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GestaoLideranca Marcus Marques
GestaoLideranca Marcus Marques
Vamos olhar para sua empresa como uma edificação sustentada sobre dois pilares.
Se essas duas bases não estiverem firmes e muito bem estruturadas, ou se estiverem
em desequilíbrio, com tamanhos, dimensões ou espessuras diferentes, a sua empresa
não vai se manter firme, correndo até risco de desmoronar.
Onde
P: Processos Inteligentes
+
P: Pessoas Competentes
=
R: Resultados Consistentes
O sucesso e progresso não possuem fórmulas mágicas, mas deixam pistas. E o PPR é a
maior delas.
Não tem como uma empresa crescer, independente do porte ou nicho, se não for olhan-
do para isso, se não for cuidando dos processos e pessoas do negócio.
Essa é a proposta deste Guia Prático - conduzir você, empresário, pelos conceitos e prá-
ticas principais de Gestão (para cuidar dos processos) e da Liderança (para cuidar das
pessoas), pois não existe outro caminho para alcançar resultados no negócio sem ser
obrigatoriamente passando com maestria por esses dois pilares. E se alguém tiver dito
algo diferente disto, desconfie, porque o compilado que este Guia Prático traz a você
foi extraído da metodologia número 1 de aceleração de pequenas e médias empresas
no Brasil, a Imersão Acelerador Empresarial, que já transformou a realidade de mais de
5000 empresas.
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marcus
marques
Empresário, investidor e mentor em gestão e liderança para pequenas e médias empre-
sas.
Construiu com a família uma empresa que atingiu a marca de mais de R$ 150 milhões
de faturamento anual.
Quero conhecer o
Acelerador Empresarial
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Guia Prático de Gestão e Liderança
CHAPÉU DE GESTOR, CHAPÉU DE LÍDER
Neste Guia, quero oferecer ideias simples e boas práticas de gestão e liderança, desmis-
tificando esses temas que são tão essenciais para a vida saudável das empresas.
A ideia é entregar conceitos e ferramentas práticas e aplicáveis, para que você realmen-
te implemente em seu negócio e perceba, já no curto prazo, os efeitos e resultados po-
sitivos refletidos no crescimento de sua empresa.
Na gestão de processos e tudo o que está relacionado a esse tema, ser mais racional.
Na liderança de pessoas e tudo o que está relacionado a esse tema, ser mais relacional.
CHAPÉU DE GESTOR
Gestão nada mais é do que um conjunto de decisões para criar excelência operacional
diária. Afinal, um bom mês numa empresa é resultado de uma sequência de boas se-
manas, uma boa semana é resultado de bons dias sequenciais e assim por diante.
Tudo, portanto, no fim das contas, vai bem, ou não, dependendo de cada dia vivido na
empresa. Por isso a gestão tem esse olhar.
Sabe aquela história de que para quem não sabe aonde ir, qualquer caminho serve?
Processos nada mais são que as etapas, partes e fases de cada tarefa, de forma a serem
criados padrões e alçadas a serem seguidos. Processo é o método e jeito de fazer as
coisas. É o referencial que guiará a condução de realização de tarefas e solução de pro-
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Guia Prático de Gestão e Liderança
CHAPÉU DE GESTOR, CHAPÉU DE LÍDER
blemas.
Existe certo receio em torno desta temática, porque muitos, erroneamente, ainda pen-
sam que criar essas “rotinas” de trabalho pode engessar uma empresa. Muito pelo con-
trário: gestão existe para descomplicar e gerar liberdade. Isso ficará ainda mais claro
com os exemplos e ferramentas práticas que abordaremos na sequência.
Mas o raciocínio lógico é esse: processos inteligentes criam normativas que conduzem a
empresa e os colaboradores e criam um fluxo, uma fluidez de andamento e crescimento.
Costumo dizer que trabalho sem definição de processo não é trabalho duro, é trabalho
burro, porque há um desperdício de recursos e um mal aproveitamento do potencial
para resultados.
A complexidade é inimiga da ação. Tem que simplificar para aplicar. E a função dos
processos é exatamente essa: simplificar para permitir facilidade na aplicação prática.
Embora em muitas empresas grande parte da rotina esteja estabelecida de forma “ver-
bal”, o ideal é que os métodos e processos estejam documentados, esquematizados em
forma de fluxograma ou outras formas.
Quando falamos de gestão, estamos falando da parte tática da empresa, do meio da pi-
râmide, daquela fatia crucial que é o elo entre o estratégico e o operacional, entre o topo
e a base da pirâmide organizacional.
Até visualmente fica mais fácil entender porque no miolo da pirâmide que a fluidez pre-
cisa acontecer, exatamente para a engrenagem da empresa rodar de baixo para cima e
vice-versa, sem entraves ou obstáculos.
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Guia Prático de Gestão e Liderança
CHAPÉU DE GESTOR, CHAPÉU DE LÍDER
Alçadas e políticas
Aqui podemos citar um grande número de exemplos como política de desconto, polí-
tica de compras, política de contratações e demissões, política de pagamentos, requisi-
ções de viagens, caixa pequeno, enfim, imagine se a cada vez que um cliente pede um
desconto, o colaborador tem que ir perguntar ao dono da empresa o que fazer; imagine
se não há uma alçada mínimo de caixa pequeno e para cada emergência de R$ 50,00
há necessidade de aprovação do dono da empresa e assim sucessivamente. Tudo isso
existe para unificar e padronizar, permitindo ganho de tempo e fluidez.
Escopos de Trabalho
Pode parecer óbvio, mas é impressionante o número de empresas que não tem isso
bem definido.
Ter escopos bem desenhados ajuda a dar clareza, alinha expectativas, delimita respon-
sabilidades e possibilita mensurações futuras.
Sendo a empresa um organismo vivo, nada nela é estático, tudo sempre precisa passar
por revisões e novas adaptações para acompanhar a evolução, passagem do tempo e
novos contextos. Não é diferente com a descrição do escopo de trabalho.
Por exemplo, quando alguém entra na empresa, o que se espera nas primeiras semanas
é um processo de aprendizado, integração e pouca produção/contribuição. Com o pas-
sar do tempo, as expectativas vão crescendo, ou seja, seu escopo de trabalho sobre um
upgrade.
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Guia Prático de Gestão e Liderança
CHAPÉU DE GESTOR, CHAPÉU DE LÍDER
Organograma
Agrupar tarefas similares é muito produtivo - em tempo e qualidade, porque você tem
um período dedicado especialmente para aquele fim e seu foco e atenção aumentam
significativamente.
Na prática, isso significa, por exemplo, estabelecer que pagamentos serão feitos às quin-
tas de manhã, para que a pessoa responsável dedique seu tempo e sua atenção nas ma-
nhãs de quinta só para aquela finalidade, com dedicação total e exclusiva. Parece algo
simples, mas o índice de erros que acontece quando se aglutina tarefas semelhantes
é infinitamente menor que quando essas tarefas são feitas de forma avulsa, aleatória e
sem critério. A assertividade aumenta.
É mais inteligente do que fazer picado, pois assim picado o cérebro dispersa; no agru-
pamento ele está focado especialmente naquilo - resultado mais eficiente em menos
tempo.
Agenda
Ainda há empresas que não adotam a rotina mínima de trabalhar com agenda pré-de-
finida.
Princípio de Pareto
Regra 80 / 20
Na prática, o que esse princípio traz para a gestão é uma palavra preciosa - prioridade!
Para a maioria dos eventos, 80% dos resultados virão de 20% do foco.
Ou seja, você não precisa implementar os 100%, mas os 20% que são responsáveis pelos
80% dos resultados. Priorizar é tornar inteligente a alocação de esforços e recursos, dire-
cionados para onde está o resultado.
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Guia Prático de Gestão e Liderança
CHAPÉU DE GESTOR, CHAPÉU DE LÍDER
Solucionar é atacar a causa na fonte, para o problema não voltar a acontecer ou diminuir
sua ocorrência e frequência.
Problemas vão existir sempre numa organização, é utopia pensar diferente disso, mas
novos e diferentes problemas são sinais de progresso e crescimento; já os mesmos pro-
blemas de sempre reincidindo mostram estagnação e que só estão remediando e não
solucionando.
Isso é remediar e não solucionar. Só soluciona cavando fundo para descobrir as causas
dos problemas - usamos aqui a metáfora da pá.
Cada porquê é uma cavada com a pá, assim vão surgindo possíveis vários possíveis mo-
tivos de fatos causadores do problema. Forma-se uma lista de opções possíveis confor-
me você vai cavando mais fundo e se aprofundando no problema. Perguntar 5 vezes os
porquês - isso dará um leque amplo de possíveis pontos de falhas a serem observados.
Não queremos dizer que não tem que remediar e apagar incêndios nas empresas - cla-
ro que tem que usar o extintor sim. O problema é ficar nesse nível 1, ou seja, remediar e
achar que está tudo bem. O ideal é remediar e investigar as causas na sequência, para
solucionar na raiz e aquilo não acontecer mais ou diminuir a ocorrência.
3 Q’s
Metas
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Guia Prático de Gestão e Liderança
CHAPÉU DE GESTOR, CHAPÉU DE LÍDER
Por isso, o ideal é atuar com 3 faixas de metas, com graus de dificuldade e recompensas
diferentes e de acordo com o nível do desafio - o que gera tanto a motivação quanto a
puxada da régua de crescimento e resultados para cima.
Listamos aqui itens bem simples para te dar primeiros insights para que você imple-
mente em seu negócio ou reveja a forma como já faz.
Claro que existem muitas outras ferramentas, tão importantes quando, como o PDCA,
para melhoria contínua, sistemática e intencional; a Matriz SWOT / FOFA, para mapea-
mento e ação 360 graus de forças e fraquezas em ambiente externo e interno; e tantas
outras, nas quais nos aprofundamos de verdade durante a Imersão Presencial de 3 dias
do Acelerador Empresarial.
Se quiser conhecer a
imersão, clique aqui
CHAPÉU DE LÍDER
Agora que já falamos bastante sobre o pilar de processos, vamos falar sobre o outro pilar
que também sustenta o seu negócio: o de pessoas.
Aqui entra o lado mais relacional, mais humano, por se referir mais diretamente à co-
nexão com as pessoas. O líder é o que conecta, envolve, faz os colaboradores quererem
transpirar a camisa da empresa. Ele aglutina, forma times e deve ser capaz de extrair o
melhor de cada um e inspirar brilho nos olhos.
Estando com o chapéu de líder, vamos olhar de perto algumas ferramentas de liderança.
Em primeiro lugar,
Liderar é muito mais o que acontece em sua ausência do que em sua presença.
As pessoas seguem muito mais o que você faz do que o que você fala. Suas mais for-
tes palavras são suas ações. Nada pior do que líderes incoerentes, em que reina uma
enorme distância entre o discurso teórico e a prática. Vigie seus comportamentos, que
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Guia Prático de Gestão e Liderança
CHAPÉU DE GESTOR, CHAPÉU DE LÍDER
3 CO’s
Competência é composta de
C onhecimentos
H abilidades
A titudes
V alores
E ntrega
Confiança não é mágica, é construída na jornada. Mas isso nunca será possível se o líder
for centralizador.
É diário e sem fim. E isso é muito bom, porque nos coloca sempre em movimento. E é
exatamente no movimento que está o equilíbrio. E quanto mais equilíbrio, mais veloci-
dade com menos esforço.
Crescimento e prosperidade = círculo virtuoso : se você prospera, os que estão à sua vol-
ta também.
Entender o nível de maturidade para saber quais tarefas delegar, qual comportamento
e tipo de comunicação terá diante de cada um
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CHAPÉU DE GESTOR, CHAPÉU DE LÍDER
Nível 1 - colaborador ainda é incapaz de “sobreviver” sozinho, então exige mais do líder,
deve haver altos índices de contato. A ação principal do líder aqui é determinar.
Nível 2 - colaborador já tem certo nível de independência, mas, ainda assim, não pode
ser deixado sozinho em todas as situações. Aqui a ação principal do líder é ensinar, ser
um professor.
Nível 3 - o colaborador já consegue se virar sozinho um pouco mais, mas ainda está
formando a identidade dele. Vai consumir menos tempo do líder, mas ainda precisa de
monitoramento. O papel do líder aqui é apoiar.
Nível 4 - o colaborador já está apto a ter autonomia e andar com as próprias pernas. Ao
líder cabe estimular e delegar.
Executor
Comunicador
Planejador
Analista
Algo simples, que promove muitos resultados positivos, mas que ainda é negligenciado
pelos líderes,
Existe uma vasta gama de itens considerados salários emocionais, que você pode e deve
incorporar, que custam zero ou muito pouco, mas que reverberam muito positivamente,
através de gestos inesperados, efeito surpresa e quebra de padrão.
1 - Contratar
Investir de verdade na contratação, não negligenciar essa tarefa vital. Muitos empresá-
rios já pecam aqui nesta etapa. É necessário conhecer os potenciais candidatos a fundo,
seus perfis, através de testes específicos, ter um número minimamente razoável de op-
ções, colocar os candidatos à prova na prática de suas funções reais para checar in loco
suas habilidades e jogo de cintura.
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2 - Comunicar
Tudo o que é feito por alguém é porque antes houve um input de comunicação. O líder
tem que comunicar, dar o comando para a ação. O comunicar impulsiona o agir. Falar
de uma forma que as pessoas entendam. Adapte sua linguagem para se fazer entender
por seu interlocutor. Assim como adaptamos nossa linguagem para o cliente externo,
temos que fazer também com o cliente interno, que são os colaboradores. Comunicação
de alta performance tem a ver com ser compreendido e tem a ver com constância, ca-
dência e ritmo. Não adianta comunicar com maestria uma vez para nunca mais.
3 - Desenvolver
Estimular o saber nas pessoas, dar treinamento. Execução assistida, porque as pessoas
absorvem muito por observação, por perceber comportamentos e por modelagem. Dar
feedback elimina os pontos cegos das pessoas, as deixa conscientes do que elas têm
de bom e do que não tem de bom. Dar feedback quando o trabalho está ótimo, bom,
regular, ruim e péssimo.
Formal - Reunião agendada, onde o colaborador receberá feedbacks, sobre pontos posi-
tivos e negativos e levará insights para melhoria da empresa e da liderança em questão.
Nesta ocasião, usa-se o contrato de expectativa para o período seguinte (3 ou 6 meses).
4 - Engajar
Saber + Querer = Fazer. O engajar está ligado ao comprometimento, ao querer. Engajar
é gerar nas pessoas disciplina, algo muito além da motivação. A pessoa motivada não
aguenta um tranco negativo. A engajada sim, porque ela entende o contexto como um
todo. Líderes e colaboradores resilientes, que voltam ao seu estado natural após o im-
pacto enviesado são engajados, pois fazem o que tem que ser feito, mesmo não estando
motivados, já que a motivação oscila mesmo.
5 - Delegar
Aplicando EPI
E - especificidade
P - prazo (data e horário exatos : urgente e pra ontem não é prazo)
I - Indicar - Indicadores de sucesso
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Delegar é multiplicar sua capacidade de ação, é fazer seu dia produtivo ter 120 horas.
Isso é possível deixando de ser centralizador, mas delegando com responsabilidade, fa-
zendo delegação progressiva e adequada à capacidade do colaborador.
Muitas vezes a dificuldade em delegar acontece porque o líder acredita que os outros
não farão tão bem quanto ele, mas isso não é verdade. Se o gestor educar e formar seu
time, os colaboradores farão tão bem quanto ou até melhor e isso vai fazer os recursos
da empresa se multiplicarem: mais braços, mentes e horas à disposição do negócio.
Liderar de verdade é pensar no médio e longo prazo. É preciso investir tempo, recursos,
paciência e o aguardo da maturação do time, para que haja a fluidez necessária para o
crescimento ascendente e contínuo.
Essa foi uma pequena amostra de ferramentas de liderança que geram resultados com-
provados. Na Imersão Acelerador Empresarial nós aprofundamos em cada uma delas
em detalhes, além de acessarmos muitas outras como a baseada na Linha de Losada e
outras mais.
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© 2022 Marcus Marques.