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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

ABRINDO O APETITE

unidade 1

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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS - unidade 1
ABRINDO O APETITE

SUMÁRIO

Poema ........................................................................................................................................................ 03

Língua ........................................................................................................................................................ 04

Comunicar ................................................................................................................................................. 05

Tipos de Linguagem ................................................................................................................................. 05

Perguntas Idiotas ..................................................................................................................................... 06

Receita do caipira mineiro ...................................................................................................................... 08

Dif. Sintáticas, Morfológicas, Lexicais e Fonéticas ................................................................................ 09

REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................ 10

GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................... 10

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Seja bem-vinda ou bem-vindo ao curso de Para ajudá-lo em sua reflexão, peço que leia o
Leitura e Produção de Textos (LPT) da trecho abaixo do poema de Lewis Carroll:
Faculdade Batista de Minas Gerais (FBMG)
na modalidade a distância! É um grande prazer Lesmolinas e gramilvos
ter você conosco! Era briluz. As lesmolinas touvas
Roldavam e relviam nos gramilvos
Assista o vídeo: Aula unidade 1 Estavam mimssicais as pintalouvas,
(https://www.youtube.com/ E os momirratos davam grilvos.
watch?v=uOBKpmA0gQs)
Lido o trecho, responda:

Para começar, faço uma pergunta que Que língua é essa?


parece óbvia, mas é muito importante para Justifique a sua resposta.
o direcionamento do nosso curso. Você sabe
português? É a tradução para o português do poema
Jaguadarte do original em inglês: Jabberwocky.

É um poema nonsense que aparece em Through


the Looking-Glass and What Alice Found There,
Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou
Por Lá, escrito por Lewis Carroll.

Caso a sua resposta seja não, faço-lhe outra


pergunta: você é falante nativo da língua? Ou
seja, você nasceu e aprendeu a falar aqui no
Brasil?
Caso a sua resposta seja sim, então por que
afirma “não saber o português”? É geralmente considerado um dos maiores
poemas nonsense escritos em língua Inglesa.
Todos nós, falantes nativos da língua, sabemos o
português. Então por que estudá-lo nas escolas O fato de Lewis Carroll inventavar palavras novas
e faculdades? Como você responderia a essa (neologismos), dificulta o trabalho de tradução
pergunta? de suas obras.

Continuando, ainda, na reflexão, leia as frases


abaixo:

“Eu conheço ele dês que a gente era colega de


colégio”.
“Eu o conheço desde o tempo em que éramos
colegas no colégio”.

“O sinhô vai armoçá gorinha memo? Não faiz


Você terá a unidade um para refletir e responder mar, nós vorta despois”.
a essa pergunta, ok? “O Senhor vai aumoçá nesse momento? Não faz

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mal, nós voltamos depois”. Ainda que conheçamos o sentido de cada


uma das palavras da frase, não conseguimos
“Vós poderíeis dizer, excelência, que estou construir um significado para ela porque as
equivocado”. leis de combinação das palavras não foram
“Você podia dizê, cara, que eu errei”. respeitadas. Vejamos como fica a frase quando
há respeito a essas leis:
“Comprei um pacótchi di lêitchi”.
“Comprei um pacote de leite”. “- Olá, como vai, tudo bem?”

“Mas tu quiria u quê”? Há uma organização na frase que precisa ser


“Porém, tu querias o quê”? respeitada para que haja sentido.

Lidas as frases, responda: Aprofunde seus conhecimentos: Organização


sintática aumenta clareza da frase (http://
Todos os exemplos acima pertencem à língua educacao.uol.com.br/dicas-portugues/
portuguesa? organizacao-sintatica-aumenta-clareza-da-frase.
As frases são diferentes. Que fatores determinam jhtm)
as diferenças?
Todo falante sabe disso, ainda que não domine
Agora que você respondeu às perguntas acima, as regras da gramática normativa.
podemos iniciar nossa conversa sobre a Língua Outro exemplo: ninguém (a não ser por uma
Portuguesa, entendendo que para essa conversa, questão neurológica), em nossa língua, afirma:
precisamos ter claros alguns conceitos, voltemos
nas questões anteriores. “cinema, nós, pipoca, vamos, ao, comer, vamos, e”.

Tanto no texto de Lewis Carroll quanto nas frases Mas, todos dizemos:
colocadas, estamos trabalhando com a Língua
Portuguesa e suas possibilidades. Mas o que é “Nós vamos ao cinema e vamos comer pipoca”;
mesmo Língua? ou ainda: “Nós iremos ao cinema e comeremos
pipoca”, ou também: “Nóis vai num cinema e vai
Gosto da definição dada por Cereja e Cochar em comer pipoca”; ou:” A gente vamos num cinema
sua “Gramática Texto, reflexão e uso”: e a gente vamos comer pipoca”.

Língua é um tipo de código formado


por palavras e leis combinatórias
por meio do qual as pessoas se
comunicam e interagem.

Assim, temos a Língua Portuguesa, a francesa, a


inglesa, a espanhola...

Cada língua com seu vocabulário e suas leis


combinatórias. E aqui, peço licença, novamente,
para voltar a Cereja e Cochar, quando afirmam
que “para falar uma língua, não basta conhecer
seu vocabulário; é necessário também ter
domínio de suas leis combinatórias”.

Os autores nos oferecem o seguinte exemplo: Há uma ordem nas palavras para que a frase
seja construída, produzindo sentido, levando à
“– Bem vai olá como tudo?” comunicação.

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E o que é comunicar? Em linhas função de comunicar”, isso significa que a


gerais, comunicar é “tornar comum”, linguagem efetiva a comunicação.
“interagir”, “caminhar em direção ao
outro”. Dessa forma, a comunicação Aprofunde seus
é a interação com o outro. conhecimentos: Qual a diferença
entre língua e linguagem? (http://
Ela ocorre quando, “ao emitirmos uma novaescola.org.br/conteudo/257/
mensagem, nos fazemos entender por uma qual-a-diferenca-entre-lingua-e-
pessoa e modificamos seu comportamento”. linguagem)

Voltemos às 10 frases da segunda pergunta Dessa forma, palavras, gestos, desenhos, a


feita anteriormente. Todas elas são passíveis escrita, os sinais de trânsito, a música, a dança,
de entendimento, ainda que estejam escritas os sinais matemáticos e a pintura são linguagem.
num português diferente daquele ensinado nas A linguagem pode ser:
escolas.
Verbal: palavras;
No exemplo: Não verbal: imagens, gestos...
Mista ou Hibrida: palavra e imagem, como, por
“O sinhô vai armoçá gorinha memo? exemplo, as histórias em quadrinhos.
Não faiz mar, nós vorta despois”.

Quando falamos em interação, falamos em


interação verbal, isto é, através de palavras e
em interação não verbal: desenhos, placas de
trânsito, gestos...
Assista o vídeo: O que
Portanto, comunicar é interagir verbal e/ ou não é linguagem? (https://
verbalmente com o outro. www.youtube.com/
Ao falarmos do verbal e do não verbal, pensamos watch?v=MxUwhqY_beg)
na linguagem que, em linhas gerais, é qualquer
sistema de sinais, símbolos e recursos que o ser Dito isso, voltemos à comunicação em âmbito
humano utiliza para se comunicar: argumentar, geral. Para que haja comunicação é preciso haver
expor ideias, sentimentos; expressar-se etc. interação, compreensão, diálogo, feed back.

Li certa vez que “a linguagem é a garantia da Você já parou para pensar que muitas vezes,

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ainda que usemos a mesma língua portuguesa Aprofunde seus conhecimentos:


para nos comunicar com os nossos “conterrâneos Descomplicando a língua
linguísticos”, não efetivamos a comunicação? portuguesa (http://profjricardopv.
blogspot.com.br/2012/08/locutor-
Por exemplo, quando estamos em uma aula em e-interlocutor-textos.html).
que o professor usa tantos termos e conceitos
que não conhecemos de uma forma tão abstrata Assista o vídeo: Fala e escrita
que nos impossibilita fazer relações, significar. (https://www.youtube.com/
Por mais que o professor esteja falando a língua watch?v=XOzoVHyiDew)
portuguesa, a comunicação não aconteceu, pois
não houve interação.
Por exemplo, quando estamos participando de
uma aula que está cansativa, chata mesmo, e
queremos que o professor a encerre por ali, sem
querer ofendê-lo, perguntamos-lhe pelas horas,
o que pode gerar o seguinte sentido: hora de
terminar, turma sem interesse. Dessa forma, a
intenção não é obter informação sobre o tempo
(horas), mas indicar que está na hora de encerrar
a aula.

Cereja e Cochar anteriormente citados, usam


Para que haja interação é preciso, então, a seguinte nomenclatura com sua respectiva
levar-se em conta quem está falando ou definição:
escrevendo, para quem se está falando
ou escrevendo e qual a situação de INTENCIONALIDADE: São as
comunicação. intenções existentes na linguagem
dos interlocutores, estejam elas
Em nossa Língua Portuguesa, temos uns termos, implícitas ou explícitas.
ou nomes se preferir, bem legais para definir o
que falamos acima: Para entendermos bem esta questão, leiamos o
texto abaixo, de Jô Soares:

Locutor: Aquele que fala (ou escreve) PERGUNTAS IDIOTAS


Alocutário ou Interlocutor: Aquele
a quem é dirigida a fala e/ou a escrita Garçom (para o casal que senta à mesa) - É
Interlocutor: O diálogo que se pra dois?
estabelece entre o locutor e o Homem - Não, eu vou comer e ela só vai ficar
interlocutor assistindo.
Contexto: Situação comunicativa em ______________________________________________
que se dá a linguagem, ou seja, “o
conjunto dos elementos que atuam Maître (ao freguês que chega) - É pra jantar?
quando falamos (ou escrevemos), Freguês - Não, é pra jogar tênis. (Pausa) Tem
tais como: quem fala, o que fala, com raquete? Não?! Então a gente aproveita e
quem fala, quando, onde e como janta.
fala e, finalmente, com que intenção ______________________________________________
fala”.
Mulher (ao marido chegando em casa todo
Quando falamos de intenção, grosso modo, molhado) - Está chovendo?
estamos falando das pretensões do locutor Marido - Não, é que todo mundo na rua
com sua fala/escrita.

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resolveu cuspir em mim. Apostador (no prado)


______________________________________________ - A senhora gosta de corridas de cavalos?
Apostadora - Não, eu venho aqui pra sofrer.
Chefe (no escritório) - Voltou de férias? ______________________________________________
Empregado - Não, inda tô lá.
______________________________________________ Senhora (ao ver um senhor acendendo um
charuto)
Médico - Dói? - O senhor fuma charuto?
Paciente - Não, eu estou gritando só pra Senhor - Não, senhora, é que eu estou
assustar a enfermeira. treinando pra pai de santo.
______________________________________________ ______________________________________________

Dona de casa (abrindo a porta para o Repórter de TV (para senhora subindo


convidado) escadaria da igreja de joelhos)
- Oi, você veio? - Pagando promessa?
Convidado - Não, não sou eu não, é outro. Senhora - Não, é que eu sou muito alta, então
______________________________________________ eu ando assim pra não chamar a atenção.
______________________________________________
Namorada (recebendo flores) - São flores?
Namorado - Não são cenouras. Veja, 10/6/93.
Banhista fora d´água
- Aí onde você está dá pé?
Banhista dentro da água A respeito do texto, responda:
- Só lá no fundo.
______________________________________________ 1) Justifique o título.
2) Considerando a situação comunicativa
Passageiro 1 (a bordo do avião) entre o casal de namorados e a pergunta,
- Está indo pra Goiás? aparentemente, óbvia da namorada: “São
Passageiro 2 flores?”, qual era a intenção nessa pergunta
- Não, eu peguei o avião errado. presente?
______________________________________________
Como você reescreveria a frase comunicando
Namorada (na porta do cinema, encontrando “mais claramente” o sentimento ao receber
namorado com capacete na mão) as flores?
- Veio de moto?
Namorado - Não, eu vim com isso na cabeça Como você deve ter observado, para que a
pra não despentear o cabelo. comunicação aconteça de forma plena por meio
______________________________________________ da língua, é necessário que os interlocutores
conheçam o vocabulário dessa língua, suas leis
Ascensorista (no térreo, para hóspede que combinatórias, perceba a situação em que se
chega) dá a comunicação, ou seja, perceba o contexto
- Sobe? e procure, a partir disso, perceber a intenção
Hóspede - Não, eu quero só ficar dentro do comunicativa.
elevador parado.
______________________________________________ É necessário, portanto, que os sujeitos (pessoas)
em comunicação, interajam.
Amigo 1 (encontrando outro na rua) - Cortou
o cabelo? Assim, não há mais emissor e receptor, mas
Amigo 2 - Não, caiu. interlocutores que usam da língua, que é um
______________________________________________ código, um sistema, para a interlocução.

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Quando falamos da língua como sistema, não Vamos ler um texto que está registrado
podemos perder de vista que ela não é um como se fosse uma “fala” (está no oral) para
sistema fechado, acabado, mas um sistema em exemplificarmos o que dissemos.
uso, isto é, se você muda de interlocutor, você
deve mudar a forma de falar/escrever, assim Leia a receita abaixo:
como você usa roupas diferentes para ir a um
clube tomar banho de piscina e a um baile de Receita do Caipira mineiro
formatura. Môi di Repôi nu Ai i Oi

Ingridienti:

• 5 Den di ái
• 3 cuié di oí
• 1 cabêsss di repôi
• 1 cuié de mastumati
• (sali a gosto)

Agora se ocê qué sabê cumé qui fais – anota.


Pega o negóss de soca aí, casca u ái, pica u ái e soca
o ái cum sali.
Quenta o oi inté ficá quintin; foga o ái.
Por exemplo: ao escrever uma carta para um Pica o repôi bemmm finimmm, fóga o repôi. Poim
amigo íntimo você usará de assuntos e de a mastumati,
palavras diferentes de uma carta que escreva Mexi cá cuié pra fazê o môi.
para uma empresa solicitando emprego. Dêxa fervê um cadiquimmm só, qui é pra módi
ingrossá o cárdu.
Portanto, a gente fala e escreve de acordo
com os nossos interlocutores. Prontin. Agora é só cumê. Ou, o trem é bão dimais,
mais cuidado sô, é bão soprá sinão ocê vai quemá
Por falar em fala e escrita, você sabia que muitas os beiço.
vezes temos dificuldade na Língua Portuguesa
e até mesmo certa aversão porque falamos de Isturdia mêss méu cumpadi hizé sapecô a língua
uma maneira e escrevemos de outra? É verdade! inté ardê o zói.
Falamos, por exemplo: “leiti”, mas escrevemos
“leite”.
Assista o vídeo: Moi di repoi nu
oi iói (https://www.youtube.com/
watch?v=S8xYTByylFA)

O texto acima está registrado como se tivéssemos


pego o oral e passado para o papel, como
podemos observar em palavras como: “fervê”,
“dêxa”, “prontin”, “finin”.

A fala (ou oralidade) veio antes da escrita, que A fala (oralidade) e a escrita são modalidades
é um “acidente” histórico, fruto da tecnologia. da língua, ou seja, faces de uma mesma moeda.
Por isso temos, às vezes, tanta dificuldade no São duas práticas sociais. O que comandará o
escrever. Dessa forma, voltamos a dizer, é “aparecimento” de uma ou de outra é o gênero
preciso lembrar: no português do Brasil eu falo textual, que veremos mais tarde, em outra
de um jeito e escrevo de outro. unidade de nosso curso.

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Leia a transcrição Diferenças sintáticas: Decorrem


da ordem das palavras na fala.
Receita do caipira mineiro Exemplo: ele me disse X ele disse-
Molho de repolho ao alho e óleo me; ou diferentes modos de realizar
a concordância verbal: tu querias X
tu queria ou nós estávamos X nós
estava.
Diferenças morfológicas:
Aquelas que decorrem da forma da
palavra, tomada individualmente:
vamos X vamo.
Diferenças lexicais: Diferentes
nomes para o mesmo objeto:
pandorga X pipa X raia X papagaio.
Diferenças fonéticas: Pronúncias
diferentes da mesma unidade sonora
sem distinção de significado. Ex.:
porta, com “erre” aspirado X porta,
Ingredientes: com “erre” “caipira”.

• 5 dentes de alho Essas diferenças são determinadas:


• 2 colheres de óleo
• 1 cabeça de repolho a) Pela região do falante;
• 1 colher de massa de tomate b) Pelo nível social do falante, sua escolaridade
• (sal a gosto) e sua relação com a escrita;
c) A situação de fala: conjunto das circunstâncias
Agora se você quer saber como fazer - anote: que cercam o momento do enunciado (da
Pegue o socador de alho, descasque o alho, fala).
pique o alho e soque-o com sal.
Esquente o óleo até ficar quente; afogue o alho. Bom, espero que você tenha gostado de nosso
Pique o repolho bem fininho, afogue o repolho. primeiro encontro e que o seu apetite por
Acrescente a massa de tomate, aprender mais sobre a sua, a nossa Língua
Mexa com uma colher para preparar o molho. Portuguesa tenha aumentado.
Deixe ferver um pouco, para engrossar o caldo.
Um abraço e até a próxima unidade!
Pronto. Agora é só comer. Miriam.
Fica uma delicia, mas cuidado,
é melhor soprar, senão você vai queimar os
lábios.

Outro dia meu compadre “hize” queimou a língua


até arder os olhos.

Agora que sabemos que falamos de um jeito e


escrevemos de outro, transcreva a receita acima
para a modalidade escrita, lembrando-se de que
“toda língua é um conjunto de variedades”.

Tecnicamente, podemos dividir as variedades


em quatro tipos básicos:

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REFERÊNCIAS

Carroll, Lewis. Through the looking-glass and what alice found there.
London: Macmillan and co. 1872.

Cereja, William Roberto; Magalhães Cochar Tereza. Gramática, texto, reflexão e uso. São Paulo: Atual
Editora,1998.

GLOSSÁRIO

Neologismo: Fenômeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou
na atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente.
Neurológico: Especialidade médica que trata dos distúrbios estruturais do sistema nervoso.
Nonsense: Expressão inglesa que denota algo sem sentido.

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