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snovaigho, PSICANALIE EA PRODUGKO OM MATA MATEROSSEKUAL iad peo deseameno metoninico no disurso comtempotineo, 00 fires plenitde rgialcomo realidad shia, hnerge uma outs questi: que creda pode ser dada a wna explicago do Simblico que exgeconformidadeaumaleiquese mostra impossvel de cumpri € que nfo abe, para si mesma, nexium expaso (de Benbdade, para yo reformulago cultural em formas de wie plaice? A inhngao de tomar ae sexuado nosmodosprexitoa pelo Simbelico leva sempre a0 fracas c, em alguns casos, 3 revels da Tunez anasica da pri ientdade sexual A afrmagso do Si tron como inelipidade carl em sua forma presente «hegem6- tin convlia eftvamenteo poder desas fantasia, bem como dos vé- Fir amas dos fracasor da ideas. A altematva nfo € suger ‘gue a idenificagio deva tormarse oma relizago vive. Mas o que fre: realmente acontcce€ ums romatizagio oa mesmo wa ieali- aio religisn do “facns, uma umiladee miagh dane da Lei, ‘que tora a arctva de Lacan deologicamente ssp. A iti fee © inperativo juridco que no pode ser cumprido © o facaso fneutvel lant da lei” evoca 1 rlago tonurada entre 0 Dess do Velho Tesamentoe aus humid’ sero, que Ihe oferecem obediénca sem pedir revmpeasa. Eva sextalidae corpora hoje ese impuso ‘eligi, soba forma de uta demanda de amor onsderaa “absclo- 12) que se diferencia ant da necesidade como do desjo (numa emp tie de ranseendaciaextica que eps vexuidade de modo pera) gue empresa crediiuade a0 Sibiico, como aqui que fascia, fara os sjitos humans, como una divndade inaesiel mas deter- inate Ess esta de tragédiaeigom na teoriancaniana mia fei vamente quakjeer eaten de police cultural para conigurar wma “Srrmativa inainina para o jogo dos deseo Seo Simbolicogarane ‘fraaso das tarefa ue ele ondena,talvex seus propio, como ‘ko Deus do Velho Testment, ej intzamene no teeogics toa realizag de slam abeivoy mas oben sfrimest, fmmpor ao “sj” oenridodesualimiago "inte dae. Ha, échare ‘lado crc dese drama, o qual éreveado pea descobere din sida permanente da ealizaso da idenidade Masatéesa comin a expres iver de una escraieaSo a0 Deas que ela aime set Incspaz de super. ‘A teoria canna deve ser compreenia como uma espécie de “moral do escravo™: Mascomosviareformulada apésaapropragio do insgh de Nieusche, em Sobre a genealgida moral, de que Deus, 0 Sinbélicoinacesvel,¢ tornado aces! por um poder (a vontade de poder) que insti reglarmente wa propia impotencia” Fs repre= ‘sentago da el paternacomo autoridade neil eincognosiel dan- te da qui seta sexsado est fadad a feacssar€ na verdad oin- plo eoldgco que a masa, bem como sere da teoogia que apo pen alm dese marco. A constso da lei que garate 0 fracas € ‘Sntomstca de uma moral do escravo, que renega os prépriospoderes _eneraivs que usa para construe a “Le” como impossbidade peraae ‘ente. Que poder era esa feo que ele sue ineitivel? Qual ‘oimeresse caltural de conserar o poder nee etclo de dbnegagio,€ ‘como resgatarese poder dasarmadilus de uma lei proibiiva que esse poder em sua dials e auto-aujgt0? 3. FREUD £ A MELANCOUA D0 GENERO Anda que Irigaray manta que eruuta da feminiidade eda me- ancola “se reiterem mutuaete™", e que, em *Mtherhood Accor 110 Belin” eem Sole nai: Dipresion et mélancolie™,Keseva read isla o mecanismo da melancola,caraeterizando-o como een 18 “formagio dogo” edo “cuit” mas x faz meng indiets asco podem ser enconrados no enssio de 1917 “Lato e melan- a prooucho 04 MATAIZ HETEROSSEXUAL noreicho,wStcanAuse coli Na expec pre nx tx ano ami tent Fred; ef orpors ese em ro cUN Tino aribtosdo otroe "preservando-o”pormeio J ‘imag. acim efpandoas m0 rv0 R004 haifa ni ramet mote 7 ome ears ane ome ‘nto se tora pte J 30 ara dime perme jaceee yma relagio ambivalente é interrom- Seas Noreorem au ; Se cas ambalncaneranda como ua ESP pe dosato pa Sr igen em he oe doc Ts eee ean lo once Aidt mic a snigilago.” (078) x ape doco com ese im ESsmors (70 fedex oesmenm ge Toe tenn cpresayiodos moe peor feeagi tegen de" PaO qoeo i end lesen tscttn eat e Meni ease: aces de itera sc Set eeraastss mn i cn an = rae cues quo ea coma in. Des ey ae cayodenhpotenrnepaoe SSeeet de pop cori ars saa pe ams "at prowess ss apn an cl ive "O oer al a ocean arc eee ees apa ora eae oe et oe eo ata ol ‘qual od pode abrir to descar bjt" Frew sugereque aesttéga| de iernabzagio da melancolia m0 se oft ao trabalho do a, mes pode sero inicocaminkoem que nego paesobrviver etd de seas Iago afetvos exsencias com oor. Freud afc ent que" eater «to ego € um precipita de investimentosabets abandons ome ‘em. histria des excl de objet". (19) Ese proses de itera linus de amoresperddos se tesa pertinee formas do paca ‘quando compreendemos que 0 tbu do incest, etre oueas faye, ‘nia, para o eg, a pera deur objets de store que ese ego re pera dss perda median a nteralizagio do objeto tabu do deseo, Noa de uma unio heterosexual proibid,€o objeto que € nega, mas amodalidade de deseo, de modo que ode €desvindo dese ‘objeto para outos oberon do exo opesto. Mas no eso de una unis ‘homosexual probid, é aro que tanto odes como o objeto reque- ‘em uma rennin asim, se trnam sto a exratis de interna Hzagto da melancoi. Coneqteatemente, "0 mening lida com et pa ‘demiieando-se com ele 21) 'Na formato iil da ideniicaio metino-ai Feud especula ue a ideitcagto ocorre sem nvetientio obeal snterig 21) 0 ue significa que a idenifcato em questo no € a conse de tum amor perdido ou proiido do filko pelo sl Postetiment, conan o, Fee posula.abissemalidade prinda como ator complicedor do proceso de formas do carer edo género. Coma postage de um ‘onivno de disposi bisexisis dai lo hi ao para negat 0 amr sexual crginal do fh pelo pa, mas Freud implitamente of, © menino mantém, todavia, um investment primo namie «Freud aque abisseraldade manifesa-senocomportamento mascaling feminin com que © menino testa sedi ame Enbora Fed introduzaocompexa de Edipo par expla pore twenino pecs repair a mie eadotr uma tude ania ue no se desenvalra, como ine! cima a partir da ideas conseaincia da svaidade”. (23, 0.1) Maso quecondcionana am notnigho. PSICANALIE EA PRODUGKO DA MATAIZ HETEROSEXUAL Wivléncia nese cas? Freud mere carameme que menino tem de cher alo 9 ene a das esolas de ober, mas ene as das pede poss sei, maslinn efeinna. fo de 6 minino grameste Cuoler o heterosexual nfo reuara do medo da eastraio pelo pay tas domed de catagso — ito 6 do medo da “eminizago".asccndo oma bornosexunlvide maselinanascuruashetrosensi,Comete- to, tio ¢prmordlneneo desjoheterossexual pela me que deve set nid eslinado, mes € 0 itvestinento homossensal que deve er bordinodoa uma betercstersaadecalusalmentesnconada, Ors se& ‘bisiemuslidade primis eno o drama edipiano dasivldade, que pro= tir no menino o epi d eminiidade eso anbivalncia em relagéo to pais enti a primania do nvetimeo mateo rors cla er ais ‘vida, consegientement, a heterostexuliade primi do inves- ‘nto abject do menino. Thdependentemente da rato porque o meno repadias me ana- Tsames nbs 0 pat pitvo como rival ou como objero do deco que pie asimesmo como tl), o repos tna o momento funddor {do que Fren charade *conslidasS0" do ginero. Ao renunciar rie ‘como objeto do deseo, menin internals essa pera por meio de toma idenficagio com ela, desl set apegoheterosexaly a0 em ‘gue foralece sua liga com o pie, por mio disso, “consol” sua Inasculindade, Camo suger amatsfra da consoldaso,hécaramente feegmentos de masalisidade a sere enconadosna paisgem, na re- disposes, tendons sexsi ojeivospsiqico, mas ele st fu 08 «desorgininados sina nfo amarados pela exclavidade de uma ‘eolha de obecohetronenial. De fto, quando o menino rene tanto ao objetivo como a0 obj, «portant 20 investimentohereros- sexual le internaliza ame exalece um superego fminino,o gst ‘disolve e desoraniza a masculiidade, conslidando disposes lib ‘ins femininas em Seu agar. “Quanto menina, compexo de po também poe ser“posivo™ lienuieagio corso temo sexo) au “negative” (deticasfo com @ Sexo opete; a perda do pl jnciad pelo sbu do incest, pode rear ‘numa idendficagto com 0 objet peedido (conslidagio da masulin- Promteuas oF ctuero dade) os fneom quo shose deve do ob csoem ques sexe want sobre romeo cum tsi ‘econ. Na conch do be pug ome de Ele oreaivo na meni Fad da lao dec se en Fate eter atau faqs do moet fon de on wa predomi. Seaeramen, Few alma a cons sie 0 que € examen ta prdaps msc fem oo eronper reco met camosomma da sree 0 ur) eo eas reps rae ux opi Fred arc mb? So nate de i erp ia Ince? Cana examen acess eel meade cose dood cof cpg so ate Aeon dine cal a ens repens? One ape de ena” coder sete preps co stn eet One nina spore de bier ome eon vps de eee inert? Alm do, como ser dees eg, una pe ‘peo feminine asia’? Rr ue ago ene ‘ematemed poser go reigns mia {condita dunce decto eto Em curs pal ‘ra qe poo nis tana dis oop con pode om freon emia pr: ann Je amas sad Sb df apo psoas ‘Aconeeitaago di bissexualidae em temosde predisposes fein «emnsculng, que tém objivosheteonentts como seus correla ine teacinais gee que, para Prev a biserudade a comennca de his esos beserossezusis no interior wm a piguicmo, Com ef, * predsposigio masculina nunca se orients pata 0 pai como objeto de ‘mor seual, tamponco se ovens para ame a preispsiofeminin (@ menina pode asim eovientar, ma ao ants de te renunciad 30 lado “masculino” da sua natures dsposiconal}, Ao repo arse snonicho, PICANALISE £ A RODUGAO OA MATRIZ HETEROSEXUAL como objeto do amor sexual a mesina repodia neestriamen sa Sfasclinidadee “fia” paradoralmente wa feminiidad, como uma ‘rena, asim ao hi homowsexualidadena ese de bisexoalis- de primi de read, eos opstsse araem. aan que prova nos da Freud da exitncia dss prediaposgbest Se nto ba modo de distin nee ferinidade adquiida median itremalizagies¢aqels ereamenteoriunda das predisposioes 0 vee pede de conclir que todas a afinidades expeticas do género To consquénca de ineralizagies? Em que bass sto anibuiss “Tnpoigbse densiddes exis aos indivi «que sinitiados ‘Gomer dar’ feminidade” ed "masclinidade” em sia oigem? To dds peoblemisia da ineralzagio como ponto de pari, consid tor stu das idence ineralzads na formacto do gta ‘Retedariamente a ragio cite uns afinidade de gneroixeralizad ‘Camelancola ucopurtva das idetifeatisioternaliadas an “Lota e Melancolia" reod inverpreta a dnudes autocii do mclanetiico como resuantes da interatizago de um abet ‘ovo perdido. Eprecamente pore foi perdido, mesmo ave ali maces abalentee nfo resold, que exe objeto ¢ “ei Uentro do ego, onde a epurarecomega magcamene, como I inaror ene duat pares do pigusmo, x "Lato e Melancol (bie perdi se exabeece no interior do cep como vor ou a Gita iva orignalment senda por cle e iver, de modo feneralat,o objeto pass a cecrimina 8% po wcutarpaceeete ab ta arias to acai doen Tio nose pode ear aimee dequ egret smal {ele niose aplican oppo pane a, com mods enn efeeaac data ctr, gue gio cen ame Co deve amar ssa-eciinagbeso recount feo ama, ec para 99 do pio pase 169) (© melanclicorecusn a perda do objeto, ineralnagio so uma ete de esetagao adie doce perdi, no s6 po 4 perda € dolorona, mas porque a abivaléncia sent em relasio 20 thet exge que ele sj preservado até que a iferengas sem supera- {das Nese ena, un dos pinto, Froud comprende a tristeza como ‘a vetzada do investment ibidinal do objeto e sua tanseréciahe= faced para uim novo chet. Em © ago eid conn, Freud rend ‘an dinclo entre lute melancoia emgee que o proceso denen ‘ifeagi asociado melancoba pode se a ica condo sab a qual tid pode abrir mode seus objeto. (19) Em ous palvras, aiden fexguo com amoresperdidos que &arateriaica da melancolia tomas tama peecondisio do trabalho do Tat. Os dis procests,conceidos ‘nginalmente como opostos, pus a ser entendidos como aspectos interamente relacionados do proceso do lat. Ness sina visio, Freud opera ica ntemaliagto da perda € compensate: “Quando ‘ego asume as carateriticas do objeto, et, por asim dae, impon= dose a penda doi, como se disses ‘Ole, voeé também pode me lamar — 0 muito precido com o objet.” (20) Esttamente falas, trie mito do objeto no 6 uma neyo do investment, massa ner tango e,conseqUentememe, preriasio. ‘Qual éexatamenteatopolgia da pique em qu o «go eseusamores perdido residem em abign perpéso? Freud cone claramente © {go na companhia perpéan do ideal de ego, o gual atua como agin ‘moral de visio tipo. As perdasinteraaizadas do ego so restabeecias ‘Como parte dese agente de esereio moral como a inrermalzago da fai eda cala originalmente seid pelo objeto em ua forma exter fat No ato da interalizago, «rai ea culpa, ineitavelmente ame tadas pela propria rds voltae pra dentro eso peeservada 0°89 roca de Iga com o objeto internalize, por meio desa opera, investe esa externalidade intermalizada de agioeforga mosis. Asin, _ oop cede sa iva eficcia ao ideal de go qa volta conta © prdpro ego que omantémc preserva em outa palvtas, ego consti tn modo dese volar contra i mesmo. E rea aver sobre as posi- Iildades bipermorais dee ideal de ego, qv, kvadas a extremes po- dem motiar oui. ‘hconstrug det ideal de ego rerio envole igiakmente an PnoNaigAo,PSICANALISE EA PRODUGKO DA MATHIZ METEROSSEAUAL ternazagio de ienidads de nero, Foul obverva que ideal de ego uma slugto do complexo de Epo e, asim, € instrumental na con- solidagio bem-sucedida da mascubiidadee da feinidade: (supergene & todavia um singe realbo das sans eat am ‘eres do tbl epesats una foenagiorestea ede conta ‘exo elas San cae com pon Eeprada peo precio: “ok tem de ser anim om soup” Ea abeaae anbén uma pots ‘Neco poder asin a0 se pa) — ito ope aertado que lef slguman oan so peetrogativs dl” 24) [ie pate Elca pee cele ene eee a a are ae See Cn ae a meee d sh not omana Doan ee ee pees eer ee eee ee ene peepee eaerenge Soo at ied pomp of eae a eae Sechetesrcnnrctncancnmar ne ean moyen rere tet spe reais is auasie toes pataas bes poe Se etl erence So eeaceaerieme a Seer See ae ete ee ee ete aceeeed rnoateaas D€ ctneKo hjetivo como o objet do investment homesexal. As ideniteagbes oneglentes a melancoliasio modos de preievagio de telagtes de jet no esolvidas, no cao da deta de enero comemmesne 10, a8 relagcs de objeto nto resolves so ivaiavelnene homo, ‘exis Ali, quanto mas rigors e extivel € afinidae de ytnero, menos resolvida €a per original de modo que asides roms ds séveroagem ineviaveimentenosentido de ultra perda dn cbc ‘moreso orginal, o qual, nto reconbasido, nde pode ne resohes Obviamente, porém, nem toa identificagio de gPnero basen-se ‘a implementagto bem-sicdida do tabu comma s homonicnoadade, Seas predisponigdes maculna ¢femiaina si resultado de ncepa 2st fetva dese tabu se arespota melanclca 3 pena do objeto do mesmo sexo € incorpora ea rigos, tomarse esc to, por a st consragto do ideal de ep, eno a identiae de gener parece Set em primeir lgas, a internaizagio de uma probit que ot mos. ts Frmadora da ideoidade. Além dso esa identidade ¢contrda «manta pela aplicagiocoerete dese tab, no s6 na etieage do orp wgundo eaegrissexuais dts, mas tambem na produce ‘ena "predisposgio" do deseo sexual linguapee das predisposigees vol dé uma formagso verbal (estar dspoue) uma paca formagio substantive, em conseqiéncia do que se crsalia (te predispose), 8 lnguagem das “predsposges” desdabr-se asim em flo fan

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