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ESCOLA ESTADUAL MAGNO CLARET

3º BIMESTRE

PROFESSORA: FERNANDA

DISCIPLINA: ARTES DO MOVIMENTO


ANO:2023 TURMA: _______

NOME:

SOBRE AS PRÁTICAS CORPORAIS – E PRECONCEITO DE GÊNERO

Desconstruir preconceitos nos remete, inicialmente, a compreender que nossa sociedade é plural, diversa e se
constrói com base nas relações de poder, familiares, de interesse, ou ligadas à construção cultural de um povo,
nos diversos meios. Segundo Alves (2019, p. 42), [...] essa discussão não se restringe apenas ao Brasil, mas
transcende suas fronteiras, emergindo em contextos diversos, conforme a demanda, as causas, os fatores que se
apresentam no âmbito social que impõem a discussão sobre o tema […] Para Abramowicz, Rodrigues e Cruz
(2011, p.87), a “imigração, gênero, sexualidade, raça, etnia, religião e língua são os principais fatores que
desencadearam um processo de mobilização e discussão sobre a diversidade”. A BNCC traz a discussão e o
combate aos preconceitos que essa diversidade pode gerar, a partir da contextualização dos temas transversais,
apontando a diversidade trabalhada a partir do multiculturalismo e por meio da cidadania e do civismo. Para
contextualizar com os estudantes a desconstrução dos preconceitos tematizados a partir das diversidades,
tematizamos o conceito de estereótipos e preconceito definidos pelo dicionário como:

Estereótipo
1. Ideia, conceito ou modelo que se estabelece como padrão.
2. Ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial = PRECONCEITO.

Preconceito
1. Ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial.
2. Opinião desfavorável que não é baseada em dados objetivos = INTOLERÂNCIA.
Os preconceitos manifestos na sociedade são refletidos nas práticas corporais, evidenciando atitudes que
segregam, excluem, diminuem as pessoas que fogem ao que é considerado socialmente (erroneamente) como o
correto ou padrão. Os estereótipos, que são estabelecidos pelo senso comum a partir da falta de conhecimento
das pessoas, criam e classificam as práticas corporais quanto ao tipo de prática ideal para negros, brancos,
homens, mulheres, deficientes, pessoas de religiões diversificadas e afins. Neste plano os estudantes irão
identificar as diferentes formas de preconceitos existentes nas práticas corporais e serão desafiados a se
posicionar criticamente contra condutas que os reafirmam. Por meio da atividade, buscamos sensibilizar os
estudantes com relação à valorização do respeito à diversidade de gênero, etnia, religião, entre outras, se
posicionando sobre a importância do respeito à diversidade.
Diversidades nas práticas corporais.

O que vocês observam das imagens? As características, o que lhes chama a atenção, o que vem à mente de
maneira espontânea quando você vê cada imagem?
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Algumas respostas podem aparecer, como:


• Futebol não é esporte de mulher.
• Futebol de mulher não é coisa séria.
• As mulheres que jogam futebol escolhem outra orientação sexual.
• Balé não é dança para homem.
• Corrida de carro é uma atividade masculina, mulher no volante, perigo constante.
• Luta é coisa de homem e não de mulher.
• Não se deveria usar turbante para jogar vôlei.
• Como pode uma pessoa dançar com um cadeirante? Um cadeirante pode dançar?
• Patinação no gelo é coisa de mulher.

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