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Giving It to
the Biker
Série Saints and Sinners MC
Livro 01

Sam Crescent

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Envio: Soryu

Tradução: Mariana

Revisão Inicial: Naiara Garcia e Cinty Pink

Revisão e Leitura Final: Carla C. Dias

Formatação: Lola e Carla C. Dias

Verificação: Anna Azulzinha

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Rage desejou Penny por um longo tempo, mas ele não pode

fazer nada porque ela não é propriedade do clube. Ele ainda consegue

vê-la de vez em quando, porque é a irmã de uma das esposas do

irmão. No entanto, quando a vida pessoal de Penny a impede de

visitar o clube, Rage não vai ser parado por isso. Ele a terá e a

tomará como sua Senhora, ela gostando ou não.

Penny não quer um motociclista como marido. Não pode

confiar em um clube e, depois de ver sua irmã com um deles, Penny

está convencida de que nunca seria feliz com um. Mas Rage não

aceitará um não como resposta e Penny não pode negar a atração.

Juntos exploram as fantasias de Penny e Rage está

determinado a se certificar de que nenhum outro homem tomará o

que lhe pertence. Ele não compartilha e reivindica esta mulher como

sua e somente sua.

Os sentimentos de Rage são colocados à prova quando uma

gangue rival leva Penny, ele não vai parar por nada enquanto não

recuperá-la. O que acontecerá quando descontar sua raiva nos

homens que a sequestraram? Penny aceitará ou será que essa

demonstração de protecionismo selará seu futuro?

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Rage tomou um gole de sua cerveja enquanto assistia Pea sendo
chupado por uma das cadelas regulares que forneciam ao clube uma
boceta gratuita. O filho da puta era um homem casado e seria uma
questão de tempo antes que qualquer uma — Melissa ou sua irmã,
Penny — chegassem ao clube. Melissa aparecia regularmente no clube
desde que se casou com Pea e trazia sua bonita irmã. As mulheres
Gilmore eram bonitas, mas eram diferentes em personalidade. Melissa
era a sexualidade crua e parecia aceitar tudo o que Pea fazia. Penny, no
entanto, era tão tranquila e Rage mal conseguia trocar algumas
palavras com ela. No entanto, Penny tinha uma personalidade
estonteante e a escondia sempre que sua irmã parecia magoada — o
que acontecia muitas vezes.

Mesmo que Melissa parecesse não se alterar pelas escolhas


errantes de Pea, Penny sempre vinha em sua defesa.

Você não pode chegar a qualquer lugar com ela.

Rangendo os dentes, Rage foi em direção ao bar onde Saint, o


presidente do Saints and Sinners MC, bebia enquanto trabalhava.

— Você fará algo sobre isso? — Rage perguntou, apontando para


Pea e a puta.

— Não. Não é um problema meu. — Saint observava alguns


papéis, e em uma rápida olhada, Rage viu o que pareciam ser faturas de
equipamentos mecânicos.

— Você ainda mantém a loja como o nosso principal negócio?

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— Ela afasta o homem do imposto e assim mantemos nossa luta a
sete chaves. Você me conhece, deixando tudo óbvio, eles não
procurarão. Além disso, faremos uma matança em motocicletas agora.
Onde quer que vá, querem ir de motocicletas.

— E sexo, não se esqueça disso.

— Sim, Dirty Deeds está exportando.

Na cidade de Canto Sinners, Dirty Deeds era a sex shop local, que
também fazia vendas online. Tudo era online agora. Rage não se
importava desde que tivesse a sua parte do lucro.

— Então, o que te incomoda? — perguntou Saint, olhando em


direção a Pea.

— Penny.

— Ainda tentando entrar nessa boceta?

Rage era o VP, então contou a Saint o que queria, e o que queria
há mais de três anos era Penny, em sua cama, ser dono de sua boceta.

Olhando rapidamente Saint, Rage viu seu amigo e presidente rir.

— Porra, você quer. Posso dizer que Penny será desperdiçada com
você.

Se fosse qualquer outra mulher, Rage a colocaria por cima do


ombro, levaria até sua cama, foderia e chutaria sua bunda. O problema
que enfrentava era o fato de Penny não pertencer ao clube. Melissa sim.
Ele não podia simplesmente arrastar uma mulher para sua cama contra
a sua vontade. De maneira alguma seria preso por estupro. Não que
isso fosse estupro. Penny chutaria, gritaria, mas no final tinha certeza
que imploraria por seu pau.

— Quando transará com ela? — perguntou Saint.

— Penny será minha.

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— Cara, você nem mesmo consegue fazê-la ficar no mesmo espaço
que você,e não pense que também não tenho notado sua distração nas
festas. As mulheres do clube estão se sentindo abandonadas.

— Vá se foder! — Rage se levantou de sua cadeira, não gostando


do rumo dessa conversa. Ele fazia parte de Saints and Sinners MC
durante quinze anos. Aos trinta e cinco anos, foi de ajudante para o VP
através da violência e respeito, que era tudo o que o clube sabia. Eles
tratavam de violência, luta e sexo. As prostitutas do clube competiam
para o título de melhor foda, e os homens lutavam entre si
regularmente.

Durante uma das noites que lutou, Penny estava no clube,


tomando uma bebida. Ele a viu observando a luta e, ao contrário da
maioria das mulheres, não ficou impressionada com o que viu.

Ele nem sabia porque Penny lhe chamara a atenção. Ela era
apenas... diferente. Nenhuma das prostitutas do clube era como ela. Ela
era simplesmente perfeita.

Não, ela não era perfeita. Ela era um desafio. Ela não se curvava a
ninguém e gostava disso. Penny não andava com ninguém. Odiava Pea
por suas traições constantes, ainda que Melissa aceitasse.

A porta para o clube abriu e, como se seus pensamentos a


fizessem materializar, Penny entrou pela porta com um aspirante
correndo atrás dela. Wayne era um dos melhores aspirantes do clube,
mas parecia que não conseguia segurar Penny. Nenhum dos membros
do clube conseguia. Rage fez um pedido na última reunião para que ela
tivesse acesso ao clube a qualquer momento, mas que os meninos
fingissem segurá-la. Queria brincar com ela, mesmo que não pudesse
tocá-la.

— Eu sinto muito, Prez — disse Wayne.

Penny não escutava. Ela olhou ao redor da sala, viu Pea e foi em
sua direção. Sentado ao lado de Saint, Rage admirava suas generosas
curvas e a forma como preenchia sua calça jeans. Tinha uma bela

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bunda e mal podia esperar para colocar suas mãos nela. Quando
finalmente colocasse suas mãos nela, transaria com ela, bateria em sua
bunda e faria sexo anal também. Ele adorava sexo e realizaria cada
uma de suas fantasias. Não importava que ela não estivesse interessada
ainda. Ele estava ficando um pouco cansado da perseguição e explodiria
suas defesas até que não tivesse outra escolha, senão se dar para ele.
Ele a tomaria, a comeria e desfrutaria de cada segundo.

— Sua menina veio causar problemas — Saint disse, parecendo


divertido.

— Gostaria de saber qual é o problema agora.

— Melissa está ao telefone com ela. Penny está aqui para levar
Pea para casa. — Saint tomou um gole de sua bebida. — Se causar
problemas reais para o clube, ela sairá.

— Pea é um idiota. Aconteça o que acontecer com ele, ele sabe se


cuidar.

— Concordo com ele. — Saint saudou Rage com seu copo e os


dois viraram para a cena que estava prestes a se desenrolar.

— Sério? Isso era mais importante que o jantar? — perguntou


Penny, dando um passo à frente de Pea.

Rage ouviu o gemido de Pea e sacudiu a cabeça. O clube tinha


acalmou para ouvir o caos que aconteceria. Todos gostavam de Penny.
Era uma boa mulher e o clube respeitava boas mulheres. Eles também
a respeitavam porque os alimentavam na maior parte do tempo. Penny
costumava trazer comida para o clube, bolos que assava ou tortas. Ele
ia a pé para o clube para encontrar um rastro de migalhas, o que o
irritava. Era apenas mais um motivo para querer reivindicá-la como
sua. Ele possuiria seus assados e guloseimas e sua bunda também.

— Penny, fique fora disso — disse Pea, voltando sua atenção para
sua cunhada.

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Tenso em seu assento, Rage estava pronto para machucar o filho
da puta por falar com Penny assim.

— Deixe-a — Saint disse. — ela não gostará que você interfira.

Rangendo os dentes, Rage sentou e observou a cena diante dele


se desenrolar.

— Não. Melissa está em casa chorando, imbecil. Não lhe diga para
fazer sua comida favorita e depois não aparecer. Isso o faz um idiota.

— Estou ocupado. Diga-lhe para colocá-la no micro-ondas.

Rage não sabia por que Pea insistia em irritar Penny, mas fazia
em cada ocasião.

— Sério?

— Sim. A comida pode ser aquecida depois de fria. Bocetas não.

Todos ficaram tensos quando Penny explodiu. Sua marca


registrada: soltou um rosnado de frustração e então pegou a prostituta
do clube por seu cabelo e puxou-a.

Um grito feminino ecoou pelo ar e Pea estava de pé, colocando seu


pau dentro de suas calças.

— Ele é casado, vagabunda. — Penny empurrou a mulher


gritando no chão antes de voltar para Pea. O olhar de desgosto de
Penny ficou claro. — Não tenho a menor ideia do porquê Mel se casou
com você, mas ela casou. Não passarei horas no telefone ouvindo-a
chorar por sua causa. Mexa-se! — Penny começou a empurrá-lo em
direção à porta.

Pea não seria movido facilmente.

— Melissa sabe o que sinto. Você não.

— Se soubesse, não precisaria ouvi-la chorar. O que fazem com


suas vidas é problema de vocês, mas torna-se meu quando preciso
ouvir. — Penny olhou ao redor da sala, voltando sua atenção para
Saint. — Você tem um problema com isso?

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— Não, leve-o para casa. — Saint ergueu a taça no ar.

Pea soltou-se e olhou novamente para ela. Rage viu nos olhos de
Pea que ele estava chateado e a mandaria se foder. Pea pensava em
Penny nua, e não apenas isso, gostava da sua atenção.

— Não acontecerá. — Levantando-se, agarrou o braço de Pea. —


Vamos lá. Melissa me convidou para jantar.

— Você não pode dirigir. Você está bêbado — disse Penny.

— Você terá que me trazer de volta para o clube.

— Bem!

Vários assobios os seguiram e Rage mostrou o dedo do meio. —


Foda-se!

Penny apertou o volante enquanto dirigia em direção à casa de


sua irmã nos arredores de Canto Sinners. Odiava o nome da cidade
onde vivia. De acordo com a história, a cidade foi nomeada há séculos
atrás, quando se acreditava que os seguidores do diabo mudaram para
a pequena cidade de onde expulsaram todos os pecados. Isso era uma
besteira, mas ninguém a ouvia.

Olhando pelo canto do olho, viu um dos dois grandes


motociclistas confortável em seu carro pequeno. Ele a olhava,
debilitando-a com o olhar. John ‘Rage’ Colton sempre parecia olhar
para ela. Ela não gostava. Ele tinha coisas muito mais interessantes
para olhar. O homem que criou todo o seu desprezo, marido de sua
irmã Pea, estava na parte de trás, gemendo sobre sua diversão ter sido
encurtada.

— Melissa não disse nada sobre você se juntar a nós no jantar.

— Não? Bem, fui convidado.

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Ele não foi convidado. Não, Rage apenas gostava de irritá-la, tinha
certeza disso. O Saints and Sinners MC era uma constante em Corner
Sinners por bem mais de 25 anos. O pai de Melissa trabalhou como
mecânico em sua loja antes de morrer de câncer há cinco anos. Penny
se lembrava de estar ao redor do clube muitas vezes, mas mais como
uma visitante. Os homens eram agradáveis e respeitosos com ela, o que
gostava. Ela viu a forma como algumas das prostitutas do clube eram
tratadas e odiaria ser humilhada assim.

Penny odiava o tratamento que o clube dava as prostitutas como


a que estava no colo de Pea, mas uma das Senhoras disse à ela quando
Pea e Melissa casaram, que era a única maneira de lidar com elas.

— Mostre a elas quem é o chefe ou elas andarão em cima de você.


São cadelas traidoras, mas boceta livre para todo o clube.

Quando Melissa se casou com Pea, há três anos, Penny não


imaginou por um segundo voltaria para casa. Ela adorava o clube, mas
nunca se casaria com um. Fazia três anos que Melissa a chocou
dizendo que ela se casaria com Pea. De todos os membros do clube, Pea
era um pé no saco. Ainda assim, mostrou interesse em Mel e isso era
tudo que Penny precisava.

Não sou esse tipo de mulher.

Adorava ficar em seu apartamento, acima do sex shop na cidade,


lendo um bom livro. Depois que seu pai morreu, sua mãe não durou
seis meses. Nem ela nem Mel queriam a casa em que consideravam ter
muitas lembranças dolorosas, boas lembranças eram difíceis de ignorar
com a morte dos dois. Elas venderam a casa, dividiram o lucro de forma
igual. Na mesma época, Dirty Deeds tinha um apartamento na parte
superior da loja e Penny se interessou por ele. Era um lugar agradável,
bem conservado e nem pensou que era um sex shop, uma vez que
ajudava com sua pesquisa. Tinha comprado muitos itens na loja de
sexo e os usava em si mesma para que entendesse o que sua heroína
sentia em seus livros. Sua própria vida sexual era um fracasso. Depois

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de perder sua virgindade na noite de baile com o namorado, teve um
outro parceiro e o sexo tinha sido... chato. Muito chato.

Para escapar do tédio com sua inexistente vida sexual, focou-se


no computador. Leu romances eróticos por um longo tempo e, como os
leitores eram tão populares, conseguiu escrever seu próprio livro. Uma
tarde, depois de uma rapidinha horrorosa com seu namorado Robert,
sentou-se em seu computador e começou a escrever, só que começou a
escrever seu sexo fantasiado. Antes que percebesse, um mês tinha
passado e sua história estava completa, com enredo e tudo.

Não fazendo qualquer coisa com ele, escreveu uma nova história,
então outra, até que tinha mais de dez romances concluídos e escrever
tornou-se um vício, uma maneira para escapar da realidade do que
acontecia.

Um dia, Melissa ficou em sua casa, encontrou as histórias e as


leu. Penny odiou. As histórias lhe pertenciam e eram sua maneira de
lidar com sua vida. Depois que terminou com Robert, continuou a
escrever. Ela adorava.

Penny não sabia o que esperava, mas Melissa não a incentivava a


publicá-los. Após um ano os apresentando e sendo rejeitada, finalmente
foi aceita e tinha uma vida decente com sua escrita. Não era rica, seus
livros nunca seriam adaptados ao cinema, mas estava feliz com sua
vida.

— Como tem passado? — perguntou Rage.

Olhando para ele, Penny rapidamente desviou o olhar. Não


gostava de olhá-lo por muito tempo. Ele a enervava. De todos os
membros do clube, Rage era o único que a deixava nervosa. Ele
constantemente a olhava e era o olhar estranho em seus olhos que a
seguia.

— Bem. Você?

— Excelente.

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Batendo os dedos no volante, ela tentou ignorá-lo.

— Você precisa parar de me tirar do clube — disse Pea, inclinado


para a frente. Sua respiração se espalhou em seu pescoço e ela se
afastou.

— Você tem que parar de fazer batota em minha irmã. Um dia


isso o morderá na bunda.

— Morda-me — disse Pea.

— O quê?

— Nada. Esqueça que disse qualquer coisa.

Irritada, se concentrou novamente na estrada e ficou aliviada ao


ver a casa de sua irmã, junto à estrada.

— Esteve em um encontro ultimamente?

— Não. Não esta semana. — era aficionada em encontros. Era


mais fácil ir a encontros por uma noite do que considerar uma repetição
do mesmo homem. Penny não tinha relações sexuais com os homens
com quem saía. Uma noite era mais do que suficiente.

— Você tem que parar de sair com idiotas — Rage disse.

— O quê? E começar a namorar homens como você e o trapaceiro


na aí de trás? Você só pode estar brincando. — bufou e seguiu para a
casa da irmã.

Melissa abriu a porta e as lágrimas que Penny viu trinta minutos


atrás tinham desaparecido. Sua irmã parecia calma e estável.

Pea se inclinou para frente.

— Você sabe, os homens só enganam porque gostam do que está


em oferta. É o que o clube é, e sua irmã sabe o que acontece.

Virando-se para seu cunhado, o olhou — Você acha que dizer que
minha irmã sabe que você a trai torna-se melhor? Acha que me fará
gostar mais de você? Você é um babaca. Saia do meu carro.

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Sua personalidade plácida de costume tinha ido. Estava cansada
de lidar com Pea e com as besteiras de sua irmã. Esta era uma das
razões porque nunca se casaria. Em seus livros, o homem sempre se
mantinha fiel, e não sabia como sua irmã estava todo esse tempo com
Pea. Deixava-a louca.

Descendo do carro, virou para Melissa. — Ele estava no clube,


perseguindo prostitutas.

Não havia tristeza no rosto de sua irmã e Penny a odiava. Ela não
entendia. Ela abraçou sua irmã e entrou na casa, indo direto para a
cozinha.

— Rage está aqui também?

— Aparentemente, você o convidou.

— Ele tem uma coisa por você. Há muito tempo. Você é muito
cega para notar.

— Rage não tem uma coisa por mim. Ele mal fala comigo.

Melissa a olhou e Penny roubou uma cenoura do prato.

— Pare de comer e você é cega. Com os livros que escreve, nem


mesmo percebe quando um cara está na sua.

— Foda-se, Mel. — comendo a cenoura, olhou para sua irmã. —


Como faz isso?

— Como faço o quê?

— Lidar com Pea trepando sem você.

Sua irmã sequer pestanejou com suas palavras.— É uma coisa


nossa.

— Ok, estou confusa no momento.

— Eu amo Pea e de sua própria maneira, ele se preocupa comigo.


Ele cuida de mim, me dá uma bela casa e não tenho que sair para o
trabalho.

— É isso?

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— Ele me engana e quando o pego, ele se sente mal e se torna
atencioso comigo. Você simplesmente não vê. Gosto dele, então não vejo
uma razão para mudar.

Penny fez uma careta. — Será que a incomoda que Pea foda
outras mulheres?

— Não. Ele não faz.

Cruzando os braços, Penny olhou para sua irmã. — O que houve


com todas as lágrimas?

Quando Penny chegou, encontrou Melissa de pé na cozinha,


gritando.

— Sei que irá buscá-lo para mim se estiver chorando. Se lhe


mostrar que não me importo, então você não se importa.

Penny estava com tanta raiva de sua irmã.

— As lágrimas eram de mentira?

— Sim. Vamos lá, Penny, sempre fui capaz de chorar quando


queria.

Melissa era sua irmã mais velha e agora Penny estava tão louca,
que queria bater em sua própria irmã.

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Rage ouviu como as irmãs discutiam sobre a infidelidade de Pea.
Ouviu a dor na voz de Penny quando falou. Ela claramente se sentiu
traída pela manipulação de sua irmã. Era outra coisa que a fazia
diferente. Melissa se encaixava na dinâmica do clube, mas Penny não.

— Você sabia disso? — perguntou, olhando para Pea.

— Sim. Mel sabe como é a vida. Ela entende o clube. É uma das
razões porque me casei com ela.

— A partir de agora se quiser Pea, vá buscá-lo por si mesma. —


Penny entrou na sala de jantar, carregando uma grande tigela de
salada. Sentou no lado oposto de Rage e não olhou para qualquer um
deles. Ele esperou que ela dissesse mais, mas Penny ficou calada, como
sempre.

Ela era a irmã mais nova e a mulher com personalidade só vinha


à tona quando pensava que Melissa estava chateada. Apenas uma vez
adoraria que Penny falasse com ele, soltando-se ao seu redor. Ela era
tão tensa e introvertida. Queria agarrá-la, cobri-la com seu corpo e
enfiar seu pau em sua boceta.

Melissa sentou-se no outro canto da mesa e viu que ela estava um


pouco chateada. Ele não queria ser arrastado para a discussão entre as
duas irmãs. Seu instinto era proteger Penny. Isso era o que lutava por
alguns anos. Ela sempre esteve em seu radar, mas piorou nos últimos
meses. Ele não tocou outra mulher em seis meses, seu desejo por
Penny era muito forte. Um dia, a ouviu falando com Susan, uma das

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senhoras e Penny disse que quando encontrasse um cara, queria que
ele fosse fiel.

Penny via o que Pea mostrava o que era, que um motociclista não
poderia ser fiel. Rage duvidava que ela confiasse em alguém. Tudo o que
fazia era ir a encontros. Ele fez questão de estar na maioria dos lugares
onde ela namorava e isso o irritou. Se ela fosse parte do clube de
alguma forma, não teria se segurado. Penny pertenceria a ele e ninguém
jamais chegaria perto o suficiente para tocá-la. Em vez disso, foi forçado
a assistir escondido e estava cansado disso. Todas as mulheres além de
senhoras eram um jogo justo. Penny não era parte do clube. Ela não era
relacionada de forma alguma, a menos que ficasse por perto, mostrando
interesse, deveria ser deixada sozinha.

Sempre que Melissa e Pea tentaram falar com Penny durante o


jantar, tiveram uma resposta ou um olhar. Achava seu olhar sexy para
caralho. No final da refeição, Penny recusou a sobremesa e arrumou
uma desculpa para sair. Ele a seguiu e se sentou ao seu lado, olhando.

— Você vai parar de fazer isso? — ela perguntou.

— O quê?

— Encarar. Faz isso o tempo todo. É assustador.

— Pelo menos notou.

Ela franziu o cenho, voltando-se para ele.— Não tenho ideia do


que fala.

— Você sabe que olho para você.

— Só quando torna isso tão óbvio que não tenho escolha, além de
notar. É assustador. — foi até o carro e se dirigiu à sede do clube. —
Poderia ter pedido a Pea ou Melissa para levá-lo de volta para o clube.

— Primeiro, não tenho a mínima ideia de como Melissa passou em


seu teste. Ela dirige como uma louca. Segundo, você realmente quer
que Pea me leve de volta para o clube com toda aquela oferta de
bocetas?

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Seu nariz enrugou e ele achou a coisa mais fofa.

— Você é vulgar.

— Responda a pergunta.

— Não é da minha conta.

Suas mãos apertaram no volante e ele se perguntou o que ela


faria se estendesse a mão e acariciasse seu rosto. Quem enganava? Não
queria acariciar seu rosto, a queria nua. Rage se perguntou se ela seria
capaz de lidar com um homem como ele. Perguntou-se se ela seria
capaz de levar o que quisesse. Rage tinha a reputação de ser um duro,
não apenas nas lutas, mas no quarto também.

Quando leva uma mulher para a cama, a fode duro, e quando


terminava algumas mulheres não podiam andar normalmente por
alguns dias.

Penny era uma mulher completa. Tinha seios grandes, pernas


longas, quadris largos e um corpo que não era exatamente na moda
dentro do clube. Rage gostava dela e achava seu corpo gostoso para
caralho. Algumas das cadelas do clube eram muito magras para o seu
pau. Nada o broxava mais rápido do que uma mulher gritando de dor e
estar mais seca do que língua de papagaio.

Gostava de sua mulher encharcada, quente, suja e preparada


para ficar confusa quando eles tivessem relações sexuais.

— Você não gostou de Pea tê-la enganado.

— Ele não é meu homem e realmente pensei que Mel tinha um


problema com ele. Claramente, ela não tem. Porra, não posso acreditar
que ela chorou de mentira em minha frente para que fizesse a merda
para ela. Ela me deixou louca para caralho. Você sabe o quê? Não irei
na próxima festa de piquenique. Ela fará a comida sozinha. Estou
chateada com ela e com Pea. Não sou parte do clube. Estou surpresa
por Saint não me para fora ou exigir algo de mim para freqüentar seu
clube. — continuou a reclamar e Rage não diria a ela que Saint fazia

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um favor para ele. Além disso, os caras adoravam Penny. Ela não
julgava o clube, embora não namorasse ou fodesse com qualquer um
deles.

Ela era a única pessoa de fora que sabia que os caras realmente
gostavam. Não fazia sentido, mas lidaria com isso.

Rage não gostou da forma como Pea olhou para Penny. Ele notou,
mesmo os olhares mais sutis. Pea queria transar com Penny. Na
próxima vez que Rage entrasse no ringue de luta no clube, levaria Pea
com ele. Ele queria um pedaço daquele filho da puta.

Não, queria um pedaço da doce mulher ao seu lado.

Por que ele se segurava? Já não fazia qualquer sentido para ele.
Se deixasse Penny por mais tempo, ela acabaria com outra pessoa. Ele
adorava irritar os caras, mas não queria arriscar ferir alguém com quem
ela se preocupa.

— Você tem uma coisa por Pea?

— O quê? — perguntou, franzindo o rosto. — Uoh, não. Ele é meu


cunhado.

— Isso não faz de você parente.

— Eu não me importo. Ele é o irmão que nunca quis. Não, não


quero sair com ele. Sequer tenho uma queda por ele e nem tenho
certeza se ainda gosto dele metade do tempo. Ele é um idiota e
trapaceiro. De maneira alguma me apaixonaria por um cara que me
traiu.

— Você quer alguém para amar você?

— Sim. Quero um cara que me ame e me respeite, por mim.


Ninguém no clube seria capaz de fazer isso.

Rage rangeu os dentes. — O que isso significa?

— Significa que não sou como minha irmã. Nunca me casarei com
um membro do clube.

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Ele se irritava cada vez mais. — Vai nos tratar como se todos
fôssemos como Pea?

— Qual é, Rage, vi como são. Nenhum de vocês tem qualquer


respeito pelas mulheres. Vocês transam ao redor de suas esposas e não
se importam se as machucam.

— Você está errada.

Ela parou em frente do clube, mas Rage não estava pronto para
sair ainda. — Não discutirei com você sobre isso.

— Muito tarde. Já estamos discutindo. Não tenho uma mulher e


posso foder quem quero foder, e assim faz a maioria dos homens. Pea é
diferente, mas como ouviu, ele tem um acordo com Melissa que
nenhum de nós entenderá.

— Não acredito por um segundo que poderia ser monogâmico e


não me importo. Você tem as pessoas do clube e não sou parte disso. —
Ela puxou o freio de mão e esperou. — Pode sair agora.

Ele não queria sair. Queria que ela voltasse ao seu bom e pequeno
apartamento acima do Dirty Deeds e mostrar-lhe exatamente como
estava errada. Penny não tinha a menor ideia do que fez para ela. Ela
era uma vadia mimada. Ter conseguido o apartamento por um bom
preço, era porque o apartamento era seu. Ele mudou-se, levou todas as
suas coisas e colocou-o para alugar. Sarah e Elena, proprietárias do
Dirty Deeds, entenderam o que tinham que fazer com o apartamento.
Ele fez com que Penny soubesse sobre o lugar.

Rage estava cansado de se calar para Penny. Conversou com


Saint e daria um fim a esta merda. Penny era propriedade do clube. Ela
era sua propriedade e a tomaria, quer ela gostasse ou não.

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Penny cancelou a ligação de Melissa pela quarta vez naquele dia.
Passou uma semana desde que sua irmã revelou que falsamente
implorou para levá-la a fazer coisas. Penny não visitou o clube, nem sua
irmã. Ela não deixou o seu apartamento também e estava mais do que
feliz com isso. Penny imaginou que metade da cidade ria dela agora. Ela
era a irmã burra que não percebeu que era enganada.

Deixando escapar um suspiro, passou os dedos pelos cabelos e


olhou para a tela em branco. Escrevia um romance de MC, usando tudo
o que sabia sobre os Saints and Sinners MC em sua história. Estava
mudando um pouco. Bem, na verdade, muito. Havia muito mais
divertimento em seu clube, muito mais sexo e aventura. Não havia um
monte de aventura no clube de Saint. Não exatamente transmitia o que
fazia a portas fechadas, mas Penny não poderia imaginar os homens
vendendo drogas e armas.

Podia estar errada.

O personagem principal era um alfa um pouco bruto para o seu


gosto.

Fechando seu laptop, desceu as escadas para ver Sarah e Elena.


Elas eram as proprietárias da loja e era amiga delas. Entrando na loja,
viu que estava realmente fechada e as duas mulheres passavam por
caixas de mercadoria.

— Ei! — disse ela.

As mulheres lhe disseram que podia visitar a loja a qualquer


momento, quando estivessem lá. Penny não tinha a chave da loja, para
que não se esgueirasse durante a noite. Ela tinha uma vida e não se
tratava de crime.

— Ei, Penny, você está bem? — perguntou Sarah. Ela era uma
mulher agradável com cabelo roxo longo, preso em um rabo de cavalo.

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Seus braços estavam cobertos de tattoos bonitas e ela namorava o
deputado local na cidade, conhecido como Ralf.

— Estou bem. E você? — Penny cruzou os braços, não ajudando a


sensação de solidão que a cercava.

— Houve um rumor no clube que não esteve muito ao redor —


disse Elena.

Elena era a perfeita loira de olhos azuis e corpo de ampulheta.


Estava sempre de dieta e tão doce, o que era uma contradição, porque
trabalhava em um sex shop.

— Não, não estive. Não voltarei mais lá. Mel fez sua cama e estou
cansada de ser arrastada para sua bagunça marital. — Penny passou
as mãos sobre as coxas.

— É a única razão pela qual vai ao clube, por Mel e Pea? —


perguntou Elena.

— Sim. Não iria lá de outra forma. Não sou uma de suas


mulheres e não sou uma senhora.

— Suas mulheres? É uma maneira educada de dizer que não é


uma prostituta do clube? — perguntou Sarah.

— Sim. Não conseguiria dormir com muitos homens. Não é


apenas quem sou. — Penny deu de ombros, sentindo-se desconfortável
com seu escrutínio. — Além disso, quero um homem que permaneça fiel
a mim. Não quero estar preocupada se ele está trepando com outra
pessoa.

— Acha que ninguém no clube faria isso por você? — perguntou


Elena.

— Não. São todos cães de caça.

— Na verdade, só vi Pea traindo a sua mulher e ela aceita.

Penny virou e viu Rage em pé atrás dela. Não o ouviu entrar e


pelo olhar de raiva no seu rosto, não estava no melhor dos humores.

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— Você pode ser parte do clube motociclista local, mas não pode
simplesmente entrar nos lugares acreditando que são seus — disse
Penny, colocando as mãos nos quadris e olhando para ele.

— Ele é um dos proprietários. — Sarah falou primeiro e Penny viu


o sorriso nos lábios de Rage.

— Você possui este lugar?

— O clube possui este lugar, pois possui muitos negócios.

— Sinto muito. — virou para as duas mulheres. — Sinto muito.


Vou voltar para casa.

Ela passou por ele, deixando a loja tão rápido quanto podia.

— Nem pense em fugir. — Rage apressou-se atrás dela. Ela o


ignorou e continuou andando em direção a seu apartamento. Abrindo a
porta, não teve a chance de fechar a porta quando Rage a deteve.

Ele não a deixou fechar a porta, então entrou no apartamento,


virou e olhou para ele. Por que não ele captava a mensagem?

— O que quer?

— Onde esteve a semana inteira?

— Disse a você, não vou ficar entre minha irmã e Pea mais. Não
tenho necessidade de estar lá, então fiquei longe. — Rage sacudiu a
fechadura da porta e Penny não podia controlar a excitação que sentiu
nessa simples ação. Não devia significar nada. Rage era apenas um
motociclista que não queria ser incomodado.

— Você não precisa estar lá por causa deles. Pode nos visitar
sempre que quiser.

— Não quero. Conversamos sobre isso quando te deixei lá na


última vez que te vi. Não quero ter nada a ver com o clube.

— Você é muito boa para nós? É isso? Você é uma vadia metida?
— Rage deu um passo adiante, cuspindo palavras vis.

— Não, claro que não. Nunca disse isso.

25
— Certo, você quer um homem que não faça porra nenhuma além
de existir. Se toca, princesa. Os homens querem sexo. Querem que suas
mulheres sejam vagabundas no quarto e mantenham as pernas
fechadas para todo mundo. Traímos quando não recebemos o que
queremos.

— Como ousa? Você é um porco maldito. Você não é a melhor


coisa que aconteceu para as mulheres. Aposto que não não sabe como
excitar uma mulher.

— Qual é o problema, Penny? Ninguém apertou o botão direito


para você, é isso?

— Não é da sua conta. — Suas bochechas aqueceram quando ele


sorriu.

— Estou certo, não estou?

— Cale a boca! — virando, se dirigiu para seu telefone. Chamaria


o xerife, pediria para vir e colocar Rage para fora de seu apartamento.

— Pare de fugir de mim. Não vou desaparecer só porque não gosta


do que tenho a dizer. — ele agarrou seu braço, empurrando-a contra a
parede.

— Eu te odeio.

— Não, o que você não gosta é que estou certo. Você já transou
com um homem até que não pudesse andar corretamente nos dias
seguintes? Sua voz ficou rouca de tanto gritar no orgasmo?

— Fique longe de mim. Essas coisas não existem.

Ela tentou empurrá-lo de cima dela e lutaram até que Rage tinha
as mãos pressionadas contra a parede.

— Vamos ver.

Antes que tivesse a chance de detê-lo, a beijou. Ela engasgou com


o impacto, abrindo seus lábios e Rage tirou vantagem, pressionando
sua língua dentro. Penny parou de lutar quando calor derramou entre
suas pernas. Fechando os olhos, tentou pressionar perto dele.

26
Rage aprofundou o beijo, liberando as mãos para afundar uma
em seu cabelo e com a outra, segurou seu quadril.

Penny não o afastou . Agarrou seu cabelo e segurou-o com força


quando o beijou com o mesmo tipo de paixão que lhe deu. Ela nunca
teve uma queda por Rage, nunca realmente gostou dele, mas, nesse
momento, não queria deixá-lo ir. Nenhum outro homem havia a
despertado com um único beijo.

Quando Rage finalmente se afastou, ambos estavam ofegantes.


Seus lábios estavam vermelhos e imaginava que os seus também.

— Onde é o quarto?

— Você não me perguntará primeiro se quero isso?

— Não peço. Onde é o quarto?

Penny sequer respondeu quando a conduziu direto para seu


quarto, abrindo. Ele tirou as mãos de seu corpo e começou a tirar a
roupa.

Pare-o. Eu não quero.

O olhar de Rage a assustou. Estava cheio de luxúria e desejo e ela


não queria parar o que aconteceria. Nunca esteve com um homem que
quase a fez gozar apenas por um único beijo arrebatador. Seus ex-
namorados exigiram a noite para transar. Era o tipo de homens que
gostava de dar-lhe um beijo na bochecha como um beijo de despedida.

Este era o tipo de paixão que escrevia, ansiava na mais escura


das noites, quando ninguém estava por perto. Queria o que Rage
prometeu, implorando toda vez que um cara chegou perto.

Rage agarrou os lados de sua camisa e puxou. Botões voaram em


qualquer direção e ele não parou por aí. Ele não pediu permissão. Ele
tomou o que queria e ela estava mais do que feliz por isso.

Ele tinha acabado de se tornar sua fantasia se tornando


realidade.

27
O pênis de Rage engrossou com a visão dos grandes seios de
Penny pressionando contra o tecido de seu sutiã de renda. Ele disse a
Saint quando o deixou a uma semana que cansou da esperar e a
tomaria.

— Cabe a Penny. Se ela quiser você, então tudo bem, vá em


frente.

Ele não pediu permissão, mas dando o tempo para o Prez


entender que a perseguiria

— Caralho, baby, sonhei com o seu corpo e você não decepcionou.


— Tirando a faca do bolso, deslizou a lâmina sob o sutiã e cortou as
tiras até que elas caíram. Ele puxou o resto de seu sutiã, guardando
sua lâmina.

— Eu gostava do sutiã.

— Comprarei um novo na loja abaixo junto com algumas


calcinhas especiais sem virilha.

— Não. Nunca as usarei.

Empurrando-a para a cama, ele a seguiu para baixo para que ele
fosse o único ajoelhado no chão.

— Você as usará para mim e ficará no clube, toda molhada,


implorando pelo meu pau.

— Você é insano.

— Digo as coisas como são. Você é a única lutando contra a


verdade.

28
— Por que eu deixaria isso acontecer? Não gosto de você.

Ele tirou seu jeans e rasgou sua calcinha de renda até que estava
nua por baixo dele. O perfume de sua boceta o provocava. Sua boca
encheu de água para sentir o gosto de sua linda boceta. Ela não estava
raspada, mas não se importava. Lidaria com isso no tempo. Rage
duvidava que estivesse pronta para ele e depilada. Ele lhe daria tempo e
quando estivesse pronta, conseguiria o que queria dela. Não era muito.
Só queria ter cada centímetro dela. Queria possuir o seu corpo, sua
mente, seu coração e alma.

— Olha o que encontrei aqui. — ele abriu os lábios de seu sexo. A


evidência de sua excitação brilhou para ele. — Sua mente pode não me
querer, mas o seu corpo sabe o que quer e quer ser bem fodido.

Ela gemeu, arqueando-se contra ele.

Correndo os polegares para baixo em ambos os lados de sua


boceta, a deixou aberta. Não tocou seu clitóris até mesmo enquanto ela
ofegava, tentando se mover para que fizesse.

— Implore-me — disse ele.

— O quê?

— Você me escutou. Me implore. Implore-me para sugar este


clitóris, para deixá-la gozar.

—Você está louco.

Liberando seu corpo, Rage levantou-se e tirou o resto de suas


roupas.

— O que está fazendo?

— Você está nua e, baby, você é muito melhor do que imaginava


que seria.

— Você me imaginou nua?

29
— Todos os dias, nos últimos três anos. — chutou a calça jeans
de lado e passou os dedos ao redor de seu pênis nu. O pré-sêmen saiu
de sua ponta e ele usou o lubrificante natural em seu pau.

— O que está fazendo? — perguntou novamente. Ela lambeu os


lábios e Rage gemeu. Logo ela estaria de joelhos, aceitando seu pau em
sua boca.

— Você não quer me pedir, isso está bem. Você não sentirá a
minha língua em sua boceta. Mas eu, gozarei olhando para a visão
diante de mim. Os seus seios são enormes e são reais. Pense em quão
bom eles ficarão cobertos da minha porra. — mal podia esperar para
esfregar sua semente em sua pele, decorar aquele corpo perfeito com o
seu esperma. Ela era tão perfeita e lhe pertencia. Ele podia até mesmo
tirar uma foto e enviá-la para Pea. Rage tinha certeza de que o filho da
puta tinha uma coisa por Penny, ou, pelo menos, queria transar com
ela.

Rage não compartilharia sua mulher. Penny não seria uma


prostituta do clube. Ela pertencia a ele de todas as maneiras que
contam para o clube. Ela teria sua pele marcada com o seu nome,
usaria seu colete de couro, e diria ao mundo que ela era mulher de
Rage.

—Tudo que precisa fazer é implorar.

Viu sua mandíbula apertar quando olhou para ele.

— Eu sou um bom rapaz. Pense em quão será estar com a minha


língua em seu clitóris inchado. Alguma pessoa colocou a boca nessa
boceta molhada?

Ela balançou a cabeça, e caiu para a cama.

Rage riu. — Você é virgem?

— Não! Não sou virgem.

— Mas nenhum homem jamais colocou a boca em seu corpo.

— Nunca precisei.

30
Ele bufou. — Implore, Penny. Deixe-me mostrar-lhe o que está
perdendo. — fez um show lambendo os lábios e viu que seu olhar caiu
sobre os lábios.

— Por favor, Rage, lamba a minha boceta.

Ficando de joelhos, afastou suas coxas, deslizando os dedos para


abrir sua boceta e chupou seu clitóris inchado em sua boca.

— Oh, Deus! — gritou quando mordiscou seu clitóris, serrando-a


entre os dentes.

Abrindo seus lábios, deslizou os dedos em sua entrada.


Pressionando um dedo em sua vagina, sentiu quão apertada e quente
estava.

Adicionando um segundo dedo, começou a bombeá-los dentro e


fora de seu corpo. Olhando para cima, tocou seu clitóris com a língua.

— Isto é tão bom. Oh, meu Deus. Mais, por favor. — abaixou,
agarrando seu cabelo e montando em seu rosto, esfregando sua vagina
nele.

Penny era incrível. Ela estava fresca e era uma sensação muito
estranha. Ele sabia que ela seria incrível em seus braços e não estava
errado.

Ele trabalhou-a para o pico de prazer e a manteve lá.

— Por favor, por favor, por favor.

Rage não desistiu. Empurrando-a ainda mais para cima da cama,


se estabeleceu entre as coxas.

— Por que parou? — perguntou, fazendo beicinho.

— Você acha que a deixarei gozar e depois me chutar para fora?

— Não faria isso.

— Bem, não te darei a chance de fazê-lo. — tocou seus lábios nos


dela, saqueando a boca com a língua. Ela gemeu, acariciando sua

31
língua com a sua própria, provando a si mesma. — Você tem a boceta
mais gostosa que já provei.

— Não quero ouvir sobre as outras mulheres com quem esteve


enquanto está dentro de mim.

— Oh, baby, não haverá mais mulheres e nem estou dentro de


você ainda.

Agarrando seu pênis, alinhou a ponta em sua entrada, olhando


em seus olhos quando começou a pressionar para frente. Sua quente e
molhada boceta segurou-o enquanto lentamente entrava nela.

Preservativo!

Ele não podia sair, mesmo se quisesse. A sensação do seu calor


era apenas... perfeito.

— Foda-me, Rage. Por favor.

— Meu nome é John — disse, empurrando todo o pênis dentro


dela, tão profundo quanto podia.

Ambos gemeram e Rage pressionou o rosto em seu pescoço,


inalando o cheiro dela. Passou muitas horas pensando na sensação de
sua vagina ao redor dele e agora já não precisava imaginar isso.

Saindo de seu calor, olhou para seu pau nu que estava


escorregadio com a excitação dela. Entrando novamente, viu seus peitos
saltarem quando começou a entrar e sair, fodendo-a com força até que
a cama bateu na parede pelos impulsos.

— Você é muito gostosa. Você está bem excitada, Penny. Admita,


nenhum homem te deixou quente desse jeito antes.

— Cale a boca! — rosnou as palavras, ao mesmo tempo que


empurrou para cima para encontrar seu pênis.

Ele lançou seu corpo, tirando seu pênis dela. Ele levantou seus
quadris e segurou sua bunda quando enfiou a língua em sua boceta.

32
Ela gritou, fechando os olhos e tremeu em seus braços. Foi
incrível vê-la perder o controle. Mal podia esperar para vê-la implorar
por mais. Não levaria muito tempo para que estivesse mole em suas
mãos. Nenhum homem tinha cuidou dessa mulher e se certificaria que
ela não quisesse ninguém mais em sua cama.

— Isso é tão bom.

Rage parou e pressionou seu pênis nela, vendo sua boceta abrir e
engoli-lo. Era a melhor visão que teve, isso porque já viu um monte de
pornografia. Sempre amou aquele momento em que o cara pega seu pau
e trabalhava dentro da mulher. A melhor visão de uma mulher é
quando está empalada por um pau bem duro.

Abrandando os seus movimentos, provocou seu clitóris com o


polegar, observando a batalha de Penny. Ela queria gozar, e mais do
que tudo, queria dar isso a ela. Mas Rage não lhe daria o que queria até
que admitisse a verdade para ele.

Ele torturava-a de propósito e não era justo. Penny gemeu quando


ele lentamente começou a provocar seu clitóris. Rage já havia lhe
mostrado o quão incrível a boca poderia ser e agora a estava segurando
de propósito.

— A deixarei gozar, baby, se for honesta comigo e me disser o que


quero saber.

— Como sei o que quer saber?

— Não minta para mim. — começou a se mover em um círculo,


não tocando em seu clitóris e o prazer só aumentou.

Mordendo os lábios, olhou fixamente em seus olhos azuis


penetrantes que seguravam uma riqueza de conhecimentos. Ele sabia o
que fazia com ela, retardando seu orgasmo e deixando-a sem escolha

33
senão admitir a verdade para ele. De repente, apertou seu pênis em sua
entrada e começou a deslizar. Ele tirou e segurou ainda.

— Tornarei mais fácil para você, baby. Olhe para o meu pau
quando entrar em sua boceta escorregadia.

Olhando para onde estavam prestes a serem unidos, Penny


gemeu. Seu pênis estava duro como uma rocha, brilhando com seu
creme, tornando mais fácil que entrasse e saísse dela.

— Você é o melhor que já tive. Nenhum homem me fez sentir tão


bem.

Penny admitiu a verdade e foi recompensada por isso. Rage


deixou sua vagina, agarrou a sua bunda e chupou seu clitóris. Ela o viu
passar a língua sobre seu clitóris, que pressionou rapidamente o botão
e, em seguida mergulhar profundamente em sua vagina antes de repetir
a ação novamente e mais uma vez.

Excitando-a ainda mais, gritou quando Rage manteve sua língua


acariciando e mergulhando-a em um orgasmo que a deixou literalmente
gritando a plenos pulmões.

— Rage! — gritou o seu nome, aquecendo-se ao prazer que


causava em seu corpo.

Gritando, gritando por mais, fechou os olhos e só quando o seu


clímax diminuiu, Rage encontrou seu núcleo e entrou novamente.
Abrindo os olhos, olhou em seus olhos azuis e perdeu-se. Ele bateu em
seu interior.

Ele era um homem tão grande que a sensação de seu pênis a


estendia ao limite, era quase demais para ela. Não podia dizer não.

Segurando seus braços, empurrou-se para encontrá-lo, e


começou a descer entre eles. Seu pênis apareceu liso com o seu creme.

— Uma boceta apertada e gostosa. Passarei muito tempo dentro


de você, Penny. Você é minha. Você me pertence e não pararei.

34
Ele entrou nela, afundando os dedos em seus cabelos e tomando
posse de sua boca. Não se importava com o gosto de seu próprio gozo
em seus lábios. Beijando-o de volta com paixão, segurou em cima dele.

Colérico, exclamou, e seu pênis era tão forte que Penny engasgou
enquanto seu pênis bombeou seu esperma dentro dela.

— Você não usou um preservativo — disse ela, percebendo que


nunca antes sentiu o empurrão do pênis de um homem ou o
derramamento de sua semente dentro dela.

Devia estar com raiva dele, mas não estava.

— Estou limpo.

— Eu não estou — disse ela.

Ele entrou novamente nela com uma carranca e Penny riu.

— Quero dizer que não estou protegida da gravidez.

— Podemos lidar com isso.

Penny não gostava disso. — Sai.

Empurrando-o de cima dela, se levantou, fazendo uma careta


quando seus músculos se apertaram sobre ela.

— Qual é o problema, Penny? — perguntou.

De pé ao lado da cama onde acabaram de transar, Penny estava


sem palavras.

Tive relações sexuais com Rage.

Tive relações sexuais com um motociclista.

— Quero que saia.

— Isso não é uma boa maneira de tratar o pai de seus futuros


filhos.

— Saia, Rage. Não quero e nem preciso de você aqui.

Em vez de sair, estabeleceu-se mais confortavelmente na cama.

— Gosto daqui.

35
Rosnando, cruzou os braços sobre os seios. — Saia.

— Não. — virou para ela, apoiando a cabeça em sua mão.

Ele sequer tentou encobrir sua nudez, o que realmente a irritou.

— Essa é uma boa visão sua — disse ele.

— O quê?

— Meu sêmen, escorrendo pela sua parte interna da coxa.

Olhando para as coxas, viu que ele estava certo. Rosnando, foi em
direção ao banheiro, ligando o chuveiro. Quando a temperatura estava
boa, entrou.

— Mulher estúpida, estúpida. Não é justo. — continuou


resmungando para si mesma.

A porta do chuveiro abriu e ela deu um grito.

— O que está fazendo?

— Pensei em juntar-me a você no chuveiro.

— Não o convidei.

— Não preciso de um convite.

Antes que pudesse detê-lo, ele a pressionou na parede do


chuveiro.

— O que está fazendo?

Ele pegou suas mãos, pressionando-as acima de sua cabeça. Ela


não gostava da maneira de mão pesada que estava lidando com ela.

Mesmo? Está gostando muito disso. Pare de mentir para si mesma.

— Te direi como será.

— E como será? — ela perguntou.

— Será muito simples. Você me dará o que quero e em troca a


recompensarei.

36
Ela riu e o som morreu em seus lábios enquanto ele pressionava
seus dedos em sua vagina.

— Esta vagina me pertence.

— É minha.

— Não. É minha. No momento que me deixou entrar, perdeu o


direito de reivindicá-la como sua.

Queria bater nele, mas ele mantinha as suas mãos presas sob
uma das suas. Ele era muito forte. Não havia como lutar com ele.

Você não quer lutar com ele.

Mordendo o lábio, gemeu quando tomou um de seus mamilos em


sua boca.

— Sabia que seria como fogo em meus braços. Você é tão bonita,
e está tão molhada.

Seu corpo estava em chamas para ele. Ele acendeu uma chama e
ela não poderia mandá-lo embora. Nenhum homem a deixou tão
excitada, tão carente. Odiava estar necessitada, mas queria o que Rage
pudesse lhe dar.

— Você quer o meu pau novamente, admita.

— Sim — disse, admitindo a verdade com os dentes cerrados.


Qual era o ponto na luta contra a verdade? Rage não mentia. Ela o
queria, implorava por ele, precisava dele e ele era como uma droga para
ela.

Sexo nunca foi assim e ela queria mais.

Ele colocou dois dedos dentro dela, rapidamente seguido por um


terceiro.

— Esta boceta não está acostumada a ter um grande pau, mas


não se preocupe. Mudarei isso. Me certificarei de que não possa andar
sem pensar em mim, em como sou bom dentro de você.

Ela arqueou ao seu toque, precisando que acariciasse seu clitóris.

37
— Quer gozar? — perguntou.

— Sim.

Como ele havia a trabalhado com um segundo orgasmo dentro de


minutos de já ter tido o primeiro? Era inacreditável, incrível, e ela
queria isso de novo e de novo.

— Não transarei mais com você, Penny. Quero você e agora me


pertence.

Olhando em seus olhos, viu que ele falava a verdade. No momento


em que a beijou, perdeu qualquer luta que travavam. A linha imaginária
que foi desenhada ao redor dela, tornando-a intocável, foi apagada.
Rage a tomaria e não havia nada que pudesse fazer para detê-lo.

Você o quer.

Ela negou sua atração por ele por tanto tempo que começou a
acreditar que realmente não tinha nenhum sentimento sobre ele. Na
maior parte, não tinha. Penny não o amava e certamente não gostava
dele, mas estava atraída por ele. Estava atraída pelo motociclista de
dura expressão e se odiava por isso.

— Não serei sua — disse.

— Não a foderei, Penny.

— O quê?

Ele colocou seu polegar em seu clitóris, construindo seu orgasmo,


mais uma vez.

— Realizarei cada fantasia que já teve. Não há nada que não farei
para você.

— Você não pode ser fiel.

— Posso e tenho sido.

— O quê? — ele realmente a deixava confusa, e seu toque não


ajudava.

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— Não comi outra mulher desde o momento em que decidi que
me pertencia. Você não é parte do clube e não compartilho. Você é
minha Senhora, Penny.

— Não. — Ser uma senhora era um compromisso que não queria.

— Sim. Você usará minha marca, terá o meu nome tatuado em


sua pele e toda a cidade saberá que possuo este corpo. Serei fiel a você.
Nenhuma mulher, nenhuma cadela, nem prostituta e você não terá
nenhum outro homem. Você me pertence. Os seus orgasmos também
me pertencem. Não desistirei e não recuarei.

Ele apertou seu clitóris e antes que Penny soubesse o que


acontecia, gozava mais uma vez, só que desta vez, Rage estava a
segurava depois de seu orgasmo e realmente acreditava que estaria lá
para o resto de sua vida.

39
Rage sentou ao lado de Saint enquanto esperavam que o resto dos
homens entrassem na reunião. Passou a tarde inteira dentro da boceta
de Penny e gozou mais vezes do que poderia contar, mas a queria
novamente. A partir do momento em que a conheceu, sabia que isso
aconteceria. Seu corpo era como uma droga e a adorava.

Por muito tempo esteve à margem olhando para si mesma, nunca


permitido ao toque. Isso não aconteceria por mais tempo. Ela lhe
pertencia de todas as maneiras que importava.

— Teve uma boa tarde? — perguntou Saint.

— Com certeza tive. A melhor tarde em anos. — se inclinou,


sorrindo.

— Bem, foder a mulher certa coloca aquele sorriso em seu rosto.

— Com certeza e acredite em mim quando digo que transei com a


mulher certa. — Só de pensar em Penny e a maneira como a sua boceta
estava ao redor dele, o excitava ainda mais. Queria estar dentro dela e
comê-la mais uma vez. Era tarde e duvidava que ela desfrutaria de uma
noite sem uma visita final dele.

A veria de qualquer maneira. Ela adoraria.

Willy, Shorty e Fly entraram seguidos por Zeus, Vanilla e Beans.


Pea chegou por último, junto com outros irmãos. Não eram muitos no
momento, vários foram nômades por alguns meses. Saints and Sinners
MC estava dividido e quando os irmãos não podiam estar em um lugar,

40
ficavam nas estradas, juntando-se aos nômades. Os nômades eram um
bando de homens que tomavam a estrada, sem nunca seguir um clube.
Quando os caras tornavam-se nômades, seus coletes de couro ficavam
em casa e não começavam guerras ou lutavam com outros clubes e
gangues.

Liam e Paul, os dois aspirantes, fecharam a porta, guardando-a


do lado de fora. Os aspirantes não eram permitidos na reunião. O
trabalho deles era proteger o clube e fazer o que lhes dissessem até que
estivessem prontos.

— Certo, começaremos a trabalhar — disse Saint, sentado à


cabeceira da mesa.

— Temos droga para entregar na próxima sexta-feira. Passaremos


em linha reta de nossa cidade para a outra. Marcel a quer ensacada e
pronta para distribuir. Nos encontraremos com ele em seu clube —
disse Rage.

Juntaram muito dinheiro distribuindo drogas, mas o dinheiro não


era autorizado a ser usado, por isso, a maior parte era lavada com
compras de supermercado, um reparo e alguns dos que arrumavam
para as senhoras e despesas para subornar pessoas que precisavam ser
subornadas. Na maioria das vezes, o dinheiro era colocado no cofre do
clube onde os irmãos sabiam a combinação. Ninguém estava autorizado
no cofre sem colocar em seu próprio pino que era monitorado no
computador.

— Todos a favor desta viagem? — perguntou Saint.

Todos levantaram a mão votando na viagem para a droga.

— Ok. Willy e Bean, vocês ficam com os dois aspirantes. Não


quero ninguém pense que estamos sozinhos. A última coisa que quero é
lidar com um outro clube tentando levar a nossa merda.

Willy e Bean não discutiram. Ninguém discutia com o Prez.

41
— The Hell’s Wolves MC farejaram um pouco longe demais.
Precisamos visitá-los e mostrar quem é o chefe — disse Fly.

Saint bateu os dedos sobre a mesa. — Definirei um encontro com


a tubulação para verificar se ficarão bem para trás. Não precisamos de
uma guerra com esses filhos da puta.

— Acontecerá. Os Hell’s Wolves tentam caçar em nosso território


por anos — disse Pea. — Algumas de suas cadelas entraram em Dirty
Deeds, tentando afastar Sarah e Elena de nós. Sabem que possuímos a
loja.

Dirty Deeds era o sex shop que possuíam. Sarah e Elena o


administravam. O que não sabiam era que Elena era a irmã mais nova
de Saint e Sarah a mulher do deputado. Ralf foi um membro do clube e
se os irmãos votassem, ainda era, mas ele queria uma chance com
Sarah, assim tomou o trabalho como deputado.

— Elena não me contou sobre isso — disse Saint.

— Ela deixou uma mensagem para que retornasse a ligação.


Aconteceu esta tarde — disse Pea, tirando um pedaço de papel,
jogando-a sobre a mesa.

Rage estava chateado. Esteve na loja esta tarde, esteve com


Penny. O apartamento era a prova de som, uma das razões de Rage o
amar.

— Pensei que estava na loja esta tarde — disse Pea.

Voltando-se para o irmão, percebeu que todo o foco agora era


sobre ele.

— Estava.

— Por que não fez nada?

Olhou para Saint, pedindo sua permissão para falar.

— Pode muito bem dizer-lhes. Eles descobrirão em breve.

Os irmãos ficaram tensos.

42
— Estava na loja hoje, só que estava com Penny.

— O que fazia com Penny? — perguntou Pea.

Olhando para o irmão, Rage ficou mais convencido de que Pea


queria Penny mais do que apenas como uma cunhada, mas para uma
mulher para foder.

— Tornarei Penny a minha mulher.

Os irmãos assobiaram, batendo na mesa.

Pea não estava feliz.

— Você não pode reclamá-la. Ela não é propriedade do clube e


não pode reivindicar o que não pode ter.

Sorrindo, Rage olhou para Pea. — Eu o fiz fora por respeito a


você, mas posso fazê-la um bem do clube, o que tenho. Reclamei Penny
como minha. O motivo pelo qual não sabia sobre a visita das cadelas foi
porque estava com meu pau dentro de Penny, Pea. Ela é minha. Se
quiser lutar sobre isso, então lutaremos. Estou feliz de fazer isso com
qualquer um. Penny é minha. Ela me pertence. Ela usará minha
jaqueta, levará o meu nome e usará o meu anel em seu dedo. E digo a
todos para recuar

— Você concordou com isso? — perguntou Pea, olhando para


Saint.

— Sim. Desde que Penny queira Rage, não vejo nenhum


problema. Ele falou-me várias vezes sobre seu desejo de reivindicá-la e
o fiz esperar porque Penny não estava pronta. — Saint sentou-se,
parecendo divertido com o que acontecia.

— Penny parou de vir ao clube por sua causa e de Mel. Penny não
é propriedade do clube, caso contrário não importaria quem era.
Qualquer irmão poderia ir atrás dela. Ela não faz parte do nosso modo
de vida.

— Reclamando-a, a torna parte de nosso modo de vida.

43
— Isso acontecerá, quer goste ou não. — Rage ficou tenso,
esperando. — Se alguém tem algum problema comigo por reivindicar
Penny? Fale agora. — não dava a mínima se tinham ou não. Rage só
queria saber quem a queria e quem não a queria.

— Não direi nada. Você é um sortudo — disse Willy. — Seus


biscoitos são os melhores.

Todos os irmãos concordaram.

— Bom. Então a reunião está encerrada. — Saint levantou o


martelo e o abaixou, sinalizando o fim da reunião.

Os irmãos se levantaram, batendo nas costas de Rage. Eles


gostavam de Penny pois era uma ótima cozinheira, era doce,
encantadora e conquistou os irmãos no tempo em que esteve no clube.

Pea não lhe deu um tapa nas costas, nem o reconheceu.

— Ele tem um problema com você — Saint disse, levantando-se.

— Sim. Ele quer Penny e não importa que seja casado com sua
irmã.

Saint parou perto da janela. Pegou um cigarro e o acendeu. —


Tem certeza disso?

— Sim. Diga-me por que qualquer cara estaria chateado por outro
reivindicar uma mulher, se não a quer para si mesmo?

— Droga, sabia que algo acontecia, mas não isso. Ele pode acabar
sendo pegajoso.

— Com Melissa?

— Elas são irmãs e trazer Penny para o clube, poderá causar


conflito.

— Pensei sobre isso. Melissa sabe.

Saint ergueu a sobrancelha. — Como sabe disso?

— Ela envia Penny para pegar Pea. Ele a quer, então a seguirá.

44
— Merda, não sei o que sentir. Pena de Melissa, Penny ou Pea.

— Penny não tem nem idéia — Rage disse.

— O que te faz você isso? — Saint tomou uma profunda tragada


em seu cigarro, segurando a fumaça em seus pulmões antes de soltá-la
pela janela.

— Ela não tinha a menor ideia de que a queria até hoje. Penny
está alheia a praticamente tudo. Duvido que saiba que Pea quer comê-
la.

— Isso é foda — Saint disse. — Tem certeza que pode lidar com
isso?

— Pea não trairá o clube. Ele pode ser muitas coisas, mas é leal.
Aposto que Penny não acreditaria em mim se contasse que Pea a quer.
Ela riria.

— Não é uma questão de rir.

— Estou consciente disso.

— Droga. Nunca quis esse tipo de complicação em meu clube.

— Está aqui e ele não vai embora. Pea superará isso. Penny não
será a primeira mulher que queria transar e não poderá.

— Não. — Saint lhe deu um tapa nas costas. — Melhor você do


que eu.

Alguém estava em seu apartamento. Penny saiu de sua cama e


pegou o taco de beisebol. Seus pais lhe disseram para estar sempre
preparada e estava. Ela não se renderia antes de lutar. Durante anos
teve um sono leve, até mesmo um gato miando na rua iria a acordaria.

Aproximando-se da porta, ouviu que o intruso estava perto. Seu


coração estava acelerado e desejou que não tivesse deixado o celular ao
lado de seu laptop. A partir do momento em que deixou Rage, estava

45
sentada na frente do computador digitando, o que aconteceu por
algumas boas horas. Sua história estava realmente tomando forma e a
única razão pela qual parou foi porque estava muito cansada.

Vamos lá, Penny, você pode fazer isso. Ele entra, você ataca e
mete o bastão nele.

Sua porta abriu. Levantando o bastão, deu um grito.

O homem grunhiu e pegou o bastão, tirando-o de suas mãos. Ela


tentou correr dele, e ele passou a mão em torno de sua cintura,
impedindo-a de correr.

Ela tentou mordê-lo e ele a jogou na cama.

Não iria aceitar seu destino, ela tentou correr novamente.

— Pelo amor de Deus! Sou eu, Penny — Rage disse, fechando a


porta do quarto e acendendo a luz.

Seu coração estava acelerado, seu estômago apertado e estava


com tanto medo, que foi até ele, batendo-o no rosto.

— Seu bastardo estúpido. Tem alguma ideia de como estava com


medo? Por que não bateu ou me ligou?

— Você não respondeu a nenhuma batida ou o telefone.

Como? Ela tinha um sono leve.

— Então faça o que as pessoas normais fazem e vá embora. Volte


pela manhã — parou de falar quando tirou sua jaqueta de couro e
camisa. Ele parou diante dela com o peito nu, coberto de tatuagens e
parecendo pecaminosamente quente. Ficou incapaz de pensar.

— O que dizia? — perguntou.

Franziu a testa e ela queria bater nele novamente. — O quê?

— Você dizia para voltar na parte da manhã. — abaixou sua calça


jeans e seu pênis saltou livre. Ele já estava duro e ansioso para foder. —
Na parte da manhã, não posso ficar. — agarrou suas mãos, puxando-a
contra seu corpo. Seu pau duro como rocha atingiu seu estômago e até

46
mesmo através de sua camisola velha, sentiu o comprimento quente
como uma brasa. — Bem, poderia fazer isso na parte da manhã, mas
então teria que sair e não quero que pense que estou aqui apenas para
foder e cair fora.

— Não acho que nad...

Ela foi interrompida quando seus lábios estavam de volta nela,


silenciando-a. Ele agarrou a parte de trás de seus cabelos, puxando sua
cabeça para trás, e arrebatando seus lábios. Ela engasgou, abrindo-se
para ele e gemendo quando ele deslizou a língua em sua boca, beijando-
a profundamente.

— Porra, você é tão incrivelmente bela, e responsiva. Está com a


minha boceta toda molhada para mim?

— Não é a sua boceta. — tentou protestar, mas ele tirou a velha


camisa para fora e viu que ela não usava calcinha. Ele encontrou a sua
vagina, e acariciou seus dedos sobre o clitóris antes de descer para
deslizar dentro dela.

— Você já está molhada. Esta boceta conhece o seu mestre e eu


vou mostrar para ela o quão bom ele pode ser. — tirou os dedos, e ela
viu como ele chupou-os em sua boca, saboreando-a. Estava quente, e
ela fez uma nota mental que isso iria muito bem em sua história. —
Que porra é essa? — Ele perguntou, olhando para sua camisa.

— É o que uso para dormir.

— Não mais. Isso é feio para caralho.

Ele agarrou o decote, e rasgou-a ao meio, até que ela não tinha
escolha a não ser ficar com ele no chão.

— Isso é muito melhor.

— Não gosto de você. Continua rasgando as minhas coisas. Não


sou feita de dinheiro. Preciso ganhar a vida também.

— Falando de vida, o que faz? — perguntou.

— Nada que seja de sua conta.

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Ele levantou uma sobrancelha e sorriu para ela. Ela viu quando
ele se abaixou e pegou o celular.

— Só é preciso um telefonema para descobrir o que faz. Você quer


que eu descubra por outra pessoa?

Rage começou a pressionar botões, e ela desabou.

— Ok, ok, lhe mostrarei.

Olhando para seu corpo, rosnou mais uma vez e foi pegar um
roupão.

— Não precisa se cobrir por mim. Estou feliz de vê-la nua. Na


verdade, exijo. — Ele a seguiu e bateu forte em sua bunda.

— Ei! — Passando a mão sobre a sua bunda, Penny o levou até o


quarto de hóspedes que transformou em escritório. — Isto é o que faço.
— apontou para os livros na prateleira.

Seu pênis ainda estava duro como uma rocha e não podia
acreditar que não tinha apenas a jogado na cama e a fodido.

Seus namorados anteriores tomariam o que queriam, jogariam


uma conversa fora e dormiriam.

Rage não era nada parecido com aqueles homens.

Ele pegou o livro menor, então folheou-o.

— Você é uma autora?

— Sim. Principalmente uma autora de e-books, mas, alguns dos


meus livros foram impressos, se são suficientemente longos e as vendas
são boas. Eu acho.

— Escreve em tempo integral.

— Sim.

— Você ama isso?

— Sim.

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— Oh, olhe isso, pau, boceta, bunda- você é uma escritora
erótica. Isso é muito grande agora certo? Eu vi uma seção inteira de um
estabelecimento dedicado à literatura erótica.

— Não é pornografia.

— Não disse que era, princesa. Preciso dizer, estou


impressionado.

— Obrigada.

— Você gosta de escrever?

— Gosto. Não me vejo fazendo outra coisa.

Ele assentiu. — Todos estes livros são seus?

— Não. Eu amo muitos autores.

— Será que Melissa sabe o que você faz?

— Sim. Pea sabe também.

Ela notou que ele ficou tenso com a menção do nome de Pea.

— O que você acha de Pea?

— Por que tantas perguntas?

— Você não me responderá?

Cruzando os braços, olhou para o homem que realmente achou


que nunca faria sexo. Eles não tinham falado muito no pouco tempo
que eles se conheciam.

— Responderei às suas perguntas se responder a minha — disse


ela.

— Bem. O que você acha de Pea?

— Por que pergunta em primeiro lugar?

— Perguntei primeiro. Qual o problema? A questão é muito


desconfortável para você?

Ela franziu a testa.

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— Não, não é. E são três perguntas. Não se preocupe, responderei
a todas. Pea é meu cunhado. Não acho nada dele. Odeio quando ele faz
a minha irmã de palhaça com suas traições, mas como aprendi, Melissa
não se importa e nem eu. Por que a questão seria desconfortável? Ele é
Pea.

Ele abriu a boca para fazer nova pergunta e ela levantou a mão.

— Não, respondi a todas as suas perguntas. É hora de você


responder a uma das minhas.

— Claro.

— Por que está aqui?

— Essa é uma questão bastante complexa e que os seres


humanos tentam descobrir desde sempre.

— Não é uma questão de vida, bobão. Pergunto sobre por que está
aqui, em meu apartamento. — revirou os olhos para ele. Era estranho
ver um lado lúdico de Rage. Ele era geralmente sério o tempo todo e
nunca realmente se permitiu o prazer de se divertir, ou pelo menos
tanto quanto sabia, ele não fazia.

— Você acha que ficaria satisfeito com o que aconteceu esta


tarde?

— Não fizemos sexo apenas uma vez. Fizemos um monte de vezes.


— perdeu a conta do número de orgasmos que experimentou em suas
mãos e olhando para seu corpo nu duro como rocha, queria isso
novamente. Era um vício que não podia parar.

— Você me pertence, Penny. Não parará com uma tarde ou noite.


Este é o lugar onde durmo. Este é o meu apartamento.

— Não, é meu. Pago o aluguel.

Ela o ouviu suspirar. — Este apartamento é meu. Quando soube


que procurava um lugar para ficar, sabia que estaria segura aqui.

— Este é o seu lugar? Mas pensei que Elena e Sarah...

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— Elas trabalham em Dirty Deeds, mas Elena é irmã de Saint.

— Como nunca soube disso?

— Não é algo que qualquer um deles anuncia ao mundo. Saint é


um homem perigoso e tem inimigos que tentariam tirar Elena,
machucá-la para chegar até ele. Elena é uma irmã mais distante. A mãe
dela fugiu quando Elena era jovem e Saint a encontrou novamente, uma
vez que sua mãe morreu.

— Uau, isso é terrível.

— Eles têm uma relação tensa, mas funciona para eles. Disse a
Elena e Sarah para alugar o apartamento para você. não acho que
aceitaria se eu oferecesse o apartamento.

Ele estava certo. Não aceitaria.

— Acho que preciso me sentar.

Por que deixaria o seu apartamento para ela? Será que quer
mesmo saber a resposta?

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— Onde mora agora? — perguntou Penny, olhando para ele.

Rage olhou para seu rosto, embora quisesse olhar para seus seios
exuberantes. Eles eram grandes e do jeito que estava sentada tinha-os
pressionados juntos, e tudo o que podia pensar era como seria bom
olhar eles balançando na frente de seu rosto.

Seu pênis não deixou de estar duro e por alguma coisa, estava
mais excitado do que nunca. Penny não tinha a menor ideia de que Pea
queria transar com ela e teria uma conversa com o outro irmão para
descobrir o que acontecia lá. Não queria brigar com Pea, mas ficaria
feliz em fazer, para descobrir o que precisava saber. Nenhum irmão
fodia a senhora de outro. Era uma regra do clube.

— Estou no clube.

— Vivia aqui antes?

— Sim.

— Parou de viver aqui por minha causa?

Olhando fixamente para os livros, não conseguia entender como


ele estava impressionado. Ele viu o nome de Penny nas capas e fez uma
nota para verificar se ela estava mais na internet.

— Sim. Você precisava de um lugar para ficar e sabia que estaria


segura aqui.

— Por quê?

— Eu me preocupo com você, Penny.

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— Nós nem nos falávamos, nem nada.

— Você não estava pronta. Hoje, estava pronta e não aceitaria um


não como resposta. — Fechando a distância entre eles, parou na frente
dela, agachando-se de modo que estava no nível dos olhos. Ele não
queria distrair-se com a visão de seus lábios tão perto de seu pau. —
Isso acontecerá. Não pode negar que gostou.

— Gostei. — mordeu o lábio. — Sou sua?

— Você é minha e o clube já sabe. Willy quer alguns biscoitos


novamente.

Ela riu. — Não sei se gosto de você.

— Me dê uma chance. Me mudarei novamente e dormirei na cama


ao seu lado. Há quanto tempo tem um taco de beisebol ao lado da
cama?

— Por toda minha vida. Mamãe e papai sempre nos quiseram


protegidas, por isso disseram para eu e Melissa termos sempre algo por
perto.

— Bom saber. É melhor não te chatear.

Ela riu e ele queria que ela continuasse sorrindo.

— Não sou boa nisso.

— O quê?

— Ser uma namorada.

— Então, seja apenas Penny, que é a minha mulher.

— Acho que posso fazer isso. — sorriu.

— Sei que pode. — Apertando os lábios nos dela, ele deslizou a


língua em sua boca. —Agora, vamos para a cama. Quero transar com
você antes que a noite acabe. — Ajudando-a em seus pés, ele apertou-a
contra a parede.

—Este não é o quarto.

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Ele levantou-a, apoiou seu peso contra seu corpo e a parede.
Olhando fixamente para baixo, encontrou sua entrada e entrou nela.

Suas unhas afundaram na carne de seus ombros e ela gemeu.

— Sei que não é o quarto, mas se o meu pau estiver dentro de


você antes de cair nos lençóis, tenho mais chance de conseguir o que
quero.

Levando-a até o quarto, ele segurou sua bunda, e Penny deu uma
risadinha.

— Não me solte.

— Não soltarei, mas se eu fizer isso, transarei com você onde cair.
— ele bateu em sua bunda e ela deu um grito, agarrando-se a ele um
pouco mais forte.

— Se fizer isso, nunca o perdoarei.

Ele riu e fingiu deixá-la cair. Penny gritou, envolvendo os braços


ao redor de seu pescoço, pressionando os seus seios com força em seu
peito e sua boceta parecia apertar ao redor de seu pau. Ele estava tão
excitado. Ao invés de deitar na cama, a soltou, tirando seu pênis do seu
calor. Segurando seu pênis, sentou na cama.

— Suba em mim, linda.

Penny não discutiu com ele. Subiu em sua cintura e ele colocou
seu pênis em sua vagina.

— Colocarei um espelho em toda a cama — disse ele.

— Por que?

— Quero ver como você me fode. Sua boceta apertada tomando


meu pau tão profundamente dentro de você. Nunca haverá uma visão
melhor, tanto quanto estou preocupado. — ele levantou os seios,
chupando um mamilo antes de fazer o mesmo para o outro.

Penny segurou em seus ombros e começou a subir e a descer,


tendo mais de seu pênis dentro de sua vagina.

54
— Você gosta disso?

— Sim.

— Você é muito gostosa, muito apertada. Faz muito tempo que


transou com alguém? — não gostava da ideia de qualquer homem tocar
no que lhe pertencia, mas não podia deixar seu passado afetá-lo. Ambos
tinham um passado e o futuro era para estarem juntos. Ele estava
pronto e por isso foi até Penny.

— Ninguém era tão grande quanto você — disse ela, gemendo


quando abaixou novamente em seu pau.

Ambos gemeram. Ele soltou os seus seios para agarrar seus


quadris e bunda, empurrando-se quando Penny sentou em seu pau.
Rage amou a forma como a sua boceta se agitou ao redor dele e da
forma como as mamas dela saltaram com cada impulso forte.

Alcançando entre eles, brincou com os dedos sobre o clitóris,


encontrando-a já encharcada.

— Por favor, por favor, por favor — disse ela.

— Você só precisa me pedir quando estiver com você. Estou mais


do que feliz em dar-lhe o que precisa. — beliscou seu clitóris e acalmou
a pequena mordida de dor.

Penny não parou de transar e ele adorou a vista. Ele colocaria um


espelho para que pudesse assistir seu pênis deslizando entrando e
saindo dela.

— Estou gozando — disse ela, esfregando sua vagina em seu


pênis, ao mesmo tempo em que o apertava. Seu gozo fez uma mancha
no eixo e Rage não poderia lidar com ela estar no controle mais tempo.

Agarrando seus quadris, inclinou-a sobre a cama, encontrando-a


aquecida mais uma vez, e fechando todo o espaço dentro dela. Ele
segurou com força seus quadris, batendo nela, observando seu pênis
entrar e sair de sua boceta gostosa.

55
Penny agarrou os lençóis abaixo deles, e ele não desistiu, nem a
deixou se afastar. Ele não ia gozar até que ele estivesse profundamente
dentro dela.

Ela seria preenchida com seu esperma, e quando ele a enchesse,


ele gozaria novamente.

— Caralho, tão linda... Você me pertence. — bateu em suas


nádegas, observando-as ficar com um bom tom de vermelho, enquanto
a penetrava com força.

O prazer chegando com força, e quando ele não conseguiu conter-


se mais, ele empurrou dentro dela uma última vez, enchendo-a com seu
esperma. Quando ele terminou, ficou dentro dela, não querendo deixar
o calor de sua vagina. Mantendo-se dentro de sua vagina, ele mudou-os
na cama para que ele estivesse apoiando ela, com um de seus braços
por baixo de sua cabeça, e o outro descansando em sua coxa.

— Você não estava brincando sobre ficar?

— O clube inteiro sabe que me pertence e odeio ficar no clube.

— Por quê?

— Não tem privacidade e você não está lá.

— Há um monte de mulheres lá. Você pode ter quem quiser.

— Verdade, mas nenhuma dessas mulheres são como você. Uma


joia e com uma boceta que não viu muitos pintos.

— Você está agindo como um porco novamente. Como sabe que


peguei todo mundo?

— Você teria começado no clube.

— Não necessariamente.

— Você esteve com vários outros homens? — perguntou.

— Não.

— Então pare de tentar fingir que esteve. Quando você e eu


sabemos que não esteve. — deu um beijo em seu pescoço, gemendo

56
enquanto se inclinou nele e sua boceta parecia vibrar ao redor de seu
pau. — Isso é bom.

— Tenho que ver Melissa em breve.

Ele ficou tenso, não gostando da ideia de que ficasse sozinha com
Pea.

— Por quê?

— Ela é minha irmã e mesmo que tenha uma vida louca, isso não
significa que deva odiá-la.

— Verdade. Por que não vem ao clube amanhã à noite? Teremos


uma festa.

— O que significa isso? — perguntou.

— Significa que teremos um pouco de comida, algumas bebidas e


haverá uma luta.

— Uma luta?

— Precisamos conhecer os meninos que podem cuidar de si


mesmos em uma luta. Qual é o ponto de ter um clube se alguns dos
homens não podem lutar?

— Entendo.

— Você é minha mulher. Pode usar minha jaqueta de couro.


Melissa estará lá com Pea. Pode falar com ela, então.

— Não tenho certeza.

— Lutarei lá e se quiser, no final da noite, viverei uma de suas


fantasias.

— Você não sabe de nenhuma das minhas fantasias.

— Diga-me uma e ela se realizará.

Olhou para ele, sorrindo.

— Combinado.

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Penny colocou os biscoitos no bar do clube. Estava em pé ao lado
de Saint, que olhava para ela. Rage foi inflexível que usasse o seu colete
de couro e ela não gostou.

— Fica bem em você — Saint disse, apontando para a jaqueta.

Ela puxou a borda da jaqueta fechada, em seguida, aberta.

— Não sei. Não sei se gosto ou não.

— Eu gosto disso. Rage tenta colocar essa jaqueta em você há


anos.

— Ele nunca me disse.

— Você nunca lhe deu qualquer indicação de que quisesse.

— Ainda não sei se o quero.

Você sabe, você apenas o quer nu, onde ele lhe diz todas as coisas
sujas que quer fazer com você.

Penny pensou sobre a fantasia que lhe contou na noite passada,


que daria vida esta noite. Mordendo o lábio, estava um pouco nervosa.
Estaria em uma luta e assim que terminasse, ficaria sozinha com ele.
Era uma coisa boa fazer sexo com um cara imediatamente depois de
uma briga?

— Penny, não pense no que você deve querer. Pense no que


realmente quer. Rage é um bom homem. Ele é um homem forte e
cumprirá as promessas que te fez.

Olhou para seu cunhado que falava com uma das prostitutas do
clube.

— Não quero acabar como Melissa. Ela aceita essa porcaria. Eu


não aceitarei.

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— Rage não te enganará. Acredite em mim, ele te queria há muito
tempo para arriscar lhe perder.

Balançando a cabeça, tocou o braço de Saint. — Obrigada.

— O que está acontecendo aqui? — Rage perguntou, vindo por


trás dela. Ele passou um braço ao redor da cintura e puxou-a de volta
contra ele.

Ela amava o jeito possessivo que a segurava. A maneira como a


abraçou, beijou seu pescoço e olhou para toda a multidão a fez pensar
que dizia a todos os outros homens para recuar.

Deu-lhe uma emoção, essa possessividade de macho alfa.

— Nada. Apenas falava com Saint sobre sua cabeça grande.

— Pelo menos gosta de um dos meus chefes.

Revirando os olhos, deu-lhe um tapa. — Pare de ser bruto.

Saint riu e se afastou. Quando estavam sozinhos ao lado do bar,


Rage se moveu na frente dela, levantando a cabeça para cima com um
dedo sob o queixo.

— E aí?

Correndo as mãos para cima e para baixo do casaco, deu-lhe um


sorriso. — Eu não sei.

Ele levantou uma sobrancelha.

— Acho que estão rindo de mim. Estou usando o seu colete e não
sei, é muito grande em mim, Rage. — parecia uma menina no colete de
seu pai. Os braços eram longos demais.

Rage começou a rir. Ele levantou os braços e começou a dobrar a


manga até que sua mão estava visível. Ele fez o mesmo com a outra, e
segurou as lapelas da jaqueta.

— Isso é para que o clube saiba que você me pertence.

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— Eles não me incomodavam quando não pertencia a você. — ela
foi capaz de ir e vir como quisesse. Penny não entendia o que havia
mudado.

— Você sempre me pertenceu. Simplesmente não sabia.

Soltando um suspiro, fez o possível para sorrir para ele.

— Melissa está no quintal, se quiser vê-la. Isso é para nos


divertirmos. Lembra-se do que te prometi hoje à noite? — ela assentiu
com a cabeça. — Então pense nisso se quiser sair. Fique e me veja
lutar.

— Ok. — Sua vagina apertou com o pensamento do que


aconteceria esta noite. Era a sua fantasia e realmente estava ansiosa.

— Vou falar com Saint. — beijou sua testa e o observou caminhar


para o escritório.

Pea a olhava e o deixou sozinho flertando com uma mulher que


não era sua esposa. Saiu para encontrar sua irmã. Melissa estava com
um hambúrguer em uma mão e uma garrafa de cerveja na outra. Ela
conversava com algumas senhoras.

Todas olharam-na e abraçaram-na como se fosse parte do clã.

— Então Rage finalmente te reivindicou. Queria saber qual irmão


faria primeiro — disse Susan.

Penny sorriu. Notou que cada mulher tinha ou um casaco ou o


nome de um membro do clube exibido para os outros verem. Sua irmã
usava uma camisa que mostrava parte de suas costas e estômago. O
nome de Pea estava escrito nas costas. Penny não achou por um
segundo que seria capaz de ter o nome de Rage em sua pele. Ela não
gostava de agulhas e nunca pensou em fazer uma tatuagem.

— Acredito que sim. Ele me disse que precisava vir para o clube.

— É uma confraternização e alguns dos meninos de diferentes


níveis estão reduzidos a essa festa. Com isso apenas disse a todos que
você pertence a um membro do clube — falou Susan.

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A conversa começou novamente e Penny ficou à parte, escutando.
Sentia-se tão fora do lugar, o que era estranho. Ao longo dos anos foi a
reuniões do clube antes e nunca se sentiu deslocada.

Vestir o colete de Rage era diferente. Viu os homens olhando para


o casaco e para ela. Algumas das mulheres do clube — as cadelas —
olharam-na de soslaio e então a ignoraram.

— Elas estão chateadas que você roubou um membro do clube e o


vice-presidente — disse Melissa, aproximando-se.

— Estou apavorada e não gosto disso. — Penny passou os dedos


pelo cabelo, que deixou solto.

— No início, elas ficaram irritadas comigo quando namorei Pea.


Elas acham que são as únicas mulheres para os homens do clube. Leva
tempo para perceber e aceitar que eles foram tomados.

Penny assentiu. — Pea ainda transa com elas.

— É realmente difícil aceitar que estou feliz, não é?

— Estou satisfeita que esteja feliz, realmente estou, mas é difícil


entender como pode ser feliz com isso. Você deveria se casar com ele e
estar apaixonada.

Melissa levantou a mão. — Quem disse sobre estar apaixonada?


Eu não sou apaixonada por Pea.

Penny fez uma careta. — Você disse que estava após o que os
nossos pais tiveram e eles estavam apaixonados um pelo outro.

Sua irmã sorriu. — Ok, nossos pais se amavam e foram fiéis um


ao outro. Disse para você que estava, assim aceitaria meu casamento
com Pea.

— Por que?

— Você falava sobre corações e flores e toda essa merda que


deveríamos desejar.

61
— O que há de errado em querer amor e respeito em um
casamento? — perguntou Penny.

— Somos diferentes e respeito isso. Você quer amor, respeito e


um cara que olhará apenas para você. Eu e Pea temos o que
precisamos.

— Ele está transando na sua frente.

Melissa se aproximou e sussurrou suas próximas palavras. — E o


que te faz pensar que não estou transando com alguém? — Melissa se
afastou e apertou um dedo aos lábios.

— Eu não tenho a menor ideia do que fazer com o que acabou de


me dizer. — Penny olhou em volta para ver se chamaram a atenção de
alguém, mas não tinham.

— Gosto de Pea e me preocupo com ele. Adoro estar casada com


ele, ter sua marca. Até gosto de transar com ele. Ele não está
apaixonado por mim e não estou apaixonada por ele. Damos um ao
outro o que precisamos.

— Como pode viver com isso?

— Sabia quando era mais jovem que era diferente, Penny. Não
preciso de corações e flores ou até mesmo de um cara fiel. Gosto de Pea
e ele gosta de mim. Nós combinamos, mais do que jamais entenderá.
Gosto de estar com ele. Ele me faz rir. Ele cuida de mim e do seu
próprio jeito, me respeita.

— Mais uma vez, estou totalmente confusa agora — disse Penny.

— É por isso que te amo e farei de tudo para cuidar de você. Você
se confunde facilmente. Só sei que estou feliz. — Melissa beijou sua
cabeça. — Me desculpe por tê-la manipulado fingindo chorar e ficar
chateada. Foi errado da minha parte e sinto muito. Não a usarei
novamente. Sinto sua falta, Penny. Você é minha irmã e te amo. Por
favor, me perdoe.

Penny colocou as mãos nos quadris e mordeu o lábio.

62
— Você é minha irmã. Você é minha única parente viva e farei
qualquer coisa por você.

— Tudo está perdoado?

— Sim, desde que não faça isso novamente.

— Não farei.

Penny colocou os braços ao redor de sua irmã, satisfeita que


estava feliz, mesmo que estivesse um pouco confusa com o que foi dito.

— Vamos lá, meninas, a diversão começará — disse Susan,


liderando o caminho em direção a parte de trás do clube.

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A luta se aproximava e Rage estava pronto para colocar os
aspirantes em seu lugar e ver quem ganhou o direito de permanecer no
clube. Infelizmente, devido às regras do clube, só era permitido colocar
um aspirante como seu representante e a Rage foi dado Liam enquanto
Saint teve Paul para lidar.

— Está pronto para a luta? — disse Pea, aproximando-se dele.

— Estou. — encostado no batente da porta, Rage observou como


os homens e as mulheres se reuniam ao redor do círculo feito na parte
de areia do clube. A grama nunca cresceu e Saint usava o círculo para
os homens treinarem e, claro, para lutar.

Rage viu Penny sendo conduzida com Melissa e Susan. Duas


Senhoras estavam ao redor delas e ele sorriu. Elas tratariam Penny
bem, da maneira como deve ser tratada.

— Ela parece feliz — disse Pea.

— Há quanto tempo queria transar com ela? — perguntou Rage,


voltando-se para olhar para o seu irmão.

A mandíbula de Pea travou, mostrando sua raiva. Rage não


fingiria que não havia um elefante na sala. Não fingiria que Pea não
queria sua mulher. Melissa parecia feliz, e quando Rage tivesse uma
chance, teria uma pequena conversa com ela.

— Desde o primeiro momento que a vi e ela parecia olhar através


de mim. Penny é diferente de todas as outras mulheres com quem estive
— disse Pea. Ele olhava para o lado de fora, claramente olhando para
Penny.

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— Melissa sabe?

— Sabe e não se importa. Penny é uma mulher bonita e amo foder


mulheres bonitas.

— O que está acontecendo? Se queria Penny, por que se casou


com Melissa?

— Vi Penny crescer e não, não tinha projetos sobre ela quando


era criança. Ela e Melissa estavam sempre por perto com sua mãe e seu
pai. Quando eles morreram, foi difícil para ambas e queria mostrar o
meu apoio.

— Como acabou com Melissa? — Rage se lembrou de Penny e


Melissa chegando por aí. Sempre achou Penny bonita, doce, enquanto
Melissa sempre foi uma provocação, esperando para agarrar um
homem.

— Melissa e eu nos damos bem. Ficamos com o outro e nosso


relacionamento, funciona para nós. Quando Mel e eu começamos a
namorar, ela pediu que ficasse de olho em Penny. Não via Penny por
algum tempo, realmente não a notei e quando finalmente a vi, pensei
que era linda, ainda é. Penny namorava naquela época. Odiava o
imbecil. Era um banqueiro, eu acho. Ele não a merecia. Um dia, todo o
clube apareceu no restaurante onde eles jantavam e quando Penny não
estava olhando este idiota flertou com uma cadela do clube. Ele mesmo
entregou o seu cartão a uma delas... Penny não lidaria com meu estilo
de vida, mas Melissa estava mais do que feliz com isso. Queria transar
com Penny, mas não a faria feliz. Sou um idiota, Rage, não cruel. Penny
é uma querida e a destruiria. Eu sei disso.

— É por isso que se casou? Você e Melissa combinam?

— Sim. Acredite ou não, Rage, gosto de Penny e me preocupo com


Melissa da minha própria maneira. Pense nisso, onde encontrarei uma
mulher que um dia terá um filho meu e aceitar que não sou perfeito?
Melissa e eu temos um ao outro e estou feliz. Com relação à Penny, era
um pouco imprudente com os homens com quem saía. Eles eram

65
idiotas e ser casado com Melissa deu um pouco de proteção a ela. Posso
querer transar com Penny, posso gostar muito dela, mas ela ama sua
irmã e nunca trairia esse tipo de confiança comigo.

— Assim, ser casado com Melissa garante que Penny esteja


protegida ao mesmo tempo que você e Melissa estejam felizes?

— Sim e isso me dá uma mulher que não se importa que goste de


variedade de boceta.

— Porra, cara, isso é fodido.

— Não podia suportar a ideia de que algo acontecesse a qualquer


uma delas — disse Pea.

— Não machucarei Penny. A amo por um longo tempo e isso é


mais do que uma transa rápida.

— Eu sei.

— Você não a tomará de mim. O matarei primeiro.

— Senhores, resolvam essa luta no ringue — Saint disse, vindo


por trás dele. — Sugiro que lute com Liam.

Rage acenou com a cabeça e assim o fez Pea. Não era incomum
para mais de um irmão assumir um aspirante. Eles precisavam ser
testados.

— É melhor ir e dar a minha última vontade em testamento para


a minha esposa — disse Pea, deixando o clube.

— Você sabia que ele queria Penny? — perguntou Rage.

— Era difícil não notar. Ele sempre olhava para ela. Perguntei-me
por um momento se Penny sabia e se foi por isso que parou de vir para
o clube.

— Ela não tem a menor ideia. Ela vê Pea como um irmão mais
velho, que tem que arrastar de volta para casa para sua irmã.

— De uma forma estranha, o casamento de Melissa e Pea é sólido.

— Como descobriu isso? — perguntou Rage.

66
— Nenhum deles mentiu sobre seus sentimentos um pelo outro.
Eles estão casados por três anos e eu observo.

Rage olhou para Melissa, Penny e Pea. Ele passou os braços em


torno de Melissa, beijando seu pescoço.

Penny estava sorrindo, e deu ao casal um pouco de espaço.

— Ela é alheia — Saint disse. — Isso é muito interessante.

— É certamente.

— Será que isso será um problema? Não quero ter que agir como
um árbitro entre meus homens.

— Não acontecerá. — Rage faria Penny ciente dos desejos de Pea


antes de permitir que algo se torne perigoso entre os dois irmãos. Foder
a mulher de outro irmão quebra a fidelidade dentro do clube. Se não
pode confiar em um irmão ao redor de sua mulher, não pode confiar
nele te dando cobertura. Deixando o clube, Rage bateu no ombro de
Saint e foi em direção a sua mulher.

A jaqueta que usava engoliu-a e a fez parecer tão adorável. Hoje à


noite, ela não usaria nada além de sua jaqueta de couro para que,
quando a usasse novamente, se lembrasse de estar dentro de sua
vagina quando tudo acabou.

Penny o viu e sorriu, o cativando. Ele era seu mundo inteiro e se


tivesse qualquer dúvida do que ela sentia por ele, desapareceu.

— Ei — ele disse, agarrando as lapelas do casaco, e puxando-a


para si.

— Você está sendo grosseiro.

— Esta manhã li um pouco de um de seus livros e você gosta de


homens grossos. — notou que em uma de suas edições tinha sido sobre
fantasias e apenas sabia que os livros eram uma forma de troca para
viver sua fantasia. Rage estava determinado a tornar todas as suas
fantasias em realidade.

— O que está acontecendo agora? — perguntou ela.

67
— Agora, você me verá em ação, mostrando o quão bem posso
lutar pela minha mulher.

— Você é mau.

Ele se inclinou, afastou o cabelo de seu pescoço e sussurrou em


seu ouvido. — Não tão ruim quanto serei mais tarde com você nua e
debaixo de mim.

Ela estremeceu e quando ele se afastou, viu a luxúria brilhando


em seus olhos.

— Estou ansiosa por isso.

Rage riu. — Você não acha que posso lidar com você?

— Sei que pode me segurar. — ela passou as mãos até sua


jaqueta. — Só espero que esteja preparado para o que terá.

Afundando os dedos em seus cabelos, Rage a manteve perto


enquanto olhava para em seus olhos castanhos. Ele queria isso, sua
ânsia, a partir do momento que percebeu que queria Penny para a vida,
não apenas para o sexo.

— Sei no que me meti. Você sabe?

Ela franziu a testa.

— O casaco que usa é um símbolo de união para o clube. Meu


casamento com você.

Penny mordeu o lábio e sabia que a tinha chocado. Boa. Ele


queria chocá-la e tirá-la de sua zona de conforto. Era a única maneira
lidar com ela.

— Casados?

— Aos olhos do clube, sim. — aproximando os lábios dos dela,


apostou sua reivindicação, mostrando aos irmãos que ela era, cem por
cento, dele. Penny usava o casaco. Com o tempo, teria a sua marca e o
seu anel em seu dedo.

68
Enquanto Pea apenas se preocupava com Melissa, Rage estava
apaixonado por sua mulher. Penny era uma mulher para amar, para
manter e proteger.

Assobios e vaias encheram o ar. No momento em que terminou de


beijar Penny, ela estava vermelha e enterrou a cabeça em seu peito.

— Preciso ir e cuidar dos negócios, baby.

— Volte depressa — disse ela.

— Está molhada para mim?

Penny assentiu.

Sorrindo, ele se afastou e foi para dentro do círculo. Ele não olhou
para longe dela, e Penny olhava para ele. Quando entrou no círculo, não
tinha escolha, mas enfrentar o seu adversário. Liam estava sem camisa,
olhando para ele, e, em seguida, para Pea.

— Você quer entrar? — perguntou Rage.

— Você entendeu.

— Ele está confiante. — viu que Pea sorria quando olhou para
Liam.

— Eles estão todos confiantes. Eu me pergunto como se sentirá


quando estiver urinando sangue por uma semana.

Rage bloqueou todos e deu um passo mais perto de Liam. Não


queria que um bichinha se juntasse ao seu clube. O que precisava era
de um homem que cobriria suas costas e cuidasse dos negócios quando
precisassem dele.

Liam virou e o jogo começou. Bloqueando o soco, Rage conseguiu


dar um de seus próprios. Pea veio atrás de Liam e o aspirante virou,
desferindo um golpe em Pea.

Ele daria a Liam uma coisa. Estava rápido e determinado. A luta


seria justa e igualitária.

69
Penny gritou quando Rage perseguiu-a no andar superior para o
seu apartamento. Era tarde e estava tão excitada que mal podia esperar
para ter um pouco de privacidade.

— Estou vindo para você, baby — disse ele.

A luta que testemunhou mostrou que Rage era um homem letal e


colocou Liam e Pea com seu ritmo. A princípio, os dois homens só
lutavam com Liam, mas então se transformou em uma grande luta
colocando todos os três uns contra os outros. Melissa lhe disse que era
incomum que o clube fizesse isso, mas não tão raro. Isso permitia que
os membros extravasassem a sua agressividade. Durante a luta, Penny
não foi capaz de desviar o olhar e o queria muito. Quando a luta
terminou e Liam ainda era capaz de ficar de pé, foi anunciado como um
membro permanente. Saint trouxe o colete com o nome de Liam
impresso nele.

Rage se aproximou dela e por toda a noite estava ao seu lado até
que se despediram. Ela estava animada.

Apressando-se para o quarto, Penny deu uma risadinha quando


Rage a agarrou, jogando-a na cama. Ficando de joelhos, viu quando
Rage tirou a camisa, revelando seu corpo nu. Levantando-se, tirou os
sapatos e começou a remover sua camisa e sutiã. Colocou a jaqueta de
couro sobre a cama enquanto tirava a roupa. Assim que estava nua,
pegou novamente sua jaqueta de couro e colocou-a sobre seu corpo nu.

Esta era uma das fantasias de Rage e como também era uma das
suas também, não se importou de usá-la.

— Gosta de como se encaixa? — perguntou, girando em cima da


cama.

Rage pulou na cama, agarrando a parte de trás de seu pescoço.

70
— Se gosto? Porra, eu adoro. — a mão em seu pescoço apertou, e
ela inclinou a cabeça para trás e abriu os lábios. Ele tomou posse de
seus lábios e com a outra mão, deslizou os dedos até seu seio. — Vou te
foder, baby. Vou enfiar meu pau nessa boceta molhada. — Sua mão
deslizou por seu corpo até entre suas pernas. Penny gemeu, abrindo
mais as pernas para que chegasse até ela facilmente. Colocou seus
dedos profundamente nela, acariciando-a. — Comprei o gel para
deslizar melhor em sua bunda.

— Rage? — Talvez cometeu um erro e não deveria revelar o que


queria mais do que qualquer coisa. Ele a perguntou por qualquer
fantasia que queria e imaginou que ele estava mentindo. Ela disse que
queria anal, mas depois se lamentado. Claro, havia um monte de sexo
anal nos livros que escreveu, mas nunca realmente fez isso. A fim de se
certificar de que escreveu corretamente a cena, viu um monte de
pornografia on-line para descrevê-las corretamente.

— Confie em mim. É o que quer e me certificarei de dar tudo o


que quer. — beijou seu pescoço, então tomou seu seio em sua boca,
chupando forte o seu mamilo. Ela gritou, gemendo quando ele mordeu
sua carne.

Quando era quase demais, Rage soltou-o passando para o


próximo mamilo. Ele esbanjou atenção no outro seio e ela adorou. Ela
adorava a sua atenção e não queria que parasse.

— Quero que me foda.

— Eu irei.

Ela colocou os dedos ao redor de seu pau e começou a bombear


seu comprimento. A ponta vazava grandes quantidades de pré-sêmen.
Ela passou a lubrificação na cabeça do seu pênis antes de cobrir o eixo.

Rage moveu para baixo de seu corpo, liberando os seios com um


plop. Ela engasgou e gemeu quando ele afastou suas coxas e acariciou
entre elas.

71
— Isso é o que quero — disse, mordiscando seu clitóris. Ela se
esforçou para conter seu desejo ele. Rage se abaixou, colocando sua
língua profundamente em sua vagina e com seus dedos, que estavam
escorregadios com seu creme, começou a provocá-la no ânus. Ela
congelou, mas não se afastou dele. O toque em sua bunda era estranho,
mas ela gostou.

Ele mudou da bunda para a sua boceta, provocando seu clitóris,


novamente. Assim, continuou trabalhando os dedos em sua bunda e
Penny ficou tensa enquanto enfiou um dedo dentro dela.

No momento em que ficou tensa, ele se afastou, saindo da cama.

— Fique de joelhos.

— Você não dirá por favor?

— Não. No quarto, fará o que digo e conseguirá o que quer.

Era uma promessa que não podia recusar.

Ficando de joelhos, mostrou sua bunda e gritou quando ele deu


um tapa antes de abrir suas nádegas. Ele a deixou e viu quando se
moveu para abrir a gaveta ao lado da cama. Rage voltou com um tubo
de lubrificante.

— Adoro ver meu colete em você, Penny. Toda vez que usá-lo, me
lembrarei de como tomou meu pau em sua boceta enquanto preparava
sua bunda.

Em resposta, gemeu quando seus dedos frios e lisos brincaram


em sua bunda. Seu pênis entrou em sua vagina e ela gritou quando
entrou cada centímetro dentro dela.

Ele gemeu, tirando e colocando seu pau novamente. Mais e mais


entrou e saiu dela, criando um prazer que a deixou sem fôlego.

De repente, parou e colocou os dedos em sua bunda. Ela ficou


tensa e ele deu um tapa, fazendo-a gritar mais uma vez.

— Vai parar de fazer isso?

72
— Por quê? Você está excitada. Relaxe para mim.

— É difícil enquanto continua me batendo.

— Não estou te batendo. Estou te espancando. É completamente


diferente.

Ela respirou fundo e forçou-se a relaxar, mesmo quando ele


pressionou um dedo em sua bunda. No momento em que passou o
apertado anel de músculos na sua bunda, Penny relaxou um pouco
mais. Foi estranho e erótico. A sensação foi incrível e nada como jamais
imaginou que seria.

— Gostou? — perguntou, acariciando seu clitóris com a outra


mão.

Rage estava em toda parte, na sua bunda, em seu clitóris e dentro


de sua vagina. Não sabia o que fazer ou o que dizer e tudo era muito,
mas ainda não o suficiente.

— Sim.

— Bom. Imagine o meu pau entrando profundamente em sua


bunda, deixando-a selvagem quando tomo o que me pertence. Quer
isso?

— Sim, quero.

Ela queria tudo.

— Cada fantasia que quiser, darei a você. Pode escrever o que


quiser, mas espero que as realize todas comigo. Não irá mais se
esconder. Quer que foda a sua bunda bonita, foderei essa bunda
bonita.

— Não contará a ninguém no clube?

— Não. O que fazemos juntos é privado. Ninguém no clube nunca


saberá o que fazemos.

Ela gostava disso e por sua vez Rage respeitou-a muito mais.

73
Ele quebrou suas paredes, exigindo que prestasse mais atenção
nele e o sentisse.

Rage abriu sua bunda e fodia sua vagina devagar enquanto


brincava com seu clitóris. Nunca conheceu nada como isso antes e não
demorou muito antes de ter um orgasmo que tirou completamente sua
capacidade de pensar.

Penny gritou e no momento que chegou ao clímax, Rage,


finalmente, estocou até o ponto de dor. Ele não parou até que grunhiu,
seu pau estremeceu e seu sêmen pulsando dentro de seu ventre em
ondas.

Caindo em colapso para a cama, ficou lá até que ele saiu, foi ao
banheiro e retornou com um pano.

— Agora essa é uma visão que amo.

— O que? — perguntou, mais consciente de sua posição


vulnerável com ele atrás dela.

— Sua bunda no ar, minha jaqueta em seu corpo e minha porra


vazando fora de você.

— Você não usou preservativo novamente.

Saindo da cama, tirou a jaqueta e entregou-a para ele.

— Sem camisinha.

— Se não começar a usar um preservativo, não faremos sexo


novamente até que eu comece a tomar a pílula.

— Você não parará de fazer sexo comigo. Experimente conseguir a


pílula. Considere isso um desafio — disse, pulando na cama e levando-a
com ele.

— Desafio?

— Vamos ver se posso engravidá-la antes de começar a tomar a


pílula.

— Não é um jogo.

74
— Não estou jogando um jogo. Isso é real para mim. Você é
minha, Penny. No momento em que me deixou entrar em seu corpo,
selou o seu destino. Não te deixarei ir.

— Você está falando sério.

— Completamente. Não vou parar sua escrita, mas perceberá que


não está mais sozinha. Como minha senhora, o clube cuidará de você
também.

— Não sei se posso lidar com isso.

— Não lute. Não estou te dando uma opção.

Soltando um suspiro, estendeu a mão, tocando sua bochecha.

— Você não me deixará ir, não é?

— Não.

Ela estava emocionada com isso. Rage tinha o poder de fazê-la


perder-se e isso a assustava.

75
Rage estava atrás de Saint enquanto olhavam para o presidente
do The Hell’s Wolves MC, Pipe, assim chamado porque batia na cabeça
dos seus inimigos com um tubo de aço. Rage não gostava dele, mas ele
claramente reuniu uma tripulação forte. Seus homens estavam de pé
atrás dele e até agora as armas não apareceram. Pipe não parecia
ameaçado e ele era honesto.

— Digo que meus homens não estão em qualquer lugar perto de


Canto Sinners e, se estiverem, descobrirei — disse Pipe.

— Esta será uma guerra de territórios, Pipe? — perguntou Saint.

— Não estou interessado em seu território. Você tem a sua área e


tenho a minha. Lido com armas e cocaína e não cruzamos no território
de Saints and Sinners.

— Alguém fez.

Pipe se inclinou, pressionando as mãos e em seus dedos estavam


‘amor’ e ‘ódio’, cobrindo cada junta. Rage não acreditou por um segundo
que Pipe era tão juvenil quanto se fazia parecer. Ele era um cara durão,
calculista.

— Por que não me diz porque confia em duas cadelas? —


perguntou Pipe.

Lá estava ele, pescando. — O que isso tem a ver com você?

76
— Você me disse que minhas cadelas entraram em seu sex shop,
Dirty Deeds e não seria qualquer tipo de líder se não soubesse quem o
gerencia. Elena e Sarah, confia nelas?

Saint ficou tenso e Rage pigarreou tentando mostrar a seu Prez


que Pipe tinha algo. Estava curioso sobre Sarah e Elena e o que elas
significavam para o clube.

Limpando a voz, trouxe a atenção novamente para ele.

— Ah, Rage, ouvi os parabéns pela sua união. Penny é uma


mulher especial. Mantive-a apertada para você. Ela é facilmente
tomada.

— Está ameaçando a minha mulher?

—Pode ser.

— Cuidado com o que faz. Pode ameaçar tudo que quer, mas nem
pense por um segundo que pode ameaçar a minha Senhora.

— Ah, Senhora. O nosso clube não tem nenhum problema com


Penny ou as mulheres em Dirty Deeds. Meu problema é ser acusado de
merda que não fiz — disse Pipe.

Pea parecia pronto para atacar e o resto dos homens também.


Esta era uma das razões pelas quais os clubes raramente encontravam
uns aos outros fora dos territórios.

— Isso é besteira — alguém disse, agarrando sua arma e dando


um passo à frente.

— Cai fora, Sean — disse Pipe.

— Acabaremos sentados e ouvindo esses filhos da puta ditarem


as regras para nós. Não, eles morrerão, porra.

Saint levantou e sacou a arma, apontando-a em Pipe.

Rage observou como Pipe levantou uma sobrancelha. Ele não


parecia nem um pouco ameaçado, mas provocou uma reação em cadeia
quando armas foram todas sacadas, apontando para cada um deles.

77
— Você dispara a arma, Sean, e te matarei — disse Pipe,
levantando-se. Foi o único a não sacar a arma. Rage observou como
Pipe foi em direção a Sean, pegou sua arma e deu um tapa em seu
rosto. — Sou o Prez do clube. Tem algum problema com isso?

Sean hesitou e Rage vi o jeito como olhou em direção a um outro


membro. Algo acontecia em The Hell’s Wolves e não era bom. Nada
disso era bom. Rage realmente se sentiu desconfortável por Pipe. Os
dois clubes nem sempre foram próximos, mas Pipe era justo mesmo se
fosse um pouco estranho.

— Não? Ótimo. Dê o fora. — Pipe mandou todos os seus homens


para fora do armazém antes de virar para Saint. — Peça a suas
mulheres para lhes dar uma descrição. Acharei as cadelas e os filhos da
puta que ameaçaram a nossa aliança. Juro, nenhuma das mulheres
que conheço foram para Canto Sinners. Elas sabem que não devem.

— Farei isso.

— Manteria um olho nele — disse Rage, apontando para onde


Sean esteve.

— Já estou cuidando disso. — apertou a mão de Saint. —


Devemos nos ver mais vezes.

Em poucos segundos estavam sozinhos e, ao som estrondoso de


motocicletas, desapareceram.

— Bem, isso foi... estranho — disse Willy.

— Esperava mais diversão — disse Pea. — Não gosto de seu


interesse em Penny, Sarah e Elena.

— Sempre houve uma série de boatos sobre as mulheres em Dirty


Deeds. Ele é apenas um homem pescando a verdade. Não é algo que
podemos esconder. — Saint virou para olhar para Rage.

— Elena e Sarah são civis. Não são realmente negócios do clube


— disse Willy.

78
Saint não queria que a identidade de Elena fosse revelada a todos
do clube, mas era algo que precisava ser feito.

— Elena é minha irmã — Saint disse.

Apenas alguns homens que sabiam a verdade.

— Merda. Ele está pescando para descobrir quem está perto de


você? — perguntou Buzz.

— Não sei. Quanto a Sean, não gosto dele. Algo acontece lá.
Quero Liam e Pea vigiando a loja.

— Farei isso — disse Pea.

— Penny precisará de proteção também — Saint disse.

— Já estou nisso. Ela passa a maior parte de seu tempo no


apartamento trabalhando por isso não deve ser muito problema. —
Rage aprendeu da maneira mais difícil que precisava esperar que ela
terminasse sua cena ou capítulo antes que lhe desse qualquer atenção.
Ele adorava provocá-la, distraindo-a de seu trabalho.

Ela era uma grande autora.

Ele leu alguns de seus livros, enquanto esperava por sua atenção
e estava ocupada escrevendo. Ela não perdia tempo com sua escrita.
Havia sempre um monte de ação, muito sexo e romance.

Penny era uma romântica no coração e tentou ser diferente de


seus outros namorados, doce mesmo que não estivesse em sua
natureza.

— Vamos sair daqui — disse Saint.

Voltando para a cidade, Rage fez um desvio para a casa de


Melissa. Ele estava com Penny há mais de uma semana e a cada noite,
ela se desfez em seus braços. Pela manhã, era sempre a primeira a
acordar e parte dele estava certo de que ela não dormia em sua cama ao
seu lado. Penny se segurava e até mesmo em uma semana, não gostou.

Estacionando sua motocicleta, desceu e bateu na porta.

79
Melissa respondeu olhando um pouco dura para ele. O seu cabelo
dela estava todo bagunçado e seu batom borrado.

— Rage? O que faz aqui?

— Pea sabe que o trai? — perguntou, entrando na casa e


fechando a porta. Movendo-se para a cozinha, viu o homem lutando
para colocar suas roupas enquanto atravessou para o quarto. — Bem,
bem, bem, se não é o Vereador Wallace. Você não é casado?

— Não, Rage — disse Melissa, entrando na sala, olhando um


pouco mais reta do que antes.

— Pea sabe que você sai com ele?

— Falarei com você outra hora, Mel — disse Wallace.

— Claro, baby. Estou ansiosa por isso.

Rage olhou para Melissa tentando entender como Penny era


sequer relacionada a esta mulher. Ela colocou uma máscara e era falsa.

O som da porta fechando não diminuiu a raiva de Rage.

— Olha, Pea sabe, certo? Ele me pediu para foder Wallace e tê-lo
ao meu lado.

— Por quê?

— Interesses do clube. Pergunte a ele se quiser. — Melissa


prendeu seu cabelo. — Não iria ao clube com Wallace ao meu lado, ele é
casado.

— Falarei com Pea.

— Continue. Não tenho nada a esconder. Eu me importo com Pea,


e amo o clube. Você fazer de Penny uma Senhora significa que esta é a
forma como cuido dela. Posso ser uma irmã de merda, mas a amo e não
quero que nada aconteça com ela.

Rage viu que falava a verdade, mesmo que não gostasse nem um
pouco dela. — Estou aqui para falar sobre Penny.

— Então, e ela? Ela está bem? — perguntou Melissa.

80
— Ela está bem. Queria perguntar algo sobre os homens com
quem saía antes.

— Eram totais idiotas e nunca foram atenciosos com ela. Você


sabia que um dos homens só transava com ela no escuro? Sempre odiei
isso.

— Será que ela gosta de romance?

— Ela gosta de um cara que sabe o que quer. Penny não precisa
de flores e chocolate, apenas um homem que desistirá. Você já leu seus
livros?

— Sim.

— Leia-os de perto. Suas fantasias e seu homem dos sonhos estão


nas páginas de seus livros. É o que ela anseia.

Rage assentiu. — Você não me ajudou.

— Peço desculpa, mas não concordo. Eu te dei a chave para o


coração de Penny e eles estão nas páginas de seus livros. Você apenas
precisa ser homem o suficiente para ela.

— São grampos de mamilo — disse Elena.

— O quê?

— Você os coloca nos mamilos. Diria que eram para a mulher por
causa do design bonito, mas não acho que há alguma restrição para
não os colocar em homens. Eles têm mamilos, também.

— Não posso acreditar que Saint é o seu irmão — disse Penny,


olhando para a mulher doce. Ela estava totalmente bonita e ninguém

81
jamais acreditaria por um segundo que estava relacionada com o Prez
do Saints and Sinners MC.

Elena suspirou.

— Sinto muito. Não deveria me intrometer.

— Não é sua culpa. Imagino que um monte de pessoas estão


curiosas.

— Só um pouco.

— Mamãe estava totalmente chateada com o nosso pai e teve o


suficiente do clube. Não gostava da maneira como Saint agia e não
queria que eu tivesse o mesmo tipo de vida. Mamãe me levou embora
quando era jovem.

— Realmente sinto muito.

— Na verdade, eu não. Perdi meu pai e irmão por um tempo e


então apenas lamento sobre eles. Eu me diverti e minha mãe parou de
chorar. — Elena deu de ombros. — Então, o que acha, grampos de
mamilo?

— Não para mim.

— Talvez possa colocá-los em Rage.

— Duvido. — Penny colocou um pouco de cabelo atrás da orelha e


colocou os grampos novamente na prateleira.

— E aí?

— Nada.

— Você está mentindo, querida e isso não resolve os problemas.


— Elena terminou colocando mais grampos de mamilo na prateleira.

— Não sei. Rage e eu, tudo está muito rápido.

— Vi vocês dois juntos na cidade. Vocês foram feitos um para o


outro e parecem tão felizes.

— Acho que o que tenho é medo.

82
— O que quer dizer?

— Tudo está muito rápido. Quer dizer, meus últimos namorados


não exatamente se moviam na velocidade da luz.

Elena riu. — Nenhum dos seus últimos namorados eram


motociclistas. Rage não se parece com o tipo de cara que esperará para
mostrar-lhe o que quer.

— Ele não irá. Longe disso. — as bochechas de Penny aqueceram


enquanto pensava como Rage era no quarto. Era insaciável e nada era
demais para ele. Muitas noites Penny quase desmaiava de exaustão. Ela
tinha medo de seus próprios sentimentos para o motociclista rude que a
mantinha acordada. Ela esperava ele dormir e então ia para seu
escritório onde dormia o resto da noite, acordando bem antes que ele.

— Conheço essa cara. Você está preocupada com alguma coisa.

— Prometi a mim mesma que nunca me apaixonaria por um


motociclista e, no entanto, acho que estou.

— Você acha ou tem certeza?

— Rage é assim, está em toda parte e podemos falar assim. Nunca


pensei que teríamos algo em comum e temos. Acho que estou com medo
— disse ela.

— De quê?

— Estou com medo de me apaixonar e ter meu coração partido. —


engoliu o nó na garganta. — Não quero ser como Melissa. Sempre que
ele está na sede do clube, me preocupo. Não sou a garota mais bonita lá
fora. E se ele quiser alguma outra pessoa? Você vê, nunca pensei assim
antes dele.

Elena agarrou seus ombros e deu-lhe uma pequena sacudida.

— Rage se preocupa com você. Nunca o vi dar a qualquer mulher


o tipo de atenção que lhe demonstra. Ele te ama.

— Ele me ama?

83
— Acredito que sim. No momento em que percebeu que você
procurava um lugar para viver, levou as suas coisas para fora, e
colocou-as no armazenamento. Pediu a mim e a Sarah que nos
certificássemos de oferecer-lhe o apartamento a um valor competitivo.
Ninguém mais tinha permissão para alugar o apartamento, além de
você.

Penny não podia acreditar e ainda assim era uma das coisas mais
doces que um cara fez para ela.

— Não durmo com ele.

— Por quê?

— Quer dizer, nós fazemos sexo, muitas vezes. Eu apenas espero


que ele durma e desmaio em meu escritório.

— Sei que faz isso, princesa e é sobre isso que conversaremos. —


Rage subiu atrás dela, agarrou-a pela cintura e acenou para Elena. —
Tenha um bom dia, Elena.

— Se ela gritar por ajuda, eu irei.

— Os únicos gritos que ouvirá dela serão de orgasmos.

Eles deixaram a loja e se dirigiram ao seu apartamento.

O apartamento deles.

Rage não esteve com qualquer outra pessoa, além dela. Toda
noite, sem falhar, ia para casa e gastavam uma grande quantidade de
tempo juntos.

Ele a soltou e Penny foi imediatamente para seu escritório. No


momento em que chegou a sua porta, gritou quando Rage agarrou sua
cintura.

— Não penso assim. Não terminei com você ainda.

— O que está fazendo? — perguntou.

— Vamos sentar e conversar.

84
Em vez de ir para o quarto, a levou para a pequena mesa de
jantar que estava do outro lado da cozinha. Sentando, ela grunhiu de
frustração quando ele se sentou em frente a ela.

— Qual é o problema? — perguntou, cruzando os braços sobre o


peito.

— Primeiro, não gosto que fale com Elena sobre suas


preocupações com relação ao nosso relacionamento.

— Não estamos em um relacionamento.

— Penny Gilmore, estou apaixonado por você há muito tempo.

Ela engasgou e não podia acreditar que realmente ouviu suas


palavras corretamente. — Você me ama?

— Eu te amo e te amo mais do que jamais entenderá.

Lambendo os lábios repentinamente secos, Penny viu que ele não


mentia. Ele falava sério. Ele pegou suas mãos e passou sobre a dela.

— Sei que se esforçou para se adaptar a ter-me em sua vida.


Estou mesmo ciente de que não quer estar com um motociclista. A
verdade é que você me pegou e não recuarei e não desistirei sem lutar.

— Eu não quero que desista. Eu realmente não sei.

— Você está aqui. — tocou seu peito. — Não sei o que está
acostumada com outros homens e nunca serei como eles. Falei com
Melissa e ela me disse que alguns dos homens só transavam com você
no escuro. Não serei assim. Quero ver seus peitos balançando na frente
do meu rosto e sentir a sua boceta deslizando sobre meu pau. Isso
nunca mudará. Eu não vou te deixar. Eu te amo, Penny.

— Estou com medo.

— Sobre o quê? Você não precisa mais ficar assustada, Penny. Eu


te amo e não deixarei nada acontecer com você.

Ela não agüentava mais, então subiu em sua cintura.

85
— Não estou acostumada a confiar em mais ninguém. Não posso
nem confiar em minha irmã, e ela é minha irmã, merda.

— Você pode confiar em mim.

— Tenho medo, porque acho que estou me apaixonando por você.

— Não tenha medo. Eu me apaixonei por você anos atrás e lutei


por um longo tempo. É por isso que você não dorme ao meu lado?

— Não queria me apaixonar por você e ter uma vida como a da


minha irmã. Quero um homem que ame e confie.

— Prometo que não há nenhuma outra mulher para mim. Eu te


amo com todo o meu coração. Esperei muito tempo por você. Não
perderei isso quando finalmente tenho a mulher que desejo.

Ela segurou seu rosto e as lágrimas caíram de seus olhos.

— Porque está chorando?

— Nunca por um segundo pensei que me apaixonaria por um


homem que me faz sentir como você.

Ele segurou seu rosto, correndo o polegar sobre o lábio, e


deslizando-o dentro de sua boca.

— Nada de lágrimas.

— Você deixou este apartamento para mim e ainda vivia aqui.

— Queria que fosse cuidada.

— Ninguém jamais foi doce para mim antes.

Ele riu. — Não sou doce, por isso nem por um segundo pense que
sou.

Rage tomou posse de sua boca e Penny perdeu todo pensamento


quando sua língua saqueou sua boca. Gemendo, colocou os braços ao
redor do pescoço, segurando-o firmemente contra seu corpo. Ela
esfregou sua vagina coberta em seu pau duro. Calor encheu sua
calcinha e usava muita roupa. Penny precisava dele dentro dela, assim,

86
rasgou suas roupas, fazendo o possível para deixá-lo completamente
nu.

— Terei o meu nome tatuado nesta pele. — acariciou a base de


suas costas. —Você mostrará ao mundo a minha marca.

— Sim.

Ele beijou o seu pescoço e ela estava mole nas suas mãos. No
momento em que liberou os seios de seu sutiã, Penny concordaria com
qualquer coisa que Rage dissesse.

Ela estava apaixonada por ele.

87
— Odeio agulhas — Penny disse, fazendo um beicinho. A parte
principal do clube foi higienizada e Marck tinha tudo pronto para dar ao
clube o mais recente lote de tatuagens.

— Você fará grande.

Rage ajudou Penny na cadeira e levantou a camisa para que


Marck soubesse onde colocar a tatuagem.

Marck era membro do clube, mas o seu tipo de tatuagem foi


premiada, então precisou ir onde isso o levou. Na maioria das vezes
estava fora da cidade a negócios, mas quando o clube o queria para um
trabalho, estava sempre lá para eles.

— Eu tenho que dizer, não posso acreditar que a pequena Penny


Gilmore finalmente se entregou a você — disse Marck, chegando a
sentar-se ao lado da cadeira.

— Não comece — disse Penny. — Não gosto de agulhas.

— Sou muito bom no que faço e você adorará cada segundo. —


Marck lhe deu uma piscadela.

— Consiga sua própria mulher. — Rage segurou as mãos de


Penny, esfregando o polegar sobre os dedos.

— Ok, vamos começar.

— Eu te amo — disse ela.

88
Rage ajoelhou-se perto, segurou o seu rosto e deu um beijo firme
nos lábios. — Eu também te amo.

A primeira vez que disse as palavras para ele há mais de uma


semana, ele ficou nas nuvens. Agora, ele estava apenas muito feliz. Ele
viu que Pea e Melissa estavam no bar. Desde que reivindicou Penny,
Pea não mostrou qualquer sinal de ciúmes ou tentou separá-los, o que
Rage era grato. Ele não queria causar uma divisão no clube sobre o
desejo de Pea. Pea foi surpreendido por Rage realmente manter seu pau
em suas calças.

O momento em que a agulha atingiu a pele de Penny, ela


estremeceu e descansou a cabeça na cadeira. Ele deixou seu lado para
pegar um travesseiro macio para colocar debaixo de sua cabeça.

— Obrigada — disse ela.

— Estou com você, baby. Não se preocupe. — beijou sua testa e


pegou o celular. Rage colocou em um jogo e entregou a ela.

Ela pegou o celular e começou a jogar. Marck fez uma pausa para
assistir e sorriu para Rage. Ele não diria nada para o bastardo. Penny
era sua mulher e ele adorava cuidar dela.

— Só falarei com Saint.

— OK.

Ele deixou seu telefone com Penny e foi ao encontro de Saint e


Elena.

— E aí?

— Essas cadelas voltaram na loja hoje novamente — disse Saint.

Elena olhou para o chão.— Elas continuaram a fazer perguntas


sobre o clube e o que o clube fazia. É claro que não disse nada e Sarah
conseguiu tirar uma foto. — Elena tirou o telefone do bolso e entregou-o
a Rage.

— Não as reconheço. — devolveu o celular.

89
— Envie-me as imagens. As encaminharei para Pipe e ele pode me
dizer se as conhece.

— Não deve ser tão complicado. Posso fazer isso. Dê-me seu
número e mando as imagens para ele.

— Não te darei para Pipe. Sua segurança significa mais para mim
do que descobrir a identidade dessas mulheres.

— Sou uma menina grande.

— Pipe não faz parte do nosso clube e não entregarei a minha


irmã para ele.

Elena suspirou. — Bem. Ok. As mensagens foram encaminhadas.


Não estou aqui para causar problemas. Só quero ajudar.

— Agradeço. O clube a protegerá, Elena. Não é como com a


mamãe.

— Não, Saint. Você não tem ideia do que fala e prefiro que não
pense que sabe.

Elena se afastou, deixando Saint carrancudo atrás dela.

— Você sabe, houve um tempo em que olhava para mim. Agora,


não sei mesmo se Elena gosta de mim.

— Vocês dois foram educados de maneira diferente. Ela tem que


mudar. — Rage encostou-se no bar, olhando para trás para ver que sua
mulher ainda estava jogando em seu telefone.

— Agora é diferente. Não somos mais crianças e sinto falta disso.


Quando era mais jovem, costumava odiá-la correndo atrás de mim,
rindo, mas era divertido. Gostava de tê-la por perto e provocá-la. Merda,
cara, não deveria falar sobre isso.

— Pode ser o Prez, mas isso não significa que não possa ter
sentimentos também.

— Essa coisa com Pipe e os seus homens fede.

90
— Diga-me sobre isso. Nunca vi um cara assumir assim — disse,
falando sobre Sean.

— Sean tentará assumir o lugar de Pipe, assumir o controle de


The Hell’s Wolves.

— Quando acha que ele fará a sua jogada? — Rage perguntou,


pronto para qualquer coisa.

— Não sei quando isso acontecerá, só sei que vai.

— Você notificou os homens para ficarem preparados?

— Sim. Ele não descerá bem para nós se não estivermos. Liam e
Pea estão na loja e já aumentei a segurança — disse Saint.

— Bom.

— Então, está marcando sua mulher.

— Seu colete de couro está pronto no apartamento. Ela fica tão


adorável em meu colete de couro, mas cobre-a. — Rage riu e seu pênis
apertou para as muitas memórias que criou com seu colete de couro.
Penny era uma amante aventureira e ele adorava.

Ela parou de sair no meio da noite para dormir em seu escritório


e agora dormir e acordava com ela em seus braços.

— Estou feliz por você, Rage. Você a merece.

— Obrigado.

Ele deu um tapa nas costas de Saint e voltou para sua mulher.
Seu nome foi parcialmente feito na base de suas costas e estava
excitado para caralho. Debaixo de seu nome tinha um golfinho. Penny
gostava de golfinhos, então ele precisava incluir no projeto.

— Como está? — ela perguntou.

— Lindo e estou emocionado.

— Obrigado, cara, gosto de pensar que proporciono às pessoas o


seu momento feliz.

91
Penny riu enquanto Rage apenas olhou para os homens.

— Você não deve ficar puto. Ele só te disse a verdade.

Durante a hora seguinte, conversou com Penny e Marck enquanto


ele terminava a tatuagem.

— Acho que é uma das minhas melhores — disse Marck. — Você


quer vê-la?

— Sim.

Rage, vendo isso, achou muito quente e sexy. Mal podia esperar
para transar com ela e traçar o seu nome nas costas. Quando estivesse
perto de gozar, lançaria seu sêmen em seu nome.

Marck entregou-lhe um espelho e, juntos, mostraram a Penny a


imagem em suas costas.

— Uau, isso é realmente bonito. Obrigada, Marck.

— Seu desejo é uma ordem.

Depois, Marck disse-lhe como cuidar dela e aplicou um curativo


para protegê-la.

— Não usaria nada sobre ela e tentaria dormir de bruços hoje à


noite, ok? É melhor não esfregar ou apertá-la, senão pode sujá-la. —
Tomarei cuidado.

— Não se preocupe. Cuidarei dela. — Rage apertou a mão de


Marck, e então saiu do clube em direção ao carro de Penny. Abriu o
lado do passageiro e Penny entrou. Ela não discutiu e quando ele estava
no banco do motorista, viu que ela se virou para ele.

— O que foi, baby?

— Nada, só pensando que deveria ter o meu nome tatuado em


toda a sua bunda.

Ele começou a rir. — E por que faria isso?

— Para mostrar ao mundo que te possuo assim como me possui.

92
— Sou dono de sua bunda, é?

— O quê? Você é o único que não me levou lá ainda. Eu fiz tudo


para isso.

Ele pegou a mão dela pressionando-a em seu pau. — Você vê o


que faz comigo, princesa?

— Estou com tesão.

— Não tão excitado como eu.

Ela riu. — Você irá?

— O quê?

— Foder a minha bunda?

Rage gemeu. — Sim, foderei sua bunda, foderei essa boceta e a


boca.

— Mal posso esperar.

Ele segurou seu rosto. — No que te transformei?

— Em uma mulher insaciável que sabe o que quer. Você sabia


que o meu mais recente livro está vendendo muito bem?

— Sério?

— Sim, acho que é por você.

— Por que acha isso?

— Sei agora o que significa sentir verdadeira luxúria e desejo.


Também sei o que significa estar apaixonada. Antes de você, não tinha
a menor ideia. Você já me deu tanto.

Pressionando os lábios nos dela, Rage a levou para casa. Hoje à


noite não faria amor com ela, mas cuidaria dela. Ela odiava agulhas e
ainda assim fez isso por ele, e por sua vez, lhe daria o mundo. Seu
nome foi marcado em sua carne e a alma de Penny combinava com a
sua. Nunca a deixaria.

93
A tatuagem estava curando bem e Penny não podia deixar de
olhá-la pelo espelho no banheiro. Ela olhava para sua tatuagem cada
vez que saia do chuveiro.

— Não tenho tempo a perder — disse ela, rapidamente se vestindo


de cetim vermelho com os bojos de seda que seguravam os seios.

Rage voltaria ao clube em instantes, pois passou o dia lidando


com os negócios e estava na metade de seu livro. Apressando-se pelo
apartamento, diminuiu as luzes e acendeu a iluminação de algumas
velas. Não sabia quanto tempo Rage levaria, mas no momento que
entrasse pela porta, queria definir o humor.

Seu celular tocou e amaldiçoou. Correndo em sua direção, viu


que era uma ligação de Melissa.

— E aí?

— Suponho que me faria um grande favor.

— Depende do favor. Estou ocupada.

— Oh, queria que buscasse Pea.

Penny fez uma careta. Fazia mais de um mês desde que precisou
buscar Pea do clube para a irmã.

— Não acontecerá.

— Ele te ouvirá.

— Não importa. Tenho uma noite especial planejada. Raspei


minhas pernas e estou usando seda para o meu homem. Não sairei do
apartamento.

— Oh, desculpe. Esqueci.

94
Penny riu. — Você esqueceu que tenho um homem?

— Sim.

— Você já fez algo parecido para Pea?

— Não. Ele não gostaria. — disse Melissa e Penny estava tão perto
do espelho.

— Olha, não quero me intrometer e te amo, Mel, mas as duas


únicas pessoas que podem consertar seu casamento é você e Pea.

— É complicado. Sinto muito por ter ligado. Aproveite sua noite.

A ligação terminou e Penny xingu, olhando para seu quarto.

— Problemas? — perguntou Rage, assustando-a.

Gritando, virou e viu seu homem esperando na porta.

— Droga, sequer o ouvi entrar. Tinha algo especial planejado e


Mel e Pea arruinaram.

— Não vejo como podem ter arruinado. Você está gostosa para
caralho.

Ela sorriu, soltando seu celular para o sofá.

— Você acha?

— Amo você nua, mas o vermelho, realmente, deixa seus peitos


lindos.

— Charme. — ficou emocionada e com calor entre suas coxas.


Rage continuou olhando-a. Seu colete de couro parecia apertado em
toda a grande extensão de músculos. Nas últimas semanas, Penny
percebeu que gostava de vê-lo malhar e lutar. Na luz do sol, o suor
brilhava e imaginou-o entrando nela. Ele era tão grande que, quando
ele finalmente perdeu o controle durante o sexo, deixou-a dolorida para
andar no dia seguinte. Ela não reclamava. Penny adorava fazer sexo
com ele, e bem, acordou muitas noites com desejo e aproveitou com ele.

— Conheço esse olhar sexy. Você está pensando em meu pênis


dentro de sua vagina, não é?

95
Ela balançou a cabeça.

— E eu pensando em seu pau na minha bunda.

Ele assobiou e sabia que o pegou.

— Está pronta?

— Preparei tudo isso com a intenção de seduzi-lo, Rage. Quero


você e quero que me leve de toda maneira que puder.

Caminhou até ele, deslizando as mãos até o interior de sua


jaqueta, maravilhada com o quão sólido era. Este homem lhe pertencia.
Ela teve seu nome tatuado em sua carne e seria apenas uma questão de
tempo antes que usasse seu colete de couro. Melissa lhe disse que Rage
já tinha mandado fazer um para ela. Nunca pensou que estaria
animada com a perspectiva de ser propriedade de Rage.

— Siga-me — disse ela, segurando suas mãos e levando-o em


direção a seu quarto. Rebolou seus quadris e fez todos os seus
movimentos sedutores. Hoje à noite não poderia dar errado.

— Porra, baby, você está em grande forma esta noite — disse.

Penny não pode deixar de sorrir ao ouvir suas palavras


provocantes. Amava o jeito que sempre era franco e vocal com ela.

Virando-se para encará-lo, deslizou uma alça do ombro, seguida


pela segunda. Em poucos segundos o babydoll estava no chão. Penny
não parou ali. Afastando-se, afastou suas coxas e passou os dedos em
sua vagina.

— Estou pronta para você, Rage.

— Criei uma bruxa.

— Qual é o problema? — perguntou ela, sabendo que o deixava


louco. Penny amou cada segundo.

Ele tirou as roupas e Penny admirava a vista quando ficou nu.


Sua boca salivava no momento que seu pênis saltou livre e um arrepio
de excitação a percorreu.

96
— Vejo que se lembrou do lubrificante — disse ele, apontando
para o grande tubo que comprou na loja mais cedo naquele dia.

— Você tem esse direito. Lembro-me sempre as coisas certas.

Rage subiu na cama, rastejando entre suas coxas. Deu um beijo


rápido em sua boceta raspada, então pressionou seus lábios em cada
um de seus mamilos.

— Sou um homem de sorte.

Penny engasgou quando ele passou a língua sobre seu mamilo.

Ele se aproximou e no segundo seguinte, gritou quando entrou


cada centímetro de seu pênis nela. O prazer foi instantâneo e aumentou
ainda mais sua excitação. Rage saiu e entrou em sua boceta
novamente. Não conseguia recuperar o fôlego. Seu corpo se juntou ao
dela como sempre, só que ela se sentia ligada a Rage por algo muito
mais profundo do que o sexo. Este era o seu homem e ela estava
completa e totalmente apaixonada por ele.

— Eu te amo, Penny. Eu amo tudo em você. Sua mente, seu


coração e, especialmente, sua boca e boceta.

Penny gritou quando ele aplicou um pouco de gel fresco em seu


ânus. Seus dedos começaram a espalhar o gel em sua bunda,
pressionando o dedo além de seus músculos tensos e retirando.

— Tem certeza disso? — perguntou.

— Sim.

Ela gemeu quando colocou um segundo dedo em sua bunda. Já


se sentia incrivelmente cheia, mas queria mais.

Rage tirou seu pênis e ela choramingou, precisando dele


novamente.

— Preciso me preparar para ter sua bunda. Não te machucarei,


baby.

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Ela assentiu, pressionando sua cabeça em suas mãos cruzadas.
Segundos se passaram até que finalmente a ponta do seu pênis
pressionou em seu ânus.

— Não fique tensa. Relaxe para mim, Penny.

Relaxar era difícil com um grande pênis pressionando em sua


bunda, mas sua excitação era tão intensa que se forçou para fazer
exatamente o que Rage queria. Ela relaxou e se entregou a ele.

Ele colocou a ponta do seu pênis em sua bunda e ela engasgou


com a pressão. Rage fez uma pausa, massageando suas costas,
esperando ela se acostumar com a pressão antes de entrar um pouco
mais profundo.

— Está tudo bem, baby — disse ele.

Levou um pouco de tempo e durante isso, ele trabalhou seu


clitóris com dois dedos, tornando-se difícil para não ficar excitada. Uma
vez que estava dentro dela, não parou de tocar seu clitóris. Acariciou-
lhe constantemente e somente quando ela começou a empurrar em seu
pau, recebeu a mensagem e começou a se mover.

Ele era tão lento, saindo e trabalhando seu espaço. Cada


centímetro glorioso entrando em sua bunda a fez ofegar para mais.

— Você gosta do meu pau em sua bunda?

— Sim.

— Vai me deixar fodê-la regularmente?

— Sim. Por favor, Rage. Preciso que me faça gozar.

Seus dedos trabalharam seu clitóris e ele começou a empurrar


com mais força em sua bunda.

— Sou o homem mais sortudo do mundo, sabe por quê? Ninguém


sabe a mulher incrível que tenho. Você é insaciável e não deixarei que
nenhum bastardo descubra quão preciosa é.

98
Ela acreditava nisso. Nas semanas que estiveram juntos, Rage lhe
mostrou um forte lado possessivo de sua personalidade. Penny adorou,
e achou a sua marca de posse incrível.

A maneira como acariciou seu clitóris levou-a para além de seu


desejo e a manteve ali no ponto de suas estocadas e virou para tratar a
bunda dela como sua própria.

— Não posso agüentar muito mais tempo.

— Deixe-me gozar — pediu-lhe.

Eles gozaram juntos e Penny gritou seu nome, ao mesmo tempo


em que ele disse o dela.

Quando acabou, estavam deitados na cama, ofegantes. Ele


quebrou seu mundo, virando-o de cabeça para baixo e girando-a
completamente em seu eixo.

Rage tirou o pau de sua bunda e levou-a ao chuveiro. Ligou a


água e abrigou-a do pulverizador cobrindo-a.

— Você é muito doce para mim.

— Exatamente, você é a única com quem sempre serei doce. —


segurou no rosto dela, tomando posse de seus lábios. — Você é a
melhor coisa que já me aconteceu.

— E você é para mim.

Ela quis dizer isso e olhou para o futuro com ele.

99
— Quando é o casamento? — perguntou Saint. Eles estavam na
praça principal de Corner Sinners e Rage acabara de sair da joalheria.

— É melhor manter a boca fechada — disse Rage. Pegou o anel


que fez especialmente para Penny. Era um anel de noivado único, de
diamante. Conhecia Penny realmente bem e descobriu que ela gostava
das coisas simples. Amava o jeito que se sentava na cama e penteava os
cabelos após o banho. Penny escreveu isso em uma história e ele
amava. Ela gostava quando ele deixava notas ou mesmo mensagens de
texto durante todo o dia.

Se estava muito ocupada para cozinhar, ele trazia comida para


casa, o que para Penny foi um bom ponto a seu favor.

E hoje à noite, após o jantar, ficaria de joelhos e lhe faria o


pedido.

— O que acha que ela dirá? — perguntou Saint.

— Espero que diga sim e não me deixe esperando.

Eles estavam apaixonados e não tinha a intenção de quebrar sua


palavra. Estavam juntos por mais de dois meses agora e sabia, sem
qualquer dúvida, que não a trairia. Quando faziam amor, fodiam,
transavam, seja lá como chamasse, estava ligado a ela, e com muito
mais significado do que simplesmente seu pau estando dentro dela.

100
— Ela dirá que sim.

— Tem certeza? — perguntou Rage, de repente, duvidando de si


mesmo. Penny não era como as outras mulheres. Se tivesse um anel
perto de uma prostituta do clube, ela estaria em cima dele como mosca
sobre a merda.

— Cara, ela usa seu colete de couro e não tem medo de vir ao
clube só para te ver. Os caras adoram o fato de ela trazer biscoitos ou
cookies. Ela te ama e nunca vi essa mulher tão feliz. — Saint apontou
outro lado da rua e Rage sorriu.

Estava quente lá fora e ela estava com sua jaqueta, independente


disso, e amarrou-a em volta da cintura. Seu nome era óbvio para todos
verem. Penny não era tímida sobre mostrar a quem pertencia.

Atravessando a rua, seguiu-a, admirando sua bunda, que estava


coberta com sua jaqueta. Por trás de tudo era uma sedutora que via em
todas as vezes que estavam sozinhos.

Incapaz de se conter, colocou seu braço ao redor da sua cintura e


puxou-a para ele. Ela lutou contra ele, assim como sabia que faria.
Penny não gostava de ser tocada por qualquer pessoa, além ele.

— Saia de cima de mim! — se preparou para pisar em seu pé, e


ele se esquivou.

Girando ao seu redor, apertou-a contra a parede. — Olá bonita.

— Rage, seu burro. Pensei que fosse um estranho ou algo assim.

Ele colocou um pouco de cabelo atrás da orelha.

— Não consegui resistir a ver a minha pequena gata selvagem em


ação.

— Você só pode estar brincando comigo, né?

— Não. O que faz na cidade?

— Estou indo na loja buscar alguns mantimentos. O que faz na


cidade?

101
— Tenho uma surpresa para você hoje à noite.

Seus olhos se iluminaram. — Uma surpresa?

— Você entendeu.

— Será que se ficar saberei o que é a minha surpresa?

— É o tipo de surpresa para sempre.

— Você está me provocando.

— Talvez. — Ele inclinou a cabeça para trás e reivindicou seus


lábios. — Amo você.

— Amo você também.

— Compre um pouco de calda de chocolate para hoje à noite.


Tenho um plano sexy em mente.

— Comprarei. — ela piscou e ele a viu sair.

Virando para Saint, viu que vários sócios do clube apareceram na


cidade. Ao lado de Saint estavam Pea, Buzz, Willy e Bean. Cada um
deles colocou a mão em seu coração e fizeram beicinho.

— Fodam-se, rapazes.

Ele atravessou a rua e uma bala de tiro parou perto de seu pé.
Gritos ecoaram pela cidade e olhou de volta, observando quando seus
irmãos do clube abaixaram para sair da linha de fogo. Pegando a arma
na parte de trás de sua calça, começou a olhar ao redor procurando
Penny. Onde ela foi?

— Penny! — gritou o nome dela na esperança de ouvi-la


responder.

Nada.

Olhando por cima do capô do carro, se abaixou quando outro tiro


ecoou.

Mais tiros foram disparados e alguns atingiram o carro. Houve


silêncio e o que Rage ouviu logo depois deixou seu sangue correndo frio.

102
— Rage! — Penny gritou seu nome e olhou para o carro e viu
Sean e alguns homens da tripulação de Pipe a agarrando.

Ela lutava contra eles e estava tão orgulhoso e aterrorizado por


ela. Precisava chegar até ela. Levantando-se, a tempo de ver Sean
empurrar Penny na lateral do caminhão branco, antes que de bater com
o punho no rosto dela, derrubando-a para que terminasse com ela no
caminhão.

Ele não se importava com sua própria segurança. Penny não


poderia lutar contra eles. Começou a disparar a sua arma, tentando
acertá-los. Penny e Sean estavam na parte de trás do carro, os homens
que prenderam as armas, subiram e a van se movia para longe dele.

— Não! — saiu correndo atrás do carro que, em direção a sua


mulher.

O caminhão era muito rápido e Rage não poderia manter-se com


ele. Ele disparou sua arma tentando atirar nos pneus e perdeu.

— Penny!

— Rage, vamos lá, podemos encontrá-la — Saint disse, agarrando


seu braço.

— Era um homem de Pipe — disse Rage, pegando o telefone de


Saint. — Onde a levará? — perguntou, sabendo que Pipe estava no
telefone. Seus irmãos correram ao redor dele, e Rage não se importava
no momento.

— Não lido com você. Coloque Saint novamente no telefone.

— Ouça, seu filho da puta. Baterei em sua cabeça com seu


próprio pau se não me disser o que quero saber. Vi aquele bastardo do
Sean bater em minha mulher. Quando colocar minhas mãos nele, não
sobrará nada. Matarei todos eles por tirarem o que me pertence.

— Merda, homem, como dizia a Saint, Sean foi expulso do clube


semanas atrás. As mulheres que foram assediar o seu sex shop

103
pertenciam a ele. Eu as reconheci. Eles estão tentando começar uma
guerra entre os nossos clubes pelo território.

— Porra! Onde poderiam levá-la? Não deixarei minha mulher


sozinha com eles por mais tempo do que preciso.

Pipe ficou em silêncio na outra linha e Rage estava ficando mais


impaciente a cada segundo.

— Desculpe, só tenho um dos meus homens para rastrear as


contas de Sean. Ele fez uma compra em um armazém abandonado
cerca de 50 quilômetros de Corner Sinners. Imagino que a levará lá.

Rage jogou o celular em Saint e correu para sua motocicleta. Não


se surpreendeu quando Pea subiu na sua própria motocicleta ao lado
dele. Penny era sua cunhada, afinal, e Pea também queria transar com
ela. — Pensa em me liquidar quando estivermos lá? — perguntou Rage.

— Não. Olha, Penny escolheu você, ok? Ela não me quer e não
queria ter nada a ver comigo. Ela ainda é minha cunhada e me casei
com Melissa. Fiz uma promessa para minha esposa para cuidar de
Penny tanto quanto ela. Sei que meu casamento não é o ideal, mas
funciona para Mel e eu. Quando se trata de Penny, meu pau vai ficar na
minha calça. Eu amo meu clube mais do que ficar excitado com a irmã
de minha esposa. Penny está em perigo e temos de trazê-la de volta com
segurança.

— Nunca deixarei Penny ir. Vou mantê-la segura de agora em


diante.

— Não te culpo. Penny é a mulher que você mantém a vida.


Entendi. Mais do que sabe, entendo isso. Isto não é sobre mim. Vou
com você como um irmão para o clube, e como seu irmão por
casamento. Sua mulher, uma mulher do clube, foi tomada e nós vamos
recuperá-la.

Rage observou como o resto dos homens subiram em suas


motocicletas.

104
— Pipe tem as direções. Isso não é apenas sobre você — Saint
disse. — Penny tem sido boa para o clube e nenhum de nós nunca
esquecerá isso.

Balançando a cabeça, Rage ligou seu motor e subiu em sua


máquina. Quando colocar as mãos nos filhos da puta que feriram a sua
mulher, lhes mostraria exatamente por que se chamava Rage. Só
esperava que quando terminasse de matar os filhos da puta, Penny
ainda olhasse para ele depois.

Saint assumiu a liderança como Prez do clube e Rage estava a


sua direita. O clube estava de costas, mas agora, não podia pensar em
seus irmãos. Seus pensamentos estavam na mulher que possuía seu
coração, na mulher que pretendia se casar com o anel no bolso.

Estou chegando, Penny.

Se esses filhos da puta que levaram Penny fizerem com que sua
mulher não olhe mas para ele com aquele sorriso doce, garantiria que
pagassem caro por isso.

O rosto de Penny estava machucado e seu lábio cortado. Quem


disse que bater em um caminhão não era ruim, estava mentindo. Doeu
muito e seu corpo estava todo dolorido.

— Então, esta é a pequena cadela de Rage. — o homem que fez


tudo isso agarrou a parte de trás de sua cabeça e a levantou.

Ela gritou de dor e se odiava por ser tão fraca. Por que os homens
sempre iam para o cabelo de uma mulher?

Por que pensa nisso agora?

— Foda-se.

— Oh, baby, vou te foder bem. Limparei a memória daquele


imbecil de sua mente.

105
Ele agarrou seu peito e Penny atacou, dando-lhe um tapa. Foi a
coisa errada a fazer, pois a jogou no chão e chutou seu estômago.

Ela ficou ofegante, segurando em seu estômago quando a dor


irradiava por todo o seu corpo. Enrolando em uma bola, as lágrimas
escorreram de seus olhos e pensou sobre Rage.

Venha me pegar, Rage.

Eu te amo.

Não havia nenhuma dúvida que Rage viria buscá-la. Ela só


esperava que o fizesse antes que este imbecil a machucasse de
maneiras que não podiam ser reparadas.

Mordendo o lábio, colocou um pouco de cabelo atrás da orelha,


ouvindo quando os homens argumentaram.

— Sean, homem, este não era o plano. Você disse que


assustaríamos o clube, fazer com que parecesse Pipe.

— Que melhor maneira de começar uma guerra do que tomar


uma de suas cadelas? — aquele claramente chamado Sean, pegou o
colete da cintura dela, e ergueu-a. — Esta é uma das cadelas. Eles vão
pensar que as ordens vieram de Pipe.

— Não, se ligarem para Pipe primeiro — disse Penny.

Antes que pudessem contestar o que ela disse, o caminhão parou,


e a porta foi aberta. O casaco foi jogado no chão da van, esquecido pelos
homens.

Penny foi agarrada e quando viu o armazém abandonado,


começou a lutar contra eles. Se pudesse se afastar, estaria bem e nada
de ruim aconteceria. Usando as unhas, arranhou o homem que a
segurava e deu uma joelhada no pau do outro.

Alguém agarrou seu cabelo e Sean colocou as mãos em volta do


pescoço, cortando seu ar. Ela agarrou seus pulsos, tentando se libertar.

— Temos um pouco de fogo também. Vamos, rapazes, sei


exatamente o que fazer com essa vadia e mostrar-lhe o que acontecerá.

106
— Ela foi empurrada através da porta principal do armazém e Sean
agarrou as mãos, segurando-as firmemente.

Empurrou-a sobre uma mesa, puxando as mãos para fora na


frente dela, e sobre sua cabeça. Ela gritou quando algemas foram
colocadas em seus pulsos, prendendo-a sobre a mesa.

— Me solte!

Ela não gostava de como isso a expunha, deixando-a vulnerável e


incapaz de lutar.

— Rage virá para você. Ele baterá em você e o fará desejar nunca
ter nascido.

O colete de Rage que foi tirado dela e jogado no chão da van era
como uma violação ao seu corpo.

— Eu me pergunto se ele lutará por uma mulher que é usada


como mercadoria. Há cinco de nós e aposto que todos podem gostar de
enfiar dentro desta boceta.

Ele alcançou debaixo dela, desabotoando seu jeans.

— Não! — Penny começou a puxar em seus braços e lutar contra


ele.

Sean agarrou seus cabelos, puxando sua cabeça para trás.

— Você não se afastará até que esteja cheia de nossa porra e


aquele filho da puta te olhará com nojo.

Rage nunca a olhou com desgosto. Olhando para trás, Penny


percebeu que Rage sempre a olhou com amor e com luxúria. Lágrimas
caíram de seus olhos enquanto pensava sobre o que perderia.

Ela gritou quando seus jeans foram puxados abaixados em suas


coxas. Eles sequer se preocuparam em puxá-lo todo para fora, e sua
calcinha seguiu o exemplo. Ela chorava, gritando e implorando que
Rage a buscasse. Penny não sabia se poderia lidar com o que estava
prestes a acontecer.

107
— Muito bom.

Quando um deles bateu em sua bunda, Penny foi amordaçada,


mas nada veio.

Não posso fazer isso.

Não posso fazer isso.

Ajude-me, por favor, Rage.

Ela ouviu o som de um zíper sendo aberto e puxou as mãos dos


punhos, mas não se moveu. Ela engasgou com a dor e de repente os
homens estavam atrás dela e começou a gritar mais uma vez.

— Grite para isso, cadela.

A porta do armazém foi aberta e uma arma foi disparada.

Tudo virou um caos dentro de segundos e o homem atrás dela


nunca teve a chance de estuprá-la. Foi uma luta, Sean e seus homens,
contra a ira do Saints and Sinners MC e não parecia que todos os
irmãos estavam mesmo lá.

Ela tentou lutar contra as algemas, mas não podia se mover. Sua
bunda estava no ar e abriu os olhos, observou em choque quando viu
Rage. Penny nunca o viu assim antes. Ele estava, literalmente, em um
acesso de raiva. Deveria ter ficado enojada com o que via, mas estava
feliz. Os homens iriam estuprá-la, usá-la e depois matá-la.

Lágrimas escorreram de seus olhos quando Rage enfiou a faca no


pescoço de Sean e o sangue começou a derramar.

O silêncio caiu dentro do armazém, e Penny soluçou.

— Rage — disse ela.

— Merda, baby.

Ele se aproximou e colocou as mãos sobre seus pulsos. Eles


estavam em carne viva de sua luta para se libertar e ele amaldiçoou.

— Pegarei a chave — disse ele.

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— Sim por favor.

— Não posso encontrar a chave — disse ele segundos depois, e


Penny gritou.

— Apenas lide com ela, vamos pegar a chave, — Saint disse. Ela
estava aberta e exposta para seu clube ver e Penny odiava isso. Rage
voltou e bateu com a faca no link que ligava os punhos para a mesa que
estava amarrada. Rage ajudou-a a levantar-se e ela colocou os braços
ao redor dele.

— Eles fizeram?

— Não, você chegou aqui a tempo.

Ele puxou a calcinha para cima seguida por seus jeans.

— Está tudo bem, baby. Peguei você.

— Eles iriam me estuprar, Rage. Eles fariam isso e assim você


não seria capaz de olhar para mim.

— Penny, olhe para mim.

Obrigou-se a olhar em seus olhos azuis. Eles a cativaram e ela


começou a chorar um pouco mais forte.

— Não há nada que poderiam ter feito que me impediria de te


amar. Eu te amo, Penny, cada parte sua. Eles não poderiam tirar isso
de você.

— Eu te amo — disse ela, soluçando.

— Mesmo depois do que acabou de testemunhar eu fazer?

Ela assentiu com a cabeça.

— Eles iriam me machucar e você veio para mim. Sabia que viria.
Contava com você para pará-los.

Ele riu. — Sempre. Sempre cuidarei de você e sempre lutarei por


você. Você é minha mulher, Penny.

Uma de suas mãos a soltou e ela franziu a testa.

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— Hoje à noite, eu lhe pediria para ser minha esposa.

Ele segurava uma pequena caixa entre eles. Suas mãos ainda
estavam algemadas e ao redor de seu pescoço por isso ela não poderia
abrir a caixa.

— Será que poderia abrir para mim?

— Penny Gilmore, aceita se casar comigo? — perguntou,


mostrando-lhe o anel de noivado de diamante único. Ele era modesto e
simples e todo dela.

— Sim, me casarei com você.

— Tenho a chave — disse Pea.

Olhou acima do ombro de Rage passando para seu cunhado. Ele


destrancou as algemas e ela agradeceu-lhe, dando-lhe um sorriso.
Penny percebeu que devia estar uma bagunça. Chorou tanto e com
certeza tinha hematomas. Seu rosto doía muito para não ter.

Estendendo a mão, viu quando Rage colocou o anel em seu dedo.

— Eu te amo, amor.

— Eu também te amo.

Ele passou os braços em volta dela.

— O médico no clube está pronto para te examinar, Penny, —


Saint disse, guardando seu telefone celular.

— Quero que o médico dê uma olhada em você.

— Ok. — não discutiria. Sean fez um pouco de dano a ela e estava


sofrendo. — Será uma proposta estranha para contar as crianças.

— Nós a tornaremos romântica para eles.

Ela riu e colocou os braços ao redor do pescoço de Rage. —


Obrigada.

— Baby, você me pertence e para onde for, sempre seguirei. Eu


disse isso, no momento em que me deixou entrar em você, naquele

110
momento você se tornou minha. — ela usava sua marca, sua jaqueta, e
seu anel.

Saindo do armazém, Penny seguiu Rage para sua motocicleta, e


parou, correndo para a parte de trás do caminhão.

Ela estendeu a mão e agarrou sua jaqueta de couro.

— Amor o que você está fazendo?

— Este casaco é meu e ninguém o levará para longe de mim. —


Ela deslizou os braços no couro e subiu na garupa da moto de Rage,
envolvendo os braços na sua cintura enquanto a levava de volta para a
segurança do clube.

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O médico deu a Penny um exame e prescreveu alguns analgésicos
no caso de precisar deles para uma dor de cabeça. Rage ficou de olho
nela e, na última semana, estava bem. Todos os seus hematomas
tinham desaparecido, o que só o deixou com raiva.

Depois que matou Sean e seu povo no armazém, Pipe tomou


conta do resto.

— Sinto muito sobre a sua mulher — disse Pipe.

— Cheguei nela antes de qualquer dano permanente ser feito.


Eles a pegaram e queria que ainda estivessem vivos para que pudesse
matá-los mais uma vez. — Rage cruzou os braços sobre o peito e olhou
para o presidente do The Hell´s Woof MC. Foi uma semana de limpeza
da bagunça e colocaram sua merda em ordem. O armazém foi queimado
até o chão e os corpos foram cuidados.

— Eu não sabia que Sean estava em Canto Sinners ou o que


planejou. — Voltaram a um território neutro como se fossem mais de
um mês atrás, trabalhando negócios do clube. Penny estava na sede do
clube cercada pelas senhoras, cuidando dela.

— É melhor manter uma rédea curta sobre o seu clube ou senão


declararei The Hell´s Woof inimigo — Saint disse.

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— Não procuro fazer um inimigo, Saint. Tenho que limpar o lixo
no meu clube e o que vêem são homens leais a mim e não machucarão
o que construímos.

Rage olhou para trás de Pipe para ver que todos os homens eram
de fato leais a Pipe.

— O que aconteceu com os corpos? — perguntou Saint.

— Llidei com isso. Eles são Nice e Crispy e foram enterrados no


meu quintal —, disse Pipe.

— Você queimou?

— Homens que são desleais para mim são queimados e as


mulheres usadas e descartadas. posso ser um homem público aqui,
Saint, mas como lido com o meu clube é problema meu.

Rage entendeu a mensagem. Pipe era um filho da puta duro, e fez


com que o clube soubesse o que aconteceria a eles. Saint tinha sua
própria maneira de lidar com traidores que não eram leais ao clube.

Eles cuidaram dos negócios do clube e dentro de uma hora


voltaram ao seu próprio clube. Estacionando sua motocicleta ao lado de
Saint, Rage estava ansioso para ver sua mulher. Passou apenas uma
semana desde o ataque e odiava deixá-la.

— Você acha que teremos um problema com Pipe? — perguntou.

— Não. Pipe sabe como lidar com merdas como Sean e cuidar das
mulheres.

— Ele mataria uma mulher?

— Você não faria se ameaçassem a segurança do clube?

Rage assentiu.

— Nunca fui colocado nessa posição.

— Para nossa causa, espero que nunca sejamos colocados nessa


posição. Farei por este clube, Rage, tudo. — Saint lhe deu um tapa nas
costas e entrou.

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Rage entrou e encontrou sua mulher de joelhos, esfregando o
chão. Moveu-se atrás dela, agarrando-a pela cintura e puxando-a para
cima.

— O que disse? Temos faxineiras para fazer essa merda. — pegou


as luvas de borracha de suas mãos, depois o avental que usava. Seu
cabelo estava preso no alto da cabeça.

— Estava cansada de ser tratada como frágil. Não sou frágil.

Ele acariciou um dedo em seu rosto onde as contusões ainda


eram incrivelmente escuras.

— Diria que ainda é frágil, baby.

— Não sou nada. Acho difícil que todos me perguntem se estou


bem. Nada realmente aconteceu, não realmente.

— Você quase foi estuprada.

— Exatamente, quase. Não fui realmente estuprada e você veio


em meu socorro antes de acontecer. Não quebrarei. Sim, foi assustador,
e não, não quero que isso aconteça novamente. Só preciso seguir em
frente e esquecer o que aconteceu.

Ele pegou a sua mão, pressionando um beijo no anel que colocou


em seu dedo.

— Você é uma mulher forte, Penny.

— Eu sou sua mulher.

— Exatamente. Você deveria planejar nosso casamento.

— Já te disse, não quero nada grande para meu casamento. Algo


pequeno e casual.

— Como a mulher que amo. — colocou alguns fios que haviam


soltado de seu coque atrás da orelha. — Que tal eu cuidar do
casamento?

— Quer dizer o quê?

— Sim. Providenciar tudo e será uma surpresa para você.

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— Eu gostaria disso.

Pressionando a cabeça nela, ele soltou um suspiro.

— Quando se trata de homens, todos sabem que sou um


apaixonado de qualquer maneira.

Ela riu e colocou os braços ao redor do pescoço.

— Eles devem saber que você não é um homem que devem mexer.
Você os envia para mim e os coloco em seu lugar.

Beijou-a profundamente e em poucos segundos gemia seu nome,


e ele pensava em todas as maneiras que poderia fazê-la gemer por ele.
Penny não sofreu durante a noite com pesadelos após o ataque e não se
afastou dele, o que ele era grato. Rage não sabia se lidaria com Penny
afastando-se dele.

— Conversarei com Melissa e estarei bem — ele disse, beijando-a


nos lábios.

— Você não está enganando ninguém. Você pretende organizar o


nosso casamento e falará com a minha irmã.

— Eu sei, sou um homem ruim. — deu um tapa na bunda dela e


ela passou a palma da mão no lugar. —Vá e me espere em minha moto.

Ele a viu deixando o clube e foi até Melissa.

—F com Pea? — perguntou Melissa.

Rage olhou para o que seria sua cunhada. — Sim, falei com Pea.

Ele falou com Pea logo após o ataque a Penny. Wallace, antes de
Melissa dormir com ele, tentava fechar o clube e encontrar algum tipo
de motivo para tirá-los cidade. Com Melissa enroscando-se com ele e ele
sendo casado, daria ao clube um descanso mais do que necessário de
olhares indiscretos. Saint também foi rápido sobre o que acontecia e
também trabalhava um ângulo de modo que Melissa não teria que foder
com Wallace muito mais tempo.

— Bom. Nós estamos bem, então?

115
— Não gosto disso, mas entendo. Colocando-o desta maneira, não
vou interferir com você e Pea, por isso espero a mesma cortesia para eu
e Penny.

— Falando nisso, quando se casarão? Sei que propôs a ela e


esperei que viesse me pedir ajuda.

— O casamento é demais para ela. Ela não está preparada para o


planejamento de um casamento.

— Esperava por isso, também.

— Eu o organizarei.

— Ela ficará feliz com uma pequena reunião aqui se quiser —


disse Melissa.

— Não é o que eu quero. Quero casar com ela em uma igreja, da


maneira correta.

— Por quê? — Melissa perguntou, com as mãos nos quadris.

— Não posso dar-lhe uma vida normal. Não sou um tipo comum
de cara. Mas isso posso lhe dar.

O sorriso de Melissa se iluminou. — Sempre soube que faria as


coisas direito por Penny. Ela é uma mulher de sorte.

— Você não está com ciúmes dela? — perguntou Rage.

— Querido, você não é meu tipo de homem.

— Não estou falando de mim. Estou falando de Pea.

Melissa suspirou. — Ninguém jamais acreditará em mim quando


digo que estou realmente feliz com minha vida. Eu me preocupo com
Pea e sei que ele se importa comigo.

— Sabe que ele não está apaixonado por você, certo?

— Não me importo. Temos o que funciona para nós. Pea é leal e


nunca me machucará. Ele também cuidará da minha irmã. Eu amo
minha irmã, Rage. Farei qualquer coisa para protegê-la.

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Melissa parecia feliz e lhe deu um tapa no braço.

Rage observou-a caminhar em direção a Pea, beijar seu rosto e


Pea colocar seu braço ao redor dela. De um modo confuso, fez algum
tipo de sentido. Deixando o clube, Rage caminhou até sua própria
mulher, entregando-lhe o capacete e subiu em sua motocicleta. Ele
esperou que ela subisse atrás dele e foram em direção ao seu
apartamento.

Penny não podia acreditar que estava de pé na igreja em um


vestido branco imaculado que moldou cada curva única que possuía.
Ela segurava um buquê de rosas vermelhas e seu coração batia
acelerado.

Um caso simples se transformou em um casamento apropriado


na igreja, não que realmente antecipasse isso. Rage lhe disse que era
isso que queria, então ela se realizava com ele.

— Você está linda — disse Melissa, vindo em sua direção.

Sua irmã sorria e tinha lágrimas em seus olhos.

— Eu me sinto boba.

— Por quê?

— Estou de branco. Não era virgem quando fui para cama de


Rage.

— Tenho certeza que existem muitas mulheres que não vão à


cama do marido virgem. Isto é o que Rage queria, o que você tem. Ele
não quer que vá sem ele. Este é um rito de passagem para cada mulher.

— E se eu cair?

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— Saint estará lá para levá-la até o altar e ele se certificará de que
não tropece.

Mordendo o lábio, Penny não contou a ninguém a notícia de que o


médico lhe deu esta manhã. Foi uma boa notícia, ou, pelo menos,
achava que era uma boa notícia.

— Ok, posso fazer isso.

— Rage espera por você, querida — disse Susan, entrando na


sala. — Está quase na hora.

— Oh meu Deus, estou prestes a me casar. Estou prestes a me


casar.

Passou os dedos pelos cabelos e seu estômago revirou.

— Não é o momento de ter os pés frios.

— Não estou com os pés frios, Mel. É apenas enorme. Estou


pronta. — ela não falavaa apenas sobre o casamento. Quando
estivessem sozinhos, daria a Rage a boa notícia. Se fossem só eles no
dia do casamento.

— Ei, noiva — disse Elena, entrando na sala.

Susan, Sarah e Elena eram todas suas damas de honra e sua


irmã também.

Colocando uma mão ao estômago, tentou acalmar os nervos.


Penny nunca foi boa com toda a atenção voltada para ela.

—Você está bem? — perguntou Elena, abraçando-a.

— Nervosa. Sou o tipo de mulher que cai.

— Meu irmão vai se certificar de que você não caia. — Elena deu
um sorriso tranqüilizador.

Houve uma batida súbita e a voz de Saint entrou pela porta.

— Está na hora. Ele espera por você, Penny. Você quer fugir?

Revirando os olhos, foi até a porta.

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— Não fugirei. Estou aqui e estou pronta.

Saint usava um smoking, como todos os homens do Saints and


Sinners MC. Rage organizou tudo com a ajuda de sua irmã e mesmo
que não fosse o que pensou que queria, foi tocada por ele.

— Você está bonita.

— Te vemos lá fora — disse Melissa.

Ela assentiu, andou e respirou fundo, voltando-se para Saint.

— Tenho um favor para pedir-lhe — disse ela.

— Qualquer coisa.

— Certifique-se de que eu não caia. Não sou boa com saltos e


bem, estou aterrorizada. Parecerei estúpida.

Saint apresentou o braço para ela.

— Tome conta de mim, minha Senhora e prometo que não a


deixarei cair.

Respirando fundo, o que parecia fazer muito ultimamente,


começaram a caminhar para a parte de trás da igreja. Todos do clube
estavam presentes, até mesmo alguns dos diferentes membros e Penny
entrou em pânico. Então viu Rage e tudo simplesmente entrou no lugar.

Começaram a andar e Saint segurou-a firmemente quando foram


conduzidos pelo corredor em direção a seu homem.

Num momento ela tropeçou, mas Saint a segurava firme para que
não caísse de cara no chão.

Uma vez que estava junto a Rage, ele pegou a sua mão e
enfrentaram o sacerdote juntos. Ao longo de toda a cerimônia, olhou
nos olhos de Rage e, quando era tempo para ela falar, disse seus votos
com convicção. Os votos de Rage foram doces. Prometeu honrar, amar,
e permanecer fiel, o que significava tudo para ela.

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Eles se beijaram e selaram o seu destino. Penny estava mais do
que pronta. Mesmo estando na igreja, Rage colocou tanta paixão que a
deixou ofegante e pronta para transar com ele.

O padre sorriu e pareceu um pouco envergonhado de ver o beijo


de Rage. Deram as mãos e foram os primeiros a fazer o trajeto para sair
da igreja.

— Quero te dizer uma coisa — Penny disse, agarrando a mão de


Rage. — Quero dizer antes de tirar as fotos e antes de tudo ficar um
pouco louco.

— O que baby?

Olhou para onde segurava suas mãos e ficou nervosa novamente.

— Não falamos realmente sobre o nosso futuro. Sei que fez uma
piada com isso sobre quem chegaria lá primeiro e você ganhou.

— Você não faz nenhum sentido, baby.

Basta fazê-lo, Penny. Se ele arruinar o dia, então pronto.

— Estou grávida.

Ela falou as palavras fortes, bem quando o resto dos convidados


saíam da igreja, todos pararam e o rosto de Penny aqueceu sob o seu
controle.

— Não ganhei o desafio, baby. Não havia nenhum desafio a ser


ganho. — segurou seu rosto, passando o polegar sobre o lábio inferior.
— Ganhei você e é a melhor coisa que me aconteceu. Teremos um bebê?

— Descobri esta manhã. O médico telefonou. Fui até ele pedir um


teste e confirmou. Foi um teste de sangue para que não houvesse erro.
O sangue nunca mente.

Rage abraçou-a, virou-se para sua audiência e disse-lhes a


notícia. — Teremos um bebê. Você ouviu isso? Serei pai.

Penny riu e antes que as imagens pudessem ser tomadas, foi


abraçada por todo o clube. Homens apertaram as mãos de Rage,

120
enquanto as mulheres a abraçaram. Era a melhor maneira de terminar
o dia na medida em que Penny estava preocupada.

Quando aceitou as felicitações do clube, Rage tomou-lhe a mão e


foram tirar as fotografias. Não a deixou em nenhum momento,
mantendo-a firmemente ao seu corpo. Rage fez questão de tirar uma
fotografia com seus braços ao redor dela e uma de suas mãos
descansando em seu estômago onde seu filho descansava dentro dela,
crescendo.

Oito meses mais tarde, Leonardo nasceu gritando, enquanto sua


mãe e seu pai observavam. Rage e Penny eram unidos por muito mais
do que uma criança. Eram unidos pelo amor e isso nunca mudaria.

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Elena sentou em um bar longe de Saints and Sinners. Com toda a
cidade sabendo que era irmã de Saint, ficava difícil tomar uma bebida
simples, sem que todos a olhassem. No momento em que se sentasse
em um bar, haveria um telefonema e em poucos minutos, motociclistas
do clube estariam lá.

Ela entendeu por que a mãe saiu e a levou com ela.

— Quero o que tiver de mais forte — disse ao barman.

— Ok.

Se sua mãe não tivesse morrido, Elena não teria voltado para
Saints and Sinners. Teria ficado longe, mas no leito de morte de sua
mãe, Elena concordou em voltar para Saint.

Um copo com um líquido âmbar escuro foi colocado na sua frente.


Ela pagou a bebida, e olhou para ela por um longo tempo, passando os
dedos pelos cabelos. Elena esperou que todo o clube estivesse ocupado
antes de fugir do casamento.

Foi um casamento doce e estava tão feliz por Penny e Rage. Eles
eram um casal bonito e mereciam toda a felicidade conquistaram.

— Olá, docinho — disse um homem, sentando-se ao lado dela.

Viu que estava coberto de tatuagens e toda a sua aura lembrou


de seu irmão. Elena sabia quem era.

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— Vá embora, Pipe. — Saint teve tempo de dizer-lhe quem era
Pipe, e, claro, lhe mostrado uma foto.

A única coisa que não estava autorizada a fazer era confraternizar


com o inimigo. Não queria causar problemas para Saint por estar aqui
com Pipe. Virando as costas, engoliu a bebida de um só gole, prestes a
sair.

Pipe agarrou seu braço, fazendo-a ficar em sua cadeira.

— Você não precisa fugir por minha causa.

— Estou aqui para um pouco de paz e tranqüilidade. Não tenho


nada a ver com o clube do meu irmão e não quero ser interrogada por
sua causa.

— Ah, então você é a irmã de Saint. A irmã mistério que lhe foi
tirada anos atrás.

Elena cerrou os dentes, irritada consigo mesma por dizer-lhe mais


do que deveria. — Deixe-me sozinha.

Ele não soltaria seu braço e começava a ficar com raiva. Ninguém
sabia que tinha um temperamento explosivo que poderia facilmente
virar mortal. Sua mãe, quando Elena era mais jovem, foi chamada pela
escola para muitas das lutas que Elena entrou. Era um lado de si
mesma que odiava, mas se recusava a ser intimidada ou permitir que a
intimidassem. Não havia nada que odiava mais do que valentões.

— Não estou aqui para arruinar a sua paz. Não uso meu colete e
ninguém sabe que estamos aqui. Somos apenas duas pessoas no bar,
tomando um drinque. Por que não toma uma bebida comigo? —
perguntou.

— Você não usará isso contra mim.

— Se sabe quem sou, sabe como tenho o meu nome. Não sou
conhecido por chantagem, baby. Se quisesse, explodiria sua cabeça no
momento. Você ainda está viva.

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— Apenas uma bebida? — perguntou. Sua boca estava seca.
Havia algo hipnótico sobre Pipe, mas não deixaria algo acontecer entre
eles.

Ele era o inimigo e não havia nenhuma maneira que se


apaixonasse pelo inimigo.

Pelo menos, esperava que não.

124
Quero agradecer a todos os meus leitores encantadores, a equipe
Evernight e minha editora maravilhosa, Karyn, por ser incrível, dar
suporte, e por dar uma chance aos meus livros.

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