Você está na página 1de 39
NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 13231 Quarta edigao 17.06.2015 Valida a partir de 17.07.2015 Protegao contra incéndio em subestagdes elétricas Fire protection in electrical substations 12 de Montagens ¢ Construgbes Lida. - 49.748. Ics 19,220.20 ISBN 978-85-07-05638-6 assocacto Numero de reeréncia Nt BRASILEEA ABNT NBR 18201:2015, TECNICAS: 31 paginas © ABNT 2015, Uso exclusivo - TEMON Técnica de Montagens e Construgdes Lida, - 49.748,023/0008-44 (Pedido 616363 Improsso: 22/12/2016) Exemel ABNT NBR 19231:2015 @ABNT 2015, “Todos 0s direitos reservados. A menos que especiicado de outro med, nenhuma parte desta publcagio pode set ‘teproduzida ou utiizada por qualquer meio, eletronico ou mecanico, induinda fotoatpla © microfime, com permissio por cescrto da ABNT. ABNT ‘av Treze de Maio, 13-28" andar 2003-807 - Fo de Janeiro - AJ Tol: + 8521 3974-2300, Fax: 55 21 9974-2346 abnt@abri.orgbr sw. abet org.or ‘© ABNT 2015- Tosos os dretas reservedes 48,.023/0008-44 (Pedido 616963 Impresso: 2112/2 ara uso exclusive - TEMON Técnica de Montagens e Constnes ABNT NBR 13231:2015, Sumario Pagina Pret Introducao.. 1 Escopo 2 Referéncias normativa: 3 Termos e detinicoes. 4 Riscos de incéndio.. aa Riscos de incéndio ~ Gleo mineral. 4.4.1 Generalidades. 4.1.2 Redugao de risco de incéndios — Liquidos isolantes alternativos (alto ponto de ‘combustao ou classe K) : 4.2 Riscos de incéndio ~ Liquidos e gases inflamaveis e combustivei 4.3 Riscos de exposigao a0 fog 44 = 4.5 Perda de ativos eriticos . 46 5 5A 52 5.2.1 Areas de floresta e pastagem . 5.2.2 Industrias ou atividades perigosas. 523 Edificagées combustiveis 53 _Nivelamento do terreno. 54 Ventos predominantes. 12 5.5 Capacidade de resposta a emergéncia de incéndio... 2 5.6 _Disponibilidade de fornecimento d 3 5.7 Vias e acessos para atendimento a 3 6 Requisitos de protecao contra in 3 64 Arranjo fisico da subestacao. 3 62 Requisitos construtivos..... 3 63 _Instalagées elétricas. 4 64 Cabos, eletrodutos e bandejas 65 Aberturas para passagem de cabos. 6.6 Canaletas de cab08.... 6.7 Galerias, salas e tuneis de cabos..... 68 —_Aberturas em editicacées...... 69 Sistemas de climatizagéo... 6.10 _Edificagdes de controle e apoio op 6.10.1 Sala de controle. 6.10.2 Area de instalagao de baterias.. 6.10.3 Escritério, almoxaritado e copa ‘©ABNT 2015- Todos os sre reservados ii 08-44 (Patido 616363 Impresso: 2/12/2016) 49,748.02: Je Montagens € Exemplar para uso exchisivo - TEMON Téc ABNT NBR 13231:2015 6.10.4 Casa do grupo motogerador de emergén 6.10.5 Casa de bombas..n.. 6.10.6 Casa de compensador sincrono. 6.10.7 Outras instalagdes 7 Requisites de protegao contra incéndio para equipamentos de patio. TA Cubiculos. 72 ‘Transtormadores, reatores e reguladores de tens: 7.2.1 Transformadores ~ Instalagao extern 7.2.2 Transformadores - Instalacao interna. 73 Patede tipo corta-fogo. sien 7A Material de recobrimento do patio da subestac: 75 Sistemas de contencao de liquido isolante. 7.5.1 Sistema de contengao de liquido isolante — Instalagao extern: 7.5.2 Dispositivos de supressao de chama 7.8.3 Sistema de contengao de liquido isolante ~ instalagao interna .. 8 Sistemas e equipamentos de protegao contra incéndio. 84 Extintores de incéndio sobre rodas .... 8.2 Extintores de incéndio portateis.. 9 83 Sistema de hidrantes 84 Sistema de deteceao e alarme de incéndi : ‘ &5 Sistemas fixos automaticos para protecdo contra incéndios...... eB 8.5.1 Sistemas de protecdo contra incéndio por chuveiros automaticos (sprinklers).....28 85.2 Sistema fixo automatico por gua nebulizada 85.3 Sistema fixo automattico por gas pelo método de Inundagao total.. 85.4 Conjunto hidrante e liquido gerador de espuma sintética.. = 85.5 _Sistema fixo automatico por agua nebulizada sob alta pressao (water mist). 85.6 _Sistema fixo automatico de prevencao contra explosées e incéndios por despressurizagao, drenagem e agitagao de dle 86 ‘Comunicagoes para emergéncias Bibliograti Figuras Figura 1 ~ Exemplo de vedagao de abertura para passagem de cabos entre ambientes compartimentados 15 Figura 2 ~ Exemplo de veda¢ao om canaletas de cabos.. 15 Figura 3 — Exemplo de barreira de cabos posicionados em bandejas dentro de galerias, salas ou tuneis 16 1erso em liquido isolante Figura 4 - Distancia de separacao minima entre transformador instalado externamente e edificacao.. Figura 5 ~ Separagao por parede tipo corta-fogo entro equipamentos ¢ edificacao. Figura 6 — Exemplos de bacia coletora e de contencao... fa (© ABNT 2015 - Todos os aioe reservados pressor 22/12/2016) 8 49,748.02410008-44 (Pedido Lisa ivo = TEMON Técnica de Montagens e Ci ABNT NBR 13231:2015 Tablas Tabela 1 — Exemplos de fluidos dielétricos de alto ponto de combustao (classe K).. Tabela 2 — Disténcias minimas de separacdo entre transformadores ¢ edificacbes (ver Figura 4).. = - Tabela 3 ~ Distancias minimas de separacao entre transformadores e equipamentos adjacentes.. 5 Tabela 4—Recomendagées minimas para transformadores em instalagoes internas (ver notas 1 e2 (© ABNT 2015 Todos os dos reservados FF ido 616963 Imoresso: 22/12/2016) Exemplar pare uso exclusivo - TEMON Técnica de Montagens @ Consirugdes Lida. -49.748.029/0008-44( ABNT NBR 13231:2015 Prefacio A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizag&o. As Normas Brasileitas, culo contotido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagéo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNTICEE) ‘80 elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, elas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratorios e outros) (Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama ateneao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente, A ABNT nao deve ser considerada responsével pela identificacao de quaisquer direitos de patentes. Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citago em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas Para exigéncia dos requisites desta Norma, independente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 13231 foi elaborada no Comité Brasileiro de Seguranga Contra Incéndio (ABNT/CB-024), pela Comissao de Estudo de Protecao Contra Incéndio em Instalacao, Geracao Tiansmissio de Energia Elétrica (CE-024:301.004) . O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 11, de 27.11.2013 a 25.01.2014. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforms Edital n° 03, de 11.03.2016 a 12.04.2016. Esta quarta ecigao incorpora a Emenda 1, de 17.06.2015, e cancela e substitui a edigao anterior (ABNT NBR 13231:2014), © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 saguinte: Scope This Standard provides requirements to determine the design, equipment and practices deemed necessary for the fire protection of electrical substations, of generation, transmission and distribution power systems. The type of substations can be outdoor or indoor, conventional or compact design. This Standard does not apply to: 2) gas insulated compact substation; ©) mobile substation or mobile transformer. wi (© ABNT 2015 - Todos 0s tos reservados Exemplar para uso exclusive - TEMON Técnica de Montagens e Construgdes Lida. -49.748.023/0008.44 (Pedido 616969 Impresso: 22/12/2016) ABNT NBR 13231:2015 Introdugao A uitima reviséo da ABNT NBR 13231 foi realizada pelo ABNT/CB-24 em 2005 e teve como intuito identificar e adequar praticas e tecnologias de seguranca contra incéndio em subestacSes elétricas, além de consolidé-la junto a normas de ambito internacional especificas sobre 0 assunto. A reviséo atual inclui mudangas de formatacao segundo os novos padres da ABNT e atualiza a8 praticas de protegao contra incéndio em subestacdes elétricas, aprimorando procedimentos € incorporando tecnologias seguras de prevencao e combate ao incéndio,incluindo também aspectos relacionados ao risco ambiental na protegao contra incéndio. As alterages inclufdas nesta Norma foram baseadas na pesquisa de Comités Técnicos especializados, experiéncias de campo adquiridas do incéndio de subestagdes elétricas, avangos na engenharia de protecéo contra incéndio e em normas internacionais aqui referenciadas. (© ABNT 2015 Todos 0 dos reserados rt (9102/21/22 ‘ossaiduy) £96919 ePIPed) yr-B000/¢z0 BeZ'Gr - "EDIT SagdNSUOD € SuEBEWOR Bp E1061 NOWAL - ONSNEX® osn exed so\dwexs i 2 x : ns e Construpées Ltda Exemplar para uso exclusiva - TEMON Técnica de Montag NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13231:2015 $$ ee’ Protecdo contra incéndio em subestacées elétricas 1 Escopo Esta Norma estabelace os requisitos minimos oxigiveis para protegao contra incénio em subestagoes elétricas, de sistemas de geracao, transmissio e distribuigdo de energia. As subestacdes podem ser do tipo externa ou interna, convencional ou compacta Esta Norma nao se aplica a: a) subestaco compacta blindada; b) subestagao ou transformadores méveis. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensavois & aplicagdo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigées citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigoes mais recentes do referido documento (incluindo emendas), ABNT NBR 5410, InstalagSes elétricas de baixa tensao ABNT NBR 5356-2, Tiansformadores de poténcia — Parte 2: Aquecimento ABNT NBR 5628, Componentes construtivos estruturais - Determinagéo da resisténcia ao fogo ABNT NBR 6479, Portas e vedadores ~ Determinacao da resisténcia ao fogo ABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamento de petréleo @ derivados ~ Procedimento ABNT NBR 8077, Saidas de emergéncia em edificios ABNT NBR 9442, Matoriais de construgdo ~ Determinagao do indice de propagagao superticial de chama pelo método do paine| radiante ~ Método de ensaio ABNT NBR 10636, Paredes divisdrias sem fungao estrutural - Determinagdo da resisténcia ao fogo ~ Método de ensaio ‘ABNT NBR 10897, Sistemas de protepao contra incéndio por chuveiros automaticos — Requisitos ABNT NBR 10898, Sistema de iluminagéio de emergéncia ABNT NBR 11341, Derivados de petroleo — Determinagao dos pontos de fulgor @ de combustao em vaso aberto Cleveland ABNT NBR 11711, Portas ¢ vedadores corta-fogo com nucleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais ¢ industriais ABNT NBR 11742, Porta corta-fogo para saida de emergéncia ‘© ABNT 2015. Todos os Seles reservados 1 Exemplar para uso exclisivo- TEMON Técnica de Mantagens # Constugdes Lida, -49.748.023/0008-44 (Pedido 616269 Imoresso: 2211212016) ABNT NBR 13231:2015 ABNT NBR 12292, Execucdo de sistemas fixos automaticos de protecao contra incéndio com gas ‘carb6nico (C02) em transtormadores e reatores de poténcia contendo deo isolante ABNT NBR 12615, Sistema de combate a incéndio por espuma ~ Procedimento ABNT NBR 12693, Sistemas de protegao por extintores de incénaio ABNT NBR 19714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhas para combate a incénaio ABNT NBR 14038, Instalagées elétricas de meédia tenséo de 1,0 kV a 36,2 kV ABNT NBR 14432, Exigéncias de resisténcia ao fogo de elementos construtives de editicagdes — Procedimento ABNT NBR 15422, Oleo vegetal isolante para equipamentos elétricos ABNT NBR 15808, Extintores de incéndio portatels ABNT NBR 15809, Extintores de incéndio sobre rodas ABNT NBR 16126, Projelo mecdnico de transformadores e reatores para sistemas de poténcia ABNT NBA 17240, Sistemas de deteccao e alarme de incéndio — Projeto, instalagao, comissionamento e manutengéo de sistemas de deteccao e alarme de incéndio — Requisitos ABNT NBR IEC 60079-10-2, Atmosferas explosivas, Parte 10-2: Ciassificagao de dreas - Atmosteras de posiras combustiveis, ABNT NBR IEC 60079-14, Atmosteras explosivas, Parte 14: Projeto, selecéo @ montagem de instalagdes elétricas ABNT NBR NM-IEC 60332-3-10, Métodos de ensaios para cabos elétrices submetidos a0 fogo — Parte 3-10: Ensaio de propagacao vertical da chama de cabos em feixes na posi¢o vertical — Equipamento de ensaio ABNT NBR NM-IEC 60332-3-21, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigébes de fogo — Parte 3-21: Ensaio de propagacéo vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticaimente ~ Categoria A F/R ABNT NBR NM-IEC 60332-3-22, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigaes de fogo — Parte 3-22: Ensaio de propagagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente — Categoria A ABNT NBR NW-EG 60332-3-23, Métodos de ensalos para cabos elétricos sob condigées de fogo — Parte 3-23: Ensaio de propagagado vertical da chama em condutores ou cabos em felxes montados verticalmente — Categoria B ABNT NBR NM-IEC 60332-3-24, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condigées de fogo — Parte 3-24: Ensaio de propagacao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente — Categoria C ABNT NBR NM-IEC 60332-3-25, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condicées de fogo ~ Parte 3-25: Ensaio de propagacao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados verticalmente — Categoria D 5 ‘©ABNT 2018 Todos os datos reservados Exemplar para uso exclisivo -TEMON Técnica de Montagens e Consinupses Lida. -49.748.023/0008-44 (Pedido 616963 impresso: 22/1272016) ABNT NBR 13231:2015 IEC 61996, Power installations exceeding 1 kV a.c— Part 1:Common rules 1SO 1182, Reaction to fire tests for products - Non-combustbilty test ANSIEEE 979, Guide for substation fire protection ‘ASTM E84, Standard Test Method for Surface Burning Characteristics of Building Materials ASTM E119, Test methods for fire tests of building construction and materials ASTM E814, Standard test method for fire tests of through-penetration firestops EPA OPPTS 835.3100, Environmental Protection Agency (EPA), Office of Prevention, Pesticides and Toxic Substances (OPPTS); Fate, transport & transformation test guidelines; Aerobic aquatic biodegradation EPA OPPTS 835.3110, Environmental Protection Agency (EPA), Oifice of Prevention, Pesticides and Toxic Substances(OPPTS); Fate, transport & transformation test guidlines; Ready biodegradability FM Data Sheet §-4, Factory Mutual (FM); Property loos prevention data sheets — Transformers FM Data Sheet 5-19, Factory Mutual (FM); Loss Prevention, Switchgear and Circuit Breakers FM Data Sheet 5-31, Factory Mutual (FM); Loss Prevention, Cable and Bus Bar NFPA 12, Standard on carbon dioxide extinguishing systems NFPA 15, Standard for water spray fixed systems for fire protection NFPA 37, Standard for the installation and use of stationary combustion engines and gas turbines NFPA 50A, Standard for gaseous hydrogen systems at consumer sites NFPA 80A, Recommended practice for protection of buildings from exterior fire exposures NFPA 90A, Standard for the installation of air-conditioning and ventilating systems NFPA 908, Standard for the installation of warm air heating and air-conditioning Systems NFPA 750, Standard on water mist fie protection systems NFPA 851, Recommended practice for fire protection for hydroelectric generating plants NFPA 2001, Standard on clean agent fire extinguishing systems ‘OECD 201, Organization for Economic Co-operation and Development (OECD); Guidelines for testing of chemicals; freshwater alga and cyanobacteria, growth inhibition test OECD 203, Organization for Economic Co-operation and Develooment (OECD): Guidelines for testing of chemicals; fish, acute toxicity test OECD 301, Organization for Economic Co-operation and Development (OECD); Guidelines for testing of chemicals; ready biodegradability UL 555, Standard for fire dampers ‘© ABNT 2015. Todos 0s dios reservados a a de Mortagens e Construgdes Lida, -49.748.023/0008-44 (Pedido 616363 impresso: 22) Ease ABNT NBR 19231:2015 Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e detinigdes. a4 edificagao ou material resistente ao fogo ‘material de constru¢ao com propriedades de resistir a agdo do fogo por determinado periodo de ‘tempo, mantendo sua seguranga estrutural, estanqueidade e isolamento, onde aplicavel 32 tempo requerido de resisténcia a0 fogo (TRRF) tempo minimo de resisténcia ao togo, proconizado por esta Norma, de um elemento construtvo quando sujeito 20 incdndio-padrao 33 via de acesso arruamento tralegavel para aproximagao e operagao dos veiculos © equipamentos de emergéncia, junto as edificagdes ou areas de risco 3.4 subestagao externa instalagao cujos equipamentos esto expostos ao tempo e sujeitos & agao das intempéries 35 subestagao interna instalagao cujos equipamentos estdo ao abrigo das intempéries, podendo tal abrigo consistir em uma edificagao ou cémara subterranea 3.6 subestacao ou cdmara subterranea instalagao situada abaixo do nivel do solo 37 subestagao convencional instalacao isolada a ar cujos equipamentos estdo distantes de qualquer construgao limitrote 3.8 subestacao compacta convencional instalagdo isolada a ar cujos equipamentos so montados em compartimentos metalicos (como por exemplo, eletrocentro) 3.9 ‘subestacao compacta blindada instalagao isolada a gas cujos equipamantos sao montados em compartimentos metalicos blindados 3.10 subestagao assistida instalagao operada localmente © que dispde de pessoas permanentes ou estacionadas ant subestacao teleassistida instalagao supervisionada e operada a distancia, a partir de um centro de operacao ou por outra instalagao, independentemente de contar com pessoas habilitadas para a operagao local 4 ‘© ABNT 2015- Todos os sets rservades -a de Montagens © Construgbes Lida. -49.748,02310008-44 (Pedido 616263 Impresso: 2212/2016) Exemplar para uso exclusiva - TEMON T ABNT NBR 13231:2015 3.2 barreiras de protecao para isolamento de riscos de incéndio dispositives que evitam a passagem de gases, chamas ou calor de um local ou instalacao para outro vizinho 3.43 separacao de riscos de incéndio Tecursos que visam separar fisicamente edificacées ou equipamentos. Podem ser areas livres, barreiras de protecéo, anteparos e/ou paredes de material incombustivel, com resisténcia minima & exposigao ao fogo de 2h 3.14 sistema de contencao de liquido isolante sistema capaz de prover, em um eventual vazamento, a coleta do dleo de cada equipamento, @ drenagem do dleo e/ou agua, a separagao dgua-dleo, a contengao de todo leo derramado € drenagem da agua separada para fora do sistema 3.15 bacia coletora de liquido isolante dispositivo ou sistema com finalidade de coletar e drenar para a bacia ou caixa de contengéio 0 leo do equiamento em eventual vazamento 3.16 bacia de contengao de liquide isolante dispositive ou sistema aberto com a finalidade de conter o liquide isolante do equipamento em eventual vazamento e que, caso receba aguas da chuva ou do sistema de supressio de incéndios, 6 interligado a um dispositive de separagao de agua-dleo 3.17 caixa de contencao de liquido Isolante dispositivo ou sistema fechado com tampa, com a mesma finalidade da bacia de contengao 3.18 dique de liquido isolante ‘construcao de concreto, alvenaria ou outro material quimicamente compativel com agua e liquido isolante, com a finalidade de represar 0 Gleo do equipamento em eventual vazamento 3.19 dispositive ou caixa de separacao égua-dleo dispositive ou sistema com a finalidade de sepatar e drenar a agua do dleo emulsionado proveniente das bacias coletoras ou de contencao 3.20 Parede tipo corta-fogo dispositivo aplicado na separagdo de riscos, que serve para impedit a propagacao de incéndios de um equipamento ou ambiente e que, se houver necessidade de seguranga contra explosao, é projetado para tal 321 sistema automético de deteccfio Conjunto de dispositivos destinados a detectar calor, chama ou fumaca, e a ativar dispositivos de sinalizagao, alarme © equipamentos de protecao ‘© ABNT 2015. Todos 0s dls reservados 5 49:748,02310008-44 (PecSdo 616363 impresso: 22/12/2016) Lisa v8 Exemplar para uso exclusiva - TEMON Técrica de Monlagers ¢ Const ABNT NBR 13231:2015 distancia minima em linha reta entre partes energizadas expostas de um equipamento e partes ‘metalicas da instalacao 3.23 alarme de incéndio dispositive de acionamento automético e desligamento manual, destinado a alertar a existancia de um incéndio 3.24 fluidos de alto ponto de combustao ou classe K liquidos isolantes para uso em transformadores ou outros equipamentos, que possuem ponto de combustao minimo de 800 °C pelo método de ensaio "vaso aberto Cleveland”. Anteriormente eram denominados “tluidos resistentes ao fogo’. 3.25 leo vegetal isolante éster natural liquido isolante de alto ponto de combustio, formulado a pattir de 6leo extraido de sementes/graos € aditivos para meihoria de desempenho de incéndio meios para evitar que o incéndio venha a ocorrer 3.27 extingao de incéndio pagar um incéndio com 0 uso apropriado de meios adequadamente dimensionados 3.28 protecao contra exposicao ‘meios para minimizer, durante certo periodo de tempo, a influéncia e danos consequentes de um incéndio, de um determinado equipamento, sobre outros equipamentos e instalacoes 3.29 controle de propagacao de incéndio meios para controlar, durante corto periodo de tempo, a intensidade do incéndio 3.30 parede ou piso de compartimentagao arede ou piso com propriedade corta-fogo por um determinado perfodo de tempo, utilizado paraimpedir ‘a propagacéo do fogo em ambientes contiguos, vedando-os do piso ao teto. Caracteriza-se por possuit estabilidade e resisténcia mecanica e proporcionar estanqueidade e isolamento térmico, impedindo propagagao de gases quentes, fumaca, chamas ¢ calor. Para fins de compartimentagao horizontal, pode possuir aberturas protegidas por porta ou outros elementos corta-fogo, ndo necessitando que Ultrapasse o telhado ou a cobertura 3.31 painel corta-fogo sistema de placas de aco galvanizado permitindo a asfixia do fogo dentro do sistema de contengao de dleo isolante 6 ‘© ABNT 2015 - Todos us datos reservados 48,748,02310008-44 (Pedlido 616363 Impresso: 2/1212016) 0 -TEMON Técnica de Montagens Construgtes Ltda Exemplar para uso excl ABNT NBR 13231:2015 4 Riscos de incéndio O impacto do risco de incéndio na sadde, seguranca, continuidade de servigo e proservagao patrimonial & a razao para promover a prevencao, protecao e outras medidas de seguranga contra incendio. Riscos de incéndlo sao condigdes que criam o potencial para um incéndio e possuem no minimo os seguintes atributos a) importancia de um possivel incéndio; b) consequéncia da perda em potencial; ©) probabilidade de ocorréncia em algum momento. © proceso de andlise e identifcagao dos riscos de incéndio deve ser usado em subestacdes novas € existentes para determinar 0 nivel apropriado de protecao contra incéndio para mitigar aS consequéncias do incéndio. A anélise dos riscos de incéndio deve ser realizada por um time onstituido de projetistas da subestagdo, especialistas na protegao contra incéndio € pessoal de operagao, de forma que todas as perspectivas estejam incluidas no proceso. AA probabilidade de incdndio e potencial magnitude de suas consequéncias dever ser quantificadas Para ajudar a justficar a necessidade de protecao contra incéndio. Os registros histéricos de incéndios em subestagoes também ajudam na andlise dos riscos de inc&ndio. A analise dos riscos de incéndio deve ser documentada e estar disponivel junto ao projeto executivo da subestacao, Qs tens a seguir apresentam riscos de incéndio conhecides, encontrados em subestagées. Para_informagées adicionais, consultar NFPA 851 e folhas de dados da Factory Mutual: FM Data Sheets 5-4, 5-19 e 5-31. 4.1. Riscos de incéndio— Oleo mineral 444 Generalidades Cleo mineral 6 0 liquide isolante de uso predominante em transtormadores @ outros equipamentos elétricos, que consttui um dos principals riscos de incéndio em uma subestacdo. Consequentemente, muito desta Norma trata de riscos © meios de protegao com base em incéndios de dleo mineral ‘Com base na massa e potencial de liberagao de energia, um equipamento isolado em dleo mineral 6 normalmente a maior fonte de combustivel presente na maioria das subestagdes, incluindo: 4) _transformadores ¢ reatores: tanques principais, buchas, radiadores, conservadores, comutadores de derivacao em carga e bombas de resfriamento; b)_transtormadores de instrumentos; ©) reguladores de tensao; @) disjuntores: ©) cabos: isolados a 6leo, tubulares, caixas e juntas de transicao; f) capacitores; (©ABNT 2015. Todos 0 dios reservados He 20: 2/12/2016) 49.748.02310008-44 (Pedido 616353 Impr de Montagens @ Construgtes Lida, 2 & 2 g 3 a ABNT NBR 19231:2015 @) sistemas de oleo lubrificantes (por exemplo, para compensadores sincronos); fh) casas de bomba e plantas processadoras de dleo, 4.1.2 Reducdo de risco de incéndios -Liquidosisolantes alternatives (alto ponto de combustao ou classe K) Existem varios liquidos isolantes altemativos com melhores propriedades de seguranga contra incéndio, desenvolvidos com pontos de fulgor @ combustao mais altos, que s4o reconhecidos como fluidos dielétricos que reduzem os riscos de incéndios em relag4o ao dleo mineral. Esses tluidos 80 clasificados como fiuidos de alto ponto de combustao ou classe K , e s4 um meio eficaz de reduzir 0 risco de incéndio em uma subestacao. Fluidos de alto ponto de combustao ou classe K sao liquids isolantes para uso em transformadores ou outros equipamentos, que possuem ponto de combustao minimo de 300 °C pelo método de ensaio “vaso aberto Cleveland’, conforme ABNT NBR 11341. A designago “classe K” 6 estabelecida pela ABNT NBR 5356-2". Anteriormente eram denominados “iluidos resistentes ao fogo". A Tabela 1 apresenta exemplos de fluidos dielétricos de alto ponto de combustao (classe K) e seus respectivos valores de ponto de fulgor, combustao e nivel maximo de contaminagao com dleo mineral, para atender & classificagio de tluidos de alto ponto de combustdo (classe Kk). Para comparagao, ‘leo mineral isolante possui ponto de fulgor do 145 “Ce ponto de combustio de 160 °C. Tabola 1 — Exemplos de fluidos dielétricos de alto ponto de combustao (classe K) Fluide dielétrico | at? | Ponto de | Nivel méximo de contaminagao de dleo mineral — fulgor | combustdo | para assegurar ponto de combustao >300 °C leo vegetal isolante 343°c | a60°c <7% (éster natural) Ester sintético 275°C | 322°C <7% Hidrocarbonetos de alto peso ze5°c | 308°C <3% molecular , S Produto nao é totalmente miscivel | Silicone soo°c | 990°C oan earaael leo vegetal isolante (éster natural) & um liquide isolante formulado a partir de leo extraido de sementesigraos e aditivos para melhoria de desempenho, conforme ABNT NBR 15422, classificado como fluido de alto ponto de combustao (classe K), nao toxico, conforme OECD 201 ou 203; efaciimente biodegradavel, contorme OECD 301 método B, C ou F; ou conforme EPA OPPTS 835 3100 © EPA OPPTS 835.3110. 4.2. Riscos de incéndio ~ Liquidos e gases inflamaveis e combustiveis Outras fontes de combustivel que podem ser encontradas em subestagdes incluem: a) compensadores sincronos refrigerados a hidrogénio; iB ‘© ABNT 2015- Tovor oration reservados ‘Exemplar para uso exclusiva - TEMON Técrica de Moniagens e Constugées Lida, -49.748,02310008-44 (Pedido 616963 Impresso: 22/12/2018) ABNT NBR 13231:2015 b) oxiacetileno para fins de manutengao ¢ construgdio; ¢) casa de baterias; ) gas hidrogénio gerado no carregamento de batorias; €) aquecimento gerado por curtos-circuitos ou avalanches térmicas; f) geradores a diesel ou gas, e células combustiveis Para energia elétrica de emergéncia; 9) células de aquecimento a gas; h) armazenamento, manuseio e distribuicdo de liquidos intlamaveis e combustiveis. 4.3 Riscos de exposicao ao fogo Equipamentos de subestagao e outros ativos criticos também podem ficar comprometides devido 4 exposi¢ao ao fogo proveniente de outras fontes, como, por exemplo: a) estruturas auxiliares: areas de escritério, armazenamento, Iojas, edificages para grupos geradores, area de armazenamonto de materiais perigosos; ) qualquer edificacao, sala ou estrutura de suporte de construgao combustivel; ©) armazenamento de materials combustiveis; 4) _vegetagao (llorestas, cercas vivas e arbustos proximos). 4.4. Riscos em subestacdo interna ‘Subestagdes internas apresentam um conjunto Unico de riscos que requerem um nivel maior de protegao ao fogo devido as seguintes raz6es: a) qualquer fumaga ¢ outros subprodutos de combustéo encerrados na edificagao podem criar lum risco de exposi¢ao aos ocupantes do edifcio, pessoal de emergéncia e possivelmente uma ‘exposi¢ao corrosiva aos equipamentos criticos da subestagao; b) _callor(incidéncia de chama, exposigdes radiativas e convectivas) @ rajadas de pressao provenientes de fogo © explosées contidos dentro da estrutura podem expor ao dano a astrutura elou 0 equipamento; ©) a salda dos ocupantes da edificacao, acesso a0 pessoal de emergéncia para combate manual a0 Incéndio © operagées de resgate podem ficar comprometidos devido a fumaga, calor, dano estrutural e distancias de percurso. 4.5 Perda de ativos criticos Os seguintes componentes sao elementos criticos que, se destruidos ou danificados, podem impactar © funcionamento da subestagao: @) alas © equipamentos de controle, protegao, comunicacao, automagao e chaveamento; b) areas de distribuigao de cabos, canaletas, galerias e tineis; ‘BABNT 2015- Todos 08 dros reservados 9 g 3 ies Lida, Montagens Exemplar para uso exclsivo - TEMON Técr ABNT NBR 13231:2015 ©) geradores a diesel ou gas, e células combustiveis para energia elétrica de emergéncia; 4) baterias e sistemas de carregamento; €) estagdes de servico de transformadores (seco @ a éleo}; f) _transformadores e reatores de poténcia; 9) disiuntores; h)compensadores; i) estruturas de barramento © equipamento auxilar. 4,6 Manutengao e construgao Atividades de manutengdo e construgao podem criar condigdes adicionals de risco em uma subestagao. Os seguintes equipamentos e atividades podem apresentar condigdes de alto risco: 8) equipamentos de processamento de éieo; )_transformadores @ subestacao movels; ©) obras e reformas da subestagao e/ou equipamentos; 4) pintura, trabalho a quente (operagdes de corte e solda); ©) atividades de manutencao; f) maior exposigao ao fogo e a cargas de combustivel como: construgao temporaria ou permanente, cargas combustiveis © inflamaveis provisérias (tambores de combustivel, trapos, madeiras), armazenamento de materiais equipamentos, escritérios méveis @ veiculos estacionados, 5 Requisitos de selecdo e projeto de subestagées elétricas para protecao contra ineéndio A aplicacao desta Norma em subestacdes elétricas deve ser precedida de uma analise de risco de incéndio da subestagao, conforme Seco 4, a fim de se verificar sua adequagao. Também evem ser obrigatoriamente observados os aspectos técnicos legals exigidos pela NR 10, NR 23, pelo Cédigo de Obras Municipais e pelo Corpo de Bombeiros. Em fungao da andlise de risco de incéndio, c6digos aplicaveis e da importancia da subestagao no sistema de energia, as direttizes de prevencao e proteeao contra incéndio desta Norma podem ser avaliadas levando em consideragao aspectos especificos dos requisitos de projeto, arranjo fisico @ modo de operacio da subestacdo. Podem ainda exigir sistemas de protego contra incéndios ‘complementares para a protecdo da subestacdo. As caracteristicas, requisitos e ensaios dos sistemas cobertos por esta Norma tém como prop controlar ou eliminar fontas de igni¢do, prevenir incéndios, extinguir incéndios, proteger contra exposigao e controlar a propagagao de incéndio, conforme definido na Seco 3, 10 (© ABNT 2015 - Todos a5 dots reservados ‘Exemplar para uso exctusivo - TEMON Técnica de Montagens o Conettugtes Lida -49.748.02310008-44 (Pedido 616363 Impresso: 22/12/2016) ABNT NBR 13231:2015 As distancias elétricas entre as partes do sistema e partes energizadas néo podem ser menores Que as especiticadas nas ABNT NBR 14039 € IEC 61936. Para casos nao cobertos por esta Norma, consultar a ANSV/IEEE 979. Os seguintes fatores devem ser considerados durante a selegao de areas novas ou na andlise do areas existentes: )exposigao externa; b)nivelamento do terreno; ©) disponibilidade de fornecimento de égua para combate ao incéndio; d) vias e acessos para atendimento a emergéncias na subestacao; ©) capacidade de resposta a emergéncia de incéndi )_ventos predominantes; 9) consideracdes ambientais. 5.2. Exposigdo externa Este t6pico refere-se aos riscos de incéndio externos a subestagéo. Um incéndio envolvendo esses riscos externos tem 0 potencial de impactar negativamente a operacéo da subestagdo e pode ropagar-se pela subestagao com consequéncias bastante significativas. Uma andlise da exposigao 0 fogo da area deve considerar todos os fatores a seguir: a) tipo de exposigao e possiveis mecanismos de propagagao; b) nivel de protecdo existente na exposi¢ao externa; ©) riscos envolvidos; 4) caracteristicas adicionais de protegao contra inc&ndio, exigidas para minimizar orisco de incéndio. Em 5.2.1, 5.2.2 € 5.2.3 sao discutidos alguns riscos externos tipicos. A NFPA 80A prové um método para a andlise @ mitigagao de ameagas externas de calor radiante provenientes desses tipos de exposigdes. 5.2.1 Areas de floresta e pastagem Incéndios de florestas, bosques ou pastagem podem expor a subestago & fumaga, calor radiante € fuligem. De forma geral, jardins, arvores © vegetacdo nao planejadas deve ser removidas Por no minimo 9 m de edificagées, estruturas e equipamentos crticos. Além disso, altura da vegetagao vertical (por exemplo, arvores) deve ser verificada para minimizar quedas potenciais dentro da area de 9 m de edificacdes e equipamentos operacionais criticos, ‘© ABNT 2015 Todos os dros reservados 1" 49,748.02310008-4 (Pedido 616363 Impresso: 2/12/2016 i Z § i i 2 3 3 3 i 5.2.2 Industrias ou atividades perigosas Industrias quimicas, tefinarias de petréleo, industrias de gas natural liquefeto e instalagses com {anques de gas comprimido so exemplos de instalagdes vizinhas que podem representar uma ameaga externa operagao da subestagao, se uma emergéncia ou incéndio acorrer nas areas vizinnas Disténcias de separagao, ououtrométodo de protegaocontraincéndio, devem serullizadosparaproteger a subestagao doses tipos de amoaga extema. 5.2.3 Edificagses combusti Eciticagdes combustiveis © armazéns préximos a area da subestacao representam frequentemente luma substancial carga de combustivel que pode expor a subestago a fumaca, calor radiante © fuligem. Distncias de separacao, ou outro método de protegao contra inaéndio, devem ser utiizados para proteger a subestacao desses tipos de ameaca. Areas de trabalho temporario (por exemplo, canteiro de obras) constituidas de materiais combustivels devem estar isoladas do trabalho a quente. Sempre que possivel, edificagdes usadas no suporte & operacao de uma subestacao (por exemplo, escritérios, almoxatifados, etc.) devem ser localizados do lado de fora da area energizada da subestacao. 5.3. Nivelamento do terreno Incéndios de dleo mineral podem se propagar por longas distdncias e por uma extensa Area, podendo ‘expor ao fogo elementos criticos da subestagao. Além disso, 0 dleo pode causar impactos ambientais, se absorvido pelo solo ou se alcangar areas vizinhas ambientalmente sensiveis, como riachos ou rios. Um os fatores mais criticos que podem impactar a protecao contra inc&ndio dos equipamentos © edificacdes da subestacao é o nivelamento do terreno. Atencao especial deve ser dada as condigoes de declive @ elevagao do terreno, separagao fisica e arranjo fisico da subestagao para minimizar o grau @ diregao do derrame de dleo. 5.4. Ventos predominantes A diregao dos ventos predominantes deve ser levada em consideragéo quando estiver sendo distancia a partir da borda interna do sistema de contencao Fluido de alto ponto de combustao (classe K) => distancia a partir dos componentes do transformador que podem ser pressurizacios devido a uma falha elétrica, incluindo buchas, tanque conservador {o liquido isolante, vaivulas de alivio de pressao, radiadores e tanque do comutador. : 3 3 3 Figura 4 — Distincia de separacao minima entre transformador imerso em liquide isolante instalado externamente e edificacdo 2 ‘© ABNT 2015- Todos os datos reservados 2 Exemplar para uso exclusivo - TEMON Técnica de Monlagens e Construgtes Ltda. -49.748.023/0008-44 (Pedido 616363 Impresso: 22/12/2016) ABNT NBR 13231:2015 Tabela 2 - Distancias minimas de separacdo entre transformadores ¢ edificacées (ver Figura 4) Distancia horizontal minima (Dimenséo X ou K da Figura 4) Tipo do liquide Volume de aoe d isolantedo | liquido isolante | __Edificagao oe co | Edificagio transformador L resistente 2090 |i commustvel | combos Rs \ om m <= 2000 15 46 76 Fi + leo mineral > 2000 < 20 000 46 [ze | 182 > 20.000 76 152 30,5 Fluido de alto ponto | < 38 000 15 [|__ 76 do combustio (classe K) > 38.000 46 | 15,2 NOTA1 — Detathes construvos sobre edicacao resistante ao fogo ou incombustvel sio apresertados na ABNT NBA 144492 o legislage do Corpo de Bomberos local NOTA2 _A Sooo apresenta as detinigbes para edticagao resistent a0 fogo e edficagao incombu Tabela 3 — Distancias minimas de paracao entre transformadores e equipamentos adjacentes Volume de liquide | pictancia Tipo do liquide isolante do transformador isolante | Dist I | <2000 15 leo mineral 2.000 e < 20000 76 > 20000 15,2 <98 000 15 Fluido de alto ponto de combustao (classe K) > 98 000 76 7.2.2. Transformadores — instalagao interna Se 08 transformadores no puderem ser instalados externamente, conforme 7.2.1, 0s seguintes ‘melos de protege contra incéndio devem ser considerados na instalacao de transtormadores internos a edificagao: a) _providenciar edificacao ou sala dedicada somente para transiormadores, com meios de protegao contra incéndio conforme Tabela 4; ) © arranjo da sala ou edificagao deve considerar aberturas conforme 6.8, normalmente fechadas com mesma classe de resisténcia ao fogo do restante da sala ou edificacao; ©) distancias de separagao minima de 0,9 m das paredes, ou maior, conforme necessario pelos requisitos de ventilacao e acesso para manutencao, 22 © ABNT 2015- Todos os ato reservados 49,748,029/0008-44 (Ped Bes Lida tagens o Const TTEMON Técnica de Mo ABNT NBR 13231:2015 b) distancia livre minima de separacao fisica de 0,5 m entre a parede 6 0 equipamento protegide: ©) ser capaz de suportar no menos que 25 % da carga de vento total de projeto & temperatura ‘maxima de exposigao ao fogo, usando velocidades de ventos de projeto (rajadas de vento de 3). atuando concorrentemente com 0 pior caso de expesi¢ao ao fogo; 9) _construgéo em bloco de concreto ou concrete armado. As paredes tipo corta-fogo construidas em materials diferentes de bloco de concreto ou concreto armado devem ser capazes de suportar 2h de exposi¢do ao fogo de dleo mineral em ambos os lados, som a penetragao de chama a0 lado no exposto, conforme ABNT NBR 10636; ©) aparede softendo colapso estrutural e caindo, parcial ou totalmente, no pode atingiredilicagées ou bloquear rotas de fuga; f) a parede nao pode permitir a passagem de calor e chamas pata locais proximos, Preferencialmente, as paredes tipo corta-fogo nao podem ser utiizadas como meio de suporte de equipamentos, como barramentos, isoladores, suportes, para-raios e outros, Dimensoes em milimetros osom 8 20.50m, | | 8 vil ve Parede at =a Ss corta-fogo , [ | g | a ! { ' Sistema de contengao de dleo , Eauipgmento \gaem Ezificagao| Vista superior Vista da elevacao ‘12.0.3 m => Bucha em poreelana => distancia a partir do topo da bucha do transformador ‘Y22 0,3 m => Bucha polimérica => distancia a partir do conservador de leo Figura 5 ~ Separacao por parede tipo corta-fogo entre equipamentos e editicacao, 7.4 Material de recobrimento do patio da subesta © tipo de material a ser utilzado no recobrimento do patio da subestacao pode impactar o risco de incéndio criado pelo nivelamento do terreno. O uso de materiais duros ou asfaltos (superticie impermeavel) pode permitir que a chama de dleo mineral se alastre por grandes distancias. © uso de uma camada de pecra britada como recobrimento 6 uma pratica comum e pode ajudar a suprimir ou minimizar um incéndio (ver 7.5.2). Apedra britada utlizada no pétio da subestacao deve ter diémetro entre 18mm e 38mm. Aprofundidade tipica da camada de brita usada no patio da subestacao varia entre 100 mm e 150 mm, e os sequintes fatores devem ser considerados no uso de pedras britadas como recobrimento do patio da subestagao. 8) a. camada de brita deve atender aos requisitos do sistema de aterramento da subestagao quanto a tensdo de passo e de toque, conforme normas aplicdveis; 24 (© ABNT 2015 Todos 0s dios reservados Exemplar para uso exclisvo - TEMON Técnica de Montagens e CorstrugSe Lida. - 49.748.0230008-44 (Pedido 616363 Impresso: 22/12/2016) ABNT NBR 13231:2015 Tabela 4 ~ Recomendacées minimas para transformadores em instalacées internas (ver notas 12) Volume de liquide Tipo de transformador ou | isolante do maior 4 do liquide isolante transformador Melos de protecao contra incéndio E < 400 Ecificagao resistente ao fogo por 1 h ‘Transformador unico’ — edificacdo resistente ao fogo por 1h e sistema fixo de combate ao incéndio por gua ou gases conforme 8.5, ou —_edificagao resistente ao fago por 3h > 400 < 20 000 (ver nota 3) Transformadores multiplos: — edificagdo resistente ao fogo por 3 h, subdivida para cada transformador, ou — edificacdo resistente ao fogo por 3 h € sistema fixo de combate ao incéndio or gua ou gases, conforme 8.5 leo mineral ae — edificagao resistente ao fogo por 3h € sistema fixo de combate ao incéndio Wvegroas) por égua ou gases conforme item 8.5 — editicagao resistente ao fogo por 1h, ou Fluido de alto ponto de caer — edificago incombustivel_ sistema ‘combustdo (classe K) fixo de combate ao incéndio por agua ou gases, conforme 8.5 Tipo seco (sem qualquer | acessério imersa em dleo i Sars! BUGHSS commuted NA edificagéo Incombustivel etc.) NOTA Detalhes construtivos sobre ediicagdo resistente ao foge ou incombustivel so apresentados na ABNT NBR 14432 e legislacao do Corpo de Bombeiros local | NOTA2 A sepao 3 apresenta as definicbes para exificacdo resistente ao fogo ¢ edificagao incombustivel, NOTA3 Onde recomendado construgao resistente ao fogo por 3 h para transformadores Imersos em die0 mineral, também proteger o a¢o estrutural exposto com protacao retietento ao fogo por 3h. 7.3. Parede tipo corta-fogo ‘Quando as distancias de separagao das Tabelas 2 e 3 nao puderem ser atendidas (ver 7.2.1), deve ‘ser providenciado 0 uso de paredes tipo corta-fogo para impedir a propagagao de incéndio de um equipamento a uma edificagao ou a outro equipamento adjacente, ‘A parede tipo corta-fogo deve ser resistente ao fogo por 2 h e atender aos seguintes requisitos: a) dimenséo estendida em 0,3 m (altura) € 0,6 m (comprimento), além dos componentes do transformador, que podem ser pressurizados devido a uma falha elétrica, incluindo buchas, tanque conservador do liquido isolante, valvulas de alivio de pressdo, radiadores e tanque do comutador, conforme indicado na Figura 5; (© ABNT 2015 Todos 0 dios reservados 23 ara uso excusivo - TEMON Técnica de Montagons e Construgées Lids. -49,748.0230008-14 (Pedi 616363 Imoresso: 22/12/2016) 2 ABNT NBR 13231:2015 b) @ camada de brita deve receber manutengao periédica para remocdo de materiais estranhos ue reduzam sua efetividade, como materiais organics, ervas daninhas etc Outros materials podem ser utiizados, desde que comprovada sua efetividade aos requisites desta subsecdo. 7.5 Sistemas de contengao de liquido isolante Os sistemas do conteneao de liquido isolante fornecem beneficios tanto na protegao contra inoéndio quanto na protecdo ambiental. Os requisitos estabelecidos para sistemas de contencao de liquide 'solante desta Norma consideram principaimente os aspectos de protegao © redugao do isco de incéndio. Com intuito de prevenir danos ambientais, o sistema de contengao deve atender as leis © regulamentos federais ¢ locas e obter as aprovacdes necessérias, conforme aplicavel. Em uma situagao tiplea de falha em transformadores, arcos internos causam 0 aumento a pressao intema do tanque de dleo, podendo ocasionar o rompimento do tanque do equipamento ©, consequentemente a combustio e derrame do leo em chamas pela subestagao, uso de sistema de contengdo em equipamentos imersos em 6leo isolante permite reduzir a érea de derrame e incéndio e, consequentemente, a area de limpeza e restauracdo apés o evento. ‘Também contribui na redugdo da altura da chama e fluxo de calor radiante, assim como na conten¢ao do fogo, evitando que se alastre pela subestacao. 'No caso de equipamentos com fiuidos de alto ponto de combustao (classe K), 0 risco de combustéo ¢ incéndio do fluido durante uma falha do equipamento € bastante reduzido, assim, os sistemas de Contencao para esses fluidos podem ser projetados de forma mais simplificada. Os seguintes fatores devem ser considerados no projeto e arranjo de um sisterna de contencao: ) tipo e volume do liquide isolante contido no equipamento e na subestagao como um todo; ) volume das Aguas de chuva e dos sistemas fixos cu manuais de supressao de incéndio; ©) Area disponivel, condigées de solo e proximidade a cursos de agua. 7.5.1 Sistema de contengao de liquide isolante — Instalacao externa Sistemas de conten¢ao para equipamentos imersos om liquide isolante, instalados externamente, deve ser providenciados para todos os equipamentos com volume de liquido isolante igual ou maior ‘que 2 500 L para um Unico equipamente, ou quando o volume total de liquide isolante da subestacao for maior que 5 000 L. 7.6.1.1 Sistema de conten¢ao para equipamentos imersos em 6leo mineral isolante, instalados externamente Deve atender aos seguintes requisites: a) _ ser impermedvel (incluindo tubulagao, duos, interligagdes e caixas); b) ser projetado de forma que o fogo de um equipamento no se alastre para outro: ©) ser constituido de materiais que suportem as altas temperaturas de ignigao de éleos minerais ‘em chamas, mantendo sua estanqueidade e seguranga estrutural; ‘@ABNT 2015 Todos os sretes reservados 25 ica de Mentagens e Conatrugées Ltda. -49.748,022/0008-44 (Pedido 616363 Impresso: 22122016) Exemplar para uso exciusivo - TEMON Té ABNT NBR 13231:2015 4) todo 0 conjunto deve estar dimensionado para conter no minimo 110 % do volume total de dleo do maior equipamento e drenar eventual contribuicéo das aguas de chuva, de sistemas de Supressao de incéndio ou de atividades manuais de combate ao incéndio, conforme aplicavel ©) 9 arranio fisico do sistema de contengao deve conter no minimo as seguintes funcdes, podendo ‘essas fungdes estar integradas em um Unico dispositive ou separadas fisicamente para atender 0s critérios especiticos de uma instalagdo: — colata do éleo derramado através de bacias coletoras, integradas ou muttiplas, com largura © comprimento cujas dimensoes excedam em 0,5 mno minimo a projecao do equipamento, Dimensionado com volume util minimo para atender 20 % do volume de liquid isolante do equipamento e adequado para coletar e drenar para a bacia ou caixa de contengéio o volume total de dleo do equipamento (ver Figura 6); — drenagem do éleo derramado, das dguas que aportam no sistema, da mistura dqua mais 6leo @ da gua separada do dleo; — contengao do 6leo derramado em bacia ou caixa de contencéo, integrada a bacia coletora Ou interligada a uma ou mais bacias coletoras, com possibilidade de inspegdo interna, Em caso de espacos continados, o projeto deve considerar os requisitos da NR 33; — separagao do die0 da agua em dispositivo ou caixa separadora Agua-dleo com resisténcia 4 corrosao pela agua ou liquido isolante, com possibilidade de inspecdo interna. Em caso de ‘espagos confinados, o projeto deve considerar os requisitos da NR 33: — dispositivos de supressao de chamas, conforme 7.5.2. 7.6.1.2 Sistema de conten¢ao para equipamentos imersos em fluidos de alto ponto de combustao (classe K), instalados externamente Deve atender aos seguintes requisitos: ) ser impermeavel (incluindo tubulagao, dutos, interligagdes e caixas); >) ser constituide de materiais que suportem as temperaturas de trabalho de dleos vegetais, mantendo sua estanqueidade e seguranga estrutural ©) tercoleta e contengao do éleo derramado através de diques ou bacia de contengao.com capacidads suficiente para o volume de liquido isolante do maior transformador, mais 4gua de chuva e mais 50 mm de altura, porém nao menor que 100 mm de altura ou profundidade total; 4) ter sistema de drenagem para retirada da agua pluviel através de valvulas manuais ou drenagem automatica, com disposigéo em calxa separadora agua-dleo ou outros dispositivos que atendam a legislagao local, dependendo do local da instalagao, toxicidade e biodegradabllidade do liquido isolante, volume de liquido isolante, proximidade a cursos de agua, condigées de solo, forma de operagao da subestacao (assistidas ou teleassistidas) etc, A toxicidade e biodegradabilidade de um liquido isolante compreende os fluidos de alto ponto de Combustao (classe k) clasificados como nao téxico, conforme OECD 201 ou 203, e facilmente biodegradavel, conforme OECD 301 método B, C ou F; ou conforme EPA OPPTS 835.3100 @ EPA OPPTS 835.3110. Em todos os casos as leis e regulamentos federais e/ou locais devem ser observadas, € as aprovacées necessérias obtidas, conforme aplicavel. 26 (© ABNT 2015. Todos of croos reservados

Você também pode gostar