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Mina do Brumado

Explosivos
MANUSEIO COM EXPLOSIVOS E ACESSÓRIOS

PLANEJAMENTO DE LAVRA E OPERAÇÃO DE MINA


Histórico
I - Impactos Negativos das Antigas Mineradoras (Passivo Ambiental)
Risco de deslizamento de rocha
Possibilidade de assoreamento de córregos e nascentes
Risco de ameaça aos animais
Risco de ameaça à vegetação
Risco de solo ceder por falta de sistemas de drenagem
Risco de carreamento de finos das pilhas de rejeitos e estéril
Barramento de água assoreado e sem monitoramento
Bancadas irregulares com taludes de mais de 30 metros de altura com inclinações inadequadas
Erosões do Solo
Impacto visual de grandes proporções
Pilhas de rejeito e de estéril não preparadas para serem devolvidas à sociedade
(descomissionamento)
Inexistência de plano de fechamento da mina.
Descomissionamento compreende as ações, ao término da vida útil do empreendimento, para a
mitigação de impactos ambientais e recuperação de áreas degradadas, objetivando disponibiliza-las
a outros possíveis usos pela sociedade. 2
II – Acordo judicial

Acordo judicial é um procedimento para resolver um conflito de forma amigável. Por meio
de um ACORDO JUDICIAL, duas ou mais partes podem estabelecer as condições em que se
encerra um conflito, feito em um tribunal com a assinatura de um juiz.
Em 2006 as atividades de mineração da Mina do Brumado foram cessadas, a partir de
uma Ação Civil Pública, que é uma forma de proteção contra danos materiais e morais
para garantia de interesses coletivos.
De 2006 a 2012 foram estudadas e discutidas diferentes formas de se recuperar a área,
com vários possíveis cenários de recuperação.
Órgãos envolvidos no acordo da Mina do Brumado: Ministério Público Estadual de
Florestas, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de MG, Agência Nacional
de Mineração.

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II – Acordo judicial

Em 2017, antes de obter as licenças ambientais (LP e LI), a AVG Empreendimentos


Minerários começou a realizar ações para reduzir os riscos na área, que foram chamadas
de Medidas Emergências, autorizadas judicialmente.
Em 2019 foi concedida LP+LI (Licença prévia e Licença de Instalação) para AVG iniciar o
Projeto de Recuperação Ambiental da Mina do Brumado, conforme Cenário 3 (melhor
opção considerada pelas partes envolvidas).
Atualmente, o empreendimento se encontra no final da Fase de Instalação e, após
conclusão das obras previstas e comprovação de atendimento das 84 condicionantes
ambientais de sua licença, entrará com o pedido de Licença de Operação.
A fase de operação terá um período de, no máximo, 15 anos, quando a área será entregue
totalmente recuperada, conforme projetos aprovados, ao Instituto Estadual de Florestas.

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III – Projeto de Recuperação Ambiental da Mina do Brumado.

Medidas Emergenciais
Limpeza das Cavas 1 e 2
Implantação de Plana de Beneficiamento
Remoção de Finos de Minério das Pilhas 1 e 2
Sinalização das vias para proteção dos animais
Campanhas de prevenção e combate a incêndios
Refino de óleo e graxas para reutilização
Limpeza das caixas separadoras de água e óleo
Monitoramento da qualidade da água
Monitoramento da qualidade do ar
Monitoramento dos níveis de ruído e vibração
Retaludamento da Cava 1
Retaludamento da Cava 2 5
Localização
LICENCIAMENTOS
• Tipos de licenças

• Necessidade de atendimento a condicionantes já quando da obtenção da LP;


“As Superintendências Regionais de Meio Ambiente – Suprams –
• Licenciamentos iniciados – continuidade das pesquisas têm por finalidade gerenciar e executar as atividades de
regularização, fiscalização e controle ambiental na sua respectiva
• Sondagens também necessitam de licenças; área de abrangência territorial, além de controlar as atividades
administrativo-financeiras descentralizadas, a partir das
• Semad (FEAM, SUPRAM, IGAM, IEF) diretrizes emanadas das subsecretarias da Semad.”
http://www.meioambiente.mg.gov.br/suprams-regionais
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Localização
A Mina do Brumado está localizada na Serra da Piedade, ocupando parte de uma encosta da Serra denominado Morro do
Brumado no município de Sabará – MG.
Fica a 35 km de Belo Horizonte passando pela BR 381 no sentido Vitória/ES, no trevo de Caeté segue pela direita sentido
Caeté na MG 435.

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Desmonte de rochas

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Segurança
• O desenvolvimento de hábitos de trabalho seguro é muito
importante para conseguir bons resultados .
• Não é muito grande a margem de erro nos trabalhos de
detonação .
• É fundamental que os trabalhadores desenvolvam através
de um treinamento contínuo, de diferentes níveis, uma
atitude de segurança .
• A Segurança no trabalho é uma atitude mental.

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Planejamento de uma detonação
• Avisos e relações públicas
• Plano de Fogo
• Seleção de explosivos e acessórios
• Organização de pessoal
• Equipamento e materiais

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Segurança antes das detonações
• Transportes de explosivos e acessórios ao lugar da
detonação;
• Delimitação da área de detonação;
• Retirada de equipamentos;
• Retirar e/ou limitar o número de pessoas.
• Utilizar o EPI adequado

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Remover as rochas soltas antes de
perfurar a bancada

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Rochas instáveis

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Transporte inadequado de
Explosivos

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Tempestades

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Nunca trabalhar com o equipamento em condições
precárias de estabilidade

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Fendas / Trincas
– Colocar avisos
– Comunicar os envolvidos na operação
– Isolar o local

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Não permitir o acesso de equipamentos durante os
carregamentos

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Descarregar o explosivo com cuidado

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Meios de evitar a queda do acessório dentro
do furo

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Controlar todos os acessos durante as detonações
(cerco)

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Transporte de Explosivos
Os veículos responsáveis pelo transporte de explosivos
devem ser submetidos à inspeção de Certificado de Inspeção
para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel (CIPP).
Esse certificado é emitido pelo Inmetro e é essencial para
toda e qualquer empresa que deseja atuar no transporte de
cargas explosivas.

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Normas Gerais
• Sinalizar qualquer movimento do veículo;
• Verificar parte mecânica e equipamentos de segurança;
• Sinalizar o veículo com bandeirolas, etiquetas e adesivos;
• Escolher o itinerário;
• Não estacionar a menos de 100m de pontes, viadutos, habitações ou
locais de trabalho.
• Velocidade máxima de 80 km/h em rodovia;
• Nunca fumar;
• Se possível, não parar durante o trajeto;
• Não transportar explosivos com acessórios no mesmo veículo;
• Em obras o veículo possui trânsito preferencial.
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Regulamentação para
Transporte
Além das normas comuns de transporte estão também
sujeitos a legislação própria.

Legislação
• Dec. 55649 (28/01/65) – R-105 Min. Ex.
• Dec. 2063 (06/10/83)
• Dec. 96044 (18/05/88)
• Portaria 291 (31/05/88) – Min. Transp.
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Recomendações R-105
• Quantidade do material transportado;
• Tipo de embalagem;
• Condições de segurança de todos os equipamentos
empregados;
• Serviço de carga e descarga deverão ser feitos durante o dia
e com o tempo bom;
• Proibida a presença de estranhos no veículo de transporte.

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Recomendações do Dec. 96044
• Portar rótulos de risco e painéis de segurança específicos
de acordo com as NBR 7500 e NBR 8286;
• O motorista deverá receber treinamento específico em
órgão credenciado pelo Ministério dos Transportes.

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Documentos Necessários para o
Transporte
• (declaração de carga, nota fiscal, conhecimento de
transporte, manifesto de carga, documentos
auxiliares de documentos eletrônicos, ou outro
documento que acompanhe a expedição)
• Os veículos de transporte deverão conter placas em
todos os ângulos indicando o grupo de risco, o
número de identificação e uma letra que designe o
grupo de compatibilidade.

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Segurança após a detonação
1.Retornar ao local após a dissipação dos gases;
2.O Blaster comunica se o local está liberado;
3.No caso de falhas:
- não investigar imediatamente
- não permitir o início dos trabalhos antes de resolver o problema
- não retirar explosivos por meio mecânico: Assoprar o furo com
jato de ar/d’água
- não perfurar locais que possam atingir furos falhados;
- não aproveitar furos remanescentes p/ continuar a perfuração;
- Recolher amostras e número do lote p/ análise
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Roteiro de Apresentação
• Definição de Explosivos Evolução dos Explosivos
• Classificação quanto à composição Propriedade dos Explosivos
• Testes para identificar Nitroglicerina (NG) Acessórios para detonação
• Escorvas e Ligações Acendimento dos estopins
• Desmonte a Céu Aberto Desmonte a Subsolo
• Segurança Transporte
• Armazenamento Certificado de Registro
• Carta Blaster Aspectos Legais
• Plano de Fogo Mina Céu Aberto Plano de Fogo Mina Subsolo

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Definição de Explosivo
• Substância ou mistura de substâncias químicas que tem a
propriedade de, ao ser iniciado convenientemente, sofrer
transformações químicas violentas e rápidas, transformando-se em
gases, que resultam na liberação de grandes quantidades de energia
em um reduzido espaço de tempo.
• Após a explosão, uma onda de choque percorre a rocha com a
velocidade de 3 a 5.000 m/s

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Evolução dos Explosivos
• Pólvora Negra
• uso industrial em 1627.
• Nitroglicerina
• 1846 como remédio;
• 1867 Alfred Nobel.
• Primeira Geração de Dinamites
• 1873 fabricada a primeira dinamite com 75% de
força.

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Evolução dos Explosivos
• Nitrato de Amônio – 1923
• ANFO – segunda geração até 1955
• baixa resistência à água;
• baixa densidade.
• Lamas Explosivas – terceira geração – Mr. Cook
• maior densidade;
• maior sensibilidade;
• maior confinamento.

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Evolução dos Explosivos
• Emulsões – Quarta Geração – 1960
• dispersão de óleo em água;
• maior segurança;
• maior resistência na água;
• melhor combinação química.

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Características dos Explosivos
• Força;
• Velocidade;
• Densidade;
• Resistência à água;
• Resistência ao armazenamento;
• Resistência ao choque;
• Exudação.

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Força
• Corresponde a quantidade de energia liberada pelo explosivo
na detonação;
• Capacidade de realizar trabalho;
• É medida em relação à NG que possui 100% de força.
Velocidade
É a medida com que a onda de detonação percorre a
coluna de explosivo.

• função da densidade;
• grau de confinamento;
• homogeneidade do explosivo.
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Densidade
É a relação entre a massa do explosivo e o seu volume.

• a unidade de medida é g/cm3.

Sensibilidade
Propriedade dos explosivos detonarem por simpatia quando
próximos de uma carga escorvada detonada propositadamente, e
quanto a sua capacidade para ser iniciado.

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Resistência à Água
Intervalo de tempo durante o qual o explosivo pode
ficar em contato com a água, sem perder suas
características.

Resistência ao Armazenamento
Intervalo de tempo em que os explosivos podem
ficar estocados sem perder as qualidades e sem
ocorrer a sua detonação.

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Resistência ao Choque
Propriedade do explosivo de não detonar
quando submetido a certos choques acidentais.

Exudação
É o desprendimento de material líquido da massa do
explosivo.
• o líquido exudado pode ser água com sais diluídos ou NG
(Nitroglicerina).

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Causas da Exudação
• Longas estocagens;
• Armazenagem inadequada;
• Temperatura elevada;
• Defeito de fabricação.

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Acessórios de Detonação
São elementos que tem a finalidade de iniciar
cargas explosivas, fornecer ou transmitir chama para
iniciar uma explosão e/ou propagar uma onda explosiva
de um ponto para outro ou de uma carga para outra.

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Estopim
• Filamento de pólvora envolto por camadas de fio de
algodão, revestidos por material plástico.
• transmitem uma chama à espoleta simples.
• velocidade: 140 seg/m

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Espoleta Simples
• Usada como iniciador de outros explosivos
• +/- 800 mg de explosivo

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Espoleta Elétrica
• Uma espoleta simples com a parte superior fechada e isolada,
contendo uma resistência elétrica envolta numa substância
pirotécnica.

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Detonador Eletrônico

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Conjunto Espoleta/Estopim

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Sistemas Não-elétricos
• São tubos de plástico flexíveis, e ocos que possuem em sua
extremidade uma espoleta, que poderá ser instantânea. Sua parede
interna é revestida por mistura pirotécnica ou por explosivo de alta
velocidade.

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Cordel Detonante
• Transmite detonação para toda a coluna de explosivos e permite a
ligação de diversos furos numa só detonação;
• Consiste num núcleo cilíndrico de explosivos (nitropenta) envolto
por fibras Têxteis e PVC.
• velocidade aprox. 7.000 m/s

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Escorvas e Ligações
• Possui a finalidade de ativar a massa explosiva colocando
um dispositivo de detonação em contato com a carga.

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Escorva no Cartucho - Cordel

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Acendimento de Estopins
• Não tente acender um número de estopins exageradamente
grande;
• Velocidade de queima: 140 seg/m;
• Planeje a divisão de trabalho;
• Não utilize instrumentos que podem ter sua chama apagada
facilmente;
• Acender estopins de menos de 0,5m, pode ser uma operação
suicida;
• No caso de acender 3 ou mais estopins, usar um sistema de
alarme que indique quando deverá abandonar a área.

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Classificação dos Explosivos
• Dinamites leves;
• Dinamites Gelatinosas;
• Lamas;
• Nitrocarbonitratos (NCN);
• Emulsões.
• Plasma (Novo)

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Dinamites Leves
• Base Nitrato de Amônio;
• Baixa resistência a água;
• Baixa densidade;
• Baixa velocidade.

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Dinamites Gelatinosas
• Maior teor de NG (Nitro-Glicerina);
• Alta resistência a água;
• Média a alta densidade;
• Velocidades altas.

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Lamas
• Alta resistência a água;
• Densidades flexíveis de 1,10 a 1,45 g/cm3;
• Componentes: NG, nitrato de amônia e produtos
aluminizados.

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Emulsões
• Nitrato de amônio;
• óleo e água;
• densidade baixa 0,9 a 1,25
• alta energia;
• alta velocidade.

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Nitrocarbonitratos
• Mistura de nitrato de amônio com algum tipo de combustível
(óleo diesel);
• Pode conter alumínio.

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Plasma

• Com tecnologia não explosiva para fraturamento de


rocha, Plasma4th® é recomendado para locais com restrição à
utilização de explosivos, como áreas urbanas, próximas a
comunidades, barragens, entre outros.
• Entre as vantagens da utilização, segundo a empresa, estão a redução
de riscos no manuseio, necessidade mínima de evacuação do
entorno, vibrações mínimas, menor ruído, menor impacto ambiental,
além de não exigir permissões especiais para operar.
Plasma
• O Plasma® é uma mistura de sais metálicos de expansão rápida capaz
de iniciar uma reação termoquímica a partir de uma faísca de alta
tensão em um espaço confinado e pó de Plasma a granel cobertos por
uma manga plástica. Sua função principal é quebrar a rocha, sendo
recomendado para aplicações de obras civis, pedreiras, mineração a
céu aberto e mineração subterrânea. Por suas características
apresenta um baixo lançamento dos fragmentos, muito indicado em
desmontes em locais em que o explosivo não pode ser aplicado
➢ Fase de carregamento de fragmentador após a perfuração.
➢ Furos carregados e Fragmentação
✓ SIMOGRÁFIA
ABNT-9653

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Certificado de Registro
Fornecido pelo Ministério do Exército através dos
SFPCs, é o documento que habilita as empresas a
comprar, estocar, consumir e/ou vender produtos
controlados como: explosivos, armas, munições e
pirotécnicos

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Carta Blaster

Documento fornecido pelos Departamentos


Estaduais de Segurança Pública através da Polícia Civil.

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Existem hoje 3 categorias:
- Blaster de 3ª categoria: profissional habilitado a executar
trabalhos de carregamento e detonação a céu aberto onde
não haja habitações e concentração humana;
- Blaster de 2ª categoria: profissional habilitado a executar
trabalhos de carregamento e detonação em minerações e
construções a subsolo;
- Blaster de 1ª categoria: profissional habilitado a executar
trabalhos de carregamento e detonação em áreas
urbanas.

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Aspectos Legais
O manuseio de explosivos implica em riscos de
*grande monta (perda total), consequentes a alta
periculosidade de que são providos. Estes riscos são
representados pelos danos físicos ou materiais que
podem ocasionar a terceiros.
Normalmente a ação penal recairá sobre o
responsável técnico (Engenheiro e Blaster), e a ação civil
na empresa.
Cabe destacar responsabilidade penal do Engenheiro
ou Blaster, pois o mesmo será incurso no crime de
natureza culposa, caracterizado por negligência,
imprudência ou imperícia.
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Desmonte a Céu Aberto
• O Desmonte a Céu Aberto corresponde ao conjunto de
operações que se verificam na superfície, com a
finalidade de lavrar uma pedreira (rochas) ou mina
(minerais metálicos ou não-metálicos).

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Plano de Fogo
Leva-se em consideração:
• Tipo de rocha;
• Características geológicas;
• Equipamento de perfuração disponível;
• Capacidade da caçamba da carregadeira (pá mecânica);
• Altura da bancada;
• Produção necessária;
• Equipamento de britagem;
• Proximidade com habitações e estradas;
• Segurança dos desmontes. 73
Detonação Secundária
• Corresponde à operação de desmonte realizada após a
detonação principal, visando a fragmentação irregular das
rochas.
• Tem por objetivo facilitar a remoção do material detonado e
sua introdução no britador.

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Desmonte de Rocha a Céu - Aberto

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Terminologia
• BANCADA: forma dada ao terreno rochoso pelos fogos sucessivos e
constantes, composta de topo, praça e face;

• ALTURA DA BANCADA: é a altura vertical medida do topo à praça da


bancada;

• AFASTAMENTO: distância entre a face da bancada e uma fileira de furos ou


distância entre duas fileiras de furos;

• ESPAÇAMENTO: distância entre furos da mesma linha.

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• PROFUNDIDADE DO FURO: é o comprimento total perfurado que devido á
inclinação e da sub–furação, será maior que a altura da bancada;

• SUB- FURAÇÃO: é o comprimento perfurado abaixo da praça da bancada


ou do “greide” a ser atingido;

• CARGA DE FUNDO: é uma carga reforçada, necessária no fundo do furo


onde a rocha é mais presa;

• CARGA DE COLUNA: é a carga acima da carga de fundo; não precisa ser


tão concentrada quanto à de fundo já que a rocha desta região não é tão
presa;

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• TAMPÃO: parte superior do furo que não é carregado com explosivos, mais
sim com terra, pedrisco (mais aconselhável), tendo como finalidade evitar que
os gases provenientes da detonação escapem pela boca do furo, diminuindo
a ação do explosivo;
• RAZÃO DE CARREGAMENTO: é a quantidade de explosivo usada para
detonar um certo volume de rocha;

• PERFURAÇÃO ESPECÍFICA: é a relação de metros perfurados por metros


cúbicos de rocha detonada.

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Perguntas ou Dúvidas?
FIM
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• NRM 16

• NR 19

• SICOEX – SERVIÇO DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS

• ABNT 9653

• CECAV – CENTRO NACIONAL DE PEQUISA E CONSERVAÇÃO DE CAVERNAS ICMBIO

• COLOG PORTARIA 147

• BRITANITE

• DESMONTE DE ROCHA UFOP – VALDIR COSTA E SILVA

• ZTEX – AUTOMAÇÃO & SISTEMAS

• DEAME – DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ARMAS, MUNIÇÕES E EXPLOSIVOS

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