Você está na página 1de 10
be Week | D.) soaces j/k, lore). Lange OB A Smet ete ave Phe ye Ph ween mae | 2.004, 2 Entre batons, esmaltes e fantasias Jane Feure’ Bianca Satazar Guzzo? Nas ultimas décadas, inumeros estudos sobre a infancia e sua respectiva educacao tém sido produzidos em diversas areas do conhecimento. Em geral, tais pesquisas, em especial aquelas que tra- tam da educacdo infantil (zero a seis anos) abordam tematicas liga- das 20 desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo das criancas, os espacos e as rotinas a que so submetidas nas instituicdes educativas (creches, pré-escolas), bem como questées envolvendo propostas pedagogicas e curriculares e politicas publicas para esta faixa etaria. No entanto, poucos so os estudos que tentam dar conta da constru- slo das identidades de género e identidades sexuais na infancia (Felipe, 2000). Este texto apresenta alguns dos principais resultados da pesqui 2"E foram mais ou menos felizes... enquanto puderam: problematizando Ss Joutora lie Fle de Souza & Professora da Area de Educarso infane) —_—_. = ae EESHOUFRGS:inegrante do GEERGE ¢ do GEIN (Grupo de ES Be Poa om Pete ONPE a et Merah om Evin da em Pedagogia com Habiltagio em Edu Proama PGE RG: do GEERGE. de PPGEdu/UFRGS e Incegrante Editora Mediacao 32. Conro, Genero & SexUALIDADE a as questées de género e sexualidade nas escolas infantis”. Para tanto, foram feitas diversas observacées em duas instituigdes escolares infantis localizadas no municipio de Porto Alegre/RS no decorrer de 2001*. Nes. se trabalho de convivéncia didria com as escolas, ficou evidenciado que, .esmo de forma nfo intencional, algumas professoras acabam reprody. indo as desigualdades de género existentes na sociedade, a partir de ‘oncepgées essencialistas, pautadas em uma “natureza” capaz de deter. inar irremediavelmente os comportamentos masculinos e femininos, Enfatizamos aqui a importincia de se estabelecer reflexdes lade na formacio acerca dos conceitos de corpo, género e sexual docente, para que,a partir de tais discussdes, possamos compreen- rr tais processos de representacdo como locais de disputa politi. « que envolvem relagées desiguais de poder. Além disso, conside- ramos relevante que profissionais da educagao e areas afins possam estar cientes da importancia de proporcionar as criangas com as quais trabalham atividades que envolvam e problematizem tais te- maticas. Cena |: Tornar-se menino Na turma de Maternal | (dois a trés anos), estava sendo planejada uma reformula¢io no “Canto da Fantasia". Pretendia-se, além das roupas ¢ dos acessérios jd existentes, colocar a disposi¢o das criangas maquiagens, esmaltes, escovas de cabelo, etc. Porém, uma das educadoras questio- nou:"E os meninos, também poderao usar batom? Os pais no gostam dese tipo de coisa: menino usando batom, usando esmalte...” (Trecho extraido do relato de observacio ~ maio/2001). A situagao descrita acima sinaliza que nem sempre as profes- Soras se sentem capazes e encorajadas a desenvolver atividades relacio- nadas as questdes de género com as turmas em que atuam, especialmen- 2 Esta pesquisa, coordenada pela Prof..Dr* Jane Felipe, fez i ane Felipe, fez parte de uma pesquisa maior intitulada ‘Qualificar © cuidado infantil e a cidadania feminina: um trabalho com mutheres atendentes de Salazar Guizzo integrou a equipe como auxiliar de ‘ilar de pesquisa “Foram feitas 320 horas de observacées em cada escola infant Editora Mediagao Dachan Mever € Roshnatia Soares (010s) 33 te quando se trata de criancas pequenas. Este conceito, relativamente recente entre nds, que vem se consolidando desde a década de 80 do culo XX, surgi entre tedricas feministas com o intuito de se contra- jor as concepgées essencialistas tio presentes nos diferentes discur- s — religiosos, médicos, juridicos, pedagdgicos — que posicionavam jomens e mulheres de forma desigual, atribuindo a estas um lugar de ferioridade. Oconceito de género esté relacionado fundamentalmente aos ignificados que sao atribuidos a ambos os sexos em diferentes socie- jades. Homens e mulheres, meninos e meninas constituem-se mergu- ados nas instincias sociais em um processo de carater dindmico ¢ ontinuo. Questdes como sexualidade, geracio, classe, raga, etnia, re- .fambém esta imbricadas na construgio das relagdes de gener’ De acordo com Jane Felipe (1998), o conceito de género pro- , cura se contrapor & idéia de uma esséncia (masculina ou feminina) na- tural, universal e imutavel, enfatizando os processos de construgio ou formagio historica, ingiiistica e socialmente determinadas.A constitui- clo de cada pessoa deve ser pensada como um processo que se desen- volve ao longo de toda a vida em diferentes espacos ¢ tempos. Desta rma, © conceito de género trouxe-nos a possibilidade de colocar em cussio as relacdes de poder que se estabelecem entre homens ¢ ulheres, posicionando-os como desiguais em suas possiveis e miilti- plas diferencas (Scott, 1995; Louro, 1997; Meyer, 2003). A-escola, em geral, nao disponibiliza outras formas de mascu- linidade e feminilidade, preocupando-se apenas em estabelecer e reafir- mar aquelas ja consagradas como sendo “a” referéncia. Tudo o que se distanciar dela podera ser interpretada como anormal e desviante.Como se refere Dagmar Meyer (2000, p.152-153), “as representacdes hegeménicas de género (...) fixam padrées nos quais se institui o que é ser homem e mulher, como se educam meninos € meninas e, por ex- tensio, o que podem/devem fazer da/na vida" No caso aqui analisado, por mais que os meninos utilizem as maquiagens para outras finalidades diferentes de querer parecer uma “mulherzinha” (como uma das professoras responsaveis pela turma Mencionou), o simples fato de um garoto querer experimentar um ba- Editora Mediaga0 | | | | 34 Coro, GENERO & SEXUALIDADE tom ou esmalte, ou mesmo utilizar roupas do canto da fantasia que sejam prdprias de menina, por exemplo, ja seria motivo suficiente para usar grande inquietacio no grupo de educadoras. As professoras, ainda maior quando eles brincam de bonecas ou mesmo quando brin- am em demasia com as meninas. Estar com 0 sexo feminino parece jenegrir a imagem masculina hegeménica. Dessa forma, meninos apren- dem. desde cedo. que a companhia de garotas pode ser algo que os inferioriza, desvalorizando-os socialmente. Em muitos casos, as escolas acabam por reforcar essa separacio, na medida em que propdem ativi- dades diferenciadas para ambos (ballet para elas, judé para eles, por exemplo), além de estabelecer dinamicas de trabalho baseadas em dis- putas entre grupos de meninos e meninas. Ao invés de proporcionar atividades que estimulem uma maior integracio e cooperacio entre criangas dos dois sexos, acabam por rivaliza-las ainda mais. Assim, me- ninos e meninas seguem suas vidas aprendendo que devem estar em mundos separados, que suas experiéncias nao devem ser compartilha- das com 0 que consideram 0 sexo oposto. Comportamentos conside- rados transgressores do padrao estabelecido passam a ser vistos (ndo SO pelas professoras, como também pela equipe pedagdgica em geral € pelas familias) como um problema que precisa ser, o quanto antes,“re- vido" (Felipe, 2000). Ha uma severa vigilincia em torno da masculi idade infantil, visto ser ela uma espécie de garantia para a masculinida- Cena 2: Meninos sob suspeita O Jillio*, de dois anos e meio, gostava muito de utilizar um vestido Toxo que estava disporibilizado no “Canto da Fantasia". No entan- to, isso provocava certa inquietagio nas professoras. Uma delas, inclusive, passou a chamé-lo de “Julinha” ja que, para ela, ele de monstrava “caracteristicas homossexuais” (Trecho extraido do re lato de observagio — abril / 2001). * Os nomes aqu utizados so fctcios para preservarasidentidades das criangas ervohds Editora Mediagao Dacmar Mever & ROSANGELA Soares (oncs.) 35 Podemos perceber aqui o quanto essa atitude do menino, que provavelmente nao tinha muita clareza do que seria 0 mais “correto” para ele (enquanto representante do sexo masculino) usar ou nao, pro- vocou certo desconforto em funcio desse comportamento que fugia a norma esperada pela sociedade em geral, Embora a professora tenha se utilizado de algumas estratégias que, no seu entender, o fariam ter um comportamento mais masculino (como, por exemplo, escondendo © vestido dele, ou mesmo chamando-o de Julinha na tentativa de constrangé-lo e/ou ridicuraliza-lo), tais procedimentos nao surtiram o efeito esperado. Diante do fato, a professora apelou para a psicdloga da escola, para que essa pudesse “dar um jeito” naquela situacao. Nikolas Rose (1998, p.33) observa que as ciéncias psicolégicas m sido utilizadas como legitimadoras da dominagio, cabendo aos nheiros da alma humana” a tarefa de ajustar os sujeitos, para que igam os padres estabelecidos pela sociedade. Segundo ele, temes presenciado 0 nascimento de uma nova forma de expertise, uma expertise da subjetividade. Tem surgido e se multiplicado uma familia inteira de novos grupos profissionais, cada um afirmando seu virtuosismo no que diz respeito ao eu, ao classificar e medir a psi- que, ao predizer suas vicissitudes, ao diagnosticar as causas de seus problemas e ao prescrever remédios (Rose, 1998, p.32). Podemos notar 0 quanto a escola esta engajada em desenvol- ver determinados tipos de identidades consideradas como as mais ade- quadas para meninos e meninas. No entanto, como salienta Guacira uro (1997), as identidades nao se instalam no sujeito a partir de uma erminada idade e de forma irremedidvel. As identidades devem ser compreendidas como plurais, miltiplas: identidades que se transfor- mam, que nao sio fixas ou permanentes. As instituigées escolares ain- da esto muito preocupadas em uniformizar os seus discentes na tenta- tiva de eliminar possiveis diferencas. Tal preocupacao est presente também em relacio a sexualidade. Nos mais diversos discursos, a sexualidade tem sido colocada como central a nossa existéncia, produzindo assim poderosos efeitos de verdade. No entanto, ela deve ser vista como uma constru¢ao social, uma invengao histérica, embora tenha como suporte um corpo biol. Editora Mediagio 36 Corpo, GENERO E SEXUALIDADE gico (Weeks, 1999). Os sentidos atribuidos a sexualidade variam de acor. do com o contexto histérico, politico, cultural. Dai a importincia de entendermos e analisarmos tais tematicas a partir da perspectiva de construgao social, pois, segundo Louro (2000, p.63-64), conceito de sexualidade ¢ utilizado para se referir as formas como s sujeitos vivem seus prazeres e desejos, nesse sentido as identida. des sexuais estariam relacionadas aos diversos arranjos e parcerias, que os sujeitos inventam e poem em pratica para realizar seus jogos sexuais. No campo tedrico dos Estudos Feministas, género e sexu- alidade so, ambos, constructos sociais ¢ histéricos, Muitas vezes, nas instituigdes escolares, as questdes colocadas a respeito da sexualidade nao so expostas e discutidas profundamen- te. Geralmente essas questdes nio vao além daquilo que é visto como certo € errado, moral e imoral, adequado ou nao, tornando-se alvo constante de fiscalizagio por parte das escolas, ‘das familias e da socie- dade em geral A heterossexualidade geralmente € vista como 0 modelo de comportamento “ideal”; a homossexualidade, em contrapartida, ¢ vis- como o“‘incorreto” o “fora do normal”. E interessante observar que escola assume uma postura de estimular a heterossexualidade, mas. mesmo tempo precisa conté-la, uma tarefa contraditoria de acordo com Louro (1999). Cena 3: Como as criangas pensam a masculinidade e a feminilidade Os meninos do Jardim B (seis a sete anos) utilizavam um banh reservado sé para eles que se encontrava dentro do banheiro fem rnino da escola. No entanto, havia um garoto que se recusava a utiliz# lo porque, segundo ele, se ali entrasse, iria “virar uma menininha”. Diante do impasse a professora resolveu trazer o assunto para Sef discutido no grupo:“se os meninos utilizarem aquele banheiro eles virardo mulheres?”.A maioria respondeu que nao. Um dos meninos fez 0 seguinte comentario: “eu tenho um primo que usa brinco ¢ nem por isso ele parece uma ‘mulherzinha’, Eu, quando tiver sete anos, também quero colocar brinco, mas também nao vou vira! menina”, Outro garoto disse: “existem homens que usam vestid®: pra fazer teatro, pra ir no Carnaval, sé que nem por isso eles vir™ tora Mediacao Dacman Meyer € ROsANGELA Soares (onGs.) 37 ‘mulherzinhas"”. (Trecho extraido do relato de observagio — no- vembro/2001) Neste episédio, a professora conseguiu, partindo da divida e, 20 mesmo tempo, da ansiedade de um dos meninos, oportunizar um tipo de discussio que raramente é desencadeada em turmas de educa- Gao infantil, questionar e discutir © determinismo social dos géneros. Dessa forma, ela proporcionou uma conversa enriquecedora acerca das representages de género que as criangas possuiam. Observa-se, além disso, que as opinides das criangas, na maio~ ria das vezes, so influenciadas pelos discursos que elas escutam dos familiares e das pessoas com as quais convivem. Nas falas anteriores podemos notar que, desde pequenas, elas jé se acostumam a “classifi- car” determinados habitos, comportamentos, gestos, falas e atitudes como sendo adequados e préprios para homens e mulheres. Cena 4: Familias em panico A professora resolveu trabalhar com o livro “Menino brinca de bo- neca?” de Marcos Ribeiro.A cada dia, um dos capitulos era trabalha- do, até que, quando algumas ilustragées retratavam um homem e uma mulher nus, alguns meninos comecaram a gritar:"Olha ld o pinto, olha Ié 0 peru!” Uma das meninas entio falou:“Nio é esse 0 nome, a minha mie falou que € pénis e que a mulher tem vargina sic)!" A professora concordou dizendo que aqueles eram os no- mes corretos. No dia seguinte, uma mae apareceu na escola para tirar satisfagées com a professora, argumentando que esse tipo de tematica no deveria ser trabalhada com criangas tio pequenas (Tre- cho extraido do relato de observacio ~Turma de Jardim B — outu- bro/2001). Tal situacao mostra a tentativa da professora em trabalhar com as questées referentes a género e 4 sexualidade. No entanto, diferente- mente de tantas outras situagdes por nds presenciadas, nao foi a falta de informagio ou o despreparo da professora (ela nao corrigiu a ex- pressio "vargina” usada pela menina) que impediu 0 trabalho com essas, tematicas, mas sim a resisténcia ea intolerancia dos familiares. A maio- Editora Mediagao 38 Corpo, Genero & SEXUALIDADE ia das familias veem a infancia como um periodo de inocéncia e pure. pois nessa fase da vida, acreditam que as criangas devem ser “proto. idas” e“preservadas” de determinados tipos de conhecimentos como, por exemplo, aqueles que, de certa maneira, se vinculam a sexualidade Parecem ignorar que a educagio nio se da apenas no ambito da escola, mas esti e se faz em toda parte:através das TVs, jornais, revistas, radios, outdoors, entre tantos outros que poderiam aqui ser mencionados, es. pecialmente em tempos de grande acesso de informacao disponivel tam- m as criancas. Essas instdncias culturais também sio pedagogicas, na jedida em que sempre ensinam alguma coisa (Silva, 1999). Em geral, as familias (¢ até mesmo professores e professoras) parecem acreditar na idéia de que a educacio se restringe somente aos espagos escolares ¢ que, se em tais espacos, as questes de género e sexualidade forem silenciadas e escondidas, a “inocéncia” e a “pureza” infantil serao pre- rvadas. Porém, como lembra Maria Isabel Bujes (2002), ver as criancas fomo naturais, puras e inocentes, diz respeito a mitos e atributos quea jociedade moderna inventou sobre e para elas. Alguns elementos para pensar a formacio docente (...) a escola pratica a pedagogia da sexualidade, o disciplinamento dos corpos. Tal pedagogia ¢ muitas vezes sutil, discreta, continua mas, quase sempre, eficiente e duradoura (Louro, 1999, p.17). Um dos temas importantes a ser discutido na formacio do- cente refere-se ao disciplinamento dos corpos infantis, pois falar de género e sexualidade @ problematizar também os corpos. Tanto nas escolas de ensino médio (modalidade normal) quar to nos cursos de formacio docente em nivel universitario, raramente se tém a oportunidade de discutir a respeito dessas questdes, uma ve? que 08 curriculos ainda nio contemplam de forma abrangente tis temiticas. Dificilmente sao oferecidas disciplinas que se dedicam esp cificamente ao assunto, muitas vezes sendo este trabalhado de form tangencial. Tematicas relacionadas & diversidade cultural, aos discurs° que estéo presentes na midia sobre os modos de ser (ou como deveria™™ Editora Mediagio Dactan Merex € RosAncHta Soares (ons) 39 ser) meninos ou meninas, homens e mulheres, a problematizaciio das relagdes de poder que circulam nas diferentes instituigdes e espacos sociais, entre outros, inimeras vezes no chegam sequer a ser traba- Ihadas (Felipe, 1999), Consideramos importante aqui ressaltar 0 quanto educadores e educadoras precisam estar em constante processo de atualizagio, para que possam ter a possibilidade de assumir atitudes e posigées reflexivas em relagio as situagdes que acontecem cotidianamente nos espagos educacionais em relacio a género, a sexualidade, a raca, etnia, dentre outros. © pouco conhecimento sobre as tematicas de género e sexu- idade apresenta-se como um dos fatores pelos quais professores ofessoras, na maioria dos casos, continua ensinando, mesmo que iscretamente”, modes de ser e de se comportar de maneira diferen- iada e desigual para meninos e para meninas. Por tltimo, é importante ressaltar que 0 acesso a informacio apelo ao erotismo, téo presente nos veiculos de comunicacio de ssa, tem contribuido para que as criancas se questionem muito mais bre as questdes de género e sexualidade. Assim, cabe a profissionais da educagio infantil buscar informagdes e conhecimentos a respeito dessas questdes, para que possam, além de outros assuntos igualmente relevantes, compreender os processos de representacdes de género como locais de disputa politica e social, que envolve relagdes, muitas vezes desiguais, de poder. Referéncias BUJES, Maria Isabel E. Jnfdncia e maquinarias. Rio de Janeiro: DP&A. 2002. LOURO, Guacira L. Génera serualidade e educardo:uma perspectiva pés-estruturalista, Petropolis: Vores, 1997. __"Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, Guacira L (Org) 0 corpo educado:pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Auténtica, 1999. AON Corpo, excola € identidade, Edvcagdo & Realidade, Porto Alegre, . 2, 25, p59-75, jan jun. 2000, ; MEYER, Dagmar E, Cultura teuto-brasilira-evangélica no RS: aticulando género com raga classe, nagao e religio. Educardo & Realdade, Porto Alegre, v. |.n. 25. p.135-16I, jandjun, 200R enero e edueagHo:teora ¢ politica In; LOURO, Guacira Li NECKEL, Jane Felipe GOELLNER, Sivana (Orgs) Corpo. genera e seruaidade:um debate contemporaneo na edu- cago, Petropolis: Vozes, 2003. Editora Mediagao 40 Corpo, Genero & SEXUALIDADE wvros infantis: relagdes de género e outras implicacées. NECKEL, Jane Felipe. Sexualidade nos Ii I sexualidade na escola, Porto Alegre: Mediagio, 1998, In; MEYER, Dagmar E. (Org,) Savide (Cadernos de Educacao Basica, 4) Entre tias e tiazinhas: pedagogias culturais em circulagao. In: SILVA, Luiz Heron da (Org) Século XXI:Qual conhecimento? Qual curriculo? Petropolis: Vozes, 1999. ‘Governando mulheres e criancas: jardins de infancia em Porto Alegre na primeira metade do século XX. Rio Grande do Sul, 2000, Tese (Doutorado em Educagio) ~ Faculdade de Educa¢io, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ROSE, Nicolas. Governando a alma: a formacio do “eu” privado. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org) Liberdades reguladas. Petrépolis:Vozes, 1998. SCOTT. Joan. Género: uma categoria iil de anilise historica. Educagdo & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p.71-99, jul/dez. 1995. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdugao as teorias do curriculo. Belo Horizonte: Auténtica, 1999. WEEKS, Jeffrey. O corpo e a sexualidade. In: LOURO, Guacira L. (Org.) O corpo educade: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Auténtica, 1999.

Você também pode gostar