14 - Circuitos de Primeira Ordem - Parte 1

C IRCUITOS E LÉTRICOS II
CIRCUITOS DE PRIMEIRA ORDEM

CIRCUITO RL – RESPOSTA NATURAL
PROF. VINICIUS RUIZ MARTINS

CIRCUITOS DE PRIMEIRA ORDEM C IRCUITOS ELÉTRICOS II
C IRCUITOS DE P RIMEIRA O RDEM
JÁ VIMOS QUE UM I M P O R TA N T E AT R I B U TO DE I N D U TO R E S E
C A PA C I TO R E S É S U A C A PA C I D A D E D E A R M A Z E N A R E N E R G I A .
A GORA, E S TA M O S A P TO S A DETERMINAR AS CORRENTES E
TENSÕES QUE SURGEM QUANDO A ENERGIA É FORNECIDA OU
R E C E B I D A P O R U M I N D U TO R O U C A PA C I TO R E M R E S P O S TA A U M A
VA R I A Ç Ã O A B R U P TA D E U M A F O N T E D E C O R R E N T E O U T E N S Ã O
CC.
2
PORQUE “ PRIMEIRA ORDEM” ?
AS TENSÕES E CORRENTES SÃO D E S C R I TA S POR EQUAÇÕES
DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM ( D E R I VA D A DE ORDEM 1).
Q U AT R O CASOS SERÃO ANALISADOS:
1) RL R E S P O S TA N AT U R A L
2) RC R E S P O S TA N AT U R A L
3) RL R E S P O S TA D E G R A U
4) RC R E S P O S TA D E G R A U
3
R E S P O S TA N AT U R A L
A NÁLISE DAS CORRENTES E TENSÕES QUE SURGEM QUANDO A
E N E R G I A A R M A Z E N A D A E M U M I N D U T O R O U C A PA C I TO R É F O R N E C I D A
R E P E N T I N A M E N T E A U M A R E D E R E S I S T I VA .
ISSO A C O N T E C E Q U A N D O O I N D U TO R O U C A PA C I TO R É D E S L I G A D O D E
M O D O A B R U P TO D E S U A F O N T E C C .
4
R E S P O S TA D E G R A U
A NÁLISE DAS CORRENTES E TENSÕES QUE SURGEM QUANDO A
E N E R G I A É R E C E B I D A P O R U M I N D U TO R O U C A PA C I TO R P O R C A U S A
DA APLICAÇÃO REPENTINA DE UMA FONTE DE TENSÃO OU CORRENTE
CC.
5
Q U AT R O P O S S Í V E I S C I R C U I TO S D E P R I M E I R A O R D E M .
6
A N T E C I PA N D O . . .
O P R O C E S S O PA R A D E T E R M I N A R TA N T O A R E S P O S TA N AT U R A L Q U A N TO
A UM DEGRAU É O MESMO! ❤
POR ISSO, T E M O S U M M É TO D O G E R A L Q U E P O D E S E R U S A D O PA R A
DETERMINAR A R E S P O S TA DE C I R C U I TO S RL E RC A QUALQUER
VA R I A Ç Ã O A B R U P TA E M U M A F O N T E D E T E N S Ã O O U C O R R E N T E C C .
7
R ESPOSTA N ATURAL DE UM C IRCUITO RL
Obs.:
• i(t0) é a corrente correspondente ao tempo t0 .
• i(t) é a corrente correspondente ao tempo t.
• t0 = 0.
8
Lembrando: não pode ocorrer uma variação instantânea de corrente

em um indutor.
Portanto, no primeiro instante após a chave ter sido aberta, a corrente no indutor
permanece inalterada.
0- indica o tempo imediatamente anterior ao chaveamento

0+ o tempo imediatamente após o chaveamento
9
Esta equação mostra que a corrente começa no valor inicial I0 e diminui

exponencialmente, tendendo a zero à medida que t aumenta.
10
Tensão no resistor:
Ocorre uma variação em degrau

na tensão em t = 0!
11
Potência no resistor:
12
Energia no resistor:
À medida que t tende ao infinito, a energia dissipada no resistor aproxima-se

da energia inicial armazenada no indutor.
13
C ONSTANTE DE T EMPO
Unidade: segundos
14
É conveniente considerar o tempo transcorrido após o chaveamento em

termos de múltiplos inteiros de τ.
15
Observação:
A existência de corrente no circuito RL é um evento momentâneo,

denominado resposta transitória do circuito.
A resposta que passa a existir depois de um longo tempo após o

chaveamento é denominada resposta de regime permanente.
Então, a expressão um longo tempo também significa o tempo que o

circuito leva para alcançar seu regime permanente.
16
Outra importante característica da constante de tempo é que ela corresponde

ao tempo que seria necessário para a corrente alcançar seu valor
final, se continuasse a variar de acordo com sua taxa de variação inicial.
Tangente em t = 0
17
EM RESUMO:
1. Determine a corrente inicial, I0, que passa pelo indutor.

2. Calcule a constante de tempo do circuito, τ = L/R.
3. Use a equação I0e-t/τ, para gerar i(t) a partir de I0 e τ.
18
E XERCÍCIO 1
A chave no circuito esteve fechada por um longo tempo, antes de ser aberta
em t = 0. Determine:
a) iL(t) para t ≥ 0,
b) io(t) para t ≥ 0+,
c) vo(t) para t ≥ 0+,
d) a percentagem da energia total armazenada no indutor de 2 H que é
dissipada no resistor de 10 Ω.
Respostas:
a) 20e-5t A
b) -4e-5t A
c) -160e-5t V
d) 64%
19
E XERCÍCIO 1 - R ESOLUÇÃO
a) iL(t) para t ≥ 0.
Para t < 0 s (chave fechada), a tensão no indutor deve ser igual a zero.
Logo, o corrente inicial no indutor, em t = 0- é 20 A.
Como a corrente não pode sofrer uma variação instantânea em um indutor,

iL(0+) também é 20 A.
O circuito resultante, para t ≥ 0, fica:
20
Constante de tempo do circuito: L/Req = 0,2 s
Assim:
21
b) io(t) para t ≥ 0+.
Por divisor de corrente:
Observe que essa expressão é válida para t ≥ 0+, porque io = 0, em t = 0-.

O indutor comporta-se como um curto-circuito antes da chave ser
aberta, produzindo uma variação instantânea na corrente io.
22
c) vo(t) para t ≥ 0+.
23
d) a percentagem da energia total armazenada no indutor de 2 H que é
dissipada no resistor de 10 Ω.
Potência dissipada no
resistor de 10 Ω:
Energia total dissipada no

resistor de 10 Ω :
Energia inicial armazenada

no indutor de 2 H:
24
Portanto, a percentagem de energia dissipada no resistor de 10 Ω é:
25

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TENSÕES QUE SURGEM QUANDO A ENERGIA É FORNECIDA OU

C IRCUITOS DE P RIMEIRA O RDEM

PORQUE “ PRIMEIRA ORDEM” ?

AS TENSÕES E CORRENTES SÃO D E S C R I TA S POR EQUAÇÕES

DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM ( D E R I VA D A DE ORDEM 1).

Q U AT R O CASOS SERÃO ANALISADOS:

C IRCUITOS DE P RIMEIRA O RDEM

A NÁLISE DAS CORRENTES E TENSÕES QUE SURGEM QUANDO A

C IRCUITOS DE P RIMEIRA O RDEM

A NÁLISE DAS CORRENTES E TENSÕES QUE SURGEM QUANDO A

DA APLICAÇÃO REPENTINA DE UMA FONTE DE TENSÃO OU CORRENTE

C IRCUITOS DE P RIMEIRA O RDEM

C IRCUITOS DE P RIMEIRA O RDEM

R ESPOSTA N ATURAL DE UM C IRCUITO RL

R ESPOSTA N ATURAL DE UM C IRCUITO RL

Lembrando: não pode ocorrer uma variação instantânea de corrente

0- indica o tempo imediatamente anterior ao chaveamento

R ESPOSTA N ATURAL DE UM C IRCUITO RL

Esta equação mostra que a corrente começa no valor inicial I0 e diminui

R ESPOSTA N ATURAL DE UM C IRCUITO RL

Ocorre uma variação em degrau

R ESPOSTA N ATURAL DE UM C IRCUITO RL

R ESPOSTA N ATURAL DE UM C IRCUITO RL

À medida que t tende ao infinito, a energia dissipada no resistor aproxima-se

É conveniente considerar o tempo transcorrido após o chaveamento em

A existência de corrente no circuito RL é um evento momentâneo,

A resposta que passa a existir depois de um longo tempo após o

Então, a expressão um longo tempo também significa o tempo que o

Outra importante característica da constante de tempo é que ela corresponde

R ESPOSTA N ATURAL DE UM C IRCUITO RL

1. Determine a corrente inicial, I0, que passa pelo indutor.

Como a corrente não pode sofrer uma variação instantânea em um indutor,

O circuito resultante, para t ≥ 0, fica:

Constante de tempo do circuito: L/Req = 0,2 s

Por divisor de corrente:

Observe que essa expressão é válida para t ≥ 0+, porque io = 0, em t = 0-.

Energia total dissipada no

Energia inicial armazenada

Portanto, a percentagem de energia dissipada no resistor de 10 Ω é:

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