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Gerenciamento de Estoques - Unidade 2
Gerenciamento de Estoques - Unidade 2
Gerenciamento de estoques e
estudos de caso
Introdução da Unidade
Objetivos
Compreender os principais tipos de estoques;
Entender as principais noções de suprimentos e de estoque de segurança;
Verificar formas de gestão do estoque de segurança e sua aplicabilidade em
diferentes contextos de formas de ressuprimentos;
Mostrar casos de sucesso da administração de produção.
Conteúdo Programático
Aula 1: Gestão de Estoques.
Seu foco principal é determinar o que, quando, como e quanto comprar, ao menor custo,
desde a compra junto ao fornecedor até a entrega ao cliente final. Essa área de estudo
influencia diretamente nos custos de funcionamento das empresas. Vê-se, dessa forma, que a
administração de materiais é muito mais do que o simples controle de estoque, é uma
atividade complexa e que envolve vários fatores.
Economicamente, a atividade de material existiu por meio das trocas de caças e de utensílios
até chegarmos aos dias de hoje, passando pela Revolução Industrial nos meados dos séc. XVIII
e XIX.
No contexto da logística, podemos ver que as atividades de estoque e materiais são um dos
principais processos da gestão da cadeia logística, conforme apontado por BALLLOU (2010, p.
26):
Figura 1 - Atividades logísticas primárias
Os recursos materiais
De acordo com Martins e Alt (2001, p. 93), os recursos materiais são os itens ou componentes
que uma empresa utiliza nas suas operações cotidianas, na elaboração de seu produto final ou
na consecução de seu objeto social. Para entendermos o que são e a importância dos recursos
materiais nas organizações, temos que primeiramente compreender como são estruturadas as
empresas e organizações e como elas se relacionam com a gestão de materiais. Assim, elas
podem se organizar em dois grandes grupos, conforme a atuação econômica:
Organizações voltadas à produção de bens e produtos
São organizações (públicas e empresariais), que tem como foco de atuação produzir e
disponibilizar à seus clientes bens duráveis (ex. automóvel, móveis, equipamentos, etc.) e não
duráveis (alimentação, vestuários, combustíveis, etc.). Para o beneficiamento e produção, são
necessários vários tipos de materiais e estoques (matéria-prima, auxiliares etc.).
Operações e serviços
Os materiais na empresa
Quando pensamos nas funções de estoque, devemos pensar nas seguintes questões:
Conforme a utilização nas empresas podemos observar o estoque sob dois aspectos:
Conforme a destinação final dos materiais, podemos classificar os estoques, que podem ser:
Material direto
Material indireto
São materiais utilizados pelas empresas, porém não compõem os produtos finais, pois
possuem função auxiliar. São exemplos: materiais de limpeza, de manutenção e
ferramentas.
Curiosidade!
Inventário
Diversos autores apresentam vários tipos de estoques que podem ocorrer no desenvolvimento
da atividade empresarial, conforme pode ser visto no quadro a seguir:
Autor Classificação
Almoxarifado de matéria-prima.
Almoxarifado intermediário.
Estoques segurança.
Produção.
Varejo.
FONTE: Pozo (2002); Martins e Alt (2002); Ballou (2001); Bowersox e Closs (2001).
Para nossa disciplina, vamos nos concentrar nos seguintes tipos a seguir:
Matéria Prima
Materias básicos para serem utilizados nos processos produtivos ou para revenda.
Representam a maior parte dos custos de material em estoque e exigem controles
apurados.
Em processo
Acabado
Em trânsito
Materiais que são enviados de uma unidade para outra, da mesma entidade
empresarial.
De terceiros
Materiais de outras empresas que podem ser utilizados para prestação de serviços,
beneficiamento ou outra modificação. São de propriedades de terceiros dentro do
processo/almoxarifados da empresa.
Em terceiros
Tipos de estoques
De maneira geral, os estoques têm como principal função suprir uma necessidade existente
por materiais. Logo, os materiais armazenados, naturalmente, dão origem a estoques que
representam um valor considerável de capital e, portanto, merecem uma atenção especial
quanto ao seu gerenciamento.
Podemos dizer que os estoques afetam diretamente a lucratividade da organização, visto que,
se mal geridos, ocasionam prejuízos e gastos desnecessários para a empresa. Em suma, os
estoques se formam por conta de alguns motivos que veremos a seguir.
Estoques cíclicos: este tipo de estoque é indicado para a produção ou compra de materiais em
lotes ou bateladas, pois, geralmente, não é viável o funcionamento de grandes máquinas para
a produção de poucas peças. Assim, além da economia em custos quanto à utilização das
máquinas e equipamentos, este tipo de estoque também proporciona economias em
transporte e tempo, visto que a quantidade produzida compensa os custos de produção e
manutenção dos estoques. Os estoques cíclicos partem da premissa de que a demanda e o
suprimento se mantêm constantes ao longo do tempo, não variando significativamente.
Estoque de segurança: este estoque, como o próprio nome sugere, tem como finalidade
possibilitar certa segurança quanto ao atendimento de determinado nível da demanda,
minimizando os possíveis riscos de variação significativa do suprimento ou da demanda. De
maneira geral, além dos estoques corriqueiros, a empresa tem um estoque “a mais”, a fim de
suprir possíveis contratempos, por exemplo, atraso no processo produtivo, atraso no
transporte e na entrega, aumento repentino da demanda, entre outros. Logo, diferentemente
do estoque cíclico que considera a constância, o estoque de segurança está pautado nas
incertezas.
Estoque sazonal: este tipo de estoque está voltado aos períodos de sazonalidade –
sazonalidade da demanda ou da oferta de insumos necessários para a produção. Em resumo,
por vezes, a demanda não é linear e sofre modificações ao longo do tempo e, em
contrapartida, as empresas tendem a organizar seus processos produtivos de maneira
constante. Deste modo, nos meses em que a demanda está abaixo, os produtos podem ser
estocados a fim de atenderem os períodos de alta demanda, sem que o fluxo produtivo precise
ser alterado. Já no caso dos insumos para o processo produtivo, é necessária a manutenção de
estoques sazonais para garantir que a organização possua a matéria-prima necessária no
momento em que a oferta de tal material estiver abaixo.
Agora que visualizamos alguns tipos de estoques e suas características, continuaremos nossa
aula, focando no estoque de segurança.
Estoque de segurança
Dada essa definição central, é importante entendermos que esse estoque adicional é
gerenciado considerando algumas práticas quanto às formas de ressuprimento de estoque,
conforme veremos a seguir.
Assim, o estoque de segurança irá depender de alguns fatores, por exemplo: tempo de
ressuprimento; e grau de variabilidade da demanda no tempo de ressuprimento. Em outras
palavras, quanto maior o espaço destinado ao ressuprimento, maior deverá ser o estoque de
segurança, a fim de cobrir possíveis transtornos; do mesmo modo, quanto maior a
variabilidade da demanda durante o período de reabastecimento, maior também deverá ser o
estoque de segurança.
Assim como na revisão contínua, na revisão periódica a ordem de compra não é atendida de
imediato e, logo, tem-se um espaço de tempo entre a solicitação ao fornecedor e a entrega
dos materiais solicitados. Esse espaço de tempo se denomina lead time.
De maneira geral, esse tipo de revisão dos estoques é simples e bastante aplicado por
varejistas e pequenas organizações, visto que não necessitam de uma revisão contínua dos
seus estoques. Assim, esses pedidos em períodos de tempo fixo exigem apenas uma
verificação e análise no dia preestabelecido para tal revisão.
No sistema de revisão contínua de duas gavetas, suas práticas e aplicabilidade podem ser
consideradas como uma variação do sistema de revisão contínua. Isto porque, este sistema –
de duas gavetas – tem como principal objetivo uma revisão visual que simplifique a revisão
contínua do nível dos estoques.
Para exemplificar e tornar seu entendimento mais claro tem-se a figura a seguir:
Figura 2 – Método de revisão de duas gavetas
Conforme ilustra a figura, o estoque conta com dois contentores, dispostos em locais fixos,
onde os materiais ficam estocados. Neste exemplo, no contentor “A”, são colocados os
materiais até o nível ressuprimento; já no local “B” são colocados todos os restantes de
materiais a serem utilizados na produção.
Neste momento, tem-se, então, a emissão da ordem de compra junto aos fornecedores.
Durante o espaço de tempo (lead time) existente até o fornecedor realizar a entrega dos
materiais solicitados, a empresa irá utilizar os materiais do A.
Quando chegar o material solicitado, inicia-se a mesma lógica, só que com as disposições
inversas: o ambiente B que já estará vazio será preenchido com os materiais até o nível de
ressuprimento, e todo o restante será colocado em A.
Em suma, esse sistema de revisão por duas gavetas apresenta essa vantagem visual, o que
facilita o gerenciamento do estoque; no entanto, uma desvantagem é a necessidade da
existência de dois espaços fixos para a disposição dos estoques, o que pode consistir em uma
dificuldade para algumas organizações, caso tenham espaços muito limitados destinados aos
materiais.
Quanto ao estoque de segurança neste sistema, ele funciona de maneira semelhante ao de
revisão contínua.
O sistema kanban foi idealizado na década de 1960 por Taiichi Ohno – na época, gerente de
um dos setores da Toyota – inspirado na instituição do sistema de atendimento ao cliente
associado à prática de reposição de produtos nas prateleiras de supermercados. Aqui, vale
ressaltar que, anteriormente aos supermercados com estoques de produtos dispostos em
prateleiras à disposição do cliente, era comum a comercialização em armazéns.
Neste sentido, imagine a seguinte situação: um cliente se dirigia até o armazém para a compra
de um item específico, como exemplo, arroz. Ao solicitar 3kg de arroz ao vendedor, era
necessário que o cliente esperasse o tempo necessário para que o produto fosse pego, pesado
e embalado. Já nos supermercados, o consumidor se dirige até uma prateleira onde se
encontram sacos de arroz em diferentes pesagens (2kg ou 5kg, por exemplo), escolhe a
quantidade que necessita e realiza a compra.
Logo, o sistema de segurança no sistema kanban tem como principal objetivo suprir a possíveis
variações na demanda ou até mesmo no lead time.
Considerando que o ritmo de consumo dos materiais no fluxo produtivo pode variar, bem
como o tempo de reposição das peças (por conta das variações do lead time), o nível de
ressuprimento pode apresentar incertezas, cabendo então à organização manter estoques de
segurança.
Videoaula 2
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Assista à videoaula que trata sobre os
tipos de estoques.
Gráfico de estoques
Em = Q/2
PP = Ponto de pedido.
O ponto de pedido é o nível de estoque no qual um pedido de reposição deve ser feito
automaticamente junto ao fornecedor.
Em empresas nas quais o controle de estoque já é mais desenvolvido, quando um item chega a
este nível, é feito um novo pedido automaticamente, de modo a garantir que a mercadoria em
questão não fique em falta e que não haja perda de vendas por conta disso.
É importante que você tenha esse extra para preservar seu negócio dos efeitos nocivos de
flutuação na demanda, problemas de fornecimento ou quebras de estoque dentro da sua
armazenagem. Caso isso afete a disponibilidade dos itens, o estoque de segurança evitará
problemas.
Ou
Emin = C x K
Onde:
C = consumo médio.
Exemplo:
Uma empresa necessita definir o Estoque de segurança de determinado produto que tem uma
demanda média mensal de 600 unidades e, para tanto, o gerente de logística definiu um grau
de risco de 35%. Nesse caso, qual seria o estoque de segurança?
ES = C x K
ES = 600 x 0,35
ES = 210 unidades
É o período entre a colocação de dois pedidos de materiais. Esse indicador é importante para
compreender o custo de cada pedido. Quanto menor for o intervalo, mais pedidos ocorrerão
no ano e com isso maior o custo.
É a quantidade máxima de um item que pode ser mantida em estoque. Aqui, muitas pessoas
pensam que este cálculo não é tão importante quanto o do estoque mínimo. Afinal, antes
pecar pelo excesso do que pela falta, não é?
Ledo engano! Um dos princípios do cálculo do custo de estoque é que, quanto maior a
quantidade de mercadorias nele, mais alto o custo da armazenagem. Ou seja: os níveis altos só
se justificam se há uma demanda muito alta. Maior cuidado deve haver com itens perecíveis,
pois há o risco de que eles expirem e tenham que ser jogados fora.
Emin + Q
Estoque Máximo = Estoque mínimo + Lote de Reposição.
Consumo médio =
C1+C2+C3+...+Cn
Videoaula 3
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Assista à videoaula sobre o gráfico de
estoques.
Indicação de Leitura
Leia os artigos listados a seguir que tratam de estudos relevantes realizados no contexto dos
sistemas de ressuprimento e estoques de segurança:
“Controle de estoque por revisão contínua e revisão periódica: uma análise comparativa
utilizando simulação”.
Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/prod/a/pngy96kjdDJh8CQhCDs9Jwc/abstract/?lang=pt>. Acesso em:
05 dez. 2020.
Agora, assista ao vídeo que ilustra e exemplifica algumas das noções que trabalhamos nesta
aula, ampliando os conteúdos abordados:
Nessa aula veremos dois estudos de caso de sucesso com implementação de novas
metodologias na administração de operações (produção) e qualidade. É importante esse
momento, pois conseguimos identificar que as organizações estão inseridas em ambientes
dinâmicos, sendo necessário a reavaliação de seus processos constantemente, em busca de
melhorias contínuas e aumento da qualidade.
Caso 1
Esse caso foi retirado da QualiPlus, que atua no Brasil e no exterior desde 1984, a empresa
oferece consultoria envolvendo três atividades da empresa:
Planejamento e gestão;
Desenvolvimento de produtos;
“Já no primeiro ano implementando a Excelência 360˚ da Qualiplus, nós obtivemos um retorno
de 7:1 sobre o investimento e um aumento na margem bruta de 40%.”
O primeiro passo foi construir a Árvore da Realidade Atual com o intuito de identificar
claramente os pontos de melhoria (restrições do negócio) nos quais a empresa deveria
concentrar seus esforços. Isso ajudou a definir o primeiro projeto de melhoria de Six Sigma,
que propunha um aumento da capacidade produtiva da fábrica. No momento em que
concebemos a Ideologia Empresarial da ACOSA (Know-Why), uma clara visão foi estabelecida;
também identificamos a necessidade de implementar Gestão por Processos com o objetivo de
quebrar a falta de coordenação e comunicação entre os departamentos; também
precisávamos simplificar o nosso ‘Sistema de Gestão Integrada (SIG)’, que naquele momento
estava muito burocrático e difícil de usar. Um dos quatro projetos de melhoria de Six Sigma da
primeira fase obteve muito êxito, pois permitiu quebrar a restrição da companhia através da
otimização dos parâmetros da máquina que aplica os revestimentos às chapas de MDF. A
subsequente redução na duração do ciclo quebrou um paradigma técnico que persistia por 25
anos; e nós obtivemos níveis recordes de produtividade (e vendas). Desde que a restrição
original foi quebrada, novas restrições apareceram em outros processos. Todas elas já foram
resolvidas com uma “segunda onda” de projetos de melhoria de Six Sigma, que obtiveram
resultados muito expressivos, já que foi possível aumentar ainda mais a capacidade produtiva,
sem nenhum investimento.
No ano seguinte, uma nova Árvore da Realidade Atual revelou uma necessidade profunda de
entender as necessidades de nossos clientes, então uma pesquisa da Voz do Cliente (VOC
– Voice of Customer) foi feita, cujos resultados identificaram claramente uma necessidade de
redução do lead-time, resultando numa resposta mais rápida ao mercado.
Então, uma ‘terceira onda’ de projetos de melhoria foi definida usando o método e as
ferramentas do Lean, com o intuito de melhorar nossa logística de produção, com uma radical
mudança de ‘produção-por-previsão’ para reposição de estoque de acordo com o ‘pull’ do
consumidor. O lead time caiu significativamente, assim como os níveis de estoque, com uma
melhoria da disponibilidade do produto.
Atualmente, temos a Gestão por Processos totalmente implementada e esta é a base para
todas as iniciativas de projetos de melhoria que desenvolvemos na ACOSA. Nós padronizamos
o uso do ‘Thinking Process’ da TOC para identificar as restrições da fábrica e igualmente para
efetuar o planejamento estratégico. As histórias de sucesso são numerosas e bem
consistentes; isso tem sido evidenciado através do aumento da satisfação do cliente ano após
ano. Em termos de impacto econômico, já no primeiro ano implementando esse método de
melhoria sistêmica, nós obtivemos um retorno de 7:1 sobre o investimento e um aumento na
margem bruta de 40%. Em suma, o modelo Excelência 360˚ tem acelerado nosso crescimento
organizacional por meio de projetos de melhoria de alto impacto, com resultados tangíveis
para todos os stakeholders”.
Byron Solano
Videoaula 1
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Assista à videoaula sobre esse caso.
Caso 2
21 no setor de acabamento;
7 no setor de pintura;
10 no setor de embalagem e;
5 no setor de expedição.
“Os resultados obtidos pela pesquisa contribuíram, principalmente, para contatar a dificuldade
de implantação de processo de qualidade, principalmente o 5S, por ser um processo que lida
principalmente com o ser humano. O objetivo principal do programa é promover uma
conscientização de todo o pessoal para a melhoria da qualidade, e para isso é preciso
promover essa implantação de uma forma muito bem estruturada para alcançar a plenitude
dos resultados.
Videoaula 2
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A implantação trouxe muitas mudanças para a empresa, como uma melhor organização do
chão de fábrica, organização dos materiais necessários para fabricação, limpeza do espaço,
melhor comunicação entre setores e hierarquias, e mais atenção ao uso de equipamentos de
segurança. Essas mudanças trouxeram para a empresa benefícios produtivos e econômicos,
tais como:
Diminuição de erros na produção, uma vez que o setor está todo preparado, como os
materiais necessários e ordenados;
Redução de custos com materiais, uma vez que diminui as percas e danos e;
O programa 5S, como o passar do tempo, perdeu força dentro da organização, isso se deu
pelos funcionários e principalmente pelos proprietários, que preferiram não investir mais em
programas de qualidade. Como podemos ver na análise dos dados obtidos durante a pesquisa,
foi constatado que o Senso de Autodisciplina não teve aumento significativo comparado com
os demais Sensos, isso demonstra que a filosofia do programa não está presente no dia a dia
da empresa. Esse senso é um dos mais importantes por ser determinante para a continuidade
da filosofia 5S.
Foi constatado durante a visita que há ainda muitas mudanças para a plenitude dos benefícios
do programa de qualidade 5S. Para reverter esse quadro, a empresa deveria implantar
novamente o programa de uma forma mais estruturada, tendo o auxílio de alguma
consultoria, como o do SEBRAE, seguindo recomendações como:
Obter um estudo aprofundado de layout da empresa para definir a melhor posição do
maquinários, luminosidade adequada, local mais arejado, enfim, um ambiente mais
adequado aos funcionários;
Conclui-se então que o programa foi válido para a melhoria da qualidade, porém falhou em um
ponto crítico, a Autodisciplina, por conta da empresa deixar de lado o programa, ficando no
esquecimento toda a filosofia que ele propõe.
Indicação de Leitura
Disponível em:
<https://www.seer.perspectivasonline.com.br/index.php/revista_antiga/article/viewFile/408/
318>. Acesso em: 05 dez. 2020.
Videoaula 3
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Vamos aprofundar o conhecimento?
Assista à videoaula sobre os resultados
do Caso 2.
Encerramento
Prezados(as) estudantes(as), esta aula teve como tema central o ressuprimento e estoque de
segurança, com o objetivo de tornar compreensíveis seus principais conceitos e características
no âmbito da gestão da produção. Inicialmente, tratamos dos tipos de estoques (estoques
cíclicos; estoques de segurança; e estoques sazonais) para, posteriormente, focarmos no
estoque de segurança. Na sequência, foram apresentados os métodos, ressuprimento e suas
implicações na gestão do estoque de segurança.
Por fim, vimos dois exemplos de aplicação das ferramentas de qualidade na gestão de
produção, com base em programas de qualidade que vimos durante a disciplina, com
resultados diferentes. O que nos leva a refletir que o sucesso de uma boa administração de
produção e operações dependem da disciplina e continuidade dos programas de qualidade de
uma empresa.
Referências
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transporte. Administração de materiais, distribuição
física. São Paulo: Atlas, 2010.
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração de materiais. 2. ed. Saraiva: São Paulo, 2005.
ROSA, H.; MAYERLE, S. F.; GONÇALVES, M. B. Controle de estoque por revisão contínua e
revisão periódica: uma análise comparativa utilizando simulação. Production, v. 20, n. 4, p.
626-638, 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/prod/2010nahead/aop_t6_0001_0140.pdf>. Acesso em: 05 dez.
2020.
TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 2. ed. – São Paulo: Atlas,
2009.