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sindia EEE = aa SEICON-DE CONDOMINIO Es = CONVENCAO COLETIVA DE TRABALHO - CCT 2023 SINDICONDOMINIO-DF - SEICON-DF CONDOMINIOS COMERCIAIS CONVENCAO COLETIVA DE TRABALHO que firmam entre si, por um lado, 0 Sindicato dos Condominios Residenciais e Comerciais do Distrito Federal, representante da categoria patronal dos: condominios residenciais de apartamentos, condominios residenciais de casas, condominios comerciais, condominios de uso misto (residenciais/comerciais), condominios edilicios de consultériose clinicas, condominios edilicios de centros de compras (shopping centers), condominios edilicios de flats, condominios edilicios de apart-hotéis, das associagdes de condominios e associagdes de moradores em condominios, localizados dentro do territério geogrifico do Distrito Federal, doravante denominado SINDICONDOMINIO-DF, representado pelo Presidente da Diretoria Executiva, Antonio Carlos Saraiva de Paiva; e por outro lado, o Sindicato dos Trabalhadores em Condominios Residenciais, Comerciais, Rurais, Mistos, Verticais ¢ Horizontais de Habitagdes em Areas Isoladas, Condominios de Shopping Center ¢ Edificios, Ascensoristas de Condominios, Trabalhadores em Empresas de Compra, Venda, Locagdo ¢ Administragao de Iméveis Residenciais ¢ Comerciais, Trabalhadores em Prefeituras de Setores, Quadras e Entrequadras do Distrito Federal, doravante denominado SEICON-DF, representado por seu Diretor-Presidente, Paulo Inacio Cardoso, mediante as seguintes cliusulas e condigdes: 1-DA CONVENCAO COLETIVA DE TRABALHO CLAUSULA I": As normas ora convencionadas entre o sindicato patronal, SINDICONDOMINIO- DE, € 0 sindicato laboral, SEICON-DF, regerdo 2s relagOes de trabalho dos empregades, que se Gireta ou indireta, em condominios comerciais, dos condominios de uso misto (residenciais/comerciais), com predomindncia comercial, dos condominios edilicios de consultérios ¢ clinicas, condominios edilicios de flats, dos condominios de apart-hotéis, das associagdes de condominios comerciais e das associagées de condéminos de condominios comerciais, localizados dentro do territério geografico do Distrito Federal, das seguintes categorias: Pardigrafo Primeiro: Entendem-se como condominios edilicios comerciais todas as construgSes em edificagdes, sejam elas horizontais ou verticais, com fundamentacao no capitulo VII, segdo I, art. 1332 e 1333, do Cédigo Civil Brasileiro, instituido pela Lei n° 10.406/2002. Pardgrafo Segundo: Entende-se como predomindncia, para enquadramento dos condominios mistos na categoria comercial, aquele que detiver 0 percentual de 50% (cinquenta por cento) mais uma unidade do total das unidades comerciais com relagio as unidades residenciais em um mesmo condominio. Paragrafo Terceiro: Para que ocorra o enquadramento de condominios mistos ou comerciais ¢ necessario que a instituigdo ¢ a conveneo do condominio prevejam sua destinagio, nos moldes dos art. 1332, combinado com 0 art, 1333, do Cédigo Civil. Pardgrafo Quarto: A n&o observncia da integra que trata 0 caput da Cldusula 1°, em relagéo & cz obrigagio de cumprimento das normas ora convencionadas, no que tange a regéncia nas relagdes de trabalho dos empregados que se ativam por contraiagio direta ou indireta, acarretara a aplicagdo de V ae , sindi a ZB=sEIsene CONDOMINIO F 2 multa de 03 (trés) vezes da maior salirio desta CCT por empregado, que seré revertida em favor de entidades beneficentes de amparo ao menor devidamente cadastradas as Entidades sindicais subscritoras da presente CCT. CLAUSULA 2°: Nos termos constantes no art. 611-A da CLT as cldusulas, pardgrafos, incisos ¢ alineas da presente CCT, por cumprirem a legislagao pertinente, sobrepde ao legislado. Paragrafo Unico: O empregador ¢ 0 empregado sujeitos a aplicagao da presente CCT obrigatoriamente devem cumprir o estabelecido neste instrumento coletivo, mesmo que a legislagdio ordinaria se positive de diversa. CLAUSULA 3*: A presente Convengao Coletiva de Trabalho-CCT tera validade de 01.01.2023 a 31.12.2023. 1I—DA DATA-BASE CLAUSULA 4°: Fica mantida a data base da categoria em primeiro de janeiro, para fins da presente Convengio Coletiva de Trabalho-CCT 2023. Paragrafo Unico: Nenhum empregado poder receber piso salarial menor que o clausulado na presente Conveneéo, excetuando os casos previstos no Pardgrafo Primeiro da Cléusula 7". Ill - DO REAJUSTE SALARIAL CLAUSULA 5*: Os empregadores pagardo aos empregados, a partir de 1° de janeiro de 2023, 0 piso mfnimo salarial descrito na Cldusula 6* desta CCT, observando os valores previstos para cada grupo de fungio, excetuando 0s casos previstos no Parégrafo Primeiro da Clausula 7. Pardgrafo Primeiro: Os empregadores concederio aos empregados do 1° ao 23° grupos, que recebem o piso salarial previsto nesta CCT ou salério superior, reajuste linear e nfo cumulativo de 6,5% (seis virgula cinco por cento), a ser calculado sobre o salério base do empregado praticado em 31.12.2022, que vigorard a partir de 01.01.2023, nfo podendo receber salério inferior ao previsto na Cléusula 6* desta CCT, excetuando os casos previstos no Pardgrafo Primeiro da Cldusula 7°. Pardgrafo Segundo: Fica facultada ao empregador a compensago das antecipagbes de reajustes concedidos no periodo anterior a 01.01.2023. TV —DAS FUNCOES E DO PISO SALARIAL CLAUSULA 6*: O piso salarial/salério base para as fungdes abaixo, a partir de 01.01.2023 até 31.12.2023, passa a ser: 1°Grupo | Office-Boy / Cot 10 (com ou sem motor 1.489,15 2° Grupo | Cenerro 1.489,15 3° Grupo Faxineiro /Servente de Limpeza 1,489,15 Grupo | Trabelhador de Servigos Gerais/Ferista/Folguista/Substituto 1,578.32 3°Grupo_Jardineiro 1,578.32 ge sindim CONDOMINIO BBEEMSANRS DISTRITO FEDERAL 6° Grupo | Porteiro (Diurno e Notumo) 1876.23 7° Grupo | Garagista (Diurno e Noturno) 1,876,23 8° Grupo |Zelador 1,876,23 9° Grupo | Auxiliar de Escritorio / Administragio 1,979.32 10° Grupo | Recepcionista 1,821,10 11° Grupo | Cabineiro ou Ascensorista de Elevador . 1.821,10 12° Grupo | Eletricista 1,972.98 13° Grupo |Bombeiro Hidréulico 1,972.93 14° Grupo | Pintor 1,972,93 15° Grupo | Oficial de Manutengio Condominial | 1972.93 16° Grupo |Telefonista 1,501,15 17° Grupo | Supervisor de Area / Fiscal de Piso e Trabalhadores Assemelhados | 9 539.96 18° Grupo | Vigia 1,876,23 19° Grupo | Vigilante Condominial 2.680,34 20° Grupo |Caixa 1.979,32 21° Grupo | Operador de Radio e Trabalhadores Assemelhados 1,979.32 22° Grupo | Técnico em Seguranga no Trabalho 2.575,35 23° Grupo | Encarregado 2.391,42 Parigrafo Primeiro: Os salérios dos empregados dos grupo’ abaixo relacionados e constantes da tabela mencionada no caput da presente Clausula so para 180 (cento e oitenta) horas mensais, podendo os salérios serem adequados proporcionalmente para 220 (duzentos e vinte) horas mensais, observadas as fungdes que nao permitem, legalmente, labor em hordrio superior a 06 (seis) horas dirias. 6° — Porteiro (Diumo e Nowmo); 7° — Garagista (Diurno Notumo); 8°—Zelador, 10°— Recepcionisia; 11°—Cabineiro ou Ascensorista de Elevador; 17° Supervisor de Area/Fiscal de Piso e Trabalhadores Assemelhados 18°—Vigia; 19° — Vigilante Condominial; 22° — Operador de Radio e Trabalhadores Assemelhados. Pardgrafo Segundo: Para que ocorra a adequagio da jornada de 180 (ceato e oitenta) horas para 220 (duzentos ¢ vinte) horas, conforme previsto no Paragrafo anterior, sera necessério que 0 empregador efetue a divistio do salério do empregado por 180 (cento e oitenta) horas e multiplique o resultado por 220 (duzentos e vinte) horas, encontrando, assim, 0 valor do salario do empregado, constante no Pardigrafo Primeiro da presente Cléusula, para laborar na jornada de trabalho de 220 (duzentos ¢ vinte) horas mensais. 1 — Existindo necessidade ou interesse do empregador em transmutar a jornada para 220 (duzentos vinte) horas, devera observar o que dispde o Pardgrafo Primeiro, em seu enunciado, bem como os Pardgrafos Segundo e Quarto desta Cléusula. Desta forma, nao haverd prejuizo para o empregado, . ee sind ES Sm SONDOMINIO ZBESEISONPE DOMINIO ‘vez que © priprio nao teré reduedo salarial, nem tampouco estara sujeito a trabalhar em jomada de 220 (duzentos e vinte) horas, sem o devido realinhamento salarial. Parigrafo Terceiro: Para que ocorra alteragdo de jornada de 180 (cento ¢ oitenta) horas para 220 (duzentos e vinte) horas dos empregados ja contratados na vigéncia desta CCT, deverd o empregador ‘obter anuéncia formal dos préprios, devendo ainda encaminhé-la ao sindicato laboral no prezo maximo de 10 (dez) dias. Parigrafo Quarto: A partir do dia 1° de novembro de 2008, os empregadores, que necessitarem de servigo de vigiléncia, poderéo contratar empregado para exereer a fungio de Vigilante Condominial, desde que observados os requisitos da Lei n° 7.102/1983, bem como as atividades funcionais positivadas no Anexo I da presente Convengio, que trata sobre atribuigtes das fungdes dos empregados. V-—DA ADMISSAO FE DO REGISTRO CLAUSULA 7: Os empregados integrantes da categoria profissional esto sujeitos ao contrato inicial por prazo determinado - Contrato de Experiéncia - por prazo igual a 30 (trinta) ou 45 (quarenta € cinco) dias, prorrogiveis por igual periodo, cabendo a parte interessada em sua rescisio, antes do prazo, o pagamento da indenizagao a que se refere o texto legal, no caso do empregador, art. 479, € do empregado, art. 480, da CLT. Pardgrafo Primeiro: Os empregados admitidos em caréter de experiéncia de conformidade com 0 caput da presente Cldusula, para desempenhar qualquer uma das fungdes elencadas no quadro da Cléusula 6*, receberao durante este perfodo, a titulo de salério, a importéncia de um salirio minimo vigente, observando, ainda, a regra contida na Cldusula 9° do presente Instrumento. Findo este prazo ¢ permanecendo 0 cmpregado no exercicio da fungo contratada, passaré a receber o piso salarial correspondente & mesma, conforme Cléusula 6* da presente CCT. 1- O empregado que comprovar experiéncia superior a 12 (doze) meses na fungao a ser contratado, receberd, no minimo, o piso da fungo elencada no quadro da Cléusula 6*. Parigrafo Segundo: O disposto no Pardgrafo Primeiro da presente Cléusula nao se aplica no caso de contratagio para efeito de substituigo do periodo de férias dos empregados. Pardgrafo Terceiro: Poderdo ser observados os itens abaixo para efeito de contrataglo de empregados, a saber: a) Ensino Fundamental concluido para as fungdes do Grupo 1° ao 5°, previsto na Clausula 6*; ) Ensino Médio coneluido para as fungdes do Grupo 6° ao 24°, previsto na Cléusula 6%; ©) carta de apresentacdo e qualificagao profissional; 4) comprovagiio de prestagao de servigo militar, para 0 sexo masculino; ¢) comprovagdo de domicilio eleitoral; f) ter, no minimo, um curso de atualizagio profissional, vinculado a fungo pretendida ou comprovar experiéncia superior a 12 (doze) meses na fungio; € g) apresentagdio dos demais documentos necessarios para a efetivagio do registro nos moldes da atual legislagaio. TO empregado que comprovar experiéneia superior a 12 (doze) meses, nas fungSes previsias nas alineas “a” e “b” deste Pardgrafo, ficard isento da obrigagiio de apresentagio do Certificado de Conelusio do Ensino Fundamental e Médio, respectivamente, quando da contratagio. y ar athe SONDOMINIO eeasomene 11 — Caso 0 empregador no observe o inteiro teor das alineas “a” e “b” e Inciso I, no poderé ser aplicada e nem ser penalizado por qualquer multa prevista nesta CCT. CLAUSULA 8°: O empregado que laborar em actimulo ou desvio de atividade de fungao em prazo diario superior a3 1/2h (trés horas e meia) consecutivas, pelo periodo acima de 60 (sessenta) dias consecutivos, receberd adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salério base da categoria, a titulo de Indenizagdo pelo Actamulo ou Desvio de Fungo, nao se admitindo cumulatividade de quaisquer outras penalidades constantes no presente Instrumento. Paragrafo Primeiro: 0 empregado que laborar em acémulo ou desvio de atividade de fungao em prazo didrio superior a 2 1/2h (duas horas e meia) consecutivas, pelo periodo acima de 60 (sessenta) dias e consecutivos, receberi adicional de 20% (vinte por cento) sobre o salrio base da categoria deste Instrumento, a titulo de Indenizago pelo Acimulo ou Desvio de Fungio, nao se aplicando quaisquer outras penalidades constantes no presente Instrumento. Paragrafo Segundo: O empregado que laborar em actimulo ou desvio de atividade de fungio em prazo didrio superior a 1 1/2h (uma hora e meia) consecutiva, pelo periodo acima de 60 (sessenta) dias consecutives, receberd adicional de 10% (dez por cento) sobre o salério base da categoria deste Instrumento, a titulo de Indenizagao pelo Actimulo ou Desvio de Fungdo, nao se aplicando quaisquer outras penalidades constantes no presente Instrumento. Pariigrafo Terceiro: O empregado que laborar em actimulo ou desvio de atividade de fungao em prazo diario inferior ao previsto no caput, Parégrafos Primeiro e Segundo desta Cldusula, pelo periodo acima de 60 (sessenta) dias consecutivos, receberd adicional de 5% (cinco por cento) sobre o salirio base de categoria deste Instrumento, a titulo de Indenizago pelo Acémulo ou Desvio de Fungo, ndio se aplicando quaisquer outras penalidades constantes no presente Instrumento. Parigrafo Quarto: O acimulo de que trata a presente Cléusula sé poder ocorrer se for realizado na mesma fungdo e em idénticos tumos de trabalho. 0 empregado ficara sem direito de receber, em dobro, os beneficios do vale transporte e auxilio alimentagdo. Parigrafo Quinto: O aciimulo de fungdo de que trata a presente Cléusula, quando ocorrer na jornada especial de trabalho 12x36 (doze por trinta e seis) horas e o empregado tiver necessidade de trabalhar todos os dias na substituiczio de outro empregado, o mesmo laborard na jornada especial de trabalho 12x12 (doze por doze) horas, recebendo sua remuneragio e o salério base do substituido, assim como 0s adicionais pertinentes & jornada de trabalho ou labor executado, bem como o auxilio/vale alimentagao ¢ 0 vale transporte proporcional aos dias de substituie20. 1—Ocorrendo a necessidade de o empregado, na jornada 12x36 horas, substituir 0 posto de trabalho de ‘outro empregado, poder ocorrer a jornada 12x12 horas, podendo ser compensada em outro dia de labor. Pardgrafo Sexto: Caso seja verificada a necessidade de actimulo de fung&io na jornada especial de trabalho 12x36 (doze por trinta ¢ seis) horas, por prazo superior a 30 (trinta) dias, devera o empregador proceder a contratago de um outro empregado de forma que possibilite a extingao do actimulo de fungdio. Pardgrafo Sétimo: Nao serao aplicados a Clausula e seus Pardgrafos, em caso de diminuicio do quadro de pessoal. 1 - Em ocorrendo extingio de fungao no quadro do empregador, que venha acarretar prejuizos aos demais empregados, os sindicatos laboral e patronal, em conjunto, iro dirimir a questa. I Pe , U wy SONDOMINIO isnsomer Parigrafo Oitavo: Tendo em vista a natureza indenizatéria do adicional por actimulo/desvio de atividade de fungi, a mencionada parcela no se incorpora 4 remuneragao do empregado, sendo devido somente enquanto perdurar 0 acimulo/desvio de atividade de fungao ¢ sua supressao podera ser efetuada a qualquer tempo, mediante a extinggo do fato gerador. CLAUSULA 9%: Quando da substituigio de outro empregado, o trabalhador de servigos gerais/ferista/folguista/substituto receberé seu salério acrescido da diferenga salarial da fungdo do substituido (em rubrica propria no contracheque), enquanto esta perdurar, ndo ocorrendo qualquer incorporacao da diferenga salarial, independentemente do tempo de substituigdo. Nao se aplicando em hipétese nenhuma o disposto na Cléusula 8* da presente Convengaio. Paragrafo Primeiro: O trabalhador, abrangido pela presente CCT, contratado na condigio de trabalho intemitente, em estrito cumprimento & presente CCT, devera ser convocado ao trabalho pelo empregador, com no minimo 3 (trés) dias de antecedéncia, mediante telegrama ou carta registrada ou e-mail ou WhatsApp ou outro meio de comunicago, desde que previamente acordado entre as partes a modalidade de formalizaco do instrumento de convocagdo ao trabalho. Paragrafo Segundo: Preferencialmente, a modalidade de formalizagio de convocagdo ao trabalhador contratado para o trabalho intermitente, nos termos do Paragrafo anterior, deverd constar no contrato de trabalho. Parigrafo Terceiro: A modalidade de contratago de trabalho intermitente devera ser realizada mediante acordo individual de trabalho subscrito pelo empregador, pelo empregado ¢ pelas entidades sindicais patronal ¢ laboral, conforme resolug’o em conjunto das Entidades sindicais. Parigrafo Quarto: Os condominios filiades que descjarem realizar a contratagio de trabalho intermitente nao necessitardo realizar o acordo individual de trabalho, previsto no Paragrafo Terceiro da presente Clusula, mas, téio somente, comunicar ao SINDICONDOMINIO-DF, via formuléio, conforme resolugdio em conjunto das Entidades sindicais. 1A nao observncia do disposto neste Pardgrafo, acarretaré nulidade do contrato de intermiténcia. CLAUSULA 10*: 0 empregador poderd firmar Contrato de Trabalho em Regime de Tempo Parcial. Parigrafo Primeiro: Considera-se trabalho em regime parcial aquele cuja duragdo nfo exceda 30 (trinta) horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou ainda 26 (vinte ¢ seis) horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até 6 (seis) horas suplementares semanais. 0 salétio a ser pago aos empregados deste regime seré proporcional 4 sua jomada em relagio aos empregados que cumprem, nas mesmas fungdes, jomada integral. Pardgrafo Segundo: O contrato que trata 0 caput da presente Clausula obrigatoriamente teré que conter os seguintes requisitos: 1 — Quantidade de horas que o empregado ird laborer; II - Valor da hora trabalhada; IIT A soma do valor total das horas trabalhadas; TV -O intervalo minimo intrajomada de 12 (doze) horas; V - Obedecer, ainda, todas as cléusulas pertinentes ao contrato de regime de tempo parcial contidas na presente Convengio. CLAUSULA 11: Desde que haja concordancia do empregado, as férias poderfo ser usufruidas em até trés periodos, sendo que um deles nao podera ser inferior a 14 (quatorze) dias corridos e os demais nao poder ser inferiores a 5 (cinco) dias corridos, cada um. 4 Y ww ove — ZBSseisOmpe Paragrafo Unico: Ocorrendo fracionamento das férias nos moldes do caput da presente Clausula, 0 tergo constitucional (art. 7°, inciso XVII, da Constituigdo Federal) e o pagamento das férias deverio ser realizados proporcionalmente ao periodo de gozo, até posterior alteragdo legislativa ou simula do TST. CLAUSULA 12: Durante o periodo de férias, o empregado que deixar de exercer a fungo para a qual foi contratado e vier assumir a fungio do empregado em férias, ser assegurado a ele © maior salério base entre a sua fungio e a do substituido, devendo, a diferenga, caso exista, ser paga com a rubrica Adicional de Substituigao Temporaria de Férias. Parigrafo Primeiro: Ao retornar & sua fungdo original, apds 0 término do periodo de substituigdo de férias de que trata o caput da presente Cléusula, o empregado deixaré de perceber a rubrica Adicional de Substituigio Temporiria de Férias, sem direito & indenizagao, seja a que titulo for. Pardgrafo Segundo: As disposigdes do caput da presente Cldusula sio aplicéveis também nas hipéteses de licengas superiores a 30 (trinta) dias. Parigrafo Terceiro: Quando o pedido de férias for realizado pelo empregado, por escrito, com motivagaio pessoal, o empregador poder concedé-las com prazo inferior de 30 (trinta) dias da data da comunicagao, nao podendo ocorrer em prazo inferior a 05 (cinco) dias. O pedido de férias previsto na presente Clausula deverd ser subscrito pelo empregado e 02 (duas) testemunhas. Parigrafo Quarto: £ vedado o inicio das férias no periodo de dois dias que antecedem feriado ou dia de repouso semanal remunerado, até ulterior alteragio da legislagaio I—Na jornada 12X36 horas, o inicio das férias, deverd obrigatoriamente iniciar no dia de plantio do empregado. CLAUSULA 13: O prazo para disponibilizagio do pagamento mensal serd até o 5% (quinto) dia itil de cada més, determinado na Lei n° 7.855/1989. Parigrafo Unico: A malta no descumprimento desta Cléusula é de 1/30 (um trinta avos) do respectivo salério base, em favor do empregado prejudicado. por dia de atraso, limitada a 30 (trinta) dias. Apds este periodo, 1% (um por cento), ao més, do saldrio base, até que se finde a demanda, excetuando-se 0 caso de abandono de emprego. CLAUSULA 14: No caso de os empregadores possuirem empregados laborando na jornada especial de trabalho 12x36 (doze por trinta e seis) horas, nos estritos termos previstos na presente CCT, um deles poderd, mediante anuéncia do empregado, ter seu regime de trabalho alterado para 44 (quarenta © quatro) horas semanais para substituigao de empregados que laborem na jomada de trabalho de 44 (quarenta ¢ quatro) horas semanais, pelo prazo maximo de 60 (sessenta) dias, Paragrafo Primeiro: No caso de os empregadores possuirem empregados laborando na jomada de trabalho de 44 (quarenta ¢ quatro) horas nos estritos termos previstos na presente CCT, um deles poderd, mediante anuéncia do empregado, ter seu regime de trabalho alterado para 12x36 (doze por trinta e seis) horas para substituigdo de empregados que laborem na jornada de trabalho de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, pelo prazo méximo de 60 (sessenta) dias. Parigrafo Segundo: Ocorrendo alteragio da jornada de trabalho do empregado, prevista no caput da presente Cléusula, 0 obreiro que esteja substituindo fara jus ao recebimento de vale transporte & de auxilio alimentacdo do seu substituido equivalente a todos os dias trabalhados. v] we’ an oes ZB=SEISOMPE Parigrafo Terceiro: Ocorrendo alteragao da jomada de trabalho do empregado, prevista no caput da presente Cléusula, 0 obreiro que esteja substituindo nfo fard jus ao recebimento do salatio do substituido. Pardgrafo Quarto: Em se transformando a jornada de 12x36 horas para 44 horas, deverd ser observada arcgra, para pagamento, conforme previsto no Pardgrafo Segundo da Cléusula Sexta desta CCT. Pariigrafo Quinto: No periodo de substituigdo, 0 empregado, que estiver realizando o labor de ‘outro empregado, receberd a diferenga de salrio entre o seu e 0 do substituido, caso o do substituto seja menor que o do substituido. Nao podendo, em hipétese alguma, haver redugdo salarial. CLAUSULA 15: 0 vigilante condominial é 0 empregado que preenche os requisitos determinados no art. 16 da Lei n° 7.102/1983, devendo ser brasileiro; ter idade minima de 21 anos; ter instrugio correspondente a 4° série do 1° Grau (Ensino Fundamental): ter sido aprovado em curso de formacdo de vigilantes, realizado em estabelecimento com funcionamento autorizado nos termos da legislacio pertinente; ter sido aprovado em exame de satide fisica, mental e psicotécnico; no ter antecedentes criminais registrados; e estar quite com as obrigagées eleitorais e militares, bem como demais Tequisitos exigidos na legislagao. O empregador também deveré cumprir as exigéncias legais para efetivar a contratagao do vigilante condominial, com observaincia a Lei n° 7.102, de 20 de junho de 1983. Parigrafo Primeiro: O empregado que nao contemplar todos os requisitos previstos no caput da presente Cldusula, em hipdtese alguma serd considerado vigilante condominial. Parigrafo Segundo: Para os efeitos legais, nenhuma fungo prevista na presente CCT se equipara 20 vigilante condominial. Parigrafo Terceiro: Para que qualquer empregado do condominio possa ter seu contrato de trabalho alterado para vigilante condominial ser necessério 0 cumprimento integral no que dispée 0 caput da presente Cléusula, bem como a Lei n° 7.102/1983. Pardgrafo Quarto: Ao empregado que trabalhe na fungo de vigilante condominial sera assegurado Adicional de Periculosidade de 30% (trinta por cento), nos termos da Lei Federal n° 12.740, de 08.12.2012, e suas regulamentaydes, enquanto perdurar sua vigéncia, calculado sobre o piso salarial descrito na Clausula 6*, 19° Grupo da presente CCT. Pardgrafo Quinto: O empregador nao seré obrigado a transmutar compulsoriamente para vigilante condominial, todos os empregados que preencham formalmente todos os requisitos previstos no art. 16, da Lei n° 7.102/1983, mas, téo somente, os que efetivamente exercerem as atividades contempladas no Anexo I VI-— DOS UNIFORMES E DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEGAO INDIVIDUAL CLAUSULA 16: Os empregadores, sujeitos a obrigatoriedade da Lei n° 1.851-DF, de 24.12.1997, concederio gratuitamente a seus empregados, a cada 12 (doze) meses de vineulo empregaticio, dois conjuntos de uniformes e dois pares de calgados adequados a cada fungio, ficando, estes, obrigados a0 seu uso adequado e em condigdes de boa apresentacio, devendo restitui-los quando do recebimento de novos ou no ato da homologagao do Termo de Rescisio de Contrato de Trabelho. Paragrafo Primeiro: Entende-se como uniforme para efeito do cumprimento desta Clausula: calga, camisa, vestido ou saia, blusa ¢ sapatos; e aderecos ou ternos, se adotados pelo empregador e por dy a a= condigées de boa apresentagdo, aquelas pegas que no apresentem sinais de deterioraeao pelo tempo de uso. 1— Os empregadores fornecerio para os porteiros noturnos uma jaqueta para agasalho a cada dois anos; I1—Ao empregedo fica proibido 0 uso do uniforme fora do exereicio de seu labor; III - Caso a jaqueta se deteriore de forma imreversivel em seu uso normal, o empregador deverd substitui-la antes do prazo estabelecido no Inciso I deste Pardgrafo. Parigrafo Segundo: A ndo devolugéo das pegas dos uniformes ¢ equipamentos de protesio individual-EPI, sujeita 0 empregado indenizar o empregador no valor correspondente ¢ atualizado, comprovado por nota fiscal de aquisigio, mediante desconto quando do pagamento das verbas rescisérias, Parigrafo Terceiro: No caso de descumprimento do caput da presente Cléusula, 0 empregador fica obrigado a pagar, a0 empregado, 0 percentual de 35% (trinta e cineo por cento) caleulado sobre 0 salario base da fungo descrita na Cléusula 6, desde que 0 empregsdo, através do SEICON-DF, notifique 0 empregador. Observa-se que a notificagdo deverd ser feita na vigncia da Convengio Coletiva de Trabalho que originou a aplicacao da multa. O empregado, caso deixe de notificar 0 empregador, perderd o direito do recebimento da multa. 1—O empregador, apés ser notificado pelo SEICON-DF, para cumprir o exposto na presente Cléusula, eno o fazendo, seri multado no percentual descrito neste Pardgrafo. I — Em caso de reincidéncie o empregador ter a multa prevista neste Pardgrafo acrescida de 20% (vinte por cento). Pardgrafo Quarto: Os empregadores terdo 0 prazo de até 30 (trinta) dias, apés findo 0 contrato de experiéncia, ou inexistindo 0 contrato de experiéncia (contrato por prazo indeterminado), prazo de 45 (quarenta ¢ cinco) dias, a contar da data do depésito deste Instrumento na SRTE/DF, para cumprimento do caput da presente Cléusula, Pariigrafo Quinto: © empregador poderé fazer a compensagio, total ou parcial dos uniformes, no ato da concessio do(s) novo(s) uniforme(s), 20 verificar que 0(s) mesmo(s) coneedido(s) no ano anterior se encontra(m) em perfeito estado de conservaco, nao sendo assim obrigado a disponibilizar 100% (cem por cento) de uniforme(s) novo(s). I~ O empregador deverd providenciar a entrega de um uniforme novo, no transcorrer do ano convencioral, se constatada a deteriorag&o do uniforme compensado. CLAUSULA 17: Os empregadores concederiio, gratuitamente, aos empregados que trabalham com agentes nocivos & satide equipamentos de protegio individual-EPI, tais como: luvas de borracha, botas, mascaras e avental. Pargrafo Unico: O empregado fica obrigado 4 utilizagao dos equipamentos de protegao individual- EPI, bem como o uso de calgados e Iuvas, sob pena de punigo administrativa de adverténcia ‘Suspenséo em caso da niio utilizagao ou reincidéncia. VII - DA JORNADA DE TRABALHO E DAS HORAS EXTRAS CLAUSULA 18: A jomada da categoria é de 220 (duzentos ¢ vinte) horas mensais, excetuadas as hipéteses de jomadas especiais previstas em lei e jomada de 180 (cento c oitenta) horas prevista nesta Convengio. y sind EEEEE CONDOMINIO Pardgrafo Primeiro: Compensagio de Jomada — Havendo necessidade de servigo, a jomada didria poder ser prorrogada por mais 02 (duas) horas, podendo o excesso de jornada ser compensado ou considerado como crédito do empregado no banco de horas. Paragrafo Segundo: Intervalo Intrajornada— 0 intervalo intrajomada, sem prejuizo da carga horaria do empregado, seré de uma hora para quem trabalha no regime de 12x36 (doze por trinta e seis) horas ede 15 (quinze) minutos para quem trabalha 06 (seis) horas diarias. Parigrafo Terceiro: Compensagio de Jomada ~ Havendo necessidade de servigo em feriados, 0 empregador poderd realizar a compensagio do dia trabalhado, em até trinta dias subsequentes, mediante a expressa anuéncia do empregado. Caso nio ocorra a compensagio, mediante concessio de folga, o empregador deverd remunerar o empregado com o pagamento em dobro do dia trabalhado. I - Em virtude do disposto nesta Cléusula, a remunerago do feriado trabalhado sera realizada na proporgdo das horas efetivamente trabalhadas no dia considerado feriado. Tl Quando 0 empregado iniciar sua jornada no feriado, o total das horas trabalhadas no tumo apés © final do feriado, serdo consideradas como feriado, ou seja, o pagamento serd realizado levando em considerago a integralidade das horas. E quando o empregado iniciar sua jormada no dia anterior (contiguo) ao feriado, 0 pagamento sera proporcional as horas trabalhadas no feriado. Ul - Considerando que o dia do feriado ja foi remunerado uma vez no cOmputo do salério mensal, a fim de efetivar 0 pagamento em dobro, 0 empregador deverd efetuar o pagamento de somente mais uma vez o valor das horas trabalhadas, total ou parcialmente, conforme a regra estabelecida no Inciso TV deste Pardgrafo. IV -O célculo do pagamento em dobro pelo feriado trabalhadb sera realizado mediante a divisto do salario por 220 (duzentos ¢ vinte) horas ou 180 (cento e oitenta) horas, em observancia no caput desta. Cléusula, que encontraré o valor unitirio da hora devida, multiplicado pelas horas trabalhadas-HT (levando em consideragdio a regra contida nos Incisos I ¢ II deste Pardgrafo. (S: 220h ou 180h = VH; VH x HT = 2) Legenda: salario -S; 220h ou 180h (divisor); valor da hora-VH; horas trabalhadas-HT;; e total a ser pago-Z. CLAUSULA 19: As horas extraordindrias serio remuneradas com adicional correspondente a 50% (cinquenta por cento) sobre as duas primeiras horas, e quando excepcionalmente necessirio, de 55% (Cinquenta e cinco por cento) para as demais, adotando-se para base de célculo a remunerac2o do mis, entendendo para tanto que seja a soma de: salirio base + anuénio + insalubridade + gratificagdes ajustadas e outros que totalizem a remuneragao do més. Pariigrafo Unico: A ndo concessio ou a concesso parcial do intervalo minimo, para repouso € alimentagao, a empregados, implica 0 pagamento, de natureza indenizatéria, apenas do periodo suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneragdo da hora normal de trabalho. CLAUSULA 20: Os empregadores concederao a seus empregados uma tolerancia de 15 (quinze) minutos de atraso ao servigo, no méximo 03 (trés) vezes no més, desde que devidamente justificadas a0 seu superior hierérquico, podendo haver prorrogagdo da jomada correspondente de forma a compensar os mencionados atrasos, caso haja necessidade de servigo. CLAUSULA 21: A supressio pelo empregador das horas extras comprovadamente trabalhadas & percebidas com habitualidade pelo empregado, durante pelo menos um ano, assegura-Ihe o direito A indenizagdo correspondente ao valor médio de um més das horas suprimidas para cada ano ou frago igual ou superior a 06 (seis) meses de prestagiio de servigo acima da jomada normal, restringindo-se 0s tiltimos 05 (cinco) anos. calculo observara a média das horas suplementares efetivamente # ay te sindi ere oy Bsus trabalhadas nos Gltimos 12 (doze) meses, multiplicadas pelo valor da hora extra do dia da supressfio (Enunciado n° 291-TST) e sera pago a titulo de Supresstio de Horas Extras Trabalhadas. Parigrafo Unico: 0 pagamento da supressdio das horas extras deverd ser realizado até 90 (noventa) dias, a contar da data da supressio, sem incidéncia de multa, juros e corregao monetéria. Ultrapassado 0 prazo estabelecido para o pagamento da supressio das horas extras, 6 empregador pagerd multa de até 50% (cinquenta por cento) do salério base da categoria, sendo que a multa serd pro rata dia, até o limite de 30 dias. Ultrapassado 0 prazo de 120 (cento e vinte) dias, sem a devida quitagio, somente a partir de entio, © valor da supressdo sofferd incidéncia de juros de 1% (um por cento) a0 més e atuslizago monetiria (INPC/IBGE). CLAUSULA 22: E facultada, de acordo com a conveniéncia do empregador ¢ a necessidade do servigo, a adogdo da jomada especial de trabalho de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso para todos os empregados, nos estritos termos desta CCT, respeitando-se 0 intervalo minimo de uma hora durante a jornada de trabalho. O intervalo da jomada deverd ser concedido a partir da quarta hora efetivamente trabalhada. Pardgrafo Primeiro: Em virtude da adogao da jomnada especial de trabalho 12x36 (doze por trinta e seis) horas, ndo poder haver redugao do valor pago a t{tulo de salério, excetuada a hipdtese do acordo coletivo de trabalho relativo a alterago de jornada, mediante anuéncia dos signatarios. Pardigrafo Segundo: Na jomada especial de trabalho 12x36 (doze por trinta ¢ seis) horas, os domingos so considerados dias normais de trabalho, no devendo ser remuncrados como periodo extraordinério, I - Em virtude da disposicio contida na Siimula 444-TST, enquanto esta vigorar, os feriados trabalhados na jornada especial 12x36 horas serio remunerados em dobro (conforme regra estabelecida no Inciso V deste Parégrafo), assim consideradas as horas trabalhadas efetivamente no dia do feriado ou de forma proporcional, nos termos disciplinados no Inciso III deste Parégrafo: TI - Em virtude do disposto no Inciso I deste Pardgrafo, a remunerac&o do feriado trabalhado na Jomada especial 12x36 horas seré realizada na proporeo das horas efetivamente trabalhadas no dia cconsiderado feriado, nos termos disciplinados no Inciso III deste Parégrafo; TII - Quando o empregado iniciar sua jornada no feriado, o total das horas trabalhadas no turno apés © final do feriado, serdo consideradas como feriado, ou seja, o pagamento seré realizado levando em consideragdo a integralidade das horas. E quando o empregado iniciar sua jornada no dia anterior (contiguo) ao feriado, © pagamento seri proporcional as horas trabalhadas no feriado; IV - Considerando que o dia do feriado jé foi remunerado uma vez no cOmputo do saldrio mensal, a fim de efetivar o pagamento em dobro, o empregador deverd efetuar 0 pagamento de somente mais uma vez.0 valor das horas trabalhadas, total ou parcialmente, conforme a regra estabelecida no Inciso V deste Parigrafo: V - O calculo do pagamento em dobro pelo feriado trabalhado seré realizado mediante a divisao do saléio por 220 (duzentos e vinte) horas, que encontraré valor unitdrio da hora devida, multiplicado Pelas horas trabalhadas-HT (levando em consideragdo a regra contida nos Incisos I ¢ Il deste Parégrafo) (S: 220h = VH x HT = Z). Legenda: salério-S; 220h (4 lor da hora-VH; horas trabalhadas-HT; ¢ total a ser pago-Z. Pardigrafo Tereeiro: Nao haveré, para efeito da jomada de trabalho de 44 (quarenta e quatro) horas semanais ¢ jomnada especial de trabalho 12x36 (doze por trinta e seis) horas, a reduedio da hora noturna para 52min e 30sez (cinquenta e dois minutos trinta segundos), em virtude do previsto no Pardgrafo Primeiro da Clausula 25. y a a / Paragrafo Quarto: A nio concessio ou a concesstio parcial do intervalo minimo, para repouso alimentagio, a empregados, implica o pagamento, de natureza indenizatéria, apenas do periodo suprimido proporcional, com aeréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneragio da hora normal de trabalho. Parigrafo Quinto: Na jomada de trabalho de 44 (quarenta ¢ quatro) horas semanais e jomada especial de trabalho 12x36 (doze por trinta e seis) horas, a hora notuma de 60min (sessenta minutos) 86 poderd ocorrer se a contratagiio do empregado for realizada a luz do que dispbe a presente CCT. CLAUSULA 23: Banco de Horas - Fica estabelecida a criagio de banco de horas para compensagio de jornada extraordinéria da seguinte forma: Pardgrafo Primeiro: Forma e Prazo para Compensagdo - A compensagiio ser feita a base de 1 1/2h (uma hora ¢ meia) de folga para cada hora extra trabalhada (se crédito do empregado), e 1 1/2h (uma hora e meia) de falta para cada Ol (uma) hora trabalhada (se crédito do empregador), devendo a compensagao ocorrer até a concesséo ou juntamente com as férias. Tal regra valeré para créditos do empregado ou empregador. Pardgrafo Segundo: Controle - © controle das horas trabalhadas ¢ das respectivas compensagdes serd feito através de uma conta corrente de horas para cada empregado, onde serio langadas as horas extras trabalhadas, bem como as compensadas, ficando 0 saldo a disposiggo do interessado para controle e conferéncia. Pardgrafo Terceiro: © empregador deverd apresentar cépia do controle citado no Paragrafo anterior, junto com o recibo de férias. Pardigrafo Quarto: Pagamento de Horas Extras - Os eréditos'de horas no compensadas, dentro do prazo estipulado na presente Cléusula, serdio pagos com adicional de 80% (oitenta por cento). Pardgrafo Quinto: © pagamento das horas no compensadas deveri ser realizado ao final do lapso temporal de 12 (doze) meses da efetiva formalizago do Banco de Horas, nos moldes do art. 59. § 2° da CLT. T_ Na hipotese de rescisto de contrato de trabalho, sem que tenha havido a compensagio integral da Jomada extraordinaria, acarreta a obrigagao do empregador efetuar 0 pagamento das horas extras no ‘compensadas, juntamente com as verbas rescis6rias. CLAUSULA 24: Os empregadores, independentemente do nimero de empregados contratados, deverio exigir destes, em qualquer hordrio que estejam submetidos, o registro de frequéncia, seja através de assinatura de folha de ponto, relégio de ponto ou pela marcagao de cartao de ponto. Quando © registro for mediante relégio de ponto, no sistema de ronda, devera ser obedecido o intervalo minimo de 45 (quarenta e cinco) minutos da marcagao de um ponto a outro, 1— 0 condominio que possuir sistema de controle para as rondas motorizadas poderd exigir do empregado que acione o sistema com intervalo de 10 (dez) minutos. CLAUSULA 25: Ao trabalhador notumo, contratado 4 luz da presente CCT, ser pago um adicional de 30% (rinta por cento) a incidir sobre o salério hora normal correspondente a 60 (sessenta) minutos nos dias efetivamente trabalhados, no regime de 44 (quarenta e quatro) horas semanais ou na jornada especial de trabalho de 12x36 (doze por trinta e seis) horas, bem como sobre a jornada prorrogada (Stmula 60, item I, do TST). A hora notuma compreende as trabalhadas entre 22 (vinte e duas) horas de um dia até as 05 (cinco) horas da manha do dia ‘seguinte ou enquanto perdurar a prorrogaciio ou extensio da jomada, f + gtr ? Pardgrafo Primeiro: Somente os contratos de trabalho regidos pela presente Convengdo poderdio aplicar 0 disposto no caput da presente Cldusula. Parigrafo Segundo: De conformidade com os Enunciados n’s 60 ¢ 172 do TST, 0 adicional notumo, no percentual de 30% (trinta por cento), ¢ as horas extras pagas com habitualidade compoem a remuneraco do empregado para o cdlculo do repouso semanel remunerado, quando devido. Pardgrafo Terceiro: A transferéncia do empregado para jornada de trabalho diurna implica na perda do adicional noturno, conforme preceitua 0 Enunciado n° 265 do TST. Pardgrafo Quarto: Fica estabelecido que nao havera distingfo entre a hora noturna e a hora diurna, qualquer que seja a jomiada, sendo considerada a hora com 60 (sessenta) minutos. Pardgrafo Quinto: Os empregados receberdo 0 adicional notumo previsto no caput da presente Clausula sobre a extensdo ou prorrogaco da jornada notuma que ultrapassar as 05 (cinco) horas da manha, independentemente se a extensdo ou prorrogagao for em virtude de horas extras ou hordrio pré-fixado em contrato. VIII - DOS ADICIONAIS CLAUSULA 26: Adicional por Tempo de Servigo - Conforme positivado, desde 30.04.2003, nenhum empregado da categoria fard jus ao recebimento do percentual de anuénio, excetuando 0 valor que jé recebia A época. Pariigrafo Primeiro: Tendo em vista a exting%io do anuénio, sera concedido ao empregado um adicional de triénio, equivalente a 3% (trés por cento) do tespectivo salrio base, a cada trés anos de trabalho efetivo, a partir de 01.05.2003, limitado a 15% (quinze por cento). Observa-se que o limitador de 15% (quinze por cento) se refere inclusive & soma dos anuénios, j4 percebidos, somados com os trignios. Ex.: O empregado que recebia, em abril de 2003, o percentual de 12% (doze por cento) a titulo de Anuénio, em maio de 2006 passard a receber o adicional de mais 3% (trés por cento) a titulo de Triénio, estancando qualquer adicional por tempo de servigo, pois alcangou o limite maximo de 15% (quinze por cento). I— 0 adicional de wiénio devera ser pago mensalmente, a partir da data do direito aquisitivo do cempregado. Pardigrafo Segundo: O adicional ora clausulado ¢ especifico aos empregados titulares do cargo. Nao faz jus ao referido adicional o empregado que venha desempenhar a atividade em carater de substituigdo ou de actimulo de fungdo. Pardgrafo Terceiro: © adicional de triénio seré aplicado aos cmpregados admitidos a partir de 01.05.2003. Os empregados admitidos antes desta data nfo mais receberao anuénio além do ja incorporado & sua remuneragio, devendo o adicional ser pago na rubrica de Triénio, a partir de 01.05.2006. Pardgrafo Quarto: Os empregados que em 2003 recebiam percentual acima de 15% (quinze por Gento) permanecem com o mesmo percentual, nio podendo haver redugio ou majoracao, a qualquer titulo, em relagao ao Adicional por Tempo de Servigo. y ay CLAUSULA 27: 0 empregador assegura ao empregado, que trabalhe com limpeza de lixeiras, caixas de gordura e carregamento de lixo, adicional de insalubridade de 15% (quinze por cento) do salério minimo vigente, devendo ser pago mensalmente, sob o titulo de Adicional de Insalubridade Convencionado, até a obtengao do respectivo laudo que indicard o percentual devido ou a inexisténcia de insalubridade. Caso ocorra um laudo indicando a inexisténcia de insalubridade, o empregado nio mais faré jus a0 adicional. Parigrafo Primeiro: Ao empregado que trabalhe em garagem, em periodo acima de 04 (quatro) horas consecutivas, faré jus a0 mesmo percentual ¢ titulo do caput da presente Cldusula, até a obtenciio do respective laudo que indicari o percentual devido ou a incxisténcia da insalubridade. Paragrafo Segundo: O adicional mencionado no caput da presénte Clausula é especifico ao empregado titular do cargo. Fara jus ao referido adicional 0 empregado que venha desempenhar a atividade, em cardter de substituigdo ou de acimulo/desvio de funco, nos moldes da Cléusula 8* da presente CCT. Paragrafo Terceiro: © empregador que tenha laudo pericial anterior a esta CCT obedecerd aos percentuais nele contido, devendo manté-lo atualizado. —Caso a atualizacao do laudo pericial indique a inexisténcia de labor insalubre, o empregador ficard desonerado da obrigagdo de realizar 0 pagamento do adicional; TI — Caso a atualizaga do laudo pericial indique a necessidade de majoracdo ou diminuiggo do pereentual do adicional de insalubridade, 0 empregador deverd efetuar 0 pagamento do adicional evando em considerag4o o percentual indicado no laudo; UII - Caso a atualizago do laudo pericial indique a inexisténcia de labor insalubre, 0 empregador deverd depositar 0 laudo junto ao sindicato laboral no prazo de 30 (trinta) dias, ap6s sua confecgao. Pardgrafo Quarto: Os laudos periciais posteriores a esta avenga passam a vigorar nos termos indicados, salvo se impugnado judicialmente por um dos subscritores do presente Instrumento. Pardgrafo Quinto: O empregador obriga-se a efetuar o depésito do laudo junto ao sindicato laboral, no prazo de 30 (trinta) dias apés sua confeccao. Pardgrafo Sexto: © empregado que laborat, exclusivamente, com residuos de servigos de saiide- RSS teré direito ao recebimento de perventual de 30% (trinta por cento) do salério minimo vigente, a titulo de Insalubridade, até obtengdo do respectivo laudo, que indicaré 0 percentual devido ou inexisténcia de insalubridade, Caso ocorra um laudo indicando a inexisténcia de insalubridade, 0 referido percentual sera glosado sem que ocorra incorporago ou obrigaedo de indenizaglo, Pardgrafo Sétimo: As pericias para elaboragdo de laudos novos, posteriores a esta avenga, caso sejam acompanhadas ¢ os laudos homologados por representantes dos sindicatos patronal e laboral, convocados com antecedéncia minima de 05 (cinco) dias, terdo eficécia plena, aplicando-se integralmente 0 que dispde o Parégrafo Sexto da presente Cléusula, I - Caso 0 empregador faga a opeio prevista no Pardgrafo Nono, obriga-se a efetuar 0 depésito do laudo junto ao sindicato laboral, no prazo de 30 (trinta) dias apés sua confecea0; TT - Caso 0 empregador nao cumpra 0 disposto no Ineiso I, do presente Pardgrafo, o sindicato obreiro ir notificd-lo formalmente para cumpris a obrigagio no prazo méximo de 10 (dez) dies. Transcorrido lapso temporal ora estabelecido, o empregador estaré sujeito A aplicago da multa prevista na presente CCT. Pariigrafo Oitavo: As pericias elaboradas, segundo a previsio do Pardgrafo Sétimo, tero ampla e total validade perante qualquer Insténcia ou Tribunal. g 14 & sindi SE SEn CONDOMINIO Parigrafo Nono: Os laudos previstos na presente Clausula e seus Parégrafos, quando realizados por empresa que detenha credenciamento pelos sindicatos patronal e laboral, com validade anua terdo validade plena, independentemente de qualquer interveniéncia posterior. IX—DA ESTABILIDADE CLAUSULA 28: O empregado, em caso de acidente no trabalho, terd estabilidade no emprego pelo Prazo previsto na legislagio da seguridade social, INSS-Instituto Nacional de Seguridade Social. CLAUSULA 29: O empregado que se afastar do trabalho Para prestago de servigo militar obrigatério terdestabilidade no emprego, observadas as disposigdes legais, de até 30 (trinta) dias aps ‘a respectiva baixa, conforme dispde a Lei n° 4.375/64. CLAUSULA 30: Assegura-se dempregada gestante, de qualquer idade ou estado civil,a estabilidade Proviséria no emprego contra demissiio sem justa causa de que trata o art. 10, inciso Il, letra “b” do ADCT. 1 - Nos termos da Simula 244-TST e enquanto perdurar sua vigéncia, a empregada gestante tem dircito a estabilidade provisoria prevista no art. 10, Inciso Il, alinea “b”, do Ato das Disposigdes Constitucionais Transitérias, mesmo na hipotese de admisséio mediante contrato por tempo determinado, Pardgrafo Primeiro: A empregada gestante deverd encaminhar ao empregador, via protocolo ou e- mail, 0 atestado de gravidez emitide por médico, de forma a fazer prova de seu estado gravidico, em atendimento ao disposto na legislagio cm vigor. I - A empregada demitide que comprovar seu estado de gravidez dentro da vigéncia, incluindo 0 reflexo de aviso prévio, tem direito a reintegragio ao posto de trabalho. Porém, caso a empregada se Tecuse a retomar ao seu posto de trabalho, a prépria nio far jus ao recebimento dos saldrios ou indenizagao equivalente ao periodo remanescenie a sua recusa de reintegragio. TL 0 empregador deverd comprovar 0 chamamento da empregada gestante & reintegragio ao posto de trabalho, mediante envio de e-mail ou WhatsApp, informados pela empregada, ou telegrama ou carta registrada ou ainda qualquer outro meio formal que possa ser aferida sua entrega. Fardgrafo Segundo: A empregada gestante serd concedida estabilidade no emprego de 60 (sessenta) dias, contados apés 0 gozo de 120 (cento ¢ vinte) dias previstas em lei. Paragrafo Terceiro: A empregada adotante serio assegurados os mesmos beneficios da matemnidade, nos termos do art. 392, da CLT, observado 0 disposto no § 5°, bem como os prazos previstos no art. 392-A ¢ pardgrafos da CLT. Pardgrafo Quarto: A adogio ou guarda judicial conjunta ensejard a concessio de licenga- maternidade a apenas um dos adotantes ou guardides, empregado ou empregada, nos termos previstos pela legislagio. Pardgrafo Quinto: Caso a empregada gestante nflo comunique ao empregador seu estado gravidico, mediante documento encaminhado pelo sindicato laboral, no prazo de 15 (quinze) dias ap6s a rescisaio contratual, nao fara jus indenizagiio do lapso temporal de sua estabilidade anterior @ comunica¢ao. Pardgrafo Sexto: A empregada, que tiver ciéncia de seu estado gravidico somente apés a resciséo contratual, deverd notificar o empregador, no prazo de 15 (quinze) dias apés a rescisio contratual, Por intermédio do sindicato laboral, a fim de que possa ser reintegrada ao trabalho. Deixando de fazer 8 referida notificagio, nfo fara jus ao recebimento da indenizacdo pela estabilidade prevista no caput da presente Cléusula, seja total ou parcial. ae 2 y Gy 15

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