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Disciplina: Incêndios Florestais: prevenção e preparação

Identificação da tarefa: Tarefa 4. Envio de arquivo


Pontuação: 10 pontos

Tarefa 4

Em nossa disciplina, aprendemos que diversos setores da sociedade brasileira


estão conscientizados e são sabedores da gravidade que os incêndios
florestais representam e dos danos que estes podem causar, seja sob o ponto
de vista ecológico/ambiental ou econômico/financeiro, mas, no entanto, as
iniciativas e ações para reduzir os incêndios florestais e seus efeitos ficam
prejudicadas e algumas de difícil aplicabilidade face às peculiaridades do país.
Um agente complicador a ser vencido, por exemplo, é a extensão do território
brasileiro, bem como sua diversidade regional e peculiaridades, tais como
clima, vegetação e até mesmo desenvolvimento econômico, social e cultural de
cada região, propiciando, desta forma, diferenças acentuadas relacionadas
com a ocorrência e propagação de incêndios florestais. Por isso, é evidente a
dificuldade que os organismos responsáveis pela prevenção e combate aos
incêndios florestais têm em estabelecer um planejamento centralizado e único
para atender todas as regiões do país em especial a educação das
comunidades.

Faça a leitura do texto complementar, disponível na biblioteca da disciplina,


“Detecção de incêndios florestais por satélites” de Antônio Cartos Batista, e
elabore um artigo opinativo sobre a importância de ferramentas de detecção
por sensoriamento remoto de incêndios florestais no Brasil.

O texto deve ter entre 500 a 1.000 palavras, excluídas as referências


bibliográficas.

Bom trabalho!
A prevenção e a detecção dos incêndios são imprescindíveis para uma
gestão de segurança, de riscos e de danos causados por incêndios, nas mais
diversas regiões e locais de interesse da população ou de empresas privadas.
Inicialmente tínhamos dados coletados após o início dos incêndios, por
pessoas em torres de vigia, por detecção de fumaça ou com uso de aviões
para sobrevoar as regiões afetadas que eram capazes de informar a grande
região de ocorrência mas graças a observação e detecção com novas
tecnologias de captura de imagens e a integração destas com ferramentas de
análise de dados e imagens, a capacidade de análise é muito maior e rápida,
sendo possível maximizar a eficiência do combate, direcionar esforços de
maneira coerente e melhorar a acurácia das informações repassadas a cada
tomada de decisão. Com a mudança climática em todo planeta, o avanço da
urbanização sobre as florestas e a maior ocupação das áreas rurais, a
prevenção e detecção são essenciais para uma resposta rápida que permitirá e
facilitará o sucesso no combate do incêndio e a minimização dos danos
causados e isso se dá, hoje em dia, com a aplicação e a evolução de
ferramentas de sensoriamento remoto, sistema de alertas e detecção por
satélites, por exemplo, o trabalho realizado pelo INPE e INMET com diversas
fontes de coleta de informação e também de conhecimento de causa, via coleta
de dados sobre a vegetação, a cobertura do solo, a temperatura da superfície,
precipitações, avanço do desmatamento, etc. O uso de satélites para detecção
de incêndios florestais seja por sensores infravermelhos, térmicos ou de
imagens, é primordial pois são capazes de detectar focos de calor e altas
temperaturas na superfície terrestre, que é o caso dos satélites Landsat,
Sentinel e o MODIS, que circundam a terra, quase que diariamente,
atualizando nossa percepção, visão orbital, aérea e terrestre, além de servir
para rastrear o progresso dos incêndios, criar e armazenar históricos de dados
e conhecimento dos impactos nas áreas afetadas. As brigadas de incêndio e as
equipes multidisciplinares que comandam a frente estratégica do combate a
incêndios, se favorece das técnicas mais eficazes para detecção dos incêndios
e assim um correto direcionamento de esforços para o controle pode ser feito.
O uso do imageamento remoto dos satélites com os mais diversos sensores
embarcados em satélites que orbitam a terra, torna possível criar alertas de
fontes de calor anormais em qualquer ponto do planeta, mesmo em localidades
remotas, deslocando as equipes de combate prontamente e no ponto mais
adequado. O conhecimento e imageamento criado com esses sensores, mais
as informações locais e de áreas críticas, definidas, principalmente, em
planejamentos dos municípios e estados com destaque para o zoneamento de
áreas propensas a tornarem-se desastres ambientais, além de um grande
histórico de dados permite acompanhar a extensão e a evolução dos incêndios,
facilitando o trabalho estratégico e fornecendo dados para a abordagem do
contexto e das necessidades regionais, criando ações de recuperação de
áreas, educação ambiental, conscientização das ações humanas e também
para mitigar, prevenir e agir em caso de incêndios.

GRANEMANN, Daniel Carvalho; CARNEIRO, Gerson Luiz. Monitoramento de


focos de incêndio e áreas queimadas com a utilização de imagens de sensoriamento
remoto. Revista de engenharia e tecnologia, v. 1, n. 1, p. Páginas 55-62, 2009.

BATISTA, Antonio Cartos. Detecção de incêndios florestais por


satélites. Floresta, v. 34, n. 2, 2004.

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