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Caso Prático N.º 2 - Direitos Reais-2
Caso Prático N.º 2 - Direitos Reais-2
Von, alemão, proprietário de um imóvel em Lisboa decide doá-lo a Bernard, francês, seu
primo, mediante celebração de escritura pública, registando o seu facto aquisitivo, no ano de
2015.
Na escritura pública, uma das clausulas dispõe que Bernard não poderia constituir contratos de
natureza real ou pessoal que permitissem o gozo de imóvel por terceiros.
Entretanto Bernard, que residira no imóvel desde 2015, decide constituir um usufruto vitalício
oneroso do imóvel, a favor a de Carlos, no ano de 2018. Foi celebrado, para o efeito, escritura
pública, não tendo havido registo do facto aquisitivo.
Em janeiro de 2019, Carlos que se deslocara à Suíça para umas férias na neve, vê o imóvel de
Lisboa ser assaltado por Dário, que arromba o imóvel, passando a residir no mesmo.
Carlos decide reagir judicialmente contra Dário, tendo este respondido que Carlos nada
poderia fazer para ele sair do imóvel, uma vez que não era o proprietário daquele imóvel e que
não tinha qualquer direito registado a seu favor.
Entretanto o imóvel sofre um grande incêndio que o destrói na sua totalidade, por causa
imputável a Elsa, que detestava Carlos.
Quid juris ?