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Caderno Nelson
Caderno Nelson
1° período – 1° bimestre
* José Afonso
- INALIENABILIDADE: não pode ser transferidos pra outro
- IRRENUNCIABILIDADE: não pode abrir mão
- IMPRESCRITIBILIDADE: não tem prazo de validade
Idade média
Dh e df - Consequência direta pós-medieval
Baseado em costumes, não há a racionalidade “neutra” da lei
Era baseado no que era passado e influenciado pela religião
Crime e pecado era tratado da mesma forma
Regime feudal (quem tinha terras, tinham mais direitos, eram melhores)
Sociedade estamental, não tinha relação entre as camadas
Ausência de poder centralizado, precisava de uma unificação
Século XVIII
A burguesia busca não mais apenas o poder econômico, mas também o poder
político
“A combinação das forças sócio populares com as exigências da burguesia
enriquecida pelas atividades comerciais nas cidades forneceu o caldo de
cultura para os acontecimentos que viriam a seguir”
Nesse período revolucionário burguês, no momento de afirmação de cidadão,
surge a ideia de que os direitos podem ser oponíveis ao próprio estado (podem
frear, impedir os abusos cometidos pelo estado), direito que pertencem ao
homem (1ª dimensão de direitos fundamentos).
Estado deve intervir o MÍNIMO possível (mercado quer menos estado)
Soberania popular
Explicação da existência muda para racional
Direito positivado - princípio da legalidade (a lei é generalizante para todos e
impessoal)
Sistema capitalista
Direitos fundamentais de 1ª dimensão (“cidadania”)
Núcleo moral
- Afirmação de direitos inerentes ao ser humano (vida, propriedade, liberdade)
Núcleo econômico
- Propriedade privada e mercado livre do controle estatal
Núcleo político
- Consentimento individual
- Representação (segue até os dias de hoje)
- Constitucionalismo (movimento que reconhece a ideia e a pratica da atuação
do Estado e a existência de uma constituição, o respeito aos direitos
fundamentais)
- Soberania popular
Os direitos de 1ª dimensão
VISÃO GERAL
“Pode-se caracterizar este modelo de Estado como aquele que garante tipos
mínimos de renda, alimentação, saúde, habitação, educação assegurados a
todo cidadão, não como caridade, mas como direito político.”
Núcleo: Igualdade
Para o Estado: só deve fazer o que é permitido pela lei (se não estiver
determinado por lei não pode fazer)
Para o indivíduo: só não deve fazer o que a lei proíbe (se não existe lei
determinando o assunto não tem problema realizar a ação)
ESTADO
CONQUISTAS + CONQUISTAS + AMPLIAÇÃO = DEMOCRÁTICO
LIBERAIS SOCIAIS DE DIREITOS DE DIREITO
1° 2°
1° 2° 3° 4°
A crise se estabelece e Milton Santos faz este alerta quando afirma que: “O consumo
é o grande fundamentalismo”. E é sagaz quando apresenta as três vertentes da
globalização no mundo; a globalização como é posta, a globalização da perversidade
e o mundo por uma outra globalização.
Globaritarismo -- termo criado por Milton Santos para designar a nova ordem mundial.
Enquanto isto, a sociedade se divide em dois grandes grupos; “o grupo dos que não
comem e o grupo dos que não dormem com receio do grupo dos que não comem. ”
(José de Castro). E Milton Santos ainda afirma que “produzimos mais comida do que
consumimos”. E esta sociedade subdividida permanece criando barreiras de
segregação. Sejam estas barreiras físicas – Muralha da China e Muro de Berlim – ou
barreiras simbólicas – que é a que a Europa mantém contra os estrangeiros e
clandestinos, a fronteira entre o México e o EUA, onde a migração não é desejada.
E Milton Santos afirma que: “Não há cidadania no Brasil. A classe média não requer
direitos, e sim privilégios.” O estado de cidadania nos é roubado pelo jogo de interesse
no qual esta classe promove. Mas Milton Santos é perspicaz ao frisar que estas ações
não são promovidas de modo estanque pelo Estado, e afirma que: “As fontes
criadoras de diferenças e desigualdades são mais fortes que as ações do Estado.
Para isto, é necessário um Estado socializante. ”
Diante deste Estado socializante a ser construído há também uma sociedade e Milton
Santos é muito feliz quando diz que esta sociedade na qual vivemos ainda é um
ensaio; ela nunca existiu.
Globalização como fábula
forma como aparece pra nós, ela aparece como a mídia nos mostra de ser algo
bom (miséria e desemprego são considerados algo normal)
Como perversidade
Nova globalização
Garantias constitucionais
Habeas data
O Habeas Data surge como resposta do Poder Constituinte da Magna Carta de 1988
aos anseios políticos sociais surgidos no período de Ditadura Militar
Sujeito ativo: personalíssimo - a própria pessoa (STJ => herdeiros legítimos ou
cônjuge supértice de indivíduo falecido)
S. Passivo: órgãos; pessoa jurídica privada (que preste serviço de caráter público) ou
pública
Objetivo: acessar ou corrigir informação
Urgência: SIM
Requisitos: se em via administrativa tiver negação expressa no fornecimento das
informações ou pelo tempo
Mandado de segurança
Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data.
Direito líquido e certo → tem tudo documentado; direito comprovado de plano, que
resulta de fato certo, com prova inequívoca apto e manifesto no ato de sua existência
Sujeito ativo: Pessoa físicos ou jurídica, que tenha o direito violado
S. Passivo: toda autoridade pública ou pessoa jurídica pública/privada (pode ser
privada, mas exerce função pública)
Objetivo: proteger Direito líquido e certo
Urgência: SIM
Requisitos: ato comissionados; ilegalidade; lesão ou ameaça; subsidiariedade (não é
atendido nem pelo H. Data e nem pelo H. Corpus)
Ação popular
Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente, e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,
salvo comprovada má -fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência
Sujeito ativo: qualquer cidadão (não está incluso estrangeiros)
S. Passivo: autoridade e pessoas envolvidas
Objetivo: anular ato lesivo
Urgência: NÃO
Requisitos: ser cidadão e indicar qual ameaça
Mandado de injunção
Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania
Sujeito ativo: qualquer pessoa que será beneficiada
S. Passivo: poder público legislativo competente
Objetivo: preencher a ausência de uma lei (que sem ela não é possível você exercer
certo direito)
Urgência: NÃO
Requisitos: ausência da norma e que a pessoa que entrar com esse mandado ser a
beneficiada