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CE SERIE No 124 29-5-1980 MINISTERIOS DAS FINANGAS E DO PLANO, DO TRABALHO E DOS TRANSPORTES E COMUNICACOES Portaria a 304/80 de 29 de Maio Pelo preceituado no artigo 4° do Decreto-Lei nv 212/78, de 2 de Junho, na redacgio que Ihe foi dada pelo Decreto-Lei n." 490/79, de 19 de Dezembro, fa uctualizagio € fixagdo, através de instrumentos de regulamentiiyao colectiva, de remuneragées aplicaveis, a empresas publicas obedecers a limite maximo a fixar por poriaria conjunta dos Ministros das Finangas ¢ do Plano, do Trabalho e da tutela. Conviderando que se encontra emi curso a revisio das condigées de trabalho estabelecidas em instru- mentos de regulamentagdo colectiva em vigor para a marinha de comércio (pessoal do mar); Considerandy que 0 referido processo de contra- tayo colectiva abrange as empresas pablicas CNN — Companhia Nacional de Navegayao, E, P., ¢ CTM — Companhia Portuguesa de Transportes "Maritimos, EP Manda » Governo da Repiblica Portuguesa, pelos Ministros das Finangay © do Plano, do Trabalho e dos Transportes ¢ Comunicagoes. tar aos aumentos de encargos resul- ges de trabalho estabe- iecidas em instrumentos de regulamentagao colectiva de wabulho em vigor para a marinha de comércio (pessoal do mar) montante global superior a 22%. E vedado af Ministerios Jas Finangas ¢ do Plano, do Trabalho doy Transportes © Comunicagdes, 29 de Fevereiro de 1980.0. Ministro day Finangas e do Planv, Anibal Antonia Cavaco Silva, --O Ministro do Tra- batho, Eusebie Marques de Carvatho. —-O Ministro dos Transportes ¢ Comunicagoes, José Carlos Pinto Soromenky Viona Baptista ORM AAA ARAL ELE MINISTERIO DA EDUCACAO E CIENCIA Decreto-Lei n.” 172/80 de 29 de Maio Considerando que pelo Decreto-Lei n.* 191-C/79, de 25 de Junho, foram atribuidas novas letras de ven- cimvenio gos funciondrios das diversas carreiras do pessoal administrative © técnico-profissional; Considerando que, face a esas alteragdes, 0s tuncionarios contratados ao abrigo do Decreto-Lei ne 49397, de 24 de Novembro de 1969, para 0 exer- cicw de fungées na acgdo social escolar, nos termos do Decreto-Lei n.* 354/79, de 30 de Agosto, se en- ontriid numa situagio de evidente injustiga, aten- dendo 4 natureza das respectivas fungdes; Considetando ainda que tal injustiya mais se agra- vou tace ao disposte no Decreto-Lei n.” 57/80, de 26 de Marcu, uma vez. que este diploma atribui aos co- vinheirws tos estabelecimentos de ensino yencimen- 1255 tos superiores aos do pessoal abrangitlo pelo Decreto- Lei nv 354/79 (artigo 12°; Considerando, finalmente, que, muito embora a car- reira deste pessoal se deva integrar ao diploma que regulamenta v quadro técnico dos estabelecimentos de ensino, criado pelo Decreto-Lei n.” 260-A/75, de 26 de Maio, e cuja constituigio se encontra presen- temente em fase ja adiantata de estudos, importa obviar a tal situagdo de injustica, eliminando-se, assim, fas notorias discrepancias existentes: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do 1 do artigo 201." da Constituigéo, 0 seguinte: Artigo 1° Enquanto se nio proctder a regulamen- taco do quadro técnico dos estabelecimentos de 2n- sino, aos funcionarios referidos nas alineas a), ¢) ¢ > don 1 do artigo 2." ¢ na alinea a) do nv 2 do mesmo artigo, ambos do Decreto-Lei n." 354/79, € aplicavel © disposto nas alineas seguintes: 1a) Se possuirem u curso geral do ensin secun dari ou equivalente, sto remunerados pels letra de vencimento correspondente a ter eciro-oficial; 1h) Se possuirem o curso complementar do ensino secundario ou equivalente, siv rerouncrados pela letra de vencimento correspondente a segundo-oficial Art. 2° revogado 0 artign 12° do Decreto-Lei ne 354/79. Art. 2° © disposto no artigo 1" produ efeitos desde I de Janeiro de 1980. Visto € aprovado em Conselho de Ministros de 13 de Margo de 1980, — Francisca: Sa Carneiro. Promulgado em 21 de Maio de 1980. Publique-se. © Presidente da Republica, ANLOSIO. RaMtansio Eanes, [A formagiv cientitica, cultural © profissional dos estudantes numa era de rapido desenvolvimento cien ministrados nos diferentes estabelecimen- tox de ensino superior A modificagio. desta teali- dade s6 se podert aleangar mediante uma autonomiat pedagogica que contira its eicols meios mais rapides, flexivels © eficaves na aprovagao de planos de estado fe que permita sim aproveitamenty mais racionatl ¢ © Sentine com ay yocuvdes ¢ taeivs hgimamos ¢ mat riais existentes, ‘A organizagdo dos plinos dos cursos. a professar farse-a em termos de um sistema de unidades de dito, que sto uma meilids do trabalho mecessa proparagdo das disciplinas, A stnhuigio de grau ace démiew fica condicianada & obteagay pelo aluno de um total de unidades de ciedito que se comsidere cientifica ¢ pedagogicaments exigivel como xarantia de alequada preparayao. 1256 Este sistema € apresentado as escolas em regime facultativo, para poder vir a ser adoptado progressiva- mente ¢ de acordo com os interesses de cada a competir a fixagdo do elenco das disciplinas fixas e opiativas € respectivas unidades de crédito integrantes de cada curso, a definigio das normus de precedéncia, bem como a reconversio, atra- vés do regime consagrado neste diploma, dos curri- culos dos estudantes que mudem de Areas cientificas. Assim: © Governo decreta, nos termos da alinea a) don. 1 do artigo 201.° da Constitui¢do, 0 seguinte: Artigo 1.° Os estabelecimentos de ensino superior poderio, desde que o solicitem, organizar os cursos neles professados em conformidade com o sistema de unidades de crédito previsto no presente diploma. Art, 2." — 1 — Compete aos conselhos cientificos das escolas propor ao Ministro da Edueagio e Cigncia, até 31 de Janciro de cada ano, os cursos a professor of- ganizados pelo sistema de unidades de crédito. 2— A proposta devera ser acompanhada dos se- guintes elementos: 4a) Definigio da érea cientifica do curso; +) Fixagio das areas cientificas obrigatoria: €) Fixacio do conjunto das dreas cientificas opta- tivas: 4d) Duragdio normal dos cursos; ) Numero total de unidades de crédito neces- sdrias & concesséo do gruu; 1) Atribuigéo de unidades de crédito as areas cien- tificas obrigatérias e optativas, 3-0 Ministro da Educagio © Ciéneia fixaré por Portaria os cursos ¢ os elementos referides nos mi- meros anteriores. le unidades de crédito, cada curso su- disciplinas das lo respective rios. 3—As unidades de crédito a atribuir a cada dis- ciplina adequar-se-do ay componentes de aulas tedricas, praticas, teorico-praticas ¢ de estégios ou seminari ios Atos termos do disposto no mimero anterior, sendo 1 SPRIF— No 124 ~~ 29-$-1980 expressas em milltiptos de meia unidade de crédito € ndo podendo o seu total ser inferior a uma unidade. Art, 4" |— Apos a publicagdo da portaria a que se refere on." 3 do artigo 2.°, os conselhos cientificos dos estabelecimentos dz ensino superior interessados tubmeterdo a aprovacao do reitor, até 30 de Abril de cada ano, 0 elenco das disciplinas fixas ¢ optativas ¢ Fespectivas unidades de crédito que integraré cada curso superior a professar no ano lectivo seguinte. 3—0 reitor promoverd a publicagdo no Didrio da Repiiblica dos documentos aprovados nos termos dos nimerox anteriores. 4— Sempre que os consethos cientificos proponentes tenham menos de quatro professores da drea cientifica do curso, ow nos casos em que as propostas nio te- ham acolhido a aprova¢ao da maioria dos professores daquela area, o reitor submetera as propostas em causa & aprovagdo ministerial. Art, 5.°—1— O regime de escolaridade dos cursos professados em concordancia com o sistema de uni- dades de crédito podera ser semestral, anual ou misto, de acordo com as conveniéncias da escola 2— A organizagio dos planos dos cursos professados de acordo com o regime previsto no presente diploma respeitara, relativamente & distribuigo anual de uni- dades de crédito, 0 quociente do mimero total de unidades necessdrias A concesso do grau pelo ntimero de anos da duragio normal do curso, com uma to lerdncia maxima de cinco unidades, para mais ou para menos. 3—O niimero de unidades de crédito de cada ano sera dividido de forma equilibrada pelos respectivos semestres 4— A afixagao dos planos de estudo com indicagao das unidades de crédito atribuidas a cada disciplina deverd fazer-se até 10 de Setembro de cada ano. Art. 6."— I —Nos cursos professados pelo sistema de unidades de crédito, os alunos deverdo inserever-se, ‘em cada ano, em disciplinas a que corresponda um niimero total de créditos compreendido entre um minimo de doze ¢ um maximo de trinta ¢ cinco uni- dades. 2-0 limite minimo fixado no nimero anterior podera ser reduzido para estudantes-trabalhadores, por despacho do Ministro da Educagao e Ciéncia. 3—Para efeitos de concluséo de curso nao seré observado o limite minimo estabelecido no n.* 1 Art. 7." Sentpre que 0 conselho cientifico 0 entenda conveniente, poderé agrupar duas disciplinas semestrais para efeitos’ de avaliagao de conhecimentos. Art, &°—1—O regime previsto no presente di- ploma comecard a aplicar-se no ano lectivo de 1980 1981 aos alunos que se inscrevam no 1." ano dos cursos em que aquele regime seja adoptado. 2 Para efeitos do disposto no mimero anterior, 98 prazos referidos non." I do artigo 20°, n.2 1 do. artigo 4." ¢ n.° 4 do artigo 5." consideram-se fixados, no corrente ano, respectivamente em 30 de Junho, 1 de Setembro ¢ 20 de Setembro. 1 SERIE — N." 124 — 29-5-1980 Art, 9." As duvidas resultantes da aplicagao do pre sente diploma serio resolviday por despacho do Mi- nistro da Educagéo ¢ Cigncia. Art. 10° © presente diploma entra imediatamente em vigor. Visto © aprovado em Consetho de Ministroy de 13 de Maio de 1930. — Francisco Sé Carneiro — Vitor Pereira Crespo. Promulgado em 22 de Maio de 1980. Publique-se. © Presiden Eanes, da Republica, ANTONIO Ramatno POLLO AAPL EAE MINISTERIO DA AGRICULTURA E PESCAS Decreto-Lei n 174/80 0 29 do Mal © Devreto-Lei n.” 82/77, de $ de Margo, permite ay Min'sigrio da Agricutura e Pescas utilizar © diy tribuir verbay orgam2 ais para a consesso de subst- dios com diversos objectivos considerados de grande importincia para o sector agricola, em relagdv aos ‘quais nfio haja legislagiv, especial Considerande que as miituas de gado tém_solida tradigdo © destacuda impor‘tincia em varias regides do damsae ay N que, enguanto no for inst"tuci de apoio a conceder-thes. Jesdle jé se passe, em confor midads com as dispos'ghzs do D. ino: 82/77 de 5 de Margo, ap. quer para casey de graves epivoatiay 2 em relagu a ascessdiades no previstas, quer para recurso a setv'gas (éenieos que, ultrapassem as suas posvbilidades imediatas, mas que justifiquem om vista do sou proveity © expressio econdmica Assim: 0 Governo decreta, nos termos da akinea a) do n.* | do artigo 201." da Const tuigio, 0 seguinte: Artigo tinico. Ao a. I do art’go 2." do Dy ny" 82/77, de $ de Margo, ¢ acrescentasta uma alinea f), com a seguints redacy ner subsid'ak 1) A miituas de gados, quer para casos de epi- zootias ¢ em relagdv a necessidades nao previstas, quer para recurso @ servicos técnicos que ultra passem as suas possibilida ponder das as circunstine’ay de cada caso e sob proposta dos servigns competentes do Ministério da Agri- cultura © Pescas. Visto 2 aprovade em Consetho de de Abril de 1930, Ministros de 22 ~ Francisco José Pereira Pinto Bal Promulgsdo cm 21 de Maio de 1980. Publique-se. Q Presidente da Republica, ANroxto RaMatno Eanes, 1257 Portaria n° 305/80 de 29 de Maio Ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.* 407-A/ . de 30-de Julho, foi concedida uma reserva de 300000 pontos ao Dr. José Antonio Pereira, a qual foi demarcada no prédio ristico denominado «Her- dade das Caldcirasp, sito na freguesia de Caia e S. Pe- ro, do Concelho de Elvas, e inscrita na matriz sob 9 artigo 4P. Entretanto, © reservatario requereu, nos termos € para os efeitos do disposto non. 1 do artigo 65. da Lei n” 77/77, de 29 de Setembro, a sujeigao a0 regime desta lei da reserva jé demiarcada. Organizado © processo, verificou-se que 0 reque rente preenche os requisitos don’ 1 do artigo 26 da Lei n 77/77, de 29 de Setembro, pelo que tem direito a uma area de reserva de 70000 pontes. Nestes termos, € a0 abrigo do disposto no n° 1 do artigo 25° do Decreto-Lei n° 81/78, de 29 de Anvil: Manda 0 Governo da Repdblica Portuguesa, pelo Ministeo da Agricultura e Peve 1 Sujeitar ao regime da Lei n° 77/77, de 29 de Setembro, & reserva jf demarcada a José Ant6nio Pereira, 2° Coneeder-the uma area de reserva equivalente + 70.000 pontos, nos termos do artigo 26°, n." 1, da Lei ne 77/77, de 29 de Setembro, a demarcar no prédio rustico denominado «Herdade das Caldcirass, sito na freguesia de Caia ¢ S. Pedro, concelho de Elvas, inscrito na matriz. respectiva sob o artigo 4, secgao P. com a area de 99,3920 ha. Ministério da Agricultura Pescas, 9 de Maio de 1980. —O Ministro da Agricultura ¢ Pescas. Antiinio José Baptista Cardoso e Cunha, Despacho Normativo n° 169/80 Pelo Despacho Normativo n° 134/80, de 6 de Margo, publicado no Didrio da Repiilica, 1 série nr 91, de 18 de Abril, foram mandadas aplicar ao pesuul da carreira de investigadores do grupo 3 ‘Pessoal de investigagdo» dos quadros tinicos do MAP. normas pars elaboracdo das listas nominativas a que se refere o artigo 52° do Decreto-Lei n 221/77, de 28 de Maio Aquelas normas, intimamente ligaday com 0 Des pacho Normativo n.° 52/79, de 6 de Fevereiro, tém um campo de aplicago bem definide, que importa explicitar Por outr lado, torna-se necessario viabilizar a aplicabilidade das’ normas nele contidas tanto aos funcionarios afectos a servigos que ainda poderio fansitar para o INIA no deeurso do correnie ano, como 05 funcionarios do quadro gerat de adislos requisitados no INIA, TNIP ow INV a data de publi cagdo deste despacho normativo ¢ que ainda venham a ingressar, no decurso do corrente ano, nos quaulror linicos do MAP. Nestes termos, determino que na aplicagio do Des pacho Normativo n.° 134/80, de 26 de Margo, seia observado o seguinte: 1—As normas no mesmo contidas s6 se aplicam aos licenciados exercendo actividades de investigayiio

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