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Aula01DPDF Entrevistadiagnostico
Aula01DPDF Entrevistadiagnostico
3
SOBRE O NOSSO GRUPO DO WHATSAPP ....................................................... 3
SOBRE A SUA ENTREVISTA PÓS-APROVAÇÃO ................................................ 3
SOBRE O SEU CONCURSO (OU O QUE SABEMOS ATÉ AGORA) .......................... 3
SOBRE O NOSSO CURSO ................................................................................................... 4
8 ÉTICA PROFISSIONAL. .............................................................................. 4
CÓDIGO DE ÉTICA: RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05 ................................................................. 4
07
1.4 LAUDOS, PARECERES E RELATÓRIOS PSICOLÓGICOS, ESTUDO DE CASO,
9:
INFORMAÇÃO E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA. ................................................. 14
:5
15
INFORME PSICOLÓGICO .................................................................................................. 15
1
02
ESTUDO DE CASO .......................................................................................................... 15
/2
QUESTÕES ............................................................................................... 17
02
7/
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS .................................................. 30
-0
1 AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PSICODIAGNÓSTICO. 1.1 FUNDAMENTOS E
om
ETAPAS DA MEDIDA PSICOLÓGICA. 1.2 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO. 1.2.1
l.c
ai
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS. .. 55
gm
TESTES VÁLIDOS EM 2019 .............................................................................................. 55
@
na
TESTES DESFAVORÁVEIS................................................................................................. 56
pi
SATEPSI .................................................................................................................... 70
.2
10
RESULTADOS. ............................................................................................................... 82
IB
AL
FIDEDIGNIDADE ............................................................................................................. 84
A
VALIDADE..................................................................................................................... 85
N
IA
1
CONCEITUAÇÃO DE PSICODIAGNÓSTICO NA ATUALIDADE (CAPÍTULO I, KRUG, TRENTINI E
BANDEIRA) HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S. PSICODIAGNÓSTICO.
PORTO ALEGRE: ARTMED, 2016.................................................................................... 117
PSICODIAGNÓSTICO: FORMAÇÃO, CUIDADOS ÉTICOS, AVALIAÇÃO DE DEMANDA E ESTABELECIMENTO
DE OBJETIVOS. HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S.
PSICODIAGNÓSTICO. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2016. ..................................................... 119
O PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO (RIGONI E SÁ) .............................................................. 120
07
HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S. PSICODIAGNÓSTICO. PORTO
9:
:5
ALEGRE: ARTMED, 2016. ............................................................................................. 120
15
ENTREVISTA PSICOLÓGICA NO PSICODIAGNÓSTICO (CAP. 5, SERAFINI) HUTZ, C.S.; BANDEIRA,
1
02
D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S. PSICODIAGNÓSTICO. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2016. 122
/2
02
A ENTREVISTA DE ANAMNESE (CAP. 6, SILVA E BANDEIRA).................................................. 123
7/
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO (CAP. 7, TRENTINI,
-0
om
BANDEIRA E KRUG)...................................................................................................... 124
l.c
ENTREVISTA LÚDICA DIAGNÓSTICA (CAP. 8, TRENTINI, BANDEIRA E KRUG) ........................... 124
ai
O EXAME DO ESTADO MENTAL (CAP. 9, OSÓRIO) ............................................................. 124
gm
@
PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO (CAP. 15, BARBIERI E HECK) ........................................ 125
na
Quanto a presencialidade.....................................................................................130
.2
10
| 2
Uma conversa franca
Como é bom estar aqui com vocês! Galera da Defensoria Pública do Distrito
Federal, hoje começa o nosso curso. Nessa primeira aula iremos entrar direto em
nosso material. Assistam ao vídeo sobre o nosso concurso e o vídeo falando sobre a
futura carreira de vocês!
07
O presente curso intensivo e Pós-EDITAL será voltado para o concurso do
9:
DPDF para o cargo de psicólogo.
:5
15
Queremos em nosso curso os alunos honestos e guerreiros. Precisamos de bons
1
profissionais e boas pessoas no serviço público. Dedique-se ao nosso curso assim como
02
/2
sei que você irá se dedicar ao seu novo trabalho em breve. =]
02
7/
-0
Sobre o nosso grupo do WhatsApp
om
Não é obrigatório, mas recomendo muuuuuito! Se você não está, fale com o
l.c
ai
Batman. O que ocorre no grupo do WhatsApp, fica no grupo do WhatsApp. Ele já está
gm
bombando!
@
na
pi
ia
Edital: http://www.cebraspe.org.br/concursos/dpdf_20_analista
.2
10
PSICÓLOGO
.1
Vagas: 2 vagas + CR
04
-0
Banca: CESPE/CEBRASPE
AL
Prova: 8/11/2020
N
IA
Discursiva: 20 pontos
Títulos: 10 pontos
Duração das Provas (8/11/2020)
Prova Objetiva - 3 horas e 30 minutos (manhã)
Prova Discursiva - 3 horas (tarde)
40 questões discursivas serão corrigidas!!!
| 3
Sobre o nosso curso
Carga Horária Total do Curso: 20 horas/aula (40 blocos de 25 minutos
cada).
Certificado ao final do curso: Sim (após 80% de visualização do conteúdo).
Preço do certificado: Gratuito.
Professor: Alyson Barros
O curso será ministrado através de videoaulas e pdfs.
07
9:
:5
15
Mais informações em nosso vídeo 00!
1
Vamos começar!
02
/2
02
7/
-0
8 Ética profissional.
om
Vamos estudar, obviamente, o código de ética. Esse assunto é bem básico e
l.c
ai
se você já domina o assunto, pule para as questões, de verdade.
@
gm
na
leituras atenciosas e muito marcador de texto. Esse tópico está presente em quase
ai
-l
| 4
direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, tais como
os constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que
refletem a realidade do país; e de valores que estruturam uma profissão, um código
de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo.
As sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma
reflexão contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta.
Dois pontos importantes: todo código de ética é determinado
07
historicamente e o nosso foi influenciado pela Declaração
9:
:5
Universal dos Direitos Humanos.
15
A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo no
1
02
Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao
/2
02
estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.
7/
Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria
-0
om
e suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucional-
l.c
legal do país, marcadamente a partir da promulgação da denominada Constituição
ai
Cidadã, em 1988, e das legislações dela decorrentes. gm
@
Consoante com a conjuntura democrática vigente, o presente Código foi
na
ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta dos
an
relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que
IA
LA
| 5
responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação
e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e
ampliação do significado social da profissão.
Vou destacar as utopias os objetivos:
a) delinear para a sociedade as responsabilidades e
deveres do psicólogo
b) oferecer diretrizes para a sua formação
07
c) balizar os julgamentos das suas ações
9:
:5
d) contribuir para o fortalecimento e ampliação do
15
significado social da profissão
1
02
/2
02
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
7/
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
-0
om
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
l.c
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
ai
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das
gm
@
pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
na
éticos da profissão.
A
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
N
PI
| 6
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho
dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios,
conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência
psicológica, na ética e na legislação profissional;
A legislação profissional inclui não só a elaborada para os
profissionais de psicologia como a existente para o contexto de
trabalho do psicólogo (Exemplo, Código de Ética do Poder
07
Executivo para psicólogos servidores do poder executivo).
9:
:5
d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
15
emergência, sem visar benefício pessoal;
1
02
O que isso realmente significa na prática? Significa que o psicólogo
/2
02
deve se apresentar para o trabalho em situações de calamidade
7/
pública ou de emergência, mesmo que seja sem remuneração.
-0
om
Esse preceito está de acordo com o humanismo da Declaração
l.c
Universal dos Direitos Humanos.
ai
e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do
gm
@
usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia;
na
profissional;
ai
-l
responsável.
43
| 7
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
O Artigo 1° e o 2° devem ser relidos até a exaustão. Apesar de
parecerem longos, são de “bom senso” da prática profissional e
fáceis de serem identificados em qualquer prova.
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas,
07
de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício
9:
:5
de suas funções profissionais;
15
c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas
1
02
psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de
/2
02
violência;
7/
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam
-0
om
o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade
l.c
profissional;
ai
e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou
gm
@
contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços
na
profissionais;
pi
ia
serviço prestado;
N
PI
| 8
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados
de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor
pessoas, grupos ou organizações.
Mas Alyson, não podemos realizar diagnóstico? Isso é culpa do tal
do Ato Médico? Não. Veja bem, não podemos realizar diagnóstico
que exponha pessoas, grupos ou organizações.
07
Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma
9:
:5
organização, considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas
15
nela vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras deste Código.
1
02
Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a
/2
02
prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.
7/
-0
om
Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:
l.c
a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições
ai
do usuário ou beneficiário; gm
@
b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o
na
realizado;
ib
a.
valor acordado.
ai
-l
1
-6
| 9
Ocorre a intervenção, mas o psicólogo que intervir deve dar
imediata ciência ao profissional anterior de sua atuação. Sendo
assim, ele não pede autorização, mas comunica a atuação.
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da
interrupção voluntária e definitiva do serviço;
Quando informado pelo paciente ou por psicólogo anterior que o
vínculo de atendimento não existe mais.
07
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte
9:
:5
da metodologia adotada.
15
1
02
Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou
/2
02
interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus
7/
responsáveis, observadas as determinações da legislação vigente:
-0
om
Ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento de
l.c
criança, adolescente ou interdito. Isso não significa que seja
ai
necessariamente um dos pais. Pode ser a avó ou, como expresso
gm
@
no parágrafo seguinte, o Juiz da Infância e Adolescência, por
na
exemplo.
pi
ia
| 10
Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser
comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem
medidas em seu benefício.
Novamente, comunicará apenas o necessário.
07
devendo o usuário ou beneficiário, desde o início, ser informado.
9:
:5
15
Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer motivos,
1
02
ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
/2
02
§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar
7/
todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior
-0
om
utilização pelo psicólogo substituto.
l.c
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável
ai
informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos
gm
@
arquivos confidenciais.
na
pi
ia
desejarem.
A
N
IA
LA
| 11
Art. 19 – O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará
para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das
atribuições, da base científica e do papel social da profissão.
07
b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;
9:
:5
c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas
15
e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;
1
02
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;
/2
02
e) Não fará previsão taxativa de resultados;
7/
f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais;
-0
om
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras
l.c
categorias profissionais;
ai
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.
gm
@
na
legais ou regimentais:
1
-6
a) Advertência;
43
b) Multa;
.2
10
c) Censura pública;
.1
04
Psicologia.
IA
IB
AL
Federal de Psicologia.
IA
LA
| 12
Leu todo o nosso código de ética? Leia de novo. O que tenho para te falar
não é animador: decore o código de ética. Você precisa saber das definições aqui
utilizadas. O código é pequeno, mesmo assim, devo fazer algumas considerações
esquematizadas para você não mais esquecer.
Pontos Principais
Deveres Fundamentais
07
9:
:5
• Atuar naquilo que é capacitado, com qualidade e seguindo princípios
15
fundamentais;
1
02
• Atuar em situações de calamidade pública
/2
• Fornecer informações (transmitindo somente o que for necessário para a
02
7/
tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário);
-0
• Encaminhar quando necessário
om
• Representar contra exercício ilegal ou irregular da profissão, transgressões
l.c
a princípios e diretrizes deste Código ou da legislação profissional.
ai
gm
@
Vedações
na
pi
não reconhecidas;
.1
04
psicológicas;
N
PI
código, observe se a situação apresentada sustenta algum caso que vise benefício
IA
LA
| 13
c) Quando o trabalho do outro profissional estiver encerrado;
d) Quando for a metodologia adotada.
Outro ponto importante é que, no atendimento de crianças, adolescentes
ou interditos, ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento. De
que forma ocorre essa autorização? Bom, a legislação vigente não fala nada
específico sobre isso, e, como você deve saber, a autorização verbal acaba sendo
suficiente.
07
O psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo apenas na situação em
9:
:5
que busque o menor prejuízo. E, mesmo assim, deverá apenas prestar as
15
informações estritamente necessárias (isso vale para a quase totalidade dos
1
02
processos de comunicação oficiais do psicólogo).
/2
02
O que fazer com os arquivos confidenciais? Essa é fácil, atente para os dois
7/
casos: em caso de demissão ou exoneração do psicólogo, seu material deve ser
-0
om
passado para quem o vier a substituir ou deve lacrar o material para posterior
l.c
utilização; em caso de extinção do serviço de psicologia, o psicólogo informará a
ai
extinção ao Conselho Regional de Psicologia, que ficará responsável pela
gm
@
destinação do material.
na
profissional.
-0
a) Advertência;
N
PI
b) Multa;
IA
IB
c) Censura pública;
AL
Federal de Psicologia.
Observe que o código de ética não estipula os casos em que as penalidades
são aplicáveis. Isso ocorre por meio de outras legislações, julgados,
posicionamentos e pelo julgamento através de comissão de ética para cada caso
apresentado.
| 14
Futuros aprovados na DPDF, essa matéria é básica para qualquer concurso
de psicologia. Vamos adentrar em algumas definições gerais para depois
adentrarmos na resolução que você vai estudar em outro curso nosso.
Primeira coisa, nossa banca é a CESPE, mesmo assim, não há diferença de
documentos para o contexto do trânsito para o judiciário ou até organizacional. Em
TODO caso seguimos a Resolução CFP nº 6 de 2019.
07
Antes de falar sobre ela, dois caroços de informação.
9:
:5
15
Informe Psicológico
1
02
/2
O informe psicológico é a comunicação documentada do serviço do
02
psicólogo sobre algo avaliado. Nesse sentido, decorrente da forma como o termo é
7/
-0
utilizado em língua portuguesa, podemos dizer que os informes são o laudo e o
om
relatório psicológico.
l.c
ai
gm
Estudo de Caso
@
na
Um dos principais autores que versa sobre estudos de caso é YIN (1989).
a.
an
Esse autor define que "o estudo de caso é uma inquirição empírica que investiga um
ai
de evidência são utilizadas". Esta definição, apresentada como uma "definição mais
.2
10
outros casos (mesmo quando o experimento comportamental foi feito apenas com
LA
um sujeito).
Ainda segundo YIN (1989), o estudo de caso possui quatro funções:
1. Explicar ligações causais nas intervenções na vida real que são muito
complexas para serem abordadas pelos 'surveys' ou pelas estratégias
experimentais;
2. Descrever o contexto da vida real no qual a intervenção ocorreu;
3. Fazer uma avaliação, ainda que de forma descritiva, da intervenção
realizada; e
| 15
4. Explorar aquelas situações onde as intervenções avaliadas não
possuam resultados claros e específicos.
07
padrão de amostra apropriado pois, " sabendo que sua amostra é boa, ele tem uma
9:
:5
base racional para fazer estimativas sobre o universo do qual ela é retirada"
15
2. Ao se fazer generalizações, da mesma maneira que nas
1
02
generalizações a partir de experimentos, fazê-las em relação às proposições
/2
02
teóricas e não para populações ou universos
7/
3. Planejar a utilização, tanto quanto possível, da "...técnica do código
-0
om
qualitativo para traços e fatores individuais que são passíveis de tais classificações.
l.c
Se usar categorias como 'egoísta' ou 'ajustado' ... desenvolverá um conjunto de
ai
instruções para decidir se um determinado caso está dentro da categoria e estas
gm
@
instruções devem ser escritas de maneira que outros cientistas possam repeti-las".
na
Estudo de Caso.
.1
04
-0
| 16
Questões
07
coletividade
9:
B prática profissional digna e fundamentada nos preceitos religiosos e espirituais
:5
15
seguidos pelo paciente
1
C neutralidade profissional, ainda que com negligenciamento da realidade social,
02
/2
econômica e cultural do paciente
02
D atuação responsável, com aprimoramento contínuo do profissional
7/
-0
E prevenção da prática de automedicação por meio da restrição de acesso ao
om
conhecimento da ciência psicológica por público leigo
l.c
ai
2. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015 gm
@
Psicólogo.
a.
A censura individual
an
ai
D advertência
.2
E demissão
10
.1
04
opção correta.
PI
IA
| 17
Ainda a propósito do disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale
a opção correta.
A No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, devem ser
comunicadas ao responsável todas as informações colhidas para que sejam
promovidas medidas em benefício daqueles.
B O referido código poderá ser alterado pelos conselhos regionais de psicologia, por
iniciativa própria ou da categoria, desde que ouvido o CFP.
07
C As dúvidas na observância desse código e os casos omissos serão resolvidos pelo
9:
:5
CFP, ouvindo-se os conselhos regionais de psicologia.
15
D O psicólogo que interromper seu trabalho por extinção do serviço de Psicologia
1
02
deverá destruir completamente seus arquivos confidenciais.
/2
02
E Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar e orientar os
7/
estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim como
-0
om
exigir deles a observância desses princípios.
l.c
ai
5. CESPE – DPF – Psicologia – 2014 gm
@
Com relação à ética profissional do psicólogo, julgue os itens que se seguem.
na
| 18
10. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
Em caso de greves ou paralisações da categoria profissional, o psicólogo dispõe
do direito de interromper todas as atividades concernentes à prestação de serviços
psicológicos.
07
Considerando os aspectos clínicos e a ética da atuação profissional do
9:
:5
psicólogo, julgue os próximos itens.
15
Considerando que homossexuais sofrem discriminação social e que isso
1
02
pode implicar baixa autoestima, isolamento social e outras dificuldades
/2
02
emocionais, um psicólogo bem treinado pode propor um programa de
7/
sensibilização heterossexual para reverter a condição de um paciente cujo
-0
om
sofrimento psíquico seja avaliado pelo profissional como decorrente da orientação
l.c
sexual.
ai
( ) Certo ( ) Errado gm
@
na
( ) Certo ( ) Errado
1
-6
43
( ) Certo ( ) Errado
N
PI
IA
IB
elencados pela bioética que servem a todos, ou seja, princípios que não priorizem
A
N
( ) Certo ( ) Errado
| 19
Diante da moral vigente, que não serve mais como referencial de
orientação, é postura ética do psicólogo tornar absolutos os princípios, regras e
normas de seu código profissional.
( ) Certo ( ) Errado
07
vigésimo dia de internação, período em que passou por vários tipos de exames, dos
9:
:5
mais simples aos mais invasivos. Ainda sem um diagnóstico preciso que explicasse
15
a intensificação dos sintomas de fadiga extrema, seria necessário prosseguir os
1
02
exames. Há seis meses, o irmão de Rita, após duas semanas de internação no
/2
02
mesmo hospital, faleceu. A lembrança desse irmão, que sempre foi muito próximo
7/
a ela, ainda está muito viva. “Foi como se tivesse sido ontem”, diz ela, cujo maior
-0
om
desejo é voltar para sua casa, já não mais suportando a permanência naquele
l.c
hospital, apesar de todo apoio que recebe dos filhos e da equipe médica.
ai
A partir do caso hipotético acima, julgue os itens a seguir, acerca da
gm
@
intervenção ética do psicólogo junto à pessoa doente.
na
para o limiar entre fazer todo o possível para o bem-estar de Rita na situação
ib
a.
em que se encontra e fazer apenas o que é possível, apenas aquilo que lhe
an
( ) Certo ( ) Errado
43
.2
10
ou seja, para que esta não seja reduzida simplesmente a um processo biológico que
A
permita morrer sem dor. O amparo a Rita, cujos dados são compatíveis com a
N
PI
condição de paciente terminal, bem como à sua família, é importante para auxiliar
IA
IB
( ) Certo ( ) Errado
LE
A
N
| 20
Em termos gerais, o Código de Ética profissional é uma teorização acerca
das condutas a serem adotadas pelo psicólogo que se propõe a agir corretamente
durante o psicodiagnóstico.
( ) Certo ( ) Errado
07
conhecimento da área e ao diagnóstico do sujeito por ele atendido, propiciando um
9:
:5
tratamento homogêneo àqueles que necessitam de apoio psicológico.
15
( ) Certo ( ) Errado
1
02
/2
02
23. CESPE – TRE-BA - Analista Judiciário – 2010
7/
O Código de Ética adverte o psicólogo quanto à necessidade de considerar,
-0
om
no momento do diagnóstico, os aspectos sociais na etiologia dos transtornos
l.c
psíquicos, como o sexo e a situação socioeconômica, que podem gerar variações
ai
diagnósticas. gm
@
( ) Certo ( ) Errado
na
pi
ia
( ) Certo ( ) Errado
.2
10
.1
04
( ) Certo ( ) Errado
IA
LA
| 21
A prática analítica e normativa da bioética tem se embasado em quatro
princípios: a autonomia, que é a escolha livre e intencional de agentes cognitiva e
moralmente competentes; a não-maleficência, que é a valorização de atos que
proporcione algum bem a terceiros; a beneficência para evitar danos injustificados
a terceiros; e a justiça para proporcionar benefícios, riscos e custos equitativos entre
os envolvidos.
( ) Certo ( ) Errado
07
9:
:5
28. CESPE - INCA - Tecnologista Júnior – 2010
15
É eticamente legítimo o fato de o homem tentar controlar e direcionar os
1
02
processos e as funções de sua biologia, pois isso faz parte do sentido do possível
/2
02
inscrito na dialética da autonomia humana, que inclui justamente a adaptabilidade
7/
de sua primeira natureza a seus projetos tipicamente humanos, isto é, consecutivos
-0
om
de sua natureza técnico-cultural.
l.c
( ) Certo ( ) Errado
ai
gm
@
29. CESPE - INCA - Tecnologista Júnior – 2010
na
avaliado eticamente por seus resultados, pelo alcance dos objetivos da ação
an
( ) Certo ( ) Errado
43
.2
10
( ) Certo ( ) Errado
A
N
IA
LA
| 22
É dever do psicólogo transmitir, a quem de direito, somente os resultados
necessários para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário,
decorrentes da prestação de serviços psicológicos.
( ) Certo ( ) Errado
07
de serviços psicológicos que possam expor pessoas, grupos ou organizações.
9:
:5
( ) Certo ( ) Errado
15
1
02
34. CESPE - TRE/ES - Analista Judiciário – 2011
/2
02
Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deve manter consigo
7/
laudos, relatórios e todo material relativo aos serviços prestados, sendo-lhe vedado
-0
om
passar esses documentos a seu substituto, visto que este não será o psicólogo
l.c
responsável pelo sigilo dessas informações, que cabe apenas ao psicólogo que as
ai
coletou. gm
@
( ) Certo ( ) Errado
na
pi
ia
( ) Certo ( ) Errado
43
.2
10
prestando serviço que acarrete risco ao usuário, esse psicólogo deve levar o caso ao
A
( ) Certo ( ) Errado
AL
LE
| 23
Um psicólogo não pode receber de paciente empréstimo ou doação — além
de seus honorários —, salvo quando o paciente o faz de livre e espontânea vontade.
( ) Certo ( ) Errado
07
De acordo com a perspectiva da moral e dos direitos humanos, as decisões
9:
:5
morais são baseadas nos padrões de equidade, justiça e imparcialidade.
15
( ) Certo ( ) Errado
1
02
/2
02
40. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
7/
Segundo a abordagem individualista da ética no trabalho, os
-0
om
comportamentos morais produzem um bem maior para um número maior de
l.c
pessoas.
ai
( ) Certo ( ) Errado gm
@
na
justiça do trabalho.
.2
10
( ) Certo ( ) Errado
.1
04
-0
seguintes.
IA
IB
ações.
A
N
( ) Certo ( ) Errado
IA
LA
| 24
O código de ética estabelece um conjunto de padrões e condutas esperadas no
que tange à prática profissional, exigindo sempre uma reflexão crítica e contínua do
exercício da profissão pelo psicólogo.
( ) Certo ( ) Errado
07
profissional advindo da necessidade de assegurar práticas éticas pautadas nos
9:
:5
direitos fundamentais do indivíduo.
15
( ) Certo ( ) Errado
1
02
/2
02
46. CESPE – DEPEN - 2013
7/
O código de ética considera valores e demandas sociais, sendo norteado por
-0
om
padrões éticos que garantem vínculos adequados entre os profissionais e entre o
l.c
profissional e a sociedade de modo geral.
ai
( ) Certo ( ) Errado gm
@
na
( ) Certo ( ) Errado
1
-6
43
( ) Certo ( ) Errado
N
PI
IA
IB
psicólogo.
IA
LA
( ) Certo ( ) Errado
| 25
Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens a
seguir, acerca da promoção pública dos serviços de psicologia.
O cartão pessoal referido deixa evidente qual o público-alvo de João. Esse é
um aspecto relevante, pois, de acordo com o código de ética, deve-se propor
apenas atividades privativas do psicólogo.
( ) Certo ( ) Errado
07
51. CESPE – DEPEN - 2013
9:
:5
Na promoção pública de serviços de psicologia, é vedado ao psicólogo utilizar o
15
preço da sessão como forma de propaganda.
1
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
02
7/
52. O cartão pessoal de João atende aos requisitos previstos no código de ética
-0
om
do profissional de psicologia, visto que as informações disponibilizadas por
l.c
João divulgam práticas reconhecidas e regulamentadas pela profissão.
ai
( ) Certo ( ) Errado gm
@
na
( ) Certo ( ) Errado
ai
-l
1
-6
( ) Certo ( ) Errado
-0
A
Psicólogos.
AL
de discriminação.
B) O profissional da psicologia deverá atuar com responsabilidade social e
econômica, estando a par dos contextos históricos e sociais. Cabe ao profissional
ainda a análise crítica das realidades social, cultural e individual na tomada de
decisão.
C) O psicólogo deverá atuar com responsabilidade no desenvolvimento da
psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.
D) O profissional da psicologia deverá promover a universalização do acesso da
população às informações e aos serviços, não cabendo sua contribuição no que
tange ao conhecimento das especificidades da ciência psicológica.
| 26
E) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional
dos Psicólogos o trabalho fundamentado no respeito e na promoção da liberdade,
da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores
que embasam o artigo 5° da Constituição Federal.
07
Ao ingressar em determinada organização, o psicólogo deve compatibilizar
9:
:5
princípios e regras da ética profissional com missão, filosofia, políticas, normas e
15
práticas da empresa em que atua.
1
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
02
7/
57. CESPE – Telebrás – 2013
-0
om
O psicólogo deve estar capacitado pessoal, teórica e tecnicamente para assumir
l.c
suas responsabilidades profissionais.
ai
( ) Certo ( ) Errado gm
@
na
exercício do trabalho.
ai
-l
( ) Certo ( ) Errado
1
-6
43
( ) Certo ( ) Errado
A
N
PI
estejam sendo efetuados por outro profissional, mesmo que este profissional aja
LE
( ) Certo ( ) Errado
IA
LA
| 27
62. CESPE – UNIPAMPA – 2013
Ao testemunhar que um colega da mesma equipe, de outra especialidade, age
de modo negligente e discriminativo em relação a um paciente em atendimento, o
psicólogo não deve se manifestar sobre o ocorrido e dedicar-se à execução de suas
atividades, a não ser que a denúncia desse tipo de fato esteja prevista nas normas
éticas do órgão.
( ) Certo ( ) Errado
07
9:
:5
63. CESPE – UNIPAMPA – 2013
15
O psicólogo não deve disponibilizar para outros profissionais da equipe de
1
02
saúde, que não sejam também psicólogos, quaisquer informações obtidas por ele
/2
02
sobre o paciente.
7/
( ) Certo ( ) Errado
-0
om
l.c
64. CESPE – UNIPAMPA – 2013
ai
Ao reconhecer limitações pessoais para progredir no atendimento a um
gm
@
paciente, havendo na equipe um colega com chances reconhecidas de evoluir com
na
( ) Certo ( ) Errado
ai
-l
1
-6
possibilidade de atendimento
-0
em um serviço particular onde esse psicólogo também atua, com o objetivo de que
A
( ) Certo ( ) Errado
IA
IB
AL
LE
| 28
Considerando o caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir, à luz do
disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo e das abordagens teóricas da
psicologia.
Nesse caso, para iniciar o tratamento, quando a jovem era ainda criança, o
psicólogo necessitou de autorização de ambos os responsáveis — pai e mãe —, dada
a previsão desta determinação no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
07
67. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014
9:
:5
Considere que um funcionário tenha procurado o psicólogo do setor de
15
qualidade de vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão
1
02
de pessoas da empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de
/2
02
assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que
7/
o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações
-0
om
prolongadas e repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e constrangimentos,
l.c
inclusive na presença da equipe de trabalho.
ai
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes,
gm
@
acerca da qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo
na
organizacional.
pi
ia
os princípios do código de ética profissional, mesmo que estes sejam contrários aos
ai
-l
interesses da empresa.
1
-6
43
assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que
N
PI
o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações
IA
IB
organizacional.
Caso o psicólogo seja demitido ou transferido do seu posto de trabalho, ele
deverá repassar todo o material ao psicólogo substituto, porém, não havendo outro
profissional habilitado para substituí-lo, deverá encaminhar todos os arquivos
lacrados à direção da empresa.
| 29
Questões Comentadas e Gabaritadas
07
A promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas, porém sem impactar a
9:
coletividade
:5
15
B prática profissional digna e fundamentada nos preceitos religiosos e espirituais
1
seguidos pelo paciente
02
/2
C neutralidade profissional, ainda que com negligenciamento da realidade social,
02
econômica e cultural do paciente
7/
-0
D atuação responsável, com aprimoramento contínuo do profissional
om
E prevenção da prática de automedicação por meio da restrição de acesso ao
l.c
conhecimento da ciência psicológica por público leigo
ai
Gabarito: D gm
@
pedido.
ia
ib
a.
Psicólogo.
.2
A censura individual
10
.1
D advertência
A
N
E demissão
PI
IA
Gabarito: D
IB
D.
A
N
IA
| 30
D O psicólogo poderá emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-
científica quando estes puderem interferir positivamente nos objetos do serviço
prestado.
E É vedado ao psicólogo promover publicamente seus serviços, por quaisquer
meios, de modo individual ou coletivo.
Gabarito: C
Comentários: O CEP atende às necessidades da categoria. O psicólogo deve
07
considerar as relações de poder nos contextos em que atua. Não pode emitir
9:
:5
documentos sem fundamentação. Pode promover publicamente os seus serviços,
15
desde que respeite as normas do Código de Ética.
1
02
/2
02
4. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015
7/
Ainda a propósito do disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale
-0
om
a opção correta.
l.c
A No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, devem ser
ai
comunicadas ao responsável todas as informações colhidas para que sejam
gm
@
promovidas medidas em benefício daqueles.
na
B O referido código poderá ser alterado pelos conselhos regionais de psicologia, por
pi
ia
estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim como
.1
04
Gabarito: E
A
ouvidos os CRPs. As dúvidas são resolvidas pelo CRP. Em caso de interrupção, deve
IA
IB
| 31
as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos
previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua
decisão na busca do menor prejuízo.”
07
advertência verbal, advertência por escrito, censura ética, suspensão do exercício
9:
:5
profissional por até vinte dias e cassação do exercício profissional.
15
Gabarito: E
1
02
Comentários: JUSTIFICATIVA – O Código de Ética Profissional do Psicólogo
/2
02
estabelece: “Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem
7/
infração disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos
-0
om
dispositivos legais ou regimentais:
l.c
a) Advertência; b) Multa; c) Censura pública; d) Suspensão do exercício profissional,
ai
por até 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia; e)
gm
@
Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
na
Psicologia”.
pi
ia
ib
a.
Gabarito: E
-0
em casos judiciais deve zelar pela neutralidade, evitando situações que possam
N
PI
Gabarito: E
Comentários: JUSTIFICATIVA – O fornecimento de informações, a quem de direito,
sobre o caso ou os objetivos das intervenções constitui um dever fundamental do
profissional, quando da prestação de serviços psicológicos.
| 32
Comentários: JUSTIFICATIVA – Cabe ao psicólogo a comunicação dos resultados, a
quem de direito, apenas daquelas informações necessárias a tomada de decisões,
preservando-se o usuário e/ou beneficiário.
07
psicológicos.
9:
:5
Gabarito: E
15
Comentários: JUSTIFICATIVA – Em caso de greve ou paralisações, o profissional
1
02
poderá interromper todas as atividades concernentes à prestação de serviços
/2
02
psicológicos, exceto as atividades de emergência.
7/
-0
om
11. CESPE - 2010 - MS – Psicólogo
l.c
Considerando os aspectos clínicos e a ética da atuação profissional do
ai
psicólogo, julgue os próximos itens. gm
@
Considerando que homossexuais sofrem discriminação social e que isso
na
sexual.
1
-6
( ) Certo ( ) Errado
43
Gabarito: E
.2
10
psicólogos.
-0
A
( ) Certo ( ) Errado
A
N
Gabarito: E
IA
LA
Comentários: Questão clássica. Não garante. Na verdade, nada conhecido até hoje
pela humanidade garante qualquer comportamento ético.
| 33
Comentários: Essa é de nível fácil e o candidato deve acertar obrigatoriamente. Se
o psicólogo age por convicções pessoais, não há de se falar em um conjunto comum
de princípios de conduta.
07
crenças ou valores pessoais.
9:
:5
( ) Certo ( ) Errado
15
Gabarito: E
1
02
Comentários: Veja bem. Observar os princípios elencados para a bioética não
/2
02
garante uma postura ética. Mesmo porque a bioética está inserida em contextos
7/
onde ainda não existem consensos definitivos e universais. Questão com duplo erro.
-0
om
l.c
15. CESPE - INSS - Analista do Seguro Social – 2008
ai
O psicólogo vinculado a uma instituição deve considerar os princípios e as
gm
@
regras da instituição a que esteja vinculado, porém deve privilegiar a pessoa
na
( ) Certo ( ) Errado
ib
a.
Gabarito: E
an
pessoa atendida. Seu compromisso é com o Código de Ética, sendo coerente com a
1
-6
verdade.
43
.2
10
( ) Certo ( ) Errado
IA
IB
Gabarito: E
AL
Comentários: Nenhum princípio ali descrito deve ser tomado por absoluto pois
LE
pode constituir ofensa a outros pontos do código de ética. Tome cuidado com
A
N
| 34
desejo é voltar para sua casa, já não mais suportando a permanência naquele
hospital, apesar de todo apoio que recebe dos filhos e da equipe médica.
A partir do caso hipotético acima, julgue os itens a seguir, acerca da
intervenção ética do psicólogo junto à pessoa doente.
18. Em uma avaliação psicológica eticamente fundamentada, deve-se atentar
para o limiar entre fazer todo o possível para o bem-estar de Rita na situação
em que se encontra e fazer apenas o que é possível, apenas aquilo que lhe
07
beneficie verdadeiramente, evitando o que lhe é muito danoso, como, por
9:
:5
exemplo, o excesso de exames invasivos.
15
( ) Certo ( ) Errado
1
02
Gabarito: C
/2
02
Comentários: Assertiva correta. Coloquei essa questão aqui para destacar a
7/
necessidade que os psicólogos tem de saber contextualizar suas atuações e buscar,
-0
om
em situações como essa, o menor dano possível (menor prejuízo).
l.c
ai
19. CESPE - TJDFT - Analista Judiciário - 2008 gm
@
A psicologia e a ética juntas contribuem para uma digna vivência da morte,
na
ou seja, para que esta não seja reduzida simplesmente a um processo biológico que
pi
ia
permita morrer sem dor. O amparo a Rita, cujos dados são compatíveis com a
ib
a.
condição de paciente terminal, bem como à sua família, é importante para auxiliar
an
( ) Certo ( ) Errado
1
-6
Gabarito: E
43
Comentários: O texto dessa questão não permite concluir que Rita é uma paciente
.2
10
terminal. Cuidado!
.1
04
-0
que implica a suposição legal de que, para preservar a vida, os cuidados médicos e
IA
IB
( ) Certo ( ) Errado
IA
LA
Gabarito: E
Comentários: Legalmente falando, independente do que o paciente quiser, o
médico é obrigado a preservar a vida do mesmo, independente de seu estado de
consciência ou concordância. Claro que a isso se seguem inúmeras discussões
bioéticas, mas para a sua prova saiba que nem tudo que os médicos fazem, ou nós
fazemos, necessita de autorização. Cito casos simples que vivenciamos na
psicologia: denunciar um pai por abuso infantil ou denunciar um paciente que
anuncia que irá assassinar alguém. Nos dois casos não se faz necessário a permissão
do contratante para que o psicólogo tome as providências necessárias.
| 35
21. CESPE – TRE-BA - Analista Judiciário – 2010
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens
subsequentes.
Em termos gerais, o Código de Ética profissional é uma teorização acerca
das condutas a serem adotadas pelo psicólogo que se propõe a agir corretamente
durante o psicodiagnóstico.
07
( ) Certo ( ) Errado
9:
:5
Gabarito: E
15
Comentários: O Código de Ética não fala das condutas a serem adotadas no
1
02
psicodiagnóstico, mas de um conjunto de orientações que devem ser respeitadas
/2
02
para buscar um comportamento ético.
7/
-0
om
22. CESPE – TRE-BA - Analista Judiciário – 2010
l.c
O Código de Ética orienta o psicólogo, respaldando-o, no que se refere ao
ai
conhecimento da área e ao diagnóstico do sujeito por ele atendido, propiciando um
gm
@
tratamento homogêneo àqueles que necessitam de apoio psicológico.
na
( ) Certo ( ) Errado
pi
ia
Gabarito: E
ib
a.
psicólogo. O CESPE, com menor frequência que outras bancas, apresenta assertivas
43
com duplos erros. Aproveite para ganhar ponto nessas, pois acabam sendo de nível
.2
10
fácil.
.1
04
-0
diagnósticas.
LE
( ) Certo ( ) Errado
A
N
Gabarito: C
IA
LA
Comentários: Este não é um princípio expresso do nosso Código de Ética. Por isso
aprenda a interpretar o que está explícito nos princípios fundamentais: III. O
psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente
a realidade política, econômica, social e cultural.
| 36
científico, assim como a familiarização com as técnicas e suas respectivas
potencialidades e limites interpretativos no psicodiagnóstico.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Exigência ideal nada. Olha o que o nosso código de ética fala em seus
princípios fundamentais: IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do
contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da
07
Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.
9:
:5
15
25. CESPE - INCA - Tecnologista Júnior – 2010
1
02
A respeito da ética e pesquisa em saúde, julgue os itens a seguir.
/2
02
O Código de Nuremberg (1947) e a Declaração Universal dos Direitos do
7/
Homem (1948) mudaram a história das relações entre pesquisadores e os
-0
om
participantes de pesquisa introduzindo normas que consagraram os direitos
l.c
individuais e a autonomia. Esses instrumentos tratam, fundamentalmente, dos
ai
abusos da pesquisa científica. gm
@
( ) Certo ( ) Errado
na
Gabarito: C
pi
ia
regem a pesquisa com seres humanos, sendo considerado como uma das
an
capacitada para dar o seu consentimento; tal pessoa deve exercer o seu
.1
04
assunto em questão para tomar sua decisão. Esse último aspecto requer
IA
IB
| 37
4. O experimento deve ser conduzido de maneira a evitar todo o
sofrimento e danos desnecessários, físicos ou mentais.
5. Nenhum experimento deve ser conduzido quando existirem razões
para acreditar numa possível morte ou invalidez permanente; exceto,
talvez, no caso de o próprio médico pesquisador se submeter ao
experimento.
6. O grau de risco aceitável deve ser limitado pela importância
07
humanitária do problema que o pesquisador se propõe resolver.
9:
:5
7. Devem ser tomados cuidados especiais para proteger o participante
15
do experimento de qualquer possibilidade, mesmo remota, de dano,
1
02
invalidez ou morte.
/2
02
8. O experimento deve ser conduzido apenas por pessoas
7/
cientificamente qualificadas. Deve ser exigido o maior grau possível de
-0
om
cuidado e habilidade, em todos os estágios, daqueles que conduzem e
l.c
gerenciam o experimento.
ai
9. Durante o curso do experimento, o participante deve ter plena
gm
@
liberdade de se retirar, caso ele sinta que há possibilidade de algum dano
na
definir as bases de uma futura paz (na época a 2°GM tinha terminado e a
.2
10
Guerra Fria estava nos seus primórdios). Seu objetivo principal foi definir
.1
04
campo de indagações e fez surgir dilemas que não são mais apenas relativos ao
A
N
direito de transmitir vida e(ou) de suprimi-la, mas que tocam o direito de remodelá-
IA
LA
| 38
Essa visão articulada atua, na área da saúde, em questões como: aborto,
fertilização in vitro, eutanásia, clonagem, transgênicos, etc. Além disso, atua na
responsabilização moral dos pesquisadores e dos profissionais dessa área. A
intenção é de estabelecer padrões universais, estabelecidos após a discussão
criteriosa dos assuntos abordados, para uma sociedade mais justa e promotora do
bem estar social. A ciência não é vista como um ente isolado ou acima da
humanidade. Ao contrário, a ciência e a atuação profissional devem ser nortados
07
sempre por um bem maior.
9:
:5
Referência: Schramm, Fermin Roland e Braz, Marlene, Introdução à Bioética.
15
http://www.ghente.org/bioetica/ acessado em fevereiro de 2012.
1
02
/2
02
7/
27. CESPE - INCA - Tecnologista Júnior – 2010
-0
om
A prática analítica e normativa da bioética tem se embasado em quatro
l.c
princípios: a autonomia, que é a escolha livre e intencional de agentes cognitiva e
ai
moralmente competentes; a não-maleficência, que é a valorização de atos que
gm
@
proporcione algum bem a terceiros; a beneficência para evitar danos injustificados
na
os envolvidos.
ib
a.
( ) Certo ( ) Errado
an
Gabarito: E
ai
-l
moralmente competentes;
.1
04
terceiros;
N
PI
envolvidos.
AL
encontrado aqui:
A
N
http://www.silviamota.com.br/enciclopediabiobio/artigosbiobio/principios
IA
LA
dabioetica.htm
| 39
Comentários: Esse é justamente o princípio da autonomia descrito na questão
anterior.
07
empreendida, e a corrente da ética das consequências, isto é, se o homem é um ser
9:
:5
racional, suas decisões devem ser racionais, portanto, são universais.
15
( ) Certo ( ) Errado
1
02
Gabarito: E
/2
02
Comentários: Questão nível Jedi. O CESPE não sabe brincar algumas vezes.
7/
“A tomada de decisão ética tem duas correntes: a Teleológica e a
-0
om
Deontológica. Na Teleológica ou ética das consequências ou dos resultados, o alvo
l.c
é avaliado eticamente pelos resultados da ação, a partir de um paradigma na busca
ai
do maior bem-estar ao maior número de pessoas, (decisão com mais benefícios); a
gm
@
corrente Deontológica, ou ética das intenções ou deveres, que buscam nas ações
na
exceções, e “trata cada indivíduo sempre como um fim em si mesmo, não somente
an
como um meio”.
ai
-l
http://www.disal.com.br/detalhes/index.asp?A1=475811184599&A2=C&codigo=10
-0
6940.3
A
N
PI
| 40
Mesmo existindo conflitos de valores ou de princípios paternos com a
equipe de saúde, o pátrio poder não poderá ser confrontado ética e legalmente nos
tribunais.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Não só o pátrio poder pode ser questionado como, legalmente, deve.
Em raríssimos casos a justiça brasileira tem manifestado a liberdade de convicção
07
religiosa como excusa à obrigação paternal de cuidar do filho.
9:
:5
15
32. CESPE - TRE/ES - Analista Judiciário – 2011
1
02
Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens
/2
02
subsequentes.
7/
É dever do psicólogo transmitir, a quem de direito, somente os resultados
-0
om
necessários para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário,
l.c
decorrentes da prestação de serviços psicológicos.
ai
( ) Certo ( ) Errado gm
@
Gabarito: C
na
...
an
( ) Certo ( ) Errado
N
PI
Gabarito: C
IA
IB
...
A
N
| 41
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Percebe como as questões sobre ética profissional são fáceis? Eles
costumam pegar, na maioria das vezes, conceitos do nosso código de ética para
estressarem o assunto. A maioria das questões serão respondidas com uma
simples, mas atenta, leitura do código:
Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer
07
motivos, ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
9:
:5
§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar
15
todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para
1
02
posterior utilização pelo psicólogo substituto.
/2
02
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável
7/
informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a
-0
om
destinação dos arquivos confidenciais.
l.c
ai
35. CESPE - TRE/ES - Analista Judiciário – 2011 gm
@
O Código de Ética prevê o direito de greve. No caso de a greve ter como
na
( ) Certo ( ) Errado
an
Gabarito: E
ai
-l
que:
.2
10
prestando serviço que acarrete risco ao usuário, esse psicólogo deve levar o caso ao
LE
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Essa foi fácil! Vejas as hipóteses abaixo.
Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos
que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes
situações:
a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço,
quando dará imediata ciência ao profissional;
| 42
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da
interrupção voluntária e definitiva do serviço;
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte
da metodologia adotada.
07
documentos, registrar todas as informações a respeito do usuário ou beneficiário
9:
:5
por ele obtidas. Essas informações devem ser compartilhadas com a equipe, a qual,
15
como o próprio psicólogo, é também responsável pelo seu sigilo.
1
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
02
Gabarito: E
7/
Comentários: É comum encontrarmos questões falando do sigilo profissional com
-0
om
relação a equipes multiprofissionais. Vamos destrinchar os principais artigos do
l.c
atual código com relação a esse tema para que você não erre mais:
ai
Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:
gm
@
...
na
que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:
43
...
.2
10
da metodologia adotada.
-0
| 43
De acordo com o código de ética profissional que rege a profissão de
psicólogo, julgue o item abaixo.
Um psicólogo não pode receber de paciente empréstimo ou doação — além
de seus honorários —, salvo quando o paciente o faz de livre e espontânea vontade.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Mesmo que o paciente empreste ou doe algo ao psicólogo, estará
07
configurado uma falta ética. Confira o código: Art. 2º – Ao psicólogo é vedado: ... o)
9:
:5
Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de
15
qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar
1
02
transações financeiras;
/2
02
7/
39. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
-0
om
A respeito da atuação do psicólogo no campo institucional e da ética nas
l.c
relações humanas, julgue os itens subsecutivos.
ai
De acordo com a perspectiva da moral e dos direitos humanos, as decisões
gm
@
morais são baseadas nos padrões de equidade, justiça e imparcialidade.
na
( ) Certo ( ) Errado
pi
ia
Gabarito: E
ib
a.
Comentários: Parece que é fácil responder esse tipo de questão, não é verdade?
an
Mas não se engane e atente para algumas diferenças. Essa aplicação de ética no
ai
-l
psicologia. Por isso sugiro (sempre que o edital colocar o conceito ético de forma
43
mais abrangente que o Código de Ética) abarcar o estudo através dos conceitos de
.2
10
ética administrativa.
.1
04
| 44
Segundo a abordagem individualista da ética no trabalho, os
comportamentos morais produzem um bem maior para um número maior de
pessoas.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Como vimos na questão anterior, a descrição não corresponde à
abordagem individualista. A assertiva ficaria correta assim: “Segundo a abordagem
07
(individualista) utilitária da ética no trabalho, os comportamentos morais
9:
:5
produzem um bem maior para um número maior de pessoas.”
15
1
02
/2
02
41. CESPE - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência – Área de Psicologia - 2010
7/
A respeito do papel profissional, das atribuições e das competências do
-0
om
psicólogo organizacional, julgue os itens subsequentes.
l.c
O psicólogo organizacional deve preservar o sigilo profissional e o respeito
ai
à intimidade dos trabalhadores que atende, inclusive quando requisitado a depor
gm
@
em juízo, na hipótese de eventual reclamação trabalhista contra o empregador na
na
justiça do trabalho.
pi
ia
( ) Certo ( ) Errado
ib
a.
Gabarito: E
an
seguintes.
IA
IB
ações.
A
N
( ) Certo ( ) Errado
IA
LA
Gabarito: C
Comentários: De acordo com o nosso Código de Ética1, logo em sua introdução,
temos a seguinte descrição: “Um Código de Ética profissional, ao estabelecer
padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria
profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada
indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e
coletivamente, por ações e suas consequências no exercício profissional”.
1
Resolução CFP n° 10/2005
| 45
43. CESPE – DEPEN - 2013
O conjunto fixo e normativo da atuação e das técnicas que regem a práxis do
psicólogo, conforme especificado no código de ética, é pautado nas
responsabilidades e no compromisso que o profissional tem consigo mesmo e com
a sociedade.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
07
Comentários: O nosso Código de Ética não é um conjunto fixo e normativo da
9:
:5
atuação e das técnicas. O próprio Código afirma em seu preâmbulo: “Este Código
15
de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de
1
02
reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo”.
/2
02
7/
44. CESPE – DEPEN - 2013
-0
om
O código de ética estabelece um conjunto de padrões e condutas esperadas no
l.c
que tange à prática profissional, exigindo sempre uma reflexão crítica e contínua do
ai
exercício da profissão pelo psicólogo. gm
@
( ) Certo ( ) Errado
na
Gabarito: C
pi
ia
Comentários: Essa concepção está correta e decorre diretamente do Inciso III da lei
ib
a.
cultural”.
1
-6
43
( ) Certo ( ) Errado
N
PI
Gabarito: E
IA
IB
Ética. Além disso, não há lei que trate especificamente de tal normatização de
LE
| 46
Comentários: Na primeira alínea introdutória de nosso Código de Ética,
encontramos essa definição: “a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes
eixos que devem orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as
entidades profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e
estas demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional”.
07
O Código de Ética do Profissional do Psicólogo prevê exceções para a quebra de
9:
:5
sigilo profissional, devendo o profissional embasar sua decisão para mantê-lo na
15
busca do maior benefício para as partes envolvidas.
1
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
02
Gabarito: E
7/
Comentários: Temos aqui um conjunto de artigos que nos ajudam a entender o erro
-0
om
dessa assertiva. Em verdade, apesar de termos o dever de respeitarmos o sigilo,
l.c
como diz o Art. 9º de nossa Resolução CFP n° 10/2005, logo em seguida, no art. 10, a
ai
própria resolução fala que, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo
gm
@
poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor
na
prejuízo. Seu parágrafo único fala que em caso de quebra do sigilo previsto no caput
pi
ia
necessárias. O que tudo isso significa? Significa que o psicólogo pode decidir pela
an
necessárias e pautado pelo princípio do menor prejuízo, e não aquelas que gerem o
1
-6
( ) Certo ( ) Errado
AL
Gabarito: E
LE
| 47
Gabarito: C
Comentários: Essa é uma assertiva correta e que foi elaborada com preguiçosa pela
banca. Assim como comentamos na questão passada, o nosso Código de Ética diz:
“Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um
instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo
psicólogo”.
07
50. CESPE – DEPEN - 2013
9:
:5
João Gregório, graduado em psicologia há um ano, tem afinidade com a
15
psicologia clínica e planeja iniciar uma pós-graduação lato sensu nessa área de
1
02
conhecimento. Seu cartão pessoal apresenta as seguintes informações: “João
/2
02
Gregório Matias Júnior; psicólogo clínico; atendimento a famílias e casais; faça uma
7/
visita; apenas R$ 30,00 a sessão; conflitos? depressão? pânico? Ligue já e marque
-0
om
sua consulta; telefone de contato 30XX513”.
l.c
Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens a
ai
seguir, acerca da promoção pública dos serviços de psicologia.
gm
@
O cartão pessoal referido deixa evidente qual o público-alvo de João. Esse é
na
( ) Certo ( ) Errado
an
Gabarito: E
ai
-l
art. 20 do nosso Código de Ética. Por esse artigo, apesar de ficarmos em dúvida se
43
profissão).
A
Considerando que esse artigo será a base das questões a seguir, opto por
N
PI
| 48
Na promoção pública de serviços de psicologia, é vedado ao psicólogo utilizar o
preço da sessão como forma de propaganda.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Correto, vide alínea “d” do Art. 20 do nosso Código de Ética.
52. O cartão pessoal de João atende aos requisitos previstos no código de ética
07
do profissional de psicologia, visto que as informações disponibilizadas por
9:
:5
João divulgam práticas reconhecidas e regulamentadas pela profissão.
15
( ) Certo ( ) Errado
1
02
Gabarito: E
/2
02
Comentários: O cartão de João está longe de atender ao recomendado pela
7/
Resolução CFP n° 10/2005. Além de termos o erro de descrever o preço, de não
-0
om
informar o seu CRP, é sensacionalista na divulgação de seus serviços (vide alínea
l.c
“h”da Resolução CFP n° 10/2005).
ai
gm
@
53. CESPE – DEPEN - 2013
na
( ) Certo ( ) Errado
an
Gabarito: E
ai
-l
( ) Certo ( ) Errado
N
PI
Gabarito: E
IA
IB
preço.
A
N
IA
LA
| 49
ainda a análise crítica das realidades social, cultural e individual na tomada de
decisão.
C) O psicólogo deverá atuar com responsabilidade no desenvolvimento da
psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.
D) O profissional da psicologia deverá promover a universalização do acesso da
população às informações e aos serviços, não cabendo sua contribuição no que
tange ao conhecimento das especificidades da ciência psicológica.
07
E) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional
9:
:5
dos Psicólogos o trabalho fundamentado no respeito e na promoção da liberdade,
15
da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores
1
02
que embasam o artigo 5° da Constituição Federal.
/2
02
Gabarito: C
7/
Comentários: Questão fácil e que pode ser respondida apenas com a parte inicial
-0
om
da Resolução CFP 10/2005, Dos Princípios Fundamentais. Os erros são os seguintes:
l.c
A) Ele não será neutro! Pelo inciso II dos Princípios Fundamenais, ele contribuirá
ai
para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração,
gm
@
violência, crueldade e opressão.
na
C) Correto! Segundo o Inciso IV, o psicólogo atuará com responsabilidade, por meio
ai
-l
nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nada de
IA
IB
| 50
57. CESPE – Telebrás – 2013
O psicólogo deve estar capacitado pessoal, teórica e tecnicamente para assumir
suas responsabilidades profissionais.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: É dever fundamental do psicólogo, segundo a alínea “b” do Art. 1º de
nossa Resolução CFP n° 10/2005, assumir responsabilidades profissionais somente
07
por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.
9:
:5
15
58. CESPE – Telebrás – 2013
1
02
O compartilhamento de informações relevantes com profissionais que não
/2
02
sejam psicólogos, mas atuem na gestão da organização, é dever do psicólogo no
7/
exercício do trabalho.
-0
om
( ) Certo ( ) Errado
l.c
Gabarito: E
ai
Comentários: O Psicólogo não tem qualquer obrigação de compartilhar
gm
@
informações relevantes, decorrentes de sua atividade profissional com
na
Resolução CFP n° 10/2005, em sua alínea “b”, poderíamos dizer que o psicólogo, no
43
( ) Certo ( ) Errado
A
N
Gabarito: E
IA
LA
| 51
Comentários: Segundo o art. 7º do nosso Código de Ética, em sua alínea “b”, o
psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo
efetuados por outro profissional, em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou
usuário do serviço, quando dará imediata ciência ao profissional. Assim, existe uma
brecha na legislação que nos permite agir na prestação de serviços psicológicos que
estejam sendo efetuados por outro profissional que caracteriza-se como falta ética
e, ao mesmo tempo, represente emergência ou risco ao beneficiário.
07
Apenas para relembrar, podemos intervir no trabalho de outros profissionais
9:
:5
nos seguintes casos:
15
e) A pedido do outro profissional responsável pelo serviço;
1
02
f) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário;
/2
02
g) Quando o trabalho do outro profissional estiver encerrado;
7/
h) Quando for a metodologia adotada.
-0
om
l.c
61. CESPE – UNIPAMPA – 2013
ai
Considerando a atuação de um psicólogo em equipe multidisciplinar de
gm
@
saúde de um órgão público e as normas éticas e de rotina que devem ser seguidas
na
subsequentes.
ib
a.
( ) Certo ( ) Errado
1
-6
Gabarito: E
43
atividades, a não ser que a denúncia desse tipo de fato esteja prevista nas normas
LE
éticas do órgão.
A
N
( ) Certo ( ) Errado
IA
LA
Gabarito: E
Comentários: Segundo a alínea “e”, do art. 2, é vedado ao psicólogo ser conivente
com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais
praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais. Assim, ele não
pode ser conivente com tal tipo de situação.
Além disso, o psicólogo pode intervir nessa situação aviltante ao nosso
Código de Ética. Isso é o que diz a alínea “b” do art. 7º: “O psicólogo poderá intervir
na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro
profissional [...] Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do
serviço, quando dará imediata ciência ao profissional”.
| 52
63. CESPE – UNIPAMPA – 2013
O psicólogo não deve disponibilizar para outros profissionais da equipe de
saúde, que não sejam também psicólogos, quaisquer informações obtidas por ele
sobre o paciente.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
07
Comentários: Essa vedação não existe. Segundo a alínea “b” do Art. 6º de nosso
9:
:5
Código de Ética: O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos
15
compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,
1
02
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a
/2
02
responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.
7/
-0
om
64. CESPE – UNIPAMPA – 2013
l.c
Ao reconhecer limitações pessoais para progredir no atendimento a um
ai
paciente, havendo na equipe um colega com chances reconhecidas de evoluir com
gm
@
o trabalho, o psicólogo deve fazer o encaminhamento a esse colega sem juntar
na
( ) Certo ( ) Errado
an
Gabarito: E
ai
-l
para o prosseguimento dos serviços. Isso é o que diz a alínea “k” do art. 1 da nossa
43
continuidade do trabalho”.
A
N
PI
possibilidade de atendimento
A
N
em um serviço particular onde esse psicólogo também atua, com o objetivo de que
IA
LA
| 53
Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em
acompanhamento psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de
passividade exacerbada nos relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início
do tratamento, ansiosa e com dependência significativa de sua mãe. Ao longo do
seu desenvolvimento, apresentou outras queixas, tais como alteração repentina de
humor, agressividade, insegurança e angústia. As manifestações clínicas mais
recentes relatadas pela jovem foram dificuldade na tomada de decisões e na
07
iniciação de projetos pessoais, sentimentos de desamparo ao estar sozinha e
9:
:5
preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar de receber cuidado e apoio
15
das pessoas que considera em seu rol de amizade.
1
02
Considerando o caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir, à luz do
/2
02
disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo e das abordagens teóricas da
7/
psicologia.
-0
om
53 Nesse caso, para iniciar o tratamento, quando a jovem era ainda criança, o
l.c
psicólogo necessitou de autorização de ambos os responsáveis — pai e mãe —, dada
ai
a previsão desta determinação no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
gm
@
Gabarito: E
na
assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que
.2
10
o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações
.1
04
organizacional.
AL
os princípios do código de ética profissional, mesmo que estes sejam contrários aos
IA
LA
interesses da empresa.
Gabarito: C
Comentários: Eu avisei que esse inciso cai na literalidade! Veja o que diz o CEP:
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua
e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais,
posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais
princípios deste Código.
| 54
Considere que um funcionário tenha procurado o psicólogo do setor de
qualidade de vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão
de pessoas da empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de
assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que
o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações
prolongadas e repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e constrangimentos,
inclusive na presença da equipe de trabalho.
07
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes,
9:
:5
acerca da qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo
15
organizacional.
1
02
Caso o psicólogo seja demitido ou transferido do seu posto de trabalho, ele
/2
02
deverá repassar todo o material ao psicólogo substituto, porém, não havendo outro
7/
profissional habilitado para substituí-lo, deverá encaminhar todos os arquivos
-0
om
lacrados à direção da empresa.
l.c
Gabarito: E
ai
Comentários: Os arquivos devem ser encaminhados ao CRP. gm
@
na
pi
ia
ib
a.
an
ai
-l
| 55
O teste de zulliger no sistema compreensivo - forma individual (ZSC )
Z-Teste Coletivo e Individual Técnica de Zulliger
Teste de Zulliger no sistema Escola de Paris: forma individual
O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade
Psicodiagnóstico Miocinético (PMK)
Casa - Árvore- Pessoa - Técnica Projetiva de Desenho (HTP)
Teste de Apercepção Infantil - Figuras de Animais (CAT-A)
07
Teste de Apercepção Infantil - Figuras Humanas (CAT-H)
9:
:5
Teste de Apercepção Temática (TAT)
15
Matrizes Avançadas de Raven
1
02
Matrizes Progressivas Avançadas de Raven
/2
02
Matrizes Progressivas Coloridas de Raven-CPM
7/
Myers-Briggs Type Indicator -Inventário de Tipos Psicológicos (MBTI)
-0
om
Inventário de Depressão de Beck (BDI-II)
l.c
Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5)
ai
Bateria Fatorial de Personalidade (bfp) gm
@
Inventário de Personalidade NEO Revisado (NEO PI-R )
na
Testes Desfavoráveis
16 PF - quinta edição
BFM-5 Bateria de Funções Mentais para Motoristas - Testes de Memória de Placas
(BFM-5) [Temos os BFMs 1, 2, 3 e 4, mas não o 5]
Manual Prático de Avaliação do HTP (Casa-Árvore-Pessoa) e Família [Temos o Casa
- Árvore- Pessoa - Técnica Projetiva de Desenho (HTP)]
Teste Palográfico [Temos O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade]
Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - Terceira Edição (WISC-III) [Temos o
WISC-IV]
| 56
Escala de Maturidade Mental Colúmbia (CMMS) [Temos a CMMS-3]
Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo (EFN)
Escalas Beck: Inventário de Depressão Beck (BDI), Inventário de Ansiedade Beck
(BAI), Escala de Desesperança Beck (BHS), Escala de Ideação Suicida Beck (BSI)
[Temos o BDI-II apenas]
Escalas de Personalidade de Comrey (CPS)
Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette) [Temos o IHS-2]
07
Matrizes Progressivas de Raven - Escala Geral - Séries A, B, C, D e E [Temos o teste
9:
:5
Matrizes Progressivas de Raven]
15
Teste das Fábulas
1
02
Z- Teste (Teste Zulliger) – Freitas
/2
02
Z-Teste (Técnica de Zulliger)
7/
-0
om
Conceitos de Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico
l.c
ai
gm
Podemos dizer, segundo a corrente majoritária, que a avaliação psicológica
@
é mais global e que não possui limitações temporais, enquanto que o
na
psicodiagnóstico é um processo limitado no tempo e que tem sua base nos testes
pi
ia
psicológicos.
an
ai
-l
psicodiagnóstico.
IA
IB
estamos nos referindo ao fato desta não poder ser feita, em hipótese alguma, em
A
| 57
grupo, ou de potencialidades e características individuais ou grupais
(comportamento, afeto, cognição, memória, organização e funcionamento do
psiquismo, etc.).
Decorrente dessas definições, podemos listar as seguintes funções de uma
avaliação psicológica:
1. Levantar condições psicológicas de um ou mais indivíduos em
determinada ocasião, para diagnosticar a sua situação no presente e
07
conhecer a sua posição dentro do universo a que pertence;
9:
:5
2. Fornecer bases objetivas e confiáveis para selecionar candidatos a
15
cursos, funções, encargos e cargos, avaliar desempenhos, promover,
1
02
treinar e desenvolver funcionários e dar orientação educacional e
/2
02
vocacional a educandos;
7/
3. Contribuir (com informações seguras e amplas) para o
-0
om
autoconhecimento – noção indispensável à orientação do
l.c
autodesenvolvimento e ao seu controle;
ai
4. Promover dados fidedignos e prognósticos sobre pessoas; e,
gm
@
5. Dar fundamentos confiáveis para comparações entre grupos.
na
pi
ia
II - MODALIDADES DE DOCUMENTOS
1
-6
1. Declaração *
43
2. Atestado psicológico
.2
10
4. Parecer psicológico *
-0
3 – RELATÓRIO PSICOLÓGICO
3.1. Conceito e finalidade do relatório ou laudo
psicológico
O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação
descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e
suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais,
pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo
DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e
analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas,
dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico,
| 58
intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-
filosófico e científico adotado pelo psicólogo.
A finalidade do relatório psicológico será a de
apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo
processo da avaliação psicológica, relatando sobre o
encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o
prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de
07
projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de
9:
:5
acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer
15
somente as informações necessárias relacionadas à demanda,
1
02
solicitação ou petição.
/2
02
Fonte: Resolução CFP n°7 de 2003
7/
-0
om
Considerando a referida Resolução, e que o relatório/laudo decorre da
l.c
avaliação psicológica, podemos dizer que esse processo deve ser subsidiado em
ai
dados colhidos e analisados, à luz de: gm
@
a) um instrumental técnico
na
a. entrevistas;
pi
ia
b. dinâmicas;
ib
a.
c. testes psicológicos;
an
d. observação;
ai
-l
e. exame psíquico;
1
-6
f. intervenção verbal.
43
o mesmo sentido que a avaliação psicológica. Ela, em conjunto com outros autores,
N
PI
psicodiagnóstico.
AL
LE
Já que estamos falando dessa resolução, veja o que ela fala sobre Avaliação
A
N
Psicológica em si:
IA
LA
| 59
com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias
psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos.
Os resultados das avaliações devem considerar e
analisar os condicionantes históricos e sociais e seus
efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como
instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo,
mas na modificação desses condicionantes que operam
07
desde a formulação da demanda até a conclusão do
9:
:5
processo de avaliação psicológica.
15
...
1
02
2.2. Princípios Técnicos
/2
02
O processo de avaliação psicológica deve
7/
considerar que os objetos deste procedimento (as
-0
om
questões de ordem psicológica) têm determinações
l.c
históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo os
ai
mesmas elementos constitutivos no processo de
gm
@
subjetivação.
na
...
pi
ia
propõem a investigar.
LE
| 60
Destaco que, apesar de a avaliação psicológica ter diferenças em relação ao
psicodiagnóstico, temos semelhanças. Os dois processos são de investigação e
configuram-se como uma situação com papéis bem definidos e com um contrato
no qual um paciente se submete a um psicólogo que, por sua vez, se compromete a
atender as demandas dentro de suas possibilidades.
Sabemos que o psicodiagnóstico é um processo investigativo limitado no
tempo e que a avaliação psicológica não pode ser realizada em momento único.
07
Sabemos que o psicodiagnóstico deve, obrigatoriamente, ser feito com a utilização
9:
:5
de testes psicológicos enquanto que a avaliação psicológica não precisa,
15
necessariamente, ser feita a partir desses testes. O nó górdio está no entendimento
1
02
que o psicodiagnóstico é um tipo de avaliação psicológica.
/2
02
Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais na compreensão do que
7/
exatamente é o psicodiagnóstico. Segundo Cunha (2000), psicodiagnóstico é um
-0
om
processo científico, limitado no tempo, no qual se realiza uma avaliação
l.c
psicológica, por meio de testagem. A utilização da bateria de testes propicia o
ai
levantamento de dados que devem ser interligados com o histórico do paciente.
gm
@
A obtenção do histórico é realizada com base no plano de avaliação, pré-
na
dos instrumentos e momento adequado para sua aplicação. Com isso, permite-se
ib
a.
Essas funções também são relativas à avaliação psicológica e, assim como as fases
A
N
| 61
Entendimento Ultrapassa o objetivo da avaliação compreensiva por
dinâmico ou pressupor um nível mais elevado de inferência clínica com
Psicodinâmico abordagens teóricas. O diagnóstico psicodinâmico se
caracteriza pela busca dos fatores causais do transtorno
mental, em oposição ao diagnóstico nosológico, que pretende
ser descritivo. Dentre os fatores causais estão conflitos que
dificilmente chegam até a consciência e que determinam o
07
funcionamento da estrutura psíquica do paciente
9:
:5
Prevenção Procura investigar problemas precocemente, avaliar riscos,
15
fazer uma estimativa de forças e franquezas do ego, de sua
1
02
capacidade para enfrentar situações novas, difíceis e
/2
02
estressantes
7/
Prognóstico Busca determinar o provável curso do caso
-0
om
Perícia forense Fornece subsídios para questões relacionadas com
l.c
"insanidade", competência para o exercício das funções de
ai
cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem
gm
@
se associar com infrações de lei, etc.
na
estudar o sujeito a partir de possíveis sinais e sintomas, forças e fraquezas, por ele
10
e o psicodiagnóstico, qual dos dois processos tende a sofrer maior influência das
PI
IA
viés das escolas psicológicas, é a avaliação psicológica que possui um grau maior
A
N
| 62
Antes de adentrarmos no tópico seguinte, é necessário fazer uma
observação fundamental e que gera muita confusão aos que estudam para
concursos. Os conceitos e diferenciações que aqui trabalho estão orientados para
concurso e existe uma exceção ao pensamento majoritário. É a visão de Ocampo
sobre Psicodiagnóstico.
Essa visão tem sido pouco cobrada nos últimos anos, mas mesmo assim você
deve ter ciência para não errar na hora da prova. O modo como Ocampo, Trinca e
07
Arzeno trabalham o Psicodiagnóstico o aproxima da avaliação psicológica. Deixa de
9:
:5
ser a simples aplicação, correção e integração dos dados provenientes de testagens
15
psicológicas para uma postura de "diagnóstico compreensivo" do fenômeno. Esse
1
02
modelo compreensivo propõe uma visão totalizadora no entendimento do
/2
02
indivíduo. É uma compreensão psicológica globalizada do paciente, utilizando-se
7/
de todos os materiais que forem necessários para se chegar a essa compreensão:
-0
om
entrevistas, testes, e técnicas psicológicas, contatos com outros profissionais
l.c
ligados ao caso, visita à escola, exames médicos, sem privilegiar nenhum deles. A
ai
aplicação de testes, que é obrigatória para o Conselho Federal de Psicologia e para
gm
@
a corrente majoritária, não é obrigatória nesse tipo de psicodiagnóstico de acordo
na
sinônimo de avaliação psicológica. O único ponto que ainda reside é que ainda
ib
a.
sofrimento referente a um problema do qual ele não sabe como resolver. Do outro
1
-6
Ocampo:
Primeiro Momento: um contato com o paciente por meio de
entrevistas iniciais.
Segundo Momento: aplicação de algumas técnicas
psicológicas (testes, técnicas projetivas).
Terceiro Momento: encerramento do processo por meio de
entrevista de devolução ao paciente e/ou seus pais.
Quarto Momento: elaboração de um informe psicológico
endereçado ao profissional que encaminhou o paciente ao
psicólogo acompanha esta última fase.
| 63
Para Arzeno 2 , no entanto, temos cinco momentos identificáveis no
psicodiagnóstico:
1 - O primeiro passo ocorre desde o momento em que
o consultante faz a solicitação da consulta até o encontro
pessoal com o profissional.
2 - O segundo passo ocorre na ou nas primeiras
07
entrevistas nas quais tenta-se esclarecer o motivo latente e o
9:
:5
motivo manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que a
15
pessoa que consulta mostra (e seus pais ou o resto da família),
1
02
a fantasia de doença, cura e análise que cada um traz e a
/2
02
construção da história do indivíduo e da família em questão.
7/
3 - O terceiro momento é o que dedicamos a refletir sobre o
-0
om
material colhido e sobre as hipóteses iniciais para planejar
l.c
os passos a serem seguidos e os instrumentos diagnósticos a
ai
serem utilizados: hora lúdica, entrevistas familiares, testes
gm
@
gráficos, verbais, lúdicos etc.
na
necessidade.
ai
-l
2
Fonte: Maria Esther Garcia Arzeno. Psicodiagnóstico Clínico: novas
Contribuições.
| 64
entrevista clínica, a aplicação de testes e técnicas projetivas, a entrevista devolutiva
e a elaboração do laudo (quando solicitado). Como em todo procedimento clínico,
tem um cuidado especial com o enquadre: no início do processo, definem-se o
objetivo; os papéis de cada um (psicólogo, paciente, pais e/ou família); a duração
(em média quatro ou cinco sessões, que podem ser ampliadas ou reduzidas, de
acordo com a necessidade); local, horário e tempo das entrevistas; honorários e
forma de pagamento.
07
Para Ocampo et al. (2005), o psicodiagnóstico é um processo que envolve
9:
:5
quatro etapas. A primeira vai do contato inicial à primeira entrevista com o
15
paciente; a segunda é a fase de aplicação dos testes e técnicas projetivas; a terceira
1
02
é o encerramento do processo, com a devolução oral ao paciente (e/ou aos pais); e
/2
02
a quarta consiste na elaboração do informe escrito (laudo) para o solicitante.
7/
Arzeno (2003) detalha essas etapas em sete passos. O primeiro passo inclui
-0
om
desde a solicitação da consulta pelo cliente até o primeiro encontro pessoal com o
l.c
profissional. Nessa fase, é importante observar como é feito o contato inicial, quais
ai
as primeiras impressões etc. O segundo passo envolve a realização das primeiras
gm
@
entrevistas, quando se busca identificar o motivo latente e manifesto da consulta,
na
estabelece com o psicólogo (e entre si, no caso do casal e/ou família), para
ai
-l
momento de reflexão sobre o material colhido e análise das hipóteses iniciais, para
.2
10
para obter uma compreensão global do caso. Essa fase exige do profissional
A
N
| 65
adequadas ao caso. A elaboração do laudo é um aspecto importante do processo,
pois, quando malfeito, pode prejudicar o paciente, em vez de ajudá-lo.
O modelo compreensivo
O processo diagnóstico do tipo compreensivo, desenvolvido por Trinca
(1984a), é outro modelo muito difundido entre os profissionais brasileiros, que
trabalham com avaliação psicológica na abordagem psicanalítica. Ele também
busca uma visão totalizadora e integradora da personalidade, por meio de uma
07
compreensão abrangente das dinâmicas psíquicas, intrafamiliares e socioculturais.
9:
:5
Para isso, utiliza referenciais múltiplos – além da psicanálise, a análise é
15
complementada com outros referenciais teóricos (teorias do desenvolvimento e
1
02
maturação e da família). Tem ainda, como características importantes, a
/2
02
valorização do pensamento clínico e uma maior flexibilidade, na estruturação do
7/
processo.
-0
om
O modelo compreensivo se estrutura de acordo com o contexto. O uso ou
l.c
não de testes psicológicos ou de outros procedimentos clínicos de investigação da
ai
personalidade fica na dependência do pensamento clínico empregado (TRINCA,
gm
@
1983). Na interpretação dos dados, o pensamento clínico funciona como um
na
para integração dos dados e análise. Ele é influenciado não só pela teoria, mas,
ib
a.
que sua atividade clínica seja empreendida com o mínimo de interferência de suas
43
O modelo fenomenológico
.1
04
por Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003). Dentre suas inovações, destacam-se
N
PI
| 66
Os 7 Fatores que Devem Ser Considerados
1. Quem Formula a Solicitação Se a consulta chegar diretamente a nós podemos
agir com inteira liberdade e selecionar os testes conforme as hipóteses provisórias
surgidas na primeira entrevista e com base na história clínica do paciente. Se a
solicitação for feita por outro profissional, é imprescindível pedir-lhe que seja
absolutamente claro no que se refere ao motivo da solicitação de psicodiagnóstico,
07
9:
de forma a selecionar a bateria mais adequada. O teste que foi solicitado não deve
:5
ser excluído da bateria de testes a ser aplicada.
15
1
2. Idade Cronológica do Consultante Uma caixa de brinquedos será imprescindível
02
se a consulta for para uma criança. Na entrevista familiar também será incluída a
/2
02
caixa de brinquedos se houver crianças ou púberes. Quanto à administração dos
7/
-0
testes não tenho encontrado diferenças substanciais em relação aos adultos.
om
3. O Nível Sociocultural do Paciente e o Seu Grupo Étnico Quanto a este aspecto,
l.c
a seleção de uma bateria de testes deve levar em consideração o seguinte: Que a
ai
gm
instrução dada ao sujeito seja perfeitamente entendida. Isso ocorre com uma
@
maioria estatística do grupo de idêntico nível sociocultural e pertencente ao mesmo
na
dada seja a habitual para o sujeito comum pertencente a esse grupo. Que o
ib
a.
de jogo tornam-se muito importante e os testes que vierem a ser aplicados são mais
1
-6
43
são com a fala. Até o Rorschach pode ser respondido por escrito. Tratando-se de
04
e em que ele consiga também se ligar na tarefa que a bateria projetiva lhe propõe.
A
| 67
necessário aplicar o WISC ou Wechsler, os divido entre as três entrevistas
individuais. Finalmente realizo a entrevista familiar. Tudo depende do caso. No final
faço a entrevista de devolução para os pais, para o filho e, às vezes, para toda a
família. Dificilmente isso tudo levará mais de seis entrevistas.
Em instituições: Escolho um Desenho Livre, Duas Pessoas, Desiderativo e
Rorschach. Em crianças, o Rorschach raramente leva mais de dez minutos. Nos mais
velhos ele pode ser aplicado em quinze ou vinte minutos usando a técnica de limitar
07
ao máximo de três respostas por lâmina. Costumo usar também o teste "Z" de
9:
:5
Zulliger, semelhante ao Rorschach mas com três lâminas, que é possível aplicar em
15
dez minutos com adolescentes e adultos. Nessas condições de trabalho é também
1
02
necessário limitar o tempo dos testes gráficos.
/2
02
Com crianças bastam vinte minutos de hora de jogo e outros tantos para Desenho
7/
Livre, H.T.P. e Rorschach. Tudo depende do motivo de consulta. E o psicólogo que
-0
om
possuir uma grande experiência clínica e profundos conhecimentos poderá
l.c
trabalhar com baterias menores.
ai
7. Elementos da Personalidade a Investigar Não coloco no inicio da bateria aquele
gm
@
teste que considero o mais importante, para não ser sujeito à desconfiança lógica
na
por parte do paciente, o aplico em uma segunda entrevista. Também não o deixo
pi
ia
instruções.
an
execução do Wechsler.
A
abortos, etc.): bateria completa de testes projetivos. Sendo muito importante deter-
IA
IB
Rorschach
LE
| 68
orientações teóricas e leituras de homem são possíveis, e considerando ainda,
que há dentro da psicologia uma grande variedade de contextos de atuação do
psicólogo, o que exige dele diferentes posturas de acordo com as necessidades
específicas, certamente diferentes processos avaliativos são necessários. É
compreensível que, de tal subdivisão, decorram diferentes estilos e posturas
profissionais e essas diferenças podem trazer contribuições para a área, à medida
que estimulam reflexões, discussões e críticas; acredita-se, desta forma, que o
07
resultado disto seja positivo e gere o desenvolvimento.
9:
:5
Muitos são os estudos e as pesquisas que geram discussões a respeito da
15
Avaliação Psicológica. Azevedo, Almeida, Pasquali e Veiga (1996) apontam que o
1
02
baixo teor científico dos instrumentos padronizados vem sendo veementemente
/2
02
denunciado. Esses autores discutem que o fato de estudos na área estarem sendo
7/
realizados revela uma melhor reputação da investigação psicológica e do uso de
-0
om
instrumentos padronizados. Apontam também para os últimos estudos que
l.c
partem do princípio de que a avaliação psicológica é indispensável, e procuram
ai
destacar a melhora da qualidade dos instrumentos padronizados.
gm
@
[…]
na
Tais exigências dos sujeitos não parecem exageradas, já que muitos autores
.1
04
têm falado sobre isso, como por exemplo, Wechsler (1999) que sugeriu um Guia
-0
| 69
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722002000100015&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0102-
7972. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722002000100015.
07
9:
Quais os fundamentos e etapas da medida psicológica? Os fundamentos são
:5
15
os conceitos básicos da avaliação psicológica e as etapas são a sucessão de
1
processos definidos que levam à conclusão da avaliação psicológica ou
02
/2
psicodiagnóstico.
02
7/
-0
Plano de avaliação e bateria de testes
om
l.c
ai
Segundo Cunha (2000), esta é uma expressão usada para designar um
gm
conjunto de testes ou de técnicas que podem variar entre dois e cinco ou mais
@
na
razões:
ai
SATEPSI
N
PI
IA
IB
| 70
logo, não são reconhecidos como válidos (seria como dizer: não perca seu tempo
usando um teste não reconhecido). Relembrando a Resolução CFP n.º 002/2003:
07
9:
:5
15
Administração dos Testes na Aplicação
1
02
/2
02
Alguns outros pontos devem ser observados na aplicação dos testes. Não
7/
-0
tenho a pretensão de escrever melhor que alguns autores. Por isso transcrevo
om
literalmente um trecho que acho fundamental:
l.c
ai
gm
Os procedimentos na aplicação dos testes têm como objetivo garantir a sua
@
na
validade, porque, mesmo dada a sua condição técnica e científica, um teste pode
pi
produzir resultados inválidos se for mal aplicado. Assim, deve seguir a risca as
ia
ib
como dizem Alchieri & Cruz (2003), assumir uma postura estereotipada e rígida.
ai
-l
se sentir na sua melhor forma para agir de acordo com as suas habilidades, e não
-6
43
e Material de testagem.
A
3
Esse artigo já caiu em concurso. Fica a dica.
| 71
c) Memorizar as instruções e ministrá-las em voz alta e pausada, de uma
única vez, e igual para todos (qualquer mudança implica em alteração ou invalidade
dos resultados).
3 - Material de Testagem
Todo material que será utilizado no processo de aplicação deve constar em
quantidade a mais do número de candidato ou examinando: Quando se trata de
material reutilizável verificar se está em perfeito estado (ALCHIERI & CRUZ, 2003);
07
Cadernos de exercício; Folhas de resposta; Papel ofício A4 e lápis específicos
9:
:5
conforme o teste (para o H.T.P - teste da casa/árvore/pessoa -, por exemplo, exige-
15
se o grafite no 2).
1
02
/2
02
Questões Relacionadas ao Aplicador ou Examinador
7/
1 - Das Condições Técnicas do Aplicador
-0
om
Segundo Anastásia e Ordena (2000), muitas das questões sobre o rigor e o
l.c
valor da avaliação psicológica passam pela atuação do psicólogo que a realiza,
ai
assim sendo, exige-se dele que apresente tais condições mínimas:
gm
@
a) Conhecimento atualizado da literatura e de pesquisas disponíveis sobre o
na
resultados obtidos;
ai
-l
seguintes:
IA
IB
| 72
e) Evitar a familiarização do público com os conteúdos dos testes, o que
perderia sua característica avaliativa; assegurar que os testes são utilizados por
examinador qualificado; controlar a comercialização dos testes psicológicos;
considerar as condições em que foram realizados os testes, quando for apurar e
interpretar seus resultados;
f) A aparência, nesse tipo de atividade, o aplicador não é livre para usar
qualquer roupa, uma vez que esta variável interfere nos resultados. Recomendam-
07
se roupas limpas e adequadas, ou seja, formais, discretas, nunca “chamativas” ou
9:
:5
sensuais; e o uso moderado de perfume. Tem pessoas muito sensíveis à odores, que
15
podem se sentir incomodadas ao lado ou na mesma sala com a fragrância muito
1
02
forte de uma outra. Se for uma grávida o incômodo pode ser ainda mais acentuado.
/2
02
3 - Controle dos Vieses do Aplicador
7/
A postura do aplicador pode afetar o processo. Pesquisas conclusivas dão
-0
om
conta de sua grande interferência nos resultados. O psicólogo é um ser humano com
l.c
seus problemas, etc., como os demais, mas também é um técnico, e por isto mesmo
ai
deve está consciente desta influência, para procurar minimizá-la. Espera-se que
gm
@
tenha adquirido habilidades próprias da profissão, das quais faça uso em situação
na
conhecer melhor as suas aptidões e limitações. Para ser psicólogo, Calligaris (2004)
ib
a.
diz que não é necessário ser “normais” nem é preciso estarmos curados de nossas
an
neuroses, mas seria bem-vindo que a gente não se tomasse pelo ouro do mundo
ai
-l
pericial. Por lei, os peritos devem prestar serviço de qualidade à sociedade, e esta
N
PI
| 73
c)Testagem em escolas, clínicas, quando os escores são utilizados para
tomar decisões que afetam os testandos, estes ou seus representantes legais têm o
direito de conhecer seu escore e sua interpretação.
2 - Sigilo e Divulgação dos Resultados
O candidato (empresa), paciente (clínica), orientando (clínica e escola) que
submetem aos testes tem o direito a toda e qualquer informação que desejar; O
solicitante da testagem, dono da empresa, no caso da seleção ou juiz, no caso
07
pericial (mas, as informações serão estritamente relacionadas ao motivo da
9:
:5
solicitação). O sigilo e a segurança dos resultados dos testes devem seguir as
15
normas seguintes:
1
02
a) Os arquivos devem ser seguros, de modo que ninguém possa ter acesso a
/2
02
um dado sem a autorização do profissional responsável;
7/
b) O código de ética do psicólogo diz: É dever do psicólogo respeitar o sigilo
-0
om
profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das
l.c
pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional (Art.
ai
9º, 2005, p.13). gm
@
Fonte: http://www.algosobre.com.br/psicologia/os-testes-psicologicos-e-as-suas-
na
praticas.html
pi
ia
ib
a.
an
ai
-l
1
| 74
demonstrando necessidades únicas, sendo estas sanadas com
instrumentos próprios para elas. (aplicação de testes e/ou técnicas)
- 4º momento: estudo do material coletado. Nesta etapa faz-se a
integração dos dados e informações, buscando recorrências e
convergências dentro do material, encontrar o significado de pontos
obscuros, correlacionar os instrumentos entre si e com as histórias
obtidas no primeiro momento, formulando inferências por estas
07
relações tendo como ponto de partida as hipóteses iniciais e os
9:
:5
objetivos da avaliação. (consolidação das informações)
15
- 5º momento: entrevista de devolução. Nela ocorre a comunicação
1
02
dos resultados obtidos, as orientações a respeito do caso e o
/2
02
encerramento do processo. Ela pode ocorrer somente uma vez, ou
7/
diversas vezes, uma vez que, geralmente, faz-se uma devolutiva de
-0
om
forma separada para o paciente (em primeiro lugar) e outra para os
l.c
pais e o restante da família. Quando o paciente é um grupo familiar,
ai
a devolutiva e as conclusões são transmitidas a todos. (devolução das
gm
@
informações)
na
entrevistas realizadas:
ib
a.
riqueza de detalhes.
.2
10
| 75
com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e
processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas
emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade,
psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas
suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos
pela construção dos instrumentos.
07
Tipos de testes Psicológicos
9:
:5
15
1
Quais são as técnicas de investigação psicológica? São todas as técnicas
02
/2
utilizadas pelo psicólogo que não são testes psicológicos. Por testes psicológicos
02
devemos entender tanto os testes psicométricos quanto os projetivos.
7/
-0
Para facilitar, podemos listar da seguinte forma:
om
Métodos e Técnicas Testes Psicológicos
l.c
Entrevista (todos os tipos): anamnese, Testes Impressionistas (projetivos ou
ai
devolutiva, inicial, triagem, com a gráficos) gm
@
família, etc.
ia
ib
Hora do jogo
an
ai
história, etc.
1
-6
43
Jogo da memória
.2
Observação
10
.1
classificações:
A
N
Testes Psicológicos
Testes Gráficos
| 76
A melhor maneira de entender e classificar os testes é a partir da forma como
ele produz os próprios resultados. Temos, portanto, três formas gerais de testes
psicológicos: os testes psicométricos, os testes projetivos e os testes gráficos.
Observe que os testes projetivos e os expressivos são “tipos” de testes
impressionistas.
Vamos começar!
07
Os testes psicométricos são escalas ou inventários, de resposta previamente
9:
:5
determinada e que podem apresentar resultados, mesmo quando apenas uma
15
subescala é a aplicada. As normas gerais utilizadas são quantitativas, o resultado é
1
02
um número ou medida. Grupos de itens podem ser avaliados separadamente. Os
/2
02
testes psicométricos têm um caráter científico, se baseiam na teoria da medida e,
7/
mais especificamente, na psicometria. Utilizam números para descrever os
-0
om
fenômenos psicológicos, assim, são considerados objetivos. É o caso, por exemplo,
l.c
das Escalas Weschler, do IHS, do IFP, dos Inventários Beck, etc.
ai
Os testes projetivos, diferentemente dos testes psicométricos, são
gm
@
caracterizados por estímulos ambíguos, ou seja, estímulos que podem eliciar
na
qualitativas, ou seja, são testes menos objetivos. Apesar disso, apresentam fatores
an
resultado se expressa através de uma tipologia. Além disso, o diagnóstico não pode
1
-6
ser dado apenas por uma prancha, mas pela avaliação global dos resultados de
43
| 77
testes impressionista, podem, mas não se fundamentam nos
números ou na teoria da medida. Exemplo de teste psicométrico,
como o de Inteligência (QI), assim como testes de atitudes. Já os
testes impressionistas ou projetivos, são como desenho de um casa
ou figura humana. Os testes psicométrico são maximamente
padronizados em suas tarefas e em sua interpretação, em que o
aplicador deve chegar a resultados. Já os impressionistas
07
apresentam tarefas não-estruturadas, sendo a decodificação e
9:
:5
interpretação dependentes em grande parte do aplicador, pode gerar
15
resultados e interpretação até contrastantes. Por isso os testes
1
02
psicométrico preferem utilizar técnicas de resposta do tipo escolha
/2
02
forçada, não gerando ambigüidades, já os testes impressionistas
7/
requerem livres dos sujeitos, tornando a apuração mais ambígua e
-0
om
sujeita aos vieses de interpretação. Os testes psicométrico aparecem
l.c
menos riscos do que os testes impressionistas. O psicométrista prima
ai
pela objetividade, por tarefas são padronizadas, a correção ou
gm
@
apuração das respostas é mecânica, já o impressionista trabalha com
na
processo, subjetividade).
43
| 78
utilizam a linguagem falada, e onde o sujeito não pode intervir no
resultados porque este escapa ao seu controle consciente.
Já Anderson e Anderson (1967), em seu livro Técnicas
Projetivas do Diagnóstico Psicológico, outro manual clássico sobre
testes de personalidade, no capítulo sobre as técnicas expressivas, só
inclui os estudos da grafologia, dos movimentos corporais e
expressões fisionômicas. Testes como o PMK, o HTP, o MAPS, o teste
07
do Mosaico, e as técnicas que compreendem narrativas e
9:
:5
acabamentos serão todos agrupados sob a classificação Outros
15
Métodos Projetivos.
1
02
Anastasi (1967) e Anzieu (1978) distinguem os métodos
/2
02
expressivos por sua qualidade de catarse. Anzieu (1978) dá um lugar
7/
de destaque às técnicas expressivas, quando atribui ao desenho uma
-0
om
das origens dos métodos projetivos. Porém, também não dedica
l.c
qualquer capítulo especial para eles.
ai
Com Anastasi (1967) as técnicas expressivas acabam
gm
@
sendo absorvidas como uma das categorias dos testes projetivos. Ela
na
[...]
.2
10
| 79
ofício é padrão, assim como o lápis número dois, configurando um
mínimo de objetividade no material. É preciso lembrar
que adaptação, expressão e projeção estão sempre presentes
quando as técnicas expressivas se referem aos desenhos. Em termos
do comportamento adaptativo, vai ser preciso considerar se frente à
solicitação da tarefa o sujeito reagiu de forma adequada, além de
verificar a adequação aos padrões de idade, sexo, grupo cultural, etc.
07
Em relação ao comportamento puramente expressivo, é preciso
9:
:5
analisar o estilo particular que se prende à produção do sujeito.
15
Finalmente, em termos projetivos, vai ser necessário verificar os
1
02
conteúdos simbólicos atribuídos aos desenhos. Estas abordagens
/2
02
são complementares, e precisam ser analisadas com cuidado.
7/
2] Testes Projetivos - onde as respostas são livres, porém o material é
-0
om
definido e padronizado. A definição aqui não se aplica ao conteúdo, e
l.c
sim ao material que é utilizado. O conteúdo deve ser vago, ambíguo
ai
e pouco estruturado. Quanto mais indefinido for o conteúdo de uma
gm
@
imagem ou de uma mancha, mais certeza pode-se ter quanto à
na
| 80
categorias, obedecendo ao princípio de liberdade que se prendem
aos temas e tarefas.
1] Tarefas altamente estruturadas, e que vão ser avaliadas
de acordo com o grau de adaptação maior ou menor em relação ao
modelo proposto. Referem-se aos testes em que se propõe que o
sujeito procure reproduzir algumas figuras. Nesta categoria estariam
incluídos os Testes de Bender (CLAWSON, 1989), as Figuras
07
Complexas de Rey (1942/1999), o próprio PMK de Mira y Lopéz
9:
:5
(1962/1987) ou o teste Palográfico de Minicucci (1991), ou o teste de
15
Vetter (GAYRAL, 1977) construído em 1939, e que consiste na cópia de
1
02
figuras geométricas elementares (quadrados, triângulos, linhas
/2
02
ordenadas em forma de escada, ângulos retos, etc.)
7/
2] Tarefas com estruturação intermediária, onde é pedido
-0
om
que o sujeito complemente alguns sinais iniciais (que podem ser
l.c
pontos, linhas ou curvas). Nessa categoria inclui-se o teste de
ai
Wartegg, ou mesmo a técnica do Rabisco de Winnicott (1984). Tendo
gm
@
em vista a preocupação de Winnicott (1984) que não gostaria de ver
na
complexos.
-0
| 81
utilizando como estímulo elementos que têm mais de um
significado”. (GAYRAL, 1977: 72-73). Sem a intermediação de qualquer
indicação, esta produção espontânea pode expressar vivencias e
conteúdos emocionais bastante reveladoras.
07
em: http://psyerp.blogspot.com.br/2013/07/o-conceito-de-expressao.html
9:
:5
15
1
02
Instrumentos de avaliação: critérios de seleção, avaliação e
/2
02
interpretação dos resultados.
7/
-0
om
Existem “n” tipos de instrumentos de avaliação que podemos utilizar para
l.c
ai
mensurar nossas hipóteses de psicólogos. Para Cronbach (apud PASQUALI, 2001),
gm
um teste é um procedimento sistemático para observar o comportamento e
@
na
respectivamente.
.2
10
Sabemos que na escolha dos testes, devemos atentar para alguns pontos
.1
a. Ser Fidedigno
N
PI
b. Ser válido
IA
IB
propõe a examinar
LE
Padronização e Normatização
| 82
Vamos começar com um quadro com definições simplificadas sobre os
termos.
07
precisão e reproduzidos dados às mesmas condições
9:
:5
reprodutibilidade
15
1
Padronização -
4
Uniformidade na aplicação dos testes
02
Normatização5 - Escores utilizados para a correção dos
/2
02
resultados
7/
-0
Amostra de - Identifica as amostras de estudo para
om
Padronização validar os testes. Quanto maior o “erro de
l.c
amostragem” menos útil é o teste. Por isso,
ai
gm
a amostra de padronização deve ser ampla
@
e representativa da população
na
indivíduos ou grupos.
IB
4
Em resumo: é a aplicação padronizada (aplicação do teste psicológico).
5
Em resumo: é a correção padronizada.
| 83
Urbina (2007), na esteira de Anastasi, entende que toda “padronização”
contém o conceito de “normatização”. A padronização é a uniformidade dos
procedimentos, desde a aplicação até a correção e interpretação dos resultados,
englobando o local em que o teste é administrado, circunstancias de
administração, examinador, ou seja tudo que pode afetar os resultados,
objetivando tornar tão uniforme quanto possível todas as variáveis que estão sob
controle do examinador. Urbina não fala de normatização, mas coloca a sua
07
definição dentro do conceito de padronização, ao dizer que a padronização
9:
:5
funciona a partir do uso de padrões para a avaliação dos resultados. Os padrões são
15
normas derivadas de um grupo de indivíduos representativo de uma população,
1
02
denominados amostra normativa ou amostra de padronização.
/2
02
Portando, para Anastasi e Urbina não há uma diferença dos conceitos
7/
padronização e normatização. Mas, vamos deixar um ponto muito claro. Caso
-0
om
peçam as autoras, utilize os dois conceitos como sinônimos, senão, siga
l.c
diferenciando os dois tópicos.
ai
A padronização envolve: gm
@
a) Material de testagem
na
escolaridade, etc.)
ai
-l
f) Ambiente de testagem
43
h) Rapport
.1
04
j) Habilidade do aplicador
A
A normatização envolve:
AL
Fidedignidade
| 84
O termo Fidedignidade (sinônimo de confiabilidade e de precisão) está
relacionado com a capacidade dos resultados serem reproduzidos dados às
mesmas condições (princípio da reprodutibilidade). Como os resultados das
repetidas aplicações do teste foram consistentes, pode-se afirmar que o teste
apresenta boa fidedignidade. Fidedignidade ou confiabilidade refere à capacidade
dos resultados serem reproduzidos dadas as mesmas condições, ou seja: na mesma
amostra o mesmo teste apresenta o mesmo resultado.
07
A medição é formada por três elementos:
9:
:5
a) A medida verdadeira
15
b) O erro amostral (relacionado com o tamanho da amostra)
1
02
c) O erro não amostral ou sistemático (relacionado com as respostas
/2
02
em branco do entrevistado)
7/
A medição da confiabilidade pode ser feita a partir dos seguintes critérios:
-0
om
a) Medida de estabilidade (confiabilidade por teste-reteste) –
l.c
estabilidade temporal
ai
b) Método de formas alternativas ou paralelas gm
@
c) Método de metades Partidas (Split-half)
na
Validade
ai
-l
1
-6
na literatura:
A
N
Classificação I
PI
IA
análise).
A
N
IA
Classificação II6
LA
6
Compilação do Professor Alyson Barros que recomendo que use para concurso.
| 85
medir. Um instrumento de medição deve conter todos os itens de
domínio do conteúdo das variáveis que se pretende medir. A área do
conteúdo deve ser sistematicamente analisada a fim de analisar que
todos os aspectos fundamentais sejam expressos (em proporções
corretas). Esse conteúdo deve ser descrito antes da elaboração do
instrumento. Pode ser entendido como Validade de Traço (busca da
coerência interna de cada medida e a consistência sob os diferentes
07
enunciados). (relação itens-escopo pretendido)
9:
:5
c) Validade de Constructo: elo entre o nível conceitual e o operacional.
15
É dado pela medida em que a definição operacional (constructo) de
1
02
um conceito reflete de fato seu verdadeiro significado. Aqui existe um
/2
02
marco teórico que deve estar consistente com outros instrumentos
7/
da área. Pode ser realizada pela correlação entre testes.
-0
om
(comparação com outros testes)
l.c
d) Validade de Critério: é o delineamento das evidências relacionadas
ai
a um critério. Ocorre a comparação com algum critério externo. Este
gm
@
critério é um padrão com o qual se julga a validade de um
na
Classificação III7
IA
LA
7
ATENÇÃO: Essa terceira nos é apresentada por Pasquali, em seu artigo alidade dos
“Testes Psicológicos: Será Possível Reencontrar o Caminho?”. Psicologia: Teoria e
Pesquisa. 2007, Vol. 23 n. especial, pp. 099-107. Essa classificação é gigante,
recomendo que concentre-se na classificação anterior. Porém, essa orientação não
descartará a leitura atenta!
| 86
2) Validade de conteúdo (content validity): o teste cons- titui uma
amostra representativa de um universo de conteúdo (Cronbach &
Meehl, 1955; Haynes, Richard, & Kubany, 1995), além de ser relevante
(Messick, 1989).
3) Validade de critério (criterion-oriented validity): o teste prediz um
critério externo (Cronbach & Meehl, 1955).
4) Validade preditiva (predictive validity): variedade da validade de
07
critério, em que este é medido tempora- riamente depois de obtidos
9:
:5
os dados do teste (Cronbach & Meehl, 1955).
15
5) Validade concorrente (concorrent validity): variedade da validade
1
02
de critério, em que este é medido simultaneamen- te à coleta dos
/2
02
dados do teste (Cronbach & Meehl, 1955).
7/
6) Validade aparente (face validity): consiste em se ter “peritos”
-0
om
revendo os conteúdos de um teste para ver se eles são apropriados
l.c
“em sua cara” (Mosier, 1947, 1951).
ai
7) Validade generalizável (validity generalization): a informação dos
gm
@
escores do teste deve ser generalizável sobre populações e tempo
na
1959).
1
-6
| 87
17) Validade estrutural (structural validity): as respostas devem ser
internamente consistentes sobre diferentes partes do teste (Messick,
1989).
18) Validade externa (external validity): os escores do teste devem se
correlacionar com outras medidas ou variáveis de fundo (Messick,
1989) ou a medida pode ser generaliza- da através de várias situações
(Emory, 1985; Lönnqvist & Hannula, s/d ).
07
19) Validade interna (internal validity): são as validades de critério, de
9:
:5
conteúdo e de construto (Emory, 1985; Lönn- qvist & Hannula, s/d ).
15
20) Validade de hipótese (hypothesis validity): uma medi- da tem
1
02
validade de hipótese se, em relação a outras variáveis, ela “se
/2
02
comporta” como dela se espera (Weber, 1990).
7/
21) Validade indireta (indirect validity): o mesmo que validade de
-0
om
hipótese (Janis, 1965).
l.c
22) Validade posditiva (posdictive validity): o oposto de validade
ai
preditiva (Haynes & cols., 1995). gm
@
23) Validade curricular (curricular validity): constitui uma extensão da
na
curricular).
ai
-l
comparadas.
LE
| 88
32) ?
Como disse o próprio Pasquali nessa classificação “Você está convidado a
acrescentar outros tipos de valida- de, se quiser utilizar sua criatividade ou sobrar
espaço! Quer dizer: parece que perdemos o rumo! Isso, porque se reduziu a validade
de um instrumento de medida a um julgamento sobre as condições de obtenção de
uma dada medida (o escore no teste), a utilidade e os usos que se fazem ou se
podem fazer da mesma. Ela já não é mais um parâmetro objetivo de instrumento.
07
Assim, validade significa tudo o que diz respeito aos testes psicológicos e,
9:
:5
conseqüentemente, não explica mais nada”.
15
1
02
/2
02
7/
-0
om
A opinião de Pasquali sobre o conceito de Validade
l.c
ai
Para Pasquali, no livro Psicometria, o entendimento da Validade de testes
gm
@
psicológicos ainda não é algo passível de consenso. No entanto ele apresenta, no
na
I. VALIDADE DE CONSTRUCTO
an
Mensuração:
.2
10
Análise Fatorial
IA
IB
Validação convergente-discriminante
A
N
8
Dica do Professor: Recomendo que preste bastante atenção às técnicas estatísticas
para cada tipo de validade!
| 89
Validade preditiva
Validação concorrente – critério de validação é coletado após
a aplicação do teste
Validade concorrente
Validação concorrente – critério de validação é coletado
simultaneamente.
07
III. VALIDADE DE CONTEÚDO
9:
:5
Conceito: Capacidade em descrever comportamentos específicos.
15
Método:
1
02
(1) definição do conteúdo
/2
02
(2) explicitação dos processos psicológicos (os objetivos) a serem
7/
avaliados
-0
om
(3) determinação da proporção relativa de representação no tópico
l.c
de cada tópico do conteúdo.
ai
Mensuração: gm
@
Mensuração é praticamente garantida pela técnica de construção do teste:
na
5. Construção do teste
1
-6
Tipos de testes
A
N
PI
IA
| 90
E a constância de certas características avaliadas no teste como
um todo que dará a relativa certeza de um diagnóstico (ex.: testes
de personalidade em geral). Os testes projetivos caracterizam-se
pela ambigüidade do material (geralmente imagens ou borrões
de tinta) que é apresentado ao sujeito cuja personalidade está
sendo avaliada. O CAT (Children Apperception Test) é uma versão
do TAT para crianças, onde os seres humanos são substituídos
07
por animais.
9:
:5
b) Segundo a Finalidade:
15
a. Testes de Velocidade ou Rapidez: Os testes puros de velocidade
1
02
medem a rapidez de raciocínio ou execução de determinada
/2
02
tarefa. Caracterizam-se pelo tempo certo de administração e pelo
7/
fato de serem homogêneos, isto é, medirem o mesmo fatos
-0
om
comum em todos os itens muito fáceis para se ter como variável
l.c
apenas a rapidez de execução. (relativa constância de
ai
dificuldade) gm
@
b. Testes de Potência ou Nível: Os testes puros de potência são
na
a. Individuais
LE
b. Coletivos
A
N
c. auto-administrados
IA
LA
| 91
aprender ou realizar uma tarefa. Uma forma de subdivisão desses
testes é: testes de aptidão específica; testes de aptidão especial.
Os testes de aptidão geral (Fator g) medem inteligência como um
todo; dão a medida geral da esfera intelectiva. São os testes que
se referem, ao mesmo tempo, a diferentes aspectos da atividade
inteligente. Como exemplo desses instrumentos, temos o INV, o
Barcelona, o Dominó, etc. Os testes que medem o Fator G
07
dividem-se em testes ou escalas que avaliam o desenvolvimento
9:
:5
mental, ou seja, a inteligência em seu aspecto evolutivo e testes
15
de capacidade mental que mensuram a função intelectiva já
1
02
desenvolvida.
/2
02
d. Personalidade: Os testes de personalidade medem as
7/
características de personalidade propriamente ditas, que não se
-0
om
referem aos aspectos cognitivos da conduta. Ex.: estabilidade
l.c
emocional, atitude, interesse, sociabilidade, etc.
ai
gm
@
na
psicológicos.
1
-6
43
.2
10
.1
04
-0
A
N
PI
IA
IB
AL
LE
A
N
IA
LA
| 92
LA
IA
N
A
LE
AL
IB
IA
PI
N
A
-0
04
.1
10
.2
43
-6
1
-l
ai
an
a.
ib
ia
pi
na
@
gm
ai
l.c
om
-0
7/
02
/2
02
1
15
:5
9:
07
| 93
Testes de aptidão cognitiva.
As principais capacidades cognitivas (ou aptidões cognitivas) são:
inteligência, atenção/foco, percepção, memória e linguagem. Porém, podemos ter
outras aptidões cognitivas, como planejamento, execução de tarefas, raciocínio,
lógica, estratégias, tomada de decisões e resolução de problemas.
07
9:
Estudo dos testes psicológicos
:5
15
1
02
Iremos, a seguir, nos deter nos principais testes psicológicos utilizados em
/2
nosso país. Esse estudo não exclui a necessidade do contato com o material original
02
7/
e sua aplicação para a adequada habilidade em aplicar o mesmo.
-0
om
TESTES PSICOMÉTRICOS
l.c
ai
gm
Escala Colúmbia de Maturidade Intelectual (CMMS 3 – Columbia Mental Maturity
@
na
Scale)
pi
ia
ib
caracteriza por ser individual, rápido, de fácil aplicação, que fornece uma estimativa
.2
10
geral ou de maturidade mental, por suas autoras, ele tem sido mais indicado como
IA
| 94
b) Subtestes de Execução: Completar Figuras, Códigos, Cubos, Raciocínio
Mental, Arranjo de Figuras, Procurar Símbolos (suplementar) e Armar
Objetos (opcional);
O que cada Índice Fatorial reflete e os subtestes referentes a cada um deles
são:
a) Compreensão Verbal: subtestes – Vocabulário, Informação e Semelhanças;
evidencia o conhecimento verbal adquirido e o processo mental necessário
07
para responder às questões, que seria a capacidade de compreensão
9:
:5
(raciocínio verbal).
15
b) Organização Perceptual: formado pelos subtestes Cubos, Completar
1
02
Figuras e Raciocínio Matricial; mede o raciocínio não-verbal, raciocínio
/2
02
fluido, atenção para detalhes e integração viso-motora.
7/
c) Memória de Trabalho: obtido pelos subtestes Aritmética, Dígitos e
-0
om
Sequência de Números e Letras; está relacionado à capacidade de atentar-
l.c
se para a informação, mantê-la brevemente e processá-la na memória para,
ai
em seguida, emitir uma resposta. gm
@
d) Velocidade de Processamento: subtestes componentes – Códigos e
na
O IFP da Casa do Psicólogo que ainda não aparece como válido (apenas
.2
10
utilizado em concursos não realizados pelo CESPE, com quase todas as perguntas
N
PI
iguais, mudando basicamente a tabela de percentil, que como nos demais testes
IA
IB
| 95
Dominância: Capacidade de controlar o ambiente e influenciar o
comportamento alheio, através de persuasão. Diz respeito ao sujeito que
manipula e manda nos outros, que se mete em confusão e brigas e que gosta de
ser o centro das atenções.
Desempenho: Capacidade de superar obstáculos e as próprias fraquezas, ser
bom trabalhador.
Exibição: Refere-se a pessoas que gostam de falar de si mesmas.
07
Agressão: Usar a força para se opor.
9:
:5
Ordem: Capacidade de organização, equilíbrio, precisão.
15
Persistência: Perseverança ao realizar algo difícil, superando a si mesmo.
1
02
Mudança: Capacidade de mudar diante de circunstâncias
/2
02
Autonomia: Capacidade de se governar por leis próprias; ser independente e
7/
agir segundo o impulso.
-0
om
Escalas de controle:
l.c
Validação: Consiste em frases óbvias, beirando a idiotice, que servem
ai
para testar se o candidato entendeu o teste, se está lendo-o ou se esta
gm
@
o respondendo às cegas (chutando tudo). Uma pontuação alta nessa
na
inteligência.
an
todos fazem ou já fizerem pelo menos uma vez na vida, mas que não
1
-6
moço”.
N
PI
uma vez que o sujeito pode ter respondido sem a devida seriedade, indicando
LE
| 96
http://users1.ml.mindenkilapja.hu/users/huisph/uploads/ifpr.pdf
Também não indico:
http://users1.ml.mindenkilapja.hu/users/huisph/uploads/k2_versao1.1.pdf
Escalas Beck
Muita atenção nesse tópico. As Escalas Beck são constituídas por quatro
07
escalas/inventários9:
9:
:5
O Inventário de Depressão (BDI)
15
O Inventário de Ansiedade (BAI)
1
02
A Escala de Desesperança (BHS)
/2
02
A Escala de Ideação Suicida (BSI)
7/
Essas escalas foram desenvolvidas por Aaron Beck e seus colegas no Center
-0
om
for Cognitive Therapy (CCT), na Universidade da Filadélfia. Apesar de Beck ser
l.c
considerado o pai da Terapia Cognitiva, seus inventários não representam a visão
ai
cognitiva, mas a visão nosológica geral de classificação e diagnóstico da depressão,
gm
@
ansiedade, desesperança e ideação suicida. Assim, as escalas Beck não são de
na
rogerianos usam, psiquiatras... Bom, apesar das Beck ser um psiquiatra e as escalas
ib
a.
Testes/Técnicas Projetivos(as)
N
PI
IA
IB
trabalha com tarefas pouco ou nada estruturadas, a apuração das respostas deixa
A
N
9
Entenda Escala e Inventário como sinônimos.
10
As escalas não refletem qualquer teoria em particular.
| 97
certeza de um diagnóstico (exemplo: testes de personalidade em geral) (ESTÁCIO,
2008).
07
individual. O teste pretende revelar impulsos, emoções e sentimentos conflituosos
9:
:5
de sujeitos de ambos os sexos com idade variante entre 14 e 40 anos. Seu valor está
15
presente principalmente no fato de tornar visíveis tendências subjacentes inibidas
1
02
que o sujeito não deseja aceitar ou que não tem condições de admitir por serem
/2
02
inconscientes. Tais relatos se fazem a partir de pranchas que são apresentadas aos
7/
sujeitos. No total são 30 pranchas com gravuras e 1 em branco. Destas, 11 são
-0
om
aplicadas ambos os sexos e todas as idades. Sendo assim, geralmente são aplicadas
l.c
em cada sujeito uma média de 20 pranchas (11 universais e 9 selecionadas
ai
conforme sexo e faixa etária), podendo ser utilizadas duas sessões para aplicação.
gm
@
Henry A. Murray, criador do TAT afirma que o primeiro passo na análise de
na
| 98
- Desfecho da história: indica como o herói resolve suas dificuldades,
conflitos e como trabalha suas necessidades internas e enfrenta as
pressões do ambiente. A partir do desfecho pode-se identificar o êxito
ou fracasso na resolução das dificuldades, observando a proporção
entre os finais felizes e infelizes, otimistas e pessimistas, mágicos e
realistas ou os convencionais. Examina-se também se o herói
demonstra insights das suas dificuldades, se consegue chegar a
07
conclusões sobre estas. Além disso, permite avaliar a adequação ou
9:
:5
não à realidade, fornecendo alguns dados para a formulação
15
terapêutica.
1
02
Fonte: Freitas, 2000.
/2
02
Veja duas lâminas do TAT.
7/
-0
om
l.c
ai
gm
@
na
pi
ia
ib
a.
an
ai
-l
1
-6
43
.2
10
CAT-A
.1
Wartegg (desfavorável)
N
IA
LA
Teste/Técnica de Zulliger
Criado por Hans Zulliger em 1942, em função da necessidade de selecionar
um alto contingente de soldados para o exército suíço, em curto espaço de tempo.
Apesar de ser parecido com o Rorschach, não é uma versão reduzida do mesmo.
Sua aplicação pode ser tanto individual quanto grupal. É o único teste
projetivo de aplicação coletiva. De forma muito parecida com o Rorschach, o
Zulliger segue 4 etapas em sua aplicação individual: 1) rapport, 2) instruções, 3),
aplicação propriamente dita; 4) inquérito ou investigação.
| 99
No inquérito o psicólogo deve procurar saber onde o examinando situou as
respostas nas manchas do Cartão. Assim, o examinador, com a orientação do
examinado, identifica os conteúdos verbalizados e verifica a qualidade das
respostas.
07
Prancha I - Aspectos primitivos da personalidade
9:
:5
Prancha II - Afetividade/Emoções
15
Prancha III - Relacionamento
1
02
Sua aplicação pode ser individual ou coletiva, para toda e qualquer finalidade
/2
02
(psicodiagnóstico, avaliação da personalidade, seleção de pessoal, avaliação de
7/
desempenho, etc.). A interpretação integrada das três pranchas propicia uma visão
-0
om
muito aprofundada da personalidade humana, seja em sua estrutura ou em sua
l.c
dinâmica, especialmente em relação aos seus aspectos afetivo-emocionais, bem
ai
como em termos de intelectualidade, pensamento, objetivos de vida, sociabilidade,
gm
@
relacionamento interpessoal, etc.
na
número de respostas, respostas globais (G), detalhe comum (D), forma precisa (F+),
ai
-l
Avaliamos:
-0
a) Localização
A
b) Determinantes
N
PI
a. Forma
IA
IB
b. Movimento
AL
c. Cor
LE
d. textura e conteúdo.
A
N
c) Conteúdos
IA
LA
| 100
(D) Figura a capacidade de discriminação perceptiva dos dados
identificada da realidade e o senso de objetividade. Pode indicar o
em detalhes uso da inteligência voltada para o concreto e
comuns pragmático
(Dd) Figura capacidade de análise e senso de observação
identificada
em detalhes
07
incomuns
9:
:5
(S) Figura interferência da ansiedade situacional
15
identificada
1
02
em espaço
/2
02
em branco
7/
-0
Curiosidades:
om
- Pessoas com propensão ao uso da fuga e da fantasia apresentam percentual
l.c
de globais elevado.
ai
gm
- Um índice de globais inferior à média conduz à hipótese de pessoa pouco
@
inteligente, com a capacidade de síntese prejudicada e com falta de visão de
na
conjunto da realidade.
pi
ia
mesmo conteúdo.
ai
-l
normal.
-0
A
N
Forma entre o mundo externo através das manchas e o seu mundo interno.
AL
| 101
a pessoa tem sobre seus dinamismos psíquicos (como
instintos, reações afetivo-emocionais e impulsivas). O
resultado final é o F%.
Curiosidades:
- Quando ocorrem muitas respostas F, temos a indicação de controle
demasiado de repressão dos afetos e emoções, com prejuízo na
07
espontaneidade. Quando temos poucas respostas F, temos pobreza
9:
:5
intelectual e/ou pouco senso de responsabilidade.
15
A diminuição de F+% com correspondente aumento de F±% acontece mais
1
-
02
comumente em pessoas com perturbação afetiva e emocional, sem,
/2
02
contudo, se tratar de psicose; isso ocorre mais em neurose de ansiedade e
7/
-0
neurose de histeria. Já, por outro lado, a diminuição de F+% com
om
correspondente aumento de F-% é comum de acontecer em caso de psicose
l.c
ou de neurose depressiva.
ai
gm
@
na
to
ai
-l
to
43
.2
M± Movimento pensamento.
A
N
| 102
é sinal de impulsividade descontrolada. Quando o
índice de FM é alto, combinado com CF+C > FC e F%
baixo, pode-se levantar a hipótese de compulsividade
do sujeito testado.
Fm Forma Movimento não causado por humanos ou animais, mas
inanimada com forma definida em movimento (exemplo: um
definida com avião subindo)
07
movimento
9:
:5
mF Forma Movimento não causado por humanos ou animais e
15
inanimada imprecisão do que está em movimento (exemplo: algo
1
02
INdefinida parecido com um avião)
/2
02
com
7/
-0
movimento
om
m Ações de Conteúdos abstratos, sem forma e difusos em
l.c
conteúdos movimento. É indicativo de conflito intrapsíquico, em
ai
abstratos gm
consequência de tensões vivenciadas pelo
@
examinando entre o esquema de valores formado e
na
Curiosidades:
1
-6
conviver.
.1
04
forças e tensões internas sentidas como hostis e que o sujeito não consegue
A
N
controlar.
PI
IA
Cor
LE
| 103
(C) Cor Pura Cor identificada sem forma alguma definida (exemplo:
muitas cores bonitas, sangue, fumaça, etc). É uma
projeção de reações emocionais livres e o examinador
deve ficar atento à capacidade de controle emocional
do examinado.
(Cdesc) Cor descrita Identificação pura da cor (exemplo: vermelho). Indica
limitação da inteligência.
07
(Cn) Cor nomeada Identificação de várias cores pelo nome. Indica
9:
:5
ou comprometimento emocional.
15
enumerada
1
02
/2
02
7/
-0
om
Determin Significado Geral
l.c
antes: Textura: avalia a necessidade de contato
ai
Textura gm
@
Textura Nome Significado
na
(Fc, cF, c) Textura (é o A textura é uma forma tátil de expressão das condições
pi
ia
Cor
LE
acromáti
A
N
IA
ca
LA
Significado Geral
| 104
Determin Sombreado e perspectiva: avalia a necessidade de contato e meios de
antes: adaptação ou ajustamento, quando enfrenta uma situação, que lhe
Sombrea aumenta o nível de ansiedade e, consequentemente, lhe mobiliza
do e sentimentos de insegurança, de temor ou medo.
perspecti
va
Nome Significado
07
(Fk, kF e Sombreado São conteúdos vistos em transparências, imagens
9:
:5
k) radiológico e fotográficas, radiológicas ou radiográficas. Revelam
15
perspectiva sentimentos desagradáveis da pessoa, vividos
1
02
intensamente ante situações novas e desconhecidas a
/2
02
serem superadas por ela, e, consequentemente,
7/
-0
representa a ansiedade situacional. A proporção Fk >
om
k+kF indica que o examinado consegue controlar a
l.c
ansiedade situacional pela intelectualização; porém,
ai
gm
se dispõe de poucas condições para controle da
@
ansiedade, apresenta a proporção invertida, Fk < k+kF.
na
conduta.
AL
os
A
N
IA
| 105
(Anat) Respostas Supervalorização da inteligência para tolerar a
com ansiedade, tensão e sentimentos de frustração,
conteúdo ressalvado quando se tratar de profissional da área
anatômico médica, que, por prática funcional.
07
9:
:5
Teste/Técnica de Rorschach
15
Talvez seja a mais famosa das técnicas de avaliação psicológica. O teste de é
1
02
uma técnica de avaliação psicológica através de pictogramas (também é conhecido
/2
02
como método de auto-expressão). Apesar de ser vulgarmente conhecido como
7/
-0
teste psicológico, ressalto que é uma técnica e não um teste em si. Define-se por
om
técnica o conjunto de procedimentos (orientados, mas não padronizados) que
l.c
necessitam da subjetividade do avaliador na mensuração dos resultados. Assim,
ai
não é um teste de correção objetiva. gm
@
Essa técnica foi desenvolvida pelo psiquiatra suíço Hermann Rorschach e
na
consiste em dar respostas sobre com o que se parecem as dez pranchas com
pi
ia
chamada hipótese projetiva. De acordo com essa hipótese, a pessoa a ser testada,
ai
-l
ao procurar organizar uma informação ambígua (ou seja, sem um significado claro,
1
-6
personalidade.
.2
10
11
Mangabeira, Clark. Morcegos e borboletas: indagações semióticas sobre o Teste de
Rorschach. Estudos Semióticos, vol. 7, nº 2 (p. 34–43).
| 106
estimulada ou não pelo médico, agirá nos indivíduos imaginativos, enquanto os
pobres dessa função não a usarão. Entretanto, os resultados de ambos poderão ser
comparados, pois, como está se testando as percepções, o conceito que lhes dá
base é que estas têm origem na impressão que os borrões passam, ao mesmo
tempo em que se ligam a sensações antigas de experiências anteriores.
Desse modo, haveria três processos interrelacionados na percepção:
sensação, evocação e associação. A percepção seria “uma assimilação associativa
07
de engramas disponíveis (imagens recordação) a com- plexos de sensações
9:
:5
recentes” (Rorschach, 1967, p.17), e o teste, como percepção, avaliaria exatamente
15
a assimilação desses dois níveis, caracterizada pelo autor como um amplo trabalho
1
02
intrapsíquico que dá àquela percepção seu caráter interpretativo.
/2
02
Rorschach (1967) delimita um nível ou zona de normalidade quanto à
7/
interpretação: nos seus termos, os doentes mentais orgânicos, os débeis, maníacos,
-0
om
dentre outros, além de alguns indivíduos por ele considerados normais ou
l.c
acometidos por estados ou momentos afetivos diversos, não interpretam as
ai
imagens, mas as definem. Não há, nestes casos, interpretação propriamente dita –
gm
@
visto que esta depende da assimilação intrapsíquica entre as sensações atuais
na
[…]
ai
-l
de movimento e/ou cor das imagens. Em terceiro, se o borrão foi interpretado como
.1
04
um todo ou em partes e, neste caso, quais partes. E, por último, o conteúdo, o que
-0
efetivamente foi visto, o que, como o autor já delineou, apenas prevalece como
A
e generalidade do que foi visto, a partir dos quais o resultado do protocolo será
A
N
dado. A maioria dos indivíduos, Rorschach (1967) afirma, privilegia a forma dos
IA
LA
| 107
facilitada por perturbações depressivas.
Se as interpretações forem determinadas tanto pela percepção da forma do
borrão, quanto por uma sensação de movimento do mesmo, trata-se de outra
categoria, as respostas-movimento (K), as quais o paciente está condicionando por
uma cinestesia. A descrição de uma forma com uma associação posterior de
movimento não é do tipo K: o movimento deve necessariamente ser sentido, como,
por exemplo, a resposta “dois anjos batendo asas”, que difere do tipo “um pato que
07
cai na água”. A primeira é do tipo K, enquanto a segunda é do tipo F. Na primeira, o
9:
:5
borrão foi efetivamente, segundo Rorschach (1967), definido pela forma e pelo
15
movimento, a segunda elucida apenas a forma da figura à qual foi, posteriormente,
1
02
adicionado um movimento. A diferença para se classificar corretamente a
/2
02
interpretação é pautar-se por aquilo que teve participação primária na sua
7/
determinação e, em caso de dúvida, deve-se compará-la com respostas
-0
om
seguramente do tipo K.
l.c
As respostas-cor são aquelas cuja determinação sofre influência das cores
ai
da prancha. São de três tipos: se a interpretação foi determinada primariamente
gm
@
pela forma e co-determinada pela cor, deve ser anotada como resposta forma-cor
na
(FC); no caso da cor ser o elemento principal de percepção pelo paciente, embora a
pi
ia
forma não fique negligenciada, trata-se de uma res- posta cor-forma (CF) –
ib
a.
interpretação pauta-se apenas na cor, são respostas primárias de cor (C), como no
1
-6
caso de “o céu”.
43
borrão for interpretado como um todo; respostas-detalhe (D), quando versam sobre
.1
04
| 108
sistemas são utilizados. Para o Satepsi, os seguintes modos de correção foram
aceitos:
I - O Rorschach: Teoria e Desempenho (Sistema Klopfer); O Rorschach: Teoria e
Desempenho II (Sistema Klopfer)
II - Rorschach - Sistema da Escola Francesa ( 1. O Psicodiagnóstico de Rorschach em
Adultos: Atlas, Normas e Reflexões. 2. A Prática do Rorschach)
III - Rorschach Sistema Compreensivo (Manual de Classificação e Manual de
07
Interpretação)
9:
:5
IV - Rorschach Clínico
15
1
Uma versão “tosca” do Rorschach pode ser vista aqui:
02
http://theinkblot.com/
/2
02
Veja as lâminas do Rorschach
7/
-0
om
l.c
ai
gm
@
na
pi
ia
ib
a.
an
ai
-l
1
-6
43
.2
10
.1
04
-0
A
N
PI
IA
IB
AL
LE
A
N
IA
LA
| 109
07
9:
:5
15
1
02
/2
02
7/
-0
om
l.c
ai
gm
@
na
pi
ia
ib
a.
an
ai
-l
1
-6
43
.2
10
.1
04
-0
A
N
PI
Testes Psicomotores
IA
IB
AL
LE
A
N
A única versão aprovada é a de John N. Buck. Seu livro (HTP: manual e guia
de interpretação). Segundo o manual:
| 110
07
9:
:5
A aplicação é simples, são entregues ao indivíduo três folhas em branco, um
15
1
lápis e uma borracha, solicitando que ele desenhe uma casa, uma árvore e uma
02
pessoa. Propõe-se que seja entregue uma folha de cada vez, sendo que, para o
/2
02
desenho da casa, a folha seja entregue na posição horizontal e para os outros dois
7/
-0
desenhos, seja na posição vertical. A fase gráfica de cada desenho precede a uma
om
fase verbal, sugerindo que o indivíduo fale sobre cada um dos desenhos, utilizando-
l.c
se de um material estruturado com questionamentos específicos para este fim.
ai
gm
Além disso, deve-se anotar as reações verbais e não-verbais do sujeito durante a
@
aplicação. É curioso ressaltar que Ao desenho da árvore e da pessoa permitem
na
aspectos do self. De modo geral, conforme o autor acima, pensa-se na casa como o
ib
a.
relações familiares, tanto na época atual como na infância. Quanto mais o sujeito
ai
-l
regressivas.
43
.2
10
López em Londres. O seu teste passou a ser amplamente divulgado até ser
LE
| 111
1º) Teoria Motriz da Consciência ao postular que toda intenção ou propósito de
reação é acompanhado de uma modificação do tônus postural, também chamado
de "princípio de sinesia";
2º) Princípio da dessimetria corporal motora ou Princípio da dissociação miocinética
que postula a existência de diferenças entre os dois hemisférios cerebrais (metade
dominada - genotípica - e a metade dominante - fenotípica). "Mira adotou uma
hipótese própria da Psicologia Morfológica: nas pessoas destras da nossa
07
civilização, as expressões motoras da metade direita (ou seja, dominante) do corpo
9:
:5
revelam, tendências atuais ou caracterológicas do indivíduo enquanto que os da
15
outra metade manifestam tendências instintivas ou temperamentais" (Anzieu,
1
02
1979, p. 225).
/2
02
3º) Princípio da Miocinese no espaço: Refere-se à concepção de que o espaço
7/
psíquico não é neutro. O PMK, por meio dos movimentos nas três direções do
-0
om
espaço, sagital, horizontal e vertical, permite determinar o tônus postural e
l.c
atitudinal, indicando o propósito da ação dominante no sujeito com o sentido do
ai
espaço considerado. Logo, essas direções "fornecem dados sobre o 'esqueleto
gm
@
caracterológico' do sujeito" (Van Kolck, 1975, p. 377).
na
adolescência.
ai
-l
Descrição
1
-6
ora com a mão não dominante, ou com ambas ao mesmo tempo apresentam-se ao
.1
04
dois cartões especiais, quatro lápis pretos, lápis azuis e um vermelho e borracha. O
LE
| 112
anotados nas próprias folhas do teste e são transpostos para a folha de registro a
fim de que se proceda a interpretação global. Essa interpretação é feita em termos
dos dados qualitativos, assim como de outros dados qualitativos, tais como:
qualidade e tipo do traçado até aspectos específicos de realização de cada subteste.
Indicações
Avaliação de aspectos da personalidade em diagnóstico clínico, orientação
vocacional e seleção para determinadas ocupações, uma vez que o
07
PMK é praticamente o único teste que pode ser usado como medida entre a
9:
:5
personalidade e tônus muscular, donde decorre sua utilidade para a identificação
15
de desajustamentos espaço-motores em funções de segurança. Além disso, sua
1
02
natureza não-verbal torna sua aplicação mais fácil e produtiva do que a do
/2
02
Rorschach (seleção de motoristas, condutores de veículos, triagem de alcoólatras,
7/
etc). (Anzieu, 1979, p. 225).
-0
om
Enfoque objetivo do PMK para o diagnóstico de comprometimento orgânico:
l.c
segundo Alice G. Mira (1987), existem várias contribuições valiosas sobre o PMK no
ai
campo da neurologia e menciona que o autor do teste, Mira y López, observa que
gm
@
em se tratando de casos orgânicos com perturbações mentais, as características
na
neurológicas causadas por alcoolismo. Psic [online]. 2004, vol.5, n.2 [citado 2017-
IA
IB
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-
LE
Ele é aplicado com a ajuda de uma mesa especial (que custa o seu Rim
esquerdo) e um anteparo. A mesa é móvel e pode ser colocada tanto na vertical para
a aplicação do teste quanto na horizontal:
| 113
07
9:
:5
15
Segundo a Vetor Editora:
1
02
A aplicação do Teste PMK é individual, em indivíduos com idades
/2
entre 18 e 70 anos de qualquer nível de escolaridade. A correção do
02
7/
Teste PMK pode ser feita manualmente ou pelo sistema de correção
-0
informatizada do Teste PMK - SKIM.
om
No Brasil usamos 6 folhas de aplicação.
l.c
A própria Vetor Editora nos apresenta o nome de cada folha.
ai
gm
A Coleção do Teste PMK é composta por [...] Teste PMK -
@
baixo para cim a) três ciclos com a pessoa vendo e mais dez c om os olhos tapados
.2
primeiras linhas coloca -se a mesa na vertical e inicia-se as linhas verticais pela mão
04
dominante, da mesma maneira três ciclos vistos e dez com os olhos tapados.
-0
com o zigue -e-zague egocífugo (de baixo para cima), após o egocípeto (de cima
IB
para baixo), sempre com a mesa na sagital. O testando vê os três primeiros “ zigues”
AL
LE
se tudo estiver certo tampa -lhe os olhos e somente para quando o mesmo atingir a
A
| 114
A folha é usada na sagital. Inicia-se com a mão dominante (cadeias
egocífugas e egocípetas respectivamente). O testando, com m ão direita deve fazer
os círculos no sentido horário, com a mão esquerda o sentido anti-horário. O
testando deve conseguir chegar até o início da cadeia adjacente (fazendo ego cífuga
terminar no começo do desenho da egocípeta e vice-e-versa).
Folha 5: “paralelas egocífugas e Us verticais” (agressividade, tensão, contato
com o meio, tônus vital e emotividade)
07
As paralelas são feitas com a mesa na sagital e o s Us na vertical. Inicia-se
9:
:5
com a paralela da mão dominante, os traço são feitos de dentro para fora . O
15
testando vê os primeiros três riscos depois lhe é tampada a visão, terminando com
1
02
os traços chegarem até o fim da coluna. Os Us são contados a partir do terceiro ciclo
/2
02
(olhos abertos) terminando no décimo terceiro (olhos fechados) traços começando
7/
de dentro para fora.
-0
om
Folha 6: “paralelas egocípetas e Us sagitais” (agressividade, tensão, contato com
l.c
o meio)
ai
Toda a folha é feita com a mesa na sagital. Iniciam-se com a paralela da mão
gm
@
dominante, traços de dentro para fora. O testando vê os primeiros três riscos ,
na
depois lhe é tampada a visão, terminando com os traços chegarem até o fim da
pi
ia
Teste Palográfico
43
.2
10
| 115
Sua versão para a testagem da personalidade encontra-se favorável no site
do SATEPSI.
Teste Bender
07
um teste visomotor, um teste de inteligência e, ao mesmo tempo, um
9:
:5
teste expressivo.
15
O Teste Gestáltico de Bender (TGB) foi criado por Lauretta Bender, em 1938,
1
02
com o objetivo de fornecer um índice de maturação percepto-motora obtido por
/2
02
meio de princípios de organização gestálticos.
7/
O Bender possibilita tanto uma exploração nomotética como idiográfica do
-0
om
indivíduo. Ele é indicado e foi validade para a mensuração da inteligência de
l.c
crianças de 4 a 12 anos, mas pode ser aplicado a adolescentes e adultos, com idade
ai
mental correspondente. gm
@
Esse teste é não-verbal de inteligência (ou maturidade intelectual) e é
na
altura, cada um deles. Consiste de cartelas em cor branca, compostas por figuras
ib
a.
diferenciadas que estão desenhadas em cor preta. São estímulos formados por
an
etária. E concluiu em seus estudos que o sujeito reage ao estímulo dado pelo ato
-0
motor conforme suas possibilidades maturativas. Podem ser aplicadas a partir dos
A
escolhida.
IA
IB
e organicamente induzido.
IA
LA
| 116
(itens de teste) não podem ser medidos em separado. E ai vai uma observação
importantíssima:
Não existem testes projetivos de inteligência!
07
de inteligência, não é projetivo. Muito cuidado com isso!
9:
:5
Além disso, um dos principais problemas dos testes de inteligência é que
15
esses testes podem apresentar vieses culturais tendendo a favorecer pessoas com
1
02
nível socioeconômico mais elevado. E como calculamos o Q.I. de uma pessoa?
/2
02
Vejamos o seguinte exemplo:
7/
Uma criança com um Q.I. igual a 100 deve ter uma idade mental igual a sua
-0
om
idade cronológica. Isto porque o coeficiente de inteligência (QI) é igual à idade
l.c
mental (IM) dividido pela idade cronológica (IC) e multiplicado por 100. Assim
ai
!"
gm
temos: QI= !# x 100. Se o QI é igual a 100 então a IM é igual à IC.
@
na
pi
ia
Prefácio
A
N
Artmed, 2016.
| 117
processo psicodiagnóstico inclui aplicação de testes e técnicas
projetivas
prática avaliativa de psicanalistas em suas primeiras consultas
possibilidade do uso de entrevistas livres ou totalmente abertas, algo
não viável no psicodiagnóstico devido à limitação do tempo
Trinca
Psicodiagnóstico
07
Pode ou não usar testes
9:
:5
Krug
15
Psicodiagnóstico
1
02
Usa testes
/2
02
CFP
7/
Avaliação psicológica
-0
om
Processo amplo
l.c
Integração de informações provenientes de diversas fontes
ai
Métodos possíveis gm
@
testes, entrevistas, observações e análise de documentos,
na
Testagem psicológica
pi
ia
Psicodiagnóstico
1
-6
Procedimento científico
.2
10
Investigação
.1
04
Intervenção Clínica
-0
Limitado no tempo
A
encaminhamentos.
AL
É uma Intervenção
LE
É uma investigação
A
N
avaliada
não existe a possibilidade de o psicólogo trabalhar sem uma teoria de base, uma
vez que os fenômenos são observados e analisados à luz de pressupostos teóricos,
em um processo interativo.
| 118
Abrange qualquer tipo de avaliação psicológica de caráter clínico que se
apoie em uma teoria psicológica de base e que adote uma ou mais técnicas
(observação, entrevista, testes projetivos, testes psicométricos, etc.)
reconhecidas pela ciência psicológica.
Não é realizado em avaliativas em contextos jurídicos ou organizacionais
Por apresentar variáveis como a simulação e a dissimulação
conscientes.
07
Não se limita a uma avaliação de sinais e sintomas
9:
:5
Não busca apenas um diagnóstico nosológico
15
Não é a simples aplicação de testes
1
02
É um procedimento complexo, interventivo, baseado na coleta de múltiplas
/2
02
informações, que possibilite a elaboração de uma hipótese diagnóstica
7/
alicerçada em uma compreensão teórica.
-0
om
l.c
ai
gm
@
na
pi
ia
Imprescinde de hipóteses
IA
Objetivos (Cunha)
A
a) a classificação simples;
N
IA
b) a descrição;
LA
c) a classificação nosológica;
d) o diagnóstico diferencial;
e) a avaliação compreensiva;
e) o entendimento dinâmico;
f) a prevenção;
g) o prognóstico; e
h) a perícia forense.
Polêmica
Os autores não enquadram aqui a perícia forense
| 119
O processo psicodiagnóstico (Rigoni e Sá)
HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S.
Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Finalidades (Arzeno)
07
1. Investigação diagnóstica
9:
:5
tem como objetivo explicar o que acontece além do que o avaliando
15
consegue expressar de forma consciente – e isso não significa rotulá-lo.
1
02
2. Avaliação do tratamento:
/2
02
visa avaliar o andamento do tratamento. Seria o “reteste”, no qual se
7/
aplica novamente a mesma bateria de testes usados na primeira ocasião ou
-0
om
uma bateria equivalente.
l.c
3. Como meio de comunicação
ai
procura facilitar a comunicação e, em consequência, a tomada de
gm
@
insight.
na
4. Na investigação
pi
ia
Etapas (Ocampo)
-0
| 120
instrumentos de avaliação.
6. Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com
os objetivos da avaliação.
7. Formular as conclusões, definindo potencialidades e vulnerabilidades.
8. Comunicar os resultados por meio de entrevista de devolução e de um
laudo/relatório psicológico. Encerrar o processo de avaliação.
Os Primeiros Momentos (Rigoni e Sá)
07
Embasa o plano de ação
9:
:5
No motivo de consulta deve-se discriminar entre o motivo manifesto e
15
motivo latente
1
02
Assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido para a
/2
02
avaliação
7/
A primeira entrevista com crianças precisa ser feita com os pais ou
-0
om
responsáveis
l.c
Com adolescentes, a primeira entrevista poderá ser realizada com os
ai
pais/responsáveis ou com o próprio adolescente, dependendo de seu caso e/ou
gm
@
idade.
na
entrevistas
43
as entrevistas de devolução
.1
04
Devolução
AL
Forma sistemática
LE
Forma assistemática
Paciente exageradamente ansioso e/ou com risco de suicídio
Devolução das informações por etapas (pequenos feedbacks)
Entrevista de devolução
Recomendação
1. Abordar primeiro aspectos mais sadios, adaptativos e/ou
preservados da dinâmica de funcionamento do avaliando
2. comunicar aspectos que requerem maior cuidado E sugerir
encaminhamentos apropriados.
| 121
Entrevista psicológica no psicodiagnóstico (Cap. 5, Serafini)
HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S.
Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016.
07
9:
Psicodiagnóstico
:5
15
Tipo de avaliação psicológica desenvolvida no âmbito clínico
1
Etapas da Entrevista Inicial
02
/2
1ª Etapa
02
Paciente encaminhado para avaliação
7/
-0
Contato com a fonte de encaminhamento para levantamento de
om
informações
l.c
2ª Etapa
ai
Paciente Adulto gm
@
Próprio paciente
na
Paciente Adolescente
pi
ia
Paciente Criança
-l
3ª Etapa
10
Definições
A
N
Entrevista livre
PI
IA
é mais aberta
IB
| 122
Entrevistas estruturadas
limita o avaliador
seguem um roteiro bastante rígido
não inserimos questões novas
não há possibilidade de respostas diferentes
Diferenças entre as modalidades de entrevista de livre estruturação,
semiestruturada e estruturada
07
Livre estruturação
9:
:5
Aberta. Não existem perguntas pré-formuladas.
15
O paciente é livre p ara trazer as informações que achar pertinentes na
1
02
ordem que desejar.
/2
02
O avaliador deve ter em mente os temas a ser abordados, pois, em alguns
7/
momentos, ele deverá direcionar a entrevista.
-0
om
Bastante utilizada no psicodiagnóstico
l.c
Semiestruturada
ai
Flexível. Existe um roteiro com algumas perguntas predeterminadas.
gm
@
O paciente responde às questões de acordo com a ordem trazida pelo
na
Estruturada
1
-6
resposta.
.2
10
Deve seguir o roteiro de forma fiel. Novas questões não serão acrescentadas
-0
Anamnese
é um tipo de entrevista realizada para investigar a história do examinando,
ou seja, os aspectos de sua vida considerados relevantes para o entendimento da
queixa.
Geralmente é feita em forma de entrevista semiestruturada
Necessita de rapport adequado com o informante
| 123
Escolha dos instrumentos e das técnicas no psicodiagnóstico
(Cap. 7, Trentini, Bandeira e Krug)
Fatores que determinam a escolha dos testes
Hipóteses
Conhecimento sobre desenvolvimento humano
Conhecimento sobre psicopatologia
07
Orientações para a ordem de aplicação dos testes
9:
Instrumentos mais simples em detrimento dos mais complexos
:5
15
Instrumentos menos ansiogênicos
1
02
Testes projetivos
/2
Aplicamos primeiro para que não sejam “contaminados” pelos
02
7/
outros
-0
om
l.c
ai
gm
Entrevista lúdica diagnóstica (Cap. 8, Trentini, Bandeira e
@
na
Krug)
pi
ia
opera como uma unidade que deve ser interpretada como tal
PI
IA
IB
Definição do EEM
A
transtornos mentais, das crises vitais e condições dos transtornos similares e das
LA
| 124
psicanalíticos (Freud, Hartmann, Erikson, Kohut, Klein, Winnicott e outros)
cognitivo-comportamental (behaviorismo, teorias da aprendizagem,
psicologia cognitiva);
interpessoal (psicobiologia e teorias do apego/separação)
culturalistas ou neofreudianos (Sullivan e Horney)
sistêmico familiar (cibernética, teoria dos sistemas, teoria da comunicação)
existencial-humanista (Maslow e Rogers);
07
modelo social (Hollingshead e Redlich nos Estados Unidos; Thomas Main e
9:
:5
Maxwell Jones na Inglaterra; Ulysses Pernambucano, no Brasil)
15
1
02
Síndromes, transtornos e Doenças mentais
/2
02
Primeiro passo
7/
Diagnóstico sindrômico
-0
om
Levantamento de Sinais e Sintomas
l.c
ai
Psicodiagnóstico Interventivo (Cap. 15, Barbieri e Heck) gm
@
É uma forma de avaliação psicológica, subordinada ao pensamento clínico
na
psicométricas
A
N
IA
Aberastury
LA
| 125
mesmo tempo que nossas teorias e
instrumentos de trabalho.
Bleger
07
qualquer concurso deve saber não só o que é entrevista psicológica e as suas
9:
:5
características, mas onde ela é aplicada, quais as suas possibilidades e as técnicas
15
de entrevista.
1
02
Assim, tentarei organizar da forma mais objetiva possível esse tópico.
/2
02
7/
Conceitos Iniciais
-0
om
l.c
ai
Não vejo melhor maneira de começar esse conteúdo do que citar uma das
gm
mais brilhantes e claras passagens que me deparei na organização dos conteúdos
@
na
de hoje:
pi
origem de diferentes psicopatologias. Com efeito, só o paciente nos pode dizer “onde”
-6
43
entrevista é uma “conversa” profunda entre duas pessoas num contexto especifico. A
04
-0
generis, que nos permite aceder ao mundo privado de outro ser humano. A entrevista
LE
Fonte: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0031.PDF
IA
LA
| 126
restringe a esse. Podemos dizer que a entrevista é um método de avaliação
psicológica que se assemelha ao método científico, aonde o entrevistador vai
formulando uma série de hipóteses com o desenrolar da entrevista. Os objetivos da
entrevista podem ser: 1) reconstituir a história do sujeito (anamnese); 2) sondar
seus conhecimentos (argüição oral); 3) avaliar suas aptidões para uma
aprendizagem (orientação) ou um emprego (seleção); 4) contribuir para o
psicodiagnóstico e indicação do tratamento de pessoas com distúrbios psicológicos
07
(entrevista inicial ou preliminar).
9:
:5
E o que falam os outros autores? Fundamentalmente, a entrevista é
15
definida como uma técnica de levantamento de dados que pode ser aplicada nas
1
02
mais diferentes áreas da psicologia. Em algumas raras exceções, seu objetivo maior
/2
02
é a condução de um caso, como na perspectiva rogeriana por exemplo. Sua
7/
aplicabilidade ultrapassa o campo clínico, e atinge tanto a psicologia
-0
om
organizacional, quanto a psicologia forense, escolar, dos esportes, infantil, social,
l.c
neuropsicologia, psicopedagogia, etc. Dependendo da área, teremos
ai
características próprias. gm
@
Mas, o que é realmente a entrevista psicológica? Vejamos brevemente
na
Para Bleger (1998) "[A Entrevista psicológica] consiste em uma relação humana na
ib
a.
qual um dos integrantes deve procurar saber o que está acontecendo e deve atuar
an
saber o que acontece com a outra, o entrevistado, procurando agir conforme esse
.1
04
conhecimento.
-0
Por fim, Gil (1999) compreende a entrevista como uma forma de diálogo
assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta
como fonte de informação.
Complementando as definições anteriores, podemos dizer que a entrevista
psicológica é um processo de comunicação, estabelecido por uma conversação, e
que atende a propósitos definidos anteriormente ao contato entre entrevistador e
entrevistado. Ela serve, fundamentalmente, para levantar dados para o
12
Disponível em: http://crppr.org.br/download/165.pdf
| 127
entrevistador e, mais especificamente no caso clínico, pode servir para deixar claro
algumas informações para o próprio entrevistado.
Conceitos fáceis, correto? Nem tanto. Precisamos aprofundar bastante
para entendermos as nuances da entrevista em cada tipo de contexto, formato ou
objetivo antes de entendermos as técnicas de entrevista. Sigamos com a matéria.
Apesar da fácil conceituação, devemos diferenciar a entrevista psicológica
da anamnese, da conversa comum e da consulta. A consulta é entendida como uma
07
mera assistência técnica de profissionais. A entrevista possui uma orientação, é
9:
:5
conduzida por um profissional (o que já difere da conversa comum) e é arquitetada
15
dialeticamente (o que difere da consulta strictu sensu). Além disso, é uma
1
02
construção da realidade através do discurso e não uma identificação objetiva de
/2
02
conceitos e itens. No contexto de contato com o paciente, não consegue aflorar a
7/
totalidade do repertório de sua personalidade. Uma diferenciação entre entrevista
-0
om
psicológica e a anamnese é o fato de que na entrevista a atenção está centrada no
l.c
não-dito nas contradições do discurso do entrevistado, ao passo que na anamnese
ai
o que importa são as informações que o paciente fornece independentemente dos
gm
@
padrões inconscientes que as deflagram. Assim, na entrevista, os fenômenos do
na
manifesto é útil.
ib
a.
an
refletidas e trabalhadas.
.2
10
Bleger
.1
04
-0
| 128
Breves Contribuições Históricas
A utilização do termo “entrevista psicológica” é recente, porém, em função
de seu significado, podemos identificá-la muito antes do surgimento da própria
psicologia enquanto ciência.
Já encontramos a entrevista psicológica desde o início do século XIX,
dentro de um modelo médico, a partir dos estudos de Kraeplin. Essa estratégia de
07
9:
levantamento de dados já era utilizada para detalhar as informações dos pacientes
:5
15
e para identificar síndromes e patologias da época. As psicanalistas Anna Freud e
1
Melanie Klein ajudaram a mudar o foco da entrevista psicológica para o campo das
02
/2
transferências e das defesas do pacientes, sem enfatizar as classificações
02
diagnósticas.
7/
-0
Sullivan adicionou á entrevista psicológica a necessidade de consideração
om
do contexto social na fala do entrevistado. Rogers, através da sua abordagem de
l.c
Aconselhamento Psicológico, centrou a compreensão dos dados da entrevista a
ai
partir do referencial do entrevistado13. gm
@
na
pi
ia
apanhado geral que é bastante útil para concursos. É um levantamento feito não só
.1
a partir da teoria disponível na área, mas das bancas que cobram esse tipo de
04
-0
assunto.
A
1. Individual
A
2. Grupal
N
IA
LA
Quanto ao Beneficiário14
13
Essa era uma das bases da aceitação incondicional.
14
Conceito de Bleger
| 129
1. Em benefício do entrevistado 15 : é a entrevista solicitada pelo próprio
entrevistado, como exemplos temos a entrevista clínica para
aconselhamento, consulta psicológica ou psiquiátrica)
2. Em favor dos resultados: é a entrevista que objetiva levantar informações
de interesse do psicólogo, como exemplos temos as pesquisas, enquetes,
sondagens de opinião, estudos de mercado, pesquisas científicas, etc.
3. Em benefício de terceiros: é a entrevista que não parte da iniciativa nem
07
do psicólogo nem do entrevistado, mas de um terceiro interessado nas
9:
:5
informações, como por exemplo as entrevistas para a obtenção da CNH, as
15
que ocorrem nos processos de seleção, por solicitação médica, empregador
1
02
ou professor.
/2
02
7/
-0
om
Quanto a presencialidade
l.c
ai
Para Gil (1999), as entrevistas podem se dá em duas modalidades: face a
gm
@
face e por Telefone. Eu acrescento, ainda, a entrevista mediada por computador,
na
2. Por telefone: desenvolvido nas últimas décadas. O custo é mais baixo e era
an
se realizou a entrevista.
A
15
Dos três tipos de entrevista apresentados, é a única automotivada por parte do
entrevistado.
16
Pois provavelmente a TIM vai derrubar a sua ligação. Rs.
17
As entrevistas síncronas são aquelas em que o contato entre o entrevistado e o
entrevistador ocorre ao mesmo tempo, enquanto que a assíncrona ocorre em tempos
diferentes e não permite, assim, a interação ao vivo.
18
É possível realizar mais entrevistas que nos métodos anteriores.
| 130
Quanto ao número de entrevistados e entrevistadores
1. Um entrevistador e um entrevistado19.
2. Um entrevistador e vários entrevistados (entrevista em grupo)20.
3. Vários entrevistadores e um entrevistado21.
4. Vários entrevistadores e vários entrevistados simultaneamente22.
07
9:
:5
Quanto a abertura da entrevista
15
1
02
A variável “abertura” reflete o modo como o entrevistador conduz as
/2
02
perguntas para respostas específicas ou não.
7/
1. Entrevista Aberta: Esse tipo de entrevista busca obter respostas livres,
-0
om
independente de termos um roteiro a ser seguido ou não. Assim, podemos ter
l.c
entrevistas abertas que partam tanto de perguntas e pautas determinadas23
ai
para alcançarmos respostas livres quanto podemos ter entrevistas abertas
gm
@
com perguntas e pautas livres. O que importa, sempre, é que as respostas
na
sejam livres. Desse modo, a entrevista abrange mais do que o que foi definido
pi
ia
modo o que está sendo pedido, assim como o entrevistador por organizar a
ai
-l
mais ampla.
.2
10
anteriormente.
AL
19
Modelo mais comum e característico da prática clínica.
20
Modelo menos comum, porém, possível em processos de seleção de pessoas.
21
Modelo menos comum, porém, possível em seleção de pessoas.
22
Citei apenas para não deixar em branco. É uma bagunça! Não sei onde isso se
aplica.
23
Podemos ter entrevistas abertas com a utilização de roteiros padronizados, por exemplo. Nesse
caso, as perguntas e a ordem de apresentação das perguntas são preestabelecidas, e o
entrevistador pode repetir, pedir esclarecimentos ou parafrasear a pergunta se a resposta não for
adequada ao que se perguntou.
| 131
focais. Por outro lado, reduzem a possibilidade de comparação entre
entrevistados24.
07
entrevista. Assim, temos a entrevista diretiva (ou dirigida), a entrevista não-diretiva
9:
:5
(ou não-dirigida) e a entrevista semi-diretiva (ou semi-dirigida).
15
1. Entrevista diretiva: temos respostas específicas que devemos
1
02
necessariamente alcançar. Por isso, conduzimos a entrevista de modo a
/2
02
abordar integralmente a pauta solicitada, mesmo que fora de ordem, por
7/
perguntas previamente determinadas ou não25.
-0
om
2. Entrevista semi-diretiva (ou semi-dirigida): temos um intermédio entre
l.c
a diretividade e não-diretividade da entrevista. As perguntas podem ser
ai
determinadas previamente ou não, assim como a pauta e as respostas
gm
@
desejadas. Em outras palavras, apesar do entrevistador possuir um roteiro
na
básico de perguntas e de pontos que devem ser abordados, pode incluir novas
pi
ia
Quanto a Diretividade
.1
04
resposta desejada, mas não especifica não especifica nem as questões e nem
PI
24
Não é impossível comparar os resultados de entrevistas abertas, porém, dá muuuito
mais trabalho.
25
Alguns autores falam que toda entrevista diretiva possui apenas questões fechadas
(determinadas). Manifesto minha discordância conceitual em função do foco ser nas
respostas. Assim, é possível termos entrevistas diretivas com perguntas previamente
determinadas ou não.
| 132
extensão de assuntos, sem se
preocupar com sequência ou roteiro,
mas com o nível e profundidade que a
entrevista pode alcançar.
Assim, no caso da entrevista diretiva, o entrevistador precisa saber
formular as questões de acordo com o andamento da entrevista para obter o tipo
de resposta ou informação requerida. A entrevista diretiva é, essencialmente, uma
07
entrevista de resultados. Na entrevista não-diretiva, o entrevistador corre o risco
9:
:5
de esquecer ou omitir alguns assuntos ou informações. Essa entrevista não-diretiva
15
é uma técnica criticada pela sua baixa consistência devido ao fato de não se basear
1
02
em um roteiro ou itinerário previamente estabelecido.
/2
02
7/
-0
om
Quanto a estruturação da entrevista
l.c
ai
A estruturação da entrevista diz respeito a definição das perguntas, das
gm
@
respostas e de pauta, ou, ainda, a rigorosidade dessa pauta. Para fins de concurso,
na
ao roteiro inicial.
PI
Assim, temos:
LE
A
N
| 133
uma visão geral do devem ser ordenadas e grande número.
problema pesquisado, guardar certa relação Possibilita o tratamento
bem como a entre si. O entrevistador quantitativo dos dados
identificação de alguns faz poucas perguntas com qualidade.
aspectos da diretas e deixa o
personalidade do entrevistado falar
entrevistado. livremente à medida que
07
se refere às pautas
9:
:5
assimiladas. Quando
15
este, por ventura, se
1
02
afasta, o entrevistador
/2
02
intervém de maneira
7/
sutil, para preservar a
-0
om
espontaneidade da
l.c
entrevista.
ai
gm
@
Sobre a entrevista semi-estruturada26, temos:
na
novas hipóteses surgidas a partir das respostas dos informantes. O foco principal
ai
-l
pode fazer emergir informações de forma mais livre e as respostas não estão
LE
26
Fonte: Manzini, Eduardo José. Entrevista semi-estruturada: análise de objetivos e de roteiros.
Departamento de Educação Especial, Programa de Pós Graduação em Educação, Unesp, Marília.
Disponível em: http://www.sepq.org.br/IIsipeq/anais/pdf/gt3/04.pdf
| 134
elaboradas no sentido de obter respostas definidas. Por isso, perde profundidade
e flexibilidade e torna-se limitada. Pode assumir várias formas, como escolha
simples (verdadeiro-falso, sim-não, agrada-desagrada), escolha múltipla, etc.
Apresenta a vantagem de oferecer um roteiro ao entrevistador que não precisa se
preocupar quanto à sequência dos assuntos a serem pesquisados junto ao
candidato, pois a entrevista já está programada de antemão. É o tipo de
entrevista planejada e organizada para ultrapassar limitações dos
07
entrevistadores.
9:
:5
Entrevista padronizada apenas nas perguntas: é a entrevista com perguntas
15
previamente elaboradas, mas que permitem resposta aberta, ou seja, resposta
1
02
livre por parte do candidato. O entrevistador se baseia em uma
/2
02
listagem (checklist) de assuntos a questionar e colhe as respostas ou as
7/
informações do candidato.
-0
om
Entrevista diretiva: é a entrevista que determina o tipo de resposta desejada,
l.c
mas não especifica as questões, ou seja, deixa as perguntas a critério do
ai
entrevistador. É aplicada para conhecer certos conceitos pessoais dos candidatos e
gm
@
que demandam certa liberdade para que o entrevistador possa captá-los
na
Entrevista não diretiva: é a entrevista totalmente livre, que não especifica nem
ai
-l
estabelecido.
IA
IB
AL
LE
| 135
Perguntas: podem ser previamente determinadas ou
não. Além disso, dentro da entrevista psicológica,
podemos ter situações onde as perguntas podem ser
determinadas previamente e novas perguntas são criadas
ao longo da entrevista.
Pauta: é o conjunto de conteúdos que deve ser abordado.
Em outras palavras, é o roteiro a ser seguido. Podemos ter
07
uma pauta pré-determinada, com questões previamente
9:
:5
determinadas ou não, e uma pauta livre.
15
Respostas: podem ser pré-determinadas ou não. Quando
1
02
é determinada, temos um conjunto possível de respostas
/2
02
categorizáveis, quando não é determinada, o
7/
entrevistado é livre para organizar a resposta como julgar
-0
om
necessário.
l.c
ai
Da combinação dessas variáveis e da abertura, diretividade e estruturação
gm
@
da entrevista, podemos constituir a seguinte tabela27:
na
pi
ia
ib
a.
an
ai
-l
1
-6
43
.2
10
.1
04
-0
A
N
PI
IA
IB
AL
LE
A
N
IA
LA
27
A tabela é meramente ilustrativa e representa uma consolidação do que
estudamos até aqui sobre o referido assunto. Não é isenta de erros,
especialmente quanto aparecer algum autor mundialmente desconhecido que
subverta essa ordem.
| 136
07
9:
:5
15
1
02
/2
02
7/
-0
om
l.c
ai
gm
@
na
pi
ia
ib
a.
an
ai
-l
1
-6
perguntas livres.
IB
Objetivos da Entrevista
Quais são os objetivos das entrevistas psicológicas? Cunha responde isso
em seu livro Psicodiagnóstico V:
| 137
Objetivos da Entrevista Psicológica (Cunha)
Diagnóstico Visa estabelecer o diagnóstico e o prognóstico do
paciente, bem como as indicações terapêuticas
adequadas. Assim, faz-se necessário uma coleta de
dados sobre a história do paciente e sua motivação para
o tratamento. Quase sempre, a entrevista diagnóstica é
07
parte de um processo mais amplo de avaliação clínica
9:
:5
que inclui testagem psicológica.
15
Psicoterapia Procura colocar em prática estratégia de intervenção
1
02
psicológica nas diversas abordagens para acompanhar o
/2
02
paciente, esclarecer suas dificuldades, tentando ajudá-
7/
-0
lo à solucionar seus problemas.
om
De Encaminhamento Serve para encaminhar o entrevistado após uma breve
l.c
triagem. Logo no início da entrevista, deve ficar claro
ai
gm
para o entrevistado, que a mesma tem como objetivo
@
indicar seu tratamento, e que este não será conduzido
na
pelo entrevistador.
pi
ia
desligamento.
IB
| 138
É parte, na maioria das vezes, de um processo amplo de avaliação que
inclui testagem psicológica. Visa estabelecer o diagnóstico e o prognóstico do
paciente, bem como as indicações terapêuticas adequadas. Podem ser sindrômicas
ou dinâmicas. O primeiro visa à descrição de sinais (como, por exemplo: baixa
autoestima, sentimentos de culpa) e sintomas (humor deprimido, ideação suicida)
para a classificação de um quadro ou síndrome (Transtorno Depressivo Maior). O
diagnóstico psicodinâmico visa à descrição e à compreensão da experiência ou do
07
modo particular de funcionamento do sujeito, tendo em vista uma abordagem
9:
:5
teórica.
15
Sobre a entrevista psicológica nesse contexto, é válido ressaltar:
1
02
Entrevistas diagnósticas e outros procedimentos clínicos de avaliação
/2
02
psicológica
7/
-0
O psicodiagnóstico, realizado segundo os modelos anteriormente
om
descritos, apesar de continuar sendo uma importante estratégia de avaliação
l.c
psicológica, fundamental na formação e atuação profissional dos psicólogos, tem
ai
gm
sido, nos últimos anos, objeto de muitas críticas, especialmente pelo uso, muitas
@
vezes desnecessário, de uma extensa bateria de testes psicológicos, pelo longo
na
mal elaborados (ROSA, 1995). Tais críticas não anulam a importância e a indicação
ib
a.
utilizam apenas a entrevista psicanalítica nos moldes realizados por Freud (1969a),
PI
Lacan (apud QUINET, 1991) e Mannoni (2004), conforme destaca Priszkulnik (1998).
IA
IB
| 139
Etapas das entrevistas na Avaliação Psicológica
Creio que seja interessante tecer alguns comentários sobre o a as etapas
da entrevista psicológica dentro do processo de diagnóstico na avaliação
psicológica. Cunha facilitou nossas vidas e descreveu as etapas do Processo de
Avaliação Psicológica ou Psicodiagnóstico
07
- 1º momento: realização da(s) primeira(s) entrevista(s) para levantamento e
9:
esclarecimento dos motivos (manifesto e latente) da consulta, as ansiedades,
:5
15
defesas, fantasias e a construção da história do indivíduo e da família em questão.
1
Nesta etapa ocorre a definição das hipóteses iniciais e dos objetivos do exame.
02
/2
(demanda, hipóteses)
02
- 2º momento: reflexão sobre material coletado na etapa anterior e sobre as
7/
-0
hipóteses iniciais a fim de planejar e selecionar os instrumentos a serem utilizados
om
na avaliação. Em alguns casos se mostram de suma importância as entrevistas,
l.c
incluindo os membros mais implicados na patologia do paciente e/ou grupo
ai
familiar. (seleção de escopo e de testes) gm
@
avaliação.
IB
ocorrer somente uma vez, ou diversas vezes, uma vez que, geralmente, faz-se uma
N
IA
devolutiva de forma separada para o paciente (em primeiro lugar) e outra para os
LA
| 140
c) Entrevista de Devolução ou Devolutiva: No término do psicodiagnóstico, o
técnico tem algo a dizer ao entrevistado em relação ao que fundamenta a
indicação. Deve-se evitar o uso de jargão técnico (expressões própria da ciência
circulante entre os profissionais da área, em outras palavras “gíria profissional”),
e iniciar por sintoma ligado diretamente à queixa principal; A entrevista de
devolução deve encerrar com a indicação terapêutica.
07
9:
:5
Rapport, transferência e contratransferência
15
1
02
/2
Falta-nos entender os papéis desempenhados no processo de entrevista
02
psicológica. Os papéis, em conjunto com variáveis relacionais, dão o tom da
7/
-0
entrevista. Chamo de variáveis relacionais o rapport, as técnicas utilizadas, a
om
habilidade do entrevistador e entrevistado para elaborarem a comunicação, a
l.c
transferência e a contratransferência.
ai
gm
O rapport é o entrelaçamento de papéis desempenhados
@
(entrevistador/entrevistado, avaliador/avaliado) onde os dois se harmonizam para
na
uma tarefa comum. Ele deve ocorrer tanto na psicoterapia quanto na entrevista
pi
ia
| 141
uma maior compreensão do paciente. Nesse mesmo trabalho, o autor classificou a
transferência em positiva e negativa. A transferência positiva se refere, então, a
todas as pulsões e derivados relativos à libido, especialmente os sentimentos de
afeto e carinho, incluindo os desejos eróticos, desde que tenham sido sublimados
sob a forma de amor não-sexual e não persistam como um vínculo erotizado. Por
outro lado, a transferência negativa se refere à existência de pulsões agressivas com
seus inúmeros derivados, como inveja, ciúmes, voracidade, destrutividade e
07
sentimentos eróticos intensos.
9:
:5
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rprs/v27n2/v27n2a09.pdf
15
1
02
A contratransferência, por sua vez, advém do entrevistador e se
/2
02
caracteriza por reações que se originam do campo psicológico em que se estrutura
7/
-0
a entrevista. É um grande feedback do processo conduzido e, pela perspectiva
om
psicanalítica, as emoções vividas pelo analista são consideradas reativas às do
l.c
paciente, vinculando-se, portanto, ao passado deste último, e não dizendo respeito
ai
diretamente à pessoa do analista. gm
@
Para Bleger, as variáveis do entrevistador devem ser controladas
na
| 142
Técnicas de Entrevista
Tudo claro até aqui? Vamos estudar, então, as técnicas de entrevista:
Sua orientação filosófica geralmente determina quais delas eles utilizarão
mais e o grau de ênfase atribuído a determinada técnica, mas em verdade, tais
07
técnicas todas são a base do processo de entrevista.
9:
Essas técnicas incluem o questionamento direto, a reflexão, a reexposição
:5
15
(paráfrase: colocar em palavras que possibilitem uma melhor compreensão), o
1
esclarecimento, a confrontação, a auto-revelação, o silêncio, a explicação, a
02
/2
“reframing” (restruturação cognitiva), a interpretação e o humor.
02
7/
Questionamento: Esta é a técnica mais freqüentemente empregada pelos
-0
entrevistadores clínicos. O questionamento pode ser tanto direto como em
om
aberto.
l.c
Reflexão: Essa técnica requer que o entrevistador tenha habilidade de
ai
gm
reproduzir o material cognitivo ou emocional do paciente, de modo a mostrar-
@
terapêutica.
10
.1
| 143
paciente. O terapeuta precisa ser criterioso ao determinar quais informações
devem ser reveladas, bem como seu possível efeito no paciente.
Silêncio: O silêncio pode ser uma técnica de entrevista e um artifício
terapêutico que proporciona ao paciente uma oportunidade de processar e
compreender o que foi dito, encaminhando a entrevista, assim, em direção
positiva. O paciente deve compreender o motivo do silêncio porque
geralmente visa facilitar a introspecção ou permite ao paciente reassimilar
07
suas emoções depois de liberá-las.
9:
:5
Exploração: Através desta técnica é possível a investigação de áreas da vida
15
do paciente que requerem um exame mais profundo. Também pode ser
1
02
empregada para determinar o grau de insight do paciente, e o quanto ele
/2
02
precisa ser pressionado para que possa experienciar um dado sentimento. Os
7/
terapeutas não devem ter medo de explorar certas áreas, mesmo que elas
-0
om
possam ser encaradas como delicadas.
l.c
Reframing (Reestruturação cognitiva): Esta técnica faz com que o paciente
ai
e o terapeuta reafirmem suas crenças, atitudes ou sentimentos de maneira
gm
@
mais realista, proporcionando uma perspectiva nova de uma situação e
na
sua motivação. Esta técnica é a mais difícil de ser alcançada, porque implica
.2
10
experiências supervisionada.
-0
| 144
Conteúdo EXTRA para a banca CESPE/CEBRASPE
07
quantitativa e qualitativa aplicados à saúde.
9:
:5
15
Se por um lado temos as pesquisas quantitativas focadas em números, por
1
02
outro temos as pesquisas qualitativas orientadas para a apreensão dos fenômenos.
/2
02
As abordagens quantitativistas de pesquisa enfatizam o significado dos fenômenos
7/
-0
estudados. Mas, quais são as principais formas de avaliação quantitativa? E
om
qualitativa? Quando aplicar uma ou outra? Para abordarmos esse assunto com
l.c
mais qualidade (em breve quantidade), é interessante recorrermos a dois pequenos
ai
trechos de texto que são verdadeiras obras de arte: gm
@
Diferenciações entre a Pesquisa Qualitativa e a Pesquisa Quantitativa
na
mental" (citado por Hofstätter, 1957, p. 315) pode ser vista como o ponto de partida
PI
IA
| 145
Características gerais
Seguindo o pensamento de Dilthey citado acima, Flick e cols. (2000) apontam a
primazia da compreensão como princípio do conhecimento, que prefere estudar
relações complexas ao invés de explicá-las por meio do isolamento de variáveis.
Uma segunda característica geral é a construção da realidade. A pesquisa é
percebida como um ato subjetivo de construção. Os autores afirmam que
a descoberta e a construção de teorias são objetos de estudo desta abordagem. Um
07
quarto aspecto geral da pesquisa qualitativa, conforme estes autores, é que apesar
9:
:5
da crescente importância de material visual, a pesquisa qualitativa é uma ciência
15
baseada em textos, ou seja, a coleta de dados produz textos que nas diferentes
1
02
técnicas analíticas são interpretados hermeneuticamente.
/2
02
Cabe alertar ao leitor que a primeira destas quatro características pode ser
7/
considerada um contraponto artificial. Dificilmente um pesquisador adjetivado
-0
om
como quantitativo exclui o interesse em compreender as relações complexas. O que
l.c
tal pesquisador defende é que a maneira de chegar a tal compreensão é por meio
ai
de explicações ou compreensões das relações entre variáveis. Segundo, sem
gm
@
dúvida, pode-se conceber as múltiplas atividades que compõem o processo de
na
Coleta de dados
.1
04
Tanto Mayring (2002) quanto Flick e cols. (2000) consideram o estudo de caso como
-0
que "apesar da abertura exigida, os métodos são sujeitos a um controle contínuo (...)
A
N
fundamentadas" (p. 29). O princípio da abertura se traduz para Flick e cols. (2000)
no fato da pesquisa qualitativa ser caracterizada por um espectro de métodos e
técnicas, adaptados ao caso específico, ao invés de um método padronizado único.
Ressaltam, assim, que o método deve se adequar ao objeto de estudo.
Pode-se argumentar que não somente o controle metodológico, mas também as
demais características mencionadas acima, aplicam-se a qualquer tipo de pesquisa.
A questão subjacente que se coloca é a seguinte: a partir de que momento do
processo de pesquisa vai-se de um caso específico, deixando-se portas abertas para
agregar dados não esperados, não se restringindo a um único método padronizado?
Ao conceber o processo de pesquisa como um mosaico que descreve um fenômeno
| 146
complexo a ser compreendido é fácil entender que as peças individuais
representem um espectro de métodos e técnicas, que precisam estar abertas a
novas idéias, perguntas e dados. Ao mesmo tempo, a diversidade nas peças deste
mosaico inclui perguntas fechadas e abertas, implica em passos predeterminados
e abertos, utiliza procedimentos qualitativos e quantitativos.
Objeto de estudo
Para Mayring (2002) a ênfase na totalidade do indivíduo como objeto de estudo é
07
essencial para a pesquisa qualitativa, i.é, o princípio da Gestalt. Além do mais, a
9:
:5
concepção do objeto de estudo qualitativo sempre é visto na sua historicidade, no
15
que diz respeito ao processo desenvolvimental do indivíduo e no contexto dentro
1
02
do qual o indivíduo se formou. Tanto Mayring quanto Flick e cols. (2000) sublinham
/2
02
que o ponto de partida de um estudo seja centrado num problema, pois a
7/
diferenciação entre pesquisa básica e aplicada não é frutífera. Flick e cols.
-0
om
salientam, ainda, que as perspectivas de todos os participantes da pesquisa são
l.c
relevantes e não apenas a do pesquisador.
ai
A questão do objeto de estudo na pesquisa qualitativa nos leva de volta às
gm
@
controvérsias entre a posição da Gestalt e dos experimentalistas. A afirmação "o
na
todo é maior do que a soma das suas partes" não significa que não possa ser
pi
ia
fora do mesmo. Isto leva, ainda, a contextualidade como fio condutor de qualquer
.2
10
análise em contraste com uma abstração nos resultados para que sejam facilmente
.1
04
| 147
para circunstâncias específicas. No caso da pesquisa quantitativa, uma amostra
representativa asseguraria a possibilidade de uma generalização dos resultados.
Relaciona-se a isto a ênfase no processo indutivo, partindo de elementos individuais
para chegar a hipóteses e generalizações. Entretanto, este processo deve
seguir regras, que não são uniformes, mas específicas a cada circunstância. Desta
maneira, é de suma importância que as regras sejam explicitadas para permitir uma
eventual generalização. Finalmente, Mayring não exclui a quantificação, mas
07
enfatiza que a função importante da abordagem qualitativa é a de permitir uma
9:
:5
quantificação com propósito. Desta maneira, poder-se-ia chegar a generalizações
15
mais consubstanciadas.
1
02
Postura pessoal do pesquisador
/2
02
Uma primeira distinção entre a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa
7/
refere-se ao fato de que na pesquisa qualitativa há aceitação explícita da influência
-0
om
de crenças e valores sobre a teoria, sobre a escolha de tópicos de pesquisa, sobre o
l.c
método e sobre a interpretação de resultados. Já na pesquisa quantitativa, crenças
ai
e valores pessoais não são consideradas fontes de influência no processo
gm
@
científicas. Será mesmo? Considerando que um tema importante da psicologia
na
O que se coloca é como lidar com esta influência no contexto da pesquisa – seja ela
an
qualitativa ou quantitativa.
ai
-l
maneira que os valores fazem parte da vida humana, o estudo das emoções é
-0
uma vez, volta-se à questão mais relevante: como lidar com esta influência no
N
PI
contexto da pesquisa?
IA
IB
emocional do pesquisador com o seu objeto é por meio do controle das variáveis do
A
N
| 148
exemplo, seus valores, quanto variáveis contextuais ou atributos do objeto de
estudo que "não interessam" naquele momento da pesquisa.
Antes de tudo, consideramos essa classificação de variáveis em relevantes e
interferentes uma questão estratégica no processo de pesquisa. Em princípio,
qualquer variável pode explicar uma parte, mesmo que infinitésima, da
variabilidade do fenômeno sob estudo. Entretanto, existem variáveis que por razões
teóricos e/ou de experiência prévia são mais promissoras do que outras. Além do
07
mais, por razões práticas, há de se limitar as variáveis estudadas num mesmo
9:
:5
tempo a um número manejável, seja em termos de recursos – de tempo e dinheiro
15
– por parte do pesquisador, seja da disponibilidade dos participantes da pesquisa.
1
02
Desta maneira, limitar o número de variáveis estudadas numa determinada
/2
02
pesquisa não implica que as demais variáveis sejam necessariamente consideradas
7/
improcedentes – uma boa pesquisa sempre está aberta ao surgimento de novas
-0
om
variáveis e a explicações alternativas do cenário considerado no início da
l.c
investigação. O fato de se levar em conta mais explicitamente os valores e os demais
ai
atributos do pesquisador requer, por parte da pesquisa qualitativa, maior
gm
@
detalhamento dos pressupostos teóricos subjacentes, bem como do contexto da
na
Estudo de caso
ai
-l
referencial?" Este referencial pode ser qualitativo: "mais agradável do que fulano"
IA
IB
ou pode ser quantitativo: "sete pontos numa escala de 0 a 10". Seja como for, tais
AL
| 149
de passividade dos participantes de uma pesquisa. Até que ponto os sujeitos de um
estudo são envolvidos na concepção, realização e interpretação de resultados de
uma pesquisa? A associação feita é de que um participante ativo supõe uma
pesquisa qualitativa, já um participante passivo, é "sujeito" de uma pesquisa
quantitativa. Embora a pesquisa-ação seja uma abordagem que permite um papel
mais ativo do participante, há de se ressaltar que no desenvolvimento original da
pesquisa-ação por parte de Lewin (1982), qualquer abordagem – observacional,
07
experimental, survey, qualitativa, quantitativa – poderia ser utilizada, como
9:
:5
demonstrado por Sommer e Amick (1984/2003). Voltaremos à questão da pesquisa-
15
ação e pesquisa participante, mais adiante.
1
02
Aplicabilidade e uso da pesquisa
/2
02
Existe uma longa controvérsia sobre o valor relativo da natureza da ciência básica
7/
versus aplicada. A argumentação compreende desde "pesquisa sem aplicação é um
-0
om
desperdício" até "gerar conhecimento é um fim em si, qualquer utilidade é
l.c
secundária" (Günther, 1986). Por alguma razão pouco clara, a posição da primazia
ai
da pesquisa aplicada é associada à pesquisa qualitativa e da pesquisa básica à
gm
@
pesquisa quantitativa. Esta associação pode estar relacionada ao processo de
na
qualitativa.
an
todas as pessoas – podendo ou não manter o status quo – seria postulado pela
-0
pesquisa quantitativa. Não surpreende que essa associação seja mais contestada
A
pelos cientistas naturais, vide, por exemplo, a palestra do físico Res Jost (1970/1995)
N
PI
Sem dúvida, o próprio fato de existirem estas associações indica que pesquisas, de
AL
outro lado, temos sérias dúvidas quanto à procedência das respectivas associações
IA
LA
| 150
torna uma eventual associação destas duas vertentes a pesquisa qualitativa e a
pesquisa quantitativa, respectivamente, ainda menos relevante. Em resumo, os
pontos listados acima constituem (devem constituir) preocupações de qualquer
pesquisador.
07
comportamento e os estados subjetivos na psicologia: a) observar o
9:
:5
comportamento que ocorre naturalmente no âmbito real; b) criar situações
15
artificiais e observar o comportamento diante de tarefas definidas para essas
1
02
situações; e c) perguntar às pessoas sobre o seu comportamento e seus estados
/2
02
subjetivos. Diante da exposição sobre os pressupostos da pesquisa qualitativa fica
7/
a pergunta, onde e como técnicas qualitativas específicas se enquadram nesta
-0
om
divisão tripartite? Conforme já afirmado, são características da pesquisa qualitativa
l.c
sua grande flexibilidade e adaptabilidade. Ao invés de utilizar instrumentos e
ai
procedimentos padronizados, a pesquisa qualitativa considera cada problema
gm
@
objeto de uma pesquisa específica para a qual são necessários instrumentos e
na
Mayring (2002), que organizou seu livro introdutório desta maneira, trataremos de
ai
-l
separada. Julgamos esta separação útil, uma vez que existem muitas combinações
43
análise de dados interligados (por exemplo, Camic, Rhodes & Yardley, 2003; Denzin
-0
& Lincoln, 1994). Mesmo que se considere tal junção interessante, já que mostra a
A
| 151
Análise de documento
A análise de documentos é a variante mais antiga para realizar pesquisa,
especialmente no que diz respeito à revisão de literatura. Além de procedimentos
tradicionais de leitura e resumo de idéias, é possível extrair e sumarizar resultados
por meio de meta-análise (e.g., Rosenthal, 1984). A utilização de documentos como
fonte sistemática de dados foi iniciada por Leopold von Ranke, o pai da história
científica na primeira parte do século XIX (Grafton, 1997). Desde então,
07
desenvolveram-se tanto técnicas mais quantitativas quanto qualitativas para lidar
9:
:5
com fontes secundárias e documentais. Dependendo da natureza dos documentos
15
existem as mais diferentes maneiras de encará-los, desde relatos verbais e
1
02
respostas a perguntas de pesquisadores futuros, até segmentos de texto
/2
02
selecionados como "sujeitos" entre um corpo lingüístico grande, por meio de
7/
procedimentos de amostragem.
-0
om
Pesquisa-ação
l.c
Não somente no Brasil a pesquisa-ação foi incorporada ao campo da pesquisa
ai
qualitativa (vide Thiollent, 1985). Num texto que propõe dar uma breve introdução
gm
@
à pesquisa-ação, Newman (2000) sequer faz referência a Lewin, embora a
na
Pesquisa de campo
.2
10
| 152
Coleta de dados na pesquisa qualitativa
Para o contexto da pesquisa qualitativa, as três maneiras de coleta de dados
apontadas por Kish (1987) – observação, experimento e survey – podem ser
reagrupadas como coleta de dados visuais e verbais. Independente dos
delineamentos elencados acima, diferentes técnicas de coleta de dados visuais e
verbais podem ser utilizadas. Diante dos objetivos deste artigo, constatamos um
grande número de procedimentos em diversos livros da área. Flick (1995) diferencia
07
entre quatro tipos de entrevistas: a) focalizada, b) semi-estandardizada, c) centrada
9:
:5
num problema e d) centrada no contexto (e.g., com especialistas ou etnógrafos).
15
Além do mais, aponta três tipos de relatos: a) entrevista narrativa, b) entrevista
1
02
episódica e c) contos. Descreve, ainda, três tipos de procedimentos grupais: a)
/2
02
entrevista em grupo, b) discussão em grupo e c) narrativa em grupo. No que diz
7/
respeito aos procedimentos visuais, Flick menciona a) observação, b) observação
-0
om
participante, c) etnografia, d) fotografia e e) análise de filmes. Mayring (2002)
l.c
descreve quatro maneiras de levantar dados no contexto da pesquisa qualitativa:
ai
a) dados verbais por meio de entrevista centrada num problema, b) entrevista
gm
@
narrativa, c) grupo de discussão e d) dados visuais por meio da observação
na
participante.
pi
ia
Dados verbais:
ai
-l
Dados visuais:
IA
IB
- Uso de vídeo, filme e fotografias: Loizos (2002), Ratcliff (2003), Neiva-Silva e Koller
AL
(2002);
LE
Não apenas na pesquisa qualitativa, o passo entre a coleta de dados e a sua análise
parece ser o mais ignorado na literatura. Especialmente na pesquisa qualitativa,
este passo é de suma importância diante da grande variabilidade nas maneiras de
coletar dados e da sua não-estandardização. Mayring (2002) diferencia entre a)
meios de representação de dados, b) transcrição de dados propriamente dita e c)
construção de sistemas descritivos.
Representação de dados
Os meios de representação de dados de qualquer pesquisa são intimamente ligados
às técnicas de coleta dos mesmos. Isto é mais evidente no caso de escolher meios
visuais: o próprio ato de fotografar ou filmar um determinado evento já inclui a
| 153
"transcrição" de uma idéia em uma representação, no caso visual. As imagens já se
encontram concatenadas.
Transcrição de dados
A transcrição de material verbal pode tomar as mais variadas formas. A maneira
mais detalhada é a transcrição literal de uma entrevista gravada com a inclusão de
sinais indicando entonações, sotaques, regionalismo e "erros" de fala. É a
transcrição mais completa, mais informativa e, também, a mais cara em termos de
07
tempo e de dinheiro. Existe a transcrição comentada, não necessariamente
9:
:5
mutuamente excludente da anterior, na qual se registra explicitamente hesitações
15
na fala além das expressões faciais e corporais que acompanham as verbalizações
1
02
da pessoa. Registros filmados ajudam, consideravelmente, na preparação deste
/2
02
tipo de transcrição. Outra forma de transcrição consiste no protocolo resumido, se
7/
bem que este já implique num processamento da informação dentro de algum
-0
om
esquema interpretativo já existente. Os protocolos seletivos, apropriados no caso
l.c
de muito material, não somente supõem um esquema interpretativo subjacente,
ai
mas necessitam ainda mais do que as outras formas, de transcrição e de regras
gm
@
explícitas para a seleção do material.
na
interpretação dos dados. Embora a pesquisa qualitativa seja mais indutiva do que
ai
-l
embora não exista uma relação direta entre as duas. Mayring (2002) menciona sete
LE
| 154
O que constitui "pesquisa bem feita", confiável, merecedora de ser tornada
pública para contribuir para o manancial de conhecimento sobre um determinado
assunto? Lienert (1989) diferencia entre critérios principais e critérios secundários.
Entre os primeiros, constam objetividade, fidedignidade e validade. Entre os
segundos, constam utilidade, economia de esforço, normatização e
comparabilidade. Seria difícil, se não impossível, verificar a base científica de uma
pesquisa por meio de estudos adicionais se a mesma não satisfaz a estes critérios.
07
Até que ponto estes – ou outros – critérios se aplicam à pesquisa qualitativa?
9:
:5
Steinke (2000) aponta três posturas quanto à aplicabilidade de critérios de
15
qualidade à pesquisa qualitativa. Uma primeira posição rejeita critérios de
1
02
qualidade. O freqüentemente citado argumento de Feyerabend (1976), segundo o
/2
02
qual "qualquer coisa" vale, parece-nos confortável, entretanto mal compreendido.
7/
Diante da multiplicidade de problemas a serem estudados, deve-se adaptar o
-0
om
método à pergunta. Neste sentido, qualquer método que "dê conta do recado" vale.
l.c
Tal estratégia, porém, não exime o pesquisador de mostrar até que ponto há uma
ai
correspondência entre o método escolhido e a pergunta e, muito menos, da
gm
@
indagação sobre a qualidade dos resultados. Raciocínio semelhante aplica-se ao
na
da situação de entrevista verifica-se até que ponto foi possível estabelecer uma
AL
| 155
critérios – formulados em termos de perguntas – para uma análise de até que ponto
uma pesquisa qualitativa pode ser considerada de boa qualidade.
- As perguntas da pesquisa são claramente formuladas?
- O delineamento da pesquisa é consistente com o objetivo e as perguntas?
- Os paradigmas e os construtos analíticos foram bem explicitados?
- A posição teórica e as expectativas do pesquisador foram explicitadas?
- Adotaram-se regras explícitas nos procedimentos metodológicos?
07
- Os procedimentos metodológicos são bem documentados?
9:
:5
- Adotaram-se regras explícitas nos procedimentos analíticos?
15
- Os procedimentos analíticos são bem documentados?
1
02
- Os dados foram coletados em todos os contextos, tempos e pessoas sugeridos pelo
/2
02
delineamento?
7/
- O detalhamento da análise leva em conta resultados não-esperados e contrários
-0
om
ao esperado?
l.c
- A discussão dos resultados leva em conta possíveis alternativas de interpretação?
ai
- Os resultados são – ou não – congruentes com as expectativas teóricas?
gm
@
- Explicitou-se a teoria que pode ser derivada dos dados e utilizada em outros
na
contextos?
pi
ia
usuários no campo?
an
pesquisa quantitativa (i.e., validade), estes critérios podem alcançar algum nível
43
numa gradação qualitativa, mas não valor numérico. Há de se lembrar que, sem
.2
10
tais critérios, não existe diálogo entre resultados de pesquisa – sejam estes de
.1
04
Miles e Huberman (1994) apresenta uma análise mais detalhada da qualidade das
IA
IB
revista, de réplicas e tréplicas (em ordem de publicação: Breuer, 2000; Huber, 2001;
IA
LA
Kiener & Schanne, 2001; Breuer & Reichertz, 2002; Lauken, 2002; Fahrenberg, 2003;
Rost, 2003; Breuer, 2003).
| 156
explicar e compreender. Mais enfaticamente, explicação e compreensão dependem
uma da outra, são impossíveis uma sem a outra.
Para o processo de investigação científica, tal perspectiva implica que o
pesquisador, enquanto consumidor de pesquisa, na fase da revisão de literatura,
não se deve restringir a resultados frutos de uma determinada abordagem,
ignorando ou, até, vilificando as demais, muitas vezes por falta de conhecimento.
Enquanto participante do processo de construção de conhecimento,
07
idealmente, o pesquisador não deveria escolher entre um método ou outro, mas
9:
:5
utilizar as várias abordagens, qualitativas e quantitativas que se adequam à sua
15
questão de pesquisa. Do ponto de vista prático existem razões de ordens diversas
1
02
que podem induzir um pesquisador a escolher uma abordagem, ou outra.
/2
02
Assim como é difícil ser fluente em mais de uma cultura e língua, é
7/
igualmente difícil aproximar-se de um tema de pesquisa a partir de paradigmas
-0
om
distintos. Turato (2004) alerta para uma "lamentável indiferença à real não-
l.c
harmonia dos paradigmas" (p. 22), argumentando contra abordagens que
ai
combinam métodos qualitativos e quantitativos. Nós ressaltamos, entretanto, que
gm
@
uma abordagem mista não necessariamente implica numa algaravia metodológica.
na
adequado para a pergunta que está sendo estudada. À medida que perguntas de
an
pesquisador. Cabe ressaltar que tal competência deve incluir a sabedoria quando
43
| 157
E...
07
sentimentos, assuntos) representam, dá molde à vida das pessoas. Num outro nível,
9:
:5
os significados que as "coisas" ganham, passam também a ser partilhados
15
culturalmente e assim organizam o grupo social em torno destas representações e
1
02
simbolismos. Nos settings da saúde em particular, conhecer as significações dos
/2
02
fenômenos do processo saúde-doença é essencial para realizar as seguintes coisas:
7/
-0
melhorar a qualidade da relação profissional-paciente-família-instituição;
om
promover maior adesão de pacientes e da população frente a tratamentos
l.c
ministrados individualmente e de medidas implementadas coletivamente;
ai
gm
entender mais profundamente certos sentimentos, idéias e comportamentos dos
@
doentes, assim como de seus familiares e mesmo da equipe profissional de saúde.
na
(validity) dos dados coletados, já que a observação dos sujeitos, por ser acurada, e
.2
10
efeito, ela se torna possível a partir dos pressupostos iniciais revistos, ou melhor,
IA
IB
| 158
métodos. Por fim, há de se clarear o que são as conclusões, de fato, de um e de outro
método, com o conseqüente trabalho de desfazer os nós quanto
à generalização realmente possível e pretendida pelo método quantitativo e pelo
qualitativo.
07
9:
:5
15
1
02
/2
02
7/
-0
om
l.c
ai
gm
@
na
pi
ia
ib
a.
an
ai
-l
1
-6
43
.2
10
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-0
A
N
PI
IA
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AL
LE
A
N
IA
LA
| 159
LA
IA
N
A
LE
AL
IB
IA
PI
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A
-0
04
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10
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43
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a.
ib
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pi
na
@
gm
ai
l.c
om
-0
7/
02
/2
02
1
15
:5
9:
07
| 160
Essa importante tábua de dissimilitudes mostra que os métodos têm identidades
próprias, do momento em que seus autores levantam as perguntas (hipóteses de
trabalho) até quando redigem seus relatórios finais de pesquisa. A complexidade de
cada empreitada e, sobretudo, as construções epistemológicas autônomas
desautorizam grande parte das pesquisas, que se auto-intitulam como "quanti-
quali", a continuar apresentando-se ao meio acadêmico por meio deste presumido
modelo misto. Na realidade, muitos dos trabalhos assim denominados são apenas
07
de construção quantitativa, já que encaixar simples citações literais de falas de
9:
:5
sujeitos, que responderam a questionários previamente padronizados, não
15
configura legitimamente a existência de uma reivindicada simultaneidade com
1
02
pesquisa qualitativa.
/2
02
Encerrando o presente artigo, advêm as Tabelas 2 e 3, aspirando codificar,
7/
respectivamente, os construtos mais comuns usados nas pesquisas qualitativas e
-0
om
quantitativas. Em apreciação panorâmica e comparativa de ambos os quadros, é
l.c
esperado que o leitor se aproprie da capacidade de distinguir os enquadres da
ai
saúde a que se reservam ambos os métodos. Na coluna da direita, ao explicitar
gm
@
como cada concepção se constitui, foram empregadas definições bem
na
| 161
LA
IA
N
A
LE
AL
IB
IA
PI
N
A
-0
04
.1
10
.2
43
-6
1
-l
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an
a.
ib
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pi
na
@
gm
ai
l.c
om
-0
7/
02
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1
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07
| 162
LA
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N
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AL
IB
IA
PI
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A
-0
04
.1
10
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ai
an
a.
ib
ia
pi
na
@
gm
ai
l.c
om
-0
7/
02
/2
02
1
15
:5
9:
07
| 163
Fonte: TURATO, Egberto Ribeiro. Métodos qualitativos e quantitativos na área da
saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa.Rev. Saúde Pública, São
Paulo , v. 39, n. 3, p. 507-514, June 2005 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102005000300025&lng=en&nrm=iso>. access
on 28 Mar. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102005000300025.
07
9:
:5
15
1
02
/2
02
7/
-0
om
Pesquisa-ação e Pesquisa-participativa
l.c
ai
gm
São dois tipos de pesquisa parecidas, mas que apresentam várias diferenças
@
Pesquisa-participativa Pesquisa-ação
a.
an
Criada por Paulo Freire (ou cientistas Origem nos trabalhos de Kurt-Lewin,
ai
Mundo).
.2
comunidade.
IA
| 164
serão alcançados com sucesso se determinado problema, ou tomar
houver esse empenhos dos consciência, ou ainda produzir
participantes. conhecimentos, sob um conjunto de
ética aceito mutuamente
Debulhar: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v17n3/a03v17n3.pdf
07
9:
:5
15
1
02
/2
02
7/
-0
om
Questões
l.c
ai
1. gm
CESPE - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Psicologia – 2016
@
segue.
ia
ib
( ) Certo ( ) Errado
-l
1
-6
43
mental.
-0
( ) Certo ( ) Errado
A
N
PI
IA
segue.
A
( ) Certo ( ) Errado
| 165
5. CESPE -AC - Psicólogo - 2006
Assinale a opção que não constitui um teste projetivo para avaliação psicológica.
A Machover
B Wartegg
C Zulliger
D Wechsler
07
9:
:5
6. CESPE – FUB – Psicologia Organizacional – 2015
15
Os testes psicológicos utilizados no processo de seleção de pessoas
1
02
demonstram maior eficácia se comparados a outras técnicas, como entrevistas
/2
02
ou técnicas de simulação, pois esses testes são considerados prospectivos e
7/
precisos, além de focalizarem as aptidões dos candidatos.
-0
om
l.c
7. CESPE – FUB – Psicologia Organizacional – 2015
ai
Testes psicológicos, entrevistas e técnicas de simulação são exemplos de técnicas
gm
@
de seleção de pessoas.
na
pi
ia
suas funções, por motivos de saúde, deverá cuidar para que o material proveniente
ai
-l
de testes psicológicos possa ser utilizado pelo psicólogo que vier a substituí-lo.
1
-6
43
ainda que este não seja psicólogo, o material de trabalho pertence à organização.
A
N
PI
obtidos em um teste.
A
N
avaliar.
III A precisão é uma característica necessária e suficiente para garantir a validade
de um instrumento.
Assinale a opção correta.
A Apenas o item I está certo.
B Apenas o item II está certo.
C Apenas o item III está certo.
D Apenas os itens I e II estão certos.
E Apenas os itens II e III estão certos
| 166
11. CESPE - TRE-Bahia - Psicólogo - 2017
No que tange ao processo psicodiagnóstico, julgue os itens a seguir.
I Devido à ausência de padronização, as técnicas psicológicas são insuficientes para
fundamentar conclusões de um processo psicodiagnóstico.
II Para ser considerado válido, um processo psicodiagnóstico pode fundamentar-se
tanto em resultados advindos da aplicação de testes psicológicos quanto em
técnicas psicológicas.
07
III As características do psicólogo responsável pela avaliação devem ser dissociadas
9:
:5
da escolha dos instrumentos a serem utilizados no processo.
15
IV Observações e pesquisa documental são exemplos de técnicas psicológicas.
1
02
Estão certos apenas os itens
/2
02
A I e II.
7/
B I e III.
-0
om
C II e III.
l.c
D II e IV.
ai
E III e IV. gm
@
na
avaliação permitem
an
quantitativos e qualitativos.
| 167
16. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
A estratégia de avaliação realizada no paciente pode estar vinculada à abordagem
teórica do psicólogo que realizará a investigação.
07
ética profissional.
9:
:5
A) Do ponto de vista ético, a avaliação psicológica deve ser desenvolvida à parte de
15
qualquer pesquisa, ou seja, os processos são excludentes.
1
02
B) A avaliação psicológica deve ater-se ao diagnóstico do avaliado, pois a produção
/2
02
de resultados em relação ao avaliado, ainda que em seu benefício, fere a ética
7/
profissional.
-0
om
C) Por estar amparado em instrumentos e técnicas psicológicos apropriados, tais
l.c
como testes e entrevistas, o resultado da avaliação psicológica está isento do risco
ai
de maleficência. gm
@
D) Na avaliação psicológica, prioriza-se a aplicação de instrumentos e técnicas
na
avaliação deve ser feita não o torna inapto a efetuar a avaliação psicológica.
ib
a.
raiva ou descontentamento.
N
PI
( ) Certo ( ) Errado
IA
IB
AL
humano, deve verificar se o paciente possui recursos psíquicos para abordar suas
IA
LA
| 168
( ) Certo ( ) Errado
07
23. CESPE - MPU – 2013
9:
:5
Testes produzidos no exterior podem, depois de traduzidos, ser aplicados no Brasil,
15
independentemente de validação.
1
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
02
7/
24. CESPE - MPU – 2013
-0
om
Emprega-se a técnica estatística denominada análise fatorial na verificação de
l.c
validade de conteúdo.
ai
( ) Certo ( ) Errado gm
@
na
( ) Certo ( ) Errado
ai
-l
1
-6
( ) Certo ( ) Errado
LE
A
N
| 169
( ) Certo ( ) Errado
07
30. CESPE - DEPEN – 2013
9:
:5
O teste psicológico, que é uma medida objetiva e padronizada de uma amostra de
15
comportamento, é uma etapa necessária e fundamental da avaliação diagnóstica.
1
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
02
7/
31. CESPE - CNJ -2013
-0
om
O psicodiagnóstico requer a utilização de uma bateria de testes projetivos e de
l.c
inteligência, que permitam ao profissional ter a noção geral do funcionamento e da
ai
personalidade do indivíduo avaliado. gm
@
( ) Certo ( ) Errado
na
pi
ia
desempenho acadêmico.
43
| 170
E) Os pais não devem conversar com a criança com antecedência, somente no
primeiro encontro com o psicólogo, sobre o motivo da ida ao psicólogo, pois isso
aumentaria suas defesas inconscientes.
07
técnicos objetivos, julgue os itens a seguir, concernentes a avaliação psicológica.
9:
:5
As inúmeras ferramentas usadas em avaliação psicológica prestam-se apenas
15
à aplicação de testes que ajudam o psicólogo a traçar um perfil mais preciso dos
1
02
profissionais em processos seletivos.
/2
02
( ) Certo ( ) Errado
7/
-0
om
35. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
l.c
Tendo em vista que, em 2003, o Conselho Federal de Psicologia(CFP)
ai
estabeleceu que os instrumentos de mensuração psicológica devem seguir padrões
gm
@
técnicos objetivos, julgue os itens a seguir, concernentes a avaliação psicológica.
na
( ) Certo ( ) Errado
an
ai
-l
( ) Certo ( ) Errado
N
PI
IA
IB
( ) Certo ( ) Errado
| 171
O Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos foi instituído pelo CFP, em 2003,
como uma das ações permanentes para qualificar os métodos e as técnicas
empregados no processo de avaliação psicológica. Essa medida foi considerada um
avanço na qualidade dos instrumentos utilizados nessa avaliação e na construção
de políticas comprometidas com o rigor científico e ético.
Considerando tais orientações, julgue o próximo item, a respeito dos testes
psicológicos.
07
Cabe unicamente ao psicólogo a escolha da metodologia a ser empregada na
9:
:5
avaliação psicológica, mas a seleção das estratégias adequadas a cada contexto e
15
demanda deverá ser da responsabilidade de um grupo de profissionais, com
1
02
formação na área de saúde, entre os quais haja pelo menos um que já tenha
/2
02
aplicado tais estratégias.
7/
( ) Certo ( ) Errado
-0
om
l.c
40. CESPE - SEGERES - Especialista em Desenvolvimento Humano e Social –
ai
2011 gm
@
A respeito de medida psicológica, julgue os próximos itens.
na
( ) Certo ( ) Errado
an
ai
-l
( ) Certo ( ) Errado
-0
A
( ) Certo ( ) Errado
A
N
IA
LA
| 172
O PMK, que consiste na análise de traços e desenhos (linhas, círculos, zigue-
zagues, retas paralelas) feitos com lápis, é considerado o único teste adequado para
a avaliação da personalidade de psicólogos.
( ) Certo ( ) Errado
07
A fidedignidade de um teste psicológico diz respeito à sua coerência
9:
:5
sistemática, precisão e estabilidade.
15
( ) Certo ( ) Errado
1
02
/2
02
7/
46. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
-0
om
No que concerne a testes psicológicos, julgue o item a seguir.
l.c
O teste de apercepção temática (TAT), de Henry Murray, concentra-se na
ai
dinâmica das relações interpessoais e atualmente consiste em uma série de 31
gm
@
quadros que retratam situações sociais e relações interpessoais.
na
( ) Certo ( ) Errado
pi
ia
ib
a.
( ) Certo ( ) Errado
.2
10
.1
04
( ) Certo ( ) Errado
A
N
IA
LA
| 173
Os testes psicológicos, além de serem confiáveis, são padronizados e atendem
a requisitos de fidedignidade e validade.
( ) Certo ( ) Errado
07
B refere-se ao alcance com que o teste mensura aquilo que se propõe a medir.
9:
:5
C não se aplica aos testes projetivos, já que não são padronizados.
15
D não se refere aos testes.
1
02
E não se refere necessariamente aos testes válidos, pois estão relacionados a
/2
02
alguma teoria da psicologia.
7/
-0
om
52. CESPE - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Psicologia – 2016
l.c
No que se refere à avaliação psicológica e ao psicodiagnóstico, julgue o item que se
ai
segue. gm
@
O parecer psicológico é o documento a ser elaborado ao final da avaliação
na
psicológica.
pi
ia
( ) Certo ( ) Errado
ib
a.
an
psicodiagnóstico.
43
( ) Certo ( ) Errado
-0
A
N
PI
Uma criança de seis anos de idade foi levada pela mãe para avaliação
LE
| 174
D de triagem, devido à tenra idade da paciente.
E de triagem, por ser irrelevante para a decisão acerca da intervenção a ser
adotada no caso.
07
laços sociais estabelecidos entre psicólogo e paciente durante a EC.
9:
:5
15
56. CESPE – DEPEN – Psicologia – 2014
1
02
De acordo com a abordagem psicodinâmica, a formação reativa é um mecanismo
/2
02
de defesa que pode surgir em relações psicoterapêuticas, por exemplo, durante a
7/
-0
realização de uma EC.
om
l.c
57. CESPE – DEPEN – Psicologia – 2014
ai
gm
A técnica psicológica mais apropriada para o atendimento de pacientes com
@
transtornos depressivos é a EC.
na
pi
ia
derivar um do outro.
1
-6
43
pacientes.
LE
A
N
| 175
na abordagem de assunto —, deve ser desprezado pelo psicólogo na avaliação, a
qual deve basear-se unicamente nos dados obtidos por meio de testes.
( ) Certo ( ) Errado
07
( ) Certo ( ) Errado
9:
:5
15
64. CESPE - TRT 8ª Região - 2013
1
02
Em relação à entrevista clínica, assinale a opção correta.
/2
02
A) O resultado da entrevista está relacionado tanto à experiência e à habilidade do
7/
entrevistador na tarefa de entrevistar quanto ao seu domínio da técnica de
-0
om
entrevista.
l.c
B) O treinamento adequado de um entrevistador obedece a um protocolo que
ai
garante a verificação de todos os aspectos e detalhes importantes da entrevista.
gm
@
C) Sendo o beneficiado direto da entrevista clínica as pessoas entrevistadas, não se
na
empresa.
an
Na entrevista lúdica,
N
PI
microesfera e macroesfera.
LE
| 176
A entrevista inicial, que consiste na coleta de todos os dados do paciente, deve ser
livre, de forma a se garantir a fidedignidade dos dados coletados. Isso significa que
o paciente é quem deve guiá-la, conforme sua queixa ou o motivo que o levou ao
psicodiagnóstico.
( ) Certo ( ) Errado
07
Com relação à entrevista clínica e à entrevista lúdica, julgue os itens seguintes.
9:
:5
Durante a entrevista lúdica, o psicólogo não pode fazer perguntas para a criança, a
15
fim de não direcionar a criança ou o conteúdo expresso.
1
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
02
7/
68. CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Psicologia - Específicos
-0
om
Com relação à entrevista clínica e à entrevista lúdica, julgue os itens seguintes.
l.c
Na entrevista lúdica, a criança expressa seus sentimentos no brincar (com
ai
brinquedos disponibilizados pelo psicólogo) e também por meio de suas palavras.
gm
@
( ) Certo ( ) Errado
na
pi
ia
( ) Certo ( ) Errado
43
.2
10
psicológica de um sujeito.
N
PI
( ) Certo ( ) Errado
IA
IB
AL
seguintes.
IA
LA
| 177
73. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
Julgue o item a seguir
A entrevista devolutiva tem como único objetivo averiguar a atitude da
pessoa em relação à avaliação e às recomendações, ao seu desejo de segui-las ou
de recusá-las.
07
( ) Certo ( ) Errado
9:
:5
15
1
02
74. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
/2
02
Julgue o item a seguir
7/
Incluem-se entre os objetivos da entrevista psicológica a investigação, o
-0
om
diagnóstico e a orientação.
l.c
( ) Certo ( ) Errado
ai
gm
@
75. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
na
( ) Certo ( ) Errado
ai
-l
1
-6
2011
.2
10
( ) Certo ( ) Errado
N
PI
IA
IB
AL
2011
A
N
| 178
No que se refere à avaliação psicológica e ao psicodiagnóstico, julgue o item que se
segue.
A comunicação dos resultados, enquanto etapa do processo psicodiagnóstico, é
uma fonte de informação que permite sintetizar o caso e emitir o diagnóstico.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: Certo
Comentários: A comunicação dos resultados permite organizar as informações e
07
até alinhar os entendimentos entre avaliador e a pessoa que recebe a devolutiva.
9:
:5
15
2. CESPE - EBSERH - Psicólogo Hospitalar – 2018
1
02
Julgue o item subsecutivo, concernente à entrevista psicológica.
/2
02
A entrevista inicial é fundamental para o diagnóstico e o tratamento em saúde
7/
mental.
-0
om
( ) Certo ( ) Errado
l.c
Gabarito: Certo
ai
Comentários: Ela é o instrumento mais potente de qualquer processo de avaliação
gm
@
psicológica.
na
pi
ia
segue.
ai
-l
( ) Certo ( ) Errado
.2
10
Gabarito: Errado
.1
04
Comentários: Esses conteúdos irão ocorrer e devem ser gerenciados. Não significa,
-0
2013
AL
psicológica.
A
N
propõe a mensurar.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: Errado
Comentários: Nunca confunda uma coisa com a outra. Validade é diferente de
fidedignidade.
Conceito Sinônimos Definição
Validade - Capacidade do teste medir realmente o
que pretende medir
| 179
Fidedignidade Confiabilidade, capacidade dos resultados serem
precisão e reproduzidos dados às mesmas condições
reprodutibilidade
Padronização28 - Uniformidade na aplicação dos testes
Normatização29 - Escores utilizados para a correção dos
resultados
Amostra de - Identifica as amostras de estudo para
07
9:
Padronização validar os testes. Quanto maior o “erro de
:5
amostragem” menos útil é o teste. Por
15
1
isso, a amostra de padronização deve ser
02
ampla e representativa da população
/2
02
considerada, tanto no aspecto
7/
-0
quantitativo como qualitativo.
om
l.c
ai
5. CESPE -AC - Psicólogo - 2006 gm
@
Assinale a opção que não constitui um teste projetivo para avaliação psicológica.
na
A Machover
pi
ia
B Wartegg
ib
a.
C Zulliger
an
D Wechsler
ai
-l
Gabarito: D
1
-6
Comentários: Obviamente que as escalas Wechsler não são projetivas. Mas, aqui
43
.2
O teste da figura humana de Machover é projetivo, mas creio que nunca foi validado
.1
04
favorável atualmente:
A
N
28
Em resumo: é a aplicação padronizada (aplicação do teste psicológico).
29
Em resumo: é a correção padronizada.
| 180
Gabarito: E
Comentários: Veja que a questão não está falando de validade ou
fidedignidade. a questão fala de eficácia. o que vem a ser eficácia? É a utilidade
dele. sim, é um conceito genérico e sem relevância (e o melhor que posso dar
sem que façamos confusão com validade e fidedignidade). O teste é mais eficaz
que a entrevista ou as técnicas de simulação? Eu não tenho como afirmar isso!
07
9:
:5
7. CESPE – FUB – Psicologia Organizacional – 2015
15
Testes psicológicos, entrevistas e técnicas de simulação são exemplos de técnicas
1
02
de seleção de pessoas.
/2
02
Gabarito: C
7/
Comentários: Sim, são ferramentas utilizadas na seleção de pessoas.
-0
om
l.c
8. CESPE – FUB – Psicologia Organizacional – 2015
ai
O psicólogo responsável pelo processo seletivo de uma empresa, ao se afastar de
gm
@
suas funções, por motivos de saúde, deverá cuidar para que o material proveniente
na
de testes psicológicos possa ser utilizado pelo psicólogo que vier a substituí-lo.
pi
ia
Gabarito: C
ib
a.
Comentários: Sim, isso é coerente com o nosso código de ética! Naquela parte em
an
ainda que este não seja psicólogo, o material de trabalho pertence à organização.
-0
Gabarito: E
A
obtidos em um teste.
II A validade de um teste reside na sua capacidade de medir aquilo que se propõe a
avaliar.
III A precisão é uma característica necessária e suficiente para garantir a validade
de um instrumento.
Assinale a opção correta.
A Apenas o item I está certo.
B Apenas o item II está certo.
C Apenas o item III está certo.
D Apenas os itens I e II estão certos.
| 181
E Apenas os itens II e III estão certos
Gabarito: B
Comentários: Vejamos cada assertiva:
I Fidedignidade ou padronização refere-se ao sistema de interpretação dos escores
obtidos em um teste. CORREÇÃO: Fidedignidade é uma coisa, padronização é
outra. Além disso, o sistema de interpretação dos escores obtidos é chamado de
Normatização.
07
II A validade de um teste reside na sua capacidade de medir aquilo que se propõe a
9:
:5
avaliar. DEFINIÇÃO CORRETA
15
III A precisão é uma característica necessária e suficiente para garantir a validade
1
02
de um instrumento. CORREÇÃO: A precisão é sinônimo de fidedignidade.
/2
02
Para que não haja mais confusão, vejamos um quadro que elaborei para a banca
7/
CESPE:
-0
om
Conceito Sinônimos Definição
l.c
Validade - Capacidade do teste medir realmente o
ai
que pretende medir gm
@
Fidedignidade Confiabilidade, capacidade dos resultados serem
na
reprodutibilidade
ib
a.
31
-l
resultados
1
-6
30
Em resumo: é a aplicação padronizada (aplicação do teste psicológico).
31
Em resumo: é a correção padronizada.
| 182
IV Observações e pesquisa documental são exemplos de técnicas psicológicas.
Estão certos apenas os itens
A I e II.
B I e III.
C II e III.
D II e IV.
E III e IV.
07
Gabarito: D
9:
:5
Comentários: Diferenciar métodos de técnicas nunca foi uma tarefa fácil no âmbito
15
da psicologia, especialmente para concurso público. Gostaria que, a partir desse
1
02
momento, você considerasse métodos de investigação em psicologia como
/2
02
sinônimo de técnicas de investigação psicológica.
7/
Quais são as técnicas de investigação psicológica? São todas as técnicas
-0
om
utilizadas pelo psicólogo que não são testes psicológicos. Por testes psicológicos
l.c
devemos entender tanto os testes psicométricos quanto os projetivos.
ai
Para facilitar, podemos listar da seguinte forma:gm
@
Métodos e Técnicas Testes Psicológicos
na
família, etc.
ai
-l
Hora do jogo
43
história, etc.
.1
04
Jogo da memória
-0
Observação
A
N
(Assertiva I errada).
A
N
| 183
C a qualificação de características psíquicas, mas não comportamentais.
D a determinação de diagnósticos clínicos.
E a avaliação das características clínicas de uma doença ou mesmo a determinação
do nível necessário de cuidado.
Gabarito: E
Comentários: As escalas de avaliação utilizadas em saúde mental são instrumentos
padronizados e estruturados que permitem a comparação com um critério a ser
07
estudado. Essas escalas determinam o nível de comprometimento de um avaliado
9:
:5
com o padrão adotado (gravidade do critério), além de poderem medir as
15
características clínicas, o impacto na qualidade de vida e outros aspectos
1
02
relevantes da sintomatologia e do sujeito. As escalas são os melhores instrumentos
/2
02
para rastreio, permitem prever um prognóstico provável, ajudam a estimar a
7/
frequência de sintomas e a qualificação de características psíquicas e
-0
om
comportamentais. No entanto, essas escalas não podem determinar diagnósticos
l.c
clínicos isoladamente. O verbete “determinar” macula o princípio investigativo de
ai
pluralidade de métodos para o alcance do diagnóstico. gm
@
Curiosidade: a Psicometria clássica entende por aquilo que supostamente deve
na
quantitativos e qualitativos.
.1
04
Gabarito: C
-0
32
PASQUALI, Luiz. Psicometria. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2009, vol.43, n.spe [cited 2017-12-10],
pp.992-999. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-
62342009000500002&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0080-6234. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-
62342009000500002.
| 184
15. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
O psicodiagnóstico é um processo científico de avaliação psicológica que tem por
objetivos clínicos prioritários a identificação do funcionamento psicológico e o
estabelecimento dos critérios diagnósticos.
Gabarito: E
Comentários: JUSTIFICATIVA – Conforme literatura consagrada na área, o
07
psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica que almeja identificar as forças e as
9:
:5
fraquezas do funcionamento psicológico, não havendo prioridade para a
15
classificação psiquiátrica ou mesmo para a existência de uma psicopatologia. Os
1
02
critérios para diagnósticos não são estabelecidos nessa avaliação.
/2
02
7/
16. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
-0
om
A estratégia de avaliação realizada no paciente pode estar vinculada à abordagem
l.c
teórica do psicólogo que realizará a investigação.
ai
Gabarito: C gm
@
Comentários: JUSTIFICATIVA – As estratégias de avaliação compreendem a
na
avaliação. Dessa maneira, tais avaliações podem estar articuladas ao enfoque teórico
ib
a.
ética profissional.
.1
04
profissional.
AL
de maleficência.
IA
LA
| 185
comportamentos futuros, respeitando assim a ética profissional. Por isso, opta-se
pela anulação da questão.
07
raiva ou descontentamento.
9:
:5
( ) Certo ( ) Errado
15
Gabarito: C
1
02
Comentários: Assertiva correta e questão polêmica. Deixe-me traduzir para que as
/2
02
mais feministas fiquem com raiva da banca: “Durante o psicodiagnóstico, o
7/
psicólogo deve reconhecer que as diferenças de papéis dos gêneros e as possíveis
-0
om
repercussões desses papéis na origem das dificuldades de expressar raiva ou
l.c
descontentamento.”
ai
gm
@
19. CESPE – TRE-BA - Analista Judiciário – 2010
na
humano, deve verificar se o paciente possui recursos psíquicos para abordar suas
ib
a.
( ) Certo ( ) Errado
ai
-l
Gabarito: C
1
-6
processo.
-0
A
( ) Certo ( ) Errado
LE
Gabarito: E
A
N
33
Pasquali, Luiz. Psicometria: teoria dos testes na Psicologia e na Educação.
Editora Vozes. 2003.
| 186
Vamos aprofundar um pouco. Segundo Maroco e Teresa (2006)34 A fiabilidade de
uma medida refere a capacidade desta ser consistente. Se um instrumento de
medida dá sempre os mesmos resultados (dados) quando aplicado a alvos
estruturalmente iguais, podemos confiar no significado da medida e dizer que a
medida é fiável. Dizemo-lo porém com maior ou menor grau de certeza porque toda
a medida é sujeita a erro. Assim a fiabilidade que podemos observar nos nossos
dados é uma estimativa, e não um “dado”. [...] “Erro” é a variabilidade observada
07
no processo de mensuração de um mesmo objecto. Ausência de erro é
9:
:5
“consistência”. Consistência é assim o termo fundamental para definir o conceito
15
de fiabilidade.
1
02
/2
02
Atenção: A medição da confiabilidade pode ser feita a partir dos seguintes critérios:
7/
e) Medida de estabilidade (confiabilidade por teste-reteste) – estabilidade
-0
om
temporal
l.c
f) Método de formas alternativas ou paralelas
ai
g) Método de metades Partidas (Split-half) gm
@
h) Coeficiente Alfa de Cronbach e Coeficiente KR-20
na
pi
ia
ib
a.
( ) Certo ( ) Errado
1
-6
Gabarito: C
43
Comentários: Escalas aditivas são aquelas que possuem itens correlacionados uns
.2
10
com outros. Segundo Cunha (Psicodiagnóstico V), a maioria das escala de medidas
.1
04
34
Maroco, João. Garcia-Marques, Teresa. Qual a fiabilidade do alfa de
Cronbach? Questões antigas e soluções modernas? Laboratório de Psicologia,
4(1): 65-90. 2006.
| 187
e) desqualificar.
Gabarito: A
07
Gabarito: C
9:
:5
Comentários: Correto! Além de muitas outras coisas, são indispensáveis o
15
constructo teórico e a definição do objeto da medição, ambos avaliados pela
1
02
validade de constructo.
/2
02
7/
23. CESPE - MPU – 2013
-0
om
Testes produzidos no exterior podem, depois de traduzidos, ser aplicados no Brasil,
l.c
independentemente de validação.
ai
( ) Certo ( ) Errado gm
@
Gabarito: E
na
erros, como o caso da figura que falta uma chaminé no teste do WISC-III.
an
ai
-l
validade de conteúdo.
.2
10
( ) Certo ( ) Errado
.1
04
Gabarito: E
-0
atitude ou traço que está sendo medido (página 163 do Psicodiagnóstico V).
LE
A
N
| 188
campo, necessariamente, temos apenas testes quantitativos, correto? Errado. Essa
assertiva serve para mostrar que o CESPE utiliza, provavelmente, a seguinte
definição de classificação de testes (quanto ao método):
a) Psicométricos (Regra: normas quantitativas, resultado número ou medida,
itens objetivos que podem ser mensurados independentemente):
§ testes de inteligência
§ técnicas expressivo-gráficas psicométricas (exceção: um teste
07
qualitativo corrigido por normas quantitativas E qualitativas)
9:
:5
§ inventários de personalidade
15
inventário de traços ou estados afetivos
1
§
02
§ inventários de sintomas específicos
/2
02
§ Escala de maturidade Viso-Motora.
7/
b) Projetivos (normas qualitativa, resultados menos quantitativos, resultado
-0
om
expresso através de uma tipologia, itens não podem ser medidos separadamente).
l.c
No campo das técnicas expressivo-gráficas (ou impressionistas), temos, por
ai
exemplo, a aplicação dos conceitos de validade e de fidedignidade em testes
gm
@
qualitativos, como a validade de conteúdo, avaliada por especialistas, ou a
na
na descrição linguística.
an
| 189
categoria a parte dos testes psicométricos.
07
( ) Certo ( ) Errado
9:
:5
Gabarito: E
15
Comentários: Nossa. Aluno nosso não erra essa. Validade e fidedignidade são
1
02
conceitos diferentes.
/2
02
7/
28. CESPE - DEPEN – 2013
-0
om
No que tange à amostra de padronização, a amostra grande é representativa do tipo
l.c
de sujeito para o qual o teste foi planejado. Assim sendo, advém desse tipo de
ai
amostra o estabelecimento de normas e critérios de aplicabilidade do teste.
gm
@
( ) Certo ( ) Errado
na
Gabarito: C
pi
ia
( ) Certo ( ) Errado
A
Gabarito: C
N
PI
| 190
O psicodiagnóstico requer a utilização de uma bateria de testes projetivos e de
inteligência, que permitam ao profissional ter a noção geral do funcionamento e da
personalidade do indivíduo avaliado.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: O psicodiagnóstico, como proferido por Cunha, requer uma bateria
de testes, mas que não necessariamente serão projetivos e de inteligência.
07
Podemos ter testes expressivos, por exemplo.
9:
:5
15
1
02
32. CESPE - TRT 8ª Região - 2013
/2
02
Considerando os fundamentos da psicometria, assinale a opção correta.
7/
A) No início dos estudos psicométricos, Galton foi o responsável pelo
-0
om
desenvolvimento das medidas das diferenças individuais e da avaliação de
l.c
desempenho acadêmico.
ai
B) A análise fatorial múltipla embasou as pesquisas da denominada era dos testes
gm
@
de inteligência, que marcou os anos iniciais do século XX.
na
Gabarito: E
.2
10
desempenho acadêmico.
N
PI
sociais, contrariando a ideia de fator geral que era característica da era dos testes
de Inteligência.
C) A psicometria origina-se da orientação mentalista (baseada em processos
mentais) e da orientação clínica.
Na verdade, sua orientação inicial foi claramente comportamentalista e fora do
contexto clínico. Começou a ganhar corpo, por exemplo, no contexto acadêmico,
clínica e, na primeira Guerra Mundial, militar.
D) O teste de inteligência de Binet foi fundamental para o desenvolvimento da
psicometria devido ao seu caráter primoroso de quantificação.
| 191
Na verdade, como veremos a seguir, sua ênfase foi mais no critério avaliado do que
nas estatísticas do teste. Apesar de usar métodos quantitativos, não foi essa a sua
bandeira (pois Binet criticava justamente isso em seus antecessores).
E) A psicometria reuniu, de início, psicólogos com preocupações psicopedagógicas
e clínicas e os de orientação estatística.
Correto!
07
Sobre a história (resumida) da avaliação psicológica, recomendo a seguinte
9:
:5
classificação apresentada por Pasquali35:
15
A Década de Galton: 1880. Para Francis Galton (biólogo inglês) à avaliação das
1
02
aptidões humanas se dava por meio da medida sensorial, através da capacidade de
/2
02
discriminação do tato e dos sons. Galton (apud ANASTASI, 1977) entendia que,
7/
A única informação que nos atinge, vinda dos acontecimentos externos, passa,
-0
om
aparentemente pelo caminho de nossos sentidos. Quanto maior o discernimento
l.c
que os sentidos tenham de diferentes, maior o campo em que podem agir no nosso
ai
julgamento de inteligência (p.8). gm
@
A contribuição de Galton para psicometria ocorreu em três áreas: Criação de testes
na
criação da terminologia Mental Test (teste mental). Elaborou em Leipzig sua tese
.1
04
dando ênfase às medidas sensoriais, porque elas permitiam uma maior precisão.
IA
IB
A Década de Binet: 1900. Seus interesses se voltavam para avaliação das aptidões
AL
mais nas áreas acadêmica e da saúde. Alfred Binet e Henri fizeram uma série de
LE
crítica aos testes até então utilizadas, afirmando que eram medidas exclusivamente
A
N
sensoriais que, embora permitisse maior precisão, não tinham relação importante
IA
LA
35
PASQUALI, L (Org.) Técnicas de exame psicológico – TEP. Manual. Vol. I:
Fundamentos das técnicas psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo / CFP,
2001.
| 192
retardo mental de adultos e crianças das escolas de Paris. Estes testes de conteúdo
cognitivo atendiam a funções mais amplas, e foram bem aceitos, principalmente
nos EUA, a partir da sua tradução por Terman (1916), nascendo, assim, a era dos
testes com base no Q.I. (idealizado por W. Stern).
Q.I. = 100 (IM/IC)3
O período de 1910-1930, é considerado a era dos testes de inteligência sob as
influências: Do segundo teste de Binet e Simon (1909); Do artigo de Spearman sobre
07
o fator G (1909); Da revisão do teste de Binet para os EUA (Terman, 1916); e do
9:
:5
impacto da primeira guerra mundial com a necessidade de seleção rápida e
15
eficiente, de contingente para as forças armadas.
1
02
A Década da Análise Fatorial: 1930. Por volta de 1920, diminuiu o entusiasmo pelos
/2
02
testes de inteligência, sobretudo por se demonstrar dependentes da cultura onde
7/
foram criados, o que contrariava a ideia de fator geral universal de Spearman. Kelley
-0
om
quebrou a tradição de Spearman em 1928, e foi seguido, na Inglaterra, por Thomson
l.c
(1939) e Burt (1941), e nos EUA, por Thurstone.
ai
A Era da Sistematização: 1940-1980. Esta época é marcada por duas tendências
gm
@
opostas: Os trabalhos de síntese e os de crítica. Em 1954, Guilford reedita
na
teoria sobre a medida escolar. Além disso, Cattell e Warburton (1967) procuraram
ib
a.
Divulgou-se também a primeira crítica à teoria clássica dos testes na obra de Lord e
43
da inteligência.
AL
chamar a era atual de TRI seja inadequada, porque: a) Esta teoria embora seja o
A
N
| 193
C) O fato de o resultado de um psicodiagnóstico nem sempre satisfazer às
necessidades da fonte de solicitação deve-se, geralmente, à dificuldade de precisão
das informações que se pretende solicitar.
D) Em se tratando de psicodiagnóstico infantil, para não comprometer o vínculo de
confiança entre a criança e o terapeuta, recomenda-se que a entrevista com os pais
seja realizada na presença da criança.
E) Os pais não devem conversar com a criança com antecedência, somente no
07
primeiro encontro com o psicólogo, sobre o motivo da ida ao psicólogo, pois isso
9:
:5
aumentaria suas defesas inconscientes.
15
Gabarito: C
1
02
Comentários: O psicodiagnóstico não abrange todos os modelos de avaliação
/2
02
psicológica individual (o modelo ecológico, por exemplo, é uma avaliação
7/
psicológica que não pode ser executado pelo psicodiagnóstico). Os testes utilizados
-0
om
no psicodiagnóstico derivam das mais diversas abordagens da psicologia, e não
l.c
apenas na base experimental. Um erro possível, mas comum, é o da definição clara
ai
da demanda ou da hipótese de teste. Isso pode comprometer a satisfação do
gm
@
solicitante. Ocampo sugere que a entrevista clínica para o psicodiagnóstico seja
na
feita com os pais diante da criança, para não romper o vínculo de confiança do
pi
ia
infante com o psicólogo. Arzeno, por sua vez, indica que a criança receba
ib
a.
pega de surpresa.
ai
-l
1
-6
à aplicação de testes que ajudam o psicólogo a traçar um perfil mais preciso dos
N
PI
( ) Certo ( ) Errado
AL
Gabarito: E
LE
Assertiva errada.
IA
LA
| 194
Comentários: Nos testes “impressionistas” essas habilidades são requeridas. No
caso de testes psicométricos, basta passar o crivo e fazer a avaliação quantitativa
para encontrar o resultado. Não é preciso uma interpretação ou análise
aprofundada, basta identificar pontuações em uma escala.
07
Tendo em vista que, em 2003, o Conselho Federal de Psicologia (CFP)
9:
:5
estabeleceu que os instrumentos de mensuração psicológica devem seguir padrões
15
técnicos objetivos, julgue os itens a seguir, concernentes a avaliação psicológica.
1
02
Relatórios e laudos psicológicos são formas de comunicar os resultados de uma
/2
02
avaliação psicológica a outros profissionais da área de saúde.
7/
( ) Certo ( ) Errado
-0
om
Gabarito: E
l.c
Comentários: Assertiva errada à luz da atual RESOLUÇÃO CFP N.º 6/2019. O laudo
ai
decorre, o relatório não! gm
@
Art. 11 - O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma
na
diagnóstico psicológico.
.2
10
.1
04
ou instituição atendida.
AL
LE
| 195
38. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
Em relação ao psicodiagnóstico, julgue os itens que se seguem.
O psicodiagnóstico, forma específica de avaliação psicológica, é um processo
científico limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos, em nível
individual ou não.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
07
Comentários: Ok, perceba que o CESPE caracteriza bem o psicodiagnóstico dentro
9:
:5
da Avaliação Psicológica.
15
1
02
39. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
/2
02
O Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos foi instituído pelo CFP, em 2003,
7/
como uma das ações permanentes para qualificar os métodos e as técnicas
-0
om
empregados no processo de avaliação psicológica. Essa medida foi considerada um
l.c
avanço na qualidade dos instrumentos utilizados nessa avaliação e na construção
ai
de políticas comprometidas com o rigor científico e ético. gm
@
Considerando tais orientações, julgue o próximo item, a respeito dos testes
na
psicológicos.
pi
ia
formação na área de saúde, entre os quais haja pelo menos um que já tenha
1
-6
( ) Certo ( ) Errado
.2
10
Gabarito: E
.1
04
experiência ou não.
N
PI
IA
IB
2011
LE
| 196
41. CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Psicologia - Específicos
No que se refere ao processo psicodiagnóstico, julgue os itens que se seguem.
Os objetivos do psicodiagnóstico dependem das hipóteses ou perguntas
iniciais apresentadas no encaminhamento.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
07
Comentários: Correto. Destaco ainda que a definição desses objetivos ocorre já nos
9:
:5
primeiros contatos para o levantamento da demanda. Assertiva correta.
15
Relembremos os momentos do psicodiagnóstico:
1
02
- 1º momento: realização da(s) primeira(s) entrevista(s) para levantamento e
/2
02
esclarecimento dos motivos (manifesto e latente) da consulta, as ansiedades,
7/
defesas, fantasias e a construção da história do indivíduo e da família em questão.
-0
om
Nesta etapa ocorre a definição das hipóteses iniciais e dos objetivos do exame.
l.c
(demanda, hipóteses)
ai
- 2º momento: reflexão sobre material coletado na etapa anterior e sobre as
gm
@
hipóteses iniciais a fim de planejar e selecionar os instrumentos a serem utilizados
na
| 197
Em razão de muitos testes estarem sob processo de validação, devem-se
utilizar diversos testes no psicodiagnóstico.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Opa, devemos utilizar apenas os validados constantes no SATEPSI.
Assertiva errada.
07
9:
:5
43. CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Psicologia – Específicos
15
No que se refere ao processo psicodiagnóstico, julgue os itens que se seguem.
1
02
Por meio dos dados obtidos no psicodiagnóstico, podem-se embasar os
/2
02
objetivos do prognóstico e da prevenção.
7/
( ) Certo ( ) Errado
-0
om
Gabarito: C
l.c
Comentários: Correto! Segundo cunha, temos:
ai
• Classificação simples; gm
@
• Classificação descritiva;
na
• Classificação nosológica;
pi
ia
• Diagnóstico diferencial;
ib
a.
• Avaliação compreensiva;
an
• Entendimento dinâmico;
ai
-l
• Prevenção;
1
-6
• Prognóstico;
43
• Perícia forense.
.2
10
.1
04
-0
Objetivos Especificações
N
PI
avaliação intelectual
LE
| 198
indicação de recursos terapêuticos bem como estimar o
progresso ou os resultados desse tratamento.
Entendimento Ultrapassa o objetivo da avaliação compreensiva por
dinâmico ou pressupor um nível mais elevado de inferência clínica com
Psicodinâmico abordagens teóricas. O diagnóstico psicodinâmico se
caracteriza pela busca dos fatores causais do transtorno
mental, em oposição ao diagnóstico nosológico, que pretende
07
ser descritivo. Dentre os fatores causais estão conflitos que
9:
:5
dificilmente chegam até a consciência e que determinam o
15
funcionamento da estrutura psíquica do paciente
1
02
Prevenção Procura investigar problemas precocemente, avaliar riscos,
/2
02
fazer uma estimativa de forças e franquezas do ego, de sua
7/
capacidade para enfrentar situações novas, df difíceis e
-0
om
estressantes
l.c
Prognóstico Busca determinar o provável curso do caso
ai
Perícia forense gm
Fornece subsídios para questões relacionadas com
@
"insanidade", competência para o exercício das funções de
na
zagues, retas paralelas) feitos com lápis, é considerado o único teste adequado para
-0
( ) Certo ( ) Errado
PI
IA
Gabarito: E
IB
| 199
teste foram consistentes, pode-se afirmar que o teste apresenta boa fidedignidade.
Fidedignidade ou confiabilidade refere à capacidade dos resultados serem
reproduzidos dadas as mesmas condições, ou seja: na mesma amostra o mesmo
teste apresenta o mesmo resultado.
A Validade de um teste, por sua vez, significa a capacidade que esse teste tem em
medir aquilo que ele se propõe, ou seja, um determinado constructo teórico.
07
9:
:5
46. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
15
No que concerne a testes psicológicos, julgue o item a seguir.
1
02
O teste de apercepção temática (TAT), de Henry Murray, concentra-se na
/2
02
dinâmica das relações interpessoais e atualmente consiste em uma série de 31
7/
quadros que retratam situações sociais e relações interpessoais.
-0
om
( ) Certo ( ) Errado
l.c
Gabarito: C
ai
Comentários: Perfeito. São 31 quadros (sendo que 1 é totalmente branco) que
gm
@
apresentam situações humanas habituais. O TAT é uma técnica projetiva que
na
examinador ao sujeito, que deverá contar uma história sobre cada uma delas. As
ib
a.
( ) Certo ( ) Errado
A
N
Gabarito: E
IA
LA
| 200
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Não é um teste de Rorschach abreviado, não é um teste de Rorschach
abreviado, não é um teste de Rorschach abreviado! Pronto, falei.
07
No que concerne a testes psicológicos, julgue o item a seguir.
9:
:5
O teste de Rorschach, método de estudo da personalidade fundamentado na
15
análise de respostas a estímulos não estruturados, serve de base para a observação
1
02
dos fenômenos psíquicos complexos relacionados com os processos de percepção,
/2
02
associação, projeção, e também de comunicação e expressão verbal.
7/
( ) Certo ( ) Errado
-0
om
Gabarito: C
l.c
Comentários: Perfeita definição do teste (ou técnica) de Rorschach
ai
gm
@
na
( ) Certo ( ) Errado
1
-6
Gabarito: C
43
Comentários: Sim, depois do crivo do CFP, pressupõe-se que todo teste psicológico
.2
10
B refere-se ao alcance com que o teste mensura aquilo que se propõe a medir.
LE
| 201
O parecer psicológico é o documento a ser elaborado ao final da avaliação
psicológica.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: Errado
Comentários: O laudo (Resolução CFP n 6 de 2019) é o documento elaborado ao
final da avaliação psicológica.
07
53. CESPE - MPU - Analista - Psicologia – 2013
9:
:5
Julgue o item subsequente, referente às técnicas de entrevista em
15
psicodiagnóstico.
1
02
Por meio da entrevista clínica, é possível ao profissional verificar características
/2
02
indicadas pelos instrumentos padronizados.
7/
( ) Certo ( ) Errado
-0
om
Gabarito: Certo
l.c
Comentários: A entrevista vai além dos dados colhidos pelos testes. Ocampo
ai
orienta, e a banca concorda, que deve ser semiestruturada. Ela serve tanto para
gm
@
identificar a expressão do que foi colhido nos testes quanto para direcionar para a
na
Uma criança de seis anos de idade foi levada pela mãe para avaliação
1
-6
estão presentes.
AL
| 202
varia, é possível que haja o aumento de ansiedade por parte do entrevistado
justamente por não podermos começar com perguntas mais simples ou amplas.
07
Gabarito: E
9:
:5
Comentários: Os mecanismos de transferência não constituem, não formam, os laços
15
sociais. Também não podemos afirmar que os laços sociais na entrevista clínica são
1
02
formados pela soma da transferência com a contratransferência. Laços sociais são
/2
02
vinculações sociais entre o terapeuta e o paciente e incluem o papel social de cada um
7/
na relação. A transferência e a contratransferência são efeitos dentro dessa relação.
-0
om
l.c
56. CESPE – DEPEN – Psicologia – 2014
ai
De acordo com a abordagem psicodinâmica, a formação reativa é um mecanismo
gm
@
de defesa que pode surgir em relações psicoterapêuticas, por exemplo, durante a
na
Gabarito: C
ib
a.
Comentários: Sim, a formação reativa pode surgir dentro da entrevista clínica. Esse
an
Gabarito: E
A
Comentários: A entrevista clínica é uma das técnicas, mas não a principal para tratar
N
PI
pacientes depressivos.
IA
IB
AL
derivar um do outro.
Gabarito: C
Comentários: Sim, a banca considerou como correta e eu considero como errada.
Aliás, acredito em erro duplo. A EC pode ajudar nesse tipo de diagnóstico diferencial,
e muito bem, e um transtorno não deriva do outro!!!
| 203
Comentários: Prioritariamente? Não né. E serve para prevenir psicopatologias
sociais? Desconheço essa função.
07
Gabarito: C
9:
:5
Comentários: O que está descrito na assertiva é o ideal para a avaliação psicológica.
15
1
02
61. CESPE – DEPEN – Psicologia – 2014
/2
02
Na EC, o psicólogo deve identificar a tensão entre as necessidades e os desejos do
7/
paciente para, além de interpretar corretamente seus sintomas, realizar o
-0
om
encaminhamento adequado.
l.c
Gabarito: C
ai
Comentários: Em outras palavras, o psicólogo deve identificar o manifesto e o latente
gm
@
na demanda do paciente.
na
pi
ia
itens a seguir.
ai
-l
durante a entrevista inicial — como, por exemplo, quando ele pisca repetidamente
43
qual deve basear-se unicamente nos dados obtidos por meio de testes.
.1
04
( ) Certo ( ) Errado
-0
Gabarito: E
A
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Isso mesmo. Com a entrevista clínica podemos, por exemplo,
contemplar escalas e questionários que indicarão classificações ou até
diagnósticos.
| 204
A) O resultado da entrevista está relacionado tanto à experiência e à habilidade do
entrevistador na tarefa de entrevistar quanto ao seu domínio da técnica de
entrevista.
B) O treinamento adequado de um entrevistador obedece a um protocolo que
garante a verificação de todos os aspectos e detalhes importantes da entrevista.
C) Sendo o beneficiado direto da entrevista clínica as pessoas entrevistadas, não se
recomenda a utilização dessa técnica de avaliação quando estiverem envolvidos
07
interesses múltiplos, a exemplo da realização de entrevista a pedido de uma
9:
:5
empresa.
15
D) O objetivo dessa entrevista é descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais
1
02
ou sistêmicos do indivíduo, casal ou família, sendo o tempo delimitado conforme o
/2
02
sujeito a ser avaliado.
7/
E) Havendo dificuldades no levantamento de informações, o avaliador deve
-0
om
interromper a entrevista para não ocorrer distorções ou influências na avaliação.
l.c
Comentários: A
ai
Gabarito: A capacidade de conduzir a entrevista está relacionada as competências
gm
@
previamente aprendidas pelo entrevistador quanto a sua capacidade em colocar
na
delimitado de acordo com o problema a ser estudado e não de acordo com o sujeito
1
-6
deve utilizar outras técnicas para alcançar seus objetivos, nada de interromper a
.2
10
entrevista.
.1
04
-0
Na entrevista lúdica,
N
PI
microesfera e macroesfera.
LE
| 205
interpretar, já que ainda não temos como saber se a criança será tratada ou não
e, em caso de encaminhamento, qual a técnica mais adequada para aplicar.
Então, é muito delicado arriscar uma interpretação, porque podem se romper as
defesas, cuja fragilidade ou rigidez ainda não conhecemos, e, como
conseqüência, despertar muita ansiedade e/ou culpa, bem como alimentar
fantasias de que seus impulsos podem atacar ou destruir a relação com o
psicólogo, sentimentos estes que ficariam sem resolver, se a decisão for a de não
07
acompanhar psicoterapicamente a criança.
9:
:5
15
66. CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Psicologia - Específicos
1
02
Com relação ao processo de psicodiagnóstico e às técnicas projetivas, julgue os
/2
02
itens a seguir.
7/
-0
A entrevista inicial, que consiste na coleta de todos os dados do paciente, deve ser
om
livre, de forma a se garantir a fidedignidade dos dados coletados. Isso significa que
l.c
o paciente é quem deve guiá-la, conforme sua queixa ou o motivo que o levou ao
ai
psicodiagnóstico. gm
@
( ) Certo ( ) Errado
na
Gabarito: E
pi
ia
Durante a entrevista lúdica, o psicólogo não pode fazer perguntas para a criança, a
.2
10
( ) Certo ( ) Errado
-0
Gabarito: E
A
N
| 206
Muito provavelmente o erro está no fato de que na entrevista lúdica, pelo
menos para fins de concurso e para a postura adotada por Klein, Freud e
Aberastury, nem sempre o brincar e o conversar eliciarão transferência e, mesmo
assim, nem sempre teremos a exposição de sentimentos. Lembre-se que para
Aberastury, na entrevista lúdica não temos a intepretação das transferências.
Essa foi a única explicação que consegui para justificar o erro da assertiva.
Porém, não estou convencido e acredito que o CESPE errou em não anular ou
07
alterar o gabarito. Enfim... sigamos com a banca.
9:
:5
15
1
02
69. CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Psicologia – Específicos
/2
02
Com relação à entrevista clínica e à entrevista lúdica, julgue os itens seguintes.
7/
Durante a entrevista lúdica, o psicólogo não pode fazer perguntas para a
-0
om
criança, a fim de não direcionar a criança ou o conteúdo expresso.
l.c
( ) Certo ( ) Errado
ai
Gabarito: E gm
@
Comentários: Como explicamos anteriormente, a entrevista lúdica pode ser
na
estruturada ou não estruturada. Além disso, destaco que pode ser dirigida ou não
pi
ia
errada.
an
ai
-l
1
-6
psicológica de um sujeito.
-0
( ) Certo ( ) Errado
A
Gabarito: C
N
PI
| 207
de feedback (devolução da informação). Além disso, como é referido na assertiva,
existe uma programação de tempo de duração da entrevista. Assertiva correta.
07
estruturação e explicitá-los para o sujeito, especialmente quando as defesas atuem
9:
:5
diretamente na relação com o entrevistador (transferência).
15
( ) Certo ( ) Errado
1
02
Gabarito: E
/2
02
Comentários: Tudo bem que é interessante reconhecer defesas e modos de
7/
estruturação da personalidade, assim como os processos transferenciais, mas não
-0
om
é indicado explicitá-los.
l.c
ai
gm
@
73. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
na
de recusá-las.
ai
-l
( ) Certo ( ) Errado
1
-6
Gabarito: E
43
Comentários:
.2
10
procedimentos futuros.
A
N
PI
IA
IB
diagnóstico e a orientação.
IA
LA
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Veja as modalidades/objetivos para as entrevistas
psicológicas:
a) Diagnóstica Visa estabelecer o diagnóstico e o prognóstico do paciente, bem como
as indicações terapêuticas adequadas. Assim, faz-se necessário uma
coleta de dados sobre a história do paciente e sua motivação para o
tratamento. Quase sempre, a entrevista diagnóstica é parte de um
processo mais amplo de avaliação clínica que inclui testagem
psicológica. É parte, na maioria das vezes, de um processo amplo de
| 208
avaliação que inclui testagem psicológica. Podem ser sindrômicas ou
dinâmicas. O primeiro visa à descrição de sinais (como, por exemplo:
baixa autoestima, sentimentos de culpa) e sintomas (humor
deprimido, ideação suicida) para a classificação de um quadro ou
síndrome (Transtorno Depressivo Maior). O diagnóstico
psicodinâmico visa à descrição e à compreensão da experiência ou do
modo particular de funcionamento do sujeito, tendo em vista uma
07
abordagem teórica.
9:
:5
b) Psicoterápica Procura colocar em prática estratégia de intervenção psicológica nas
15
1
diversas abordagens para acompanhar o paciente, esclarecer suas
02
dificuldades, tentando ajudá-lo à solucionar seus problemas;
/2
02
c) De Logo no início da entrevista, deve ficar claro para o entrevistado, que
7/
-0
Encaminhamento a mesma tem como objetivo indicar seu tratamento, e que este não
om
será conduzido pelo entrevistador. (triagem)
l.c
d) De Seleção O entrevistador deve ter um conhecimento prévio do currículo do
ai
gm
entrevistado, do perfil do cargo, deve fazer uma sondagem sobre as
@
informações que o candidato tem a respeito da empresa, e destacar
na
pleiteada, etc.;
ib
a.
processo.
PI
IA
IB
AL
LE
A
| 209
76. CESPE - SEGERES - Especialista em Desenvolvimento Humano e Social –
2011
Julgue os itens seguintes, relativos a técnicas de entrevista.
A entrevista motivacional é de longa duração, razão pela qual deve ser
realizada em várias entrevistas sucessivas.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
07
Comentários: A entrevista motivacional busca fazer com que o entrevistado supere
9:
:5
ambivalências e adote uma postura com relação à sua problemática (se
15
responsabilize). É uma técnica da ACP (Rogers) e costuma ser indicado em casos de
1
02
dependência de substâncias. Não só pode ser de longa duração e realizada em
/2
02
várias entrevistas como também pode, preferencialmente, ser realizada em uma
7/
única entrevista. Assertiva errada.
-0
om
l.c
ai
77. CESPE - SEGERES - Especialista em Desenvolvimento Humano e Social –
gm
@
2011
na
último teste —, o psicólogo faz uma comunicação verbal ao paciente, mas não a
an
seus pais.
ai
-l
( ) Certo ( ) Errado
1
-6
Gabarito: Anulada
43
Bons estudos! =]
N
PI
| 210