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Ficha Nº1fap
Ficha Nº1fap
A Trait Meta-Mood Scale (Salovey et al., 1995) é uma medida de auto-relato com
objetivo de entender, clarificar e regular emoções e com isto de aceder as crenças que
cada individuo possui acerca das suas habilidades emocionais. Este instrumento na
versão completa possui 48 itens onde foram identificados 3 fatores: a atenção as
emoções( o grau com que as pessoas acreditam prestar atenção aos seus sentimentos), a
Clareza dos Sentimentos ( forma como as pessoas acreditam perceber as suas emoções)
e a Reparação do estado emocional (refere-se à capacidade que o sujeito tem de
acreditar na sua capacidade para interromper os estados emocionais negativos e
prolongar os positivos), Foi desenvolvida uma versão mais reduzida desta escala,
TMMS-24, contendo as mesmas dimensões e os objetivos iniciais, composta apenas por
24 itens, aplicada apartir dos 16/ 17 anos com Escala de reposta Likert 5 pontos: 1=
Totalmente em desacordo; 5= Totalmente de acordo.
A inteligência emocional é cada vez mais importante na vida dos indivíduos e acaba por
beneficiar as mais diversas áreas de vida, visto que vivemos em função de rotinas e
muitas das vezes surgem desafios, stress e bastantes dificuldades e é importante nesse
momento exercer um bom controlo sobre as nossas emoções para conseguir ultrapassar
estes obstáculos. A avaliação da IE é muito contextualizada, quer pelo contexto físico,
quer pelo moemento, por exemplo num momento em que esta seja avaliada, se tiver
numa situação pessoal mais delicada, atravessar um mau momento, ou não esteja bem
regulado ou até com uma disposição mais em baixo, os resultados não vão ser tao
favoráveis.
Existe, na atualmente, bastante informação sobre o IE mas esta ainda não foi uma
ferramante desenvolvida. A nossa cultura esta muito programada para desenvolver a
componente cognitiva, principalmente no ensino, onde os alunos estão programados
para atingir bons resultados, mas estes estão ligados ao QI e ainda não existe qualquer
tipo de formação para desenvolver as competências emocionais e a regulá-las.
Na área profissional, é uma característica essencial que leva ao sucesso, pois permite
uma postura mais adequada e positiva, principalmente em trabalhos em equipa e na
liderança. É preciso conhecer bem as suas emoções, conseguir manter um equilíbrio,
dada a pressão e a exigência que se pretende, o que os torna mais capazes de fazer o seu
trabalho com excelência. Desta forma também acabamos por mostrar um nível de
confiança e motivação que faz outros sentirem-se mais seguros e tranquilos.
Desenvolver a empatia é fundamental para conseguir estabelecer boas relações
profissionais, permite uma maior colaboração e compreensão e assim, uma diminuição
de conflitos. Não se reflete apenas na vida profissional, mas também na vida pessoal,
pois permite um melhor conhecimento sobre mim e sobre os outros, permite estabelecer
relações mais saudáveis e adaptativas e permite viver de forma mais tranquila.
Perante estes resultados, concordo que seja necessário reduzir atenção às emoções e
tipos de emoções que surgem porque sinto muitas das vezes não consigo controlar todas
estas emoções que escalam, que fazem perder um pouco a racionalidade, e se
conseguisse manter um equilíbrio teria muita mais produtividade. Consigo, de acordo
com a normalidade, reparar o estado emocional, mas tenho que admitir que se trata de
uma tarefa bastante complicada, porque devido ao stress, pressão é muito fácil levarmo-
nos pela negatividade, e que muitas das vezes é complicada sair deste estado emocional.
No meu percurso académico por exemplo, sei que fico bastante alarmada com todos os
momentos de avaliação, e que me tira “algumas horas de sono” antes desses momentos.
Muitas das vezes, dado a este estado de alerta, é complicado sair deste modo de stress e
ansiedade, o que me leva muitas a não conseguir reparar as minhas emoções! Dada a
experiências anteriores, acabei por arranjar estratégias que me permitissem enfrentar
estas situações de forma mais tranquila, como por exemplo: meditar, ouvir música que
me permita relaxar.
Mas, trabalhar esta dimensão permite sempre ganhar uma maior resistência. Esta escala
conseguiu dar uma maior consciência e luz sobre as minhas habilidades emocionais,
apesar de saber e perceber o funcionamento das mesmas, permite obter uma maior
certeza e clarificação.
Referências bibliográficas:
- Ferrándiz, C., Bermejo, R., Fernández, C., Sainz, M., Valverde, F. J., & Araújo, A. M.
(2014). Inteligência emocional: Aplicações e implicações educativas. In L. S. Almeida
& A. M. Araújo (Eds.), Aprendizagem e sucesso escolar: Variáveis pessoais dos alunos
(pp. 137-171). Braga: Associação para o Desenvolvimento da Investigação em
Psicologia da Educação, ADIPSIEDUC. ISBN: 978-989- 20-497-2