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Efeitos Jurídicos Correlatos Dos Animais
Efeitos Jurídicos Correlatos Dos Animais
Direito
Julia P. Santos
Julia Sangali
Mariana Bogusz
Victoria Santos
Barueri, Alphaville
2023
Julia P. Santos; Julia Sangali; Mariana Bogusz; Victoria Santos.
Barueri, Alphaville
2023
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio
convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
FICHA CATALOGRÁFICA
12, págs.
Avaliado em:
Examinador:
Prof. Dr.___________________Instituição:_________________________
Julgamento:________________Assinatura: _______________________
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................................06
CONCLUSÃO.................................................................................................................11
REFERÊNCIAS..............................................................................................................12
INTRODUÇÃO
Sendo assim, temos todo aqueles que praticarem tais atos descritos, salvo
aqueles com licença, permissão ou autorização devida redigida pela lei, como criminosos
sendo isso definido como um de seus efeitos jurídicos correlatos. Assim, o bem-estar do
animal é um de seus principais direitos.
Tendo como base o início da relação dos animais não humanos para com os
humanos, esta não tinha como princípio fins afetivos e sim fundada propriamente na ideia
de interesses comerciais, domínio do homem sob eles. A exploração dos animais no início
deste laço se tornou uma prática intensa, fazendo com que leis como as já apresentadas
fossem urgentemente criadas. Londres, no entanto, foi a pioneira na criação de leis para
proteção animal. Por conseguinte, os EUA foram pioneiros nas leis de defesa ao bem-
estar dos animais, isso apenas para os animais domésticos, fazendo com que os animais
silvestres pertencentes e inseridos diretamente à fauna continuassem sofrendo crueldades
sendo poupados apenas em 1930.
No entanto, no Brasil, a primeira norma protegendo os animais, especialmente
os utilizados em transportes, surgiu em 1886, mesmo que não efetiva pelo fato de que
nasceu com algumas lacunas que permitiam a morte de animais abandonados e sem raça
propriamente definida. Mas, a criação dessas leis fora de suma importância para que desse
início a constante evolução das questões relacionadas a proteção dos animais não
humanos, sendo um desses exemplos a criação da lei 225 da Constituição Federal de 1988
que defende e aborda o fato de que todos os cidadãos possuem o dever de proteger os
animais não humanos, incluindo o meio ambiente, sendo vedado as condutas que venham
a ofender a integridade física, gerando crueldade contra eles, dos já citados.
Através desta lei nós, seres humanos, somos colocados acima dos animais, ou
seja, uma ideia de hierarquia e subordinação que em nada ajuda na conscientização e na
tentativa de diminuição dos ataques a eles, uma vez que sendo colocado de uma forma
inferior muitos intérpretes se sentem no direito de menosprezar e mau tratar esses animais.
As experimentações científicas, são um exemplo de crueldade que ainda persistem na
nossa sociedade contemporânea, onde muitas empresas ainda usam como cobaias animais
inocentes que na maioria das vezes sofrem consequências irreversíveis, sendo tirados de
seu habitat natural de forma agressiva e sendo condenado a uma sequência de
sofrimentos.
Torna-se evidente então, a necessidade de mudança nesta lei tendo em vista que
atualmente os animais não humanos já são considerados sencientes que possuem plena
consciência de seus sentimentos, e por isso devem e merecem ser considerados sujeitos
de direito assim como qualquer humano. Visando isso, mesmo que estes não possuam
personalidade, continua sendo de suma importância que esta lei em defasagem venha a
ser modificada para que, mesmo que seus atos sejam responsabilizados por intermédio de
outros, estes venham a possuir direitos a uma vida digna evitando com isso crueldades e
mudando a visão de que eles são apenas meros objetos designados a vontade de terceiros.
Dessa maneira é possível observar com os fatos expostos acima que, ao longo
do tempo existiram inúmeras observações e discussões em torno do assunto e, diante disso
pode- se argumentar que por mais que os animais sejam considerados seres que se
enquadram na categoria de bens móveis, no caso de animais domésticos , não podem ser
considerados inconscientes e merecem tratamento peculiar em virtude das relações
afetivas estabelecidas entre os seres humanos e que para os animais silvestres também
possuam direitos como exemplificado na lei n 9.605 , Art.29 citada acima que visa o bem
-estar do animal em questão.
Assim sendo, a lei criada que pode exemplificar quais obrigações os humanos
têm em relação a esses bichos se trata da lei 225 da Constituição Federal de 1988 que
defende e aborda o fato de que TODOS OS CIDADÃOS possuem o dever de proteger os
animais não humanos, incluindo o meio ambiente, sendo vedado as condutas que venham
a ofender a integridade física, gerando crueldade contra eles, dos já citados.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Art. 82. Institui o Código Civil. //
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm
MEDEIROS, Carla de Abreu. Direito dos Animais: O valor da vida animal à luz do
princípio da senciência. Curitiba: Juruá, 2019.
MÓL, Samylla.; VENANCIO, Renato. A proteção jurídica aos animais no Brasil. Rio
PINHEIRO, Érico Rodrigo Freitas. A natureza jurídica dos animais nos ordenamentos