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CODIGO DE POSTURAS. TURILANDIA-MA. Q PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA cGC 01.612.533/0001-97 _ TURILANDIA - MARANHAO LEIN. 029/97, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1997. Dispde sobre 0 Cédigo de Posturas do Municipio de Turiléndia e dé outras providéncias, : O Prefeito Municipal de Turilandia, Estado do Maranhio, faz saber que a Camara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei TITULO I DISPOSICOES GERAIS CAPITULO 1 DISPOSICOES PRELIMINARES Art. 1°. - Este Cédigo contera as medidas de Policia Administrativa de competéncia municipal em matéria de higiene, ordem piblica e funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestagdo de servigos. Art. 2. - Compete ao Prefeito ¢ em geral aos funcionarios municipais zelar’pela observincia dos preceitos deste Cédigo. CAPITULO II DAS INFRAGOES E PENALIDADES Art. 3°. - Constitui infragdo toda ago ou omissdo contraria as disposigdes deste codigo ou de outras leis, deeretos, portarias, resolugdes ou atos baixados pelo Governo Municipal no exercicio regular do seu poder de policia. Art. 4°. - Considera-se infrator todo aquele que cometer, mandar constrangir ou auxiliar a pritica de infragio. 5 ‘gtasoo com camscenner REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 | TURILANDIA - MARANHAO Paragrafo Unico - Classifica-se, igualmente, como infrator, os encarregados da execugao das leis que,tomado conhecimento da infragao. dcixarem de autuar o infrator. Art. 5°, - A pena, além de impor a obrigagio de fazer os desfazer, sera pecuniaria jo em multa observadas os limites maximos estabelocidos neste cddigo. Ant. 6°. = A multa aplicada de forma regular que ndo for paga no prazo legal, seré inscrita em Divida Ativa e judicialmente cxecutada. Paragrafo Unico ~ Os infratores que esliverem em débito com multa ndo poderio receber qualquer quantia ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de licitagoes ou transacionar a qualquer titulo com a Administrago Municipal Art. 7". - As multas poderdo ser impostas em grau minimo, médio € maximo. Paragrafo Unico — Na imposi¢do da multa e para gradui-la, terse-a em vista I. - A maior ou menor gravidade da infragao; Il - As suas circunstancias atenuantes ou agravantes. III - Os antecedentes do infrator, com relagio as infragdes deste Cédigo. Art. 8°, ~ Nas reincidéncias as multas serag cominadas em dobro. Parayrafo Unico — Reincidente ¢ todo aquele que violar preceitos deste cédigo por cuja infragdo ja tiver sido autuado e punido. Art. 9°. — As penalidades que se refere este cédigo ni isentam o infrator da obrigagao de reparar o dano resultante da infragao na forma da lei substantiva civil, Paragrafo Unico - Aplicada a multa, nio fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigéncia que a houver determinado. __ Art. 10 - Nos casos de apreensdo a coisa apreendida sera recolhida ao depésito da Prefeitura; quando a isto nio se prestaf a coisa ou quando a apreensio se realizar fora da cidade sera depositada em mao de terceiro ou do proprio detentor, se iddneo, observadas as formalidades legais. Par6grafo Unico ~ Adevolugdo da coisa apreendida s6 se fara depois de paga as multas que tiverem sido aplicadas denizadas, a Prefeitura das despesas efetivamente feita com a apreensao, transporte e depésito. REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 _ TURILANDIA - MARANHAO Art. 11 — No caso de nao ser reclamado e retirado dentro do prazo de trinta dias, 0 material apreendido sera vendido em hasta piblica pela Prefcitura, e 0 produto resultante de venda, serd aplicada na indenizagio das multas e despesas de que trata 0 artigo anterior ¢ entregue qualquer saldo ao proprietario apés requerimento, instruido ¢ processado. Art. 12 ~ Nao serio diretamente punidos; I - os incapazes na forma da Lei; M—o0s que forem coagidos a cometer infragio, Art. 13 ~ Sempre que a infragio for praticada por qualquer dos agentes a que se Tefere o artigo anterior, a pena recaira: I - sobtre os pais, tutores, ou Pessoas cuja guarda estiver o incapaz ou coagido; IL- sobre aquele que der causa a contravengio for ‘sada, CAPITULO III DOS AUTOS DE INFRACAO Ant. 14 ~ Auto de infragao € 0 instrumento por meio do qual a autoridade apura a violacdo deste cédigo e legislagdo pertinente. Ant. 15 ~ Sempre que couber autoridade municipal determinaré a lavratura do auto de infracao por violagao as normas deste cédigo. Pardyrafo Unico ~ O Poder Executivo organizara 0 quadro de fiscais de posturas do municipio cabendo ao Pr efeito competéncia para julgar no ambito administrativo as despesas interpostas contra as multas aplicadas aos infratores, no prazo de (cinco) dias. Art. 16 — Os autos de infragao conterio obrigatoriamente: 1 ~odia, més, ano, hora e lugar em que foi lavrado; M1 -onome do infrator, sua Profissdo ou atividade ¢ endereco; MI - 0 dispositivo legal infrigido, ; IV _- assinatura do agente que o lavrou, Constante da infrago e circunstancias atenuante ¢ agra V_ -aassinatura do infrator e de duas testemui relatando com toda clareza 0 futo wantes do ato; inhas se houver. Art. 17 — A negativa em assinar 0 auto. de infrag: Jo nao aproveita nem prejudica o infrator, devendo a Tecusa constar no auto pela autoridade que o lavrou, a sees Fi SER PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 _ TURILANDIA - MARANHAO Paragrafo Unico - Quando o infrator, recusar de receber 0 auto de infragao, o mesmo podera ser enviado por AR ~ Aviso de iecepgio. CAPITULO IV PROCESSO DE EXECUCAO Art. 18 - Tomando ciéncia do 05(cinco) dias para apresentar defesa, a0 Prefeito. Procedimento fiscal o infrator teré 0 prazo de devendo fazer em requerimento diretamente ditigido Art. 19 — Enquanto nao houver julgamento do recurso, que trata 0 artigo 18, ficara suspenso 0 procedimento da acio fiscal Paragrafo Unico ~ Julgada improcedente ou nao sendo a defesa apresentada no Prazo legal, seré imposta a multa ao infrator, 0 qual sera intimado 2 recolhé-la dentro de 05(cinco) dias, a contar do prazo que tiver tomado ciéncia da deeisso, TITULO lt DA HIGIENE’ PUBLICA CAPITULO [ DISPOSICOES GERAIS Art. 20— A fiscalizagdo sanitéria abrangera especialmente a higiene e a limpesa das vias piblicas, das habitagdes.particulares e coletivas, da alimentaego, incluindo todos os cstabelecimentos onde se fabriquem ou venda bgbidas ou produtos alineniern bem como 8 Salpbes, feiras e matadouros, ¢ de estabulos, cocheiras e pocilyas Art. 21 — Constatada a irre Bularidade, o funcionitio apresentara relatério circunstanciado suyerindo medidas ou s olicitandy providéncias e bem da higiene publica. ‘gtasoo com camscenner PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO Parigrafo Unico ~ Quando o problema for de competéncia municipal a prefeitura tomara providéncias cabiveis ao caso, ou quando for o caso, remetert copia do relatdrio as autoridades federais ou estaduais. CAPITULO, 11 DA HIGIENE DAS VIAS PUBLICAS Art. 22 ~ O servigo de limpesa das tu: aS, pragas © logradouros publicos sera executado diretamente pela Prefeitura ou por con cessaio, Art. 23 - Os _moradores sao res; ponsiveis pela limpeza dos passeios e sargetas igas as suas residéncias, front 1°.- Lavagem ou varreduras de Passcios e sargetas deverdo ser efetuados em hora conveniente de pouco transito, 2°.- E absolutamente Ploibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos sdlidos de qualquer matéria para os ralos dos logradouros pablicos, Art. 24- E_ proibido, igualmente fazer varredura no interior dos prédios, dos terrenos ¢ dos veiculos para a via publica, e bem assim despejar ou jogar papéls, anincios, reclames ou qualquer detritos no leito dos logradouros piblicos. Art. 25- Para preservar de maneira geral a higiene piblica fica proibido: lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situados nas vias piblicas; Il - consentir 0 escoamento de Aguas servidas das residéncias para as Tuas, HII -_ concluir sem as precaugses devidas, quaisquer materiais que possam comprometer o asseio das vias piiblicas; IV - queimar, mesmo nos Proprios quintais, lixo ou quaisquer corpos em quantidade capaz de molestar a vizinhanga; PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO V_ = aterrar vias publicas com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos, que softam decomposigao. Art, 26 - Na infragdo de qualquer artigo deste Capitulo sera imposta a multa correspondente ao valor de 50% (cincoenta por cento) a 100%(cem por cento) do VL — Valor de Referéncia fixado para o Estado do Maranhio, Art. 27- As residénci ias urbanas ou suburbanas deverdio ser caiadas ou Pintadas de dois em dois anos no minim 0, salvo exigéncias especiais das autoridades sanitarias, Art. 28- Os proprieta estado de asseio os seus quinta ios ou possuidores sio obrigados a conservar em perfeito , Patios, prédios e terrenos. Paragrafo Unico — Nao é permitida a existéncia de terrenos cobertos de matos, Pantanosos ou servindo de depositos de lixo dentro dos lim es da cidade, vilas e povoados. Art.29- Nao é permitido conservar gua estagnada nos quintais, ou patios dos Prédios situados na cidade, vilas e povoados. Paragrafo Unico ~ As providéncias para o escoamento das Aguas estagnadas em terrenos particulares competem ao respectivo Proprictario, Art. 30 ~ Os lixos das habitagdes sero recolhidos em vasilhas apropriadas providas de tampas, selecionados 0 reciclaveis para serem removidos pelo serviso de limpera piiblica, los como lixo os residuos de fabricas e oficinas, os 6s entulhos provenientes de demoligdes, as matérias s de cocheiras ¢ estabulos, palhas e outros residuos de € galhos de jardins e quintais particulares, os quais serio inquilinos, possuidores ou proprictarios. removidos a custa dos respectivos i Lagstzaa0 com camscannes PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 _ TURILANDIA - MARANHAO Art. 32 — Na infragGo de qualquer artigo deste Capitulo seré imposta a multa correspondente ao valor de 50% (cincoenta por cento) a 100% (cem por cento) do VL ( Valor de Referéncia) fixado para o Estado do Maranhao. CAPITULO IV DA HIGIENE E DA ALIMENTACAO Art.33 — Nao serd permitida a produgi exposigfo ou venda de produtos alimenticios deteriorados, falsificados, adulterados ou nocivos & satide, os quais serao apreendidos pelo funcionario encarregado da fiscalizacdo ¢ removidos para local destinado a inutilizagao dos mesmos. 1°. — A inutilizagdo nao eximira o infrator das multas ¢ penalidades que possa sofrer em virtude da infragao; § 2°__ Em se tratando de fibricas ou casa comercial havendo reincidéncia na Pratica das infragGes neste artigo ocorrera a cassagio da licenga para funcionamento. Art. 34 _ As fibricas de doces e de massas, padarias, confeitarias © congéneres, deverao ter: I - O piso ¢ as paredes da sala de elaboragiio dos produtos revestidos de ladrithos até a altura de 2,00m (dois metros); T- As salas de preparo dos produtos com as janelas cobertas com telas a prova de méscas; Ill A exposigao dos produtos deverd ser efeluada em vitrines, proteyidas por telas ou vidros, que evitem a invasio de insetos. Ast. 35 = O abate de gados bovinos, suinos ou caprinos somente sera permitido em matadouros municipais ou em locais previamente licenciados pela Prefeitura, § 1°. - Em qualquer caso somente se procederi 0 abate apés a inspegdo sanitaria, ‘gtasoo com camscenner REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO § 2 - A comercializagio de pescado somente sera permitida em mercados Dublicos ou particulares, este devidamente licenciado pela Prefeitura, proibide em qualquer caso a venda em calgadas ou leito de vias publicas, Ant. 36 Fica proibida a comercializagao de refeigibes nas vias piblicas, Paragrafo Unico - A localizagao c funcionamento de quiosques destinados a Producio e comercializagao de alimentos dependera de previa autorizagao da Prefeitura Art. 37 — Na infragio de correspondente ao valor de 50% Valor de Referéncia) para 0 Esta quando for 0 caso. qualquer artigo deste Capitulo sera imposta a multa (cincoenta por cento) a 100% (cem por cemnto) do VL ( lo do Maranhao, sem prejuizo da aprecnsio dos produtos CAPITULO V DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS Art. 38 — Os hotéis, restaurantes, bares, cafés, botequins e congéneres, deverio observar 0 seguinte: ' 1~ A lavagem de lougas ¢ talheres deverd fazer-se em Agua corrente, nio sendo permitida sob qualquer forma ¢ hipétese a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhames; Il- A higienizagio das loucas ¢ talheres devera ser em gua fervente; MI Os guardanapos e toalhas serio de uso individual; WW = Os agucarciros serao do tipo que pennitam a retirada do agiicar sem 0 Jevantamento da tampa; V = As lougas e os tall ; A eres deveriio ser guardados em armédrios com portas © ventilados, no podendo ficar exposto: 's 4 poeira € aos insetos, ‘gtasoo com camscenner REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA i CGC 01.612. . TURILANDIA - MARANIIAO Art. 39 - Os estabelecim manbter seus emprezados ou ga uniformizados. lentos a que se refere o artigo anterior sio obrigados a rons limpos, convenientemente trajados, de preferéncia Art. 40- Nos saldes de barbeirus, cabelerciros, manicures e pedicures obrigatério © uso de toalhas € golas individuais, rigorosamente limpas, bem como 2 esterlizagdio dos materiais cortantes, quando nao descartaveis, Pardgrafo Unico — Os oficiais ou empregados usario durante o trabalho, blusas brancas, apropriadas, rigorosamente limpas, * Art 41 - Na infragio de qualquer artigo deste Capitulo sera imposta a mulia Sorespondente 20 valor de 40% (quarenta por cento) a 100% (cem por cento) do VL (Valor de Referéncia) fixado para o Estado doMaranhao, CAPITULO I TITULO DA POLICIA DE COSTUMES, SEGURANCA E ORDEM SOCIAL DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PUBLICO Art. 42 - E expressamente proibido as casas de comércio ou a0s ambulantes, a. exoposigdo ou vendas de gravuras, livros, revistas e jorais pornogralicos ou obscenos Paragrafo Unico — A rei licenga de funcionamento. idéncia da infragdo deste artigo determinara a cassagio da Art. 43 — Os proprietirios dos estabelecimentos ewm que sc vendem bebidas alcodlicas serao responsaveis pela manutengdo da ordem nos mesinos. Paragrafo Unico — As dsordens, algazatras ou barulhos que por ventura forem Verificados nos referidos estabelecimentos, sujcitarfo seu funcionamento nas reincidéncias, Art. 44 - E expressamente proibido perturbar 0 sosscgo piiblico com ruidos ou sons excessivos, evilivcis tais como: Lagszaa0 com camscanner REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO I~ Os de motores de explosio desprovidos de silenciadores ou com estes em mau estado de funcionamento; 10s de buzinas, clarins, impanos, campainhas ou quaisquer outros aparelhos; IL = A propaganda realizada com bombs, tambores, cometas, etc, sem prévia - licenga da Prefeitura; IV-Os providos por arma de fogo; V - Os morteiros, bombas, e demais fogos ruidosos; VI- Os de apitos ou silvos de sirenes de fabricas, ou de outros estabelecimentos, Por mais de trinta segundos ou depois de 22:00 h (vinte e duas horas). Vil - Os batuques, gongados e outros divertimentos congéneres sem licenga da autoridade; § 1°. Excetuam-se das paoibigdes deste artigo, os timpanos, sinetas ou sirenes ‘culos de assisténcia e policia, quando em servigos, os apitos de onde = gaurda ss ee funcionamento com prévii forma de funcionamento; © servigo de autofalante fixo ou mével somente entrara em a licenga da Prefeitura, que determinard os dias, locais, horario ¢ § 3°. ~ E expressamente proibido, sob re pena de cancelamento de licenga de - funcionamento, a Propaganda ou divulgacao da legislagao eleitoral. Art. 45 - Nas igrejas ¢ capelas, ; 98 sinos néo poderdo tocar antes das cinco e depois das vinte e duas horas, salvo os tons de rebate por ocasiio de incéndios ou inundagdes. Art. 46 - Na infragio de qualquer artigo deste Capitulo, sera imposta a multa Rete pondente ao valor de 30% (trinta por cento) a 100% (cem por cento) do VL (Valor de Referéncia) fixado para o Estado do Maranhio. ‘gtasoo com camscenner PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO CAPITULO II DOS DIVERTIMENTOS PUBLICOS Art. 47 — Divertimentos publicos para ‘os, efcitos deste Codigo, sio os que se realizarem nas vias publicas ou em recintos fechados de livre acesso ao publico. Art. 48 — Nenhum divertimento piblico podera ser realizado sem licenga da Prefeitura, que determina scu horario de encerramento, Art. 49 - Em todos os teatros, circos ou casas de espetaculos, serio reservados, quatro lugares destinados as autoridades municipais encarregadas da fiscalizagio. Art. 50 ~ A aramagio de circo de pano ou parque de diversdes s6 podera ser Permitida em certos locais, a juizo da Prefeituira, Parayrafo Unico ~ Para permitir a aramagio de circos ou barracas em logradouros piblicos, alm da taxa de licenga, poderd a Prefeitura exigir, se julgar Conveniente, um depésito prévio de até 0 maximo de cinco vezes o VL (Vaior de Referéncia) fixado para o Estado do Maranhdo, como garantia de despesas com a eventual limpeza e recomp[osi¢fo. do logfradouro. A devolugio total ou parcial do depésito mencionado, dar-se-a conforme o regulamento. Art. 51 — Na infragdo de qualquer dispositive deste Capitulo sera imposta a multa correspondente ao valor de 40% (quarenta por cento) do VL (Valor de Referéncia) fixado para o Estado do Maranhao. CAPITULO III DO TRANSITO PUBLICO Art. 52 ~ O transito, de acordo com as Icis vigentes é livre, e sua regulamentagio tem por objetivo manter a ordem , a Seguranga e o bem estar do transeunte e da populagdo em geral. Art. 53 ~ E proibido embaragar ou impedir, por qualquer meio, o livre meio, o livre transito de pedestres ou veiculos nas ruas, pragas, passeios, estradas € caminhos piblicos, exceto para efeitos de obras publicas, ou quando exiyéncias policiais o determinarem. ‘gtasoo com camscenner sari ps PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO Pardgrafo Unico ~ Sempre que houver necessidade de interromper o transito, devera ser colocada sinalizagéo vermelha, claramente visivel de dia e Juminosa noite, Art. 54 — Compreende-se na proibigdo do artigo anterior o depésito de quaisquer materiais, inclusive de construcao, nas vias piblicas em geral, § _ 1°. ~ Tratando-se de materiais cuja descarga nao possa ser feita diretamente no interior dos prédios, sera tolerada a descarga © permanéncia na via piblica, com o minimo prejuizo ao tréansito, por tempo nao superior a vinte e quatro horas. 2°. — Nos casos previstos no paragrafo anterior, os responsaveis pelos materiais depositados na via publica deverao advertir os veiculos 4 distancia conveniente, dos perigos causados ao livre transito. Art. 55 ~E expressamente proibido nas ruas da cidade, vilas e povoados: '— Conduzit animais ou veiculos em velocidades; MW Conduzir animais bravios, sem a necessiria precaugao; {Il ~ Atirar a via piblica ou logradouros piblicos, corpos ou dettitos que Possam incomodar os transcuntes; Art. 57 ~ Na infragdo de qualquer artigo deste Capitulo, quando nao previsto no Codigo Nacional do Transito, sera imposta a multa correspondente eo valle me 50% (cincoenta por cento) a 100% (cem por cento) do VL (Valor de Referéncia) fixado para 0 Estado do Maranhio, CAPITULO Iv DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS Ant. 58~E proibido a permanéncia de animais nas vias piblicas, Paragrafo Unico — Os proprietarios de animais dest i tinados a comercializagao , cngorda e abate, sero obrigados a manté-los sob confinamento, ‘gtasoo com camscenner PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO ss Art. 59 ~ Os animais encontrados nas ruas, pragas e estradas ou caminhos publicos sero recolhidos ao depésito da Prefeitura. Art, 60 - O animal recolhido ao depésito em viriude das infragdes constantes neste Capitulo sera retirado dentro do prazo maximo de 48 (quarenta ¢ oilo) horas apos Publicacao do edital, mediante o pagamento da muta ¢ do prego da manutengdo 1°, ~ Nao sendo retirado 0 animal nesse prazo, a Prefeitura tera tolerancia de mais 24 (vinte e quatro) horas, apés o que a mesma deverd efetuar a sua venda em hasta Publica, efetuada a necessiria publicacao, § 2°. —A Prefeitura nao indenizaré animais que venham a morrer durante 0 Prazo em que estiverem presos em seus depésitos, Art. 61 — E proibida a criagio ou engorda de porcos e de qualquer espécie de animal no perimetro urbano da cidade. Bt § 1° E terminantemente proibida a criagdo de porcos soltos em toda a area urbanizivel ou rural; § 2- Osporcos que forem encontrados soltos poderdo ser abatidos. I - No interior de terrenos particulares pelos proprietarios destes; Il - Em vias e logradouros piiblicos pela Prefeitura. Art. 62 - Os cdes que forem encontrados nas vias publicas da cidade e vilas serio apreendidos € recolhidos ao depésito da Prefeitura. Art. 63 - Havera na Prefeitura 0 registro de cdes que sera feito anual mente mediante pagamento de taxa respectiva, y § _ 1°. —Aos proprietarios de cdes registrados a Prefeitura fornecera uma placa de identificagao a ser colocada na coleira do animal, 27.” Para registro de cdes ¢ obrigatério a apresentagdo do comprovante da bica, que podcri ser feito as expensas da Prefeitura, vacinagao anti- Art. 64 - Tratando-se de cies ndo registrados, serio os mesmos: ‘gtasoo com camscenner PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO 1 - Sactificados, se nao forem por seus donos, dentro de 24 (vinte e quatro) horas mediante pagamento da multa e taxas respectivas; UL - Os proprietarios de cies de registros serdo notificados devendo retira-los em idénticos prazos, sem o que nao serao os animais sacrificados, Att. 65 — O cdo reyistrado poderé andar preso na via piblica, desde que em Companhia do seu dono, respondendo este, pelas perdas ¢ danos que o animal causar a terceiros. Art. 66 = Nao serio permitidas a.passagem ou estacionimento de tropas ou ‘ebanhos em logradouros piblicos, exccto naqueles para esse fing designado. Ar. 67 = Na infragdo de qualquer artigo deste Capitulo sera imposta a multa carespondente ao valor de 40% (quarenta por cento) do VL (Valor de Referéncia) fixado Para o Estado do Maranhio. CAPITULO V DA EXTINCAO DE INSETOS NOCIVOS Art. 68 — Todo proprietitio de terreno, cultivado ou néo dentro dos fi ites do ©, € obrigado a extinguir os formigueiros existentes dentvo de sua propriedade. Art. 69 — Verificada pela Prefeitura, a existéncia de formigueiros, sera feita a notificacao ao proprietatio do terreno onde os mesinos estiverem localizados, marcando-se © prazo de 15 (quinze) dias para se proceder o seu exterminio, Art. 70 ~ Se, no prazo fixado, no for extinto 0 formigueiro, a Prefeitura incumbir- Se-4 de fazé-lo, cobrando do proprictitio as despesas que efetuar, acrescida de 20 % (vinte Por eento) pelo trabalho da administragao, alm da multa correspondente ao valor de 50% 8 100% (cincoenta a cem Por cento) do VL (Valor de Referéncia) fixado para 0 Estado do Maranhio. Sat . PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO CAPITULO VI DO EMPACHAMENTO DAS VIAS PUBLICAS Art. 71 - Nenhuma obra, inclusive demoliga0, quando feita no alinhamento das Wiss piblicas, poder dispensar 0 tapume provisério, que deveré ocupar uma faixa de largura, no maximo igual a metade do passcio, IV. = Quando os tapumes forem construidos em esquinas, as placas de nomenclatura dos logradouros serdo nelas afixadas de forma bem visivel, § - 2.- Sera dispensado o tapume quando se tratar: I Construcio ou reparos de muros e grades em altura ndo superior a 2.00m (dois metros); IL ~ Pinturas ou pequenos reparos, Art. 72- Os andaimes deverio satisfazer as seguintes condigoes: I. ~ Apresentarem perteitas condigdes de seguranga; H_ Terem largura do passcio, até o maximo de dois metros; 1 - Nio cause danos as Arvores, aparelhos de iluminagdo e redes telefOnicas ¢ de distribuicao de energia elétrica, Paragrafo Unico ~ © andaime devera ser retirado quando ocorrer a paralizago da obra no prazo de 30 (trinta ) dias. Art. 73 - Poderio ser armados coretos ou palanques provisérios nos logradouros Piblicos para comicios politicos, festividades religiosas, civicas ou de cardter popular, desde que sejam observadas as seguintes condigdes: 1 - Serem aprovadas pela Prefeitura quanto & sua localizagio: I - Nao perturbem o transito pablico; ‘gtasoo com camscenner PREFEITURA MUNICIPAL DE TUR LANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO. IIL - Nao prejudicarem 0 calgamento nem o escoamento das Aguas pluviais correndo por conta dos responsiveis pelas festividades, os estrayos por acaso verificados; IY =, _Serem removidos no prazo maximo de 24 (vinte e quatro) horas a contar do encerramento dos festejos. Parigrafo Unico - Uma vez findo o prazo estabelecido no item IV a Prefeitura Promoverd @ remogio do coreto ou palanque, cobrando a0 responsivel ay despesas de Femogio, dando ao material removido o destino que entender, Art. 74 ~E proibido podar, derrubar ou sacrificar as arvores da arborizagao publica, Sem 0 consentimento expresso da Prefeitura. Ait. 75 = Nas arvores dos logradouros piiblicos nio seré permitida a colocagao de Sarlazes © antincios, nem a fixago de cabos ou fios sem autorizagdo da Prefeitura Aft. 76 _~ Os postes telegrificos-de iuminagao e forca, as caixas postais, os avisadores de incéndios e de policia e as balangas para pesazem de veiculos, s6 poderao ser colocadas nos logradouros publicos, mediante autorizagio da Prefeitura, que indicaré as Posigdes convenientes © as condigdes de respectiva instalaao. Art. 7 | As colunas ou suportes de anincios, as caixas de papéis usados, os bancos ou abrigos de logradouros pablicos somente poderao. ser utilizados, mediante licenga prévia da Prefeitura Art. 78 | As bancas para vendas de jornais e revistas poderio ser permitidas nos ogradouros piblicos, desde que satisfagam as seguintes condigdes, 1 - Terem sua localizagao aprovada pela Prefeitura; 1 ~ Apresentarem bom aspecto quanto a sua construgdo de forma que nao Prejudiquem o aspécto urbanistico. ML ~ Nao prejudiquem o transito publico; IV - Serem de facil remogao. Art. 79 ~ Os estabelecimentos comerciais poderio ocupar, com mests ¢ cadciras, rato, Passeio correspondente a testada do’ prédio, desde que fique livre para o transito Publico uma faixa de passeio de largura minima de 2.00m (dors metros), ‘gtasoo com camscenner sb ; REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO Art. 80 - Na infrago de qualquer artigo deste Capitulo, sera imposta a multa correspondente ao'valor de 50% a 100% (cincoenta a cem por cento) do VL (Valor de Referéncia) fixado para 0 Estado do Maranhao, CAPITULO VIL DOS INFLAMAVEIS E EXPLOSIVOS Art. 81 - No intere publico a Prefeitura fiscalizard a fabricagéo, comércio, guarda, © transporte e 0 emprego de inflamaveis ou de explosivos. Art. 82 - E absolutamente proibido: 1 - Fabricar explosivos sem licenga especial ¢ em local no determinado pela Prefeitura; U - Manter depésito de substancias inflamaveis ou explosivos, sem atender as exigéncias legais, quanto a construgio e seguranca; I~ Depositar ou cdnservar nas vias piblicas mesmo provisoriamente inflamaveis ou explosivos; IV - Fazer fogueiras em logradouros piiblicos scm prévia autorizagao da Prefeitura: V_- Utilizar, sem justo motivo, armas de fogo dentro do perimetro urbano do Municipio. Art. 83 - A instalagdo de postos de abastecimento de veiculos, bombas de gasolina € depositos de outros inflaméveis, fica sujeita a licenga especial da Prefeitura. 1°. - A Prefeitura poderd negar a licenga se reconhecer que a instalagio do depésito ou da bomba ira prejudicar, de algum modo a seguranga publica. 8 A Prefeitura poder estabelecer, para cada caso, as exigéncias que julgar necessarias ao interesse da seguranga. aa RR 2 PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILAND. lA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO Art. 84 - Na infragio de qualquer artigo deste Capitulo sera imposta a multa forespondente ao valor de 50% a 100% (cincoenta a cem Por cento) do VL (Valor de Referéncia) fixado Para o Estado do Maranhao. CAPITULO VII DAS QUEIMADAS E DOS CORTES DE ARVORES E PASTAGENS Art. 85 = A Prefeitura Prestara colaboragio ao Estado ea Unido para evitar a devastacao das florestas © estimular plantagées de arvores, Art. 86~ Para evitar a propagagio de incéndio, 8, observar-se-do nas queimadas, as medidas preventivas necessarias. Alt. 87 - A ninguém é permitido atear foo em rogados, palhadas ou matos que limitem com terras de outrem, sem tomar as devidas Precaugoes: I - Preparar aceiros de no minimo, sete metros de largura; Ml - Mandar avisos aos confinantes com antecedéncia minima de 12 (doze) horas, marcando dia, hora e lugar, para o lancamento do fogo. Art. 88 - A nin, iguém ¢ permitido atear fogo em malas, capociras, lavouras ou campos alheios, j Pardgrafo Unico - Salvo acordo entre os interessados, ¢ proibido queimar campos de criago em comum, Art. 89 - A derrubada de mata dependera de licen / ica da Prefeitura, sem prejuizo das determinbacdes de outros orgdos estaduais on federais, § 1°.- A Prefeitura some construcao ou plantio pelo proprictario, § 2.- inte concedera licenga quando o terreno Se destinar a a Alicenga sera negada se a mata for considerada de utilidade publica. Art. 90 - E expressamente Proibido o corte ou danificagao de arvores ou arbustos Nos logradouros pitt blicos, jardins e parques piblicos. ‘gtasoo com camscenner J sae 5 REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612'533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO Art. 91 = Fica proibida a formagio de pastagens na zona urbana do Municipio, a partir da vigéncia desta Lei. Aft. 92 - Na infragdo de qualquer artigo deste Capitulo seré imposta a multa correspondente ao valor de 01 (hum) a 05 (cinco) vezes o VL (Valor de Referéncia) fixado para o Estado do Maranhio. CAPITULO IX DA EXPLORACAO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARJAS E DEPOSITOS DE AREIA E SAIBRO Art. 93 - A exploragao de pedreiras, cascalheiras, olarias ¢ depdsitos de arcia e de saibro depende de licenga da Prefeitura, que concederé , observados os preceitos deste Codigo. Art. 94 - A licenga sera processada mediante a apresentagdo de requerimento assinado pelo proprietirio do solo ou explorador instruido de acordo com este artigo. Art.95 - As licengas para exploragio seraio sempre por prazo fixo. Paragrafo Unico - Seré interditada a pdereira ou parte da pedreira embora licenciada ¢ explorada de acordo com este Cédigo, desde que sua exploragao acarrete perigo ou dano a vida ou a propriedade. Alt. 96 - Ao conceder as licengas a Prefeitura podera fazer as restrigoes que julgar convenientes. Art. 97 - Os pedidos de prorrogagio de licengas para a continuapao de exploragao sero feitos por meio de requerimento instruidos com os documentos da licenga anteriormente concedida, 7 Art. 98- O desmonte das pedreiras podera ser feito a frio ou a fogo.] Art. 99 - Nao serd permitida a exploragao de pedreiras na zona urbana. Art. 100- A exploragao de pedreiras a fogo fica sujeita as seguintes condigdes: ‘gtasoo com camscenner PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97_ TURILANDIA - MARANHAO T - Declaragio expressa da quantidade de explosivo a enpregar; HL - Intervalo minimo de 30 (trinta) minutos entre cada série de explosdes, IIL = Teamento, antes da explosio, de uma bandeira a altura conveniente para ser vista & distancia; ; | IV ~ Toque por trés vezes, com intervalo de dois minutos, de uma sineta ¢o aviso em brado prolongado, dando sinal de fogo. Art 101 ~ A instalagdo de olarias nas zonas urbanas ¢ suburbanas do Municipio deve obedecer as seguintes prescrigdes: 1 - As chaminés serio construidas de modo a ndo incomodar os moradores vizinhos pela furnaca ou emanagdes nocivas; Il - Quando as escavacoes facilitarem a formagao de depésitos de 4guas, sera 0 explorador obrigado a fazer o devido €scoamento ou aterrar as cavidades 4 medida que for retirando o barro. Art. 102 ~ A Prefeitura poderd, a qualquer tempo, determinar a execugao de obras Ro recinto da exploragao de pedreiras ou cascalheiras, com intento de proteger propriedades Particulares ou piblicas, ou evitar obstrugées das geleiras de aguas. Art. 103 - E_ proibida a extragio de areia em todos os cursos de agua do Municipio: I - Nas jugantes que recebem contribuigdes de esgotos: TH - Quando possibilitem a formagio de lodagais ou causem por qualquer “meio e forma estagnacao das aguas: IIL - Quando modifiquem o feito ou as margens do mesmo: IV - Quando de algum modo possam oferecer perigo a pontes, muralhas, ou qualquer obra construida as margens ou sobre os leitos dos rios, Art. 104 - Na infragio de qualquer artigo deste Capitulo, ser imposta a multa corespondente ao valor de 50% (cincoenta por cento) a 100% (cem por cento) do V L (Valor de Referéncia) fixado para o Estado do Maranhdo, sem prejuizo da responsabilidade civil ou criminal que couber, ‘gtasoo com camscenner PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 _ TURILANDIA - MARANHAO CAPITULO X DOS MUROS E CERCAS Art. 105 - Os proprietirios, possuidores ou titulares de dominio util de terrenos sfio obrigados a muré-los ou cercé-los dentro dos prazos fixados pela Prefeitura. Art. 106 - Serio comuns os muros e cercas divisorias entre terrenos urbanos € urbanizaveis e rurais, devendo os proprietdrios, possuidores, ou titulares de dominio util confinantes concorrerem em partes iguais para as despesas de sua construgdo ou conservagao, na forma da lei substantiva civil. Art. 107 - Os terrenos da zona urbana serio fechados com muros rebocados & caiados ou com grades de ferro ou madeira, assentes sobre alvenaria devendo em qualquercaso ter uma altura minima de 1.80m (hum metro ¢ oitenta centimetros). Art. 108 - Os terrenos urbanizaveis e rurais salvo acordo expresso entre os proprietarios, sero fechados com: I= Cerca de arame farpado com quatro fios no minimo e 1.40m (hum metro e quarenta centimetros) de altura; Il = Cercas vivas de espécies vegetais adequadas e resistentes; Il .- Telas de fios metélicos com altura minima de 1.50m (hum metro e cincoenta centimetros). Art. 109 - As rogas dificultar sua invaso por animais. ‘istentes no Municipio deveriio ser cercadas de forma a Art. 110 - _O ingresso de animais no interior de rogas no Municipio importard nas seguintes providéncias: 1 Quando da primeira vez 0 proprietério da roga notificara do fato & Prefeitura ¢ ao proprietario do animal, ou ao responsavel por este; ‘gtzsoo com camscenner ¢ suites : REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 _ TURILANDIA - MARANHAO I~ Quando 0 fato ocorrer pela Segunda vez , 0 animal invasor sera apreendido pelo proprictério da roca e recolhido ao depésito da Prefeitura de onde sera retirado somente apos o recolhimento pelo proprietatio do animal das taxas Tespectivas e dos prejuizos causados ao proprietirio da roga danificada quando for o caso. MI ~ Quando da terceira vez 0 proprietério da roca apreende o animal sacrificando este ¢ notificando a fiscalizagio da prefeitura para examinar a pesada e receber © apurado deduzidas as despesas se existentes, recolhendo-se os saldos por ventura existentes aos cofres da Prefeitura, As rogas em volta dos campos comuns de criagio deverfio oferecer em Suas cercas altura nunca inferior a 1.60m (um metro e sessenta centimetros) em madeira ceoislente necesséria a impedir 0 uingresso no interior das mesmas de gado de qualquer espécie. PARAGRAFO UNICO - Serdo a cerca confeccionada com rodapé de madcira, devera esta conter 03 (trés) ordens de arame. Art. 112 - Ocorrendo a hipstese do ingresso no interior, das rogas construidas na conformidade do artigo anterior serio tomadas as medidas constantes no Art. 110. Art. 113 -. Sera aplicada a multa correspondente ao valor de 50% (cincoenta por cento) a 150% (cento € cincoenta por cento) do VL (Valor de Referéncia) fixado para 0 Estado do Maranhio a todo aquele que: : 1 - — Regularmente intimado pela Prefeitura, néo construir em tempo Fazoavel, muros ou cercas em seus terrenos; Il - Construir muros ou cercas em seus terrenos em desacordo com as formas deste Cédigo; I - Danificar por qualquer meio, cercas existentes, sem prejuizo da Fesponsabilidade civil ou criminal que no caso couber, . ‘gtasoo com camscenner io ot pre A REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 _ TURILANDIA - MARANHAO CAPITULO XI DOS ANUNCIOS E CARTAZES Art. 114 - A exploragao dos meios de publicidades nas vias e logradouros pablicos, bem como, nos lugares de acesso comum, depende de prévia licenga da Prefeitura, Sujeitando o interessado ao pagamento da taxa respectiva. i § 1°. - Incluam-se na obrigatoriedade deste artigo todos os cartazes, faixas, letreiros, programas, quadros, painéis, emblemas, placas, avisos, anincios ¢ mostruarios luminosos ou no, feitos por qualquer modo, processo ou engenhos suspensos distribuidos, afixados em paredes ou muros, tapumes, veiculos ou calcadas. § 2°. - Incluam-se ainda na obrigatoriedade deste artigo, os anuncios que embora expostos em terrenos ou prédios de dominio privado, forem visiveis nos lugares piiblicos. Art. 115 - a propaganda falada em lugares piblicos, por meio de amplificadores de vozes, autofalantes ¢ propagandistas esti igualmente sujeita a prévia licenga e ao pagamento da taxa respectiva. PARAGRAFO UNICO. - O Prefeito Municipal regulamentaré, o disposto neste artigo, quanto ao local, dia e hordrio de realizagao da propaganda. Art. 116 - Nao sera permitida a colocagio de aniincios ou cartazes quando: I~ Pela sua natureza provoquem aglomeragdes prejudiciais ao transito piblico; IL = _Prejudiquem de alguma forma os aspéctos paisagisticos da cidade, seus panoramas naturais, monumentos tipicos, histéricos ¢ tradicionais; I~ _ Sejam ofensivos A moral ou contenham dizeres desfavoriveis a pessoas, crencas e instituigoes; IV__ = _Obstruam, interceptem ou reduzam os vaos das portas e janclas € respectivas bandeiras; V = Contenham incorrego de linguagem; couiat ae Lagstzaa0 com camscannes| pro rg REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97_ TURILANDIA - MARANHAO VI - — Facam uso de linguas estrangeiras, salvo a insuficiéncia de nosso léxi quelas que, por ico a ele se hajam incorporado; VIL ~ Peto seu nimero ou ma distribuigio Prejudiquem o aspécto das fachadas. Art 117 ~ Os pedi idos de ficenga para cartazes ou aniincios dever: Publicidade ou propaganda por meio de o mencionar: I A indicagao’ dos locais em que serao colocados ou distribuidos os Cartazes ou antincios; TI ~ , Anatureza do material de confecsio, I - As dimensdes; IV - As inscrigdes eo texto; V_ = — Ascores empregadas, ‘Art. 118 - Tratando-se de anincios luminosos, ficarao isentos de taxa respectiva, » Ser0 colocados a. uma altura minima de 2,50m (dois metros e cincoenta centimetros) do passeio, Art. 119 - Os anincios encontrados sem que os fesponsaveis tenham satisfeito as formalidades destSe Capitulo, poderao ser apreendidos € retirados pela Prefeitura, até a Satisfagdo daquelas formalidades, além do Pagamento da multa prevista nesta lei Art.120 - Na infragio de qualquer artigo deste capitulo ser imposta a multa Correspondente ao valor de 50% (cincoenta Por cento) a 100% (cem por cento) do V L (alot de Referéncia) fixado para o Esiode do Maranhio, PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO TITULO IV DO FUNCIONAMENTO DO COMERCIO E PRESTACAO DE SERVICOS CAPITULO I DO FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E DE PRESTACAO DE SERVICOS _ Art. 121 - Nenhum estabelecimento comercial, industrial ou de prestagao de servigos, podera funcionar no Municipio sem prévia licenga da Prefcitura, concedida a Fequerimento dos interessados e mediante o pagamento dos tributos devidos, PARAGRAFO UNICO - O requerimento deverd especificar com clareza: I - Oramo do comércio, da industria ou servigo; I - O montante do capital investido; III- Local, em que o requerente pretende exercer sua atividade, Art. 122 - A licenga para funcionamento de agougues, padarias, confeitaria, cafés, bares, restaurantes, hotéis, pensdes ¢ outros estabelecimentos congéneres, ser sempre precedida de exame do local e de aprovacao da autoridade sanitaria competente. Art, 123 - Para efeito de fiscalizagao, o proprictario do estabelecimento colocaré © alvara de localizagdo e funcionamento em lugar visivel e o exibira a autoridade competente, sempre que esta ex: Art. 124 - Para mudanga de local de estabelecimento comercial, industrial ou de Prestagdo de servigos, devera ser solicitada a necessaria permiss’o da Prefeitura, que verificara se 0 novo local satisfaz. as condigées exigidas. Amt. 125 - A licenga de localizagio poder ser cassada: I~ Quando se tratar de negécio diferente do requerido; ‘gtasoo com camscenner saa PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 _ TURILANDIA - MARANHAO 11 ~ Como medida preventiva, a bem da higiene, da moral ou sossego © seguranga publica; II - Seo licenciado se negar a exibir o alvara de localizago & autoridade competente, quando solicitado a fazé-lo; IV -_ Porsolicitagao de autoridade compctente, provados os motivos que fundamentarem a solicitac3o. § 1°. - Cassada a licenga, 0 estabelecimento sera fechado imediatamente. 2°. ~ Podera ser igualmente fechado todo o estabel ecimento que exercer atividades sem a necessiria licenca inicial ou renovagdo expedida em conformidade com a Lei. CAPITULO DO COMERCIO AMBULANTE Art. 126 = 0 exercicio do comércio ambulante dependerd sempre de licenga especial, que sera concedida de conformidade com as prescrigbes de legislacio fiscal do Municipio e do que preceitua este Codigo. Art. 127 - Da licenga concedida deverio constar os seguintes elementos essenciais, além de outros que forem estabelecidos: I~ Numero de inscrigao; I~ Residéncia do comerciante ou responsivel; Ml - Nome, razio social sob cuja responsabilidad funciona o comércio ambulante, . ‘cio ou PARAGRAFO UNICO - © vendedor ambulante ndo licenciado para o Teresi Ou Periodo em que esteja exercendo a alividade, fiears sujeito & apreensio das mercadorias encontradas em seu poder. Digsiado com Camsconner Se pe : REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 _ TURILANDIA -- MARANHAO Art. 128 - E proibido vender ao ambulante, sob pena de multa: I- Estacionar nas vias piblicas e outros logradouros, fora dos locais previamente determinados pela Prefeitura; Il - Impedir ou dificultar 0 transito nas vias publicas ou outros logradouros; Ill - Transitar pelos passeios conduzindo cestos ou outros volumes grandes. Art. 129 - Na infracdo de qualquer atrtigo deste capitulo sera imposta a multa correspondente ao valor de 30% (trinta por cento) a 100% (cem por cento) do V L (Valor de Referéncia) fixado para o Estado do Maranhao, além das penalidades cabiveis. CAPITULO IL DO HORARIO DE FUNCIONAMENTO Art. 130 - A abertura € 0 fechamento dos estabelecimentos industriais, comerciais ¢ Prestacao de servigos no Municipio obedecerao aos hordrios constantes de Ato do Poder Executivo a ser baixado em prazo de 90 (novcenta) dias da vigéncia desta Lei observados ainda, os preceitos da legislagZo federal que regulam o contrato de duragdo ¢ condiges de trabalho. iE Art. 131 - O ato do Poder Executivo a que se refere o artigo anetrior estabelecera ainda, permissio para prorrogagio do trabalho em horérios especiais, inclusive aos domingos, feriados nacionais ou locais. Art. 132 - As farmacias, quando fechadas, poderio em caso de urgéncia atender 0 piiblico a qualquer hora do dia e da noite. 1°. — Quando fechadas, as farmicias deverdo afixar a porta, uma placa indicativa dos estabelecimentos andlogos que estiverem de plantio 2°. ~ Para funcionamento dos estabelecimentos de mais de um ramo de comeércio sera observado 0 hordrio determinado para a espécie principal, tendo em vista o historico e a receita principal do estabelecimento. ‘gtasoo com camscenner snes ; REFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 TURILANDIA - MARANHAO § 3°. = O Poder Executivo elaboraré mensalmente o cronograma de plantées das farmacias, Art. 133 = _ As infragdes resultamntes do ndo cumprimento das disposigdes deste capitulo, serdo punidas com multas correspondentes ao valor de 30% (trinla por cento) a 100% (cem por cento) do V L (Valor de Referéncia) fixado para O Estado do Maranhio. CAPITULO IV DO REGISTRO DE MARCA DE FERRO Art. 134 - Fica criado no Munici sinais, para identificagao de gado vacu suinos. pio 0 servigo de registro de marca de ferro e ou m, bubalino, equinos, asnos, caprinos, ovinos € Art. 135 - Na marca de ferro além dos elementos apresentados pelos interessados conteré como simbolo de registro no Municipio, uma cruzeta na parte superior com tamanho de 03 cm (trés centimetros). DISPOSIGGES FINAIS Art. 136 - O Poder Executivo elaborara a tabela de valores das taxas previstas neste Cdigo. Ast. 137 - O Poder executivo baixard ato no prazo de 90 (noventa) dias a contar da vigéncia desta Lei 1 aprovando normas que servirio de regulamento deste Cédigo, emo fit: 138 - _ Este Cédigo entra em vigor na data de sua Publicagao, revogadas as disposicdes em contrario. Gabinete do Prefeito Municipal de Turilandia, Estado do Maranhio, em 12 de dezembro de 1997, ; Sacco ches + TEODORO! (ean Prefcito Municipal gtzsoo com camsconner PREFEITURA MUNICIPAL DE TURILANDIA CGC 01.612.533/0001-97 a TURILANDIA - MARANHAO 3 ~ O Poder Executivo elaboraré mensalmente o cronograma de plantdes das farmacias, Art. 133 - As infragdes resultamnt. capitulo, serio punidas com multas corres 100% (cem por cento) do VL (Valor de Re tes do ndo cumprimento das disposigdes deste pondentes ao valor de 30% (trinta Por cento) a ‘eferéncia) fixado para O Estado do Maranhao. caPiTULO IV DO REGISTRO DE MARCA DE FERRO. Art. 134 - Fica criado no M sinais, para identificago de gado v. suinos. : lunicipio-o servigo de registro de marca de ferro ¢ ou ‘acum, bubalino, equinos, asnos, caprinos, ovinos & Art. 135. - Na marca de ferro contera como simbolo de registro tamanho de 03 em (trés centimetros). além dos elementos apresentados pelos interessados no Municipio, uma cruzeta na parte superior com DISPOSICOES FINAIS Art. 136 - O Poder Executivo elaborara a tabela de valores das taxas previstas neste Cédigo. d * Art. 137. - .O Poder ex ecutivo baixard ato no prazo de 90 (noventa) dias a contar da vigéncia desta Lei, aprovando normas que servirao de regulamento deste Cédigo. Art. 138 - — Este Codij igo entra em vigor na data de sua publicagio, revogadas as disposicdes em contrario. Gabinete do Prefeito Municipal de Turilandia, Estado do Maranhao, em 12 de dezembro de 1997. TEOBRG COSC Costa Prefeito Municipal Digszado com CamScanner

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