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DIOCESE DE CABINDA

AFIR - ASSOCIAÇÃO DOS FILHOS DO REINO


CONSELHO DA PASTORAL

TEMA: PORQUÊ TANTAS REGRAS


Texto de Apoio: I Coríntios 6, 12

Introdução
Todas as esferas da vida passam tempo todo nos incutindo, ditando regras
(comportamentos) que devemos tomar para sermos aceites naquela determinada
esfera. O crente por vezes tende a viver como louco, sem poder viver de verdade
achando que para seguir a Cristo é preciso ficar à margem da vida!
Já alguma vez se perguntou:
Porquê existem tantas regras?
É possível viver a sua vontade sem violar alguma regra?
Como seria a sua vida se não tivesse parâmetros a seguir?
Obedeces as regras porque te foram incutidas ou porque aceitaste-ás?

Há vá rios modos de ser cristã o ou, se preferirmos, diversas comunidades que


escolhem maneiras diferentes de seguir a Cristo. Normalmente se diz que o
cató lico é muito liberal e outras confissõ es muito exigentes nas regras de
comportamento. Embora nã o seja exactamente assim (também dentro do
catolicismo existem grupos radicais!), essa impressã o revela que realmente há
grupos que sã o muito estreitos nas regras de comportamento e outros mais
amenos. Há , por exemplo, cristã os que tranquilamente tomam cerveja e outros cuja
confissã o proíbe. É normal nos perguntar quem está certo.
Do ponto de vista bíblico, nã o encontraremos fundamentos para tantas regras, pois
se trata de situaçõ es que naquele tempo nã o existia (cerveja, internet, pornografia,
etc). Portanto, acontece frequentemente o recurso à bíblia para provar certas
normas que sã o impossíveis de encontrar lá . Outras vezes acontece o contrá rio:
por exemplo, na Bíblia o casamento é algo indissolú vel, mas muitos relativizam
essa norma.
Os grupos normalmente sã o legislados por regras; é uma questã o antropoló gica. É
um direito de cada associaçã o impor certas normas para os pró prios membros. Por
isso vejo como lícito, por exemplo, que uma confissã o peça aos membros para nã o
usar calça comprida. Aquilo que nã o está correto é justificar tal prá tica como uma
exigência bíblica. Como essa, poderíamos citar outras imposiçõ es.
É muito correta a sua afirmaçã o, de que o cristã o nã o pode viver à margem da
sociedade; temos que estar dentro da sociedade. Todavia é também verdade
que nã o podemos ser como vara agitada pelo vento, que pode nos levar para lá ou
para cá . Temos nossas convicçõ es e valores derivados do Evangelho e devemos
influenciar o mundo em que vivemos. por exemplo, nã o posso entender um cristã o
que apoie o aborto, que seja favorá vel a uma lei que regularize a sua prá tica.
O que podes fazer: Aprende a ver o lado bom das regras. Um jovem chamado
Jeremy disse: “As regras que eu tinha em casa ajudaram-me a escolher melhor os
meus amigos e a usar bem o meu tempo. Elas também evitaram que eu gastasse
muito tempo com jogos de computador e a ver televisã o. Desta forma, eu tinha
mais tempo para fazer coisas mais interessantes.
As leis (regras) sugiram para proteger e organizar a sociedade(em todas suas
esferas) visando o bem comum. Pois sendo a vontade subjectiva seria um caos que
nã o existem um conjunto de regras que todos os cidadã os inseridos naquele meio
devem seguir, se bem que em alguns casos a liberalizaçã o deu mais efeitos
positivos do que as regras. Como por exemplo na Holanda desde que se legalizou o
consumo de drogas, em determinada quantidade e em locais pró prios, o trá fico de
drogas e o nú meros de viciados naquele pais reduziu significativamente.
Na Inglaterra os torcedores invadiam alguma frequência os campos de futebol no
decorrer dos jogos, mas desde que se retirou as barras que separam as bancadas
do rectâ ngulo de jogo, os torcedores pararam de invadir os campos.
A obediência está na liberdade, você obedece melhor quando você tem a escolha de
desobedecer, quando você entende que deves obedecer porque é o melhor para ti e
nã o porque te foi imposta essa realidade, conforme Sã o Paulo diz em Coríntios.
CONSELHO DA PASTORAL

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