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Sistema Fiscal Angolano
Sistema Fiscal Angolano
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Disciplina: documentação e legislação fiscal
Sumario: Sistma Fiscal Angolano
Predominância das receitas do petróleo e dos diamantes que, por sua vez
são bastante instáveis dada a sua dependência do mercado internacional e
há outras contingências internas;
Dificuldades na tributação dos rendimentos reais das actividades
industriais, comerciais, etc.
Uma base tributária estreita agravada pela proliferação do mercado
informal que é assumidamente propensa á fuga ao fisco.
Peso significativo das receitas aduaneiras, não obstante o facto de essas
receitas não representar o nível de arrecadação desejado.
Angola assenta numa economia fortemente importadora...
Apenas 2% das empresas em Angola são Exportadoras
68% Das empresas em Angola utilizam produtos importados.
Regime Colonial
O regime colonial vigorou em Angola até 1975 tendo moldado o
sistema fiscal angolano aos interesses económicos e políticos da potência
colonial, Portugal.
Período Pós-Independência
o Com a proclamação da independência houve óbvia e
consequentemente um corte radical com o sistema tributário
então em vigor, face as opções políticas das autoridades
angolanas que do ponto de vista da economia optou pela
centralização e estatização da economia.
o Fruto desta opção política, a filosofia da receita passou a
nortear-se pelo princípio de que os lucros das empresas estatais
eram a fonte principal das receitas do Estado, relegando assim
para um plano secundário os impostos e os órgãos da
administração tributária.
o Apenas o sector petrolífero contribuía efectivamente para as
receitas fiscais facto que originou quebras significativas na
capacidade do Estado de angariar as receitas indispensáveis para
realizar de forma eficiente a sua tarefa de realização do bem
comum.
Perante este quadro caracterizado pelos sistemáticos deficits orçamentais,
o Governo angolano começou a implementar vários programas de
recuperação económica, sendo o SEF um dos que mais se destacou.
Todos os programas então gizados apontavam para a necessidade de se
realizar uma profunda reforma do sistema fiscal angolano no sentido de
se incrementar as receitas de impostos do sector não petrolífero.
Com o fim do conflito armado, Angola tem vindo a delineou uma
estratégia com o desígnio de consolidar a paz, a reconciliação e a
reconstrução nacional.
A economia Angolana ainda depende em grande parte das receitas
provenientes da exploração petrolífera.
É, no entanto, intenção do Estado angolano sustentar o futuro do país
com o desenvolvimento a curto prazo da economia não petrolífera,
nomeadamente através da construção de infra-estruturas necessárias no
País, do desenvolvimento do Mercado de Capitais, como a Banca
corporativa e de investimento, consubstanciada na criação da Bolsa de
Valores e Derivativos de Angola (BODIVA), do sector Imobiliário e do
sector do Gás.
É neste âmbito que se circunscrevem as acções do Executivo Angolano
tendentes a criação de um tecido empresarial mais condizente com o
potencial económico que o País encerra e, desta feita permitir uma base
de arrecadação de receitas fiscais maior.
Um dos vectores mais importantes para o alcance desse desiderato
passou objectivamente pela reformulação profunda da legislação
tributária como factor imprescindível para a concretização dos objectivos
de crescimento e desenvolvimento económico sustentado. Desta feita o
PERT, o Programa Executiva da Reforma tributária constituiu-se no
elemento catalisador mais importante e deu lugar a uma nova estrutura
que superintende toda a politica tributária do País, a Administração Geral
Tributária (AGT) e que congrega no seu seio os órgãos mais importantes
relacionados com os Impostos: Direcção Nacional de Impostos e a
Direcção Nacional das Alfândegas.