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livros-a-importancia-da-leitura-para-a-primeira-infancia

Publicado em NOVA ESCOLA 01 de Julho | 2008

Prática Pedagógica

Fraldas e livros: a
importância da leitura
para a primeira infância
Acredite: não é perda de tempo ler para quem ainda nem
aprendeu a falar. Conheça seis projetos de estímulo à
leitura voltados para crianças de até 3 anos
NOVA ESCOLA
Julia Priolli
Carol Salles

Quando a escritora de livros infantis Tatiana


Belinky perguntou ao pediatra, nos idos de
1940, em que momento deveria começar a
educar seu filho, então com 3 meses de vida,
ouviu como resposta: "Você já está atrasada".
Parece mera frase de efeito. O fato, porém, é
que o doutor estava coberto de razão. Não há
idade para dar início à educação de uma
criança - e isso vale também para o incentivo à
leitura.

Bebês podem até não entender todo o enredo


de uma história, mas a leitura em voz alta os
coloca em contato com outras dimensões das
Pequenos se divertem com linguagens oral e escrita, que serão
livros-brinquedos na UME importantes em seu desenvolvimento. "Eles
Doutor Luiz Lopes, em percebem que a fala do dia a dia é diferente
Santos, SP: projeto de daquela usada numa leitura, que tem
leitura no berçário causou cadência, ritmo e emoção. Entendem, por
espanto no início, mas
exemplo, que há um começo, um clímax e um
acabou sendo premiado.
desfecho", explica Fraulein Vidigal de Paula,
Foto: Kriz Knack
doutora em Psicologia Escolar.

Especialistas acreditam que, para alguém se interessar por livros na vida


adulta, é fundamental que a palavra escrita esteja ao seu alcance desde cedo.
Ou seja: estimular a leitura dentro do berçário, com bebês que ainda nem
aprenderam a falar, pode ser o caminho mais curto para a formação de um
futuro leitor. "Manuseando um livro, eles são capazes de identificar a
existência da grafia e passam a estabelecer uma relação direta com a
linguagem escrita", afirma Fraulein. Pouco importa se a criança ainda não
aprendeu a ler ou se o exemplar em questão é feito de papel, plástico ou
tecido.

É verdade que leitura para bebês pode assustar até professores. Foi o que
descobriu a pedagoga Cláudia Leão, de Santos, no litoral de São Paulo. Em
2002, durante uma reunião com educadoras do berçário onde trabalhava,
Cláudia propôs uma atividade de leitura. A ideia foi recebida com espanto e
até um pouco de desdém. Mas Cláudia bateu o pé e, da sua teimosia, nasceu
o projeto Leitura no Berçário! Por Que Não?. Àquela altura, a pedagoga não
fazia ideia do que ainda estava por vir. Cinco anos mais tarde, em 2007, seu
trabalho seria amplamente reconhecido e ela receberia um prêmio do
Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler).

Para despertar a paixão pelos livros nos pequenos da UME Doutor Luiz Lopes,
Cláudia usou uma estratégia muito simples: ela criou livros feitos de pano e
feltro que têm, em todas as páginas, desenhos de bichos e fotos de cada um
dos bebês, lado a lado, como se fossem personagens de uma história.
Quando a criança se reconhece, ao virar uma página e encontrar a própria
foto, ela se levanta e escolhe outro livro, trazendo-o de volta à roda de leitura
para dar continuidade à brincadeira. "Mecanismos desse tipo levam-na a
perceber que entre ela e o livro há uma distância mínima", diz Cláudia.
Conforme crescem, tornam-se elas mesmas as contadoras de histórias.

Eu recomendo

CLÁUDIA LEÃO, criadora do projeto Leitura no Berçário! Por Que Não?, de


Santos, vencedor do prêmio Proler

"Para os bebês, a leitura de histórias que assustam é sempre boa sugestão.


Os pequenos se entregam ao ritmo, à cadência e à entonação usadas pelo
narrador. Melhor ainda se a criança já tiver capacidade de entender o enredo,
ou pelo menos parte dele. Aí, ela se empolga de vez. Uma das figuras que
mais provocam medo na primeira infância é o Lobo Mau, um clássico dos
contos infantis. Por isso, todas as histórias com esse personagem são
altamente recomendadas: Chapeuzinho Vermelho, Três Porquinhos, Pedro e
o Lobo, entre outras. A Companhia Editora Nacional tem uma compilação
belíssima de todos esses contos. E a obra é ilustrada por grandes artistas."
O GRANDE LIVRO DOS LOBOS, Vários autores, 120 págs., Companhia Editora
Nacional, tel. (11) 2799-7799, 45 reais

Eu gostei
DAVID FELIPE GONÇALVES, 2 anos, ouviu muitas histórias no projeto Espaço
de Ler, Direito de Todos

David gosta muito do livro Cadê Clarisse?, de Sônia Rosa. O motivo? As


ilustrações são grandes e coloridas. "Ele não precisa entender as letras para
entender a história", diz a mãe, Solange Cristina Gonçalves.

CADÊ CLARISSE?, Sônia Rosa, 18 págs., Ed. DCL, tel. (11) 3932-5222 , 16 reais

Leitura em família

São muitos os benefícios que o contato com livros, ainda na primeira infância,
é capaz de proporcionar. Várias funções psicológicas podem ser
desenvolvidas, entre elas a memória e a capacidade de estruturar as
informações. A leitura em voz alta para uma criança de até 3 anos ajuda a
despertar sua sensibilidade para diferentes formas da fala e ainda tem o
efeito positivo sobre a chamada atenção seletiva - a capacidade de se desligar
de outras fontes de estímulo, mantendo-se concentrada numa só atividade
por períodos mais longos. Ler histórias também ajuda no desenvolvimento
da noção de tempo. O bom e velho "era uma vez" carrega em si a ideia de
algo que acontecia e já não acontece, apresentando à criança a existência do
antes, do agora e do depois. "Com a prática da leitura, os bebês desenvolvem
estruturas para a ordenar o mundo com base no critério de temporalidade",
diz Fraulein Vidigal de Paula.

Na capital mineira, um projeto que estimula o envolvimento dos pais no


incentivo à leitura tenta potencializar todas as vantagens que a proximidade
com livros pode oferecer aos pequenos. E, assim como o Leitura no Berçário!,
também vem colhendo bons resultados. Trata-se do Espaço de Ler, Direito de
Todos, que foi implementado em nove creches e atende 950 crianças. Ele é
mantido pelo Instituto C&A, que, por meio de seu programa Prazer em Ler,
apoia iniciativas para a formação de leitores, com suporte do Centro de
Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Nas
creches de Belo Horizonte, são realizadas mediações de leitura com as
professoras e também com funcionários das lojas C&A, que participam como
voluntários. A cada 15 dias, os próprios pais são convidados a ler histórias
para toda a turma. Isso estimula os pequenos a levar livros para casa e
continuar por lá a "brincadeira" de leitura com o resto da família.

"Crianças, familiares e educadores participam ativamente do espaço das


bibliotecas, coisa que não acontecia antes de implementarmos o projeto", diz
Leandro Gomes, coordenador pedagógico da Creche Elizabeth Santos e
integrante do conselho gestor do projeto. Outras atividades de incentivo à
leitura são especialmente aguardadas pelos pequenos. Uma delas: eles
podem escolher, entre vários livros colocados sobre a mesa, quais querem ler
enquanto tomam lanche.

O Espaço de Ler, Direito de Todos é apenas um dos projetos que apostam na


participação intensiva de pais e familiares para garantir o envolvimento das
crianças com a leitura. Em Curitiba, outra iniciativa segue a mesma linha. Ela
acontece na CEMEI Santa Izabel e tem por trás o Instituto Avisalá, de São
Paulo, cujas principais ações se concentram na formação continuada de
profissionais que trabalham com Educação Infantil e séries iniciais do Ensino
Fundamental.

A pedagoga Andréia Bonatto, que planejou a atividade, explica: "Toda sexta-


feira, as crianças voltam para casa com uma sacolinha de pano. Dentro dela
vai um livro, que elas mesmas escolheram, e um caderno, com um bilhete
solicitando aos pais que façam a leitura com o filho. Na segunda-feira, os
pequenos trazem consigo o livro lido e o caderninho, com anotações feitas
pela família sobre a experiência do fim de semana. Então, a professora lê em
voz alta o que foi escrito".

O resultado é que, muitas vezes, além de querer recontar a história para os


colegas, as crianças também anseiam por compartilhar suas próprias
impressões sobre a leitura - exatamente como feito por escrito, no caderno.
"A atividade os fez tornarem-se ávidos contadores de histórias. Toda
segunda-feira é uma farra, porque cada um quer contar primeiro aquilo que
leu no fim de semana", diz Andréia.

Biblioteca-mirim

No primeiro ano de vida, o bebê aprende a chorar, comer, engatinhar... até


andar. A velocidade da transformação é tamanha que, a cada semana, sua
capacidade de compreender uma história muda completamente. É por isso
que obras clássicas da literatura universal funcionam tão bem: por serem
clássicas, são atemporais e emocionam sempre. Podem ser recontadas
inúmeras vezes, e é assim que os pequenos preferem. Eles gostam de se
antecipar à página seguinte e contar o que vai acontecer naquela história. Por
isso, ilustrações são especialmente importantes nos livros destinados à
primeira infância. Nessa faixa etária, o texto é menos importante, pois as
letras ainda não fazem sentido para a criança. O que realmente interessa são
as formas e as imagens, além da expressão vocal e facial de quem lê para ela.
Do mesmo modo que um bebê é capaz de dormir tranquilamente ao som de
uma doce canção de ninar, sem prestar atenção à letra, ele pode se
emocionar escutando uma história que ainda não entende muito bem, só de
prestar atenção na voz do contador.
Ao lidar com bebês ou crianças muito pequenas, descobre-se logo que
qualquer atividade pedagógica tem prazo de validade. Se está vencida, é hora
de mudar. Para driblar a dispersão natural, os momentos de leitura com
pequenos de até 3 anos devem ser dinâmicos, com duração variável.
Criatividade é a palavra de ordem. E um bom exemplo de abordagem criativa
é o projeto Ler é Saber - Primeira Infância, idealizado por Ivani Capelossa, do
Instituto Brasil Leitor.

O projeto prevê a instalação de bibliotecas planejadas especialmente para


crianças pequenas. Já existem 18 salas de leitura como essas em Centros de
Educação Infantil espalhados pelo país. Dessas, nove concentram-se no
município de Cubatão, a 57 quilômetros de São Paulo. Lá, quem manda são
as crianças: as prateleiras são tão baixinhas que até um bebê, engatinhando,
é capaz de alcançar os livros. Os móveis, também desenhados especialmente
para o projeto, não têm quinas. O acervo de livros é composto por
aproximadamente 400 títulos. Ainda assim, o espaço mais se parece com
uma brinquedoteca, tamanha é a quantidade de outros objetos - entre
fantoches, marionetes, bonecos e instrumentos musicais, dos mais variados.
Tudo isso para tornar mais envolvente, dinâmica e fascinante a atividade de
narração de histórias.

Entre uma diversão e outra, explica Ivani, os livros acabam se tornando tão
atraentes quanto os próprios brinquedos. "Considero cada um daqueles
objetos como parte do acervo da biblioteca", ela afirma. "Não é o caso de
separá-los dos livros, pois eles estão relacionados. E uma educadora pode
passar a tarde inteira desenvolvendo atividades com as crianças aqui, sem
que a diversão se esgote."

Imaginação para superar a falta de uma biblioteca

Nem sempre se pode contar com salas de leitura tão aparelhadas quanto as
de Cubatão. E, nesses casos, simples fantoches, marionetes e fantasias são
meios de convidar as crianças a participar da história. É assim, com poucos
recursos mas muita imaginação, que as mediadoras da creche do Projeto
Âncora desenvolvem nos pequenos o amor pelos livros. O projeto, sediado
em Cotia, a 34 quilômetros de São Paulo, existe desde 1995, dando a crianças
e adolescentes da região a oportunidade de conhecer livros de boa qualidade
literária.

O contato com a palavra escrita é estimulado em uma atividade batizada


Porto da Leitura, coordenada pelas pedagogas do projeto. Os mediadores são
adolescentes atendidos pelo Âncora. Eles recebem capacitação em mediação
de leitura pela A Cor da Letra, uma entidade com sede em São Paulo que
desenvolve e acompanha projetos de literatura, juventude, educação, cultura
e saúde. E quem escuta as histórias são os bebês, estimulados com
brincadeiras relacionadas aos livros escolhidos. Maria de Nazaré Almeida
Filho, educadora do Projeto Âncora, revela o segredo do sucesso das
histórias: "Vale a pena preparar o ambiente antes da leitura, apagar as luzes,
utilizar um cenário... Assim, é mais fácil prender a atenção dos pequenos. Se
conseguimos mantê-los atentos por 20 minutos, já é uma vitória".

Na Creche Vovô Juca, em São Paulo, essa dificuldade parece ter sido
superada. A instituição, sem fins lucrativos, atende famílias da região do
Jardim Taboão. Atuando como voluntários do projeto Ler, Conviver e
Aprender, os alunos de Ensino Médio e pré-vestibular do Colégio Universitário
Taboão, em Taboão da Serra, na região metropolitana da capital paulista,
conseguem a proeza de manter atentos, por duas horas seguidas, os 15
bebês mantidos pela creche.

Ideia do professor Mauro Chiavassa, a iniciativa recebeu o selo Escola


Solidária em 2007, concedido pelo Instituto Faça Parte. Para envolver as
crianças na atividade de contação de histórias, os jovens mediadores de
leitura se preparam cuidadosamente: em encontros semanais, sempre
acompanhados de um coordenador, eles decidem qual obra literária será
objeto de trabalho com os pequenos. A partir daí, desenvolvem uma série de
atividades relacionadas à história.

Ler é importante porque...

- Para a formação de bons leitores, é fundamental que as crianças com até 3


anos de idade apreciem e valorizem a escuta e a leitura de histórias desde
pequenas.

- A criança cria o hábito de escutar histórias, valorizando o livro como fonte


de conhecimento e entretenimento.

- A escuta de histórias na escola oportuniza momentos prazerosos em grupo,


enriquece o imaginário, amplia o vocabulário, além de familiarizar a criança
com a leitura, uma prática valorizada pela sociedade.

Pitada Literária

Borboletas rabo-de-andorinha

Coloridas
Labaredas
Feitas
De seda.

Borboletas
Não batem as asas
Só para mostrar
Sua beleza.
Borboletas
Aplaudem
A Natureza.

BRASILEIRINHOS, Lalau, Ed. Cosac Naify

Dicas de leitura para crianças de até 3 anos

A CASA SONOLENTA, Audrey Wood, 32 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152,


20,90 reais

A ARCA DE NOÉ, Vinícius de Moraes, 64 págs., Ed. Cia. das Letras, tel. (11)
3707-3500 , 42 reais

MICO MANECO, Ana Maria Machado, 24 págs., Ed. Salamandra, tel. 0800-17-
2002, 22,90 reais

EU GOSTO MUITO, Ruth Rocha e Dora Lorch, 16 págs., Ed. Ática, tel. 0800-
115-152, 17,90 reais

DE QUE COR VOCÊ É?, Corinne Albaut e Virginie Guérin, 12 págs., Ed.
Salamandra, tel. 0800-17-2002, 49,90 reais

TRAQUINAGENS E ESTRIPULIAS, Eva Furnari, 32 págs., Ed. Global, tel. (11)


3277-7999 , 18,50 reais

QUEM PEGOU O PÃO DA CASA DO JOÃO?, Bia Villela, 24 págs., Ed. Paulinas,
tel. (11) 5081-9333 , 13,80 reais

QUEM TEM MEDO DE CACHORRO?, Ruth Rocha, 24 págs., Ed. Global, tel. (11)
3277-7999 , 21 reais

UM PASSEIO COM A NUVEM SOFIA, Nicoletta Costa, 10 págs., Ed.


Salamandra, tel. 0800-17-2002, 39,50 reais

HISTORINHAS DE CONTAR, Natha Caputo e Sara Cone Bryant, 128 págs., Ed.
Companhia das Letrinhas, tel. (11) 3707-3500 , 39,50 reais

HISTÓRIAS COM POESIA, ALGUNS BICHOS E CIA., Duda Machado, 32 págs.,


Ed. 34, tel. (11) 3816-6777 , 18 reais

BEM-TE-VI E OUTRAS POESIAS, Lalau, 32 págs., Ed. Companhia das Letrinhas,


tel. (11) 3707-3500 , 17,50 reais

A CASA DOS RATINHOS, Marie-José Sacré, 8 págs., Ed. Salamandra, tel. 0800-
17-2002, 42,50 reais

DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À-TOA QUE DEIXAM A GENTE FELIZ , Otávio


Roth, 32 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 14,90 reais

O GRANDE RABANETE, Tatiana Belinky, 32 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-17-


2002, 22,90 reais

FUTEBOL, TÊNIS... , Svjetlan Junakovic, 24 págs., Ed. Cosac Naify , tel. (11)
3218-1444 , 39 reais

A GIRAFA QUE COCORICAVA, Keith Faulkner, 12 págs., Ed. Companhia das


Letrinhas, tel. (11) 3707-3500 , 42 reais

MEG, A GATINHA - MUDE A CENA!, Lara Jones, 10 págs., Ed. Salamandra, tel.
0800-17-2002 , 40,90 reais

OH!, Josse Goffin, 52 págs., Ed. Martins Fontes, tel. (11) 3241-3677 , 39,40 reais

SEU SONINHO, CADÊ VOCÊ?, Virginie Guérin, 22 págs., Ed. Companhia das
Letrinhas, tel. (11) 3707-3500 , 42 reais

XXII!! 22 BRINCADEIRAS DE LINHAS E LETRAS, Léo Cunha, 32 págs., Ed.


Paulinas, tel. (11) 5081-9333 , 18,50 reais

TAMBORIM DÁ SEU ESPETÁCULO, Virginie Guérin, 16 págs., Ed. Salamandra,


tel. 0800-17-2002, 45 reais

BRASILEIRINHOS, Lalau, 32 págs., Ed. Cosac Naify, tel. (11) 3218-1444 , 33


reais

CARNEIRINHO, CARNEIRÃO, Marie Hélène Gregoire, 8 págs., Ed. Salamandra,


tel. 0800-17-2002, 41,90 reais

MILA MIMOSA, Camila Moody, 20 págs., Ed. DCL, tel. (11) 3932-5222 , 29,90
reais

TODO MUNDO VAI AO CIRCO, Gilles Eduar, 36 págs., Ed. Companhia das
Letrinhas, tel. (11) 3707-3500 , 27 reais

Quer saber mais?

PROJETO ÂNCORA, Estr. Municipal do Espigão, 1239, 06710-650, Cotia, SP, tel. (11) 4612-9966
A Cor da Letra

LEITURA NO BERÇÁRIO! POR QUE NÃO?


UME Dr. Luiz Lopes, Av. Santista, 65, 11080-000, Santos, SP, tel. (13) 3258-6116

ESPAÇO DE LER, DIREITO DE TODOS


Creche Elizabeth Santos, R. Bogotá, 95, 30460-430, Belo Horizonte, MG, tel. (31) 3373-2469
Instituto C&A

LER É SABER - PRIMEIRA INFÂNCIA


Instituto Brasil Leitor, tel. (11) 3675-8871

LER, CONVIVER E APRENDER


Colégio Universitário Taboão, Rod. Régis Bittencourt, 199, Taboão da Serra, SP, 06768-000, tel. (11) 4788-7978
Creche Vovô Juca, R. Custódio da Silva, 38, 05571-116, São Paulo, SP, tel. (11) 3501-7042

CEMEI SANTA IZABEL, R. Valdomiro Bileski, 71, 81920-300, Curitiba, PR, tel. (41) 3289-5352
Instituto Avisalá

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