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HHA

Aula 02
Curso de Eng. Civil
Universidade Paulista

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Hidráulica e Hidrologia
Aplicada

Prof. Me. Aldo Roberto

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Aula presencial com atividades

Referências Bibliográfica : Adaptado de Rodrigo de Mello Porto e


Azevedo Neto

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Conceito

HH – Condutos forçados

HHA – Condutos livres

PRESSÂO

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Atividade
proposta
(5 min)

Descreva o significado
dos condutos forçados e
condutos livres.

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Atividade
proposta
(5 min)

Descreva o significado dos


condutos forçados e condutos
livres.
Resposta.
Os condutos livres e forçados diferem num importante aspecto: os
condutos livres apresentam superfície livre onde reina a pressão
atmosférica, enquanto que, nos condutos forçados, o fluido enche
totalmente a seção reta e escoa em pressão diferente da
atmosférica.

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Regimes de escoamento

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Equações básicas do escoamento livre
São caracterizados utilizando-se os mesmos princípios
básicos dos escoamentos em condutos:

- Eq. da Continuidade
-Eq. da Quantidade de movimento
-Eq. da Energia

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Hidráulica e Hidrologia Aplicada

MPU - Escoamento Uniforme


• Condições de ocorrência do regime uniforme
Profundidade (y)
• 1) São constantes ao longo do conduto: Área molhada (A)
Velocidade (V)

A linha de carga
A superfície livre
• 2) São paralelas:
O fundo do canal

Nestas condições:

Y1 = Y2 = Y3 = cte
V12 V22 V32
= = = cte
2g 2g 2g
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Fórmula de Manning

Fazendo o equilíbrio de forças na direção “x”:


 Fx = 0
F1 − F2 + W .sen − Ft = 0 Mas: como a profundidade é uniforme e considerando válida a distribuição hidrostática de
pressões F1 = F2
W .sen − Ft = 0 Para I < 10% (canal de pequena inclinação) ➔ sen  = tg  ~ I
W .I − Ft = 0
Mas : W =  .Vol
 . A.L.I − Ft = 0 W =  . A.L

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Fórmula de Manning (Continuação)
• Segundo Antonie Chezy (1769).
Substituindo. (II) em (I):
Ft = K .V .P.L
2
(II)  . A.L.I − K .V 2 .P.L = 0

Onde:
V =2
.Rh.I
Ft = Força de resistência ao escoamento; K
V = Velocidade média (m/s);
P = perímetro molhado (m);  
L = Distância entre S1 e S2;
V= .Rh.I  mas : C =
K K
K = Fator de proporcionalidade.
V = C Rh.I
(Fórmula de Chézy)
1 1
V = .Rh 6 . Rh.I Segundo Gauckler (1967)
n
Forma mais 1 2 1
usual V = .Rh .I 2
3 Subst. (IV) em (III): 1 1
C = .Rh 6
n n
1 2 1 (IV)
Q = . A.Rh .I 23
n
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Fórmula de Manning
(Velocidade média do escoamento livre)

1 2ൗ 1ൗ
𝑉 = . 𝑅ℎ 3 . 𝐼 2
𝑛 Onde:

Q = vazão (m3/s)
Rh = raio hidráulico (m)

𝑄 = 𝑉. 𝐴
I = Declividade (m/m)
n = coeficiente de Manning.

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Fórmula de Manning
1 2 1
Valores típicos de “n”
V = .Rh .I 2
3
n
Onde:
Tipo de Canal Valor de “n”
Canal de Terra 0,020
Q = vazão (m3/s)
Rh = raio hidráulico (m) Canal de Rocha 0,025
I = Declividade (m/m)
n = coeficiente de Manning. Grãos finos no fundo 0,024
Materiais mais grossos 0,026

O coeficiente de manning é influenciado por diversos fatores, tais como:

a) Rugosidade do fundo do canal;


b) Vegetação (densidade altura);
c) Irregularidade do canal (depressões, elevações);
d) Alinhamento do canal (Sinuosidade);
e) Obstruções (pontes, pilares, troncos, etc.)

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1. DEFINIÇÃO
• Condutos livres ou
canais são condutos
sujeitos à pressão
atmosférica em pelo
menos um ponto de sua
seção de escoamento.

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2. UTILIZAÇÃO NA ZONA RURAL
2.1. Condução e distribuição de água
• Conduzem água da fonte de captação até o
local de uso. O nível da água no canal deve estar
numa cota que permita:

DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR GRAVIDADE;


Exemplos de uso: irrigação, condução de água
para tanques de criação de peixes, distribuição
de resíduos, etc.
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2. UTILIZAÇÃO NA ZONA RURAL
2.2. Drenagem
Recolhe água de escoamento superficial
ou utilizada em alguma atividade e conduz a um
dreno natural. O nível da água no canal deverá
estar numa cota menor que a cota do local de
uso.
Exemplos de uso: drenagem de superfície
(terraços), de quadras de arroz, de tanques e
açudes, etc.
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3. FORMA DOS CANAIS

Os canais artificiais devem ter forma


geométrica definida. As mais comuns são:
•Trapezoidal (mais utilizada) ou triangular para
canais escavados em terra sem revestimento;
•Retangular, semicircular e também
trapezoidal para canais revestidos;
•Circular (tubos de concreto) para galerias de
águas pluviais e esgoto.
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4. INCLINAÇÃO DAS PAREDES LATERAIS (TALUDE)

Canais trapezoidais
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Atividades

Descreva a equação
apresenta a área do
trapézio.

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Atividades

Descreva a equação
apresenta a área do
trapézio.

𝐵+𝑏
𝐴= ∗ℎ
2

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4. INCLINAÇÃO DAS PAREDES LATERAIS:
RECOMENDAÇÕES
Tipo de solo m
Arenoso 3:1
Barro-arenoso 2 a 2,5:1
Barro-argiloso 1,5 a 2:1
Argiloso 1 a 2:1
Cascalho 1 a 1,5:1
Rocha 0,25 a 1:1
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5. REVESTIMENTO
Objetivos:
•Reduzir perdas por infiltração durante a condução de água
•Evitar o crescimento de vegetação
•Evitar o desmoronamento das paredes do canal

Materiais para revestimento:


•Concreto;
•Lona plástica, manta de borracha;
•Alvenaria de tijolos ou pedras;
•Compactação, solo-cimento;
•Uso de pré-moldados: Telhas de fibrocimento, canaletas de
concreto, plástico, etc.
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6. ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM OS CANAIS
6.1. Seção transversal (S) e área molhada (A)

Borda livre ou folga

A seção transversal S engloba toda


a área de escavação para
(A) Altura de água h
construção do canal (definida pela
linha verde);

A seção molhada (A) é aquela


b
ocupada pela água durante o
escoamento e pode variar de
acordo com a vazão do canal.
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ÁREA MOLHADA DE CANAIS TRAPEZOIDAIS

A área molhada de um trapézio pode ser


calculada por uma destas duas fórmulas:

𝐵+𝑏
𝐴= ∗ℎ ou 𝐴=ℎ∗ 𝑏+𝑚∗ℎ
2

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6. ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM OS CANAIS
6.2. Perímetro molhado (P)
É a linha que limita a seção molhada junto
às paredes e ao fundo do canal.

Nas figuras acima o perímetro molhado do canal


trapezoidal e do canal retangular estão definidos pela
linha roxa.
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6. ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM OS CANAIS

O perímetro molhado de um canal


trapezoidal pode ser obtido por meio da
fórmula:

P = b + 2 * h m +1 2

Quanto maior o perímetro molhado de um canal,


maior será a superfície de contato entre a água que escoa
e as paredes; o atrito ocasionado por este contato
contribui para reduzir a velocidade média do escoamento.
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6. ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM OS CANAIS

6.3. Raio hidráulico (Rh)

Raio hidráulico é a relação entre


a seção molhada (A) e o perímetro
molhado (P) de um canal.

A
Rh =
P
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6. ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM OS CANAIS

6.4. Velocidade da água nos canais


A velocidade adotada nos cálculos será um valor
médio, já que na seção molhada, a velocidade varia
com a posição e com a profundidade considerada.
• Junto às margens e ao fundo do canal, o atrito da
água contra essas superfícies sólidas, reduz a
velocidade.
• No centro do canal, um pouco abaixo da superfície
(devido à resistência oferecida pelo ar na superfície), a
velocidade será máxima.
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VELOCIDADE
DA ÁGUA
NOS CANAIS

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VELOCIDADE
DA ÁGUA
NOS CANAIS

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VELOCIDADES MÉDIAS MÁXIMAS RECOMENDADAS
PARA QUE NÃO OCORRA EROSÃO NO CANAL.
Tipo de solo Velocidade média máxima
recomendada (m/s)
Arenoso 0,3 a 0,7
Barro-arenoso 0,5 a 0,7
Barro-argiloso 0,6 a 0,9
Argiloso 0,9 a 1,5
cascalho 0,9 a 1,5
Rocha 1,2 a 1,8
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DECLIVIDADE DOS CANAIS

Para canais de irrigação e de drenagem de


pequenas dimensões, os valores usuais de I
variam entre 0,1 e 0,4%, ou seja:

• 0,001 m de desnível por metro de


comprimento de canal até,
• 0,004 m de desnível por metro de
comprimento de canal.
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Atendimento de Dúvidas
Chat

Fala pessoal!!
Quais dúvidas ou comentários?

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Fim da aula

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OBRIGADO
ATÉ A PRÓXIMA

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