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PLANODE AÇÃO 2007-2010

Guilherme Henrique Pereira


Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

Ministério da
Ciência e Tecnologia
C,T&I como Política de Estado

Configuração da Política
- Foco dos investimentos
• Modernização
Política Econômica
• P,D&I
• Ampliação da Capacidade
Plano de Aceleração
do Crescimento
Política
Infra-estrutura
Plano de Industrial,
PAC Tecnológica e de
Desenvolvimento
da Educação Comércio Exterior
PDE Plano de Ação PITCE
em Ciência, Tecnologia
e Inovação para o
Desenvolvimento
Plano de Nacional Política de
Desenvolvimento Desenvolvimento
da Saúde da Agropecuária

- Políticas em dois níveis com


atenção à dimensão regional
• Estrutural
• Sistêmico
C,T&I como Política de Estado

PITCE

Política de Estado MCT/FINEP MDIC/BNDES

inovação

PACTI 2007-2010

Forte articulação da política de C,T&I com a política industrial:

• desafios de P&D visando à construção de competitividade;


• uso articulado de incentivos fiscais, regulação, poder de compra
• apoio técnico
• recursos disponíveis para todas as etapas do ciclo de inovação
• metas compartilhadas com o setor científico-tecnológico e o setor
privado
Brasil: forte potencial de geração de conhecimento

Mesmo com as dificuldades históricas,


o Brasil construiu um significativo sistema de C&T, que tem
atualmente
mais de 80.000 pesquisadores doutores

O País obteve resultados importantes de desenvolvimento


tecnológico em alguns setores da economia: petróleo; agronegócio;
aeronáutico

As conseqüências econômicas de C,T&I, porém, são ainda muito


limitadas
Comentários

Na última década a pós-graduação brasileira titulou

173.000 mestres e 56.000 doutores

somente 24 % dos doutores são das áreas de


engenharia, informática, ciências exatas e da terra

Na última década o Brasil quase triplicou o


número de artigos publicados em revistas indexadas

agosto 2006
Prioridades Estratégicas

I - Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I: expandir,


integrar, modernizar e consolidar o Sistema Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação

II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas:


intensificar as ações de fomento para a criação de um ambiente
favorável à inovação nas empresas e o fortalecimento da Política
Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior

III - P,D&I em Áreas Estratégicas: fortalecer as atividades de pesquisa


e inovação em áreas estratégicas para a soberania do País
IV - C&T para o Desenvolvimento Social: promover a popularização e o
aperfeiçoamento do ensino de ciências nas escolas, bem como a
difusão de tecnologias para a inclusão e o desenvolvimento social
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional

Principais linhas de ação em 2007-2010

I- Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I

1- Consolidação Institucional do Sistema Nacional de C,T&I

2- Formação de Recursos Humanos para C,T&I

3- Infra-estrutura e Fomento da Pesquisa Científica e Tecnológica

Metas prioritárias I
Ampliar e fortalecer a parceria com os estados
Aumentar o número de doutores titulados por ano, incrementando o número total
de bolsas para as engenharias e para as áreas relacionadas à PITCE e aos
objetivos estratégicos nacionais
II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas

1 - Apoio à Inovação Tecnológica nas Empresas

2 - Tecnologia para a Inovação nas Empresas

3 - Incentivos à Criação e à Consolidação de Empresas


Intensivas em Tecnologia

4- Tecnologias para o setor energético


Metas
Ampliar a razão entre gastos em P,D&I privado de 0,45% do PIB
para 0,65% até 2010, por meio do sistema integrado de
financiamento a investimentos em inovação tecnológica e de forte
ampliação de recursos para financiamento e para capital de risco
II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas

1- Apoio à Inovação Tecnológica nas Empresas


• contribuir para a construção de um ambiente favorável à
inovação no segmento empresarial visando a expansão do
emprego e do valor agregado nas diversas etapas da
produção
• difundir a cultura da absorção do conhecimento técnico e
científico e estimular a cooperação entre empresas e ICT

¾ Apoio financeiro às atividades de P,D&I e à inserção de


pesquisadores nas empresas
¾ Apoio à cooperação entre empresas e ICT
¾ Iniciativa Nacional para a Inovação
¾ Capacitação de recursos humanos para a inovação
¾ Implantação de Centros de P,D&I nas Empresas
II.1 - Apoio à Inovação Tecnológica nas Empresas
¾ Iniciativa Nacional para a Inovação

Programa Nacional de Sensibilização e Mobilização para


a Inovação (Pró-Inova)
Atuação:
• disseminação de informações sobre investimentos em atividades
inovativas
• apoio às empresas na identificação e utilização dos instrumentos e
programas mais adequados
• sensibilização e mobilização de empresas, sociedade civil, entidades
técnicas e de classe, universidades e institutos de pesquisa tecnológica
• promoção de programas e projetos inovadores
• identificação de oportunidades de melhorias dos mecanismos,
instrumentos e marcos legais de suporte ao desenvolvimento
tecnológico e inovação
• promoção da articulação do Pró-Inova com outras ações e programas
que contribuam para um ambiente institucional favorável à inovação
II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas

2- Tecnologia para a Inovação nas Empresas


Apoio Tecnológico para o Desenvolvimento Industrial
Estruturar o Sistema Brasileiro de Tecnologia (SIBRATEC),
formado por institutos de pesquisa tecnológica e centros
universitários de competência industrial, em todo o território
nacional e organizados em redes setoriais, temáticas e
estratégicas, para apoiar o desenvolvimento de empresas
industriais, através da prestação de serviços tecnológicos
(metrologia, TIB), atividades de P&D e inovação, extensionismo,
assistência e transferência de tecnologia (NIT)

Instrumentos FINEP:
Instrumentos BNDES: FUNTEC
Instrumentos CNPq: bolsas RHAE e DTI
Instrumentos CAPES: bolsas de pós-doutorado
II.2 - Tecnologia para a Inovação nas Empresas
¾ Sistema Brasileiro de Tecnologia - SIBRATEC
Infra-estrutura de Apoio às Empresas
em Atividades de CT&I
Empresa de Base Tecnológica

Parques

PNI Tecnológicos
P a rq u e s
ICTs Setor Empresas
TIncubadoras
e c n o ló g ic o s

de Empresas
Incubadoras
NIT de Empresas
ETS

Centros de Inovação
Centros de Inovação

Institutos de
SIBRATEC Institutos de Serviços Tecnológicos
Serviços Tecnológicos

Redes deExtensão
ExtensãoTecnológica
Tecnológica
SSsa
Serviço Brasileiro
Serviço dedeRespostas
Brasileiro Técnicas
Resposta Técnica - SBRT
-SBRT

Empresa

PILARES : Políticas Públicas

PROVEDORES : Governo (Federal, Estadual e Municipal), Instituições


Financeiras (Públicas e Privadas), Entidades de Apoio (Sebrae,
Sistema CNI), Entidades Empresariais, Empresas Âncoras,
Investidores (locais, regionais, nacionais e internacionais)
II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas

3- Incentivos para criação e consolidação de empresas


intensivas em tecnologia
ƒ ampliar e otimizar recursos para o apoio a incubadoras de
empresas e parques tecnológicos, bem como a empresas
neles localizadas
ƒ estimular a criação e a expansão de capitais
empreendedores no país através do incentivo ao
surgimento de fundos de participação acionária em
empresas inovadoras
ƒ utilizar o poder de compra do Estado para assegurar
mercado para as empresas nacionais, em especial aquelas
que desenvolvem tecnologia em setores industriais e de
serviços
Plano de Ação 2007-2010

É preciso completar o leque de instrumentos e criar o ambiente adequado para o


surgimento e o desenvolvimento de empresas de base tecnológica
SIBRATEC/ Centros de Inovação

pesquisa incubação empresa consolidação


pré-
científica empresa emergente e expansão
incubação
nascente
(segmentos
concentrados)

recursos não capital semente venture capital e crédito,


reembolsáveis (Criatec/BNDES e Inovar) demais equalização,
(FNDCT) instrumentos capital,
(FINEP/FNDCT parceria
+ outros) universidade-
empresa,
PNI bolsas, incentivos
RHAE - Pesquisador na Empresa (1/2)

Objetivo: Incentivar a inserção de pesquisadores, titulados como mestres ou


doutores, em empresas, prioritariamente em MPE, em atividades tecnológicas de
PD&I, em especial nos setores prioritários da PITCE, sem vínculo formal
¾Chamada Pública pelo CNPq - R$ 20 milhões, com 3 Rodadas para a seleção
de projetos de micro, pequenas e médias empresas, isoladas ou em grupo,
interessadas em participar do programa
¾Apoio aos pesquisadores - Bolsas do CNPq, com duração de até 24 meses,
para os mestres e doutores, e para sua equipe de apoio, nas seguintes
modalidades:
- SET (Bolsas de Estímulo à Fixação de RH de Interesse dos Fundos Setoriais),
com valores que variam de acordo com a titulação (Doutorado ou Mestrado), a
experiência profissional (5, 2 ou menos anos na área), a categoria (de 1 a 6) e
a região do País para cada pesquisador
- para cada bolsa SET, cada projeto poderá contar com até 2 bolsas ITI e
1 bolsa DTI-3
¾Contrapartida das empresas - prover as condições adequadas de infra-
estrutura para o pesquisador e sua equipe, tais como: equipamentos, material
bibliográfico, material permanente, instalações, entre outros
RHAE - Pesquisador na Empresa (2/2)

Parceria com Estados: adicionalmente, serão alocados R$ 10 milhões


para o estabelecimento de parcerias. Nesta primeira fase do programa
com Fundações de Amparo à Pesquisa das regiões Centro-Oeste,
Norte, Nordeste e do estado do Espírito Santo

Contrapartida: de 1:2

Saldos não utilizados pelos Estados: serão redistribuídos no âmbito


da Chamada Pública do CNPq

Acompanhamento e Avaliação: ao final do programa, será emitido um


relatório de conclusão com informações relevantes sobre:
• o custo total do programa
• o número de pesquisadores contratados
• a comparação entre os resultados esperados e obtidos
• o impacto regional obtido
Programa de Capacitação Empresarial
Convênio IEL-SEBRAE / MCT-CNPq

O programa de capacitação empresarial oferece


cursos de longa duração voltados para sócios-gerentes de
micro e pequenas empresas de todo o país

Objetivo:

¾ Capacitar sócios-gerentes de MPE de todo o país,


visando o desenvolvimento de competências de gestão
da inovação

¾ Desenvolver uma visão empresarial sistêmica nos níveis


estratégico e de projetos de P&D
Principais Linhas de Ação em 2007-2010

III- P,D&I em Áreas Estratégicas


7. Áreas portadoras de futuro: Biotecnologia e Nanotecnologia
8. Tecnologias da Informação e Comunicação
9. Insumos para a Saúde
10. Biocombustíveis
11. Energia elétrica, hidrogênio e energias renováveis
12. Petróleo, gás e carvão mineral
13. Agronegócio
14. Biodiversidade e recursos naturais
15. Amazônia e Semi-Árido
16. Meteorologia e mudanças climáticas
17. Programa Espacial
18. Programa Nuclear
19. Defesa Nacional e Segurança Pública
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional

Principais linhas de ação em 2007-2010

IV- C,T&I para o Desenvolvimento Social

20- Popularização da C&T e Melhoria do Ensino de Ciências


21- Tecnologias para o Desenvolvimento Social

Metas prioritárias IV
Realizar a inclusão digital por meio da implantação de
2.000 telecentros até 2010, especialmente em municípios com o menor IDH e
em comunidades tradicionais; e
Implantar 1.200 CVTs (Centros Vocacionais Tecnológicos) e
1.200 incubadoras de empresas de tecnologias sociais,
em articulação com o MEC
Total de Recursos Estimados 2007 / 2010
de acordo com as Prioridades Estratégicas

R$ 12,8 bilhões (32,0%)


II - Promoção da Inovação Tecnológica
nas Empresas
R$ 11,3 bilhões (28,3%)
I - Expansão e Consolidação do
Sistema Nacional de C,T&I

R$ 1,1 bilhões (3,4%)


IV - C&T para o Desenvolvimento Social

R$ 14,6 bilhões (36,3%)


III - Pesquisa e Desenvolvimento
em Áreas Estratégicas

total estimado: R$ 39,8 bilhões


Conclusão

O PLANO DE AÇÃO 2007-2010


¾ Abrange toda a extensa gama de atividades de C,T&I no Brasil,
apoiando a formação de recursos humanos, a pesquisa básica e
aplicada
¾ Prevê um vasto leque de instrumentos e iniciativas para incentivar a
criação de empresas de tecnologia, a internalização de atividades de
inovação nas empresas e forte ampliação do papel dos institutos
tecnológicos no apoio às empresas. Corresponde a um verdadeiro PAC
da inovação nas empresas
¾ Elege áreas prioritárias para P&D, notadamente a Amazônia e os
biocombustíveis
¾ Dá a devida relevância à divulgação de C&T, à melhoria do ensino de
ciências e a atividades para inclusão social

com ênfase no desenvolvimento regional


Lei do Bem - nº 11.196/2005 - Incentivos fiscais

• Introduz o automatismo nos incentivos


• Aperfeiçoa o atual incentivo relativo ao IRPJ
• Mantém os demais incentivos da legislação atual
• Consolida a legislação atual (Leis 8.661/93 e 10.637/2002)
num único marco legal
Aperfeiçoamentos (até 34% do dispêndio em P&D) :
Dedução normal dos dispêndios de PD&I no IRPJ e na CSLL
Adicionalmente, acima concede:
+ 60% para os dispêndios em PD&I (de 14,4% a 20,4 %)
+ 20% em função do acréscimo de pesquisadores
+ 20% caso resultar em patentes ou cultivar registrado
Atende apenas as empresas que utilizam o regime de Lucro Real (menos
de 10%)
Empresa que contrata MPE ou inventor independente abate como
despesa operacional
Lei do Bem - nº 11.196/2005 - Incentivos fiscais

¾ Dedução de 50% do IPI na aquisição de máquinas,


equipamentos e componentes para P&D

¾ Depreciação acelerada desses bens de capital

¾ Amortização acelerada na aquisição de bens


intangíveis

¾ Crédito de 20% do IR na fonte sobre remessas ao


exterior resultantes de contratos de transferência de
tecnologia

¾ Isenção do IR na fonte sobre remessas destinadas ao


registro e manutenção de marcas, patentes e
cultivares
Lei do Bem - nº 11.196/2005 - Incentivos fiscais

Nova Alternativa (art. 19-A da Lei do Bem):

A pessoa jurídica poderá optar entre os incentivos fiscais


originais dessa Lei e o da Lei 11.487, de 15 de junho de
2007, regulamentada por Decreto assinado pelo Presidente
em 20/11/2007, que trata de financiamento pelas empresas
de projetos de ICT previamente aprovados por Comitê
Permanente (MEC, MCT e MDIC)

A dedução poderá variar da metade a duas vezes e meia do


financiamento em função dos direitos de propriedade
industrial e intelectual resultante do projeto

Direitos = (Dispêndios – Benefício Fiscal) / Valor do Projeto


Incentivos Fiscais para P,D&I nas Empresas

2005
Lei nº 8.661/93 (PDTI/PDTA)
36 Empresas
R$ 214,9 milhões de investimentos em P&D
R$ 10,2 milhões de incentivos fiscais usufruídos

2006
a) Lei nº 11.196/05 (Lei do Bem) - declarados pelas empresas (a confirmar)
127 Empresas
R$ 2,0 bilhões de investimentos em P&D
R$ 726,0 milhões de incentivos fiscais usufruídos

b) Lei nº 8.661 (PDTI/PDTA remanescente)


10 Empresas
R$ 53,7 milhões de investimentos em P&D
R$ 881,8 mil de incentivos fiscais usufruídos
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional

Institutos de Pesquisa
Tecnológica Federais e
Estaduais

MT

11 MCT

03 MDIC

05 MD

02 MME

07 MS

09 Estaduais
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Institutos de Pesquisa Tecnológica Privados

Acrescentar em Manaus
FUCAPI

Lactec - Instituto de Tecnologia para o


Desenvolvimento, PR MT
CTIS - Centro Internacional de Tecnologia de
Software, PR
Genius - Instituto de Tecnologia, SP e AM
Certi - Fundação Centros de Referência em
Tecnologias, SC e AM
Brisa - Sociedade para o Desenvolvimento da
Tecnologia da Informação, DF, SP e RS
Wernher von Braun - Centro de Pesquisa
Avançada, SP
Atlântico - Instituto Atlântico, PI e CE
CESAR - Centro de Estudos e Sistemas
Avançados do Recife, PE, DF e SP
Fitec - Fundação para Inovações Tecnológicas,
SP, ES e PE
Eldorado - Evolução Tecnológica, SP
CPqD - Software e IT Solutions, SP
Obrigado pela sua
atenção!
Guilherme Henrique Pereira
Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
ghenrique@mct.gov.br – Tel.: (61) 33177800

Ministério da
Ciência e Tecnologia

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