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SEGUNDO REINADO: mapa mental

BNCC: 8º ano. Habilidades: EF08HI15, EF08HI16, EF08HI17, EF08HI18

Professor(a),
Por isso, é importante que o aluno faça esses dois
Esta dinâmica consiste na leitura atenta de um texto movimentos seguindo a sequência da numeração
numerado e na busca, em cada fragmento, das do texto e das lacunas. Ao final, ele terá um
palavras-chave que completam o mapa mental. esquema-resumo do conteúdo. Esse recurso
pedagógico é uma eficiente ferramenta para a
Trata-se de uma forma de estudo e aprendizado que retomada rápida e revisão dos assuntos abordados.
auxilia o aluno a sistematizar o conhecimento e
reter seus elementos principais. Por isso, a atividade Sugestões para aplicar a dinâmica
não deve ser feita de forma mecânica, desatenta e
aleatória. Imprima a Página do Aluno e o Mapa Mental com
lacunas na quantidade necessária de sua turma.
Nos livros didáticos, o Segundo Reinado é tratado,
em geral, em categorias separadas: política, Se julgar necessário, imprima a Folha de Resposta.
economia, questões sociais, política externa etc. O Ela pode servir aos alunos que tenham dificuldade
mapa mental apresenta os fatos agrupados nessas em escrever nas lacunas do mapa mental.
categoriais. O texto explicativo, porém, alinhava
essas temáticas em uma sequência cronológica que Recomenda-se que a atividade seja aplicada
facilita a compreensão do conteúdo de forma individualmente ou em dupla, mas sempre com
panorâmica e não fragmentada. cada aluno tendo a sua página de leitura e de mapa
mental. Ao final, peça à turma para colar esse
A numeração, por sua vez, permite ao aluno material em seu caderno.
encontrar as palavras-chave que preenchem as
lacunas do mapa mental. Dessa forma, a atividade Não permita que o aluno simplesmente marque a
tem dois movimentos de aprendizagem: uma resposta na Página do Aluno (texto). O ato de
explicação abrangente e sequencial no texto escrever é fundamental no processo de
explicativo (Página do aluno) e a sistematização do aprendizagem.
conteúdo em categorias nos quadros do mapa
mental.

Saiba mais / outros recursos

▪ Primeiro Reinado e Período Regencial: mapa mental. Stud História.


https://aqdi.short.gy/hlNG97

▪ “Independência ou Morte”. Encontre 9 anacronismos. Stud História.


https://aqdi.short.gy/YQRwMZ

▪ “Independência ou Morte”. Encontre 9 erros. (GRATUITO). Stud História.


https://aqdi.short.gy/t4EqVY

▪ Criar uma HQ do tráfico de escravizados. Stud História.


https://aqdi.short.gy/KeIlK8

▪ Sociedade do Brasil Império (1822-1889). Infográfico com atividades. Stud História.


https://aqdi.short.gy/XJS7Ij

▪ Brasil 1808-1831. Coleção Que figura é esta? Jogo digital. (GRATUITO). Stud História.
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▪ D. João VI no Brasil (1808 a 1821). Jogo de tabuleiro. Stud História.


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▪ Na trilha da independência. Jogo de tabuleiro. Stud História.


https://aqdi.short.gy/oNFPKA
SEGUNDO REINADO: mapa mental

Página do aluno
A numeração dos parágrafos abaixo de seus produtos por meio da substituição do
corresponde às lacunas do mapa mental escravo pelo assalariado. Em 1845, o governo
Segundo Reinado. Leia-os com atenção e britânico aprovou o Bill Aberdeen que
selecione as palavras-chave para completar as autorizava a Marinha britânica aprisionar
lacunas do mapa mental. navios negreiros.

1. Ao assumir o trono, em 1840, D. Pedro II 7. A Grã-Bretanha capturou dezenas de navios


retomou o Poder Moderador (suspenso negreiros brasileiros causando prezuízos aos
durante o período regencial). Era um poder traficantes e elevando os preços dos escravos.
exclusivo do imperador que lhe dava o direito A pressão britânica funcionou e o governo
de escolher os membros do Conselho de brasileiro aprovou a Lei Euzébio de Queirós
Estado, nomear e demitir ministros e (1850) que extinguia o tráfico de escravos.
presidentes da província, nomear senadores e
dissolver a Câmara. 8. Para repor a mão de obra de obra, uma
alternativa dos cafeicultores foi comprar
2. Em 1847, foi criado o cargo de Presidente do escravos das lavouras decadentes do Nordeste.
Conselho de Ministros, equivalente a primeiro- Outra solução foi incentivar a imigração de
ministro. Com isso, era estabelecido o europeus. A primeira experiência ocorreu na
Parlamentarismo no Brasil. Porém, ao Fazenda Ibicaba, em Limeira (SP), onde
contrário do modelo ingles, na monarquia imigrantes alemães e suíços foram contratados
parlamentarista brasileira quem governava de para trabalhar sob o sistema de parceria.
fato era o imperador. Era ele quem nomeava e
demitia o primeiro-ministro. No Brasil, “o rei 9. O sistema de parceria era desfavorável para
reina, governa e administra”. os imigantes que recebiam muito menos do
que lhes era prometido. Além disso,
3. Os dois partidos políticos – Liberal e trabalhavam sob péssimas condições e viviam
Conservador – revezavam-se ou se associavam em instalações precárias. Isso levou à Revolta
ao poder, conforme a vontade imperial. Em dos Parceiros (1856) na qual o consulado da
troca de apoio, o imperador oferecia títulos de Suíça interviu em favor dos imigrantes. Foi o
nobreza, cargos públicos e pensões para fim do sistema de parceria. A partir de então o
políticos, seus filhos e protegidos. imigrante passou a ser trabalhador assalariado.

4. Durante todo Segundo Reinado, a 10. O país vivia, então o auge da produção
alternância no poder entre liberais e cafeeira no Vale do Paraíba. As fronteiras
conservadores caracterizou a política do país. agricolas se expandiam e os fazendeiros foram
O debate político foi substituído pela tomando mais terras devolutas (pertencentes
negociação e pela troca de favores. ao Estado). Não havia, então, uma lei
regulamentando a posse de terra pois o antigo
5. Contra essa situação, eclodiu a Revolução sistema de sesmarias havia sido abolido em
Praieira, em 1848, em Pernambuco. Os 1822 (por esse sistema, cabia ao governo
rebeldes exigiam a extinção do Poder português distribuir as terras do Brasil aos
Modernador e defendiam o voto livre e colonos).
universal, e o federalismo. Os mais radicais
pregavam a República. O movimento foi 11. A entrada de imigrantes e a abolição do
sufocado. tráfico de escravos eram sinais de que uma
nova realidade estava se formando no país: o
6. A partir de meados do século XIX ganhou trabalho livre e assalariado. Os cafeicultores
força a campanha abolicionista. A Grã- ficaram preocupados pois logo haveria mais
Bretanha pressionava pelo fim do tráfico pessoas – imigrantes e libertos – querendo
negreiro. Alegava motivos humanitários, mas terras para plantar. Para regular essa situação
interessava-lhe ampliar o mercado consumidor foi aprovada a Lei de Terras (1850). Por essa lei,
SEGUNDO REINADO: mapa mental

as terras devolutas só podiam ser ocupadas os verdadeiros patriotas e, portanto,


mediante a compra. A lei dificultou o acesso à merecedores de mais atenção do governo
terra aos pequenos e médios lavradores. monárquico. Daí nasceu a aspiração política do
Exército.
12. Por essa época, o país vivia uma onda de
modernização graças às iniciativas de Irineu 19. A guerra aproximou o Brasil de países
Evangelista de Sousa, o Brarão de Mauá. Ele republicanos e muitos soldados e oficiais
abriu uma siderúrgica em Ponta de Areia brasileiros tornaram-se adeptos da República.
(Niterói, RJ) para fabricar navios, guindastes, Os ressentimentos e instatisfação dos militares
caldeiras a vapor, canos etc. Deve-se a ele a com o governo imperial contribuíram para
primeira ferrovia no Brasil, o primeiro crescer a campanha republicana no meio
telégrafo, a iluminação a gás e outros militar.
empreendimentos. Foi a Era Mauá (1846-
1860). 20. A guerra também fortaleceu a campanha
abolicionista. O Brasil era, então, o único país
13. Apesar dos empreendimentos de Mauá, o independente da América a manter a
Brasil se mantinha um país agrícola. Houve, na escravidão. A campanha abolicionista se
época, um forte e rápido surto da produção de alastrou por meio de jornais, comícios,
algodão (MA), a expansão cafeeira para o reuniões públicas, agremiações, livros e
Oeste de SP e a extração de látex para a panfletos.
produção de borracha (AM-PA).
21. Muitos senhores de escravos passaram a
14. A produção agrícola brasileira era voltada defender a emanacipação gradual e com
para a exportação e a economia do país era indenização aos proprietários. Foi essa ideia
fortemente dependente do mercado externo. que levou à Lei do Ventre Livre (1871):
liberdade aos filhos de escravas nascidos após
15. A disputa de navegação nos rios Paraná e a lei, mas as crianças deviam ficar com a mãe
Paraguai, e no estuário do Rio de Prata levou à até os 8 anos. Depois dessa idade, o senhor
Guerra do Paraguai (1865-1870). Contra o decidia libertá-las e receber uma indenização
Paraguai formou-se a Tríplice Aliança entre o ou mantê-las trabalhando até atingirem 21
Brasil, Argentina e Uruguai. anos de idade.

16. A guerra obrigou o governo a formar o 22. A Lei dos Sexagenários (1885) tinha a
Exército Nacional e a recrutar um grande mesma ideia de favorecer os proprietários. A
número de homens. Muitos voluntários se lei libertava os escravos com mais de 60 anos
apresentaram. Teve, inclusive, a participação de idade, porém estes eram obrigados a
de numerosos indígenas Terena, Kadiwéu e prestar serviços por mais três anos a seus ex-
Kaiapó do Mato Grosso. senhores como forma de indenização pela sua
alforria.
17. Para incentivar o alistamento de
escravizados, foi promulgada, em 1866, uma lei 23. Finalmente, foi assinada a Lei Áurea (1888)
que concedia a liberdade aos cativos que que, diferente das leis anteriores, não
entrassem no exército. Teve o caso de estipulava indenização aos proprietários.
proprietários que, para fugirem do
recrutamento, mandaram escravizados em seu 24. A Lei Áurea causou muita insatisfação aos
lugar ou os venderam ao governo. proprietários de escravos que se sentiram
traídos e prejudicados. Com isso, os
18. A Guerra do Paraguai causou numerosas cafeicultores retiraram seu apoio ao governo
perdas humanas e o endividamento do Estado. monárquico e muitos aderiram à ideia
Ela deu prestígio aos militares que se sentiam republicana.
SEGUNDO REINADO
1840 - 1889
SOCIEDADE ECONOMIA QUESTÃO DA POLÍTICA
MÃO DE OBRA
5 Revolução Praieira 1840-1870: auge do 1 Poder Moderador
(1848) café no Vale Campanha abolicionista
10 Cargo de presidente
11 do Paraíba Pressão inglesa pelo
Lei de Terras (1850) do Conselho de
1861-1870: auge da fim da escravidão: Ministros (1847)
produção de 6 Bill Aberdeen (1845)
MODERNIZAÇÃO
12 algodão (MA)
(ERA MAUÁ) 2 PARLAMENTARISMO
A partir de 1870: IMIGRAÇÃO DE
Fábrica de Ponta predomínio do EUROPEUS Partido Liberal
da Areia 13 café do Oeste de 3
Fazenda Ibicaba (SP) Partido Conservador
Telégrafo São Paulo
8 Sistema de parceria 4 Alternância no
Iluminação a gás A partir de 1880:
poder
produção de Revolta dos
Estrada de Ferro D. borracha (AM-PA) 9
Parceiros (1856)
Pedro II
Fim do sistema de
PRODUÇÃO PARA parceria e início do
POLÍTICA EXTERNA:
EXPORTAÇÃO trabalho assalariado
GUERRA DO PARAGUAI
14
DEPENDÊNCIA DO (1865-1870)
MERCADO EXTERNO AÇÕES DO GOVERNO:
15 Tríplice Aliança:
7 Lei Euzébio de Brasil, Argentina
Queirós (1850) e Uruguai
21 Lei do Ventre Disputa pelo
Livre (1871) controle de
Abolição no Ceará e fronteiras fluviais
Amazonas (1884)

22 Lei dos Sexagenários FORMAÇÃO DO


(1885) EXÉRCITO NACIONAL:

23 Lei Áurea (1888) Participação de


16 indígenas Terena,
Kadiwéu e Kaiapó
GOVERNO PERDE 17
APOIO DOS Liberdade aos
CAFEICULTORES escravizados
24 que se alistassem
(Lei de 1866)
Escravizados
CONSEQUÊNCIAS vendidos por seus
DA GUERRA: proprietários para
o governo alistar
Endividamento:
no Exército
desequilíbrio financeiro
Grandes perdas
humanas
Aspiração política
18 do Exército
Campanha
19 republicana
Pedro II, aos 46 anos de idade, com Campanha
traje imperial durante a Fala do Trono, 20 abolicionista
em 1872. Pedro Américo
SEGUNDO REINADO Nome:

1840-1889 Data:

Turma:
Folha de respostas
1

10

11

12

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15

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SEGUNDO REINADO
1840 - 1889
SOCIEDADE ECONOMIA QUESTÃO DA POLÍTICA
MÃO DE OBRA
Revolução Praieira 1840-1870: auge do Poder Moderador
(1848) café no Vale Campanha abolicionista
Cargo de presidente
do Paraíba Pressão inglesa pelo
Lei de Terras (1850) do Conselho de
1861-1870: auge da fim da escravidão: Ministros (1847)
produção de Bill Aberdeen (1845)
MODERNIZAÇÃO
algodão (MA)
(ERA MAUÁ) PARLAMENTARISMO
A partir de 1870: IMIGRAÇÃO DE
Fábrica de Ponta predomínio do EUROPEUS Partido Liberal
da Areia café do Oeste de
Fazenda Ibicaba (SP) Partido Conservador
Telégrafo São Paulo
Sistema de parceria Alternância no
Iluminação a gás A partir de 1880:
poder
produção de Revolta dos
Estrada de Ferro D. borracha (AM-PA) Parceiros (1856)
Pedro II
Fim do sistema de
PRODUÇÃO PARA parceria e início do
POLÍTICA EXTERNA:
EXPORTAÇÃO trabalho assalariado
GUERRA DO PARAGUAI
DEPENDÊNCIA DO (1865-1870)
MERCADO EXTERNO AÇÕES DO GOVERNO:
Tríplice Aliança:
Lei Euzébio de Brasil, Argentina
Queirós (1850) e Uruguai
Lei do Ventre Disputa pelo
Livre (1871) controle de
Abolição no Ceará e fronteiras fluviais
Amazonas (1884)
Lei dos Sexagenários FORMAÇÃO DO
(1885) EXÉRCITO NACIONAL:
Lei Áurea (1888) Participação de
indígenas Terena,
Kadiwéu e Kaiapó
GOVERNO PERDE
APOIO DOS Liberdade aos
CAFEICULTORES escravizados
que se alistassem
(Lei de 1866)
Escravizados
CONSEQUÊNCIAS vendidos por seus
DA GUERRA: proprietários para
o governo alistar
Endividamento:
no Exército
desequilíbrio financeiro
Grandes perdas
humanas
Aspiração política
do Exército
Campanha
republicana
Pedro II, aos 46 anos de idade, com Campanha
traje imperial durante a Fala do Trono, abolicionista
em 1872. Pedro Américo

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