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UM ESTUDO SOBRE OS PRINCIPIOS DA EXECUÇÃO PENAL

Brehndo Cauã de Souza Pinheiro


03243990
Direito

Os princípios da execução penal decorre das fontes normativas de direito penal e


fundamentam-se na responsabilidade do estado para com o apenado referente a
garantia dos cidadãos sobre a pena, tendo em vista o respeito a sua integridade
física e dignidade, assim temos como caráter uma manifestação de princípio pro
persona, privilegiando a pessoa humana em decorrente das interpretações de lei,
afinal o estado encontra um limite constitucional sobre aquelas pessoas que se
encontram presas sob a qualidade de apenado.

O princípio da estrita legalidade tem como principal característica coibir os abusos


que podem vir a ocorrer pelo estado com a liberdade do cidadão, acarretando-lhe
punições onde não caberia tal conduta, é uma segurança jurídica contra prisões e
coerções ilegais.

O princípio da proporcionalidade tem como função equilibrar o ato com a punição,


oferecendo paridade entre a pena e o delito praticado, atuando tanto para impedir o
excesso na sanção tanto quanto evitar a insuficiência da resposta penal, trata-se de
uma forma para com que seja dado uma decisão justa no que cerne decidir pelo
resultado e não por quem o pratica.

O princípio da humanidade vem como fundamental parte do estado democrático de


direito, protegendo a dignidade e integridade dor ser humano mesmo quando
isolado socialmente, trata-se de proteger a vida, humanizar as penas e qualificar os
tratamentos sanitários e humanitários no comprimento penal.

O princípio da responsabilidade pessoal trata da qualidade de responder pelos seus


próprios atos, nenhum cidadão de direito deve responder pelos atos alheios sem
eventual dolo, além de eximir de culpa aqueles que por força maior acabaram sendo
responsabilidade.

O princípio da isonomia reconhece como desigual a sociedade em que vivemos e


buscar a paridade quando posto em uso da execução penal, da mesma forma
equivale o tratamento para a totalidade dos presos, não podendo prejudicá-los por
conta de raça, sexo, opinião política, religião e demais diferenças sociais
encontradas no estado democrático de direito.

O princípio do devido processo legal é um direito constitucional que abrange uma


série de garantias de que o julgamento do apenado seja justo, protegendo os
direitos individuais em conflito com as contravenções penais arbitrarias do estado
O princípio da secularização implica que as sanções penais não devem ser
imbuidas de motivações morais e sim da realização do direito em si, atribuindo a
decisão ao que foi reconhecido em lei e não na visão limitada do que seria certo e
errado.

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