O ano era 1968, quarto ano de ditadura militar
no Brasil e as coisas ja estavam péssimas para
todo 0 pais.
A sociedade estava extremamente revoltada,
por toda a censura, as regras que somente
beneficiavam ao politico de maior cargo, a
violéncia e a forma como todos eram limitados
e julgado a nada...
Para as pessoas, suas vidas estavam cinza,
tristes e mondtonas, com os toque de recolher e
a violéncia gratuita. Para aqueles que os
militares ou politicos achavam minimamente
que estavam descumprindo algumas de suas
rigidas regras e até mesmo manifestantes que
lhes apareciam minimamente com sinais
comunistas, eram torturados dentre os diversos
tipos de tortura da época, como: espancamento,
descargas elétricas nas partes mais sensiveis
do corpo, afogamento, geladeira, palmatoria,
entre outras.
Passaram muitos anos devendo ao governo
muitos de seus bens pessoais, salarios
menores, inflagao e quantidade especifica para
compras; além dos toque de recolher, que essesjustamente impediam muitas pessoas de
ficarem juntas ou fora de suas casas. E este,
principalmente, era um problema normal para
Geraldo e Nice (protagonistas), um casal de
cerca de 20/25 anos cujas vidas estavam de
ponta cabeca.
O casal estava junto a cerca de 3 anos, com o
amor mais puro e profundo, cujo na mais
arriscada das situagdes, dariam sua vida um
pelo outro.
Os dois eram inseparaveis, porém completos
opostos. Enquanto Nice era uma garota calma e
delicada, gostava das mais belas artes, dangava
e pintava lindas aquarelas, Geraldo, era mais
aventureiro, desde a escola sempre se metia em
enrascada, no entanto, quando se tratava se sua
amada, era o mais cauteloso possivel, quem Ihe
defendia em tudo, e durante aquele periodo de
regime antidemocratico, sempre a protegia e
colocava a cara a tapa por ela.
* O povo nas ruas, direta e indiretamente
sempre reclamava de suas condicées atuais e
de todas as limitagdes em que se encontravam.*Aqueles que tinham ja nao tinham mais
paciéncia para aquela situa¢do, iam as ruas se
manifestar, mas por muito tempo, nao tiveram
volume em suas manifestagdes, geralmente
eram pelos pelos militares e sofriam as piores
punicdes, as quais muitos nado chegavam nem a
sobreviver
‘Geraldo e Nice também tinham as mesmas
contestacgdes (reclamacoées), e esse era um
assunto que estava muito presente em seu dia-a-
dia, jA4 que se preocupavam muito sobre como
seria seu futuro, porque queriam se casar, mas
nao achavam que era o momento certo, entao
decidiam sempre esperar mais um pouco.
Estavam muito preocupados, justamente por
Geraldo ter acabado de ser demitido entre as
demiss6es em massa que tiveram no pais
inteiro, e Nice ao perder muitos direitos no
processo, nao pdéde mais trabalhar, portanto, o
rapaz saia diariamente tentando achar nem que
o pior dos trabalhos, mas que lhe desse pelomenos um salario.
*pessoas sendo violentadas por guardas nas
ruas enquanto os outros passavam*
*povo andando nas ruas normalmente e
comentando*
[Falas] :
". Vocé nao vai acreditar, meu vizinho estava
ouvindo algumas musicas de compositores
exilados, e foi pego pelos militares semana
passada. "
"- Minha sobrinha estava em uma passeata para
derrubar esse regime militar mas, acabou sendo
presa."
"- Nossal! ve viu isso no radio?"
"- Eu ouvi da minha vizinha..."
"- Minha prima foi pra escola..."*pessoas tinham q falar de forma bem implicita
porque se qualquer guarda ou pessoa
relacionada minimamente ao governo ouvisse
ou visse, eles poderia ser presos, torturados e
etc.*
‘ao passar pelas ruas e ver todos aqueles
guardas agredindo deliberadamente todos
aqueles cidadaos que davam os minimos
deslizes ou ja estavam cansados de tudo aquilo,
so conseguia pensar em como queria que aquilo
acabasse e que nada nunca acontecesse a seu
amor.
*Geraldo andando na rua observando os
soldados*
*Nice vem em direcao a ele com as maos
carregadas da pequena compra do més de seus
pais, pela maior economia do pouco que
recebiam de aposentadoria*
Vao andando juntos até a casa dos pais dagarota, onde a mesma morava.
[Didlogo sobre a falta de dinheiro e sua
indignagao com a situagao atual do governo do
pais]
"- Ola **!" _Geraldo
"- Oi" Nice
"- De onde vocé estava vindo?" _Geraldo
"- Estava fazendo as compras do més para casa.
Sabe que nao estamos tendo muito dinheiro
ultimamente por causa de eu nao poder
trabalhar mais e meus pais terem de se
aposentar mais cedo e o dinheiro nado ser nada
bom, tudo tem que ser bem racionado, somente
o primordial. " Nice
". Me dé as sacolas que eu te levo até casa."
_Geraldo
,
"- Nos precisamos fazer algo, mas a situagaoesta dificil atualmente eu nado consigo arrumar
sequer um emprego" _Geraldo
"- Pois é... Depois que ficamos sem emprego
estamos tendo que usar todas as economias do
casamento para nos sustentar, e mesmo que
tivéssemos o dinheiro agora, sera que seria um
momento bom para isso?" _Nice
"- Com certeza nao. Mas pelo menos estariamos
casados... Gostaria que toda essa crise
acabasse logo, esse pesadelo." _Geraldo
"- Precisamos que isso acabe logo! Estamos
quase sem comida, se isso continuar assim
daqui a pouco estaremos passando
necessidades Geraldo, por problemas muito
maiores." Nice
*Em seguida, foram abordados por uma pessoa
que passava por ali e escutou seus esbravejos*
".E, a situacdo esta bem dificil mesmo - diz o
cidaddo andnimo - estou desempregado a duassemanas e meu dinheiro que ja era pouco, ja
esta acabando; meu primo estava numa
situagao parecida com a minha e se cansou
dela, decidiu protestar contra 0 governo junto
com seus amigos e todos foram torturados e
presos, coitado..."
"Geraldo - E, precisamos de uma mudanca em
nosso pais"
"Nice - Verdade, urgentemente.”
*Cena na TV: presidente afirma novamente a
censura e proibe qualquer tipo de ideia contraria
a seus principios, dizendo que qualquer tipo de
criagao, seja filme, musica e etc., teria que
passar pela equipe de censura (DIP —
Departamento de Imprensa e Propaganda) para
ser aprovado; assim tirando ainda mais a
liberdade de expressao que lhes restava.*
"- Bom Dia cidadaos brasileiros, pensando emauxiliar vocés nesse periodo crucial de nosso
governo, vamos estabelecer um novo
regulamento para manter a seguranca de nosso
pais e deixar ele mais 'polido’. Agora toda e
qualquer musica, filme e demais aparigdes ao
publico, deveram ser apresentados ao DIP (
Departamento de Imprensa e Propaganda).
Assim, podemos garantir melhor divertimento
nas telas e radios para todos os cidadao
brasileiros. Garantindo nao ter informagdes
falsas sobre 0 governo! Obrigada e étimo
divertimento a todos."
*povo em suas Casas ou em um local publico
(como ponto de encontro com tv ou radio: tipo
um restaurante/lanchonete) fica revoltado com
tal anuncio e comega a ficar com mais raiva e ir
as ruas, sozinhos, cada um por si, e nado estando
em vantagem contra os guardas, sao muito
violentados voltando pra casa com mais uma
derrota e mais raiva*
"- Como assim, qualquer musica passar peloDIP?"
"- Como sera que essas musicas serdo a partir
de agora?"
". E os filmes, sera que eles vao continuar
rodando por ai?"
"- Como ele pode resolver isso sem pensar na
minoria?"
"- Devemos ir as passeatas para reclamar sobre
essa alternativa do DIP!"
"- Devemos nos voltar contra essas injusti¢as!"
". Essas regras sao ridiculas!"
"- Devemos organizar uma manifestagao."
"- Vamos voltar aqui pelas proximas noites e
planejar...”
*Geraldo e Nice que também estavam no local,
assim que 0 povo foi se dissipando, comegaram
a conversar*
". Querida, vocé vé como isso vai ser bom? Vao
juntar mais pessoas e estaremos em vantagem!
Tem nogao de que temos uma chance?!"
_Geraldo"- Geraldo, mesmo que estivermos com mais
gente, eles ainda estarado em vantagem, de
pessoas, de equipamentos... Vocé sabe o tanto
de armas que eles tem. Com um sé tiro alguém
poderia morrer, varios poderiam morrer!" _Nice
"- Mas se nao fizermos isso agora, quando
teremos essa chance de novo? Se isso der
certo, pensa em quantas pessoas teriamos
ajudado." Geraldo
"- Vocé acha mesmo que isso vai dar certo?"
_Perguntou Nice receosa, um pouco abalada
com o que poderia acontecer futuramente com
tal agdo;
"- $6 vamos saber se tentarmos..."_Geraldo diz
em uma tentativa falha de consola-la, sobre
como poderiam sair vivos e vitoriosos de tudo;
Quebra de tempo das proximas noites, apds
fechar, pessoas se juntando todas as noitespara fazer planejamentos, conseguir objetos
para se defender e atacar, fazer cartazes...
*ultimo dia: todos se preparando de manha pra
ir as ruas
*todos la haviam comentado com seus
conhecidos e familiares para irem, e chamarem
mais pessoas. Dentre elas, grande parte eram
estudantes (os quais foram os que mais
morreram apos 0 protesto), muitos homens de
familia, que precisavam sustentar alguém em
casa, artitas, jornalistas, e até mesmo,
numerosos padres e freiras...*
: Haviam alguns ja em frente ao restaurante,
para liderar a passeata de protesto, ja que se as
milhares de pessoas se juntassem ali de uma
vez sd, Os guardas saberiam do que se tratava.
Portanto, la se encontravam alguns dos
principais criadores e apoiadores da ideia de
protestar, dentre eles, o casal: Nice e Geraldo.O dono da lanchonete, que estava com as
portas fechadas, subiu em uma das mesas e
pigarreou a fim de chamar a atencao de todos
que se encontravam no local:
"- Bom, pessoal, parece que é hoje. Vamos dar
vida a este protesto, vamos mostrar nossa raiva
e indignacao e finalmente acabar com essa
ditadura!"
_ todos que se encontravam no local deram um
grito em unissono concordando e dando voz a
sua raiva.
A lanchonete era clara e naquele momento
estava cheia de cartazes e objetos para a
revolta, mas, havia uma coisa que ele nunca
tinha notado: o local tinha uma pequena area
aberta com um pequeno jardim. No chao um
grande canteiro de flor que ocupava todo o
arredor do cubiculo. Eram pequenas flores
brancas, aquelas que crescem naturalmente e
duram muito e muito tempo, muito resistentes.Geraldo se aproximou devagar e pegou uma,
colocou no cabelo de Nice e disse:
". Esse sera o simbolo da nossa resisténcia -
disse olhando para a garota, logo virando para
todos - o simbolo da nossa esperanga!"
Logo, a maioria estava pegando flores e
colocando em seus cabelos, bolsos, pregados
em suas roupas...
As pessoas entao comegaram a pegar todos
seus Cartazes e armas, para se encontrar com
aqueles que sairiam de suas prdoprias casas e os
encontrariam no caminho para dar volume.
Os cartazes tinham varias frases fortes contra o
governo, entre elas:
"O povo organizado derruba a ditadura’"
"Abaixo o imperialismo"
"Contra a censura pela cultura"
"Fim as prisdes, torturas e assassinatos"
"Abaixo a repressao""Jornalistas contra o crime oficial"
"Artistas contra a ditadura"
"A classe teatral solidaria com os estudantes"
"Anistia ampla geral irrestrita"
"Ditadura assassina"
Entre outros;
Quando todos sajram as ruas, tinham cerca de
uma centena, e a cada esquina seu numero
dobrava, conforme os guardas notavam toda a
movimentagao, iam pra cima dos cidadaos a fim
de derruba-los, os que utilizavam a forga,
geralmente eram derrubados por estar em
desvantagem comparado as centenas de
pessoas que estavam juntando; os que
preferiam o uso de armas de longa distancia/
armas de fogo, tinham mais sucesso, so que
mesmo assim, os civis ainda estavam em
vantagem.
Algumas das pessoas que andavam junto na
passeata protestante, estavam distribuindo
folhetos para as pessoas que paravam para
olhar ou estavam por perto, com frases e textoscontra a ditadura e tudo o que ela estava
causando.
Enquanto 0 povo andava, gritava coisas sobre
como precisavam sair daquela situagao, como
estavam sendo forcados a tais coisas e como a
cada dia, mais mortes eram causadas...
Os soldados comegaram a perceber que
precisavam de apoio para ir de encontro os civis,
mesmo que muitas mortes ali ja tenham sido
causadas. Chamaram reforcos, e em
determinado momento, algumas horas depois
do inicio do protesto, ja haviam varios militares
agrupados nas ruas, preparados para atacar pra
matar qualquer protestante que aparecesse.
Conforme o povo foi andando, notaram o
aumento numeroso de guardas nas
extremidades das ruas, e logo advinharam 0 que
estava por acontecer:
*os manifestantes comecaram a trocar tiros
com os militares, por estarem sem protecao,
morreram mais civis do que soldados;**Geraldo e Nice estavam entre aqueles que
lideravam o movimento, estando bem na frente,
portanto na linha de frente aos tiros correndo
mais perigo; sO que justamente por estarem na
frente, colocaram mais roupas, e pecas por
baixo que os protegeriam parcialmente de tiros
e outras armas.*
Todos ja estavam comegando a ficar nervosos
com a possibilidade de tudo aquilo nao dar
certo vendo as centenas de pessoas que até ali
ja haviam morrido, seu desespero tomava conta
eacada morte mais, a cada pessoa caida, mais
eles comegavam a correr por sua vida. Agora, os
soldados ja estavam se juntando para mais,
com armas cada vez mais fortes, as vezes
matando varias pessoas de uma vez so
Geraldo olhava a sua volta e notava o desespero
e nervosismo nos olhos das pessoas, enquanto
percebiam como aquilo nao iria acabar de
acordo com 0 planejado. Ao olhar para a sua
amada, com a pequena flor branca que haviamdistribuido para todos que participariam com
simbolo de resisténcia em seu cabelo, percebeu
como ela realmente havia confiado nele para
sair daquela situagao miseravel que estava, e
em como ela ficaria decepcionada se aquilo
acabasse mal, com tantas mortes, sem
conseguir nem uma minima vitoria, caso tudo
aquilo tivesse sido em vao.
Sabia que as ruas estavam lotadas, sem
nenhuma chance de passar pelas laterais
fechadas de pessoas nas ruas, no entanto, os
soldados nao ganhavam em quantidade, mas
sim em forga, tinham armas de fogo, gas
lacrimogéneo, carros-fortes, facas, cassetetes, e
diversas outras armas que estavam levando bos
parte da populagao, que estava desarmada, ao
chao.
Ainda havia muitas pessoas, e poderiam ficar
horas ali até que todos morressem, mas a
maioria, tinha de quem cuidar e nao poderia
morrer, entao desistia antes de chegar a algum
lugar, mesmo estando andando quase paradosfechando as ruas.
Geraldo olhou para Nice ao seu lado e so
pensava em como gostaria de se desculpar, ja
que provavelmente nao iriam ganhar a briga
contra os militares, a chamou.
"- Nice?" como estavam andando
vagarosamente, quase parados, a garota nao viu
problema em parar de andar e olhar para o rosto
de seu namorado.
". Oj..." disse com a voz um pouco alta demais,
sobre todo o barulho ao redor. Sua expressao
nado era da mais animada, mas Nice procurava
nado desanimar, era uma garota sonhadora e
tinha esperanga de que tudo terminaria bem
para a maioria.
Geraldo parou também para falar com a garota;
os dois se olhavam profundamente, ambos com
a dor no coragao de saber como terminaria, mas
tentando disfargar. Geraldo comegou:"- Eu sei que te disse que as chances de dar
errado eram poucas e que tinhamos que tentar,
e agora ja sabemos como 6, quero que saiba
que meu amor por vocé ultrapassa qualquer
regra ou lei ridicula que esse governo nos imp6e,
e quero também que saiba que se algo
acontecesse com vocé, eu nunca me perdoaria,
mas agora nado temos mais volta; ja viram
nossos rostos e a chance de sairmos bem disso
é minuscula, por isso s6 tenho voz a me
desculpar, por tudo que tende a acontecer pela
frente, e sinto nado podermos nos casar como
tanto gostaria..."
Nice tinha lagrimas em seus olhos e olhava para
o homem a sua frente com 0 coracao pesado,
pensava em todos os sonhos de seu futuro que
provavelmente teriam de ser adiados agora que
haviam se voltado publicamente contra o
governo e se aquilo nado acabasse bem para o
povo, depois certamente seriam presos ou
torturados, pensava em seus pais que estavam
em casa, com muito pouco dinheiro e sem
poder trabalhar, que caso ela nao voltasse paracasa, eles provavelmente nao saberiam o que
fazer.
"- Geraldo, nado se preocupe com isso agora -
tentou tranquiliza-lo - quero apenas que me
prometa que se algo acontecer comigo, cuidara
de meus pais e os mantera bem e seguros."
Nice
"- Nao fale assim... - suplicou - nado diga que nado
ira sobreviver a uma simples revolta da
populacao..."_Geraldo
"- Vocé ja viu o tanto de pessoas que morreram
aqui e nao poderao voltar para casa e para suas
familias?! Morreram milhares de pessoas e nao
da pra parar agora, portanto outras milhares irdo
morrer também, e estamos entre esses que
podem morrer como todos os outros!" _Nice
". Tudo bem, vamos continuar e..."- a fala de
Geraldo foi rapidamente cortada por um tiro
ensurdecedor, muito proximo, que ao olhar para
sua esquerda, notou que 0 tiro atingiu bem suanamorada.
Logo caiu ao seu lado, se ajoelhando e
buscando acolhé-la como se pudesse manter
segura e saudavel até que pudesse ir a um
médico. Suplicava entre lagrimas para que a
garota se mantesse com ele por mais tempo,
para que nao o deixasse.
Em meio a todo 0 sangue, em suas maos,
roupas, e nas flores que carregavam consigo
como simbolo de uniao de todos, estavam todas
as pessoas em volta, que tentavam continuar,
porque as que ficavam, rapidamente seriam
levadas por guardas e presas.
As pessoas iam se esvaindo do local com o
tempo e 0 garoto continuava abaixado ao lado
de sua namorada, desolado sem saber 0 que
fazer... Sem notar o tempo passar, rapidamente
foi puxado com tudo por um guarda, levado a
forca enquanto era levado para longe e preso.
Apos resistir muito e ser muito machucado, em
um momento foi abatido e levado.Naquele momento, que todos que andavam ja
haviam saido ou sido levados, so havia nas ruas
agora corpos dos que nao conseguiram
sobreviver, com muito sangue e memorias de
tudo que esperavam desejaram conseguir, mas,
mais do que isso, as flores, jogadas pelo chao,
todas respingadas de sangue, mostrando como
aquilo, toda aquela esperanga, havia terminado.