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Aula Renal Atualizada 2023.2
Aula Renal Atualizada 2023.2
Sistematizada de enfermagem à
pessoa/família com
necessidade RENAL afetada
Profªs Halanna Bastos e Roberta Góes
Salvador – 2023.2
Objetivos de aprendizagem
Rememorar aspectos anatômicos e fisiopatológicos do sistema
renal;
Identificar os sinais e sintomas da Doença Renal;
Aprimorar a capacidade de pensamento crítico para definir com
base nas especificidades do paciente os diagnósticos de
enfermagem relacionados ao sistema renal;
Definir o plano terapêutico do paciente renal por meio da
prescrição dos cuidados de enfermagem;
Consolidar o conhecimento por meio da associação do conteúdo
teórico com a prática vivenciada.
Revisão dos aspectos anatômicos do
Sistema Urinário
Órgãos secretores
Rins;
Órgãos excretores
(vias urinárias)
Ureteres;
Bexiga;
Uretra.
SMELTZER, 2020
Fonte: <https://sanar-hub.s3.amazonaws.com/docx-imgs/SM-sistema-urin-rio--histo--docx-media/media/image1.gif>.
RINS
SMELTZER, 2020
Néfrons
➔ Unidade produtora de urina;
➔ Cerca de 1 milhão de néfrons por rim;
Fonte: <https://planetabiologia.com/wp-content/uploads/2020/05/O-que-%C3%A9-
Al%C3%A7a-de-Henle-Anatomia-fun%C3%A7%C3%A3o.jpg>
SMELTZER, 2020
Filtração Glomerular, Reabsorção e
Secreção tubular
Fonte: <https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fanatomia-papel-e-caneta.com%2Fsistema-
urinario%2F&psig=AOvVaw0zhFbCd2JBIJtVsPnsRtOt&ust=1664622273150000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwjxub2rr7z6AhVUHrkGHVtQCEUQjRx6BAgAEAs>
Transporte Máximo Tubular
- É o limite máximo da quantidade de
substância que pode ser transportada na
unidade de tempo;
- Motivo: Locais de ligação nas proteínas de
transporte tornam-se saturadas;
Exemplo: TM da glicose = 320 mg/min; Em
casos de glicosúria- Carga filtrada é maior
que 320 mg/min:
Haverá reabsorção dos 320mg;
Excesso será excretado pela urina
(glicosúria);
Funções do Sistema Renal
- Hormônio produzido no
córtex renal que regula a
eritropoiese;
Fonte: <https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.dreamstime.com%2Feritropoietina-e-eritropoiese-eritropoetina-citocina-glicoproteica-secretada-pelo-rim-em-resposta-hipoxia-
celular-que-estimula-image214494763&psig=AOvVaw2tX4kK58RdA0s2QpuDgIrA&ust=1664623191982000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwjYvc7hsrz6AhVQN7kGHdqXAzsQjRx6BAgAEAs>
Sistema renina- angiotensina-
aldosterona
SMELTZER, 2020
Insuficiência Renal
- Patologia de repercussão sistêmica;
PRINCIPAIS CAUSAS:
- Diabetes mellitus;
- Hipertensão arterial;
- Glomerulonefrite; pielonefrite,;
- Obstrução do trato urinário;
- Problemas renais hereditários (rim policístico);
- Neoplasias renais;
Fonte: <https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-
- Intoxicações (medicamentosas ou agentes tóxicos).
animal/rim.htm>
Insuficiência Renal
Aguda - IRA
Trata-se da perda súbita e/ou quase completa da função renal
durante um período de horas a dias.
SMELTZER, 2020
Sintomas da Insuficiência
Renal Aguda
SMELTZER, 2020
Diagnóstico - IRA
A maior parte das doenças renais só se
manifesta clinicamente quando mais de 50% a
75% da função renal está comprometida;
É preciso entender qual a patologia de base do
paciente;
Anamnese;
Exame físico;
SMELTZER, 2020
Avaliação da função renal
● Acompanhamento dos marcadores de função
renal (Creatinina, uréia e potássio);
● MONITORAR PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS:
Sinais de Uremia: náuseas, vômitos, mal estar e
alteração da consciência;
Sinais de Hipervolemia: Edema periférico,
avaliação pulmonar: Estertores e Derrame pleural;
● Monitorar Balanço hídrico;
● Monitorar Diurese e Débito urinário;
SMELTZER, 2020
Tratamento - IRA
Identificação da etiologia (quadro clínico +
sumário de urina + exames laboratoriais)
com correção da causa base;
Monitoramento dos eletrólitos, uréia,
creatinina;
Controle hídrico; Pesagem diária;
Suporte nutricional;
Administração de medicações conforme
prescrição;
Terapia dialítica.
SMELTZER, 2020
Insuficiência Renal Crônica - IRC
SMELTZER, 2020
Insuficiência Renal Crônica
Sinais e Sintomas
» Alterações do débito urinário;
» Retenção hídrica, evidenciado por edema;
» Elevação dos níveis séricos de creatinina e úreia;
» Acidose metabólica;
» Anemia;
» Vômito e diarreia;
» Insuficência Cardíaca Congestiva;
» Hipertensão;
» Alterações dos níveis séricos de cálcio, fósforo, potássio.
SMELTZER, 2020
Manifestações clínicas sistêmicas - IRC
Diagnóstico - IRC
Investigação dos exames laboratoriais (elevação
dos níveis de creatinina e ureia no sangue);
Exames de imagem;
Biópsia Renal.
SMELTZER, 2020
Tratamento - IRC
Tratamento/minimização dos fatores de risco modificáveis:
Controle da glicemia;
Controle da Hipertensão arterial;
Controle de dislipidemia;
Controle da obesidade;
Tratamento e/ou de doenças cardiovasculares;
Controle do tabagismo;
Adequação do estilo de vida.
SMELTZER, 2020
Tratamento - IRC
Escolha do método de Terapia Renal Substutiva:
Terapia dialítica
intermitente. Trata-se de
uma modalidade de
tratamento dialítico em
que a circulação do
paciente é extracorpórea.
SMELTZER, 2020
Hemodiálise
O tratamento dialítico
consiste na remoção das
escórias sanguíneas
através de uma via de
acesso vascular e uma
membrana dialisadora
artificial.
SMELTZER, 2020
Acesso Vascular
SMELTZER, 2020
Cateter de curta permanência
Cateter de curta permanência -
Intervenções de Enfermagem
Curativo: verificar sinais de infecção, sangramento, hematomas, evitar
remoção acidental, realizar curativo e manipular de forma estéril;
● Instalação de um
cateter de tenchkoff no
peritônio do paciente.
● Diálise por meio da
infusão de 2 litros de
solução a base de
glicose para filtração
do sangue por meio do
peritônio.
SMELTZER, 2020
Cateter de Tenchkoff
Acesso intraperitoneal,
que deve aguardar de 10 a
14 dias entre seu implante
e sua utilização para
cicatrização adequada do
local.
SMELTZER, 2020
Diálise Peritoneal
Diálise Peritoneal
A troca consiste em um
período de infusão de 5 a 10
minutos, um período de
drenagem de 20 minutos, e
um período de
permanência de 30
minutos ou mais.
Diálise Peritoneal Automática (DPA)
Diálise Peritoneal Automática (DPA)
Diálise Peritoneal Intermitente (DPI)
Transplante Renal
O transplante é um
tratamento, não é uma cura.
SMELTZER, 2020
Transplante Renal
Doador Falecido Doador Vivo
Caso Clínico
Homem, DSS, cis, 65 anos, casado, administrador, no 2ºDIH com relato de
fraqueza muscular, dispnéia aos mínimos esforços, edema de MMII, ganho de
peso e redução do volume urinário. Prótese bem adaptada em coto de MID por
amputação prévia.
Doenças prévias:
História de HAS, DM tipo 2, IC classe II de etiologia hipertensiva e Insuficiência
Renal Crônica estágio III. Refere acompanhamento com nefrologista e clínico,
apesar de não seguir o tratamento regularmente. Em uso de Captopril 25mg 1x ao
dia, Furosemida 20 mg 1x ao dia, AAS 100 mg após o almoço e Digoxina 0,25 1X ao
dia.
Caso Clínico
Evolução:
Ao exame físico, apresentava-se com mucosas hipocrômicas, dispnéico, com
freqüência respiratória de 28 ipm, crepitações em bases e terço médio de ambos
os pulmões, pressão arterial igual a 140 x 90 mmHg, bulhas hipofonéticas, ritmo
irregular, frequência cardíaca de 100 bpm, abdome ascítico, edema de MMII
+++/4+ (prótese bem adaptada em MID), e redução do débito urinário.
Exames laboratoriais:
Glicemia = 225 mg/dl
Hb = 7,1g/dl (VN- 13 a 18g/dl)
Uréia = 199 mg/dl (VN-15 à 45 mg/dl)
Creatinina = 4,2 mg/dl (VN-0,7 à 1,3 mg/dl)
Potássio= 7,5 mg/dl (VN-3,5 à 5,5mg/dl)
Após análise dos exames laboratoriais e exame clínico foi solicitada avaliação
urgente do nefrologista para instituição de programa de diálise.
Caso Clínico
Homem, DSS, cis, 65 anos, casado, administrador, no 2ºDIH com relato de
fraqueza muscular, dispnéia aos mínimos esforços, edema de MMII, ganho de
peso e redução do volume urinário. Prótese bem adaptada em coto de MID por
amputação prévia.
Doenças prévias:
História de HAS, DM tipo 2, IC classe II de etiologia hipertensiva e Insuficiência
Renal Crônica estágio III. Refere acompanhamento com nefrologista e clínico,
apesar de não seguir o tratamento regularmente. Em uso de Captopril 25mg 1x
ao dia, Furosemida 20 mg 1x ao dia, AAS 100 mg após o almoço e Digoxina 0,25 1X
ao dia.
Caso Clínico
Evolução:
Ao exame físico, apresentava-se com mucosas hipocrômicas, dispnéico, com
freqüência respiratória de 28 ipm, crepitações em bases e terço médio de
ambos os pulmões, pressão arterial igual a 140 x 90 mmHg, bulhas
hipofonéticas, ritmo irregular, frequência cardíaca de 100 bpm, abdome
ascítico, edema de MMII +++/4+ (prótese bem adaptada em MID), e redução do
débito urinário.
Exames laboratoriais:
Glicemia = 225 mg/dl
Hb = 7,1g/dl (VN- 13 a 18g/dl)
Uréia = 199 mg/dl (VN-15 à 45 mg/dl)
Creatinina = 4,2 mg/dl (VN-0,7 à 1,3 mg/dl)
Potássio= 7,5 mg/dl (VN-3,5 à 5,5mg/dl)
Após análise dos exames laboratoriais e exame clínico foi solicitada avaliação
urgente do nefrologista para instituição de programa de diálise.
Diagnóstico de Enfermagem
➔ Controle ineficaz da saúde, relacionado à complexidade do regime
terapêutico, evidenciado por relato de má adesão terapêutica.
NANDA I, 2015
Diagnóstico de Enfermagem
NANDA I, 2015
Diagnóstico de Enfermagem
NANDA I, 2015
Intervenções de Enfermagem
➔ Auxiliar no enfrentamento dos estresses e ansiedades de lidar com
o processo saúde-doença, bem como adaptação ao novo
diagnóstico;
➔ Estimular o autocuidado;
➔ Pesagem diária;
➔ Verificação dos sinais vitais com aprazamento conforme rotina da
unidade (4 em 4 horas ou 6 em 6 horas);
➔ Controle rígido de balanço hídrico e débito urinário;
➔ Acompanhamento de exames laboratoriais e correção dos
distúrbios conforme prescrição médica;
➔ Registro de enfermagem.
SMELTZER, 2020
Avaliação da aprendizagem
Eu consegui rememorar os aspectos anatômicos e fisiopatológicos
do sistema urinário?
Agora eu consigo identificar os sinais e sintomas da Doença Renal?
Fui capaz de aprimorar minha capacidade de pensamento crítico
para definir com base das especificidades do paciente os
diagnósticos de enfermagem?
Agora eu consigo definir o plano terapêutico do paciente renal por
meio da prescrição dos cuidados de enfermagem?
Eu consegui consolidar o conhecimento por meio da resolução do
caso clínico proposto?
Referências Bibliográficas
1. SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G.. Brunner e Suddarth Tratado de
Enfermagem Médico-Cirúrgica. 14 ed. Rio De Janeiro: Guanabara Koogan,
2020.
2. NANDA I. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação
2015 - 2017. 10ª Edição. Porto Alegre (RS): Artmed; 2015.
3. CASTRO, M. C. M. Atualização em diálise: complicações agudas em
hemodiálise. J Bras Nefrol, 2001, 23(2):108-13.
4. DALGIRDAS, J. T. Manual de diálise. 3a ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003.
5. DALLÉ, J.; LUCENA, A. F. Diagnósticos de enfermagem identificados em
pacientes hospitalizados durante sessões de hemodiálise. Acta Paul
Enferm. 2012; 25(4):504- 10.
Muito
Obrigada!