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Capítulo 8 Esgotos Pluviais
Capítulo 8 Esgotos Pluviais
8. ESGOTOS PLUVIAIS
Neste semestre você apreciará neste capítulo algumas inovações que começam a ser
adotadas nos sistemas de drenagem pluvial. Apresentar-se-ão casos de Porto Alegre, de
Buenos Aires e de Barcelona.
V K I L1/ 2 R H2 / 3
Onde:
V = velocidade da água na sarjeta, em m/s;
IL = declividade longitudinal da rua, em m/m;
K = adotado igual a 60, para os pavimentos comuns das vias públicas.
RH = em m (RH = Am )
Pm
Exemplo: Para uma determinada rua, cuja declividade longitudinal (IL) da rua é 0,5% e a
declividade transversal do leito carroçável é de IT = 3 %, definir:
a) a capacidade máxima de transporte pela calha;
b) a capacidade máxima de transporte pelas sarjetas.
Admitir:
- altura global da guia (y0) = 0,15 m
- altura de água na sarjeta (y) = 0,10 m
- declividade longitudinal da rua (IL) = 0,005 m/m
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IPH 212 B Semestre Acadêmico 2022/02 Capítulo 8 Gino Gehling.
Solução:
a) Primeiro caso (capacidade global da calha da rua):
Q A V e, V K I L1/ 2 R H2 / 3
Q A K IL 1/ 2 RH2 / 3
RH = Am = 0,375 = 0,0728 m
Pm 5,15
RH = Am = 0,167 = 0,0485 m
Pm 3,43
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IPH 212 B Semestre Acadêmico 2022/02 Capítulo 8 Gino Gehling.
As bocas de lobo são os pontos de admissão das águas de chuva à rede pluvial. Localizam-
se junto ao meio-fio. Em caso de topografia acidentada sua localização deve ser
procedida com cuidados. As caixas existentes junto a cada boca de lobo devem ter a
geratriz inferior do tubo de saída elevada em relação ao fundo das caixas, a fim de
possibilitar a retenção de areia, que deve ser periodicamente removida pelas equipes de
manutenção do sistema.
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IPH 212 B 2022/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Ralo
- Ralos de sarjetas (grelhas): a figura que segue representa o que vem a ser o ralo
de sarjeta:
Ralo
- Ralos combinados: este tipo de boca de lobo seria uma combinação dos dois
casos anteriores, tendo-se um ralo na sarjeta e outro, de mesma largura, no meio-fio. Este
tipo de boca de lobo caracteriza-se por uma grande capacidade de admissão de água.
Ralo
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IPH 212 B 2022/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Com relação à capacidade de engolimento, deve-se atentar que em terrenos planos a água
pode se aproximar pelos dois lados da sarjeta, como se vê na figura seguinte, que
apresenta uma vista frontal de uma boca de lobo (BL) de meio-fio.
BL
‘
Figura 8.7: aproximação da água pelos dois lados da sarjeta.
Se a água que se acumula sobre a boca de lobo gerar uma altura menor que a abertura na
guia, este tipo de boca (figura 8.4) pode ser considerada um vertedor e sua capacidade de
engolimento será:
Q 1,7 L Y 3 / 2
onde:
Q = vazão de engolimento, em m3/s;
1,7 = coeficiente de descarga, adimensional;
Y = altura d’água, próximo a abertura na guia, em m;
L = comprimento da soleira, em m.
Quando a altura d’água “y” sobre o local for maior do que o dobro da abertura na guia,
a vazão é calculada por:
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IPH 212 B 2022/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Um padrão adotado com freqüência para as bocas de lobo com grelha é 0,29m de altura
por 0,87m de comprimento (para FoFo). A grelha funciona como um vertedor de soleira
livre, para profundidade de lâmina até 12 cm. Se um dos lados for adjacente à guia, este
lado (L) deve ser excluído do perímetro da mesma. A vazão é:
Q 1,7 P Y 3 / 2
onde:
Y = altura d’água na sarjeta, sobre a grelha, em m;
P = perímetro do orifício, em m.
Y ≤ 0,12
Passeio
Grelha adjacente
h à guia
Q 2,91 A Y 1/ 2
onde:
A = área da grade, excluídas as áreas ocupadas pelas barras, em m2;
Y = altura d’água na sarjeta, sobre a grelha, em m.
Obs: Para h < Y < 2h, a boca de lobo funciona em condição de transição, instável e
indefinido, entre vertedor (Q = 1,7.P.Y3/2) e orifício (Q = 2,91.A .Y1/2).
Exemplo: Seja dimensionar a boca de lobo, para uma vazão de 94 l/s na sarjeta e uma
lâmina de água de 0,10 m. A depressão no local da boca de lobo é de 5 cm. A altura da
abertura na guia é a abertura padrão de 15cm.
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IPH 212 B 2022/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
a.2) Graficamente (atentar para simbologia da figura 8.8, onde h é altura da abertura
na guia):
Figura 8.8: Capacidade de esgotamento das BL simples com depressão 5cm em pontos
baixos das sarjetas.
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IPH 212 B 2022/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
P= Q = 0,094 = 1,75 m
1,7(Y)3/2 1,7(0,10)3/2
Admitindo uma face “a” adjacente à guia, vem, para b = 0,29 m (padrão):
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IPH 212 B 2022/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Obs: se L2 = 4a, e a = b, a primeira equação apresentada no item 8.2.3.1 terá uma outra
forma, como apresentado em Drenagem Urbana, Manual de Projeto – CETESB, 1986,
pag. 287.
tg Ө0 KK
12 0,23
24 0,20
48 0,20
Obs: Ө e Ө0 são apresentados na Figura 8.9. A vazão admitida pela BL, será dada por:
Onde: Z = tanӨ, e:
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IPH 212 B 2022/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Figura 8.9: Bocas de lobo simples (ou de meio-fio), em pontos intermediários de sarjetas.
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IPH 212 B 2022/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Figura 8.10b: Boca de lobo do tipo “ralo de sarjeta” obstruída por resíduos.
As fórmulas que utilizamos para dimensionar a abertura das BL são válidas para quando
elas estiverem totalmente desobstruídas. Naturalmente que os projetistas devem
considerar percentuais de obstruções razoáveis, e assim majorar as dimensões
resultantes dos cálculos. A tabela 8.3 nos disponibiliza dois locais alternativos para as
BL, e diversos tipos das mesmas, sugerindo percentuais de esgotamento sobre o valor
teórico resultante de fórmulas.
Obs: Um percentual de esgotamento de 80% equivale admitir uma obstrução de 20%.
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IPH 212 B 2022/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Para y = 4 cm, tem-se: (na fórmula abaixo entra a declividade longitudinal “ï” da sarjeta,
bem como a declividade perpendicular, esta na forma da variável Z)
Z 24
Q 0,375 y8 / 3 i1/ 2 = 0,375 0,048 / 3 0,031/ 2 = 0,018m3/s = 18 L/s
n 0,016
Para y = 4,9 cm, tem-se:
24
Q 0,375 0,0498 / 3 0,031/ 2 = 31 L/s
0,016
Q
Então: K y 0 g y0 , onde K = 0,20, em função de tan0 = 24 (tabela 8.4)
L
Q
0,20 0,049 9,81 0,049 = 0,0068 m3/s.m = 6,8 L/s.m
L
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IPH 212 B 2022/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Para Q/Q0 = 90%, tem-se L = (31L/s)/(6,8 l/s.m) = 4,56 = 4,6m (largura BL, com y =
4,9cm). Adota-se uma altura para a abertura de 14cm, que é um valor usual.
Para Q/Q0 = 100%, tem-se L = (28L/s)/(6,4 l/s.m) = 4,38m (largura da boca de lobo,
com lâmina y = 4,9cm). Adota-se uma altura para a abertura de 14cm, que é um valor
usual.
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IPH 212 B 2022/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Figura 8.11: Canaletas contínuas, cobertas por Figura 8.12: ...tornam-se praticamente à prova das
grades em toda a sua extensão... obstruções por resíduos, que afetam as bocas de
lobo tradicionais.
Figura 8.13: Sarjeta inovadora, no centro do passeio, com duas declividades opostas em
direção ao centro do passeio, em Buenos Aires.
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IPH 212 B 2023/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Em Porto Alegre foi testada uma boca de lobo adaptada para reter resíduos. Ela pode ser
apreciada nas Figuras 8.15 até 8.18, e tem uma plataforma retentora de resíduos no
interior da caixa. A limpeza desta boca de lobo pode ser feita rápida e seguramente,
dispensando a remoção das tradicionais lajes de concreto que cobrem a caixa da boca de
lobo. Esta boca de lobo agrega valor paisagístico aos passeios e sua cobertura vegetal
subsiste pelo menos uma semana sem irrigação, graças às atenções para com o meio que
aloja o sistema radicular da vegetação.
Figura 8.15: BL antes da adaptação, com Figura 8.16: ...e após, notando-se que duas das
cobertura de quatro lajes de concreto... lajes que cobriam a caixa foram suprimidas.
Figura 8.17: Com a simples remoção dos painéis Figura 8.18:...facilitado, para que os resíduos
laterais, o acesso ao interior da caixa é... retidos possam ser retirados.
O aluno Pedro Petroli, a quem orientei no TCC, projetou uma variante da boca de lobo
acim. Aprecie-a no link: http://avasan.com.br/pdf/aemadilha_A02-A01-01.pdf
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IPH 212 B 2023/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Há duas hipóteses para locação de coletores de águas pluviais: ou sob o passeio, ou sob o
eixo da via pública. O recobrimento mínimo sugerido é de 1,00m sobre a geratriz superior
externa do tubo, devendo permitir a ligação dos tubos de escoamento das bocas de lobo,
cujo recobrimento mínimo é de 0,60m.
Seja calcular a galeria circular necessária para a condução da vazão de 94 l/s, sendo I=
0,001 m/m. Adotar “n” de Manning igual a 0,013 (equivaleria a “K” de Strickler-Manning
igual a 76,9).
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IPH 212 B 2023/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Q = 2,78 . C . I . A
onde:
Q = vazão, em l/s;
C = coeficiente de escoamento superficial (adimensional), coeficiente de Runoff;
I = intensidade de chuva, mm/h;
A = área da bacia, em ha.
A intensidade de chuva I (equação anterior) é particular para cada localidade. A figura
seguinte apresenta as curvas de intensidade (I) e duração, para diversos períodos de
recorrência em Porto Alegre.
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IPH 212 B 2023/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Cada par de bocas de lobo é ligado a um PV, conforme observa-se na figura 8.3. O
espaçamento entre pares de bocas de lobo deve ser 50 m.
As caixas de ligação, observadas na figura 8.3, são usadas quando são necessárias bocas
de lobo intermediárias em uma quadra, para evitar chegar a um PV com mais de quatro
tubos. As caixas de ligação diferem de um PV por não serem visitáveis.
A distância máxima entre PV é referida na tabela 8.5, que vale para São Paulo. Cada
município costuma ter distâncias limite próprias, geralmente inferiores as da tabela 8.5.
Em Porto Alegre, por exemplo, o caderno de encargos do DMAE, estabelece a distância
entre PV no item 5.16, anexos 5.12 a 5.18. O referido caderno pode ser baixado pela
Internet do site do DEP ou do site da ABTC.
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/dep/default.php?p_secao=47
www.abtc.com.br/publicacoes/1.pdf
Para bacias externas grandes, pode-se adotar como tc = td inicial a: (Fórmula de Kirpich)
0,385
𝐿3
𝑡𝑐 = 57. ( )
𝐻
Onde:
L = comprimento do talvegue em km;
H = máximo desnível ao longo de L, em m
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IPH 212 B 2023/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
O coeficiente de runoff varia de 0,10 a 0,95, sendo comum a adoção de valores como 0,60 e
0,70. As chuvas de projeto podem ser obtidas das curvas constantes do Manual de
Drenagem Urbana da CETESB, onde as mesmas constam em mm/min (basta transformá-
las em mm/h).
50 m
A 1 A4 A 7 [
BL
A1....A9:
C áreas contribuição
aA1 = A4 = A7
[ PV1 [ [ PV3-1 [ [ PV4-1 [ p
60 m
A3
1
A2 C
a
[p
t
C
a
p[
tC A6
A5
C
a
p[
t
C
a
p
[
t A9
A8
C
a
p
[
t
C
a
[p
t sarjeta
tA2 = A5 = A8
u2A3 = A6 =A9
r
[ C [ C C [ C C e
u
C au u
PV2 a
C u
a PV3 ua C a au
a pr rp a rp rp a r PV4 r sarjeta a
p p
[p [p e
[p te et et e
t t te
Ct u C
t Ct a
u u u u u
au au a
au ra ar a
r
a
r r ra t
pr e p
r pr e
e e e e e
te a a te a a te a a n
u u t
u at ta ta t
a a at ç
ra e e ra e e ra e e ã
e e n
e an na n
a
n
a a an o
ç
a tç çt a ç
t çt a t tç
at at ã
at eã ãe ãe ãe e eã d
o
e no on e on o
n e n no o
an ç an an
ç ç ç ç ç
tç tç d
tç ãd dã d
ã
d
ã ã ãd l
eã eã o
eã oo oo oo o
o o oo e
no n
o no i
ç ç l
ç dl ld ld ld d dl t
ãd ãd e
ãd oe eo eo eo o oe o
o i i o
o i i oo i i r
t
tl tl tl tl l lt
d dl o
dl eo oe l o
e
o
e e eo c
o oe r
oe ir ri e ri ri i ir o
i t t i t t i t t m
lt lt c
lt oc co c
o
c
o o oc
eo eo o
eo ro or or o
r r ro u
ir m m ir m m ir m m m
t c t t a
c c c c c
o oc u
oc ou uo uo
c u
o o ou
ro mm m ro
m m ro m m ó
m m m m m
ma a ma a ma a t
c u c c i
u u u u u
ou mó óm o
u óm ó ou ó ó m
m m m
m mm ta
m at ta m ta ta at a 20
a i i a i i a i i
u m u m
u óm mó ó m
ó ó óm c
m mó at
mó ta at ó at a
t ta i
at i at at t
i i i i i
IPH 212 B 2023/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Arquivo: “Parte I-Exerc_rede-item_8.3.4” (Base para gerar apresentação ppt com áudio)
8.3.4. Dimensionamento hidráulico de um sistema de drenagem pluvial
Para o recobrimento mínimo da geratriz superior externa dos tubos, por ser um exercício, adotaremos
1,00m. Mas os editais fixam este valor, geralmente em torno de 1,30m.
PV = Poço de visita: Nos editais deve constar a distância máxima entre PV sucessivos. Os mesmos
servem dar acesso à rede para atividades de desobstrução, bem como permitir a mudança de direção
dos tubos, tanto na horizontal, como na vertical.
Obs: A1 = A4 = A7
A2 = A5 = A8
2A3 = A6 = A9
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IPH 212 B 2023/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Estes três trechos são trechos de cabeceira, logo, o tempo de concentração (Tc) para que a chuva que
caia mais distante da primeira boca de lobo ingresse na mesma é sempre de 10 minutos. Este tempo
é aplicado a todos os trechos de cabeceira, a menos que o município estabeleça um valor diferente.
Tc = 10 min; logo, entrando com este valor na tabela 8.7, e buscando a coluna do Período de
Retorno 5 anos, temos uma intensidade de chuva de 2,947 mm/min (ou 177mm/h), que será
considerada a seguir para determinar a vazão de projeto (Qproj), ou seja, a Vazão de Contribuição
(Qc):
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IPH 212 B 2023/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
I = (2,947mm/min).(60min/h) = 177mm/h
Qproj = Qconcentração = 2,78.C.I.A = (2,78).(0,60).(177mm/h).(0,30ha) = 88,6 L/s
O diâmetro D, para que o tubo escoe a vazão de projeto à seção plena será, aplicando a equação que
explicita o diâmetro, deduzida na página 110:
𝑄 0,086
𝐷 = 1,5483 ⟮ 𝐾∙ 𝐼1/2 ) ⟯3/8 = 1,5483⟮ 76,9∙ 0,011/2 ) ⟯3/8 = 0,29mAdotar D = 0,30m
Devemos checar, para o diâmetro comercial adotado de 0,30m, os parâmetros hidráulicos FH, RH/D,
A cota da lâmina a jusante dos trechos PV3-1-PV3 e PV4-1-PV4 é calculada de forma análoga,
resultando em:
PV3-1-PV3=98,00 – 1,00 – 0,03 – 0,30 + 0,225m = 96,895m
PV4-1-PV4=97,00 – 1,00 – 0,03 – 0,30 + 0,225m = 95,895m
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IPH 212 B 2023/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Trecho PV2-PV3
O tc no trecho PV2-PV3 será a soma dos 10 min necessários para o ingresso das águas que escoam
superficialmente na cabeceira (PV1), mais o tempo de escoamento confinado no trecho PV1-PV2:
Tc =10min + 0,65min = 10,65min
Para o valor do Tc acima, devemos buscar na tabela as intensidades para os TC de 10min e 15 min, e
interpolar para obtermos a intensidade para Tc= 10,65 minutos.
10min............177mm/h
15min..........143mm/h
5min -34mm/h
5min__________-34mm/h
0,65min_______X mm/h X = -4,42mm/h
O diâmetro D, para que o tubo escoe a vazão de projeto à seção plena será:
(0,2008)
𝐷 = 1,5483⟮ ⟯3/8 ⸫ D = 0,36m Adotar D = 0,40 m
76,9∙(0,0167)1/2
𝑄 0,2020
𝐹𝐻 = = = 0,2340
𝐾. 𝐷8/3 . 𝐼1/2 76,9 . (0,40)8/3 . (0,0167)1/2
Para FH = 0,2337, temos a leitura na tabela 6.1: RH/D = 0,2882 ⸫RH = (0,2882)(0,4)= 0,1153
h/D = 0,65⸫ h = (0,4)(0,65) = 0,260m
V = K. I1/2∙(RH)2/3
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IPH 212 B 2023/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Trecho PV3-PV4
O tc na cabeceira do trecho PV3-PV4 será a soma do tc na cabeceira do trecho PV2-PV3 mais o tp no
mesmo;
Tc =10,65min + 0,43min = 11,08min (o Tc excede 10min em 1,08min)
Com os dados de intensidade da tabela da tabela 8.7, por interpolação como demonstrado a seguir,
tem-se I = 170 mm/h. Mas atente: A tabela apresenta dados em mm/min, e devemos expressar as
intensidades em mm/h, para entrar na fórmula da vazão de projeto (Qproj).
10min............177mm/h
15min..........143mm/h
5min -34mm/h
5min__________-34mm/h
1,08min_______X mm/h X = -7,34mm/h
Logo, X ≈ 170mm/min – 7,34mm/h ≈170mm/h (expressar sem decimais para entrar na fórmula da
Qproj)
O diâmetro D, para que o tubo escoe a vazão de projeto à seção plena será:
(0,4310)
𝐷 = 1,5483⟮ ⟯3/8 ⸫ D = 0,48m Adotar D = 0,50 m
76,9∙(0,0167)1/2
𝑄 0,4310
𝐹𝐻 = = = 0,2754
𝐾. 𝐷8/3 . 𝐼1/2 76,9 . (0,50)8/3 . (0,0167)1/2
Para FH = 0,2754 temos a leitura na tabela 6.1: RH/D = 0,2998⸫RH = (0,2998)(0,5)= 0,1500
h/D = 0,73⸫ h = (0,5)(0,73) = 0,365m
V = K. I1/2∙(RH)2/3
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IPH 212 B 2023/01 Capítulo 8 Gino Gehling.
Trecho PV4-PV5
O tc na cabeceira do trecho PV4-PV5 será a soma do tc na cabeceira do trecho PV3-PV4 mais o tp no
mesmo;
Tc =11,08min + 0,36min = 11,44min
Com os dados de intensidade da tabela 8.7, por interpolação, tem-se I = 167 mm/h.
Atente: na medida em que nos deslocamos para jusante, em uma rede de drenagem pluvial, a
intensidade de chuva vai diminuindo...
O diâmetro D, para que o tubo escoe a vazão de projeto à seção plena será:
(0,6471)
𝐷 = 1,5483⟮ ⟯3/8 ⸫ D = 0,56m Adotar D = 0,60 m
76,9∙(0,0167)1/2
𝑄 0,6471
𝐹𝐻 = = = 0,2543
𝐾. 𝐷8/3 . 𝐼1/2 76,9 . (0,60)8/3 . (0,0167)1/2
Para FH = 0,2737 temos a leitura na tabela 6.1 dos valores de RH/D e h/D:
RH/D = 0,2948 ⸫RH = (0,2948) (0,6) = 0,1769
h/D = 0,69⸫ h = (0,6) (0,73) = 0,414m
V = K. I1/2∙(RH)2/3
As tabelas 8.6 e 8.7 são um resumo, apresentando apenas as durações de chuva e períodos de retorno
mais usuais, para efeitos didáticos. A tabela original apresenta Períodos de Retorno de até 100 anos e
duração de chuva até 24 horas.
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Obs: Na prova P2, se tiverem que buscar informações para Alegrete, deverão usar a tabela 8.7.
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