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CUSTOS DE MÃO DE OBRA, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Mão de Obra

Encargos sociais e trabalhistas


O custo de um operário para o empregador não se confunde com seu salário-
base. Isso porque não é só o salário que constitui o ônus do empregador, este arca
com diversos encargos sociais e trabalhistas impostos pela legislação e pelas
convenções do trabalho, que se somam ao salário-base ao qual o funcionário faz
jus. Para compreensão mais clara deste assunto, os encargos sociais e trabalhistas
são observados sob duas óticas (MATTOS, 2006).

→ Encargos em sentido estrito


→ São os encargos sociais, trabalhistas e indenizatórios previstos em lei
e aos quais o empregador está obrigado. É esta modalidade a mais
usada entre os orçamentistas.
→ Encargos em sentido amplo - aos encargos sociais, trabalhistas e
indenizatórios somam-se outras despesas que podem ser
referenciadas ao homem-hora, tais como alimentação, transporte, EPI,
seguro em grupo e até horas extras habituais. A rigor, esta ampliação
do conceito de encargo existe por conveniência do orçamentista.

Encargos em sentido estrito


São os encargos sociais, trabalhistas e indenizatórios previstos em lei e aos
quais o empregador está obrigado. Estes elementos são apresentados de forma a
dar uma referência ao orçamentista, na busca dos elementos que devem constar em
seus estudos:

TABELA - ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

A. Encargos sociais básicos


A.1 INSS 20,00 %
A.2 FGTS 8,00%
A.3 Salário-educação 2,50%
A.4 SESI 1,50%
A.5 SENAI e SEBRAE 1,60%
A.6 INCRA 0,20%
A.7 Seguro contra riscos e 3,00%
acidentes
A.8 SECONCI 1,00%
Total A 37,80%
B. Encargos Trabalhistas
(Encargos que recebem incidência de A)
B.1 Repouso semanal 18,13%
remunerado
B.2 Feriados 4,91%
B.3 Férias (+1/3) 15,10%
B.4 Auxílio Enfermidade e 2,58%
Acidentes de Trabalho
B.5 13º salário 11,33%
B.6 Licença Paternidade 0,13%
B.7 Faltas justificadas por 0,76%
motivos diversos
Total B 52,93%
Grupo C = (A*B) 20,01%
D. Encargos ligados à demissão do trabalhador
D.1 Aviso-prévio 11,56%
D.2 Depósito por despedida 3,08%
injusta
D.3 Indenização adicional 0,78%
D.4 Adicional Lei Complementar 0,77%
110/01
Total D 16,18%
Grupo D´ = (A-A2-A8)*D1 3,33%
E. Outros
E.1 Dias de chuva e outras 1,50%
dificuldades
E.2 Almoço 20,48%
E.3 Jantar 7,93%
E.4 Café da manhã 3,20%
E.5 Equipamento de segurança 4,85%
E.6 Vale-transporte 7,63%
E.7 Seguro de vida e acidentes 0,59%
Total Grupo E 46,18%
Total A+B+C+D+D´+E 176,42%
FONTE: Sinduscon SP – Novembro/2012.

Na análise dos encargos sociais e trabalhistas, relativos à mão de obra,


existem alguns encargos fixos e outros variáveis.
Os fixos são aqueles em que qualquer empresa está condicionada a
legislação vigente, sendo que independem de considerações como tamanho da
empresa ou capacidade gerencial.
Os encargos variáveis dependem das premissas de cálculo adotadas por
cada empresa. Neste tipo de encargo, uma empresa pode se tornar mais
competitiva em razão de suas estratégias próprias. Com a finalidade de reduzir o
percentual de encargos, toda empresa procura se empenhar em reduzir as parcelas
variáveis, que são basicamente: aviso-prévio, faltas, acidentes de trabalho, auxílio-
enfermidade.
O aviso-prévio, por ser o item variável mais representativo, deve ser
permanentemente monitorado pela empresa. Ele pode ser mantido em níveis baixos
se a rotatividade de trabalhadores for pequena.

Encargos em sentido amplo

Os encargos em sentido amplo representam uma extensão do conceito


tradicional dos encargos sociais e trabalhistas. A ampliação consiste em incluir no rol
dos encargos, todos os demais que possam ser referenciados à hora de cada
trabalhador, tais como:
Encargos intersindicais
São aqueles provenientes de acordos coletivos entre sindicatos patronais e
de trabalhadores da construção civil. Compreendem:
✓ Almoço;
✓ Café da manhã (refeição mínima);
✓ Vale-transporte;
✓ Cesta básica;
✓ Seguro de vida e acidentes em grupo;
✓ Equipamentos de proteção individual (EPI): São os instrumentos de uso
pessoal para prevenir acidentes e proteger o trabalhador contra possíveis
danos à saúde causados pelas condições de trabalho;
✓ Ferramentas;
✓ Seguro coletivo;
✓ Horas extras habituais.
Os encargos em sentido amplo permitem tratar a hora do funcionário dentro
do conceito de profissional remunerado, alimentado, transportado, fardado e
equipado. De uma maneira geral as empresas preferem computar os custos com:
alimentação, transporte, EPI e ferramentas nas despesas indiretas, porém a inclusão
desses custos como mais um grupo de encargos é uma tendência moderna entre os
orçamentistas.

Encargos intersindicais

Na dedução do percentual dos encargos intersindicais, será necessário


calcular o salário médio dos trabalhadores, obtido por meio de tabelas fornecidas
pelo Sinduscon – Sindicato da Indústria da Construção Civil, que disponibiliza estes
elementos para cada estado respectivamente.

TABELA - HORA-BASE DAS PRINCIPAIS CATEGORIAS DA


CONSTRUÇÃO CIVIL

Função Salário/hora (R$)


Servente 4,07
Pedreiro 4,91
Carpinteiro 4,90
Armador 4,86
Eletricista 5,17
Encanador 5,05
Pintor 5,08
FONTE: Sinduscon SP – Novembro/2012.

Adicionais legais

A legislação trabalhista criou alguns adicionais ao salário, destinados a


indenizar condições desfavoráveis da prestação do trabalho:
• Trabalho noturno (majoração média de 20%);
• Insalubridade ("atividades ou operações que, por sua natureza, condições
ou método de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade dos agentes e do tempo máximo de exposição aos seus efeitos”
Consolidação das Leis do Trabalho, art. 189, Código do Trabalho);
• Periculosidade. A Consolidação das Leis do Trabalho, art. 193, Código do
Trabalho diz: “o adicional de periculosidade é devido quando ocorre
exercício de trabalho em atividades ou operações perigosas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com
inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado” (SINDUSCON
SP, 2012).

Estes adicionais não têm a natureza de encargos. Se estiverem presentes em


uma obra, não devem integrar a tabela dos encargos. Os adicionais são aplicados
sobre o salário (ou sobre a hora-base) e em cima desse total é que se computam os
encargos sociais e trabalhistas.

Diferenças entre insalubridade e periculosidade


Aspecto Insalubridade Periculosidade
Fundamento Risco à saúde Perigo de vida
Gradação Admite Somente 30%
10%,20%,40%
Base de cálculo Salário mínimo Salário do empregado
FONTE: SINDUSCON SP, 2012.

Os adicionais de insalubridade e de periculosidade não se acumulam.


Por norma deve ser aplicado o que for mais vantajoso para o trabalhador.

Hora extra habitual

O adicional por hora extraordinária (hora extra) destina-se a indenizar o


trabalhador pelas horas suplementares à da jornada diária ou semanal. A hora extra
pode surgir por extrapolação da carga de trabalho diária, (sendo o excesso diário
compensável não pode ser superior a quatro horas), ou semanal (quando exceder
as 44 horas da jornada legal).
A Constituição Federal estabelece que o valor da hora extra deve ser no
mínimo 50% maior do que o valor da hora normal (SINDUSCON SP, 2012). De uma
maneira geral não se leva em conta a hora extra nas composições de custos.
Assume-se que todo o trabalho da obra se dará dentro da jornada diária e semanal
regulamentar. Contudo, verifica-se que as construtoras não conseguem trabalhar
sem recorrer a esse mal necessário e por isso é boa prática prever no orçamento um
percentual de horas extras habituais.

Materiais
Cotação de insumos

Após a identificação dos materiais a serem empregados na obra, realiza- se a


coleta de preços junto aos fornecedores do mercado construtivo. No preço simples
obtido devem-se contemplar os custos de frete, impostos de venda, tarifas de
importação e qualquer outra taxa que venha a incidir algum custo adicional.
No processo de compra, os principais aspectos que influenciam no preço de
aquisição do insumo são:
• Especificações técnicas;
• Unidade e embalagem;
• Quantidade;
• Prazo de entrega;
• Condições de pagamento;
• Validade da proposta;
• Local e condições de entrega;
• Despesas complementares: frete, impostos, etc.
• Especificações técnicas (descrição qualitativa do material, com
informações de dimensões, peso, resistência e quaisquer outros parâmetros que
sirvam para caracterizar o produto);
• Unidade e embalagem (registro do tipo de embalagem em que o material
é acondicionado);
• Quantidade (verificação da quantidade a ser utilizada para disponibilidade
da quantidade solicitada);
• Prazo de entrega;
• Condições de pagamento;
• Local e condições de entrega;
• Despesas complementares.
Nem sempre o menor preço é o melhor preço. Embora o menor preço exerça
uma atração de preferência, cabe ao comprador avaliar a idoneidade do fornecedor,
a qualidade do material, as condições de pagamento, se é conveniente diversificar
demais o leque de fornecedores, etc.

Equipamentos

Custos de propriedade

Quando o construtor utiliza um equipamento próprio para realizar um serviço


qualquer em sua obra, o custo envolvido com aquele equipamento não é apenas o
de combustível, lubrificação e operador. Com o decorrer do tempo, o equipamento
se desvaloriza, tem seu valor de mercado diminuído. Os custos de propriedade são
inevitáveis, ocorrendo independentemente da atividade do equipamento. São custos
provenientes da perda do valor do equipamento com o decorrer do tempo.

FONTE: Equipamentos de Construção Civil. Disponível em:


<http://sp.quebarato.com.br/carapicuiba/locacao-e-venda-de-equipamentos-
para-construcao- civil 69190C.html>.

Para recuperar o dinheiro investido e poder repor o equipamento no futuro,


uma parcela do valor de aquisição deve ser cobrada de cada serviço em que o
referido equipamento for empregado.
Procedendo dessa maneira, se a vida útil de uma máquina é estimada em
10.000 horas, ao final dessa quantidade de horas o valor para reposição da máquina
deverá ter sido recolhido à receita da empresa.
À tarifa horária cobrada para reaver o valor investido dá-se o nome de
depreciação horária. Além disso, se o dinheiro não tivesse sido investido na
aquisição do equipamento, poderia estar tendo rentabilidade por meio de aplicação
financeira em um banco. Esta segunda parcela, que também precisa ser computada,
é a de juros horários. Os juros representam a remuneração do capital investido no
equipamento.
O processo de determinação da depreciação horária pode ser feito de
diferentes formas, a mais simples das quais é o método linear, onde o custo horário
é simplesmente o quociente entre o total de aquisição e a vida útil estimada. Para
efeito de estimativas e composição de custos para concorrências, este método se
mostra o mais expedito e prático. Este método será apresentado posteriormente.

Depreciação do equipamento

Quando o construtor adquire um equipamento, ele não está gastando seu


dinheiro, está investindo, está trocando uma quantia em dinheiro por um bem de
valor equivalente.
O valor do equipamento, contudo, começa a se desvalorizar a partir do
instante em que é entregue, e a desvalorização prossegue em razão de inúmeros
fatores, tais como idade, tempo de uso, desgaste e obsolescência.
Esse declínio no valor do equipamento representa um dispêndio real e deve
entrar na contabilidade da empresa. Pode-se definir depreciação como a diminuição
do valor contábil do ativo (BALLOU, 2003).
O custo de depreciação de um equipamento é comumente determinado com
dois propósitos básicos: composição de custos e contabilidade. No primeiro caso, a
depreciação serve para a determinação da tarifa horária a ser usada no orçamento
de obras e concorrências. No segundo, a depreciação é exigida para controle fiscal.
Para fins de orçamentação, como o que se busca é o custo horário do
equipamento, faz-se necessário calcular o custo da depreciação por hora, que
depende de três parâmetros: o valor de aquisição, a vida útil e o valor residual.
Três métodos são os mais usados no cálculo da depreciação de
equipamentos: método linear, método do saldo devedor (exponencial) e método da
soma dos anos. Cabe ao construtor definir o que melhor lhe atende. Todos os três
são explicados a seguir.
O método linear é o mais comum entre os orçamentistas, sendo aplicado por
sua grande simplicidade de manuseio. Os outros dois métodos são mais adotados
na contabilidade da empresa.

Valor de Aquisição
Valor de Aquisição é o valor pelo qual o equipamento foi adquirido (conforme
registrado na nota fiscal ou no recibo de compra) acrescido dos impostos cabíveis,
seguros e despesas com frete, armazenamento e desembaraço. No caso de compra
a prazo é o valor presente do financiamento.

Juros
Quando o construtor investe na aquisição de um equipamento, ele está
dispondo de uma quantia de dinheiro que poderia estar aplicada no mercado
financeiro, rendendo juros. Por isso, o custo de propriedade de um equipamento
deve levar em consideração também os juros correspondentes ao rendimento que o
investimento auferiria ao longo de sua vida útil.

Juros não se confunde com lucro


Uma coisa nada tem a ver com a outra. Os juros não aumentam o patrimônio,
apenas corrigem o poder de compra do dinheiro. O cálculo dos juros baseia-se no
conceito de investimento médio ou valor médio do equipamento.
Esse valor pode ser obtido a partir dos valores anuais de depreciação e saldo
devedor, que vem a ser o valor do equipamento a cada ano (SILVA, 2006).
O exemplo do quadro abaixo serve para ilustrar a metodologia. Suponha um
equipamento de valor de aquisição R$ 200.000,00, com vida útil de cinco anos,
depreciação linear e com valor residual nulo:

TABELA

Início do ano Depreciação Valor contábil


acumulada (R$) do equipamento (R$)

1 0 200.000=Vo

2 40.000 160,000

3 80.000 120.000

4 120.000 80.000

5 160.000 40.000

6 200.000 0 = Vf

∑ = 600.000

Investimento médio = lm = R$ 600.000/ 5 R$ 120.000/ano


anos
FONTE: Arquivo pessoal do autor.

Em termos matemáticos e assumindo valor residual não bulo, demonstra-se


que:

𝐥𝐦 = (𝐕𝐨 − 𝐕𝐟) 𝐱 (𝐧+𝟏)


𝟐𝐧
+ 𝐕𝐟

onde:
lm = investimento médio
Vo = valor inicial
Vf = valor residual
n = vida útil (em anos)

𝐥𝐦 𝐱 𝐢
𝐉𝐡 =
𝐚
Os juros horários são então calculados da seguinte maneiraonde:

Jh = juros horários
lm = investimento médio
i = taxa anual de juros
a = horas de utilização por ano

Custos de operação

Embora o consumo dos elementos varie de acordo com o tipo e o estado da


máquina, e com as condições de operação, algumas fórmulas podem ser utilizadas
para o cálculo do custo horário de cada elemento.
Os custos de operação de um equipamento de construção envolvem
basicamente:
Pneus

Os pneus já vêm normalmente embutidos no preço de aquisição do


equipamento. Como a vida útil dos pneus é diferente daquela do equipamento,deve-
se calcular o seu custo horário separadamente, em função da vida útil própria deles.
Em geral, admitem-se três faixas de vida útil para os pneus, de acordo com a
agressividade do local de trabalho:

TABELA - VIDA ÚTIL DOS PNEUS

Equipamento Condições leves (horas) Condições medianas Condições severas


(horas) (horas)

Motoniveladora 5.000 3.500 2.000


Carregadeira 3.500 2.500 1.500
Caminhão 3.500 2.500 2.000
basculante

FONTE: MATTOS, 2006.

Presume-se que ao final da vida útil do pneu, todo o jogo de pneus será
substituído. No caso de um caminhão de seis rodas, por exemplo, o custo de pneus
será de um jogo de seis pneus a cada 2.500 horas, supondo-se condições medianas
de agressividade do local de trabalho.
O custo horário de pneus é dado por:

𝐉𝐏𝐡 = 𝐩 𝐱 𝐂𝐩
𝐕𝐔𝐩

onde,
Ph = custo horário de pneus
p = número de pneus do equipamento Cp = custo unitário do pneu
VUp= vida útil do pneu
Combustível

Trabalhando em condições ideais, um motor de combustão interna a gasolina


consome em média 0,23 litros por horsepower-hora (HP x h) desenvolvido.
Para um motor a diesel, o consumo é aproximadamente 0,15 litros por
horsepower-hora desenvolvido.
Todo equipamento tem uma utilização descontínua. Daí a necessidade de se
aplicar um fator de potência (f) sobre a potência nominal do equipamento. Para
situações de uso baixo, médio ou intenso, pode-se adotar fator de potência de 40%,
55% e 75%.

Motor a gasolina: consumo (I/h) = 0,23 x f x HP

Motor a diesel: consumo (I/h) = 0,15 x f x HP

FONTE: SOUSA, 2000.

Uma fonte preciosa de dados de consumo são os manuais dos veículos.


Alguns equipamentos apresentam os seguintes consumos médios:

TABELA - CONSUMO MÉDIO DE COMBUSTÍVEL

Equipamento Consumo (l/h)


Motoniveladora 19.23
Carregadeira 23-28
Trator de esteiras 2330
médio

FONTE: MATTOS, 2006.

Os lubrificantes de um equipamento podem abranger óleo do cárter, da


transmissão e do sistema hidráulico.
Como exemplo de referência, a fórmula abaixo permite calcular o consumo de
óleo do cárter em função de três elementos: potência do motor, capacidade do cárter
e intervalo entre trocas de óleo:

𝐇𝐏 𝐱 𝟎, 𝟔 𝐱 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟕𝐤𝐠 /(𝐇𝐏𝐱𝐡) 𝐜
𝐐= +
𝟎, 𝟖𝟗𝟑𝐤𝐠/𝟏 𝐭
FIGURA
FONTE: PEURIFOY, 1989.

onde:
Q = consumo (lI h)
HP = potência do motor (HP)
c = capacidade do cárter (1)
t = intervalo de trocas (h)

Para os demais lubrificantes - transmissão, comando final e sistema


hidráulico, a regra recomendada é adicionar 50% ao custo obtido. Além do
combustível, há que se computar o custo de graxa e filtros.
Outra forma de calcular o consumo de materiais é por meio de uma fórmula
única que engloba combustível, óleos lubrificantes, filtro e graxa:

Motor a gasolina: custo horário de materiais = 0,245 x HP x litro da gasolina (R$)

FONTE: SOUSA, 2000.

É recomendável à empresa apropriar dados reais de campo. Nada é mais


preciso do que usar dados retirados da efetiva observação dos equipamentos em
operação.
O setor de gestão da obra de uma construtora deve ser capaz de registrar o
consumo dos materiais e equipamentos envolvidos, no caso de lubrificantes por
máquina e disponibilizar os dados para o setor de orçamento.

O preço da gasolina é 20% maior do que o do óleo diesel

O preço do óleo lubrificante é aproximadamente seis vezes o preço do óleo dieselO

preço do quilo de graxa é o dobro do preço do óleo lubrificante

FONTE: SOUSA, 2000.

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