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No presente trabalho abordaremos as cláusulas especiais no contrato social da holding

familiar pois, em artigo específico tratamos dos requisitos do contrato social.

Os sócios têm a liberdade de inserir cláusulas especiais no contrato social e isso é


extremamente importante, porque a Lei da Liberdade
Econômica (13.874/2019) expressamente previu a liberdade de contratar. Assim, o contrato
social da holding familiar precisa conter cláusulas especiais, que serão inseridas de acordo
com a realidade do caso concreto.

• O que não pode faltar no contrato social da holding familiar


• O que são cláusulas especiais de uma holding familiar?
o Administração vitalícia
o Regras para a sucessão de sócios que vierem a falecer
o Administrador Não Sócio ou cláusula mandato
o Direitos Políticos
o Estipulação do Quórum – Cláusula de Unanimidade e Poder de Veto
o Acordo de sócios
o Golden Share ou ação de ouro
o Cláusula Anti-diluição
o Cláusulas Tag Along e Drag Along
o Doação com reserva de usufruto
o Cláusula de reversão
o Cláusula de impenhorabilidade, inalienabilidade e incomunicabilidade
o Direito de Reversão na doação de cotas
o Direito de Retirada
o Apuração de Haveres
o Distribuição desproporcional de lucros
o Garantia de distribuição de lucro
o Call Option
o Put Option
o Exclusão extrajudicial de sócio
o Cláusula arbitral na hipótese de conflito entre os sócios
o Conclusão

O que não pode faltar no contrato social da holding familiar

O contrato social não é apenas o documento que liga os sócios com os órgãos públicos.

É através dele que será disciplinado o convívio dos sócios, a estrutura e a forma de
funcionamento do empreendimento. Ou seja, este documento irá ditar a vida da empresa e
dos sócios.

As cláusulas especiais no contrato social da holding familiar dependerá da realidade de


cada família, do patrimônio envolvido e até mesmo da quantidade de filhos. Certo é que
depois que tiver sido definida redação das cláusulas obrigatórias do contrato social, o
fundador, com os familiares, deverá discutir quais cláusulas especiais melhor atendem à
realidade da família.

Não significa que todas as sugestões aqui apresentadas serão usadas. Isso dependerá da
análise caso a caso.
É recomendável que o fundador ou a família empresária busque ajuda de um profissional
para entender o alcance das cláusulas especiais. O contador e o advogado são os
profissionais indicados nessa missão.

Assim, se você pretende constituir uma holding ou gostaria de adequar o contrato social já
existente, você está no lugar certo. Fique até o final e você se surpreenderá com as
cláusulas especiais e legais que iremos sugerir.

O que são cláusulas especiais de uma holding familiar?

Cláusulas especiais são aquelas não obrigatórias, apesar de muito recomendáveis no


contrato social. Não confundir cláusulas especiais, com cláusulas obrigatórias, estas sim,
sem as quais o contrato não será registrado.

É muito comum os sócios utilizarem de documento padrão definido pela junta comercial ou
até mesmo, valer-se de modelos disponibilizados nas plataformas digitais. O modelo é
apenas uma recomendação, um guia. Análise o modelo para servir de sugestão, de uma
luz, de uma ideia.

Estas cláusulas não são comuns nos contratos sociais, entretanto, são importantes e
devem ser pensadas para quem pretender adotar o sistema de holding familiar.

As cláusulas especiais servem para trazer maior proteção para a holding familiar. Quando
a família decide criar uma holding, sobretudo, está o desejo de proteger o patrimônio, fugir
do inventário e pagamento de impostos, e, além disso, evitar conflitos familiares. Entretanto,
poucos são os contratos sociais de holding que não tratam de questões relacionadas, por
exemplo, à administração vitalícia, regra de entrada e saída de sócios ou proteção contra
terceiros. Tais situações, além de outras que serão aqui tratadas, precisam ser
consideradas no contrato social.

Claro que o só fato de a família ter decidido criar uma holding já um avanço pois, cerca de
70% dos negócios familiares não passam da primeira para a segunda geração, exatamente
pela falta de combinados sucessórios, chegando em alguns casos extremos, em que a
simples sugestão ao tema, atrairia mau agouro.

Assim, sua família está de parabéns se já tem holding. O que se pretende com as cláusulas
especiais e legais é melhorar a estrutura societária existente, trazendo ainda mais
segurança, conforme será mostrado a seguir.

Administração vitalícia

Na Cláusula de Administração Vitalícia o verdadeiro proprietário dos bens incorporados


na holding familiar, por exemplo, será mantido na sociedade administrando-a
ininterruptamente até sua morte. Sendo assim, permitirá a este a administração total da
sociedade.

Constará no contrato que os demais sócios não poderão deliberar sobre este assunto
enquanto vivo estiver o administrador. Com esta disposição contratual, permitirá que o dono
ou fundador continuará mandando na holding e por conseguinte em todo patrimônio, tendo
poderes para comprar e vender bens, praticando todos os atos de gestão sem que os
demais sócios possam fazer alguma deliberação em contrário.
É muito razoável esta cláusula, porque foi o fundador que constituiu o patrimônio e
transferiu para holding, não sendo justo que esta transferência dos bens do CPF para o
CNPJ da holding, possa diminuir o poder do fundador.

Regras para a sucessão de sócios que vierem a falecer

Pensa comigo: se uma empresa tem dois sócios e um deles venha a falecer, a empresa
não deve parar.

Então nesta parte do contrato social você define como será a continuidade da empresa em
casos similares.

Primeiramente aqui é importante especificar se será aceito ou não novo sócio. Seguindo o
mesmo exemplo, se a esposa do sócio falecido poderá ou não passar a fazer parte da
sociedade.

Em suma, esta cláusula é importantíssima no contrato social e necessita ser o mais precisa
possível! Isso porque cerca de 70% das empresas que são fechadas no Brasil tinham
dificuldade de fazer sucessão, por brigas por poder e dinheiro.

O Código Civil (art. 83, II e art. 1028,I) permite que os sócios estabeleçam cláusula de
sucessão no contrato social, de modo a deixar clara a forma como será feita a sucessão do
sócio que vier a falecer. Trata-se, como se vê, de uma cláusula especial do contrato social
de extrema importância, mas raramente usada.

Administrador Não Sócio ou cláusula mandato

Os sócios poderão designar administrar que não seja sócio para gerir os negócios
societários. Trata-se da cláusula mandato prevista no artigo 653 do Código Civil que se
manifesta “(…) quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos
ou administrar interesses. (…)”

É muito recomendável o contrato social prever a possibilidade de a sociedade ser gerida


por pessoa que não seja sócia, principalmente quando os sócios são pessoas com
idade mais avançada e problemas de saúde tornam mais comum o afastamento do sócio
do dia a dia da sociedade.

Direitos Políticos

A Cláusula de Direito Políticos atribui ao administrador a possibilidade de votar em


assembleia, firmar acordos com sócios, estabelecer reuniões, ou seja, participar
efetivamente de todos os comandos da sociedade. Sem esta cláusula, não caberá ao
administrador exercer os direitos inerentes da sociedade.

Estipulação do Quórum – Cláusula de Unanimidade e Poder de Veto

No quesito quórum para tomada de decisões, o Código Civil (art. 1.010) prevê a maioria de
votos (50% + 1), contados segundo o valor das quotas de cada um. Contudo, não há nada
que impeça que os sócios estabeleçam de forma diferente quanto ao quórum para
determinadas deliberações, podendo este ser estipulado conforme a importância das
situações tratadas.
Acordo de sócios

É comum chamar o “Acordo de Acionistas” de “Acordo de Sócios”.

A principal diferença entre “Acionistas” e “Cotistas” é a forma como está dividido o capital
na empresa, ou seja, em quotas ou ações.

A função de um acordo de sócios é resguardar a holding familiar e seu patrimônio, definindo


explicitamente as regras do jogo. Por isso pode se comparar o Acordo de Sócios com um
seguro. É um instituto previsto no artigo 118 da Lei das S.A. (Lei nº 6.404/76), muito utilizado
tanto pelas Sociedades Anônimas, quanto pelas limitadas.

Este acordo de sócios pode ser feito em documento em separado e normalmente o é, mas
nada impede que conste do contrato social, mesmo porque na holding familiar estão
envolvidos somente parentes.

No acordo de sócios, poderá ser tratado: (i) compra e venda de cotas; (ii) diferença de
preferência de aquisição de cotas; (iii) poder de controle (iv); quorum de deliberação
societária; (v) Critério de avaliação da sociedade – valuation.

Golden Share ou ação de ouro

Com o advento da nova redação do parágrafo 7º do artigo 17 da Lei 6.404/76 (LSA) a


Cláusula Golden Share (“ação de ouro”) foi inserida em nosso ordenamento jurídico. Trata-
se de uma participação societária provida de atributos especiais, independente de seu
tamanho ou quantidade.

Embora a Lei 10.303/2001 tratou da emissão de ações de classe especial por companhias
“objeto de desestatização” – cujos principais exemplos são justamente a Empresa Brasileira
de Aeronáutica S.A. e a Companhia Vale do Rio Doce – o mecanismo é também utilizado
no Brasil por sociedades anônimas fora do contexto das privatizações.

Cláusula Anti-diluição

Essa cláusula é, principalmente, para proteger sócios minoritários. É mais um mecanismo


de proteção que impede que o minoritário tenha seu percentual reduzido ou diluído na
empresa devido aos aumentos no capital social.

A cláusula anti-diluição não assegura a proteção nos casos em que a diluição ocorre pela
diminuição do valor patrimonial das quotas/ações em decorrência, por exemplo, da menor
valorização da empresa.

No caso da Sociedade Anônima – S. A., é exigido pela Lei 6.404/76 que as empresas
justifiquem a necessidade do aumento de capital, assim como os preços estabelecidos para
emissão de novas ações, evitando que a diluição seja utilizada de forma indiscriminada e
de má-fé.

A cláusula de não diluição, confere-se também a prerrogativa de determinar como e em


qual quantia esses aumentos podem ocorrer. Essa cláusula é importante pois, a diluição,
em regra, causa diminuição no percentual do capital, perda de importância do participante
na gestão do negócio, além da redução da distribuição de lucros e desvalorização da
participação societária. Estando prevista no contrato social, caso a diluição ocorra, o sócio
prejudicado poderá exigir recomposição da participação societária, de modo a igualá-la à
situação anterior à mudança.

Cláusulas Tag Along e Drag Along

O direito de Tag Along, ou direito de venda conjunta, foi internalizado na Lei das
Sociedades Anônimas (artigo 254-A), prevê que, em caso de obtenção de ações do sócio
majoritário ou da soma de ações equivalente à participação majoritária, o
adquirente/comprador das quotas deverá oferecer aos minoritários o valor equivalente ou,
no mínimo, 80% do valor pago por ação integrante do bloco de controle.

Resumindo, essa cláusula permite que os sócios minoritários exijam o direito de receber a
mesma proposta (ou no mínimo 80% do valor) oferecida ao sócio/acionista majoritário por
suas quotas/ações, em caso de alienação destas.

Já a cláusula Drag Along, ou obrigação de venda conjunta, ao contrário da cláusula “tag


along”, estabelece o dever de alienação conjunta. Não por outro motivo é que a tradução
literal de “drag along” remete ao termo de “arrastar junto”.

Doação com reserva de usufruto

Doação com reserva de usufruto é o ato de doar algo a alguém, mantendo o direito de
usufruir deste bem. É muito comum esse tipo de situação entre pais e filhos, como uma
maneira de adiantar herança e evitar o inventário.

Cláusula de reversão

Esta disposição contratual permite que os bens doados retornem ao patrimônio do doador,
na hipótese de morte do donatário. É o que diz o artigo 547 do Código Civil: “O doador pode
estipular que os bens doados voltem ao seu patrimônio, se sobreviver ao donatário”.

Cláusula de impenhorabilidade, inalienabilidade e incomunicabilidade

A impenhorabilidade impede que os bens doados permaneçam no patrimônio do donatário


e não sejam atingidos por nenhuma penhora decorrente de dívidas deste.

A cláusula de inalienabilidade impede que os bens dados sejam vendidos pelo donatário,
por prazo determinado ou indeterminado. Inalienabilidade é a exclusão da possibilidade de
alienação do bem. É a supressão de um dos direitos da propriedade, o de dispor.

Já a cláusula de incomunicabilidade tem previsão no art. 1668 do Código Civil e tem por
objetivo retirar o bem da comunhão, impedindo a comunicação do bem com o patrimônio
do outro cônjuge.

Direito de Reversão na doação de cotas

Esta cláusula é inerente à doação. Em caso de falecimento dos donatários beneficiados por
ato gratuito do doador das cotas, os bens doados voltarão ao patrimônio do doador na
forma do artigo 547 do Código Civil, segundo o qual “o doador pode estipular que os bens
doados voltem ao seu patrimônio, se sobreviver ao donatário”

Direito de Retirada
O direito de recesso/retirada (previsto no art. 1.029 e 1.077 do CC e no art. 137 da Lei das
S/A) dá ao sócio a prerrogativa de retirar-se da empresa, mediante o reembolso do valor
de suas ações/quotas, caso seja dissidente – discorde em deliberações sobre alguns
temas.

No âmbito da sociedade limitada, existe discussão quanto ao direito de retirada do sócio.


Isso acontece porque há divergência quanto à aplicação da lei subsidiária das sociedades
simples e/ou a aplicação supletiva da Lei da S/A.

Apuração de Haveres

A apuração de haveres destina-se a calcular a parcela do patrimônio da sociedade que


corresponde às quotas do sócio retirante.

Nesse tipo societário pode-se determinar no contrato social/acordo de sócios a forma de


apuração desses haveres, tanto na hipótese de dissolução parcial, em razão da saída de
um ou mais sócios, quanto na de dissolução total, em caso de extinção da sociedade.

Caso a forma de apuração dos haveres não esteja prevista no contrato social, está reger-
se-á pelo art. 1.031 do Código Civil, que determina a realização de um “balanço especial”,
de modo a se verificar a situação patrimonial da sociedade, podendo ocorrer variações de
acordo com o método aplicado.

Distribuição desproporcional de lucros

O art. 1.007 do Código Civil permite que os sócios contratem a proporção que caberá a
cada um, na distribuição de lucros, ou seja, o lucro poderá ser distribuído em proporção
distinta à participação dos sócios no Capital Social, sendo vetado, porém, excluir qualquer
sócio de participar com uma parcela dos lucros ou das perdas.

De fato, dispõe o artigo 1.007 mencionado, que “salvo estipulação em contrário, o sócio
participa dos lucros e das perdas, na proporção das respectivas quotas (…).” Assim, o
Código Civil aceita e legitima a distribuição desproporcional à participação de cada sócio
no capital social, desde que todos recebam parcela do lucro.

Diferentemente do que ocorre nas sociedades limitadas (regidas pelo Código Civil) em que
basta haver previsão de distribuição desproporcional de lucros entre os sócios no contrato
social, nas sociedades anônimas a lei expressamente prevê que as ações de mesma classe
deverá conferir iguais direitos aos seus titulares, além de prever uma distribuição mínima
obrigatória de acordo com alguns requisitos.

Isso não significa, contudo, que não há possibilidade de distribuição de dividendos de forma
desproporcional entre os acionistas. Uma das possibilidades se dá pela criação de ações
preferenciais. Enquanto as ações ordinárias conferem aos possuidores o direito a voto nas
Assembleias Gerais, as ações preferenciais gozam das seguintes vantagens: (a) prioridade
na distribuição do dividendo, fixo ou mínimo; (b) prioridade no reembolso do capital, com
prêmio ou sem ele; ou (c) a acumulação das vantagens previstas nos itens (a) e (b).

Garantia de distribuição de lucro

Código Civil (art. 1053) permite que as sociedades limitadas, nos pontos em que for omisso
o capítulo destinado a reguláa-las, seja completada no que couber pelos dispositivos
pertencentes às sociedades simples, permitindo que o contrato social preveja utilização
supletiva das normas das sociedades anônimas.

Com isso, temos que nas sociedades anônimas (art. 202 da Lei 6404/76) existe uma
regra que obriga o pagamento mínimo de dividendos em caso de inexistência de norma
específica no estatuto da empresa. Assim, se a sociedade limitada optar por utilizar
supletivamente a legislação das S/As, o referido artigo pode ser invocado para garantir ao
minoritário o recebimento de um percentual mínimo nos lucros.

Call Option

A cláusula de Call Option obriga um sócio a vender sua participação aos outros sócios,
mediante pagamento de um valor predefinido. Neste sentido, o sócio majoritário poderá
compelir um minoritário a vendê-las, caso aquele estivesse causando problemas ao bem-
estar da sociedade. A cláusula de CALL é bastante utilizada em favor do sócio majoritário,
outorgando-lhe poder de comprar a participação do minoritário quando este estiver
causando impasses na empresa.

Put Option

Cláusula de Put Option, o sócio tem o direito de vender suas ações/quotas e o outro sócio é
obrigado a comprá-las, por um valor já estabelecido. As Call e Put Options fazem parte das
“Deadlock Provisions”, que são um conjunto de cláusulas com o objetivo resolver problemas
societários de forma desburocratizada. Em outras palavras, esta cláusula outorga ao sócio
o direito de vender sua participação enquanto obriga o outro sócio a comprá-la. É bastante
comum, por exemplo, a previsão de direito de PUT a sócios minoritários, quando não
concordarem com alguma decisão relevante do sócio majoritário.

Exclusão extrajudicial de sócio

Exclusão extrajudicial de sócio é a sua saída forçada da sociedade em razão de deliberação


tomada pelos demais sócios, representando a extinção do vínculo do excluído com a
sociedade sem esta ser dissolvida e liquidada em sua totalidade.

A lei autoriza que o contrato da sociedade limitada preveja a possibilidade de exclusão


extrajudicial por justa causa, caso o sócio coloque em risco a continuidade da empresa, por
atos de inegável gravidade. Para isto é necessária previsão expressa do contrato, e
aprovação da maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, além
de ser assegurado ao sócio o direito de ampla defesa.

Cláusula arbitral na hipótese de conflito entre os sócios

A Arbitragem é uma forma alternativa de solução de conflitos e foi inserida no Direito


Brasileiro em estatuto próprio no ano de 1996, através da Lei 9.307.

Este meio de solucionar conflitos é destinado a litígios que se referem a direitos patrimoniais
disponíveis. Logo, constitui um método eficaz, sigiloso, seguro e com capacidade técnica
em resolução de conflitos.

Ou seja, trata-se de um mecanismo através do qual as partes, de forma expressa,


renunciam à jurisdição estatal e submetem seus conflitos a um terceiro (justiça privada),
cuja decisão terá força vinculativa e independente de homologação de judicial, regendo-se
pelo Princípio da Autonomia de Vontade.

Conclusão

Para resumir, além do contrato social, às cláusulas especiais precisam ser bem
estruturadas para evitar que o empreendimento idealizado não vire um problema. A ideia
da holding familiar é justamente evitar problemas, certo?

Por isso, buscar a assessoria de contador ou advogado é sempre recomendável, a fim de


personalizar o contrato social, inserindo não apenas as cláusulas obrigatórias, mas também
as cláusulas especiais.

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