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Avaliação Do Dano Estético Dentário Considerando As Distâncias Íntima
Avaliação Do Dano Estético Dentário Considerando As Distâncias Íntima
ISSN: 2595-6825
DOI:10.34119/bjhrv4n6-339
Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.6, p. 27864-27878 nov./dec. 2021
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ISSN: 2595-6825
RESUMO
Objetivo: Verificar a influência das distâncias íntima e social na avaliação de lesão de avulsão
de dente anterior de um indivíduo sorrindo e com os lábios em repouso utilizando o
método/instrumento de Análise da Impressão do Impacto do Prejuízo Estético (AIPE)
simplificado e adaptado ao contexto brasileiro (AIPE-SimpAd/Brasil). Metodologia: Estudo
piloto onde cada voluntário recebeu um questionário contendo dois quadros do método AIPE-
SimpAd/Brasil a serem preenchidos em momentos distintos. Primeiro, observaram à distância
de 50cm (distância íntima) um banner contendo duas imagens: a primeira, de um indivíduo
sorrindo com incisivo central superior direito (elemento 11) ausente; a segunda, com lábios em
repouso, também com ausência do mesmo dente. Repetiu-se o processo, porém à distância de
3 m (distância social). Resultados: Na distância social, a análise sorrindo evidenciou que a
maioria dos voluntários classificou a lesão entre graus 4 e 6, e ainda consideraram tratar-se de
uma deformidade permanente. Com os lábios em repouso, classificaram em grau 4 ou 5,
também nesta situação, consideraram estarmos frente ar uma deformidade permanente. Na
variação com a análise sorrindo a 50 centímetros, seguiram mostrando os mesmos escores
(graus 4 e 6) obtidos, e também classificaram como deformidade permanente. Já na imagem
aproximada com os lábios em repouso, a maioria manteve a classificação e o enquadramento
em deformidade permanente. Conclusão: Independente das distâncias em que foram avaliadas
houve patamares altos de dano estético para avaliações com lábio em repouso ou sorrindo
utilizando o instrumento de Análise da Impressão do Impacto do Prejuízo Estético (AIPE)
simplificado e adaptado ao contexto brasileiro (AIPE-SimpAd/Brasil).
ABSTRACT
Objective: To verify the influence of intimate and social distances in the assessment of anterior
tooth avulsion injury in a smiling and resting lips individual using the method/instrument injury
Assessment Impression and Impact Instrument (AIPE) simplified and adapted to Brazilian
context (AIPE-SimpAd/Brazil). Methodology: Each volunteer received a questionnaire
containing two charts of the AIPE-SimpAd/Brazil method to be filled out in two moments.
First, they observed at a distance of 50 cm (intimate distance) a banner containing two images:
the first, of a smiling individual with an absent upper right central incisor (element 11); the
second, with resting lips, also without the same tooth. The process was repeated, but at a
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distance of 3 m (social distance). Results: In the social distance, the smiling analysis showed
that most volunteers classified the lesion between grades 4 and 6, considering it to be permanent
deformity. With the resting lips, most participants rated it as a grade 4 or 5, also considering it
to be a permanent deformity. In the analysis smiling at 50 centimeters, most observers classified
as grade 4 and 6, the presence of permanent deformity. In the picture with resting lips, most
classified it between grades 4 and 6 and considered it to be a permanent deformity. Conclusion:
Regardless of the distances at which they were assessed, there were high levels of aesthetic
damage for assessments with the resting lips or smiling using the method/instrument injury
Assessment Impression and Impact Instrument (AIPE) simplified and adapted to Brazilian
context (AIPE-SimpAd/Brazil).
1 INTRODUÇÃO
Ao longo da história, o dano à integridade física sempre foi compreendido como algo
de particular importância, devendo assim, ser o autor responsabilizado e punido na mesma
proporção do prejuízo pessoal e social causado ao indivíduo. Em conjunto a essa punição em
âmbito penal, surgiu o interesse em reivindicar uma reparação econômica para a vítima também
em âmbito civil [1].
Identificar, avaliar e descrever o dano como um todo, bem como suas repercussões sobre
a integridade física e psíquica, é fundamental para uma correta e justa valoração dos danos.
Para isso, é importante considerar vários fatores, como por exemplo, a aparência facial anterior
do indivíduo. A mudança na aparência, principalmente facial, pode provocar traumas
emocionais desencadeados pela perda da harmonia facial percebida pelo indivíduo, pois a
relação entre a autoestima e a imagem do corpo é muito forte. O sorriso, assim como a face,
representa a forma mais primitiva e a essência da capacidade de comunicação humana [2].
O dano estético pode ser conceituado como qualquer irregularidade física ou mudança
corporal permanente que pressuponha feiura agressiva ao ser visualizada e que cause ao
indivíduo que sofre essa modificação desgosto ou complexo de inferioridade, perante si e a
coletividade [3]. Atualmente, no Brasil, podemos observar importantes divergências, tanto no
âmbito penal quanto no civil em relação à avaliação do dano estético devido a uma falta de
padronização de abordagem [4].
Considerar fatores que podem influenciar em como uma lesão com prejuízo estético é
observada pelo avaliador, como a distância de avaliação, é fundamental para o estabelecimento
de formas mais justas de indenização. O presente estudo objetivou verificar a influência das
distâncias íntima e social na avaliação de lesão de avulsão simulada de dente anterior de um
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2 MATERIAIS E MÉTODOS
O presente estudo é do tipo piloto, transversal, baseado na aplicação do
método/instrumento de Análise da Impressão do Impacto do Prejuízo Estético (AIPE)
simplificado e adaptado ao contexto brasileiro (AIPE-SimpAd/Brasil) [5]. Devido ao fato de
ser da competência do cirurgião-dentista a perícia odontolegal, de acordo com a legislação
brasileira [6], a população do estudo foi composta exclusivamente por cirurgiões dentistas, fato
considerado como critério de inclusão.
Foram utilizados dois quadros simplificados do método/instrumento de Análise da
Impressão do Impacto do Prejuízo Estético (AIPE) já validado no Brasil e adaptado ao contexto
brasileiro, denominado: AIPE-SimpAd/Brasil [5] (Figuras 1 e 2). Esclarecemos que, neste
estudo, foram realizadas modificações nos quadros do método AIPE original [7] e validado no
Brasil [5] visando melhorar a coleta, otimizar o tempo e objetivar o uso no contexto pericial
odontológico civil e criminal brasileiro. O método foi simplificado, sendo reduzidas duas
tabelas em função de não ser necessário estabelecer pontos (no 3ª quadro, pode-se quantificar
até 50 pontos de prejuízo estético, o que é necessário no âmbito civil em acidentes de trânsito
na Espanha, e não faz sentido ser utilizado no Brasil). No Brasil, estamos ainda num estágio
incipiente de valoração do dano, sendo desnecessário classificar a lesão em pontos por não
haver uma correspondência nos dispositivos legais.
Também foi adaptado ao contexto brasileiro, por exemplo, para uso em âmbito criminal
ao definir uma deformidade permanente [8] sendo inserido o ponto 4.1 nos quadros facilitando
o trabalho dos peritos ao tipificar uma deformidade permanente.
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Figura 3: Imagens do indivíduo sorrindo e com os lábios em repouso avaliadas pelos participantes da pesquisa.
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3 RESULTADOS
A amostra foi composta de 32 cirurgiões dentistas, sendo majoritariamente do sexo
feminino, com idade entre 20 e 29 anos, formada entre 2010 e 2021, sem afinidade com o
contexto forense (Tabela 1).
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4 DISCUSSÃO
Em relação à caracterização da amostra composta apenas por cirurgiões-dentistas, se
justifica pela competência desses profissionais em proceder à perícia odontolegal em fôro civil,
criminal, trabalhista e em sede administrativa. Em se tratando de um estudo piloto que objetiva
a avaliação da viabilidade do estudo, obteve-se uma amostra de apenas 32 participantes.
Buscou-se obter heterogeneidade da amostra em relação a sexo, idade, tempo de formado e
afinidade com o contexto forense.
Optou-se pela simulação de avulsão do dente 11 devido a sua localização anterior, que
acarreta certa facilidade de percepção do dano. Além disso, perdas dentárias podem fazer com
que as pessoas se utilizem de artifícios para escondê-las, o que pode causar um sentimento de
inferioridade e depressão, além de acarretar distúrbios de deglutição, fala e mastigação[2].
Considera-se dano estético como uma alteração corporal ou irregularidade física,
permanente e visível, que pressuponha enfeamento agressivo a simples vista, e deve ser sentido
pela pessoa afetada como algo que cause repúdio à sua imagem e harmonia corporal [3]. Em se
tratando de uma alteração, torna-se imprescindível o conhecimento do estado anterior do
indivíduo a ser a observado, o que justificou a entrega da carteira de identidade adaptada do
sujeito.
A avaliação do dano estético do periciado é subjetiva, pois a percepção da importância
e gravidade da lesão pode ser diferente para o examinador, para o juiz e principalmente para a
vítima [12]. É muito importante ser feita uma correta avaliação do dano corporal, pois ela visa
conhecer as consequências que um trauma gera na saúde psicofísica de uma pessoa [13] [14]
Atualmente, no Brasil, há uma falta de padronização na abordagem da avaliação do dano
corporal em Direito Civil [15]. A uniformização de critérios a serem usados, baseados em
estudos científicos, é fundamental para a ponderação do dano estético em demandas
indenizatórias para oferecer informações adequadas ao magistrado, auxiliando em seu
julgamento [16]. A valoração do dano estético deve ser avaliada utilizando critérios que
mensurem, de forma evidente e fácil de informar aos tribunais e autoridades a consequência
que essa alteração da imagem exterior provoca no indivíduo examinado e de como os outros o
vem [4], tornando-se importante a utilização de uma método que resgate o sentimento do
avaliador perante a imagem do periciado, ao citar em sua metodologia termos como resposta
emocional, relação interpessoal, a fim de resultar em valorações mais justas [17]. Por isso,
escolheu-se para a realização do presente estudo o método/instrumento de Análise da Impressão
do Impacto do Prejuízo Estético (AIPE), já validado, simplificando o número de tabelas e
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cicatrizes, optou-se por avaliar o dano estético causado por perda dentária simulada, em dois
momentos, mantendo as distâncias preconizadas pelos autores.
Observando o indivíduo a 3m, considerada uma distância social, na imagem 1.a
(sorrindo) a maior parte dos participantes (90,6%) classificou o dano como grau 4, que é capaz
de causar resposta emocional, grau 5 e grau 6, o qual poderia alterar a relação interpessoal
superficialmente ou profundamente, respectivamente, sendo o mais prevalente dos três o grau
4 (43,75%).
Em comparação com o periciando sorrindo, no qual nenhum participante considerou a
presença de grau 0, 1 ou 2, na imagem do indivíduo com os lábios em repouso, a 3 m de
distância, 31,25% consideraram não ver ou praticamente não ver, não tender a fixar o olhar na
lesão ou não lembrar do indivíduo através da lesão, constatando que, além da distância da
observação, a expressão do indivíduo periciado influencia na valoração do dano estético.
Na avaliação do indivíduo sorrindo a 50 cm de distância (2.a, distância íntima),
novamente a maioria dos participantes classificaram como grau 4, 5 e 6 (90,6%); entretanto,
diferentemente da imagem 1.a, entre os três graus citados, o maior número de respostas foi para
grau 6 (53,1%). Com os lábios em repouso, a maior parte das respostas de concentraram nos
graus 4 e 5 (62,5%), informando-nos que, mesmo com os lábios em repouso, o dano estético
foi capaz de causar resposta emocional e alterar a relação interpessoal superficialmente.
Durante a avaliação de um dano estético, é de suma importância tentar mimetizar
situações comuns do dia a dia nas quais o periciado poderá se encontrar, como sorrindo, falando,
sério, lábios em repouso, bocejando, entre outros. Por isso optou-se pela avaliação em duas
situações distintas (sorrindo e lábios em repouso), o que também se considerou uma limitação
deste trabalho.
Com relação à deformidade permanente, parte que se encontra o ajuste feito no
instrumento de aferição, em todas as quatro situações citadas, obtiveram-se números
significativos de respostas positivas, constatando que, mesmo se tratando da perda de apenas
um dente, os avaliadores consideraram ser: “uma alteração estética grave, capaz de reduzir
acentuadamente a estética visual, sendo uma desfiguração notável”, conforme conceito
amplamente aceito pela literatura [ 8 ] e disposto na tabela 1 do instrumento, além da capacidade
do método de avaliar o dano estético não só para âmbito civil, como também criminal.
5 CONCLUSÃO
A partir dos resultados encontrados pode-se concluir que houve, independente das
distâncias em que foram avaliadas, patamares altos de dano estético para avaliações com lábio
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