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Constituição Federal 1988

Profa. Dra. Luzia de Fátima Paula


BANCA: Instituto Brasileiro de Administração Municipal - IBAM

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes


PRINCÍPIOS: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; I
V - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por
concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade.
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.
IX - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida

QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO


Art. 214. A lei estabelecerá o PNE, de duração decenal, com o
objetivo de articular o sistema nacional de educação em
Art. 208. O DEVER DO ESTADO com a educação será efetivado mediante a regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e
estratégias de implementação para assegurar a manutenção e
GARANTIA de: desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos modalidades por meio de ações integradas dos poderes
de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:
tiveram acesso na idade própria; I - erradicação do analfabetismo;
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, IV - formação para o trabalho;
preferencialmente na rede regular de ensino; V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos
idade; públicos em educação como proporção do produto interno
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, bruto
segundo a capacidade de cada um; Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos,
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio nacionais e regionais.
de programas suplementares de material didático escolar, transporte, § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários
alimentação e assistência à saúde. normais das escolas públicas de ensino fundamental.
§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,
assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas
maternas e processos próprios de aprendizagem.
LDB 9394/96
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso
e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à
tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público
em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática
do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de
qualidade; X - valorização da experiência extraescolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e
as práticas sociais. XII - consideração com a diversidade étnico-racial. XIII - garantia do direito à educação e à
aprendizagem ao longo da vida. XIV - respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das
pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência auditiva. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)

Art. 4º Dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:
• I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: a) pré-escola; b) ensino fundamental; c) ensino médio;
• II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade;
• III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os
níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;
• IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria;
• V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
• VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
• VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem
trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;
• VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à
saúde;
• IX – padrões mínimos de qualidade do ensino, definidos como a variedade e a quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem adequados à idade e às necessidades específicas de cada estudante, inclusive mediante a provisão de mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos apropriados;
• X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade.
• XI – alfabetização plena e capacitação gradual para a leitura ao longo da educação básica como requisitos indispensáveis para a efetivação dos direitos e objetivos de aprendizagem e
para o desenvolvimento dos indivíduos.
• XII - educação digital, com a garantia de conectividade de todas as instituições públicas de educação básica e superior à internet em alta velocidade, adequada para o uso pedagógico,
com o desenvolvimento de competências voltadas ao letramento digital de jovens e adultos, criação de conteúdos digitais, comunicação e colaboração, segurança e resolução de
problemas. (Incluído pela Lei nº 14.533, de 2023)
Art. 14. Lei dos respectivos Estados e Municípios e do Distrito Federal definirá as normas da gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: (Incluído pela Lei nº 14.644, de 2023)
• I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
• II – participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares e em Fóruns dos Conselhos Escolares ou equivalentes.
• § 1º O Conselho Escolar, órgão deliberativo, será composto do Diretor da Escola, membro nato, e de representantes das comunidades
escolar e local, eleitos por seus pares nas seguintes categorias: I – professores, orientadores educacionais, supervisores e
administradores escolares;
• II – demais servidores públicos que exerçam atividades administrativas na escola;
• III – estudantes;
• IV – pais ou responsáveis;
• V – membros da comunidade local.

§ 2º O Fórum dos Conselhos Escolares é um colegiado de caráter deliberativo que tem como finalidades o fortalecimento dos Conselhos
Escolares de sua circunscrição e a efetivação do processo democrático nas unidades educacionais e nas diferentes instâncias decisórias,
com vistas a melhorar a qualidade da educação, norteado pelos seguintes princípios:
• I – democratização da gestão;
• II – democratização do acesso e permanência;
• III – qualidade social da educação.
• § 3º O Fórum dos Conselhos Escolares será composto de: I – 2 (dois) representantes do órgão responsável pelo sistema de ensino;
• II – 2 (dois) representantes de cada Conselho Escolar da circunscrição de atuação do Fórum dos Conselhos Escolares.
Seção IV-A Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio
• § 1º A educação profissional técnica de nível médio deverá observar: (Redação dada
pela Lei nº 14.645, de 2023)
• I - os objetivos e definições contidos nas diretrizes curriculares nacionais estabelecidas
pelo Conselho Nacional de Educação;
• II - as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino;
• III - as exigências de cada instituição de ensino, nos termos de seu projeto pedagógico.
• § 2º As formas referidas nos incisos I e II do caput deste artigo poderão também ser
oferecidas em articulação com a aprendizagem profissional, nos termos da Lei nº
10.097, de 19 de dezembro de 2000.
• § 3º Quando a educação profissional técnica de nível médio for oferecida em
articulação com a aprendizagem profissional, poderá haver aproveitamento:
• I - das atividades pedagógicas de educação profissional técnica de nível médio, para
efeito de cumprimento do contrato de aprendizagem profissional, nos termos de
regulamento;
• II - das horas de trabalho em aprendizagem profissional para efeito de integralização
da carga horária do ensino médio, no itinerário da formação técnica e profissional ou
na educação profissional técnica de nível médio, nos termos de regulamento.

CAPÍTULO III Da Educação Profissional e Tecnológica


Educação (C.F.)

direito de todos (direito público subjetivo) / dever do Estado e da família, em colaboração da sociedade (C.F.)

OBJETIVO: pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho (C.F.)

•EDUCAÇÃO BÁSICA OBRIGATÓRIA E GRATUITA: 4 (QUATRO) AOS 17 (DEZESSETE) ANOS DE IDADE (C.F.)
•CARGA-HORÁRIA MÍNIMA ANUAL: 800 HORAS E 200 DIAS DE EFETIVO TRABALHO ESCOLAR (L.D.B.)
•EDUCAÇÃO ESCOLAR: EDUCAÇÃO BÁSICA (EDUCAÇÃO INFANTIL-creche (0 a 3 anos) E pré-escola (4 a 5 anos), ENSINO FUNDAMENTAL (9 anos ) E ENSINO MÉDIO (3 anos) E
EDUCAÇÃO SUPERIOR (L.D.B.)

União Estados, Distrito Federal e Municípios


18% 25%

INCUMBÊNCIAS (C.F.)
União Municípios Estados e Distrito Federal
Sistema federal de ensino Ensino fundamental Ensino Fundamental
Dos territórios Educação Infantil Ensino Médio
Instituições de ensino públicas
federais

• MODALIDADES: 1. EDUCAÇÃO ESPECIAL, 2. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, 3. EDUCAÇÃO BÁSICA DO


CAMPO, 4. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA, 5. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA, 6. EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA, 7. EDUCAÇÃO NOS ESTABELECIMENTOS PENAIS, 8. EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispões sobre o Estatuto da Criança e do adolescente e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, 16 jul. 1990.
CRIANÇA (ECA) 0 a 12 anos incompletos
ADOLESCENTE entre 12 e 18 anos
Exceções entre 18 e 21 anos

CONSELHO TUTELAR
Órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera -se:
direitos CA. I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada
Cada Município e cada Região Administrativa do Distrito Federal - no mínimo, 1 Conselho Tutelar (órgão integrante com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que
administração pública local) - 5 membros, mandato de 4 anos, permitida recondução resulte em: a) sofrimento físico; ou b) lesão;
Candidatura a membro do Conselho Tutelar: II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de
I - reconhecida idoneidade moral; tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: a)
II - idade superior a vinte e um anos; humilhe; ou b) ameace gravemente; ou c) ridicularize.
III - residir no município.

É OBRIGATÓRIA A VACINAÇÃO DAS CRIANÇAS NOS CASOS Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento,
RECOMENDADOS PELAS AUTORIDADES SANITÁRIAS guarda e educação dos filhos menores, cabendo-
lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de
cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais
Art. 16. O DIREITO À LIBERDADE compreende os seguintes
aspectos: I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
comunitários, ressalvadas as restrições legais; II - opinião e desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para
o trabalho, assegurando-se lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência
expressão; III - crença e culto religioso; IV - brincar, praticar na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar
esportes e divertir-se; V - participar da vida familiar e critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de
organização e participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita,
comunitária, sem discriminação; VI - participar da vida política, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que
frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica.
na forma da lei; VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, n. 4/2010
• Desenvolvimento integral da criança (aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual, social)
• Conceitos referenciais: cuidar e educar
• PRINCÍPIOS: ÉTICOS, POLÍTICOS E ESTÉTICOS

Art. 46. A avaliação Art. 48. A promoção e a classificação no Ensino Fundamental e no Ensino Médio
no ambiente podem ser utilizadas em qualquer ano, série, ciclo, módulo ou outra unidade de
educacional percurso adotada, exceto na primeira do Ensino Fundamental, alicerçando-se
compreende 3 (três) na orientação de que a avaliação do rendimento escolar observará os seguintes
dimensões básicas: critérios:
- avaliação da - avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com
aprendizagem; - prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados
avaliação ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
institucional interna e - possibilidade de aceleração de estudos para estudantes com atraso escolar;
externa; - avaliação - possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
de redes de Educação aprendizado;
Básica - aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
- oferta obrigatória de apoio pedagógico destinado à recuperação contínua e
concomitante de aprendizagem de estudantes com déficit de rendimento
escolar, a ser previsto no regimento escolar
• Direitos de aprendizagem e desenvolvimento: Conviver, B.N.C.C.
Brincar, Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se

• Campos de experiência: O eu, o outro e o nós; Corpo,


gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta,
fala, pensamento e imaginação e Espaços, tempos,
quantidades, relações e transformações (B.N.C.C.)

Competência é definida como a mobilização de conhecimentos


(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e ÁREAS COMPONENTES
CURRICULARES
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas
Anos Iniciais(1o Anos Finais (6o ao
complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e ao 5o ano) 9o ano)
do mundo do trabalho (B.N.C.C.) Linguagens Língua Portuguesa
Arte
10 COMPETÊNCIAS GERAIS: Educação Física
Língua Inglesa
1.conhecimento; 2. pensamento científico, crítico e criativo;
Matemática Matemática
3.repertório cultural; 4. comunicação; 5. cultura digital; 6.
Ciências da Natureza Ciências
trabalho e projeto de vida; 7. argumentação; 8. Ciências Humanas
Geografia
autoconhecimento e autocuidado; 9. empatia e cooperação e 10. História
responsabilidade e cidadania Ensino Religioso Ensino Religioso

ALFABETIZAÇÃO

➢ (B.N.C.C.) Processo de alfabetização: deve ocorrer no 1o e 2o anos do EF


Resolução CNE/CP nº 02/2017 – Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada
obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica

• Art. 2º Aprendizagens essenciais: conhecimentos, habilidades, atitudes,


valores e a capacidade de os mobilizar, articular e integrar, expressando-
se em competências.

• Parágrafo único. Aprendizagens essenciais - processo formativo (direito


de pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e qualificação para o trabalho)

• Art. 3º Competência: conhecimentos (conceitos e procedimentos),


habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores,
para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício
da cidadania e do mundo do trabalho
Resolução CNE/CEB 05/2009 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: CNE, 2009.
Resolução CNE/CEB nº. 02, de 11 de setembro de 2001 – Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica
• Art. 3º Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional definido
por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados
institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços
educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das
potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e
modalidades da educação básica.

• Art. 5º Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo
educacional, apresentarem: I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois
grupos: a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; b) aquelas relacionadas a condições,
disfunções, limitações ou deficiências; II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais
alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis; III - altas habilidades/superdotação, grande
facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.

• § 1º São considerados professores capacitados para atuar em classes comuns com alunos que apresentam
necessidades educacionais especiais aqueles que comprovem que, em sua formação, de nível médio ou
superior, foram incluídos conteúdos sobre educação especial adequados ao desenvolvimento de competências
e valores para: I – perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos e valorizar a educação inclusiva;
II - flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas de conhecimento de modo adequado às necessidades
especiais de aprendizagem; III - avaliar continuamente a eficácia do processo educativo para o atendimento de
necessidades educacionais especiais; IV - atuar em equipe, inclusive com professores especializados em
educação especial.
Plano Nacional de Educação – Lei nº 13005 de 25/06/2014
Lei Complementar nº 185, de 28/12/2001 e suas alterações.

• Art 3º. Para os efeitos desta Lei Complementar considera-se:


• I - Cargo do Magistério: conjunto de atribuições específicas, com denominação própria, número
certo e amplitude de vencimento correspondente, provido e exercido por um Profissional da
Educação, titular na forma estabelecida em lei;
• II - Função - Atividade: conjunto indivisível de atribuições específicas de docência no Magistério
Público Municipal a serem exercidas em caráter Temporário e por tempo determinado, sob o
regime da Consolidação das Leis do Trabalho;
• III - Classe: conjunto de cargos e funções atividades, de igual natureza e denominação;
• IV - Carreira do Magistério: conjunto de cargos caracterizado pelo exercício de atividades de
docência e das que lhes servem diretamente de suporte pedagógico no campo da educação
básica, incluindo as de administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação; e,
• V - Nível: subdivisão dos cargos de docentes e especialistas de acordo com o titulação

• Art. 4º. O Quadro dos Profissionais da Educação Municipal será constituído das seguintes classes
e respectivos cargos componentes: a) Professor Berçarista; b) Professor Recreacionista; c)
Professor I; d) Professor II, e e) Professor de Educação Especial.
• II - Classe de Especialistas em Educação: a) Diretor de Escola; b) Vice-Diretor de Escola; c)
Coordenador Pedagógico;
Nas Escolas Municipais de Educação Infantil que atendem crianças em período integral
o provimento far-se-á obedecendo à proporção a seguir descrita:
• I - 01 (um) Professor Berçarista para cada grupo-classe por período, conforme número de crianças e idades a seguir
discriminadas: a) 08 (oito) crianças de 0 (zero) a 1 (um) ano e 06 (seis) meses para as classes de Berçário I; b) 09
(nove) crianças de 1 (um) ano e 7 (sete) meses a 2 (dois) anos e 11 (onze) meses para as classes de Berçário II.
• II - 01 (um) Professor I para cada grupo-classe por período, conforme número de crianças e idades a seguir
discriminadas: a) 01(um) Professor I para cada grupo-classe de 15 (quinze) crianças de 3 (três) anos a 3 (três) anos e
11 (onze) meses de Jardim; b) 01 (um) Professor I para cada grupo-classe de 20 (vinte) crianças de 4 (quatro) anos a
4 (quatro) anos e 11 (onze) meses para as classes de Pré-Escola I; c) 01 Professor I para cada grupo-classe de 22
(vinte e duas) crianças de 5 (cinco) anos a 5 (cinco) anos e 11 (onze) meses para as classes de Pré-Escola II.
• III - 01 (um) Professor Recreacionista para cada grupo-classe por período, conforme número de crianças e idades a
seguir discriminadas: a) 01(um) Professor Recreacionista para cada grupo-classe de 15 (quinze) crianças de 3 (três)
anos a 3 (três) anos e 11 (onze) meses de Jardim; b) 01 (um) Professor Recreacionista para cada grupo-classe de 20
(vinte) crianças de 4 (quatro) anos a 4 (quatro) anos e 11 (onze) meses para as classes de Pré-Escola I; c) 01 (um)
Professor Recreacionista para cada grupo-classe de 22 (vinte e duas) crianças de 5 (cinco) anos a 5 (cinco) anos e 11
(onze) meses para as classes de Pré-Escola II.
• IV - 01 (um) Professor de Educação Especial para cada grupo de crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos e 11 (onze)
meses, que necessitem de Atendimento Educacional Especializado;
• V - O atendimento à demanda escolar da Educação Infantil, ocorrerá considerando a margem de 10% (dez por
cento) sobre o número de alunos de cada etapa;
• VI - Em todas as etapas da Educação Infantil, a data-base para a matrícula será 31 de março, conforme Resolução
CNE/CEB nº 05/2009 atualmente vigente ou a data-base fixada na legislação federal que tratar sobre a matéria.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 1023/2021)
Plano Municipal de Educação – Lei nº 5707 de 11/05/2015

• Art. 5º Será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação, em conjunto


com a Comissão de Preparação e Discussões para elaboração do Plano Municipal
de Educação, e o Conselho Municipal de Educação, avaliar a execução do PME,
estabelecendo os mecanismos necessários ao acompanhamento das metas.

• Art. 6º O Executivo Municipal, por suas unidades de Educação e de Comunicação,


dará ampla divulgação do conteúdo do Plano Municipal de Educação junto ao
pessoal docente e discente do setor no município e a toda a população.

• Art. 7º A Secretaria Municipal de Educação, com o apoio da Comissão de


Preparação e Discussões para elaboração do Plano Municipal de Educação,
diligenciará para que as medidas associadas e complementares às constantes no
PME sejam adotadas pelos demais setores e unidades da administração.

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