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PROJETO DE INTERVENÇÃO CÓDIGO:

(DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) PEX-MDL-54


APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 27/07/2022 VERSÃO: 00

Esporotricose Felina
Atenção e cuidados contra zoonoses

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PROJETO DE INTERVENÇÃO CÓDIGO:
(DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) PEX-MDL-54
APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 27/07/2022 VERSÃO: 00

DADOS DO PROJETO
CURSO(S) PROPONENTE(S): Medicina Veterinária
ÁREA TEMÁTICA: Saúde Coletiva
João Victor Willams Fernandes de Lira - 01620104
Kamylla Vitória dos Santos Melo - 01616929
Wellison José Santos Lima - 01597795
João Vitor Mergulhão de Souza Silva - 01635512
DISCENTES RESPONSÁVEIS:
(nome e matrícula) Miguel Juan Ferreira Silva - 01536230
Larissa Gabriela da Silva - 01588386
Brenda Alves Amorim Campos - 01614566
Matheus Vieira de Albuquerque Santos - 01600358
Gleiciane Silva Lins -
QUANTIDADES DE ALUNOS NO PROJETO 9

Introdução: A esporotricose felina é uma patologia subcutânea originalizada a partir do


fungo dimórfico Sporothrix schenkii. (RODRIGUES et al., 2014). Classificada como zoonose, a
esporotricose afeta os humanos e diversos animais, como, por exemplo, vacas, cavalos, ratos e, em
específico, os felinos. (LLORRET 2013; WEESE; FULFORD, 2011). Essa infecção fúngica pode
ser classificada em vários níveis, dentre eles, forma cutânea localizada, linfocutânea, linfática ou
disseminada, raramente ela progride para o estado mais avançado, que, nesse caso, classificamos de
extracutânea. (PIRES, C v. 15, n. 1, p.16-23, 2017). A transmissão dessa zoonose ocorre por
meio de arranhões e mordidas de gatos enfermos, e apesar de ser uma zoonose de
impacto mundial, ela acaba batendo de frente principalmente com médicos-veterinários e
estudantes de Medicina Veterinária (PIRES, C v. 15, n. 1, p.16-23, 2017). Existem alguns
sinais clínicos visíveis, por exemplo, o surgimento de pápulas nodulares e úlceras com
secreção purulenta ou hemorrágica (JONES; HUNT; KING, 2000). Os fungos prosperam em
ambientes úmidos e em locais com 92 a 100% de umidade, são condições perfeitas para o
crescimento de tais.(PIRES, C v. 15, n. 1, p.16-23, 2017). Ademais, seus esporos podem ser
transmitidos por correntes de ar com umidade de 26 e 28°C (DONADEL el al., 1993). Até os
anos de 1997 a esporotricose era um caso muito raro no Brasil.(LARSSON, 2000). Por outro lado,
hoje em dia, ela se tornou uma das zoonoses que mais têm crescimento global (PIRES, C v. 15, n.
1, p.16-23, 2017). No Brasil, o primeiro caso da esporotricose ocorreu no Rio de Janeiro no ano de
1998, nesse período a doença tomou grandes proporções e acabou sendo considerada como grande
importância (BARROS et al., 2010). Nesse sentido, percebe-se que essa zoonose é um
grande problema enfrentado pela saúde pública, e que precisa de muita atenção e

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cuidados para que possa ser combatida e/ou minimizada. Faz-se necessário ressaltar o
fato de que não é uma doença transmitida de humano para humano (BARROS et al., 2001).

Objetivo:
● Orientar sobre quais seriam as melhores decisões a serem tomadas no caso de um
animal contaminado
● Alertar sobre os perigos de averiguar as doenças em animais sem a ajuda de um
profissional veterinário
● Conscientizar sobre a importância de métodos contraceptivos para evitar problemas
maiores
● prevenir ameaças à saúde dos humanos e dos animais
● permitir uma melhor compreensão dos risco para saúde humana e animal,
concedendo à saúde do ecossistema como um todo

Caracterização da área: O Projeto será apresentado na instituição de ensino estadual do


governo de Pernambuco, Erem Professor Vicente Monteiro. Escola de tempo integral para
alunos do 1, 2 e 3 ano do ensino médio, que fica localizada na Praça Dr. Júlio de Melo, SN
- Centro, Caruaru - PE, 55002-045. Que tem como ponto de referência a proximidade ao
pátio de eventos Luiz Gonzaga. A escola tem média de 5,1% no aprendizado, ficando
dentre uma das melhores escolas de ensino estadual de Caruaru. Além disso, a instituição
possui mais de 600 alunos matriculados e 11 salas composta por 20 turmas. Ademais, a
escola possui três turnos: Manhã, Tarde e Noite. Sendo manhã e tarde integrais e à noite
regular. Em questão de espaço, a instituição possui quadra coberta e auditórios. A Escola
Professor Vicente Monteiro oferece toda a estrutura necessária para o conforto e
desenvolvimento educacional dos seus alunos, como por exemplo: Internet, Banda Larga,
Biblioteca, Quadra Esportiva, Quadra Esportiva Coberta, Laboratório de Informática, Sala
do Professor e Alimentação.

Local de execução e público-alvo O projeto será realizado na Escola Erem Professor


Vicente Monteiro. E tem como público-alvo os estudantes de Ensino Médio.

Materiais e métodos de abordagem Iremos utilizar alguns métodos, dentre eles:


Palestra, rodas de conversas, panfleto, questionários, quiz e materiais lúdicos e
interativos. Pensamos em trazer um tipo de abordagem diferente, trazer a atenção do
público por meio de interação com eles a todo momento. Seja uma pergunta, um quiz com

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imagens relacionadas a esporotricose felina. Isso será um diferencial para que possamos
entreter o público e aumentar o interesse por essa causa tão importante.

Resultados esperados Ao implementar um projeto relacionado à esporotricose felina, os


resultados esperados incluíram medidas de cuidados contra zoonoses, protegendo tanto
os gatos quanto os seres humanos. Isso poderia envolver a identificação e isolamento de
gatos doentes, tratamento adequado, educação sobre higiene e manipulação segura dos
animais, além de medidas de prevenção da transmissão de doenças para humanos.
Controle da doença, como a identificação e tratamento de gatos infectados, a educação
dos proprietários sobre os riscos de zoonoses e as práticas de higiene para reduzir a
transmissão. Além disso, o projeto pode visar a conscientização pública e a promoção de
ambientes mais seguros para evitar a propagação da doença para outros animais e seres
humanos.

Cronograma

ATIVIDADES DO PROJETO 20__


AGO SET OUT NOV DEZ
1-

2-

3-

4-

5-

6-

Referências Bibliográficas
RODRIGUES, A. M.
et al. Emerging sporotrichosis is driven by clonal
and recombinant Sporothrix species.
Emerging Microbes and Infection. Shanghai, v. 3, n. e32, 2014. Disponível em: <http://go.nature.com/TgBknP>.
Acesso em: 6 dez. 2016.

WEESE J. S.; FULFORD, M.


Companion animal zoonoses
. Ames:
Willey-Blackwell, 2011. 327 p

PIRES, C. Revisão de literatura: esporotricose felina / Feline sporotrichosis. Revista de Educação Continuada em
Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP. São Paulo: Conselho Regional de Medicina Veterinaria, v. 15, n. 1,
p.16-23, 2017.

JONES, T. C; HUNT, R. D; KING, N. W.

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Patologia veterinária
. 6. ed.
São Paulo: Manole, 2000. 1415 p.

DONADEL, K. W.
et al. Esporotricose: revisão. Anais Brasileiros de Dermatologia
, Rio de Janeiro, v. 68, n. 1, p. 45-52, 1993.
LARSSON, C. E. Esporotricose. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE
MICOSES ANIMAIS, 1., 2000, Porto Alegre.
Resumos.
Porto Alegre:
UFRGS, 2000. p. 66-71

BARROS, M. B. L.
et al
. Esporotricose: a evolução e os desafios de uma
epidemia.
Revista Panamericana de Salud Publica
, Washington, v. 27,
n. 6, p. 455-460, 2010.

BARROS, M. B. L.
et al
. Sporothricosis: an emergent zoonosis in Rio de
Janeiro.
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
, Rio de Janeiro, v. 96,
n. 6, p. 777-779, 2001.

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