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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI –

URCA CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS

APLICADOS – CESA CURSO DE DIREITO

DISCIPLINA DE CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO


ESTADO

Professor: Sérgio Gurgel.

EDUARDO MANOEL DA SILVA

TEMA: O DIREITO DE PROPRIEDADE SEGUNDO A


CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA.

Crato - CE
2023
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA- DIREITO DE PROPRIEDADE

Ao longo da história constitucional brasileira, a forma como a propriedade é entendida pelo


Estado passou por diversas transformações, decorrentes principalmente do momento histórico
e do cenário político nacional e internacional.

Segundo Coulanges (1981), historicamente, a família, a religião e a propriedade se firmaram


como instituições que se consolidaram de maneira interdependente e entrelaçada, viabilizando
a consistência da sociedade como um todo, inclusive, suplantando os desafios decorrentes da
evolução a que está submetida, em virtude de sua inerência à natureza humana. Diversas teorias
foram desenvolvidas para explicar as razões que fundamentam a existência da propriedade
privada e que levam um indivíduo a ser o proprietário exclusivo de certos bens ou recursos.

No período monárquico, a Constituição de 1824 concedia amplos poderes ao imperador e


estabelecia o regime de sesmarias, concentrando a propriedade de terras nas mãos de poucos.
Com a proclamação da República em 1889, a Constituição de 1891 consagrou o princípio da
liberdade de propriedade, mas a terra ainda estava concentrada nas mãos de poucos, e a
população rural enfrentava dificuldades.

A Constituição de 1988, marco da redemocratização do Brasil, estabeleceu a função social


da propriedade, a proteção aos povos indígenas, a garantia de acesso à terra para a reforma
agrária e o reconhecimento da propriedade intelectual. Ao longo do tempo, o entendimento do
direito de propriedade evoluiu, e hoje ele é reconhecido como um direito fundamental, sujeito
a limitações para garantir o interesse coletivo e a justiça social.

Em resumo, a evolução do direito de propriedade no Brasil reflete as mudanças sociais,


políticas e econômicas do país, buscando sempre equilibrar o direito individual do proprietário
com o interesse coletivo e o bem-estar da sociedade. As constituições brasileiras ao longo da
história trouxeram diferentes abordagens sobre o tema, refletindo os valores e as demandas de
cada época. A Constituição de 1988 é um exemplo importante, que consagra a função social da
propriedade e reconhece os direitos dos povos indígenas e a importância da reforma agrária.

O conceito genérico, no direito brasileiro, de direito de propriedade é o poder jurídico


concedido pela lei a algum para usar, gozar, dispor de um determinado bem e de reavê-lo, de
quem quer que injustamente o esteja possuindo. O direito de propriedade é descrito no Inciso
XXII do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988.

“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:”

Dentro deste Artigo, o Inciso XXII determina:


XXII – é garantido o direito de propriedade
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social

A Carta de 1988 inova ao trazer o conteúdo do artigo 182, § 2º, que relaciona a função social
deste tipo de propriedade com as exigências fundamentais de ordenação da cidade: Art. 182. A
política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme
diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
No mesmo artigo, em seu § 4º, fica facultado ao município impor “sanções” ao uso
degenerado da propriedade urbana, podendo atingir o ápice com a desapropriação, apenas em
última instância.

O homem estendeu seu domínio sobre a natureza através da ocupação primitiva das coisas
sem dono. Para a aquisição do domínio basta a mera ocupação, sem considerar a circunstância
em que ocorreu. Aquele que trabalha e usa um bem ou recurso natural para seu sustento ou
benefício tem o direito natural de possuí-lo. A posse é justificada pelo trabalho e exercícios
empregados para tirar proveito dos recursos disponíveis.

Para a teoria do trabalho, adotada por Locke, Guyout e Mac Culloch, as coisas chegam ao
domínio do homem por meio da transformação ou elaboração de matéria bruta, e não somente
por simples apropriação. Todos os bens da natureza seriam comuns, podendo ser utilizados por
qualquer pessoa, não significando em sua apropriação. Assim, o trabalho consistiria no título
legítimo da propriedade. Pela teoria da especificação, similar à anterior, a propriedade se
justifica quando, pelo trabalho, o especificador obtiver espécie nova, utilizando matéria-prima
alheia e instrumentos pessoais. Segundo Locke, quando um indivíduo trabalha em uma terra ou
em um bem, ele mistura seu trabalho com a natureza, tornando-se, assim, o legítimo proprietário
daquilo que produziu.

OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO DIREITO DE PROPRIEDADE

Os principais componentes do direito de propriedade, que variam de acordo com o tipo


de bem e as legislações específicas, respeito e a proteção desses direitos são fundamentais para
a garantia da segurança jurídica, o estímulo à inovação e ao desenvolvimento econômico. No
Brasil, esses aspectos estão regulamentados pela Constituição Federal de 1988, pelo Código
Civil e por outras leis específicas relacionadas ao direito de propriedade.

Usar: consiste em utilizar-se da coisa no seu próprio interesse, ou seja, extrair da coisa todos os
benefícios ou vantagens que ela puder prestar, sem alterar-lhe a substância. O direito de
propriedade não exige o uso. O uso é uma faculdade. Mesmo que o proprietário não use, não se
perde a propriedade.

Gozar: significa que o proprietário pode retirar da coisa as suas utilidades econômicas, como,
por exemplo, os frutos naturais, industriais e civis, além dos produtos. É uma faculdade do
proprietário.

Dispor: O proprietário tem o direito de alienar, vender, doar, alugar ou transferir a propriedade
para outra pessoa. Ele também pode estabelecer restrições sobre a disposição do bem por meio
de contratos ou cláusulas específicas. É a faculdade de alienar a coisa, seja onerosa ou
gratuitamente.

Reivindicar: não é uma faculdade, é um direito subjetivo. Concede ao proprietário o direito de


recuperar a coisa que lhe foi injustamente retirada, para restaurar o seu patrimônio.

A exclusividade é um componente fundamental do direito de propriedade. Significa que apenas


o proprietário tem o direito de exercer os três elementos mencionados anteriormente (usus,
fructus e abusus) sobre o bem em questão. Nenhum outro indivíduo ou entidade pode exercer
esses direitos sem a devida autorização do proprietário.
A doutrina de César Fiuza define propriedade como a:

“situação jurídica consistente em uma relação dinâmica entre uma pessoa, o dono, e a
coletividade, em virtude da qual são assegurados àquele os direitos exclusivos de usar, fruir,
dispor e reivindicar um bem, respeitados os direitos da coletividade”.

Apesar da exclusividade, o direito de propriedade não é absoluto. Existem limitações e


restrições impostas por lei para garantir o interesse coletivo e o bem-estar da sociedade.
Algumas dessas limitações incluem a função social da propriedade, a preservação ambiental,
as regras urbanísticas, entre outras. Não é um princípio absoluto. Exceção: condomínio. No
caso de bens intelectuais, como marcas, patentes e direitos autorais, o direito de propriedade
também engloba a proteção dos direitos exclusivos do autor ou inventor sobre sua criação ou
invenção.

Historicamente os direitos de propriedade percorreu mudanças ao longo dos tempos. Foi o


que demonstrou o Código de 2002, que trouxe ao direito de propriedade conotações diferentes,
impregnadas de noções de sociabilidade e solidariedade.

A propriedade pode ser adquirida de diversas maneiras, conhecidas como modos de


aquisição da propriedade. No Brasil, esses modos são regidos pelo Código Civil de 2002 e por
outras leis específicas que tratam de determinados tipos de bens. A usucapião é um modo de
aquisição da propriedade que ocorre por meio da posse contínua e pacífica de um bem, sem
oposição do verdadeiro proprietário, durante um período estabelecido em lei. Ao cumprir os
requisitos legais, o possuidor adquire a propriedade do bem.

Usucapião extraordinária – é aquela que se adquire quando há má-fé, em quinze anos, mediante
prova de posse mansa e pacífica e ininterrupta, art. 1.238 cc

Usucapião ordinária — é aquela que se confere ao possuidor de boa-fé, em dez anos, mediante
prova de posse mansa e pacífica acompanhada de justo título, art. 1.242 cc
ja o uso de poder Usucapião rural é 5 anos de ocupação sem oposição de imóvel rural, não
superior a 50 hectares, desde que a torne produtiva com seu trabalho, e nela reside sem que seja
proprietário de outro imóvel e o Usucapião urbana, 5 anos de ocupação sem oposição de imóvel
urbano de até 250 m2 utilizando para (nas de moradia sem que seja proprietário de outro imóvel.

A forma mais comum de aquisição de propriedade é por meio da compra e venda. Nesse
caso, o proprietário atual (vendedor) transfere a propriedade a outra pessoa (comprador)
mediante pagamento de um preço acordado entre as partes. Também pode ser adquirida por
meio de doação, que é a transferência gratuita do bem por vontade do doador, nessa modalidade,
não há pagamento, e a aquisição ocorre apenas por ato de liberalidade.

Os herdeiros são definidos pela lei ou por testamento, caso haja um. Acessão é a forma de
aquisição de propriedade que ocorre quando um bem é acrescido a outro, tornando-se parte
integrante dele. Um exemplo é o acréscimo de terra ao longo do tempo por aluvião, ou a
construção de uma edificação em um terreno, que se torna parte do imóvel.

Em alguns casos, a propriedade pode ser adquirida por meio do registro de títulos e
documentos, como é o caso de algumas propriedades intelectuais, como marcas e patentes.
A doutrina de Carlos Roberto Gonçalves disciplina que:
"O direito hereditário é, também, modo de aquisição da propriedade imóvel porque,
aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários”.

O DIREITO DE PROPRIEDADE NA PRÁTICA: LIMITES E DESAPROPRIAÇÃO

Na prática, o direito de propriedade no Brasil possui limites e pode ser objeto de


desapropriação, conforme estabelecido na Constituição e na legislação infraconstitucional.
Esses limites e a possibilidade de desapropriação têm como objetivo garantir o interesse
coletivo, promover a justiça social e o desenvolvimento econômico do país.

O que limita este direito é o cumprimento da chamada função social. Para entender como
isso tudo funciona na prática, é preciso compreender o que é a função social e o que a lei
brasileira prevê que aconteça no caso de não cumprimento dessa função. A propriedade não
pode ser mantida ociosa ou ser utilizada apenas para fins especulativos.

Caso a propriedade não cumpra sua função social, pode estar sujeita a medidas de
intervenção do Estado, como desapropriação.

A Constituição prevê um processo de desapropriação (mediante a indenização) para fins de


reforma agrária (Art. 184). Ou seja, se uma propriedade rural de terra não cumprir essas
funções, o poder público deve retirar o direito de posse de proprietário (com o pagamento de
uma indenização) e redistribuir a terra.

A desapropriação é o ato pelo qual o poder público retira a propriedade de um particular, de


forma compulsória, mediante o pagamento de uma justa indenização. Ela pode ocorrer por
interesse público, utilidade pública ou interesse social, conforme estabelecido na Constituição
Federal e na legislação específica.

Na desapropriação por interesse público acontece quando o Estado necessita da propriedade


para a realização de obras ou serviços públicos, como a construção de rodovias, pontes, escolas,
hospitais, entre outros projetos de infraestrutura. Também pode haver desapropriação quando
o bem é necessário para a realização de alguma atividade considerada de utilidade pública,
como a construção de escolas, hospitais ou postos de saúde.

Desapropriação por interesse social essa modalidade de desapropriação é destinada a


viabilizar a reforma agrária, possibilitando a distribuição de terras a trabalhadores rurais sem
terra ou com pouca terra, bem como para a regularização de assentamentos precários em áreas
urbanas. A Constituição estabelece que a desapropriação deve ser precedida de uma justa
indenização ao proprietário. Essa indenização deve ser feita em dinheiro, salvo acordo entre as
partes para a substituição por títulos da dívida pública.

COMPROVAÇÃO DE PROPRIEDADE:

O direito de propriedade é comprovado por meio de documentos legais que atestem a


titularidade do bem. Esses documentos variam dependendo do tipo de propriedade, seja imóvel,
veículo, empresa ou propriedade intelectual. No caso de bens imóveis, via de regra a aquisição
ocorre pelo registro do título aquisitivo perante o Cartório de Registro Geral de Imóveis
competente.
Dessa forma, vale dizer que a máxima “Quem não registra, não é dono” está correta. Apesar
da escritura ser um título aquisitivo, dotado de fé pública e oponível perante terceiros, a
propriedade do imóvel é do titular registral, do dono do imóvel.

No Brasil, é fundamental seguir as normas legais e registrar adequadamente a propriedade


para assegurar sua validade e proteção legal. Em caso de dúvidas ou questões legais, é sempre
recomendável consultar um advogado especializado em direito imobiliário, comercial ou de
propriedade intelectual, conforme o caso.

DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS- DIRETO DE PROPRIEDADE

A Constituição Brasileira de 1988 reconhece e protege os direitos dos povos indígenas,


garantindo a preservação de suas culturas, línguas, tradições e formas de organização social. A
afirmação é do professor de direito Gustavo Proença, pesquisador da área de direitos humanos.
Para ele, a Carta Magna modificou um paradigma e estabeleceu novos marcos para as relações
entre o Estado, a sociedade brasileira e os povos indígenas.

Os direitos dos índios sobre suas terras são definidos como “direitos originários”, isto é,
anteriores à criação do próprio Estado e que levam em conta o histórico de dominação da época
da colonização. “O direito indígena se insere dentro dessa problemática de como lidar com os
resquícios da desigualdade derivada de uma colonização que continua criando um panorama de
genocídio, de negação da humanidade, da dignidade, das coisas mais básicas”, avalia a
estudante de mestrado em direito pela Universidade de Brasília e especialista em direitos
indígenas Daiara Tukano.

Os índios têm a posse das terras, que são bens da União. “A necessidade de demarcação da
Terra indígena é a espinha dorsal de toda a luta ancestral da população indígena no Brasil.
Recentemente, tivemos alguns avanços nos direitos na demarcação da terra, o maior exemplo
foi a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol”. A Constituição reconhece o direito
dos povos indígenas à posse permanente e ao usufruto exclusivo das terras que tradicionalmente
ocupam. Essas terras são denominadas Terras Indígenas (TIs) e são destinadas à preservação
de seus modos de vida e atividades culturais, sociais e econômicas.

O procedimento de demarcação de Terras Indígenas é de competência do Poder Executivo e


deve ser realizado com a participação dos povos indígenas, respeitando seus usos, costumes e
tradições. A demarcação é um processo complexo e visa garantir a proteção territorial e a
integridade dos territórios indígenas.

A função social da propriedade rural por sua vez é constituída por elementos adicionais,
sendo um de caráter econômico e outro ambiental. No que diz respeito ao caráter econômico, a
propriedade rural deve ser utilizada de forma racionalizada e adequada, em consonância com o
meio ambiente, preservando os recursos naturais, fazendo uma exploração responsável do solo,
das águas, da fauna etc. Portanto, a função social da propriedade rural somente é atendida
quando se tem a observância dos elementos sociais, econômicos e ambientais.

O direito de propriedade da terra é a base para o exercício de outros direitos na área rural.
Os proprietários rurais têm o direito de utilizar, gozar e dispor de suas terras de acordo com a
legislação vigente. A propriedade intelectual também é relevante na área rural, com proteção
de variedades vegetais (cultivares) e patentes relacionadas a tecnologias agrícolas.
Sobre o assunto ensina José Diniz de Moraes:

[...] não pode o proprietário causar contaminação do solo, construir em áreas de reserva
legal ou em áreas de preservação permanente. Em relação a estas últimas, a limitação
consiste na imodificabilidade, existindo restrição ao direito de construir, não meramente por
interesse urbanístico, mas por razões ambientais e de equilíbrio ecológico. A intangibilidade
das áreas de preservação permanente não é absoluta57, porquanto o Código Florestal, com
a redação dada pela Medida Provisória n.º 2.166-67/200158, prevê a excepcional
possibilidade de supressão de vegetação em áreas de preservação permanente, quando
necessária à execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou
interesse social (assim definidos no art. 1o, § 2o, inc. IV e V59), quando inexistir alternativa
técnica e locacional60. Fica patente, pois, a função social. (MORAES, 1999, p.139).

O objetivo do direito de propriedade é estabelecer uma base legal para que os indivíduos
possam exercer seus direitos de posse, uso e disposição sobre bens e recursos, promovendo a
estabilidade, o desenvolvimento econômico e social, e o bem-estar da sociedade como um todo.
O equilíbrio entre os interesses individuais e coletivos é essencial para garantir que o direito de
propriedade cumpra sua função de forma justa e benéfica para toda a comunidade.

Garante aos indivíduos a segurança e a liberdade para possuir, controlar e administrar bens e
recursos. Essa segurança é essencial para incentivar o investimento e a inovação, já que os
proprietários têm a confiança de que suas posses estão protegidas legalmente. Principalmente um é um
incentivo para o desenvolvimento econômico, uma vez que estimula a iniciativa privada, a produção, a
geração de empregos e a eficiência na utilização dos recursos.
REFERENCIA:

Motta,E.V; Moraes, Isabela; Direito de propriedade: como funciona no brasil? ARTIGO


QUINTO.2019 https://www.politize.com.br/artigo-5/direito-de-propriedade/

RIOS; Thiago Meneses. Direito de propriedade, função social e limitações constitucionais.


jus.com.br. 2014. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/27032/direito-de-propriedade-
funcao-social-e-limitacoes-constitucionais. Acesso em; 20/07/2023

ANDRADE PINTO, LF. Direito de Propriedade. Disponível em:


http://www.emerj.tjrj.jus.br/serieaperfeicoamentodemagistrados/paginas/series/16/direitosreai
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cumprimento de sua função social. 2020. Disponível em
https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/direito-
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20/07/2023

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OLIVEIRA, Cristiane. Povos Indígenas: conheça os direitos previstos na Constituição.


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DUARTE; Ailton Rodrigues. Limites ao Direito da Propriedade Rural face ao Princípio da


Função Social da Propriedade. Jusbrasil.2016. Disponível em;
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/limites-ao-direito-da-propriedade-rural-face-ao-
principio-da-funcao-social-da-propriedade/261977762. Acesso em: 21/07/2023

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