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Resumo Nutrição de Monogástrico
Resumo Nutrição de Monogástrico
1. Fisiologia da digestão
1.2. Boca
Tem função de triturar com auxilio dos dentes e umidificar com auxilio da
saliva. E é na saliva que vai ter a amilase salivar, que é uma enzima que vai
começar a quebrar o amido. Nas aves, elas possuem o bico e não possuem
dentes. Elas secretam saliva e a amilase quase não atua nas aves. Os dois
animais possuem língua que vão possuir papilas e vão auxiliar na deglutição. As
aves são menos sensíveis ao gosto em comparado aos suínos.
1.3. Esôfago
Função de levar os alimentos depois da deglutição para o estômago no
caso dos suínos e no caso das aves para o papo.
1.4. Papo (Aves)
O papo vai ter a função de armazenamento e amolecimento dos alimentos
e logo em seguida ele irá para o proventrículo.
1.5. Estômago (Suínos)
Dividido em 4 regiões: Região esofágica que se liga ao esôfago e é
aglandular. Região cárdia que possuem glândulas secretoras de muco, protease
e lipase. Região gástrica e possuem glândulas secretoras de muco, HCl e
proteases. E por ultimo a região pilórica, que se liga ao intestino e possuem
principalmente células secretoras de muco.
O estômago tem função de armazenar, misturar e dissolver o alimento, é
nele também que terá a quebra das proteínas.
O HCl ele tem função de ativar o pepsinogênio em pepsina, e que a
mesma fará a digestão da proteína. O muco vai proteger o estômago do HCl.
O Hormônio que vai estimular a liberação de HCL, pepsinogênio e
tripsinogênio é a GASTRINA.
Nesse estudo mostra que quando tem uma nutrição de arginina in-ovo
conseguimos um maior tamanho de vilos e menor tamanho de cripta. Isso é bom,
pois quando temos grandes vilos, mostra que o intestino está bem cuidado e
conseguiu desenvolver bem. As criptas possuem a função de gerar células para
os vilos, e como os vilos estão “bem”, não a necessidade de uma grande
renovação, com isso as criptas diminuem.
1.8.3. Vilosidades
Nas vilosidades como dito anteriormente tem várias células, e as mais
importantes são, os enterócitos que vão absorver, digerir e levar os nutrientes
para a corrente sanguínea. Existem também as células caliciformes produtoras
de muco e também células de defesa. Na Base desses vilos vai ter a cripta,
responsável por renovação celular.
1.8.4. Mucina
É um polímero de glicoproteína que é sintetizado e secretado pelas cel.
Caliciformes (Cel. De goblet). Esse muco é importante para cobrir o epitélio do
TGI.
Um aminoácido é essencial para a produção de mucina, que é a treonina.
Logo, como a função da mucina é proteger o TGI, animais que necessitam de
uma produção maior, ou seja, que possui algum desafio no TGI, necessitará de
muita treonina pra ajudar na defesa.
1.8.5. Glicocálix
Vai impedir que as enzimas do ID sejam hidrolisadas e sua função
prejudicada. Vão participar da digestão e absorção e também protegem as
enzimas da membrana celular de digestão pelas enzimas pancreáticas.
1.9. Secreções intestinais (glândulas anexas)
1.9.1. Secreções do pâncreas
3.1. DEFINIÇÃO
Os carboidratos são aldeídos ou cetonas poli hidroxilados compostos
basicamente por carbono, hidrogênio e oxigênio. Entre as macromoléculas eles
são os mais abundantes e compõem cerca de 75% dos vegetais.
É uma macro com diversas funções, como: estrutural, energética (amido).
Podem ser classificados em MONO, OLIGO e POLIssacarídeos.
Monossacarídeos (1): Glicose, frutose, galactose
Oligossacarídeos (2-10): Sacarose, lactose, maltose e isomaltose
Polissacarídeos (>10): Amido, glicogênio e amilopctina
3.2. DIGESTÃO
A digestão dos carboidratos começa pela boca, pela ação da amilase
salivar e depois no intestino delgado, pela amilase pancreática. Os CHO serão
abs apenas na forma de monossacarídeos, com isso os oligo e poli precisam ser
hidrolisados.
Digestão de dissacarídeos
Vai ser feito pela ação das dissacaridases presentes no epitélio intestinal.
• Maltose (G+G) →maltase
• Sacarose (G+F) → Sacarase
• Lactose (G + Gal) → Lactase
Digestão de polissacarídeo→Amido
Existem dois tipos de amido e que vão ser diferenciados por ser ou não
ser ramificados, que são a amilose (linear) e amilopectina(ramificada). Alimentos
que possuem uma proporção de amilopectina em relação a amilose irão ter uma
maior digestibilidade, visto que, uma cadeia ramificada terá maior área de
contato para ação das enzimas do que a amilose.
Fitato
O fitato é uma molécula presente nos vegetais que ao entrar no ID se
complexa com o Ca2+ e diminuir a atv da amilase pancreática, ele também se
complexa com outros nutrientes impossibilitando a abs. A solução para anular a
ação do fitato é adição da enzima fitase na dieta.
3.3. ABSORÇÃO
Após a alimentação a [ ] de glicose irá aumentar fazendo com que a
SGLT1 sature. O aumento de sódio (Na+) no enterócito leva a despolarização da
membrana, permitindo o influxo de cálcio (Ca2+) e assim aumenta a proteína
GLUT 2, responsável pelo transporte passivo de glicose na membrana do
enterócito. O aumento da expressão gênica de transportadores de frutose
também aumentam.
A abs de carboidratos vai acontecer por meio de proteínas carreadoras. A
glicose e a galactose irão ser transportada pela SGLT-1 por meio de co-
transporte, juntamente com 2 moléculas de Na+. Já a frutose, por difusão simples
será carregada pela prt GLUT 5. A prt GLUT 2 transporta a glicose, galactose e
frutose para o sangue.
Quando a glicose chega no sangue, irá estimular a liberação da insulina
que assim vai estimular o recrutamento da proteína GLUT 4 presente no tecido
adiposo e musculo. A glicose no tec muscular vai virar glicogênio e no tec
adiposo, ácido graxo
3.4. METABOLISMO DE GLICOSE
Glicólise
Primeira etapa da respiração celular, que tem como objetivo transformar
1 mol de glicose em 2 de piruvato, é na glicólise que terá um consumo de 2 ATP’s
e produção de 4.
• 1° Etapa
Nessa etapa a transformação de glicose para glicose-6-fosfato, essa
reação é feita pela hexoquinase no músculo e pela glucoquinase no fígado. O
gasto de energia é essencial, pois é o fosfato que impede que a molécula de
glicose saia da célula.
Fígado gorduroso: O fígado gorduroso acontece devido que diferente da
hexoquinase que é inibida pela [ ] de G6P, a glucoquinase não é, e com isso a
G6P entrará na via de gliconeogênese e virar tecido adiposo.
• 3° Etapa
Transformação de Frutose-6-P em Frutose-1,6-BiP, essa reação
também um gasto de ATP, pois ela precisa ser mais simétrica para que na
próxima reação ela se dívida.
• 4° Etapa
É nessa etapa que a F-1,6-BiP irá se dividir em dihidroxiacetona e
gliceraldeído-3-P.
Glicerina:
A glicerina é usada como fonte de glicerol nas dietas, e ela na via
glicolítica vai virar dihidroxiacetona e depois vira G-3-P.
• 10° Etapa
Reação que vai formar o piruvato, ele depois vai se transformar em
acetil-coa e entrar no CK.
Reação sem O2
Algumas células do corpo que não possui mitocôndria ou como o animal
se exercitam além da sua capacidade aeróbica (cavalos e cães), o piruvato irá
se transformar em lactato, esse lactato entra no sangue e se converte em glicose
novamente. Isso acontece na carne pós – mortem também, e é importante para
uma carne macia. (+lactato +macia)
Ciclo de Krebs (CK)
Vai ocorrer dentro da mitocôndria.
Cadeia transportadora de elétrons
O NADH e FADH produzidos na glicólise e no CK doam seus prótons na
matriz mitocondrial. O H+ vai para a matriz a partir da ATPsintase, com isso
quando o H+ passa por essa proteína, faz com que ela gire e faz a síntese de
ATP.
Saldo final:
1 NADH = 3 ATP
1FADH = 2 ATP
Glicólise → 2 ATP + 2 NADH = 8 ATP
Piruvato em acetil-coa → 2 NADH = 6 ATP
CK: 2 ATP + 6 NADH + 2 FADH = 24ATP
TOTAL: 38 ATP
Glicogênese
Síntese de glicogênio devido a alta [ ] de glicose. Quando tem alta [ ] de
ATP no fígado ou no músculo faz com que a fosfofrutoquinase pare e assim
aumenta [ ] de G6P no citoplasma. Com isso há formação de glicogênio começa.
Glicogenólise
Quando o corpo está com baixa glicose sanguínea, ou seja, em
hipoglicemia, o glucagon vai estimular a quebra do glicogênio em glicose. Para
ele chegar a G6P é necessária uma enzima chamada glicose-6-fosfatase, e ela
só tem no fígado, então apenas o fígado consegue enviar glicose para o corpo
nessa situação. No músculo, como não tem essa enzima, a G6P será usada
como fonte de energia para o próprio tecido.
Gliconeogênese
É a síntese de glicose a partir de compostos não são carboidratos, vai
ocorrer no fígado. Isso é importante, pois as hemácias, cérebro precisam da
glicose como fonte de energia.
Compostos usados: Glicerol, lactato e AA (treonina e leucina)
Tec adiposo:
AG Acetil-Coa
Triglicerídeos
Glicerol Diihidroxiacetona fosfato
Fígado:
Gliconeogênese
Glicose Piruvato
Músculo:
Glicose Lactato
Proteína AA Alanina
Desvios da gliconeogênese
A transformação de piruvato não acontece apenas o inverso da glicose,
existem 3 desvios que são na 1°, 3° e 10° etapa.
3.5. METABOLISMO DE FRUTOSE
Após a absorção a frutose é fosforilada para frutose-1-fosfato, depois
disso ela tem 3 vias diferentes:
• 1°→ Pode ser transformada em glicerol para deposição de
lipídeos
• 2°→ “Descer” na via glicolítica e transformar em piruvato
• 3° → Ser convertida em F-1,6-BiP para formar glicogênio
A fosfofrutoquinase não inibe a frutose e assim a frutose é mais lipogênica
do que a glicose
Via do sorbitol
Embora a glicose seja o principal glicídio no metabolismo energético,
algumas células precisam de outros carboidratos para sua sobrevivência, como
os SPTZ que precisam da frutose para sua motilidade, e assim a via do sorbitol
transforma glicose em frutose (o sorbitol é um intermediário entre os dois)
Glicose------------→ sorbitol --------------→ Frutose
3.6. Metabolismo de galactose
A galactose vai ser usada como síntese de glicose ou síntese de lactose,
para depois sintetizar o leite.
Síntese do leite
A lactose além de servir como fonte de energia, ela também é um pré-
biótico em leitões recém desmamados, pois ao desmame a redução da atv da
lactase diminui, aumentando a chegada de lactose no IG, favorecendo as
bactérias benéficas. Melhorando a microbiota intestinal dos leitões.
4. Oligo e polissacarídeos
4.1. Fatores antinutricionais
Os F.A. vão prejudicar a utilização dos nutrientes, prejudicando a
absorção e digestão.
A soja, por exemplo possui a rafinose e estaquiose que são
oligossacarídeos, que ao chegarem no IG favorecem bactéria patogênicas. É um
alimento com vários fatores antinutricionais, no qual tem inibidores de tripsina,
contém o ácido físico que diminui a disponibilidade de minerais. Fatores
antivitamínicos e vários outros. Porém esses fatores são todos termolábeis, ou
seja, são inativados com o aquecimento da soja, fazendo com que a mesma seja
uma boa fonte de proteína
4.2. Polissacarídeos amiláceos
Representado pelo amido (amilose e amilopectina) e glicogênio, são
digeridos durante o TGI e são formados por ligações alfa 1,6 e alfa 1,4.
4.3. Polissacarídeos não amiláceos (PNA)
Fibra alimentar: São resíduos das células vegetais resistentes a hidrolise
pelas enzimas digestivas do homem. EX: celulose, hemicelulose, pectinas,
mucilagem, lignina.
São divididas em solúvel e insolúvel dependendo da sua afinidade com a
água.
PNA insolúvel
São fibras hidrofóbicas, ou seja, não absorvem água. Com isso, a tx de
passagem irá aumentar, diminuindo o tempo de contato com a enzima e
substrato, consequentemente diminui digestibilidade do alimento.
PNA solúvel
Possuem afinidade com a água, com isso elas absorvem mais água e
assim vão aumentar viscosidade, diminui taxa de passagem e também por causa
da viscosidade vai criar uma barreira física impedindo o contato
enzima/substrato. Logo diminui a digestibilidade também do alimento.
. Oliveira et.al
7. Digestão, absorção e metabolismo de proteínas
7.1. Classificação das prts
São moléculas que são a principal constituição do organismo animal,
estão presentes em todas as células vivas e são indispensáveis para o
crescimento, reprodução e produção.
As prts são macromoléculas unidas por até 20 ligações de Aas, e podem
ser classificadas por:
Quanto ao nível de organização molecular
I. Primária
II. Secundária
III. Terciária
IV. Quaternária
Quanto ao tipo:
• Simples:
I. Albumina: São moléculas com menor peso molecular e são
encontradas tanto em vegetais quanto em animais e são
solúveis em água (clara do ovo);
II. Globulinas: Possuem um peso molecular mais elevado,
encontradas em animais ou plantas e são solúveis em água
(Anticorpos);
III. Esclereoproteinas: Peso molecular mais elevado e
encontradas apenas nos animais e são insolúveis na maioria
dos solventes orgânicos (Colágeno, elastina e queratina)
• Conjugadas: Além de Aas, existem outros que se ligam (CHOs
entre outros)
7.5. DIGESTÃO
A digestão das proteínas se inicia no estômago, quando o alimento chega
os peptídeos e aminoácidos estimulam a célula G para liberar gastrina e a
gastrina estimula a liberação de HCl. O HCl tem função importante, pois ele que
vai ativar o pepsinogênio em pepsina e então a pepsina começa a digestão das
proteínas. Ao ir para o ID, a acidez vai estimular a liberação de CCK e secretina,
a secretina estimula o pâncreas a liberar bicarbonato e a cck estimula lliberação
das enzimas (tripsinogênio, quimiotripsinogenio e procaboxipeptidase).
Na borda em escova tem presente a enteropeptidadese que vai ativar o
tripsinogênio em tripsina e a tripsina vai ativa o tripsinogênio e a
carboxipeptidase. Existem outras enzimas na borda em escova, como a
aminopeptidase que vai clivar a região amina-terminal do AA e as dipeptadeses
que cliva os dipeptideos.
.
7.6. ABSORÇÃO
Após a prt ser digerida ela será absorvida na forma de AA simples, di e
tripeptídeo e de três mecanismos diferentes: Transferência passiva por difusão
simples ou facilitada e ativa por co-transporte. O principal logal de absorção
dessas proteínas será no duodeno e jejuno.
Difusão simples
A abs dessa maneira vai acontecer com os aa simples e por diferença de
concentração, entrará no enterócito. Alanina, Valina, Leucina, Isoleucina,
Prolina, Fenilalanina, Triptofano, Metionina.
Difusão facilitada
Também vai ser os aa simples, porém é uma absorção mais rápida pois
é mediante a proteínas carreadoras dependentes de Na +.
Co-transporte
Nesse transporte será feito tanto pra aa livres, quanto para di e
tripeptídeos, porém haverá gasto de energia. Uso de uma proteína carreadora
que usa a diferença eletroquímica.
AA livres irão gastar mais energia para ser absorvidos do que os di e
tripeptídeos, pois há o mesmo custo de energia para qualquer um. Outro fator é
que os aa Livres são facilmente saturáveis, diminuindo a velocidade de abs.
7.7. METABOLISMO DOS AA E PRTs
Como os Aas não são armazenados, eles vão ser anabolizados, em
síntese proteica ou catabolizados e ir para o ciclo da ureia.
Os aminoácidos irão sofrer degradação oxidativas em 3 circunstâncias:
I. Em situação normal, no qual quando a célula for fazer síntese ou
degradação proteica, alguns aas não necessariamente vão
participar de outra síntese.
II. Dietas ricas em proteínas, o corpo não armazena o excedente
então ela vai ser oxidada
III. Em jejuns prolongados e sem carboidratos, vai usar a proteína
como ultimo caso para a formação de energia.
Transaminação
O aminoácido perdera seu NH3 para o cetoglutarato que vai virar glumato,
com isso o mesmo terá dois destinos diferentes.
1→ será transaminado também virando cetoglutarato e o amônio ficará
solto, NH3 se juntará com o CO2 e virar carbamoil fosfato e entrar no ciclo
da uréia.
2→ o Glutamato também pode se juntar com o oxalacetato proveniente
do CK virando aspartato, que irá entrar no ciclo da ureia.
PEIXES, AVES e MAMÍFEROS
Nos peixes e aves a excreção da amônia é direta e indireta
respectivamente. Os peixes secretam a amônio e as aves ácido úrico. Já
os mamíferos em geral secretam urina.
Ala, Gln e Glu: Carreadores de NH3
O NH3 é toxico e no fígado ele tem que ser convertido em NH 4, porém
quando ele é produzido em outros tecidos ele é incorporado em compostos não
tóxicos para poderem entrar na corrente sanguínea.
No hepatócito o NH3 é convertido em glutamato quando se junto com α-
cetoglutarato. Nos outros tecidos, como NH3 é convertido em NH4. Ou seja, o
NH3 presente no glutamato vira NH4 e aí fica Gln e assim é carregado para o
fígado.
Alanina atua como um transportador da NH3 e piruvato do músculo (em
atividade anaeróbica) até o fígado.
Interconexão do Ciclo da ureia e de Krebs
O fumarato é o metabólico comum. Para que ocorra toda formação da
ureia em mamíferos correta a entrada de malato dentro da mitocôndria.
Fumarato + malato forma oxaloacetato. Em determinada fase do animal se o
sistema enzimático estiver prejudicado ou não ocorrer em quantidades
suficientes é necessário um fornecimento de AA, pois o metabolismo do animal
não consegue fazer a síntese do intermediário que é necessário.
Em leitões há uma necessidade de fornecimento de arginina para que o
animal consiga “trabalhar” os intermediários do ciclo da ureia de maneira
adequada. Já em aves, não há regeneração do malato, logo é necessário
fornecer malato.
Excreção de nitrogênio
Em mamíferos como visto no ciclo da ureia, o NH3 se junta com CO2
(proveniente de um bicarbonato) e vira um carbamoil fosfato e a enzima que faz
isso é a carbamoil fosfato sintetase l. Porém aves não possui essa enzima, logo
é necessária uma demanda maior de arginina em toda a sua vida. Em leitões
essa demanda é apenas na fase inicial da vida, pois eles possuem muita arginina
e assim hidrolisam rapidamente a arginina em ureia e ornitina, não havendo,
portanto, síntese desse AA.
Classificação dos aminoácidos
Os AA são classificados como não essenciais, ou seja, aquele que o seu
corpo já sintetiza. E também tem os essenciais que não são sintetizados no
corpo e são adquiridos na dieta.
7.8. Aminoácidos industriais
Intestino delgado
É no ID que vai ser o principal local de digestão dos lipídeos. Quando o
bolo alimentar chega ao ID, vai haver o estímulo para liberar a CCK. Esse
hormônio vai estimular a contração da vesícula biliar e a liberação de enzimas
pancreáticas e vai diminuir o esvaziamento gástrico.
A bile terá papel de emulsificante, ou seja, ela vai separar as gotas de
lipídeos e formar as micelas e com isso facilitará a ação da lipase pancreática,
pois aumentará a superfície de contato das gotículas.
Uso de emulsificante sintético
No mercado conseguimos comprar um emulsificante sintético, como a
lecitina, para melhorar a digestibilidade dos lipídeos e assim melhorando os
índices zootécnico dos animais, como GP e CA.
Óleo de soja como melhorador de desempenho
Como dito anteriormente, a CCK vai diminuir o esvaziamento gástrico,
com isso se aumentarmos a quantidade de óleo na dieta, a taxa de passagem
vai ser menor e assim vai melhorar a ação das enzimas e consequentemente a
digestibilidade. Porem, tem que tomar um cuidado, doses maiores prejudicarão
o animal, visto que lipídeo forma grandes gotículas e não sendo digeridas sairão
nas vezes e causarão diarreia no animal.
8.5. Absorção
A absorção dos AGCM é feita por difusão passiva e ao entrarem no
enterócito vão direto para o fígado. Porém os monoacilglicerol ao entrarem nos
enterócitos se juntam formando os triglicerídeos novamente e formam os
quilomícrons ou portomícrons(aves), e assim essas moléculas vão para o fígado
através do sistema linfático para ser metabolizado.