mnoing ie, Como | Ensinar a Estudar Ana Carita, Ana Cristina Silva, Ana Filipa Monteiro, Teresa Paula Diniz Fl EDITORIAL PRESENCALcestant e, se necessri, a desemvolver a pani da mas elo melhores sconipeténcias de estudo>, implick turalmente ImosificogSes no contexto mais geral em que se desenvalve & vid escolar do aluno, Implica gjustamentos fou mudangas nus pritieas pededgicas dos pofessores ateng0 a8 mal Toslexenptes de trabalho que, alravés do seu proprio exo de esenpenho profisional, eles oferecem. Implick também ponentura, ajustaments no peépro ipo de acompankamento {tue os pals fazer da vid escolar dos seus filhos (& que escola aj a desenvalver est ipo de ates, em contextos onde tl 38 aligureadecado), pivilegndo ums egular aten> fio sobee as condigtes © processos de trabalho, em vez de Tima obsessive e ffequentemente exclusiva alengio sobre os resulacos escolares. "No capitulo sue se segue apresentise 0 giao teitico susientador de intervengbes no campo das competéncias de testo, seguindo-se a gpresentacio de um conjunto de actvi= ‘ades exemplificatvas daquilo que poderd ser um programa td competéncas de estuda 1 desenvolver junto de ecudantes de 2" 32 clos de escolanidade ‘Como se depreende do gue jf dito, a nos aposta prefe- rencial vino sentido do sew desenvolvimento dentro da sala {de aula © a propdsito das matéiasescolares. Contd 8: vides podem também Ser desenvolvidas em contexos ext flores 8 sala de aula (nomeadamente em sala de estude, edo no entanto fundanental gue o wensinos de uma ow ot das competéncias seja fita em fungi de uma situagSo ou ‘arefa escolar siguticatvas para 0 alu, METACOGNICAO: DEFINICAO E IMPLICACOES EDUCATIVAS ‘A Joana tes catrze anos ¢consider-se uma oa estinante ‘endo geralmente bows nots. Quando questonada em relay 9s procedinents deestudo que ula da sepinte espost: ‘Em primero lugar, tenho 05 meus horérior de estado bas tune organizados & proce planifiar cam antecedéncia ax ‘arefas que tenho de fazer Teno conscicta que sou methor fom algumas disiplins, que tenho mais fecitidade neigumas smatérias do que noua, € assim proc reservar mais tempo ore auc que me sao mats diffees. Por outro lads amb Sei que se fr estudando ao longa do tempo consigo relaconar ‘0s asuntos sobre 05 quas estou a estudar com ax coisas gue 4 sei, e, assim, perceboe fico mesmo cam a matéria ed dentro Se esnudar 0 de véspera set qe son capac de “desbobinar na altura agua que esrutel, mas depois esque ome da maior pure das coisas Depois em retegao & maneiza come esto mesmo. Ein pri ‘mein lug, procwro tomar apontamentos das autos, Fag #542 ongue se que 0 estar w tomar notas obriga-me a estar mais ‘eoncentrada naguilo que os pinfessore diem. Come tae sei que no & possivelescrever tudo o que eles dicen, proce ‘escrwver as coisas que sd0 as mais importantes da materia. As exes no & mio clano para min o qe & realnente 0 mats Jnporinte, que é mesmo para saber: quis sto as pla (Pes de determinade assuntoe procu tra esias divides com © professor Fago Iso pong se sar das as com estes expec tos bem clams na minha cabera, depois & mal fel estadar ‘Quando tenho que me preparer para un teste proc pen: sar que tipo de pergunas é gue podem sa tendo em conta ves + Hiowwaweagate que professor dice que er mals imporrame. Depois procuracompletar 08 mes apontanemis com 0 que veo nos livros da dscpting, Quando eston a estudar por wn tivo procuny ver também quais do as eas mais imporuntes do texto que estou a ler porque sel gue & impossvellembrarsne de tudo o que Ud ci. Depois proce escrever as ideias mas Jmportanes por patasnas minha, porque & mii cil menor ray cosas & minha manera e dé tambées para i ven se fe esion a perceber on no. Se en no se dizer aguilo de outra franca € porque no estou a pereber bem ‘Quando estou c ler wm texte proce facer a mesma coisa ner dizer # vendo se estou & perceber ou ndo 0 gue estou & ler ponaue ew 96 si, se ealuene compreendi o gue Id ve, ‘quando sei ver qual ay ideias mais importantes, Como tenho Sempre est preceupasto na minke ciabega, quae Ia wie parte que nao percebo hem, volta atrds ow uso 0 dicionrio para una palavra que ndo sei 0 signjeado. No final lio teas veres as nots qe ile das aus e dos las eve se seria capos de vespnser ds perginas que eu acho que patem sic Se nda ndo sei bem, volt a ler melhor ow a procurar mais coisas nos fives. ‘A metodotogia seguida por esta aun i resultado prov velmente porque ela exerce um control constant sobre a sua ompreensto ds matron eseolaes e sere os procedimentos 4 mnbilizar para ter suoesso nas caelas acalsmicus, O seu, ‘esenpenho acndémico parece estar estreiiamenterelacionalo ‘com un elevado nivel de competéncios metacognitivas. ‘© conceto de Metacognigio seenvia geneticamente pars conlbecimento sobre a cognigdo e sobre a regulagio dos processos cognitivos, sendu de assialar, no emtanto, que esta Aefinigdo ests longe de ser consensual, Este conceito tem ido amplamente apicado ¢ estudado por muitos vestige ores di area do desenvolvimenta cognitive e da edue (@ imeresse subjacent a0 esta do desenvolvimento meta ‘copnitivo decorre do facto de que as competcias mctacog aeeee 22 eatene niivas ou x auséncia delas serem frequentemente evosadas pra explcardiicldades de apendizagem e problemas aca Uemisos. Tremos neste capitulo aprofundae ests definigdo, assimn como algumas das contovérsas que rodeiam este conccito. Apresentaremes alguns dados relativos aa desenvolvimento metacognitvoe abordaremos igualmente algunas quesbes re lata sos fetores sobjacentes a esta dimenso do desensalvi mento © saa imporineia no campo educative, 2.1 Definig&o do conceito © conceito de Metacognigia foi inicitmente wtlizado por Fuel (1976, que o deine nos seguimes molds “=A Metacognigi refere-te ao conhecimento que o proprio Aispoeem relagn aos seus peaprinsgrocessox cognitive ¢ dos seus produtos.. motaeugnigHo inclu emit outros aspects, a saliagdo activa a regulaglo © organizagio desses process com relagio a objetos copnitvos visa habiualmente ain um objective eaneret0.» De acowdo com est defini o conceito de Metacognigin comport no essencial das dienes 4) 0 conhecimento dos preprios processus ¢o produto des: ses procesios. 1) A vepulgao dessesprocessos cognitvos © sistema conceptual deste autor distingue ene os cone: cimentos meracogaivase as experiéncias metacogntivas, (Os conhecimentos metaceinitives poder gpresentar uma natureza mais deelaraiva (sero que se sabe) on mis proce iments (saber como se fe), ¢ ncidem sobre os Factores que ‘mum efit na actiidaceeognitiva, ou sobre os mecaasnios de acs esses fatores. © autor considera que 08 conbeci 53 canespens mcrios melacogniives ineluem besicamente Us ctlegora cm celago ls pests, 8s tarefs es estas, subeategoria de confecimentas metacognitivs referentes a pessoas incl todos 03 conecimentos € etengas que se podem aguirirem rela aos sres humancs enguanto sujet foe que processaim dados cognitivs. Este tipo de conhect Imenlos pode ser exenplificado pelas afirmagdes da Joana (quai cla se reconbese como sendo melhor numas matésiss ‘Bo aque nourras, ov em ouras onde ela refere que ainformagio ins falimente retda na mena se for traelada ao longo ‘eo temps, A subeategoria de conhesimentosrlativos stares ineide sobre a ntutezaeexigencis da trea sobre o mio como 8s Sak cracteristicas poten influenciat 0 desempento dos su Jeiten Eat subcategoria de conbecimenos € visfel no depo ‘mento da Jouns, por exempo, quando la cefere a necessidade tle planificaro tempo e« esforgo para ober bons resultados ‘Por timo, ainda que teri a subcategoria de conhesi- rmentos qe ineides sobre as estratélas. mais coneretamente tonlecinientos relativos 2 adequagao de certas esraégiss com unt meio de afingit determinados ebjectvos, os quais permite ao nest tempo controlar a eed das estagias tives. Este tipo de conhecimentos €evidenciado pei So faa quando refere 2 necessidede de tomar notay «faze esumos por pats suas dos textos estudados, como um via de asst trilar a informagio necessisia A realizago de um teste com ‘© autor assinala ainda que 0 couhesimento metacognitivo incu inteoeytio entre ets vias subvategoriss de conheci Imentos, nomeadamenle conheelipentos. que permiemajusar 2s estrtéyias em. fngao. das _caractertieas ¢ enigéneias da tarca,Provivelmente as estatégasasinalad pela Joana para Se prepara para um este seriam diferentes ds enunciadas por tla, eso 0 teste fos, por exerplo, de mtemitica, 2h ae ‘0 mest autor define as experitacas metacngnitvas como experieias consciemtes de nature7a cognitiva os afectiva gue scompanham ou surgem liga @ uma determina atividade cogntva Estas experigacias sgem sobretado em situates fem que é nccessrio procedee a una reguagao da actividad ¥ cognitiva que se esti ¢ effctuar, Este tipo de wvtncias inh enriguecerrepertr de eonhecimentos metacognitvos rel tivos 8s pesos, As tres ous estates, Por exempla, no caso ca Joana, este tipo de experigncias dese ilsta coms stages onde ela reconhece que nf festa porceber de fornia alequad uns deternnad passage do texto que esta er,» ue induz&mobilizacio de estates mais adaptadas para consumago cesse object, penmitindo- Ihe aumentaros seus conheciments em regi aos requisites, ecesstios para a compreensio de textos daquelanatarera, © 0s proedimentos a uilizar para alingir esse objetivo, 2.2 Controvérsias relativas ao conecito de decenolvinent mica de ecg € un cones oe seston Sevan wae Goan, Bs pe Tobi a docu ou senna oak ds {aint fu fates me tondowioe spel elpeCua ane de polemics, de cero mo gala com a ane shoe ver com opel aio 2 conczncia no imbito dormeucogigio, Asin algo auoes ia prion de qe SS Gove mao const e melcogngo 20 coneimetos Stovgasconsenes row. 198), of eluent bein neue oncetopocamenios de regulgoe cinalo Alco no neesaineneaceaives eves (har tere Lay, 1992, ene ots). Shar (109, asa wna pig inert deendendo a ica que a metengngio dz regis concen & Conte ave 1 engi gue € cnc ov que se pode Soeur ase eonsce “ep Tacit de confto accads 8 Themura flava & teteeptive quae ips de acy esata evade {i ong do devempento de dena stv idade ogre exe ema Hav (pct) conser inert ie pun cna igo seperate alas tremor omit a pcr ceo pips ape gem, por cxemplo) «se sero deigads por eat opti eatin ques poday como Coma de obser “Beto dese pogesn [vali conta + qualidade dis Now roses coigtiospolesa st, as, vile ants epee 4) © processo mental propriamente dito gue conic cons ea que 0 sujet tem das actividades cogniis que aca ‘nou de eleetar ou do sew produto (exemple: «consigo memo- rear melhor se for sublinhando aqui que Tei) 1) 0 julesunentoverbaizado on ni, sobre a sa actvidade copntna ot sobre © produto mental dessa atividade (exe plo: subline, mas no ten a crteza se sta ram as ideas Princip do texto), ©)_A devs que © sujelto pode efeewar no sentido de modifiar ou ndo tipo de estalegias cognitvas mbilizadas ‘em fungio do julgamento que fez (exemple: steno que fazer uma primera Tetra para ver quais as iiss prinepais © epois subinhar, 2.3 Dados empiricos sobre as capacidades metacognitivas Sto bastantes as evidéncas empiricas que demonsram as limitagdes metscognitivas dis eriaigas mals novas e tamhém ‘ds alunos com difculdades de aprendizage, Por exemplo, um tipo de ennpeténcia metacogntiva que ‘em sio paticularmenteesuulada és suto-observagio da co preeasio durante leiturs, (Um estuco de Markman (1979), da conta coma as xing do 35, 5." € 6° anos de esclaridade so surpreendentementetole- anes em ela a ineonsstavas presents em textos que elas ‘ouviam Kee ou tinham de le. Ess inconsistencies pan me-tde ‘a amostrseram bastante expliits no exo, na ota meta, 28 incoertncias presenes:no esto esa impli, ou sea, 8 era sllectadas se crangaelectanse algunas inferéncie. Os esl tudo mostram que condigao scontradigo implica ere signi ficativamente mis dill que a outa condigdo. As eriangas dos ‘ios prs de ensio testadostinham imensa difeullade em ientiicar esas contadigges apes de terem mais sucess na scondigio explicit». Num ute esindo do mesma autor, ese veifcou cue quando as crane eran previamertenotificads da estén de inconssténcis,eram matones is probabilidades cle 1s detscrem, iso para o ciso das eriangas mas velbis. As triangas mais nows sistematiesmene continua @ falhar ma lavefa ssn como slgumas ds eiangas mais vehi, Outros estudos (Gamer & Taylor, 1980), demonstra, igualmente, que estantes de ielos mis avangadas com df eee 27‘culdades de speendizagem apresentam insucesso em avatar a onsisténca intern dos txt “Taibém Baker (1982, cit por Flavell, 1989), efectu ite vestgagies que suger que as criangas mais novas ou as ‘tangas com diGculdades de apendizagenn, durante o proces 50 de eitara apreseniam defiees do ipo metaeognitvo em nave aspects impaanies para a compreensdo do texto: / asCompreensto dos objectives da leit $ by Mudanga de estatégias de leitura em fungdo dos object vs de leita 6) Recuperar a informagio importante Vida ‘d Resonhecer a esrutura Higica inerente a uma detemins- de passage fe Percehor em que medi us nova informagies presentes esto conectaas cam conhecimentos prévios. 4) Detzeo de es posives ao nivel sntsteoe emit, 2) Avaliara elreaa¢ eoerencs do Testo, 2) Saher usapassirdticuldades de compreensto 2) Avaliar au de comprvensio resultant da itura do texto. tuna. possagem 2.4 Modelos explicativos © estado da natureza dos coinecimentos motacopnitivos e ts slferengas. desenvolvimentistas dos conbecimentos. das ttiungas de diferentes iad sobre o seu priprio sistema co ritivo ter sido iniinde por lave stor pioneio nesta inka te investigagto. No entanto, quer nos trabalos de Piaget (1974), quer na linha testicavigotshina, podemos encontrar pistas que fundanentam hipéteses expleativas em rel a0 desenvolvimento metacognitio, Piaget (op cit.) interessou-se sobre os processus desen ol Iemists stays dos quae erianca toma conseiencia do que 28 fia € de vom proces regula cis suas acces. A progres 0, do ponto de vista deste auto, deeome de win nivel de regulaglo inconsciente ¢ autinoma das acgSes para Um vel de repulaglo activa, ainde ue, mura primeira fase, con ua suport consciene ilzo vagd. O inicio da reflexo conscente tocorre quando cranes 6 capa de considera as suns asp € de as deserver aos outros. Um nivel mais maturo de abstracgio reflctida¢ caraceriva, no entano, por process consents Teva a cabo um nivel mental. Esa fase mais evouida ser ingidla com a emerge das opeagGes formas. toma de conscigncia resulta, do ponte de vista pagetiano, dew comple Xo proceso de reconstusio das epresentagoes qual €eetse «lo em fungi da prsso exercida por fictres provenientes da situagio e das erescentes capaclades copnitvas dsponives Para Paget, nio se oe fal de um processa de desenvoli mento espovtico 2 aad de consent, xa medida que esta & inerente ao poreurso normal do desenvelviminto cognitive, ‘Numa linha de racioinio parle, Flat (1977), assume a ideia de que » desenvolvimento metseogniivo pode oeorrer sravés cle um processo andlogo a0 pracesso de abstaccie reflexvn desrita por Paget. Deste ponto de vista mutes das coisas que a exanga pode aprender, po xernplo, sobre x me ria resulam do feedbuck das sus experiencas com base ras suas iniiativas etemativas de memorizagao, em sitaagies ‘quotidianss, em casa ow na escol ‘A Teoria vigotskiana constitu) uma cules importante in ‘luca teen para esa ea de estado, sevens em conta 1S sus hipsteses explicatvas em relagio ao men como se desemvaluem os processes de autoezulagn, Para o autor & cianga desenvolve eapackiads de autoreguagio através imeraey2o com outas mis competeres que ela em relagso is tarfas em que estéenvolicl, os quis niente assume ‘sua monitvinagi e execugio através de inticasies verbs € io-verbals. Gradualmente a craig assum a responsi se po exccugio das tarts 4 medida que ea se For tomandcaxla vee mais compote na regulago da sua propia atv ‘de cogniiva, Para explicar esta tansigfo é importane apelar 3 ois procesos fundamentas no modelo vigotshano: 0 provesso| (Ge imeriorizagi,e 08 processes de aprendizagem enquarados, pela zona de desevolwimentopotenial. Em relagio ao primeira prosess0, 0 autor inde sobremo na actividad simbslica da rangi, nonieadamente ao nivel da tizago ot Finguagem no cisco interno, Para Vigots, cada fungi psicoigia supe Fior aparece dus vores ¢ a dois nveis ao longo do desenvoli- reno, ua primeira enquanto condtainterpessal,€ ima se funda’ ver enquarlo acvidade individual intevisizada. Este Deccurso desersolvimentista vamos encontrlo também ao nf vel da evolu da inguagem. Asim, a linguagem aduiida través da comunieagio sociale cumprind numa primeira fase fungies soviis vai num segundo momento ser ieioriza © passa a cumprirfungBes de regula do pensamento. Nese potetiso, 0 dicurso egocntrco consti una fase inermlia© tim prekiio do proceso de interiorizago dos signos linguist os, ssumind a fangs de regulagia das conduts "A nogio de desenvolvimenta peencial poe ser associads so que fo mencionado em rego ao precesso de interiorz ‘io, mm medida que os outros mais competentes (none mente os adults com os sus erianga iterage) ¥20, usando ‘unio a linguager, constitu um madelo externa dos proc ‘ens de regulagdo copnitiva que iro ser imriorizados de pois de socialmenteadguirides ‘Ache educatva desses modelos depend da sa capa lade para atender a0 vel de deseavolvimemo acta da eran tne inttasircom ela de modo a puxi-la» para a sun zon de tksenyolvimento potencial, Em termes operacionais a zona de desenvolvimento potencal pode ser definida como a ife- renga entre o nivel de desenvolvimento actual da ering vi liad araves i reslugo individal das tarefs, © nel de sdesenolvimento potencial detecminado. pela capacidade da ‘rang o desempenho da mesma tare, mas através da ore B30 seens go ou clara com slo ou ates ais competent Ea concept presse Ws dq intense ‘a lean na sia st ue & eng al goin € imeroizando 0 proceso de eu segura ‘rome plo sds, t Seatenaaos que a eglgto Js pps prostios og- slvos 6 um des denser fodaretas Jo Conecincats zetangikivo, © mlelo vgn peer prover que a Mover sua rg en comextan denna ssl Contd, a eds empican ue existe, i ela fas psa enorme com 0 bet sxpico de pronuer eapucldesmencognitvas Os dafosdspnfeci to pment sina val de rma eqlvca 9 neces fe rain postulido por Vas pr easo ds pce Ines de replat tacogahon Cat ext (Cato a 1989 Kure a, 1990: Moly a1 189, oo sna, sper que 3 coarsa quem ps 6 profesor prooronaram i aor quand es wigs de sates mucha revelan-s mas eaares dc ‘eglar ua rn aeeslzger Go qos cng Ge 90 ‘neta cess ngs des one Es resid undaticole J lgim modo a princi de um ensio ite steno de compet ety 2.5 Factores para o sucesso dos progr: ma hoje em dia tazoavelmenteconsensul idea ue compe téncias metacognitvas podem ser ensnadas quer através de programas espociicos para esse efeto quee vom pare inter rant des curiculos escolaes ‘ seen teNeste mbito é fundamental conseguir responder as tes questies (Brown, 1983) 4) Dque ensina? ©) Coma adapiar as esitégias de ensing As diferengas imtrindvdtis ds sujitos? Em relagio& primeira penzunta,o factor mais peninene a ponderar tem a ver com a qustio se os sills metacognitivos lever ou no ser ensnagos isoladamente ~Alguns autores camo Ferien (1980), so adeps do pie miro ponto de vista, ou seja, de que a8 competucias met cognitvas como planificagto, moncorizagio avaliasio don resultados devem ser ensinaas independentemente di espec Seidade dos conteios a que podem ser apicadas. No entanto, esta perspectva tem so posta eim causa, con sidecando vécios autores (Campione, 1987; Chartier & tray, 1992), que as eompettneias metacognitvas slo especti- a5 tease contesidos patculares. sta idea € confimada por estudos (Kennedy e Miller, 1976; Lodico ef co, 1983), ue evidenciam alzuma difculdade na wansferénci de compe ‘@ncias metacognitvasteinadas num dominio para outros d¢- minis diferentes dagels onl els foram aprenicas. Estes «studs levam a penstr qué as estarégas metacogniives man mse esiptamente asociadgs wos eontedes em relagio aos ‘quuis foram aprendids, © que sugere que essa estratégias idevem ser treinaos no contexte cos dhversos donios Je tendlzagem em que 28 mesinas sBo impevtantes As imestigapes que procuram avaliaroimpacte de progr mas de reno relatives a dominios particulares no deseavai mento do compettacias metacogitvas tem inciide sobrtudo sole promo de competncis de estudo: & comunicaso ‘oral ea moniarizacan da compreensioleitors, tendo esta tina ‘rea sido das mais prficuos na inestigapio dos clinos anes, ae | transfeibildade dhs estatégias metucognitvasaprendi as parece depender do fueto de 8 sueitos serem informados sole a efleseia dessus estatégias e dos contertos onde as rmesmas se revelam pertinenss. seado também importante que 1s sujetos estejam conscientes dos eritérios de suoesso das tures no doco do trina, Do ponto de vista prtico estes datos sugerem qu, quando ,ee desenvalvem mecanismos de protein di sa auto-estima que possum frequemtersente por uma desvalorizagia dos comets calémicos © das actividades escolares (final para ue & preciso as coisas que se aprenden na escola, «aguilo que os ofessorescizem nd interessa nein 0 menino Jesus), just Ficand desta mareita & sha subsequente auséncia de investi- mento escola. ‘Outta dimensio que nao pode ser ignomads pela sua impor ‘Gc na aprendizagem so a5 questBes mcivacionais, Uma eet aprendizagem, noneadamente ds coateidos acale- cos, implica qusse sempre que © aluno tenha estabelecido past proprio objectives pan essa apeenizager, gue 0 aluno teseje apropriarse de fieto dos conkeeinnios transmits, No entanto, a escola frequentementeprcpie aos lunes activ tales @ conhecimentos requentemente desfasieos dos seus ‘omits de itresse. Se € verdade que alguns des condos ‘wsadsices, pela sua pertnéncis social culo, tim de ser nocessaramentetrabalhaos em contexto escola, esc que io estejam muito pebximos da ja de iteresses dos alunos no hi qualquer rzao para nose tena trabalho de forme mais estimulans, mais proxins & realdoe ds alos 0 tend em conta as concedes conhecimentos prévios dae: Jes eo relapo as tematias em casa wenees awEste dsfasnmento enue os contetdos escoares © as moti- ‘agdes eintrwses dos alunos infloencia negaivamente 0 de- Senvolvimento de competéncias metaeogaitivas aa media em ue o facto des slunos serem solictados sistematicamem ttubalhar sobre tarefas ou assuntos para os quis no esto Jnrinseeamente moivados faz aumenar a probabildade de io reconhecerem a inadequagio do stu nfvel de conpreensso ‘ou de mio mobiizarem deiberadamente estrggias que thes pernitam vltrapassar a suas cifieulades, (0s estudiosos da edueaso e do desenvolvimento tn ale tna tendéncia a ceniarse quase exchsvamente nas dimensds rnais cogaitivas da aprendizagem e x subestimar ou a referir ‘mais geneticamente este tipo de factor relacionados com |questtes motivacionais ou emocionais, Programas de nerve io efiewes concedidos, neste eas, para a promogio de eon Deléncias metacoanitivas, nao podem deixar de imerir tam bm a estes nfveis, devendo haver @ cuidado de propor sctviiades e tress que sem simultaneanente poteneiaoras ‘de progresses cognitivns e metacogutivos © que zeforgam a sautoestina dos alunos enquanno apreadizes, Una dmensao fuydamental para 6 desenvolvimento de competéneas met cognitivas & x capacidade do aluno part snalsereniticamente 05 seus proprios processos de aprenlizagem, ms, para stir efeito, esa capaeidade erica tem que estar orientale fern ‘construc © contrib de forma realista para um tefl pos tivo da sua imagem enquanto aprenciz SEGUNDA PARTE ACTIVIDADES PARA O ENSINO/APRENDIZAGEM DAS COMPETENCIAS DE ESTUDO