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Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 6118 Terceira edigao 29.04.2014 Valida a partir de 29.05.2014 Verso corrigida 07.08.2014 Projeto de estruturas de concreto — Procedimento Design of concrete structures — Procedure ASSOCIACAO Numero de referéncia ss iy Se eaenes @ABNT 2013 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 @ABNT 2014 ‘Todos os diteitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utiizada por qualquer meio, eletrénico ou mecanico,incluindo fotocépia e microflme, sem permissao por escrito da ABNT, ABNT ‘Av.Troze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RY Tel: +55 21 3974-2300 Fax: +55 21 3974-2346 abnt@ abnt.org.br ‘wwwabntorg.br © ABNT 2013 - Todos os cirltos reservados Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Sumario Pagina Prefacio Introdugao. 1 Escopo 2 Referéncias normativas 3 Termos e defini¢d 34 Defini¢ées de concreto estrutural 3.2 Definigées de estados-limites. 3.3 Defini¢ao relativa aos envolvidos no processo construtivo .. 4 Simbolox 4a Generalidades. 42 Simbolos-bast 4.2.1 Generalidades. 4.2.2 Letras mintsculas. 4.2.3 Letras maiusculas. 424 Letras gregas. 43 Simbolos subscrito: 43.1 Generalidades. 4.3.2 4.3.3 4.3.4 5 Requisitos gerais de qualidade da estrutura e avaliacao da conformidade do projeto .. 5a Requisitos de qualidade da estrutura 514 Condigées gerais 5.1.2 Classificagao dos requisitos de qualidade da estrutura 5.2 Requisitos de qualidade do projeto 5.2.1 Qualidade da solu¢ao adotada .. 5.2.2 Condigées impostas ao projeto 5.2.3 Documentagao da solugao adotada 5.3 Avaliagao da conformidade do projeto 6 Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto, 61 Exigéncias de durabilidade.. 62 Vida util de projeto.. 63 Mecanismos de envelhecimento e deterioragao. 6.3.1 Generalidades. 6.3.2 6.3.3 Mecanismos preponderantes de deterioracdo relativos A armadura. 6.3.4 Mecanismos de deterioragao da estrutura propriamente dita nn. 64 Agressividade do ambiente. 7 Critérios de projeto que visam a durabilidade 7A Simbologia especifica desta secao.. © ABNT 2013 - Todos os diteltos reservados i Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 72 Drenagem. 7.3 Formas arquiteténicas e estruturais 74 Qualidade do concreto de cobrimento. 75 Detalhamento das armaduras. 76 Controle da fissuragao .. 77 Medidas especiais 78 Inspegao e manutengao preventiva.. 7 8 Propriedades dos materiais, a1 ica desta secao.. 82 821 Classes. 8.2.2 Massa especifica.. 82.3 Coeficiente de dilatagao térmica 8.2.4 Resisténcia a compresséo 82.5 — Resisténcia a tracao. 82.6 — Resistén 82.7 — Resisténcia a fadiga. 8.2.8 Médulo de elasticidade.. 82.9 Coeficiente de Poisson e médulo de elasticidade transversal 8.2.10 — Diagramas tensdo-deformacao. 8.2.11 Fluénciae retraca Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF 83 Aco de armadura passiva.. 8.3.1 8.3.2 8.3.3 Massa especifica.. 8.3.4 Coeficiente de dilatagao térmica 8.3.5 Médulo de elasticidade.. 8.3.6 Diagrama tensdo-deformagao, resisténcia ao escoamento e a tracdo . 83.7 Caracteristicas de dutilidade . 83.8 — Resisténcia a fadiga. 83.9 Soldabilidade.. a4 Aco de armadura ativa. 84.1 — Classificagao .. 84.2 Massa especifica.. 84.3 Coeficiente de di 8.4.4 Médulo de elasticidade 8.4.5 Diagrama tensdo-deformacao, resisténcia ao escoamento e a tracdo . 8.4.6 Caracteristicas de dutilidade . 8.4.7 Resisténcia a fadiga. B48 RelaxacBo.en. 9 Comportamento conjunto dos materiais. 94 Simbologia especifica desta secao. 92 Disposigées gerai v © ABNT 2013 - Todos 08 cirltos reservados Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF 9.24 9.2.2 93 9.3.1 9.3.2 94 9.4.1 9.4.2 9.4.3 9.4.4 9.4.5 Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Generalidades. Niveis de protensao Verificagao da aderéncia . Posigéo da barra durante a coneretagem.. Valores das resisténcias de aderéncia. Ancoragem das armaduras... Condigées gerai: Ancoragem de armaduras passivas por aderénci Ancoragem de feixes de barras por aderénci Ancoragem de telas soldadas por aderéncia.. Ancoragem de armaduras ativas (fios e cordoalhas pré-tracionadas) por aderéncia .... Ancoragem de estribos Ancoragem por meio de dispositivos mecanicos..... Emendas das barra: Tipos.. Emendas por traspasse. Emendas por luvas rosqueadas ou prensadas Emendas por solda Protensao. Forga de protenséo Introdugao das forcas de protensao. Perdas da forea de protenséo.... ‘Seguranca e estados-limite: Critérios de seguranga .... Estados-limites Estados-limites tltimos (ELU)... Estados-limites de servico (ELS) Agées. Simbologia especifica desta Secao.. Agées a considerar Generalidades. Classificagao das agées. ‘Ages permanentes Generi lades. Agées permanentes diretas Agées permanentes indiretas Agoes variaveis ..n Agées variaveis diretas.. ‘Agées variaveis indiretas Agées excepcionais Valores das acées Valores caracteristicos .. © ABNT 2013 - Todos os diteltos reservados v Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 11.6.2 Valores representativos. 11.6.3 Valores de célculo 11.7 Coeficientes de ponderagao das agées... 11.71 Coeficientes de ponderacao das ages no estado-limite ultimo (ELU) 11.7.2 Coeficientes de ponderacao das aces no estado-limite de servico (ELS) 11.8 Combinagées de agdes 11.81 Generalidades. 11.8.2 Combinagées ultimas 11.8.3 12 124 Simbologia especifica desta secao.. 12.2 Valores caracteristicos.. 123 Valores de célculo 12.3.1 Resisténcia de célculo, 12.3.2 Tensées resistentes de cdlculo .. 12.3.3 Resisténcia de célculo do concreto 124 — Coeficientes de ponderacao das resisténcias 12.4.1 Coeficientes de ponderacao das resisténcias no estado- 124.2 — Coeficientes de ponderacao das resisténcias no estado- 125 Verificago da seguranca.. 12.5.1 Condigdes construtivas de seguranca 12.5.2 Condigées analiticas de seguranca 12.5.3 Esforcos resistentes de calculo.. 12.5.4 Esforcos solicitantes de calculo 13 Limites para dimensées, deslocamentos e aberturas de fissuras..... 13.4 Simbologia especifica desta Segao.. 13.2 Dimensées-limites...... 13.2.1 Introdugao. 13.2.2 Vigase vigas-pared 13.2.3 Pilares e pilares-parede. 13.2.4 Lajes.. 13.2.5 Furos e aberturas. 13.2.6 Canalizagdes embutidas. imite ultimo (ELU) .. imite de servico (ELS). Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF 13.3. Deslocamentos-limites... 13.4 Controle da fissuracao e prote¢ao das armaduras. 13.41 IMtrodUgAO seem 13.4.2 Limites para fissuracdo e prote¢do das armaduras quanto a dural 13.4.3 Controle da fissuragdo quanto a aceitabi 14 Andlise estrutural 144 Simbologia especifica desta segao.. 142 Principios gerais da andlise estrutural 14.2.1 Objetivo da andlise estrutural 142.2 Premissas necessérias a andlise estrutural.. vi © ABNT 2013 - Todos 08 cirltos reservados: Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Aplicacao dos resultados obtides com os modelos de analises em regime linear ..82 Aplicagao dos resultados obtidos com os modelos de anélises em regime nao linear.. Hipéteses basicas. Condigées de equilibri Condigées de compatibilidade .. Carregamento monoténico .. Elementos estruturais. Elementos Elementos de superficie... Métodos de andlise estrutural Generalidades. Anilise linear, Anélise linear com redistri Anilise plastica Anélise nao linear. Aniélise através de modelos fisicos.. Estruturas de elementos lineares.. Hipéteses basicas. Caracteriza¢ao da geometria.. Arredondamento do diagrama de momentos fletore: Anilise linear com ou sem redistribuigéo Anilise nao linear... Estruturas usuais de edificios - Aproximacées permi Estruturas com elementos de placa... Hipéteses basicas. Caracterizagao da geometria... Anilise linear com ou sem redistribuigéo Anilise plastica Anilise nao linear. Lajes macigas. Lajes nervuradas.. Lajes lisas e lajes-cogumelo. Estruturas contendo outros elementos .. Vigas-parede e pilares-parede. BIO COS ses Instabilidade e efeitos de ‘Simbologia especifica desta Secao.. Campo de aplicagao e conceitos fundamentais Principio basico de calculo.. Relagdes momento-curvatura. Imperteigdes geométricas. Definigées e classificagdo das estruturas eares.. Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF © ABNT 2013 - Todos os diteltos reservados i Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 15.4.1 Efeitos globais, locais e localizados de 2° ordem. 15.4.2 Estruturas de nés fixos e estruturas de nés méveis, 15.4.3 Contraventamento. 15.4.4 Elementos isolados.. 155 15.5.1 15.5.2 15.5.3 15.6 Anélise de estruturas de nés fixos. 15.7 _—_Anélise de estruturas de nés mévei 15.7.1 Generalidades. 15.7.2 Anélise nao linear com 2* ordem, 15.7.3 Consideragao aproximada da ndo linearidade fisica. 15.7.4 Anélise dos efeitos locais de 2* ordem, 15.8 Andlise de elementos isolados 15.8.1 Generalidades. 15.8.2 Dispensa da andlise dos efeitos locais de 2" ordem 15.8.3 Determinacao dos efeitos locais de 2* ordem.. 15.8.4 Consideragao da fluénci 15.9 Andlise de pilares-parede.. 15.9.1 Generalidades. 15.9.2 Dispensa da anélise dos efeitos localizados de 2* ordem. 15.9.3 Processo aproximado para consideragao do efeito localizado de 15.10 _Instabilidade lateral de vigas . 16 Principios gerais de dimensionamento, verificago e detalhamento... 164 Objetivo: 16.2 —_Principios gerais 16.2.1 Generalidades. 16.2.2 Visao global e loc 16.2.3 Seguranca em relacdo aos ELU.. 16.2.4 — Seguranca em rela¢do aos ELS (desempenho em servigo) 16.3 Critérios de projeto . 16.4 Durabilidade. 16.5 Caso de cargas ciclicas 17 Dimensionamento e verificacao de elementos lineare: 171 Simbologia especifica desta seco. 17.2 Elementos lineares sujeitos a solicitagdes normal 17.24 IntrodugAo sen. 17.2.2 Hipéteses basicas 17.2.3 Dutilidade em vigas.. 17.2.4 Armaduras ativas e passivas. 17.2.5 Processo aproximado para o dimensionamento a flexéo composta obliqua 17.3. Elementos lineares sujeitos a solicitagdes normais — Estados-limites de servi¢o.124 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF vill @ABNT 2013 - Todos 05 cirltos reservados Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Generalidades. Estado-limite de deformagao .. Estado-limite de fissuragac Estado-limite de descompressao e de formacao de fissuras Armaduras longitudinais maximas e minimas. Elementos lineares sujeitos a forca cortante - Estado-limite ultimo Hipéteses basicas. Verificagao do estado-limite ultimo... Elementos lineares sujeitos a torc¢ao — Estado-I Torgao uniforme .... Torcao em perfis abertos de parede fina Estado-limite de fissura¢ao inclinada da alma - Forga cortante e torcao.. Solicitagées combinadas Flexo e torgao.. Torgao e forca cortante.. Detalhamento de elementos lineares.. Simbologia especifica desta Secdo.. Disposigées gerais relativas as armaduras.. Arranjo das armaduras.. Barras curvadas Mudangas de direcao das armaduras Prote¢ao contra flambagem das barras.. Vigas.. Generalidades. ‘Armadura longitudinal... Armadura transversal para forca cortante. Armadura para torgao Armadura de pele Armadura de suspensao . Armaduras de ligacao mesa-alma ou taléo-alma. Pilares .. Introdugao. Armaduras longitudi Armaduras transversais Pilares-parede. Cabos de protensao Arranjo longitudinal Arranjo transversal Dimensionamento e verificacao de lajes Simbologia especifica desta seco. Dimensionamento e verificagao de lajes - Estado-limite ultimo. Dimensionamento e verificacao de lajes - Estados- Estado-limite de deformagao .. Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF © ABNT 2013 - Todos os diteltos reservados ix Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 19.3.2 Estados-limites de fissuracao e de descompressao ou de formagao de fissuras 19.3.3 Armaduras longitudinais maximas e minimas 19.4 — Forga cortante em lajes ¢ elementos lineares com by > 5 19.4.1 Lajes sem armadura para forga cortante, 19.4.2 Lajes com armadura para forca cortante. 19.5 Dimensionamento de lajes & pun¢ao 19.5.1 Modelo de calcul 19.5.2 Definigao da tensao solicitante nas superficies criticas Ce C’ 19.5.3 Definicao da tensao resistente nas superf 19.5.4 Colapso progressivo. 19.5.5 Verificag¢do de elementos estruturais proten 20 Detalhamento de lajes 20.4 Prescrigées gerais 20.2 Bordas livres e aberturas.. 20.3 _Lajes sem vigas. 20.3.1 Armaduras passivas 20.3.2 _Lajes protendidas. 20.4 —Armaduras de puncao 20.5 _Lajes armadas com telas soldadas nervuradas.. 20.5.1 Ancoragem das telas soldadas nervuradas no apoio sobre vigas 20.5.2 Emendas de armaduras em telas soldadas nervuradas . 21 Regides especi 214 Definigao... 21.2 Regides de introdugao de cargas concentradas. 21.2.1 Pressao de contato em area reduzida.. 21.2.2 — Articulages de concreto .. 21.2.3 Regido de introdugao da protensa0 sve 21.2.4 — Cargas aplicadas na superticie de elementos estruturais. 21.3 Furos e aberturas 21.3.1 Generalidades. 21.3.2 Paredes e vigas-parede 21.3.3 Furos que atravessam as vigas na dire¢do da altura 21.3.4 Aberturas em laje: 21.4 —_Nés de pérticos e ligagées entre paredes 21.5 _Ligacdes de elementos estruturais pré-moldados 21.6 Juntas de concretagem 22 Elementos espe 224 Simbologia especifica desta secao.. 22.2 —_Definigdes 22.3 Método de bielas e tirantes .. 22.3.1 Procedimento para aplicagao do método. 22.3.2 Parametros de resisténcia de calculo das 22.3.3 Parémetros de resisténcia de calculo dos tirantes. Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF x © ABNT 2013 - Todos 08 cirltos reservados: Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Vigas-parede.. Conceituagao Comportamento estrutural .. Modelos de calculo Detalhamento. Consolos e dentes Gerber. Consolos.. Dentes Gerber Sapatas. Conceituagao, Comportamento estrutural Modelo de calculo Detalhamento. Blocos sobre estacas Conceituagao. Comportamento estrutural Modelo de caiculo Detalhamento. ‘Agées dinamicas e fadiga Simbologia especifica desta secao.. Generalidades. Estado-limite de vibracdes excessiva: Estados-limites ultimos provocados por ressonancia ou amplificagao dinamica ..193, Estado-limite ditimo de fadiga 193, Agées ciclicas. 193 Combinagées de agées a considerar.. 194 Modelo de calculo... 194 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Verificagao da fadiga do concreto. 196 Verificagao da fadiga da armadur 197 Estados-limites de servico. .199 Concreto simples 199 Simbologia especifica desta Secao.. 199 Campo de aplicagao. .200 Materiais e propriedades... Juntas e disposi¢ées constru Projeto estrutural... Generalidades. Tensées resistentes de calculo Dimensionamento Tensées e deformagées na flexéo Tensées de cisalhamento. Torgao, Célculo de secdes submetidas & compressao e & forca cortant © ABNT 2013 - Todos os diteltos reservados xi Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 24.5.8 Estabilidade global 24.6 Elementos estruturais de concreto simples.. 24.6.1 Pilares-parede. 24.6.2 — Blocos de fundagao 246.3 Pilares, 246.4 Arcos 25 Interfaces do projeto com a construgao, ul 251 —Aceitagao do projeto... 25.2 Recebimento do concreto e do aco 25.3 Manual de utiliza¢ao, inspecao e manutencao 10 € manutengao. Anexos Anexo A (informativo) Efeito do tempo no concreto estrutural AA Generalidades. AQ Deformagées do concreto A241 Introducao. A.2.2 — Fluéncia do concreto... A221 Generalidades. A.2.2.2 Hipéteses A223 Valor da fluéncia. 23 Retragao do concreto A231 Hipéteses basicas A.2.3.2 Valor da retragao... A24 — Idade e espessura ficticias A241 Idade ficticia do concreto.. A242 Espessura ficticia da peca A25 — Deformagio total do concreto A3 Deformagées na armadura Anexo B (informativo) indice remissivo Figuras Figura 3.1 - Estado-limite de descompressao parci Figura 8.1 — Resisténcia no estado multiaxial de tensées .. Figura 8.2 - Diagrama tensdo-deformacao idealizado, Figura 8.3 — Diagrama tensao-deformacao bilinear de tracao Figura 8.4 — Diagrama tensdo-deformacao para acos de armaduras passiva Figura 8.5 — Diagrama tensao-deformacao para aos de armaduras ativas. Figura 9.1 - Ancoragem com barras transversais soldada: Figura 9.2 - Ancoragem de armadura transversal por meio de barras soldadas.. Figura 9.3 - Emendas supostas como na mesma segao transversal Figura 9.4 —- Armadura transversal nas emendas. Figura 9.5 - Emendas por solda xi @ABNT 2013 - Todos 05 cirltos reservados Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Figura 9.6 — Introdugao da protensa Figura 11.1 - Imperfeigdes geométricas globais. Figura 11.2 Imperfeicdes geométricas locais Figura 11.3 - Envoltéria minima de 1? ordem Figura 13.1 — Dimensées-limites para aberturas de lajes com Figura 14.1 -Trechos rigidos .. Figura 14.2 — Largura de mesa colaborante . Figura 14.3 — Largura efetiva com abertur Figura 14.4 — Altura e largura efetivas de uma secao transversal Figura 14.5 - Vao efetivo. = Figura 14.6 - Arredondamento de diagrama de momentos fletores Figura 14.7 - Capacidade de rotacao de rétulas plasticas...... Figura 14.8 - Aproxima¢ao em apoios extremos Figura 14,9 - Faixas de laje para distribuicao dos esforgos nos pérticos millt Figura 15.1 - Relacéo momento-curvatura Figura 15.2 — Envoltéria minima com 2 ordem Figura 15.3 — Efeitos de 2 ordem localizados.. Figura 15.4 — Comprimento equivalente fe Figura 15.5 - Avaliagao aproximada do efeito de 2* ordem localizado .. Figura 17.1 - Dominios de estado-limite dltimo de uma se¢do transversal Figura 17.3 - Conereto de envolvimento da armadura..... Figura 17.4 — Flexo-torcao de perfil com paredes opostas Figura 18.1 — Mudanga de direcao das armaduras Figura 18.2 — Protegao contra flambagem das barras.. Figura 18.3 — Cobertura do diagrama de forea de tracao soli resistente Figura 19.1 — Comprimento de ancoragem necessério. Figura 19.2 - Perimetro critico em pilares internos Figura 19.3 — Perimetro critico em pilares de borda. Figura 19.4 - Perimetro critico em pilares de canto .. Figura 19.5 — Definigao da altura util no caso de capitel.. Figura 19.6 — Perimetro critico no caso de o contorno C apresentar reentrancia Figura 19.7 — Perimetro critico junto a abertura na laje. Figura 19.8 - Disposi¢ao da armadura de pun¢ao em planta e contorno da super ; Figura 19.9 — Disposi¢ao da armadura de pungao em corte..... Figura 19.10 — Armadura contra colapso progressivo Figura 19.11 — Efeito favoravel dos cabos inclinados .. Figura 20.1 — Bordas livres e aberturas das lajes maci¢as Figura 20.2 - Lajes sem vigas. Figura 20.3 - Armaduras de pun¢ao Figura 21.1 — Regides de pressao localizada Figura 21.2 — Regido de articula¢ao de concreto. © ABNT 2013 - Todos os diteltos reservados Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Figura 21.3 - Pressées junto a um pino embutido em um elemento estrutural de concreto ..176 Figura 21.4 - Aberturas em vigas-parede de concreto armado. Figura 21.5 - Abertura vertical em vigas Figura 22.1 - Situagées tipicas de regides D Figura 22.2 - Dois tipos comuns de vigas-parede em relacao ao carregamento.. Figura 22.3 - Armagao tipica de viga-parede com h<¢ .. Figura 22.4 - Modelo biela-tirante para consolo curto.. Figura 22.5 - Armadura tipica de um consolo curto.. Figura 22.6 - Modelo biela-tirante para um dente Gerber Figura 22.7 - Bloco com estacas tracionadas. Figura 23.1 - Defini¢ao das tensdes oct € ez Figura 23.2 — Formato das curvas de resisténcia caracteristica a fadiga (curvas S-N) para o aco Figura 24.1 - Diagrama de calculo tensao-deformacao do concreto com consideragao da fluéncia. Figura 24.2 - Se¢o flexo-comprimida Figura A.1 - Variagao de ¢cct (1 Figura A.2 — Variagao de (1). Figura A.3 - Variagao de (0... Tabelas Tabela 6.1 — Classes de agressividade ambiental (CAA). Tabela 7.1 - Correspondéncia entre a classe de agressividade e a qualidade do concreto. Tabela 7.2 — Correspondéncia entre a classe de agres: © cobrimento nominal para Ac = 10 mm. Tabela 8.1 Valores estimados de médulo de elasticidade em fungao da resisténcia caracteristica a compressao do concreto (considerando 0 uso de granito como agregado gratido). Tabela 8.2 — Valores caracteristicos superiores da deformagao especifica de retracao Fes (texto) € do coeficiente de fluéncia ¢ (t.,to) Tabela 8.3 - Valor do coeficiente de aderéncia n Tabela 8.4 — Valores de ¥990, em porcentager Tabela 9.1 — Diametro dos pinos de dobramento (D) Tabela 9.2 — Didmetro dos pinos de dobramento para estribos Tabela 9.3 — Proporeao maxima de barras tracionadas emendadas. Tabela 9.4 - Valores do coeficiente cot Tabela 11.1 — Coeficiente y= yt1-1t8 Tabela 11.2 —Valores do coeficiente 7 Tabela 11.3 — Combinagées ultima: Tabela 11.4 - Combinagées de servico Tabela 12.1 —Valores dos coef Tabela 13.1 —Valores do coeficiente adicional yp para pilares e pilares-parede xiv © ABNT 2013 - Todos 0s ciritos reservados Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Tabela 13.2 — Valores do coeficiente adicional Tabela 13.3 - Limites para deslocamentos Tabela 13.4 — Exigé nadas @ fissuracdo e a protecdo da armadura, em fungao das classes de agressividade ambiental Tabela 15.1 — Valores de fi Tabela 17.1 Valores do coeficiente & em fun¢ao do tempo.. Tabela 17.2 — Valores maximos de didmetro e espagamento, com barras de alta aderén Tabela 17.3 —Taxas minimas de armadura de flexao para viga: Tabela 18.1 - Espacamentos minimos — Caso de pés-traci Tabela 18.2 - Espacamentos minimos - Caso de pré-tracéo Tabela 19.1 - Valores minimos para armaduras passivas aderentes Tabela 19.2 - Valores de K. =x Tabela 23.1 - Frequéncia critica para vibragées verticais para alguns casos especiais de estruturas submetidas a vibragées pela acao de pessoas... para lajes em balango Tabela 23.2 - Parémetros para as curvas S-N (Woeller) para os agos dentro do concreto *...197 Tabela 23.3 -Tipos da curva S-N 198 212 Tabela A.1 - Valores numéricos usuais para a determinagao da fluéncia e da retragao. Tabela A.2 — Valores da fluéncia e da retra¢ao em funcao da velocidade de endurecimento do cimento .. 214 © ABNT 2013 - Todos os diteltos reservados wv Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengdo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagéo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgaos responsdveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma, independente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 6118 foi elaborada no Comité Brasileiro da Construgaéo Civil (ABNT/CB-02), pela Comissdo de Estudo de Estruturas de Concreto — Projeto e Execugao (CE-02:124.15). 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 08, de 15.08.2013 a 15.10.2013, com o ntimero de Projeto ABNT NBR 6118. Esta terceira edigéo cancela e substitul a edicdo anterior (ABNT NBR 6118:2007), a qual foi tecnica- mente revisada. Para facilitar a consulta e a aplicagao desta Norma, tendo em vista sua extensdo e abrangéncia, as Tabelas e Figuras estao identificadas em fungao da se¢ao em que estéo inseridas. Dessa forma, o ntimero de identificagao de cada Tabela ou Figura tem inicialmente o ntimero da seco, seguido pela humeragao sequencial dentro da segao. Esta versao corrigida da ABNT NBR 6118:2014 incorpora a Errata 1 de 07.08.2014. Escopo desta Norma Bra: ira em inglés é 0 seguinte: Scope This Standard defines the basic applicable requirements for design of plain, prestressed or reinforced concrete structures except those which use light and heavy concrete or other special types of concrete. This Standard is applicable to structures of normal concrete having specific dry mass greater than 2.000 kg/m, and not exceeding 2 800 kg/m®, of the strength group | (C20 to C50) and the strength group Il (C55 to C90), as defined in ABNT NBR 8953. Among the special types of concrete not covered by this Code there are: mass concrete and conerete without fines. This Standard establishes the general requirements to be complied with by the design as a whole as well as the specific requirements regarding each one of the design stages. This Standard does not include requirements applicable for avoiding limit states caused by certain types of actions such as earthquakes, impacts, explosions and fire. For seismic actions, consult ABNT NBR 15421; for fire actions, consult ABNT NBR 15200. xvi © ABNT 2013 - Todos 08 cirltos reservados Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 611 22014 In the case of special structures such as precast elements, bridges and viaducts, hydraulic constructions, arches, silos, chimneys, towers, off-shore structures or constructions using unconventional constructive techniques such sliding forms, successive cantilevers, progressive launchings, the conditions of this Standard are still applicable and shall be complemented and eventually adjusted for localized situations by specific Brazilian Standard. Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ©ABNT 2013 - Todos ot direitos re vades xvii Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Introdugao Para a elaboracao desta Norma, foi mantida a filosofia da edigéo anterior da ABNT NBR 6118 (historicamente conhecida como NB-1) e das ABNT NBR 7197, ABNT NBR 6119 ¢ NB-49, de modo que a esta Norma cabe definir os critérios gerais que regem o projeto das estruturas de concreto, sejam elas de edificios, pontes, obras hidraulicas, portos ou aeroportos etc. Assim, ela deve ser complementada por outras normas que estabelecam critérios para estruturas espectficas Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF xvii © ABNT 2013 - Todos 0s ciritos reservados Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 6118:2014 Projeto de estruturas de concreto — Procedimento 1 Escopo 1.1 _ Esta Norma estabelece os requisitos basicos exigiveis para o projeto de estruturas de concreto simples, armado e protendido, excluidas aquelas em que se empregam concreto leve, pesado ou outros especiais. 1.2. Esta Norma aplica-se as estruturas de concretos normais, identificados por massa especifica seca maior do que 2 000 kg/m, nao excedendo 2 800 kg/m3, do grupo | de resisténcia (C20 a C50) e do grupo Il de resisténcia (C55 a C90), conforme classificagdo da ABNT NBR 8953. Entre os concre- tos especiais excluidos desta Norma estao 0 concreto-massa ¢ 0 concreto sem finos. 1.3. Esta Norma estabelece os requisitos gerais a serem atendidos pelo projeto como um todo, bem como os requisites especificos relativos a cada uma de suas etapas. 1.4 Esta Norma nao inolui requisitos exigiveis para evitar os estados-limites gerados por cer- tos tipos de agéo, como sismos, impactos, explosées e fogo. Para agdes sismicas, consultar a ABNT NBR 15421; para agdes em situagao de incéndio, consultar a ABNT NBR 15200. 1.5 No caso de estruturas especiais, como de elementos pré-moldados, pontes e viadutos, obras hidrdulicas, arcos, silos, chaminés, torres, estruturas off-shore, ou estruturas que utiliza técnicas construtivas no convencionais, como formas deslizantes, balangos sucessives, langamentos progressives e concreto projetado, as condigdes desta Norma ainda sao aplicaveis, devendo, no entanto, ser complementadas ¢ eventualmente ajustadas em pontos localizados por Normas Brasileiras especificas. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir séo indispensdveis a aplicacao deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edigées citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5674, Manutengao de edificagées — Requisitos para o sistema de gestéo de manutengao ABNT NBR 5732, Cimento Portland comum — Especificagao ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resisténcia inicial - Especificagao ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto-forno — Especificagéo ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolénico ~ Especificagao ABNT NBR 5737, Cimento Portland resistente a sulfatos - Especificagéo ABNT NBR 5738, Concreto — Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT 2014-- Todos o¢ direitos reservados 1 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 ABNT NBR 5739, Concreto — Ensaio de compressao de corpos de prova cilindricos ABNT NBR 6004, Arames de ago ~ Ensaio de dobramento alternado ~ Método de ensaio ABNT NBR 6120, Cargas para o cdlculo de estruturas de edificagdes — Procedimento ABNT NBR 6123, Forgas devidas ao vento em edificagées — Procedimento ABNT NBR 6153, Produtos metdlicos — Ensaio de dobramento semi-guiado — Método de ensaio ABNT NBR 6349, Barras, cordoalhas e fios de ago para armaduras de protensao — Ensaio de tragao ABNT NBR 7222, Concreto e argamassa — Determinagéo da resisténcia a tragao por compresséo diametral de corpos de prova cilindricos ABNT NBR 7480, Aco destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificagao ABNT NBR 7481, Tela de aco soldada — Armadura para concreto - Especificagéo ABNT NBR 7482, Fios de ago para estruturas de concreto protendido ~ Especificagao ABNT NBR 7483, Cordoalhas de aco para estruturas de concreto protendido ~ Especificagao ABNT NBR 7484, Barras, cordoalhas e fios de aco destinados a armaduras de protensdo - Método de ensaio de relaxagéo isotérmica ABNT NBR 8522, Concreto ~ Determinagao do médulo estatico de elasticidade & compressao ABNT NBR 8548, Barras de aco destinadas a armaduras para concreto armado com emenda mecénica ou por solda ~ Determinagdo da resisténcia a tracdo — Método de ensaio ABNT NBR 8681, Agdes e seguranga nas estruturas — Procedimento ABNT NBR 8953, Concreto para fins estruturais — Classificagao pela massa especifica, por grupos de resisténcia e consisténcia ABNT NBR 8965, Barras de ago CA 42 S com caracteristicas de soldabilidade destinadas a armaduras para conereto armado — Especificagao ABNT NBR 9062, Projeto e execugdo de estruturas de concreto pré-moldado ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto ~ Especificagao ABNT NBR 12142, Concreto - Determinagdo da resisténcia a tragdo na flexdo de corpos de prova prismaticos ABNT NBR 12654, Controle tecnolégico de materiais componentes do concreto — Procedimento ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland — Preparo, controle e recebimento — Procedimento ABNT NBR 12989, Cimento Portland branco ~ Especificagao 2 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 ABNT NBR 13116, Cimento Portland de baixo calor de hidratagao — Especificagao ABNT NBR 14859-2, Laje pré-fabricada — Requisitos ~ Parte 2: Lajes bidirecionais ABNT NBR 14931, Execugdo de estruturas de concreto — Procedimento ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situagao de incéndio ABNT NBR 15421, Projeto de estruturas resistentes a sismos — Procedimento ABNT NBR 15577-1, Agregados — Reatividade dlcali-agregado — Parte 1: Guia para avaliagao da reatividade potencial e medidas preventivas para uso de agregados em conereto ABNT NBR ISO 6892-1, Materiais metdlicos ~ Ensaio de tragao ~ Parte1: Método de ensaio a tempe- ratura ambiente ABNT NBR NM 67, Concreto ~ Determinagao da consisténcia pelo abatimento do tronco de cone 3 Termos e definigoes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigées. 3.1. Definigées de concreto estrutural 344 concreto estrutural termo que se refere ao espectro completo das aplicagdes do concreto como material estrutural 3.1.2 elementos de concreto simples estrutural elementos estruturais elaborados com conereto que nao possuem qualquer tipo de armadura, ou que a possuiem em quantidade inferior ao minimo exigido para o concreto armado (ver 17.3.5.3.1 © Tabela 17.3) 3.1.3 elementos de concreto armado aqueles cujo comportamento estrutural depende da aderéncia entre concreto e armadura, ¢ nos quais no se aplicam alongamentos iniciais das armaduras antes da materializagao dessa aderéncia 314 elementos de concreto protendido aqueles nos quais parte das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais de protenséo, com a finalidade de, em condigées de servigo, impedir ou limitar a fissuragao e os deslocamentos da estrutura, bem como propiciar o melhor aproveitamento de acos de alta resisténcia no estado-limite ultimo (ELU) © ABNT 2014 - Todos of direitos reservados 3 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 345 armadura passiva qualquer armadura que néo seja usada para produzir forgas de protensao, isto é, que nao seja previa- mente alongada 3.16 armadura ativa (de protensao) armadura constituida por barras, fios isolados ou cordoalhas, destinada a produgao de forcas de pro- tensao, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial 317 concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensao com aderéncia inicial) conereto protendide em que o pré-alongamento da armadura ativa ¢ feito utilizando-se apoios inde- pendentes do elemento estrutural, antes do langamento do conereto, sendo a ligagdo da armadura de protensao com os referidos apoios desfeita apés 0 endurecimento do concreto; a ancoragem no concrete realiza-se somente por aderéncia 3.18 concreto com armadura ativa pés-tracionada (protenso com aderéncia posterior) concrete protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado apés o endurecimento do conereto, sendo utilizadas, como apoios, partes do préprio elemento estrutural, criando posteriormente aderéncia com o concreto, de modo permanente, através da injecdo das bainhas 319 conereto com armadura ativa pés-tracionada sem aderéncia (protensao sem aderéncia) conereto protendido em que o pré-alongamento da armadura ativa é realizado apés 0 endurecimento do concreto, sendo utilizadas, como apoios, partes do préprio elemento estrutural, mas nao sendo criada aderéncia com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados 3.1.10 junta de dilatagao qualquer interrupgao do concreto com a finalidade de reduzir tensées internas que possam resultar em impedimentos a qualquer tipo de movimentagao da estrutura, principalmente em decorréncia de retracao ou abaixamento da temperatura 3.4.11 junta de dilatagao parcial redugao de espessura igual ou maior que 25 % da se¢ao de concreto 3.2 Definigdes de estados-limites ite ultimo estado-limite relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruina estrutural, que determine a paralisacao do uso da estrutura 4 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 3.2.2 estado- ELS-F estado em que se inicia a formagao de fissuras. Admite-se que este estado-limite ¢ atingido quando a tensao de tragéo maxima na secdo transversal for igual a fers (Ver 13.4.2 e 17.3.4) imite de formagao de fissuras ELS-W estado em que as fissuras se apresentam com aberturas iguais aos maximos especificados em 13.4.2 (ver 17.3.3) 3.2.4 estado-limite de deformagées exces: ELS-DEF estado em que as deformagées atingem os limites estabelecidos para a utilizagdo normal, dados em 13.3 (ver 17.3.2) as 3.25 estado-limite de descompressao ELS-D estado no qual, em um ou mais pontos da segdo transversal, a tensdo normal é nula, néo havendo tragdo no restante da se¢o, Verificagao usual no caso do concreto protendido (ver 13.4.2) 3.2.6 estado- ELS-DP estado no qual garante-se a compressao na segao transversal, na regiao onde existem armaduras ativas. Essa regido deve se estender até uma distancia ap da face mais préxima da cordoalha ou da bainha de protensao (ver Figura 3.1 e Tabela 13.4) imite de descompressao parcial Regido Bainha de ‘comprimida protensao a p Regiao — tradicionada Figura 3.1 — Estado-limite de descompressao parcial 3.2.7 estado-limite de compressao excessiva ELS-CE estado em que as tensdes de compressao atingem o limite convencional estabelecido. Usual no caso do concreto protendido na ocasiao da aplicagao da protensao (ver 17.2.4.3.2.a) ABNT 2014 - Todos of direitos reservados 5 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 ite de vibragdes excessivas estado em que as vibragées atingem os limites estabelecidos para a utilizagao normal da construgao 3.3 Definigdo relativa aos envolvidos no processo construtivo 3.3.1 contratante pessoa fisica ou juridica, de direito puiblico ou privado, que, mediante instrumento habil de compro- misso, contrata a execugao de servigos e/ou obras através de contratado técnica, juridica e financei- ramente habilitado 4 Simbologia 4.1 Generalidades A simbologia adotada nesta Norma, no que se refere as estruturas de concreto, é constituida por simbolos-base (mesmo tamanho e no mesmo nivel do texto corrente) e simbolos subscritos Os simbolos-base, utilizados com mais frequén € 08 simbolos subscritos, em 4.3. nesta Norma, encontram-se estabelecidos em 4.2 A simbologia geral encontra-se estabelecida nesta se¢ao e a simbologia mais especifica de algumas partes desta Norma 6 apresentada nas secdes pertinentes, de forma a simplificar a compreensao e, portanto, a aplicacao dos conceitos estabelecidos As grandezas representadas pelos simbolos constantes desta Norma devem sempre ser expressas em unidades do Sistema Internacional (SI) 4.2 Simbolos-base 4.2.1 Generalidades Alguns simbolos-base apresentados em 4.2.2 a 4.2.4 estao acompanhados de simbolos subscritos, de forma a nao gerar diividas na compreensao de seu significado 4.2.2. Letras mindsculas a= distancia ou dimensao —menor dimensao de um retangulo — deslocamento maximo (flecha) b-largura —dimensdo ou distancia paralela a largura — menor dimensao de um retangulo 6 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 611 12014 by ~ largura da alma de uma viga c—cobrimento da armadura em relacdo a face do elemento d—altura util —dimensao ou distancia e— excentticidade de céiculo oriunda dos esforgos solicitantes Msq e Nsq = distancia 1 resisténcia (ver Segao 8) h—dimensao altura — hora —raio de giragao minimo da segao bruta de concreto da pega analisada k- coeficiente altura total da estrutura ou de um lance de pilar = comprimento —vao n—nuimero =ntimero de prumadas de pilares raio de curvatura interno do gancho — rigidez 5 ~ espacamento entre as barras da armadura t- comprimento do apoio paralelo ao vao da viga analisada Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF = tempo u-perimetro w-abertura de fissura x- altura da linha neutra Z~ brago de alavanca = distancia ABNT 2014 - Todos o¢ direitos reservados 7 Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 4.2.3 Letras maiisculas A= area da segao cheia ‘Ac ~ area da segao transversal de concreto As ~ area da se¢do transversal da armadura longitudinal de tragao Ac! ~ rea da segao transversal da armadura longitudinal de compressao D- diametro dos pinos de dobramento das barras de ago E— médulo de elasticidade (ver Segao 8) (E —rigidez F-forga — ages (ver Segdo 11) G—acées permanentes (ver Segao 11) G_— médulo de elasticidade transversal do conereto H—altura ~ altura total da estrutura J, momento de inércia da segao de concreto K- coeficiente M—momento = momento fletor M14 —momento fletor de 1? ordem de célculo ‘Mpg — momento fletor de 2 ordem de calculo Mpa — momento fletor resistente de célculo Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ‘Mgq— momento fletor solicitante de calculo ‘Nq—forga normal de calculo ‘Nad — forga normal resistente de célculo ‘Ngq-forga normal solicitante de calculo Q—agées varidveis (ver Segao 11) R= reagao de apoio Ra — estorgo resistente de calculo 8 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Sa- esforgo solicitante de calculo T— temperatura = momento torgor Taa— momento torgor resistente de céleulo Tgq.- momento torgor solicitante de calculo Vg forga cortante de céloulo Vad — forga cortante resistente de calculo Vgq— forga cortante solicitante de calculo 4.2.4 Letras gregas Angulo —parametro de instabilidade ~ coeficiente —fator que define as condigées de vinculo nos aps Ss (te — parametro de redugao da resisténcia do concreto na compressao «1g — parametro em fungao da natureza do agregado que influencia o médulo de elasticidade B— Angulo — coeficiente ‘Ye — coeficiente de ponderagao da resisténcia do conereto 1— Coeficiente de ponderagao das agées (ver Secao 11) ‘im — Coeficiente de ponderacao das resisténcias (ver Seco 12) Yp — Coeficiente de ponderagao das cargas oriundas da protensao (ver Tabela 11.1 ¢ 17.2.4.3) Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Ys— Coeficiente de ponderagao da resisténcia do ago 5 — coeficiente de redistribuigao =deslocamento £—deformagao especifica £¢ - deformacao especifica do concreto &p — deformagao especifica da armadura ativa tg deformago especifica do ago da armadura pas: ABNT 2014 - Todos of direitos reservados 9 Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 0 - rotagao — angulo de inclinagao —desaprumo i= indice de esbeltez hi -coeficiente = momento fletor reduzido adimensional v—coeficiente de Poisson = fora normal reduzida adimensional p taxa geométrica de armadura longitudinal de tragao Pe — massa especitica do conereto Pmin- taxa geométrica minima de armadura longitudinal de vigas e pilares Pp — taxa geométrica da armadura de protenséo Ps — taxa geométrica de armadura aderente passiva Ge — tensao & compressao no concreto Get — tensdo a tragdo no conereto Gp — tensdo no ago de protensao Gnd ~ tensao normal resistente de célculo 5 — tenséo normal no ago de armadura passiva sq — tensdo normal solicitante de calculo ‘td — tensdo de cisalhamento resistente de calcul Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ‘tgd— tensao de cisalhamento de célculo usando o contorno adequado ao fenémeno analisado 11d — tensao de cisalhamento de céloulo, por toreao, twa — tensao de cisalhamento de calculo, por forga cortante 6—didmetro das barras da armadura 6¢- diametro das barras de armadura longitudinal de pega estrutural 6n — diametro equivalente de um feixe de barras 10 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 611 12014 4p diametro nominal de fio ou cordoalha 4t— diametro das barras de armadura transversal 4vibr — didmetro da agulha do vibrador @— Coeficiente de fluéncia 4.3 Simbolos subscritos 43.1. Generalidades Os simbolos subscritos sao apresentados apenas em 4.3.2 a 4.3.4, em mesmo tamanho do texto corrente, de forma a facilitar a sua visualizacao. 4.3.2 Letras mindsculas apo — apoio = concreto cor — corrigido d—valor de céleulo ef - efetivo e— equivalente eq — equivalente f—feixe fad -fadiga fic - ficticia gages permanentes Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF h— horizontal i—ndimero sequencial int inferior j-idade (referente a cura do concreto) k - valor caracteristico — ntimero sequencial lim — limite ABNT 2014 - Todos of direitos reservados "1 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 m-média max - maximo min — minimo nec —necessario hom — nominal p—aco de armadura ativa q—agées varidveis, r-radial s—ago de armadura passiva sec —secante ser servigo sup — superior t= tragao ~ transversal tot - total u=tltimo = ruptura v—vertical -viga vig - viga w-alma ~ transversal x ey ~diregdes ortogonais y—escoamento do ago 4.3.3 Letras maiisculas R—resisténcias S— solicitagdes 12 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 4.3.4 Ndmeros 0= inicio — instante de aplicagao da carga 28 — aos 28 dias 5 Requ projeto itos gerais de qualidade da estrutura e avaliagao da conformidade do 5.1 Requisitos de qualidade da estrutura 5.1 Con des gerais As estruturas de concreto devem atender aos requisitos minimos de qualidade clasificados em 5.1.2, durante sua construgao e servigo, € aos requisitos adicionais estabelecidos em conjunto entre o autor do projeto estrutural e 0 contratante. 5.1.2 Classificagao dos requisitos de qualidade da estrutura Os requisitos de qualidade de uma estrutura de concreto sao classificados, para os efeitos desta Norma, em trés grupos distintos, relacionados em 5.1.2.1 5.1.2.3. 5.1.2.1 Capacidade resistente Consiste basicamente na seguranga a ruptura 5.1.2.2 Desempenho em servico Consiste na capacidade da estrutura manter-se em condigées plenas de utilizagao durante sua vida tit, ndo podendo apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente 0 uso para o qual foi projetada. 5.1.2.3. Durabilidade Consiste na capacidade de a estrutura resistir as influéncias ambientais previstas e definidas ‘em conjunto pelo autor do projeto estrutural e pelo contratante, no inicio dos trabalhos de elaboracao do projeto. 5.2 Requisitos de qualidade do projeto 5.2.1 Qualidade da solu¢ao adotada A solugao estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabelecidos nas normas técnicas, relativos & capacidade resistente, ao desempenho em servigo e a durabilidade da estrutura. A qualidade da solugao adotada deve ainda considerar as condigées arquiteténicas, funcionais, construtivas (ver ABNT NBR 14931), estruturais de integragéo com os demais projetos (elétrico, hidraulico, ar-condicionado e outros), explicitadas pelos responsdveis técnicos de cada especialidade, com a anuéncia do contratante. ABNT 2014 - Todos of direitos reservados 13 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 5.2.2. Condigées impostas ao projeto 5.2.2.1 Todas as condigées impostas ao projeto, descritas em 5.2.2.2 a 5.2.2.6, devem ser estabele- cidas previamente e em comum acordo entre 0 autor do projeto estrutural e 0 contratante. 5.2.2.2 Para atender aos requisitos de qualidade impostos as estruturas de concreto, 0 projeto deve atender a todos os requisitos estabelecidos nesta Norma e em outras complementares e espectficas, conforme 0 caso, 5.2.2.3 As exigéncias relativas a capacidade resistente e ao desempenho em servigo deixam de ser satisfeitas, quando sao ultrapassados os respectivos estados-limites (ver Segdes 3 e 10). 5.2.2.4 As exigéncias de durabilidade deixam de ser atendidas quando nao sao observados os crité- rios de projeto definidos na Se¢ao 7. 5.2.2.5 Para tipos especiais de estruturas, devem ser atendidas as exigéncias particulares estabele- cidas em Normas Brasileiras especificas. NOTA Exigéncias particulares podem, por exemplo, consistir em resisténcia a explosdes, ao impacto, aos sismos, ou ainda relativas & estanqueidade, ao isolamento térmico ou aciistico. 5.2.2.6 Exigéncias suplementares podem ser fixadas em projeto. 5.2.3 Documentacao da solugao adotada 5.2.3.1. O produto final do projeto estrutural 6 constituido por desenhos, especificagdes critérios de projeto. As especificagdes ¢ os critérios de projeto podem constar nos prdprios desenhos ou cons- tituir documento separado. 5.2.3.2 Os documentos relacionados em 5.2.3.1 devem conter informagées claras, corretas, consis- tentes entre si e com as exigéncias estabelecidas nesta Norma 5.2.3.3 O projeto estrutural deve proporcionar as informagées necessarias para a execugdo da estrutura. S20 necessarios projetos complementares de escoramento e formas, que nao fazem parte do projeto estrutural. 5.2.3.4 Com 0 objetivo de garantir a qualidade da execugao da estrutura de uma obra, com base em um determinado projeto, medidas preventivas devem ser tomadas desde 0 inicio dos trabalhos. Essas medidas devem englobar a discussao e a aprovagao das decisées tomadas, a distribuig&o destas e outras informagées aos elementos pertinentes da equipe multidisciplinar e a programagao coerente das atividades, respeitando as regras logicas de precedéncia 5.3 Avaliagao da conformidade do projeto 5.3.1 Aavaliacdo da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional habilitado, indepen- dente e diferente do projetista, requerida e contratada pelo contratante, e registrada em documento especifico, que acompanharé a documentagao do projeto citada em 5.2.3. 5.3.2. Entende-se que o contratante pode ser o proprietério da obra, em uma primeira instancia, desde que este tenha condigdes de compreender o que esta proposto e acertado neste contrato, cujo contetido pode versar sobre termos técnicos, especificos da linguagem do engenheiro. 14 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Nesse caso entende-se que 0 proprietério tenha conhecimentos técnicos e compreenda todo o teor técnico do contrato e o autorize. O contratante pode ser também um representante ou preposto do proprietario, respondendo tecnicamente pelo que hd de cunho técnico neste contrato, substituindo este titimo nas questées exigidas, ou seja, nas responsabilidades préprias e definidas por esta Norma 5.3.3 O contratante também definiré em comum acordo com o projetista, as demais prerrogativas, exigéncias e necessidades para atendimentos a esta Norma, sempre que alguma tomada de decisao resultar em responsabilidades presentes ¢ futuras de ambas as partes. 5.3.4 A avaliagao da conformidade do projeto deve ser realizada antes da fase de construgéo e, de preferéncia, simultaneamente com a fase de projeto. 5.3.5 A Segao 25 estabeloce os critérios de aceitagdo do projeto, do recebimento do concreto ¢ ago ¢ da confeccao do manual de utilizagao, inspego e manutengao. 6 Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto 6.1 Exigéncias de durabilidade As estruturas de concreto devem ser projetadas e construidas de modo que, sob as condigées ambien- tais previstas na época do projeto ¢ quando utilizadas conforme preconizado em projeto, conserve sua seguranca, estabilidade e aptidéo em servico durante o prazo correspondente a sua vida tt. 6.2 Vida util de projeto 6.2.1 Por vida util de projeto, entende-se o periodo de tempo durante o qual se mantém as caracte- risticas das estruturas de concreto, sem interveng6es significativas, desde que atendidos os requisitos de uso e manutengao prescritos pelo projetista e pelo construtor, conforme 7.8 e 25.3, bem como de execugao dos reparos necessarios decorrentes de danos acidentais. 6.2.2 O conceito de vida util aplica-se a estrutura como um todo ou as suas partes. Dessa forma, determinadas partes das estruturas podem merecer consideragao especial com valor de vida util dife- rente do todo, como, por exemplo, aparelhos de apoio e juntas de movimentagao. 6.2.3 A durabilidade das estruturas de concreto requer cooperacao e atitudes coordenadas de todos 08 envolvidos nos processos de projeto, construgao e utiizagao, devendo, como minimo, ser seguido o que estabelece a ABNT NBR 12655, sendo também obedecidas as disposigdes de 25.3 com relagao &s condigdes de uso, inspegao e manutengao. 6.3 Mecanismos de envelhecimento e deterioracdo 6.3.1 Generalidades Dentro desse enfoque devem ser considerados, ao menos, os mecanismos de envelhecimento @ deterioracao da estrutura de conereto, relacionados em 6.3.2 a 6.3.4. 6.3.2 Mecanismos preponderantes de deterioracao relativos ao concreto 6.3.2.1 Lixiviagao E o mecanismo responsavel por dissolver e carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por agao de dguas puras, carbénicas agressivas, dcidas e outras. Para prevenir sua ocorréncia, ABNT 2014 - Todos of direitos reservados 15 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 recomenda-se restringir a fissuragao, de forma a minimizar a infitragao de agua, ¢ proteger as superficies expostas com produtos especificos, como os hidréfugos. 6.3.2.2 Expansao por sulfato E a expansao por ago de Aguas ou solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reagdes expansivas ¢ deletérias com a pasta de cimento hidratado. A prevengao pode ser feita pelo uso de cimento resistente a sulfatos, conforme ABNT NBR 5737. 6.3.2.3 Reagao dlcali-agregado E a expansao por agao das reagées entre os alcalis do conereto e agregados reativos. O projetista deve identificar no projeto o tipo de elemento estrutural e sua situagao quanto a presenca de gua, bem como deve recomendar as medidas preventivas, quando necessatias, de acordo com a ABNT NBR 1557-1 6.3.3 Mecanismos preponderantes de deteriora¢ao relativos a armadura 6.3.3.1 Despassivagao por carbonatacao E a despassivagao por carbonatagao, ou seja, por acao do gas carbénico da atmosfera sobre o aco da armadura, As medidas preventivas consistem em dificultar 0 ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e 0 controle da fissuragado minimizam este efeito, endo recomendavel um concreto de baixa porosidade. 6.3.3.2 Despas: /agao por agao de cloretos Consiste na ruptura local da camada de passivagdo, causada por elevado teor de fon-cloro. Asmedidas preventivas consistem em dificultar oingresso dos agentes agressivos aointerior do concreto. © cobrimento das armaduras o controle da fissuragao minimizam este efeito, sendo recomendavel © uso de um concreto de pequena porosidade. O uso de cimento composto com adigdo de escéria ou material pozolanico é também recomendavel nestes casos. 6.3.4 Mecanismos de deterioracao da estrutura propriamente dita So todos aqueles relacionados as agdes mecanicas, movimentagdes de origem térmica, impactos, acées ciclicas, retracao, fluéncia e relaxacdo, bem como as diversas agdes que atuam sobre a estrutura. Sua prevengao requer medidas especificas, que devem ser observadas em projeto, de acordo com esta Norma ou Normas Brasileiras especificas. Alguns exemplos de medidas preventivas so dados a seguir: —_barreiras protetoras em pilares (de viadutos pontes e outros) sujeitos a choques mecénicos; —_perfodo de cura apés a concretagem (para estruturas correntes, ver ABNT NBR 14931); — juntas de dilatagdo em estruturas sujeitas a variagdes volumétricas; — isolamentos isotérmicos, em casos especificos, para prevenir patologias devidas a variagdes térmicas 6.4 Agressividade do ambiente 6.4.1 A agressividade do meio ambiente esté relacionada as agdes fisicas e quimicas que atuam sobre as estruturas de conereto, independentemente das ages mecdnicas, das variagées volumétri- cas de origem térmica, da retragao hidraulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas. 16 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 611 12014 6.4.2 Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada de acor- do com o apresentado na Tabela 6.1 e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condicdes de exposigao da estrutura ou de suas partes. Tabela 6.1 - Classes de agressividade ambiental (CAA) Classe de a i Risco de se wi Classificagao geral do tipo de isco ot agressividade | Agressividade | J tiente para efelto de projeto | deterloracao da ambiental estrutura Rural I Fraca Insignificante Submersa 0 Moderada Urbana 2. Pequeno Marinha ® m Forte i — fr industrial ® © v Muito forte § --——" ____ Elevado Respingos de maré Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) para ambientes internos secos (salas, dormitérios, banheiros, cozinhas e reas de servigo de apartamentos residencials e conjuntos cometciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa 6 pintura) © Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras em regises de clima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65 %, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos ou regiées onde raramente chove. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em induis- trias de celulose e papel, armazéns de fertlizantes, indtistrias quimicas, 6.4.3 O responsével pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente em que sera construida a estrutura, pode considerar classificagao mais agressiva que a estabelecida na Tabela 6.1 7 Critérios de projeto que visam a durabilidade 7A Simbologia especifica desta se¢do De forma a simplificar a compreensao e, portanto, a aplicagéo dos conceitos estabelecidos nesta Segao, os simbolos mais utiizados, ou que poderiam gerar dividas, encontram-se a seguir definidos. A simbologia apresentada nesta segao segue a mesma orientagao estabelecida na Secdo 4. Dessa forma, os simbolos subscritos tém 0 mesmo significado que os apresentados em 4.3. min — cobrimento minimo Chom — cobrimento nominal (cobrimento minimo acrescido da toleréncia de execugao) UR — umidade relativa do ar Ac—tolerancia de execugao para o cobrimento ABNT 2014 - Todos of direitos reservados 7 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 7.2 Drenagem 7.2.1 Deve ser evitada a presenga ou acumulacao de Agua proveniente de chuva ou decorrente de agua de limpeza e lavagem, sobre as superticies das estruturas de concreto. 7.2.2. As superticies expostas horizontals, como coberturas, patios, garagens, estacionamentos e outras, devem ser convenientemente drenadas, com a disposigao de ralos e condutores. 7.2.3 Todas as juntas de movimento ou de dilatagao, em superficies sujeitas a acdo de dgua, devem ser convenientemente seladas, de forma a tornarem-se estanques a passagem (percolacao) de agua. 7.2.4 Todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos. Todos os beirais devem ter pingadeiras e os encontros em diferentes niveis devem ser protegidos por rufos. 7.3 Formas arquiteténicas e estruturais 7.3.1 Disposigdes arquiteténicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura devem ser evitadas. 7.3.2 Deve ser previsto em projeto o acesso para inspegao e manutengo de partes da estrutura com vida Util inferior ao todo, como aparelhos de apoio, caixées, insertos, impermeabilizagdes e outros. Devem ser previstas aberturas para drenagem e ventilagdo em elementos estruturais onde hé possi- bilidade de actimulo de agua. 7.4 Qualidade do concreto de cobrimento 7.4.1 Atendidas as demais condigdes estabelecidas nesta secdo, a durabilidade das estruturas 6 altamente dependente das caracteristicas do conereto ¢ da espessura ¢ qualidade do concreto do cobrimento da armadura. 7.4.2. Ensaios comprobatérios de desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e classe de agressividade prevista em projeto devem estabelecer os parametros minimos a serem atendidos. Na falta destes ¢ devido a existéncia de uma forte correspondéncia entre a relagao agua/cimento @ a resisténcia & compresséo do concreto e sua durabilidade, permite-se que sejam adotados 08 requisitos minimos expressos na Tabela 7.1 Tabela 7.1 - Correspondéncia entre a classe de agressividade e a qualidade do concreto Classe de agressividade (Tabela 6.1) Concreto * Tipo be I u MW v Relagao CA <0,65 0,60 0,55 <0,45 Agua/cimento em massa cP <0,60 < 0,55 << 0,50 < 0,45 Classe de concreto |__CA > C20 > C25 >C30 > C40 (ABNT NBR 8953) cP 225 2030 > C35 2 C40 * 0 concreto empregado na execugao das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 12655 CA corresponde a componentes @ elementos estruturais de concreto armado CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido, 18 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 7.4.3 Os requisitos das Tabelas 7.1 e 7.2 sao valides para concretos executados com cimento Portland que atenda, conforme seu tipo e classe, as especificagdes das ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578, ABNT NBR 12989 ou ABNT NBR 13116, com consumos minimos de cimento por metro ciibico de conereto de acordo com a ABNT NBR 12655. 7.4.4 Nao 6 permitido o uso de aditivos a base de cloreto em estruturas de concreto, devendo ser obedecidos os limites estabelecidos na ABNT NBR 12655. 7.4.5 A protegéo das armaduras ativas externas deve ser garantida pela bainha, completada por graute, calda de cimento Portland sem adigdes ou graxa especialmente formulada para esse fim. 7.46 Atengéo especial deve ser dedicada a protegao contra corrosao das ancoragens das armadu- ras ativas. 7.4.7 Para o cobrimento deve ser observado o prescrito em 7.4.7.1a7.4.77. 7.4.7.1 Para atender aos requisites estabelecidos nesta Norma, o cobrimento minimo da armadura 6 0 menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o elemento considerado. Isto constitui um critério de aceitagao, 7.4.7.2. Para garantir 0 cobrimento minimo (cmin), 0 projeto e a execugao devem considerar o cobri- mento nominal (cnom), que € © cobrimento minimo acrescido da tolerancia de execugdo (Ac). Assim, as dimensdes das armaduras e os espagadores devem respeitar os cobrimentos nominais, estabele- cidos na Tabela 7.2, para Ac= 10 mm 7.4.7.3 Nas obras correntes, o valor de Ac deve ser maior ou igual a 10 mm. 7.4.7.4 Quando houver um controle adequado de qualidade ¢ limites rigidos de tolerancia da va- riabilidade das medidas durante a execugao, pode ser adotado o valor Ac= 5 mm, mas a exigéncia de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto. Permite-se, entao, a redugao dos cobrimentos nominais, prescritos na Tabela 7.2, em 5 mm. 7.4.7.5 Oscobrimentos nominais e minimos estao sempre referidos a superficie da armadura externa, ‘em geral & face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve sempre ser a) Chom 2 6 barra; b) Chom 2 6 feix ©) Crom 2 0,5 6 bainha, 7.4.7.6 A dimensao maxima caracteristica do agregado gratido utilizado no conereto nao pode supe- rar em 20 % a espessura nominal do cobrimento, ou seja’ ix $ 1,2 Crom ABNT 2014 - Todos o¢ direitos reservados 19 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 Tabela 7.2 — Correspondéncia entre a classe de agressividade ambiental e © cobrimento nominal para Ac = 10 mm Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1) ! I tl Wwe Tipo de estrutura | Componente ou Cobrimento nominal mm Laje ® 20 25 35 45 Viga/pilar 25 30 40 50 Concreto armado Elementos estruturais em 40 50 contato com o solo 4 Conecreto Laje 25 30 40 50 protendido @ Viga/pilar 30 35 45 55 Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas, O cobrimento da armadura passiva deve respeitar os cobrimentos para concreto armado. Para a face superior de lajes ¢ vigas que serdo revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento, como pisos de elevado desempenho, pisos ceramicos, pisos asfalticos e outros, as exigéncias desta Tabela podem ser substituidas pelas de 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal > 15 mm. Nas superficies expostas a ambientes agressivos, como reservatérios, estagdes de tratamento de 4gua esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes quimica e intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV. No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundagao, a armadura deve ter cobrimento nominal > 45 mm. Para concretos de classe de resisténcia superior ao minimo exigido, os cobrimentos definidos na Tabela 7.2 podem ser reduzidos em até 5 mm 7.4.7.7 No caso de elementos estruturais pré-fabricados, os valores relativos ao cobrimento das armaduras (Tabela 7.2) devem seguir o disposto na ABNT NBR 9062. 7.5 Detalhamento das armaduras 7.5.1 As barras devem ser dispostas dentro do componente ou elemento estrutural, de modo a per- mmitir e facilitar a boa qualidade das operagdes de lancamento e adensamento do conereto. 7.5.2 Para garantir um bom adensamento, 6 necessario prever no detalhamento da disposi¢ao das armaduras espago suficiente para entrada da agulha do vibrador. 7.6 Controle da fissura¢ao 7.6.1 0 tisco e a evolugao da corrosao do aco na regiao das fissuras de flexao transversais & arma- dura principal dependem essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de cobrimento da armadura, Aberturas caracteristicas limites de fissuras na superficie do concreto, dadas em 13.4.2, em componentes ou elementos de concreto armado, sao satisfatérias para as exigéncias de durabilidade. 20 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 611 12014 7.6.2 Devido & sua maior sensibilidade & corrosao sob tensao, o controle de fissuras na superficie do concreto na regido das armaduras ativas deve obedecer ao disposto em 13.4.2 7.7 Medidas especiais Em condigées de exposic¢ao adversas, devem ser tomadas medidas especiais de protegao ¢ con- servagao do tipo: aplicagéo de revestimentos hidrofugantes e pinturas impermeabilizantes sobre as superficies do concreto, revestimentos de argamassas, de ceramicas ou outros sobre a superficie do concreto, galvanizacao da armadura, protegao catédica da armadura e outros. 7.8 Inspe¢do e manutengao preventiva 7.8.1 O conjunto de projetos relatives a uma obra deve orientar-se sob uma estratégia explicita que facilite procedimentos de inspegao e manutengao preventiva da construgao. 7.8.2. O manual de utilizacdo, inspegdo e manutengao deve ser produzido conforme 25.3. 8 Propriedades dos materiais 8.1 Simbologia especifica desta seco De forma a simplificar a compreensao e, portanto, a aplicagdo dos conceitos estabelecidos nesta ‘Sego, os simbolos mais utilizados, ou que poderiam gerar duvidas, encontram-se a seguir definidos A simbologia apresentada nesta Se¢ao segue a mesma orientagao estabelecida na Segao 4. Dessa forma, os simbolos subscritos tm o mesmo significado que os apresentados em 4.3. cig — pardmetro em fungao da natureza do agregado que influencia o médulo de elasticidade fe resisténcia & compressao do conereto fea — resisténcia de célculo & compressao do conereto fo — tesisténcia caracteristica & compressao do concreto fox) resistencia caracteristica & compressao do conereto aos j dias fom ~ resisténcia média A compressao do concreto fe. ~ resisténcia do conereto a tracao direta fem ~ resisténcia média a tracdo do conereto fa.t— resisténcia do concreto a tragdo na flexdo fe.sp — resisténcia do concreto a tragao indireta fg, ~ resisténcia a trag&o do ago de armadura passiva fy tesisténcia ao escoamento do ago de armadura passiva ABNT 2014 - Todos o¢ direitos reservados 21 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 fot resisténcia a tragdo do ago de armadura ativa foy — resisténcia ao escoamento do ago de armadura ativa Eq — médulo de elasticidade ou médulo de deformagao tangente inicial do conereto, referindo-se sempre ao médulo cordal Es — médulo de deformagao secante do concreto Ei (to) - médulo de elasticidade ou médulo de deformagae ial do concreto no instante f Eciog ~ médulo de elasticidade ou médulo de deformagao inicial do concreto aos 28 dias Ep — médulo de elasticidade do ago de armadura ativa E,—médulo de elasticidade do ago de armadura passiva Ge — médulo de elasticidade transversal do concreto £2 — deformagao especifica de encurtamento do concreto no inicio do patamar plastico Fou - deformagao especifica de encurtamento do conereto na ruptura £y — deformacdo especifica do ago na ruptura ty — deformagao especifica de escoamento do ago v—coeficiente de Poisson 8.2 Concreto 8.2.1 Classes Esta Norma se aplica aos concretos compreendidos nas classes de resisténcia dos grupos I e Il, da ABNT NBR 8953, até a classe C90. A classe C20, ou superior, se aplica ao concreto com armadura passiva e a classe C25, ou superior, ao conereto com armadura ativa. A classe C15 pode ser usada apenas em obras provisérias ou concreto sem fins estruturais, conforme a ABNT NBR 8953 8.2.2 Massa especifica Esta Norma se aplica aos concretos de massa especifica normal, que s4o aqueles que, depois de secos em estufa, tém massa especifica (p<) compreendida entre 2 000 kg/m? e 2 800 kg/m3. Se a massa especifica real nao for conhecida, para efeito de calculo, pode-se adotar para o concreto simples 0 valor 2 400 kg/m? e para 0 concreto armado, 2 500 kg/m, Quando se conhecer a massa especifica do concreto utilizado, pode-se considerar para valor da massa especifica do concreto armado aquela do concreto simples acrescida de 100 kg/m? a 150 kg/m, 22 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 8.2.3 Coeficiente de dilatacao térmica Para efeito de analise estrutural, 0 coeficiente de dilatacao térmica pode ser admitido como sendo igual a 10°5/°C. 8.2.4 Resisténcia 4 compressao As prescrigdes desta Norma referem-se a resisténcia A compressao obtida em ensaios de corpos de prova cilindricos, moldados segundo a ABNT NBR 5738 e rompidos como estabelece a ABNT NBR 5739. Quando néo for indicada a idade, as resisténcias referem-se a idade de 28 dias. A estimativa da resisténcia & compresséo média, fem, cortespondente a uma resisténcia fj especificada, deve ser feita conforme indicado na ABNT NBR 12655. A evolucéo da resisténcia & compresséo com a idade deve ser obtida por ensaios especialmente executados pata tal. Na auséncia desses resultados experimentais, pode-se adotar, em cardter orientativo, os valores indicados em 12.3.3. 8.2.5 Resisténcia a tracao Aresisténcia a tragao indireta fa,sp @ a resisténcia a tragao na flexao fe, devem ser obtidas em ensaios realizados segundo as ABNT NBR 7222 e ABNT NBR 12142, respectivamente. A resisténcia & tragao direta f pode ser considerada igual a 0,9 f,sp ou 0,7 fas, ou, na falta de ensaios para obtencdo de fet.sp © fers, pode ser avaliado o seu valor médio ou caracteristico por meio das seguintes equagdes: Tet.int = 0,7 fot fo sup = 1,3 fey — para coneretos de classes até C50: form = 0,3 fa — para concretos de classes C55 até C90: fey = 2,12 In (1+ 0,11 fen) onde eum @ fek $20 expressos em megapascal (MPa) sendo ‘oxi 7 MPa, estas expressdes podem também ser usadas para idades diferentes de 28 dias. 8.2.6 Resisténcia no estado multiaxial de tensdes Estando 0 conereto submetido as tensdes principais 03 > 02 > 01, deve-se ter: 312 fetk 03S ex + 4.04 ABNT 2014 - Todos o¢ direitos reservados 23 Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 sendo as tensdes de compressao consideradas positivas e as de tragao negativas, o estado multiaxial de tensdes deve ser verificado conforme ilustrado na Figura 8.1 f f fe oy 3, Figura 8.1 —Resisténcia no estado multiaxial de tensées 8.2.7 Re! téncia a fadiga Ver 11.4.2.3 23.5.4. 8.2.8 Médulo de elasticidade © médulo de elasticidade (Eq) deve ser obtido segundo o método de ensaio estabelecido na ABNT NBR 8522, sendo considerado nesta Norma o médulo de deformagao tangente inicial, obtido aos 28 dias de idade. Quando nao forem realizados ensaios, pode-se estimar o valor do médulo de elasticidade inicial usando as expressdes a seguir: Ez; = og 5600 Vick para fx de 20 MPa a 50 MPa; Eq = 21,5-103 og ($ +125)!" Parade 55 MPa a 90 Mpa oi = 21, Tort sendo oe = 1,2 para basalto e diabasio c= 1,0 para granito e gnaisse ag = 0,9 para calcario Gg = 0,7 para arenito onde Eci @ fek 80 dados em megapascal (MPa). © médulo de deformagao secante pode ser obtido segundo método de ensaio estabelecido na ABNT NBR 8522, ou estimado pela expressao: Eos = 0%. Ei 24 © ABNT 2014 - Todos 08 clrltos reservados: Arquivo de impresséo gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Arquivo de impressao gerado em 08/08/2016 02:44:06 de uso exclusive de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF ABNT NBR 6118:2014 sendo a =0,8+0,2-% <40 80 ATabela 8.1 apresenta valores estimados arredondados que podem ser usados no projeto estrutural. Tabela 8.1 - Valores estimados de médulo de caracterii lasticidade em funcao da resisténcia a compressao do concreto (considerando 0 uso de granito como agregado gratido) Classe de resisténeia | 020 | C25 | C30 | C35 | C40 | c4s | cs0 | ceo | C70 | cao | coo Eci (aPa) 25 | 28 | 31 | 33 | 35 | 38 | 40 | 42 | 43 | 45 | 47 ae 21 | 24 | 27 | 29 | 32 | 34 | 37 | 40 | 42 | 45 | 47 (GPa) 0% 0,85 | 0,86 | 0,88 | 0,89 | 0,90 | 0,91 | 0,93 | 0,95 | 0,98 | 1,00 | 1,00 A deformacao eléstica do concreto depende da composicao do trago do concreto, especialmente da natureza dos agregados Na avaliagéo do comportamento de um elemento estrutural ou segao transversal, pode ser adotado médulo de elasticidade Unico, a tragao e a compressao, igual ao médulo de deformacao secante Ecs No calculo das perdas de protensao, pode ser utilizado em projeto o médulo de elasticidade inicial Ex, © médulo do olasticidade om uma idade menor que 28 dias pode ser avaliado polas exprossées a seguir: 05 a(t) a | Ecj, Para os coneretos com fx de 20 MPa a 45 MPa; fk fy P® Eqi(t)= [| Ei, para os concretos com fx de 50 MPa a 90 MPa. onde Eqi(t) 6 a estimativa do médulo de elasticidade do concreto em uma idade entre 7 dias ¢ 28 dias; fox) 6 a resisténcia caracteristica a compressao do concreto na idade em que se pretende estimar o médulo de elasticidade, em megapascal (MPa). 8.2.9 Coeficiente de Poisson e médulo de elasticidade transversal Para tensdes de compressao menores que 0,5 fe ¢ tensdes de tragdo menores que fet, 0 coeficiente de Poisson v pode ser tomado como igual a 0,2 e 0 médulo de elasticidade transversal G, igual a Eoe/2,4, ABNT 2014 - Todos o¢ direitos reservados 25

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