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2 - MESA 2 - Dá técnica à tecnologia: Inteligência Artificial, Automações e


Transformações Digitais no Secretariado

No dia 05 de outubro de 2023, com a presença do Prof. Dr. Rodrigo Muller, professor adjunto
da UFBA e coordenador geral do VIII ENASEC, Prof. Dr. Leandro José Silva Andrade, vice-
coordenador do curso de Secretariado Executivo e da Dra. Fernanda Cristina Sanches-
Canevesi, Doutora em Educação, coordenadora de projeto na King Abdullah University of
Science and Technology (KAUST) na Arábia Saudita, foi discutido assunto diversos sobre os
impactos acerca da inteligência artificial. O gênesis da discussão do encontro seguiu pelo
caminho das ideias entorno das mudanças e dos desafios encarados pelos profissionais da área
de secretariado executivo em relação às novas tecnologias que surgem a cada instante. Se
antes os escribas ou escrivães dominavam a escrita e a usava para redigir as leis da região,
além de exercer funções de contador, secretário, copista e arquivista durante a antiguidade e a
idade média, hoje, os secretários executivos conseguem dar continuidade a esta profusão de
funções, mas com o auxilio de ferramentas mais modernas, capazes de produzir conteúdos
científicos e laborais eficientes, onde os processos se estruturam por meio de dados e arquivos
digitalizados. A provocação surge quando se questiona sobre o futuro das profissões diante
dessas novas modalidades. Será que perderemos o emprego? O que será exigido para manter-
se atualizado? O que seriam essas atualizações? Será que todos estarão aptos e exercer
funções com tamanhas exigências? São inúmeros questionários. O que se sabe, a principio, é
que as ferramentas imersas na inteligência artificial é uma realidade e que deve ser consumida
de forma organizada. Entender suas funcionalidades garantirá, por exemplo, o prestigio e o
reconhecimento dentro da organização, empresa, ambiente de trabalho que execute tarefas em
contato com tais ferramentas. Antigamente, a datilografia era uma técnica de escrever em
máquinas mecânicas ou elétricas, utilizando os dedos para pressionar as teclas
correspondentes a cada letra ou símbolo. As máquinas de escrever foram usadas em fábricas,
não com a função de fabricar, mas como ferramentas a nível administrativo. Esta máquina
tornou-se um instrumento burocrático, um elemento de uma sociedade complexa. Logo após,
surgiram os computadores, encurtando o processo cronológico, do qual modernizou a maneira
de escrever tais códigos. Por meio dos computadores, foi possível digitalizar os documentos,
salva-los, armazená-los, além de criar, consequentemente, um imenso espeço composto por
arquivos diversos, amplamente consumidos em nível de conhecimento, pesquisa e produção
de conteúdo. Para além dessa imensa biblioteca virtual, com o avanço das tecnologias, o
contato interpessoal também foi modificado. Hoje é possível realizar conversas com pessoas
de várias partes do planeta com o auxilio de redes de socialização virtual capazes de promover
chamadas de vídeo, por exemplo, sem ser necessário o encontro presencial. Uma das mais
recentes questões discutidas sobre o s de ferramentas online, como as inteligências artificiais
amplamente difundidas e fomentadas no universo da tecnologia, seria a falta de competência
própria, de cada indivíduo, de produzir seus elementos científicos sem se tornar reféns da
inteligência artificial. Entender que o vazio cognitivo deve ser independente e autônomo na
resolução das suas demandas, podendo consumir tais ferramentas como elementos de
orientação e pesquisa.

MESA 3 -

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