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BASIC LIFE SUPPORT - BLS

REFERÊNCIAS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Biossegurança;
• Equipamentos de proteção individual - EPI;
• Cinemática do Trauma;
• Avaliação Global;
• Abordagem da cena e Abordagem da Vítima;
• X-ABCDE do trauma;
• Controle de Hemorragias;
• RCP (Reanimação Cardiopulmonar);
• DEA (Desfibrilador Externo Automático);
• Demonstração de Equipamentos em Geral;
• Oficinas Práticas (manobras das vias aéreas, RCP);
• Simulados e Práticas.
BIOSSEGURANÇA
A exposição aos agentes pode ser percutânea ou
mucocutânea.

Percutânea: Objeto perfurocortante contaminado;

Mucocutânea: exposição a pele e/ou mucosas.


BIOSSEGURANÇA
Conjunto de ações voltadas para a prevenção, proteção
e minimização de riscos inerentes às atividades
executadas.

Podemos anular a exposição aos riscos?


PRECAUÇÃO PRADRÃO - EPI
As precaução padrão consiste em barreiras físicas ao
sangue, aos fluidos corporais, exposição e ao manuseio
de objetos perfurocortantes.
CINEMÁTICA DO TRAUMA

É a avaliação da Cena do Acidente, com intuito de se estabelecer


um diagnóstico o mais precoce possível das lesões resultantes da
energia, força e movimentos envolvidos.

É composta de:

-Efeito Cavitação Definitiva e Cavitação Temporária;


-Trauma Fechado e Penetrante;
-Pré-Evento, Evento e Pós-Evento;
-Tipos de Colisões.
EFEITO CAVITAÇÃO
Um objeto em movimento atinge o corpo humano, ou quando o
corpo humano em movimento atinge um objeto parado. O tecido do
corpo humano é arremessado para longe de sua posição original criando
uma cavidade.

• Cavitação definitiva: É causada por compressão ou laceração dos


tecidos.

• Cavitação temporária: É causada por estiramento dos tecidos; surge


no momento do impacto, os tecidos conservam sua elasticidade e
retomam a sua condição inicial.
FASES DO EVENTO
• Pré-Evento: inclui os eventos que precedem o incidente, como ingestão
de álcool e drogas, doenças preexistentes, estado mental do paciente.

• Evento: Inicia-se no momento do impacto. Estimar a força de impacto e


quantidade de energia transferida para a vítima. Na maioria dos traumas
ocorrem três impactos: (1) o impacto dos dois objetos, (2) o impacto dos
ocupantes com o veículo, (3) o impacto dos órgãos dentro dos ocupantes.

• Pós-Evento: Começa tão logo a energia da colisão é absorvida e o


doente é traumatizado. As informações obtidas reforçam o diagnóstico de
suspeita. O socorrista deve traduzir estas informações em previsão de
lesões e tratamento adequado.
AVALIAÇÃO GLOBAL
Incluem problemas que podem afetar como os socorristas vão gerenciar o doente,
bem como as preocupações relacionadas diretamente a ele.

Tais como:
• Como ocorreu;
• Qual mecanismo de trauma / tipo de colisão;
• Quantas vítimas há na cena;
• Qual gravidade das mesmas;
• Triagem para decidir qual delas deve ser atendida primeiro;
• Necessidade de auxilio mútuo;
• Qual tipo de ferramentas serão necessárias;
• Necessidade de auxilio avançado;
• Qual melhor tipo de transporte e local para encaminhar as vítimas;
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
Em toda e qualquer atividade e/ou atitude devemos
lembrar:

1º Minha segurança;

2º Segurança da minha equipe;

3º Segurança da cena - vítima e curiosos.


SEGURANÇA
Verificar de primeiro instante ao chegar na cena se a mesma
encontra-se segura, se não, realizar a segurança do local com total
segurança própria, afastando expectadores e familiares, removendo riscos
potenciais como, contensão de vazamento de combustíveis ou combatendo
princípios de incêndio dos veículos envolvidos, acionando companhias
elétricas quando envolver redes de eletricidade, acionar apoio para
combate incêndio quando houver chamas, entre outros.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
O objetivo da AVALIAÇÃO PRIMÁRIA é identificar
situações de ameaça a vida e manejar elas de imediato. É feita
sem movimentar a vítima de sua posição inicial, salvo em
condições especiais, como risco de explosão, incêndio,
afogamento, desabamento, etc.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

X – Exsanguinante (Hemorragia Grave)

A – Airway (Verificação de vias aéreas e Estabilização de coluna vertebral)

B – Breathing (Respiração)

C – Circulation (Circulação)

D – Desability (Neurológico)

E – Exposure (Exposição)
X – EXSANGUINANTE (HEMORRAGIA GRAVE)

As Hemorragias são consideradas como a perda de sangue para fora do


sistema circulatório. As hemorragias podem ser de origem:

- Arterial: sangue vermelho vivo, esguicha, são as mais perigosas e


difíceis de controlar;

- Venosa: sangue vermelho escuro, flui continuamente, mais comum;

- Capilar: sangramento mais superficial, flui vagarosamente, facilmente


controlável.
APLICAÇÃO DO TORNIQUETE
✓ Primeira opção após a compressão em hemorragias massivas;

✓ Ajustar até controle da hemorragia;

✓ Pode ser colocado um segundo torniquete acima do primeiro se


necessário;

✓ Verificar desaparecimento do pulso distal;

✓ Anotar a hora de colocação


A - TRATAMENTO DE VIAS AÉREAS E RESTRIÇÃO
DE COLUNA VERTEBRAL
A via aérea do doente é rapidamente examinada para garantir que
esteja permeável (aberta e limpa) e que não haja perigo de obstrução. Se a
via aérea estiver comprometida, esta deverá ser aberta, inicialmente por
métodos manuais (elevação do mento ou tração de mandíbula em
doentes traumatizados) e a remoção de sangue, substâncias orgânicas e
corpos estranhos deve ser retirados.
TÉCNICAS DE ABERTURA
Manobra de Elevação do Mento (CHIN LIFT):
• Colocar uma das mãos na testa da vítima e aplicar pressão para trás
inclinando a cabeça contra o chão;
• Com os dedos polegar e indicador da outra mão, segure o queixo abrindo
a mandíbula.
TÉCNICAS DE ABERTURA
Tração de Mandíbula (JAW THRUST):
• Durante o exame e a manipulação das vias aéreas, tome muito cuidado
para evitar a movimentação excessiva da coluna cervical.
• A cabeça e o pescoço da vítima não podem ser hiperextendidos,
hiperfletidos ou rodados, para promover o estabelecimento de
permeabilidade das vias aéreas
OVACE

Obstrução das Vias Aéreas por


Corpo Estranho
ADULTO OU CRIANÇA

Consciente:
• Estimule a vitima a tossir. Posicione-se por detrás da vítima e
inicie manobras de compressão abdominal (Heimlich).

Inconsciente:
• Posicione o paciente deitado, abra as vias aéreas, inspecione
sua boca, remova qualquer objeto.
ADULTO OU CRIANÇA

HEIMLICH
LACTENTE

Consciente:
• Promova 05 (cinco) golpes entre as escapulas, em seguida
execute 05 compressões torácicas.

Inconsciente:
• Posicione o paciente deitado, abra as vias aéreas, inspecione
sua boca, remova qualquer objeto.
LACTENTE

HEIMLICH
B - RESPIRAÇÃO
O processo de respiração é dividido em dois movimentos:

Inspiração: Através da contração do diafragma e dos músculos intercostais,


a inspiração, promove a entrada de ar dentro do organismo. O ar inspirado
contém cerca de 20% de oxigênio e apenas 0,04% de gás carbônico.

Expiração: Através do relaxamento do diafragma e dos músculos


intercostais, a expiração, promove a saída de ar dos pulmões. O ar expirado
contém 16% de oxigênio e 4,6 % de gás carbônico.
IMPORTÂNCIA

A respiração é fundamental para manter o bom


funcionamento dos pulmões e de todo corpo humano,
sendo essencial para a vida.

O primeiro passo é fornecer eficazmente o oxigênio para o pulmões


do doente para ajudar a manter o processo metabólico aeróbico. A hipóxia é
resultante da ventilação inadequada dos pulmões e pode conduzir à
ausência de oxigênio tecidual do doente.
FREQUÊNCIAS
• APNEIA: Ausência ventilatória (0 Ventilações por minuto);

• BRADIPNEIA: Frequência ventilatória lenta podendo indicar isquemia cerebral (inferior a 10


Rpm), o socorrista deve empregar o dispositivo Bolsa Válvula Máscara incluindo oxigênio, assim
assumindo completamente a respiração do doente mantendo a sua saturação superior a 90%;

• EUPNEIA: Frequência ventilatória normal, (de 10 à 20 Rpm);

• TAQUIPNEIA: A frequência ventilatória se mantem entre 20 à 30 Rpm. O doente deverá ser


observado atentamente para verificar se está melhorando ou piorando. O aumento da frequência
se dá pelo acumulo de dióxido de carbono ou diminuição de oxigênio no sangue;

• TAQUIPNEIA SEVERA: É quando a frequência ventilatória ultrapassa 30 Rpm, indicando hipóxia,


metabolismo anaeróbico ou ambos, com acidose resultante.
C - CIRCULAÇÃO
Verificar a presença de circulação de sangue (o coração bate?) e a
presença de pequenas hemorragias. A hemorragia é a principal causa
de morte nas vítimas de trauma, embora possa ser plenamente
avaliada e tratada.
VERIFICAÇÃO
Profissionais de saúde podem constatar a circulação através da palpação
de pulso, sendo mais comum e rápido o radial e o carotídeo. Não perder mais que
10 segundos na tentativa de sentir pulso. Vítima com pele corada e aquecida
geralmente apresenta boa circulação, enquanto palidez, cianose e pele fria podem
significar o comprometimento da circulação.
• Circulação AUSENTE – manobras de reanimação cardiopulmonar.
• Circulação PRESENTE – avance ao passo D – Estado de Consciência.
PCR – PARADA CARDÍORRESPITATÓRIA
Parada cardíaca:
A parada cardiopulmonar ou parada cardiorrespiratória (PCR) é
definida como a ausência de atividade mecânica cardíaca, que é confirmada
por ausência de pulso detectável, ausência de responsividade e apneia ou
respiração agônica, ofegante.
PCR – PARADA CARDÍORRESPITATÓRIA
Oque leva a pessoa a ter uma parada cardiorrespiratória?

A parada cardiorrespiratória pode acontecer a qualquer


momento, mas as causas mais comuns incluem: doenças cardíacas,
insuficiência respiratória e choque elétrico. Além disso, outras causas
incluem: choque hipovolêmico, envenenamento, acidente vascular
cerebral e afogamento.
RECONHECIMENTO
Na PCR o tempo é variável, estima-se que a cada minuto que o individuo fique em PCR,
10% de probabilidade de sobrevida sejam perdidos.
A causa de PCR é variável, de acordo com o fator de risco que a vitima/paciente se
encontra.

A avaliação para chegar no diagnóstico compreende a avaliação de três parâmetros:

• Responsividade – investigada pelo estimulo verbal e tátil;


• Respiração – avaliar se a há expansão de tórax, eliminação de ar pelas vias aéreas;
• Pulso Adulto – carotídeo;
• Pulso Pediátrico – braquial ou femoral

Ausência dos 3 = PCR.


CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA-ADULTO
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA-PEDIÁTRICO
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR - RCP
A reanimação cardiopulmonar (RCP) consiste em uma série de
manobras realizadas por profissionais de saúde, ou por leigos, para
reverter a parada cardiorrespiratória (PCR) e manter a oxigenação e
perfusão tecidual adequadas.
VENTILAÇÃO E COMPRESSÃO
COMPREENDE VENTILAÇÃO E COMPRESSÃO

• Ventilação: dispositivos como bolsa-valva-máscara (ambu) e máscara


facial (pocket ou filtro); 30:2 em 2 minutos ou 1 ventilação a cada 6 seg.
enquanto é realizado as compressões contínuas.

• Compressão cardíaca: compressões torácicas, realizadas sobre a porção


central do esterno, tais compressões empurram o esterno para o interior do
tórax, comprimindo o coração contra a coluna e favorecendo o seu
esvaziamento.

Após dois minutos de compressões e ventilações, verificar o pulso em


não menos de 5s não mais que 10s e se possível alterne o responsável pelas compressões.
BOLSA-VÁLVULA-MÁSCARA

A ventilação com ambu (bolsa-válvula-máscara) é o


método padrão para fornecer rapidamente ventilação de resgate
a pacientes com apneia ou insuficiência ventilatória grave.
MÁSCARA-POCKET

A máscara Pocket oferece barreira inclusa para evitar o


contato boca-a-boca com o paciente. Deve ser utilizada apenas
por pessoal treinado adequadamente em RCP. -
A Máscara combina funcionalidade com portabilidade, um
complemento essencial para as necessidades de reanimação
cárdio-pulmonar.
MÁSCARA DESCARTÁVEL

A máscara de RCP-descartável é um acessório presente


nos kits de resgate e utilizado no salvamento de vítimas que
necessitam de ressuscitação cardiopulmonar.
MÁSCARA DE OXIGÊNIO COM RESERVATÓRIO

A máscara de oxigênio com reservatório é indicada para


administrar oxigênio em doses controladas com a finalidade de
tratar ou prevenir os sintomas e manifestações da hipoxemia,
quadro caracterizado pela baixa concentração de oxigênio no
organismo.
GRUPOS DE LEIGOS
• Grupo 1: Leigos que nunca receberam qualquer tipo de treinamento
sobre RCP e serão instruídos pelo Técnico de regulação médica à realizar
somente compressões efetivas e de qualidade;

• Grupo 2: Leigos que tiveram pelo menos treinamento de compressões


efetivas chamado de “The Hands Only” (somente as mãos) onde não é
realizado ventilações mesmo sendo boca-a-boca quanto boca-máscara;

• Grupos 3: Leigos que têm algum tipo de treinamento que com


compressões efetivas e ventilação adequada conforme protocolos de
RCP.

Ambos os grupos estarão sempre sendo instruídos pelo TRM via telefone.
RCP: APLICADO POR PROFISSIONAIS
• IDENTIFICAR A PCR;
• ACIONAR SAV – SUPORTE AVANÇADO DE VIDA;
• INICIAR COMPRESSÕES TORÁCICAS;
• DEA;
• VENTILAÇÃO;
• SAV.
POSICIONAMENTO

ADULTO CRIANÇA BEBÊ


ADULTO
• Velocidade das compressões torácicas: 100 a 120/min.

• Socorrista: 01 ou 02.

• Compressões: 30:2 ou 120:12.

• Profundidade das compressões torácicas: Não menos que 5 cm.

• Retorno do tórax: O retorno da parede cria uma pressão intratorácica negativa que
promove retorno venoso.

• Minimização de interrupções: Para que as compressões sejam suspensas o mínimo


possível.
PEDIÁTRICO - CRIANÇA
• Velocidade das compressões torácicas: 100 a 120/min.

• Socorrista: 01 ou 02.

• Compressões: 15:2.

• Profundidade das compressões torácicas: Não menos que 5 cm.

• Retorno do tórax: O retorno da parede cria uma pressão intratorácica negativa que
promove retorno venoso.

• Minimização de interrupções: Para que as compressões sejam suspensas o mínimo


possível.
PEDIÁTRICO - LACTENTE
• Velocidade das compressões torácicas: 100 a 120/min.

• Socorrista: 01 ou 02.

• Compressões: 15:2.

• Profundidade das compressões torácicas: Não menos que 4 cm

• Retorno do tórax: O retorno da parede cria uma pressão intratorácica negativa que
promove retorno venoso.

• Minimização de interrupções: Para que as compressões sejam suspensas o mínimo


possível.
VENTILAÇÃO COM VIA AÉREA AVANÇADA

01 ventilação a cada 6 segundos (10 ventilação por minuto),


enquanto se realiza as compressões torácicas continuas.

TOT – Tubo Orotraqueal TET – Tubo Esôfago-


ML – Máscara Laríngea
Traqueal (combitube)
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO-DEA

HISTÓRIA
O DEA portátil foi criado em 1965, pelo professor Frank Pantridge, que
dizia que os problemas cardíacos que levam à PCR - Parada
Cardiorrespiratória deveriam ser resolvidos no lugar onde acontecessem.
Assim, ele desenvolveu o primeiro desfibrilador portátil utilizando baterias de
automóveis.
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO-DEA

OBJETIVO:
O desfibrilador automático externo (DEA), utilizado em parada
cardiorrespiratória, tem como função identificar o ritmo cardíaco ou (FV/TV)
Fibrilação ou Taquicardia ventricular, presente em 90% das paradas cardíacas.
Efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de pás adesivas no tórax.
Tem o propósito de ser utilizado por público leigo, com recomendação que o
operador faça curso de Suporte Básico em parada cardíaca. Descarga: 200 J (
bifásico ) e 360 J ( monofásico ) em adulto e em crianças - 100 J (redutor). Sua
regulagem é automática.
UTILIZAÇÃO
• Remover as roupas sobre o tórax da vítima;;
• Abrir / ligar o aparelho;
• Destacar as pás e colocá-las sobre o tórax da vítima nas posições corretas. Aplicar as pás firmemente
sobre a pele;
• O aparelho então pede para que não se toque no paciente e anuncia que está analisando o seu ritmo
cardíaco;
• Uma vez identificado o ritmo, o aparelho anuncia se o choque é ou não apropriado;
• Se o choque for apropriado, o aparelho automaticamente carrega a energia necessária para o choque
e solicita ao usuário que aperte um botão para que o choque seja efetuado. Lembre-se que todas as
pessoas em volta devem se afastar, não encostar no paciente, porque do contrário também receberão
a descarga elétrica que se conduz pela pele.
• Após o choque, o aparelho avisa que o mesmo foi efetuado, que é seguro tocar no paciente e orienta
as manobras de reanimação (compressão cardíaca e ventilação).
• Depois de um pouco, o aparelho volta a analisar o ritmo cardíaco para verificar se é ou
não apropriado um novo choque.
ESTATÍSTICAS

Apesar dos avanços recentes, menos de 40% dos adultos recebem RCP
iniciadas por leigos e menos de 12% têm um DEA aplicado antes da
chegada do Suporte Avançado.

As causas de PCR em bebês e crianças diferem da PCR em adultos em


um número crescente de evidências pediátricas especificas corroboram
essas recomendações.
D – DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
Nível de consciência:

A: Alerta - Abertura ocular espontânea;

V: Responde ao estímulo verbal;

D: Responde a dor;

I: Inconsciência - Não responde a estímulos.


AVALIAÇÃO DE PUPILAS

Pupilas Isocóricas

Pupilas isocóricas são


aquelas que possuem o
mesmo diâmetro e reagem
igualmente à luz.
AVALIAÇÃO DE PUPILAS

Pupilas Miose

A miose é uma condição


que ocorre quando as pupilas
permanecem contraídas, não
respondendo à quantidade de luz que
chega aos olhos. Isto ocorre devido à
contração excessiva do músculo
circular, que é responsável pela
diminuição do tamanho da pupila, ou
por um défice de atividade do músculo
dilatador pupilar.
AVALIAÇÃO DE PUPILAS

Pupilas Anisocórica

Anisocórica é uma condição


caracterizada pelo tamanho (diâmetro)
desigual das pupilas. Esta
desigualdade pode ser causada por
traumas sofridos em um dos
hemisférios do cérebro.
AVALIAÇÃO DE PUPILAS

Pupilas Midríase

Pupilas dilatadas, que


podem ocorrer normalmente
ou em resposta a um trauma
físico, doença ou drogas.
E - EXPOSIÇÃO
O primeiro passo no processo de avaliação e tirar as roupas do doente porque sua
exposição é fundamental para que sejam encontradas todas as lesões. O dito que ”a parte
do corpo que não está exposta será a parte mais gravemente ferida” pode não ser sempre
verdade, mas é verdadeiro o suficiente para justificar o exame total do corpo. Também, o
sangue pode acumular-se dentro da roupa e ser absorvido por ela, e assim passar
despercebido.

• Observação: A quantidade de roupa que deve ser retirada de um doente durante uma
avaliação irá variar dependendo das lesões encontradas. A regra geral é remover o tanto
de roupa necessário para determinar a presença ou ausência de uma condição ou lesão.

O socorrista não deve ter medo de remover a roupa se este for o único meio pelo
qual a avalição e o tratamento podem ser devidamente completados.
EXTRAÇÃO DE ROUPAS

Deve-se tomar cuidado


especial ao cortar e
remover as roupas de uma
vítima de um crime para
que a evidencia não seja
acidentalmente destruída.
DÚVIDAS

PERGUNTAS?

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