Você está na página 1de 7

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/277873471

Carcinoma das células escamosas multicêntrico em cão

Article in Revista Brasileira de Saude e Producao Animal · January 2008

CITATIONS READS
4 1,181

5 authors, including:

Roselene Ecco Paula Galera


Federal University of Minas Gerais University of Brasília
137 PUBLICATIONS 751 CITATIONS 55 PUBLICATIONS 317 CITATIONS

SEE PROFILE SEE PROFILE

Some of the authors of this publication are also working on these related projects:

Veterinary animal pathology View project

Pathogenesis and tropism of Newcastle disease virus View project

All content following this page was uploaded by Roselene Ecco on 15 August 2015.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.1, p. 103-108, jan/mar, 2008 http://www.rbspa.ufba.br
ISSN 1519 9940

Carcinoma das células escamosas multicêntrico em cão

Multicentric squamous cell carcinoma in dog

BARROS, Rafaela Magalhães 1* ; JACOBINA, Gabriel Costa 2 ; ECCO3 , Roselene


SILVA, Carlos EduardoVasconcelos da 4 ; GALERA, Paula Diniz 5

1-
Médica Veterinária Residente, Setor de Patologia Animal, Faculdades Integradas, UPIS, Brasília-DF, Brasil.
2-
Médico Veterinário Autônomo, Brasília-DF, Brasil.
3-
Médica Veterinária, Professora Adjunta, Setor de Patologia Veterinária, DCCV-Escola de Veterinária,UFMG,
Belo Horizonte-MG, Brasil.
4-
Médico Veterinário, Professor Assistente, Hospital Veterinário,UnB, Brasília-DF, Brasil.
5-
Médica Veterinária, Professora Adjunta, Hospital Veterinário, UnB,. Brasília -DF, Brasil.
*
Endereço para correspondência: rafaela.magalhaesbarros@gmail.com

RESUMO SUMMARY

Este relato descreve a ocorrência de carcinoma de A multiple squamous cell carcinoma in a thirteen
células escamosas multicêntrico em um Boxer old white Boxer dog is described, including clinical
branco, com 13 anos de idade, incluindo os achados and pathologic findings. There was chronic
clínicos e patológicos. Além dessa neoplasia, o demodicosis and the dog was daily exposed to
animal apresentava demodicose crônica sendo, sunlight which was possibly involved to the
diariamente, exposto à luz solar, que podem ser initiation of the cutaneous neoplasia. At necropsy, it
fatores determinantes na iniciação de um neoplasma was observed in the lung a neoplasic foci and two
cutâneo. À necropsia, constatou-se, também, um neoplasias, in the pancreas and mammary glands.
nódulo tumoral no pulmão e a existência conjunta The histopathology of the skin tumors and
de outras duas neoplasias, uma localizada metastatic tumors in the lung showed differentiated
difusamente no pâncreas e nódulos na glândula squamous cells carcinoma. Finally, the
mamária abdominal caudal e na inguinal direita. A histopathology of the pancreas and mammary
histopatologia dos nódulos da pele e do nódulo glands revealed exocrine adenoma pancreatic and
metastático no pulmão revelou carcinoma de acinar adenoma, respectively.
células escamosas bem diferenciado. Finalmente, a
análise histopatológica do pâncreas revelou Key words: canine, demodiciosis, histopathology
adenoma exócrino e adenoma acinar dos nódulos
tumorais da glândula mamária.

Palavras-chave: canino, demodicose, histopatologia

INTRODUÇÃO potencial metastático (PARADIS et al.,


1989; MAIOLINO et al., 2002; ESPLIN et
al, 2003). Esse neoplasma é classificado,
O carcinoma das células escamosas através da diferenciação histológica, em
(CCEs) é um neoplasma maligno da bem diferenciado, quando apresenta
epiderme, relativamente comum em numerosas “pérolas de queratina” e pontes
homens e animais, podendo ter ampla intercelulares claramente evidentes com
variedade de formas clínicas (PARADIS et mínima atividade mitótica e pleomorfismo
al., 1989). O carcinoma na pele é nuclear. Moderadamente diferenciado,
localmente invasivo, destrutivo, quando apresenta “pérolas de queratina”
proliferativo e provoca ulceração na ocasionais, pobres definições de pontes
epiderme, mas, geralmente, com baixo intercelulares e moderada atividade

103
Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.1, p. 103-108, jan/mar, 2008 http://www.rbspa.ufba.br
ISSN 1519 9940

mitótica e hipercromatismo nuclear. E, fragmentos de vários tecidos foram


pouco diferenciado, quando mostra pouca coletados, fixados em formol a 10% e
diferenciação escamosa, mas com processados rotineiramente para
acentuada atividade mitótica, histopatologia. Secções do neoplasma
pleomorfismo nuclear e hipercromatismo cutâneo também foram coradas pela prata.
(MAIOLINO et al., 2001). O objetivo com Macroscopicamente, áreas neoplásicas
este trabalho é descrever as alterações nodulares e extensamente ulceradas foram
clinico-patológicas de um cão, da raça observadas na pele dos membros torácicos
Boxer, com carcinoma CCEs e pélvicos (Figura 1), na região vulvar
multicêntrico. (Figura 2), região torácica e pálpebras. Ao
corte, o tecido era branco homogêneo e
firme, havendo em algumas áreas pontos
RELATO DO CASO amarelados (queratina) que mostravam
crescimento neoplásico oriundo da
epiderme (Figura 3). Na borda cranial do
Uma cadela Boxer, branca, com 13 anos de lobo pulmonar diafragmático, foi
idade apresentava alterações tumorais da observado um nódulo metastático com 2
pele que, segundo a proprietária, se cm de diâmetro. As mamas abdominal
iniciaram há cerca de cinco anos. caudal direita e inguinal esquerda estavam
Clinicamente, esse animal apresentava com nódulos tumorais. Em quase toda sua
tumores cutâneos ulcerados em vários extensão, o pâncreas estava branco, com
locais da pele, especialmente, membros, superfície lobular, irregular e firme (Figura
terceira pálpebra e vulva. Áreas de 4).
alopecia mal delimitadas, envolvendo a Histologicamente, os nódulos tumorais da
face, tronco e membros com eritema, pele mostravam proliferação neoplásica a
pápulas, crostas e descamação eram partir da camada espinhosa da epiderme,
evidentes. Os parâmetros vitais como formando cordões ou ilhas espessas. As
temperatura corporal, freqüência s cardíaca células neoplásicas caracterizam- se por
e respiratória estavam dentro da apresentar núcleo redondo ou ovalado e 1
normalidade para a espécie. ou 2 nucléolos bem evidentes e junções
As pálpebras evidenciavam blefarite desmossômicas intercelulares evidentes
bilateral acentuada, meibomite bilateral e (Figura 5). Nas áreas centrais, essas células
hiperemia conjuntival, além da tumoração formavam densas lamelas eosinofílicas
ulcerada da terceira pálpebra esquerda. caracterizadas como “pérolas de
Efetuou-se biópsia cutânea e os resultados queratina”. As mesmas alterações
histopatológicos revelaram demodicose e neoplásicas foram observadas na pálpebra,
CCEs. Após quatro meses, frente à vulva e no pulmão. A histopatologia do
gravidade das alterações neoplásicas tecido tumoral pancreático e dos nódulos
cutâneas e ao surgimento de tumores tumorais da glândula mamária revelou
mamários, a proprietária optou pela adenoma exócrino e adenoma acinar,
eutanásia. O animal foi necropsiado e respectivamente.

104
Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.1, p. 103-108, jan/mar, 2008 http://www.rbspa.ufba.br
ISSN 1519 9940

Figura 1. Carcinoma de células escamosas, Figura 2. Carcinoma de células escamosas,


cão. Nódulos neoplásicos cão. Pele da região vulvar
ulcerados (seta) na pele do espessada pelo neoplasma (seta
membro pélvico direito preta) e superfície extensamente
ulcerada (seta branca)

Figura 3. Superfície de corte da massa Figura 5. Adenoma acinar pancreático, cão.


tumoral da figura 1. Observe o Observe o espessamento lobular
crescimento neoplásico branco (seta) e difuso do pâncreas
(asterisco) oriundo da epiderme e
invadindo a derme profunda

Figura 4. Fotomicrografia da figura 1. Células


neoplásicas da camada espinhosa, no
centro formação de lamelas de
queratina (setas). HE. 200 X

105
Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.1, p. 103-108, jan/mar, 2008 http://www.rbspa.ufba.br
ISSN 1519 9940

DISCUSSÃO maioria das vezes, as lesões causadas pelo


CCEs são solitárias, porém podem se
apresentar em múltiplos locais, sendo
O CCEs localiza-se especialmente em denominadas de carcinoma multicêntrico
áreas pouco pigmentadas e com pêlos (GUÉRIOS et al., 2003), de acordo com o
esparsos. O desenvolvimento das lesões quadro clínico descrito no animal em
está associado com a exposição contínua à questão.
radiação ultravioleta emitida pela luz solar, O CCEs é extremamente invasivo, mas de
sendo a dermatose solar a primeira crescimento lento e com baixo potencial
alteração observada (HARGIS et al., 1977; para metástases (MAIOLINO et al., 2001).
GOLDSCHMIDT & HENDRICK, 2002). Essas, quando ocorrem, localizam-se
A ocorrência de injúria epidérmica pode geralmente nos linfonodos regionais
influenciar na iniciação do neoplasma (STRAFUSS et al., 1976; LASCELLES et
(HARGIS et al., 1977; YAGER & SCOTT, al., 2000). Metástases para o pulmão e
1993; BAUK et al., 2006). Os cães outros órgãos são menos comuns
afetados apresentam, geralmente, idade (PULLEY & STANNARD, 1990;
superior a cinco anos com maior MOREIRA SOUTO et al., 2006),
ocorrência em cães entre nove e 15 anos e entretanto, o animal do relato apresentou
com pele pobremente pigmentada um pequeno nódulo metastático no
(YAGER & SCOTT, 1993). O animal do pulmão, embora não tenha apresentado
relato era um cão da raça Boxer, branco, dispnéia. Metástases nos linfonodos
com 13 anos de idade e exposto regionais não foram encontradas. É
diariamente ao sol. Além desse fator, o Possível que a metástase para o pulmão
animal teve demodicose juvenil e várias tenha ocorrido devido ao tempo
recidivas que, seguidamente, prolongado que o animal permaneceu com
determinavam lesões na epiderme, o neoplasma, já que, segundo Goldschmidt
sugerindo uma possível associação para o & Hendrick (2002), metástases são mais
aparecimento do neoplasma cutâneo. A freqüentemente encontradas em tumores
CCEs associada com demodicose foi pouco diferenciados ou em tumores
relatada em cinco gatos (GUAGUÉRE et presentes por um tempo bastante
al., 1999). considerável antes de serem diagnosticados
Em cães, o tumor é mais freqüente na pele ou excisados.
da região da cabeça, abdômen, membros, O diagnóstico do CCEs inicia-se pelo
períneo e dígitos (GOLDSCHMIDT& histórico, lesões macroscópicas e pela
HENDRICK, 2002, WOBESER et al., identificação dos fatores predisponentes
2007). Nos casos em que o neoplasma (GUÉRIOS et al., 2003). O diagnóstico
envolve as pálpebras e a região periocular, definitivo só poderá ser obtido através do
observam-se freqüentemente exame histopatológico (ESPLIN et al.,
blefaroespasmo e secreção ocular 2003). O carcinoma das células escamosas
(GUÉRIOS et al., 2003), como observado demonstra histologicamente hiperplasia da
no cão estudado. São comuns desconforto epiderme, hiperqueratose, paraqueratose,
e prurido constante da lesão, que tende a espessamento de epiderme e displasia dos
ulcerar. A ulceração freqüente das lesões queratinócitos (GOLDSCHMIDT &
neoplásicas geralmente evolui associado a HENDRICK, 2002). No interior da derme,
uma infecção bacteriana secundária é altamente invasivo, podendo formar
(GOLDSCHMIDT & HENDRICK, 2002). ilhas, cordões e trabéculas de células
As tumorações nos membros pélvicos e epiteliais neoplásicas com grau de
vulva desse cão estavam extensamente diferenciação escamosa variável. Além
ulceradas e com exsudação purulenta, disso, a invasão vascular é freqüente
indicativo de infecção bacteriana. Na

106
Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.1, p. 103-108, jan/mar, 2008 http://www.rbspa.ufba.br
ISSN 1519 9940

(GOLDSCHMIDT & HENDRICK, 2002; REFERÊNCIAS


ESPLIN et al., 2003).
A histologia dos nódulos tumorais desse
cão mostrou que as células se proliferavam BAUK, V. O. Z.; ASSUNÇÃO, A. M.;
a partir da camada espinhosa da epiderme, DOMINGUES, R. F.; FERNANDES, N. C.;
formando cordões ou ilhas espessas e MAYA, T. C.; MACIEIRA, J. P. Ùlcera de
numerosas “pérolas de queratina”, além marjolin: relato de 12 casos. Anais Brasileiros
de Dermatologia, v.81, n.4, p.355-358, 2006.
das junções desmossômicas intercelulares
bem evidentes, caracterizando esse ESPLIN, D.; WILSON, S.; HULLINGER, G.
neoplasma como CCE bem diferenciado, Squamous cell carcinoma of the anal sac in
conforme os relatos de Goldschmidt & five dogs. Veterinary Pathology, v.4 0, n.3,
Hendrick (2002). p.332-334, 2003.
A coloração de cortes histológicos do
CCEs pela prata foi negativa e/ou GOLDSCHMIDT, M. H.; HENDRICK, M. J.
fracamente positiva para as regiões de Tumors of the skin and soft tissues. In:
organização nucleolar que, conforme MEUTEN, J. D. (Ed.). Tumors in domestic
Maiolino et al. (2002), advém de um baixo animals. 4. ed. Iowa: Iowa State Press, 2002.
índice proliferativo da neoplasia, podendo p.145-147.
estar relacionado ao lento desenvolvimento GUAGUÉRE, E.; OLIVRY, T.;
e ao crescimento bem diferenciado da DELVERDIER-POUJADE, A.;
neoplasia no cão em estudo. DENEROLLE, P.; PAGÈS, J. P.; MAGNOL,
Alterações clínicas ou laboratoriais J. P. Demodex cati infestation in association
relacionadas ao adenoma dos ácinos with feline cutaneous squamous cell carcinoma
pancreáticos não foram observados nesse in situ: a reporto f five cases. Veterinary
animal. Segundo Head et al. (2002) essa Dermatology, v.10, p.61-67, 1999.
neoplasia não causa sinais clínicos ou
bioquímicos e, geralmente, é um achado GUÉRIOS, S.; PÊS, M.; GUIMARÃES, F.;
incidental de necropsia ou de laparotomias ROBES, R.; RODIGHERI, S.; MACEDO, T.
exploratórias. O adenoma acinar Carcinoma de células escamosas do plano
nasal em felinos: por que optar pelo tratamento
pancreático tem ocorrência menos comum
cirúrgico. Revista Científica de Medicina
que o carcinoma acinar. Veterinária, v.1, n.3, p.203-209, 2003.
A ocorrência de mais de um tipo de
neoplasia em um mesmo animal ocorre HARGIS, A.; THOMASSEN, R.;
esporadicamente e tem sido relatada por PHEMISTER, R. Chronic dermatosis and
Santos & Dagli (2003). Em nosso relato, cutaneous squamous cell carcinoma in the
foi observada a associação de CCEs, beagle dog. Veterinary Pathology, n.14,
adenoma acinar pancreático e adenoma p.218-228, 1977.
acinar da glândula mamária
simultaneamente. HEAD, K. W.; ELSE, R. W.; DUBIELZING,
As alterações macroscópicas e histológicas R. R. Tumours of the alimentary tract. In:
MEUTEN, J. D. (Ed.). Tumors in domestic
aqui descritas concluíram o diagnóstico de
animals. 4. ed. Iowa: Iowa State Press, 2002.
CCEs bem diferenciado com múltiplas p.401 - 482.
localizações, permitindo a classificação,
também, como multicêntrico. LASCELLES, B.; PARRY, A.;
STIDWORTHY, M.; DOBSON, J.; WHITE,
R. Squamous cell carcinoma of
the nasal planum in 17 dogs. The Veterinary
Record, v.147, p.473-476, 2000
.
MAIOLINO, P.; PAPPARELLA, S.;
RESTUCCI, B.; DE VICO, G. Angiogenesis in
107
Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.1, p. 103-108, jan/mar, 2008 http://www.rbspa.ufba.br
ISSN 1519 9940

squamous cell carcinomas of canine skin: an SANTOS, S. V.; DAGLI, M. L. Z. Associação


immunohistochemical and quantitative de sarcomas cutâneos caninos com neoplasias
Analysis. Journal Comparative Pathology, de interesse como: adenocarcinoma,
v.125, p.117-121, 2001. mastocitoma, seminoma e lipoma. In:
ENCONTRO NACIONAL DE PATOLOGIA
MAIOLINO, P.; RESTUCCI, B.; VETERINÁRIA, 11. 2003. Botucatu – SP.
PAPPARELLA, S.; DE VICO, G. Nuclear Anais ... Botucatu – SP, 2003. p.216.
morphometry in squamous cell carcinomas of
canine skin. Journal Comparative Pathology, STRAFUSS, A.; COOK, J.; SMITH, J.
v.127, p.114-117, 2002. Squamous cell carcinoma in dogs. Journal
American Veterinary Medical Association,
MOREIRA SOUTO, M. A.; KOMMERS, G. v.168, p.435-427, 1976.
D.; BARROS, C. S. L.; PIAZER, J. V. M.;
RECH, R.R.; RIET-CORREAS, F.; SCHILD, YAGER, J. A.; SCOTT, D. W. The skin and
A. L. Neoplasias do trato alimentar superior de appendages. In: JUBB, K.V.F.; KENNEDY, P.
bovines associadas ao consumo espontâneo de C.; PALMER, N. Pathology of domestic
samambaia (Pteridium aquilinum). Pesquisa animals. 4. ed. San Diego: Academic Press;
Veterinária Brasileira, v.26, n.2, p.112-122, 1993. p.531-737.
2006.
WOBESER, B. K.; KIDNEY, B. A.;
PARADIS, M.; SCOTT, D.; BRETON, L. POWERS, B. E.; WITHROW, S. J.; MAYER,
Squamous cell carcinoma of the nail bed in M. N.; SPINATO, M. T.; ALLEN, A. L.
three related giant schnauzers. The Veterinary Diagnoses and clinical outcomes associated
Record, v.125, p.322-324, 1989. with surgically amputed canine digits
submitted to multiple veterinary diagnostic
PULLEY, T.; STANNARD, A A. Tumors of laboratories. Veterinary Pathology, v.44,
the skin and soft tissues In: Moulton: tumors in p.355-361, 2007.
domestic animals. 3. ed. London: University
Califórnia, 1990. p.26-87. Data de recebimento: 13/08/2007
Data de aprovação: 28/11/2007

108

View publication stats

Você também pode gostar