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FICHAMENTO 3

Formação Econômica do Brasil

Nome: Julia Targino de Carvalho

Bibliografia
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2005, cap. 1-5.

P.11
Capítulo I – Da expansão comercial à empresa agrícola
 Ocupação econômica na América  expansão comercial europeia;
 As invasões turcas no século XV significaram dificuldades às linhas
orientais de abastecimento de produtos (foram restabelecidas depois);
P.12
 Ouro mexicano tomado pelos espanhóis;
 Europeu percebem a existência de riquezas ainda desconhecidas nas
américas  ocupação do território se torna questão política;
 Sobreposição espanhola  outros países tentam se estabelecer para
fazer descobertas ou atacar a Espanha;
 Ocupação brasileira  pressão política de Portugal e Espanha
o Tentativa de ocupação do Brasil pela França (motivos religiosos),
resultando na tomada permanente do território por Portugal.
P.13
 Portugal não tinha tantos recursos de povoamento  superioridade
espanhola
o Criação de colônias povoamento de pouca importância
econômica  Cuba: fins de abastecimento e de defesa.
 Enfraquecimento do comércio de peles e madeiras na costa oriental do
continente no século XVI;
 Espanha e Portugal acreditam que têm direito à totalidade das novas
terras  discordância das outras nações europeias (Holanda, França e
Inglaterra);
 Espanha se concentra no eixo produtor México-Peru de metais
preciosos, e apesar de sua força não consegue impedir a invasão das
Antilhas.
P.14
 Exploração agrícola das terras brasileiras por Portugal  cobrir gastos
de defesas dessas terras;
o A América passa a constituir parte integrante da economia
reprodutiva europeia.
P.15
Capítulo II – Fatores do êxito da empresa agrícola
 Portugueses iniciam a produção em grande escala do açúcar nas ilhas
do Atlântico;
o Fomenta-se o desenvolvimento em Portugal da indústria de
equipamentos para os engenhos açucareiros  êxito brasileiro.
P.16
 Crise de superprodução no final do século XV  limitação no consumo
de açúcar;
o Entrada da produção portuguesa  ruptura do monopólio
veneziano  baixa de preço  parte da produção encaminhada
para os portos flamengo.
 “Os flamengos recolhiam o produto em Lisboa, refinavam-no e faziam a
distribuição por toda a Europa”;
o Tal contribuição dos flamengos (principalmente os holandeses)
tem papel fundamental no êxito da colonização brasileira.
P.17
 Grande contribuição dos Países Baixos: refinação, comercialização do
produto, instalações produtivas no Brasil e importação da mão-de-obra
escrava.
 Problema da mão-de-obra: transportá-la da Europa seria antieconômico,
não era atrativo e viável aos europeus com pouco capital, escassez de
mão-de-obra em Portugal.

P.18
 Transferência dos escravos africanos de Portugal para a nova colônia
agrícola: mão-de-obra barata;
 “houve um conjunto de circunstâncias favoráveis sem o qual a empresa
não teria conhecido o enorme êxito que alcançou.”
o Continuidade da presença dos portugueses em uma grande
extensão das terras americanas  empenho do governo
português de conservar a parte que lhe cabia das terras da
América.
P.19 a 21
Capítulo III – Razões do monopólio
 Resultados financeiros expressivos da colonização agrícola no Brasil
atraíram para uma exploração maior dessas terras;
 Espanha: continuou na exploração de metais preciosos, reforçando a
limitação de suas terras e utilizando a densa população da região como
mão-de-obra transformação das colônias em sistemas
autossuficientes que mandam parte dos lucros a metrópole;
o Enorme afluxo de metais preciosos  inflação espanhola;
 Efeitos negativos sobre a produção interna e altamente
estimulante para as demais economias europeias;
 Crescimento do número de pessoas economicamente
inativas;
 Prejudicou suas colônias americanas.
 “Um dos fatores do êxito da empresa colonizadora agrícola portuguesa
foi a decadência mesma da economia espanhola, a qual se deveu
principalmente à descoberta precoce dos metais preciosos.” (p.21)
P.22
Capítulo IV – Desarticulação do sistema
 Guerra entre Holanda e Espanha  os holandeses controlavam o
comércio marítimo, por isso tal conflito repercutiu na colônia portuguesa.
P.23 e 24
 Ocupação holandesa de grande parte da região produtora de açúcar no
Brasil  ruptura do sistema cooperativo anterior;
o Os holandeses adquiriram o conhecimento de todos os aspectos
técnicos e organizacionais da indústria açucareira.
 Redução do preço do açúcar em meados do século XVII;
o Menor rentabilidade agrícola-colonial portuguesa  depreciação
da moeda portuguesa  transferência de renda em benefício do
núcleo colonial (vantagem para os exportadores portugueses).
P.25
Capítulo V – As colônia de povoamento do hemisfério norte
 Brasil: poderosa economia concorrente no mercado dos produtos
tropicais  debilitamento espanhol acompanhado por Holanda, França e
Inglaterra;
 Inglaterra e a França  apoderam-se das estratégicas ilhas do Caribe;
o Antilhas se tornam colônias de povoamento com objetivos
militares.
P.26 e 27
 Povoamento inglês nas Antilhas mais veloz que o francês no séc. XVII;
o Maior facilidade de recrutamento de colonos que apresentavam
as ilhas britânicas  exploração de mão-de-obra europeia;
 Mudanças no sistema agrícola inglês  êxodo do campo
para a cidade  condições precárias dessa população 
submeteram-se a um regime de servidão para adquirir
algum patrimônio.
o Intranquilidade política e religiosas no século XVII;
o Fundação de companhias para financiar o translado desses
grupos de população (que sofreram prejuízo no início).
P.28 e 29
 Preocupações nas Antilhas inglesas: achar um produto que tenha um
mercado em ascensão (como o açúcar) e que possa ser produzido em
pequenas propriedades  dificuldade na América do Norte  fracasso
das companhias;
o Nova Inglaterra: salários baixos e alto custo de transporte;
o Lento desenvolvimento inicial das colônias do Norte do
continente;
 Condições climáticas das Antilhas: produção de limitado número de
artigos (o algodão, o anil, o café e fumo)  certo lucro para as
companhias e crescimento das milícias francesas e inglesas;
 Prosperidade de negócios ingleses  aumento do recrutamento de
mão-de-obra no regime de servidão temporária  mais europeus nas
Antilhas.

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