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Terapia Cognitiva Comportamental
Terapia Cognitiva Comportamental
Introdução ......................................................................................................................... 2
Conclusão ......................................................................................................................... 9
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Introdução
A Terapia Cognitivo Comportamental ou TCC é uma abordagem da psicoterapia
baseada na combinação de conceitos do Behaviorismo radical com teorias cognitivas. A
TCC entende a forma como o ser humano interpreta os acontecimentos como aquilo que
nos afecta, e não os acontecimentos em si. Ou seja: é a forma como cada pessoa vê,
sente e pensa com relação à uma situação que causa desconforto, dor, incómodo, tristeza
ou qualquer outra sensação negativa.
A Terapia Cognitiva foi fundada no início dos anos 60 por Aaron Beck, Neurologista e
Psiquiatra norte-americano. Beck propôs, inicialmente, um “modelo cognitivo da
depressão” e que posteriormente evoluiu para a compreensão e tratamento de outros
transtornos.
Essa abordagem é bastante específica, clara e directa. É utilizada para tratar diversos
transtornos mentais de forma eficiente. Seu objectivo principal é identificar padrões de
comportamento, pensamento, crenças e hábitos que estão na origem dos problemas,
indicando, a partir disso, técnicas para alterar essas percepções de forma positiva. A
TCC se destina tanto ao tratamento dos diferentes transtornos psicológicos e emocionais
como a depressão, ansiedade, transtornos psicossomáticos, transtornos alimentares,
fobias, traumas, dependência química, entre outros.
Além disso, a Terapia Cognitivo Comportamental auxilia nas diversas questões que
envolvem nossa vida como um todo, como: dificuldades nos relacionamentos, escolhas
profissionais, lutam, separações, perdas, estresse, dificuldades de aprendizagem,
desenvolvimento pessoal e muitos outros.
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1. TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma forma de psicoterapia que se baseia no
conhecimento empírico da psicologia. Ela abrange métodos específicos e não-
específicos (com relação aos transtornos mentais) que, com base em comprovado saber
específico sobre os diferentes transtornos e em conhecimento psicológico a respeito da
maneira como seres humanos modificam seus pensamentos, emoções e
comportamentos, tem por fim uma melhoria sistemática dos problemas tratados.
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3. Monitoramento e registro de cada ocorrência. Anota-se informações como dia e
hora, localização, pensamentos, sentimentos e emoções que podem ser úteis ao
tratamento.
4. Utilização de uma resposta adequada para controlar a reacção.
5. Controle de stress, ensinando maneiras eficientes de respiração, relaxamento
muscular e técnicas cognitivas para ajudar o controlo da angústia.
6. Prevenção de recaídas, ensinando o paciente a lidar com os factores que
desencadeiam situações negativas.
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5. A TCC é voltada para a acção e não apenas para a tomada de consciência (ing.
insight, al. Einsicht) e uma compreensão mais profunda do problema;
6. A TCC não se restringe à situação terapêutica, mas se estende à vida diária do
indivíduo;
7. A TCC é transparente, tanto quanto a seus objectivos quanto a seus meios;
8. A TCC procura ser uma ajuda para a auto-ajuda, ou seja, acentua a
responsabilidade do próprio paciente no processo terapêutico e;
9. A TCC se esforça por estar em desenvolvimento constante.
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Tradicionalmente a TCC dedica-se especialmente aos factores mantenedores, sem no
entanto perder de vista os demais factores. Nos últimos anos vem crescendo cada vez
mais a consciência de que sobretudo os factores salutogênicos têm grande importância
na recuperação da saúde e devem ser fomentados.
Apresentação do problema
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Condensamento do conhecimento ganho até então: geração de um modelo etiológico
individual
Princípios da mudança — com base na análise do problema, quais passos devem ser
dados? Como? Explicação da lógica do tratamento (dos passos a serem dados) ao
paciente
Teste e avaliação dos passos definidos — realização dos passos tal qual definidos
anteriormente, sempre levando em conta de que as hipóteses sobre as quais elas se
baseiam são provisórias e, assim, modificáveis sempre que necessário. Avaliação
permanente de cada um dos passos e dos diferentes objectivos alcançados. Término da
terapia.
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1.9. Eficácia
Estudos científicos feitos por Aaron Beck (um dos fundadores da terapia cognitiva) e
vários de seus alunos demonstram a eficácia a longo prazo da terapia cognitiva para
depressão, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, fobia social,
TOC, agressão sexual, esquizofrenia e transtornos internalizantes na infância. Nos casos
de depressão e pânico os resultados foram especialmente promissores e mais
duradouros.
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Conclusão
Quando pensamento, emoção e comportamento estão em equilíbrio, é muito mais fácil
agir de forma consciente e sem prejuízos. Para isso, é preciso saber distinguir os
sentimentos da própria realidade, entendendo como um influencia o outro e avaliando
de forma crítica a veracidade de nossos pensamentos automáticos. Com isso, é possível
desenvolver habilidades para perceber quando essas suposições aparecem,
interrompendo e modificando suas consequências.
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Referências bibliográficas
Butler AC, Chapman JE, Foreman EM, Beck AT. The empirical status of cognitive-
behavioral therapy: a review of meta-analyses. Clin Psychol Rev. 2006;26(1):17-31.
«A filosofia do Estoicismo»
T. Beck, Aaron (1979). Cognitive therapy of depression. New York: Guilford Press.
ISBN 0898620007. OCLC 5333645
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