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Especificação de Problemas
Especificação de Problemas
O que especificamente, o paciente diz ou faz, a sessão terapêutica, ou entre as sessões, que representa
um problema.
Comportamentos problemáticos, típicos que alguns pacientes demonstram nas sessões incluem:
Insistir que não consegue mudar ou que a terapia não pode ajuda-los
Falhar em estabelecer metas ou contribuir para a agenda
Queixar-se, negar ou culpar os outros, pelos seus problemas
Apresentar vários problemas our passar de uma crise para outra
Recusar-se a responder perguntas ou desconversar
Atrasa-se ou faltar as sessões
Exigir tratamento especial
Ficar bravo, aborrecido, crítico ou indiferente.
Ser incapaz ou não se dispor a mudar suas cognições (jeito de pensar)
Estar desatento ou interromper constantemente o terapeuta
Mentir ou evitar disponibilizar informação importante.
Andrea, transtorno bipolar, TEPT, borderline, deixou o hospital recentemente, após tentativa de
suicídio. Ela já havia iniciado o tratamento com uma nova terapeuta, fora do hospital. Andrea desconfia
em relação a terapeuta, etc etc etc
Ao decidir sobre a melhor maneira de tratar pacientes, é importante avaliar se as dificuldades na terapia
estão relacionadas:
À patologia do paciente
Ao erro do terapeuta
A fatores intrínsecos ao tratamento (incluindo nível de cuidado, formato da terapia, frequencia das
sessões)
Fatores externos ao tratamento (incluindo a presença de doença orgânica, a toxicidade do ambiente em
que vive o paciente ou a necessidade de tratamentos conjuntos)
Muitos problemas descritos neste livro estão relacionados a patologia dos pacientes Os pacientes que
representam um desafio no tratamento, frequentemente demonstram dificuldades antigas em seus
relacionamentos, no trabalho e no modo como vivem as suas vidas.
Eles normalmente tem ideias muito negativas sobre si mesmos, sobre os outros e seus mundos – visões
que eles desenvolveram e mantem desde a infância ou adolescência. Quando essas crenças dominam
suas percepções as pacientes tendem a se perceber, sentir e se comportar de maneira muito
disfuncional, em diferentes momentos e situações, incluindo a própria sessão terapêutica. É importante
que os terapeutas reconheçam a ativação dessas crenças e decidam como e quando a terapia deve ser
ajustada para responder a elas.
Como a TCC trabalha em cima do modelo cognitivo - método cognitivo - trabalha em cima das crenças:
situação leva a um pensamento automático – reações: Emoção, resposta fisiológica e comportamento
Pensamentos e crenças
Restruturação cognitiva – questionamento socrático, para que o paciente reflita sobre as partes e
realidade daquele pensamento
Pensamentos alternativos são cogitados – outras possibilidades que podem explicar aquela situação
O experimento coloca a pessoa de frente com seu medo e tenta desqualificar o medo
Crença de incapacidade – restruturação (questiona), mas deve ensinar uma técnica de regulação
emocional (relaxamento, respiração) – isso ajuda o controle
Emoções – regulação emocional para lidar com a emoção ou suprimir a emoção mais forte
Trabalho em cima das situações - Perda de peso – Controle do ambiente (retira doces do ambiente,
para evitar as reações emocionais) – Não funciona para todos os casos.
No caso de dificuldade social, não deve ser aplicada a evitação, pois reforça o comportamento.