Você está na página 1de 19
‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Srvgos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Péblicos Direitos e deveres dos servidores pUblicos Paging inicio! Cursos —_ireitos e deveres dos eervidores piblicos Guia 01 = Conceitos fundamentals dos Servicos Pablicos Guia 01 - Conceitos fundamentais dos Servigos Pablicos ¥ Coneluido 2. Conceitos fundamentais dos Servigos PUblicos APRESENTAGAO © servigo pablico 6 a atividade executada pelo Estado ou por aqueles que detenham a sua anuéneia, por meio do que se chama de delegagd, visando ao interesse publico © 4 comodidade de todos os incividuos que integram a seciedade. A prestagae desses servicos 6 pautada por principios préprios do servico pablico, como os principios da generalicade, continuidade, eficiéncia e modicidade, Neste guia de estudos, voce vai ler sobre 0 conceito € o8 elementos do servigo ptblico, quais sejam: 0 elemento subjetiva, o element formal @ o elemento material. Além disse, val analisor alguns dos principais prineipios atinentes 20 servigo pablico, Estudaremos também os atos administratives, que conceitualmente sao atos praticades pelas pessoas ‘aciministrativas, por meio de seus agentes, no pleno exercicio de suas competéncias funcionais, que exteriorizam uma ‘manifestagdo de vontade do Estado, Hes sdo capazes de produair efeitos para assogurar 0 interesse pulico, de corde com as hipéteses e condigées previstas em li ‘OBJETIVO ‘Ao final deste texto, vocé deve apresentar os saguintes aprendizados: + Deserever servigo pablico @ o¢ seus elementos de detinigae. + Identiticar 08 principios do servigo piblico de generalidade continuidade. + Reconhecer os principios do servico pablico de eficiéncia e modicidade, Bons Estudos! ang ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Servigos Publicas: Conceites fundamentais dos Servigas Piblicos CONHECA 0 CONTEUDISTA Sou 0 Professor Jorge Alberto Clouss, trabalho no Centro Universitévio ~ UNIDESC @ ICES? como professor e sou também Coordenador do NEaD - UNIDESC de Luziania, atuo come professor de Ensino Superior ha mais de 20 anos. Tenho formagdo em Administragdo de Empresas pela Universidade Catélica de Brasilia e Fspecialista em Metadologia do Ensino Superior pela UNEB. Minha atuagéo come professor esta relacionada aos cursos de Administragdo de Empresas, Psicologia e Psicologia, onde leciono aisciplinas na drea de Gestao, Sejam todos bem-vindos!!! GUIA DE ESTUDO1 INTRODUGKO 08 services pablicos s6e todas aquelas atividades desempenhadas diretamente pelo Estado ou por aqueles que — por meio de delegagGo, concessdo ou permissdo — detenham a anuéncia daquele para desempenhé-las. Sdo atividades ue visam trazer maior conforto aos individuios e podem ser usutruldas tanto individual quanto coletivamente, Assim, 6 necessGrio que haja interesse piblico na sua realizado. Alguns tipos de servigos publices podem ser dologados, 0 que ocorre quando se transfere a competéncia para realiza-Ios a terceiros. Qutros, porém, apenas podem ser redlizados pelo préprio ente estatal, sendo proibida delegagéo, CConceitos funcomentais dos Servicos Pdblicos Para que 08 cidadaos tenham o minimo de conforto na vide em sociedade, é necessatio que tenham, 8 sua disposigdo, cottos tipos de servigos, basicos e essenciais, sem os quais seria realmente multe dif ficar sem, Desse modo, 0 Estado, visando ao interesse publico, 60 titular da prestagdo desses servigos. Isso significa que cabe ao Estado a prestagao dos servigos pablicos Come detentor de titularidade desses services, ele pode, ainda, delegé-los pata que sejam prestados por particulates, que, &s vezes, podem atender 0s individuos de forma mais direta e especitica, demancando maior atengao a cada caso. Nas palavras de Carvalho (2016, p. 538) Pode-se definir que ser6 considerado servico publice toda atividade executada pelo Estado de forma a promover & sociedade uma comodidade ou utlidado, usufruide individualmente polos cidadaos, visando ao interosse pablico, gozando das pretrogativas decorrentes da supremacia estatal e sujeigées justficadas pela indisponibilidade do interesse pUblico,Por fim, a atividade deve ser prestada pelo poder publica, de forma direta ou mediante delegacao Particulares que atuarao por sua conta e risco. ana ‘0170512028, 23:16 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Srvgos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Péblicos 0s services pablicos nao se confundem com as demais atividades exereidos pela Administragae Pabliea, « exemplo do poder de polcia, Este se retere o uma restrigao estabelecida pelo Estado e, por mais que vise ao bem-estar colativo, nao pode ser comparado a prestagao de um servigo pablico. 0 mesmo ocorre em relagdo ds obras publicas. Estas se dlferenciam dos servigos piblicos porque possuem prazo para iniciar e para terminar, enquanto os servigos piblicos dover ser continuos, livres de intereupgoes indovidas. 08 servigos pablicos também ndo podem ser confundidos com 6 exploragse de atividade econémice, pois, quando © Estado ctua no mercade c fim de explorer determinada atividade econémica, ele ndo est6 abarcado por toaas as prerrogativas inerentes ao regime de direto puilico. 0 art.178 da Constituigdo Federal define claramente que o Estado 86 pode intervt em atividade econémica caso seja necesséro, hola interesse coletivo ou seja imperative para a seguranga nacional isto 6, em situagoes bem restritas (CARVALHO, 2018). Carvatne (2016) afirma que, para que um servigo sea considerado pablico, deve conter tr elementos cumnulatives, que soo: elemento materia 2. elemento formal 3. elemento sudjetivo. © elemento material esié relacionado ao servigo em si, isto 6, @ atvidade exercida pela Administragtio Pablica. Esta, por sua ver, deve objetivar compre o bem comum e trazer & sociedade certo conforto e comodidade. © elemento formal, por sua ver, relere-se co regime juridico, que & seguido pelo servico pablice, que sdo as normas de direito pUblico, Ainde, quando um servige pubblico é prestado por particulates, por meio da delegagso, 0 regime a ser adotado seré o publico. ¥] Por fm, © elemento subjtivo & atinente a pessoa juridica que esté prestande aquele servigo, que pode ser tanto © proprio Estado, de maneira direto, quanto 0s particulares que obtiverem a autorizagde do Estado pore exercer tais, atividades. © art 175 da Constituiggo Federal cispoe que: Art. 175 incumbe ao Poder Publico, na forma dale, dirotamento ou sob regime de concessdo ou permisstio, sompro através do licitocao, a prestacae de servigos publicos. Paragrato Unico. A lel dlsporé sobre: | — oregime das empresas concessionérias e permissionérias de servigos plblices, o cardter especial de seu contrato de sua prorrogagao, bem como as condigdes de caducidade,fiscalizagao e rescisGo da concessao ou permissao; 1108 dirotos dos usuarios; i — poltice toriféro; Va obrigagao de manter servico adequado (BRASIL, 1988, documento on-line) Do art. 178, poclemos verificar que o Pader Publico 6 o detentor da titularidade do Poder PUblico (BRASIL 1988). Por essa razd0, ele pode, clém de prestar esses servicos diretamente, delegG-Ios aos particulares, por meio de concessao ou permissd0, sendo necessér’a, para tanto, lictagéo. Em que consistem, porém, os institutos da concessdo e da permissao? A fim de reguiamentar a concessao e a permisstio dos servigos pilblicos, foi ecitada a tei n°. 8.987, de 13 de fevereito de 1995, Segundo Scatalino e Trindade (2018, p.728),"[.] ndo ha muitos pontos cistintivos entre a concesstio ¢ a permissdo. Basicamente,o poder pablico preferiré contratos de concess6o quando houver grande demanda de investimento financeiro do concessionério que iré executar 0 servigo". De acordo com os autores, a razGo para isso & que, nos contratos de concessdo, hé um prazo determinado para garantir que e particular explore a atividace por certo tempo, retirando o capital que se investiue cinda o lucro, Pora Carvalho (2018), « permissdo 6 uma forma de delegacce do servigo pablico aos particulares, os quols deverao desempenhar @ atividade por conta préria, cobrande, para isso, tarfas dos usuérlos, o que consistra ern sua remuneragéo pelo servigo prestado. © art. 40 da Loi n®. 8887/1885 atrma que “A permissdo de servico ptblico seré formalizada mediante contrato de adesdo, que observaré os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de ictag6o, inclusive quanto @ precariedade e a revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente” (BRASIL, 1885, dacumento on-line). A permissdo & mais precéria, tendo em vista que néo determine nenhum tipo de prazo, o que possibilte ao poder pdblico revogé-la a qualquer tempo. ana ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceits fundamentals dos Sarvigos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Piblicos Principio da ganeralidade e do centinuicede 0s principios estdo presentes om todos os ramos do Dirsito. ratam-se de normas de caréiter obrigatério e que ‘rientam a ctuagéo dos juristas naquole determinado ramo @ a interpretacée de uma disciplina especttica, No Direito, ‘Administrativo, existe dlversos principios previstos de maneira exresso e tamibém implicta no Texto Constitucional. (© servigo pablico est sob a incidéncia do regime de direito ptblico, motivo pelo qual submete-se aos principios do Direito Administrativo. Estes, conforme visto, estao presentes no Texto Constitucional, de forma expressa ou implicit Entretanto, existem ainda outros principios previstos na Lei n°. 8:987/1995 que tratam sobre a regulamentagdo de servigos piiblicos (BRASIL, 1996). Entre eles, podemos citar, por exemplo: oe + rincipio de dever de prestacao polo Estado; + Principio da modicidade; + Principio da atualidade; + Principio da cortesia. ‘Aqui, serG0 cnalisades apenas os principios da generalidade e da continuidade. o principio da generalidade, também ‘conhecido como prinetpio da universalidade, define que o servigo public deve ser prestado ds pessoas de forma _geral, universal isto 6, para © méximo de pessoas possivel. Para Carvatho (2016, p. 888), “|| a prestagdo geral ‘exigéncia da lei se contropée a prestagdo setorizada, que beneficiaria somente algumas camados de sociedade ou pessoas detorminadas’ Portanto, come 0 préprio nome sugere, 0 prine'plo da generalidade traz uma Idela de geral, ou seja, olgo que abrange { todos, que beneticia a todos néo apenas algumas poucas pessoas. Esse principio muito se relaciona com 0 principio da isonomia, segundo © qual todos dever ser tratados de modo igualitario pelos prestadores de servigos pblicos. 0 Estado @ os demais prestadores do servico publico ndo podem fazer aiferenga indiscriminada entre os Usuérios, assim, deve haver um tratamento igual para todos, indistintamente. or sua ver © principio da continuidade emote & constancia do servigo padlce, ou seja ele deve ser ininterupto & continuo, De acordo com Carvalho (2016), alguns doutrinadores o chamam de principio da permanéncia. Segundo o Principio da continuigade, o servgo pablico nao odmiteinterrupgdesindovides.Porém. o§ 3° do ort. 6° da Lei n® 8987/1995 deixa bom claro quo, nas seguintes hipéteses,ndo serdo consideradas indevidas as intorrupgoes quando ‘corr alguma dessas stages At 8° |. 3° NOo se caracteriza como descontinuidade do sewvico a sua interrupgéo em situagdo de emergéncia ou ‘apés prévio aviso, quando: |= motivada por razées de ordem técnica ou de seguranga das instalagées; I por inadimplemento do ususrio, considerado o interesse da coletividade (BRASI, 1985, docurnento on-line). Assim, pode haver interrupgae no servico public desde que em situagao de emergéncia ou apés prévio aviso, ou que seja motivada por razbes de ordem técnica ou de seguranca das instalagées ou ainda por inadimplemento do proprio Lsutio. A interrupgdo pelo inadimplemento do usudirio se justitica como interesse da coletividade, uma ver que néo Cconsiderade justo que todos os demats paguer uma tarifa para utilizar determinado servigo © uma pessoa que nao 0 aga soja beneficiada da mesma forma Principlos ca eficiéncic e do medicicade Podemos dizer que os principios da eficléncia e da modicidade também estao presentes na lei n®. 8987/1995, mais ‘especiticamente no § 1° do art 6°, que diz que “servi¢o adequad 6 o que satisfaz as condigbes de regularidade, continuldade, eficléncla, seguranga, atualidade, generalidade, cortesla na sua prestagdo e modicidade das tarilas” (BRASIL, 1995, documento on-line). Destarte, um servigo somente 6 considerado adequade quando preenche todas ‘essas caracteristicas. Nas palavras de Scatolino @ Trindade, o principio de eficiénciat hitpssiavadigitalesc.combeimodfoookview php?id=67037 chapter ang ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Servgos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Piblicos Exige execugde eflelente do servigo, com constante aperfelgoamento. 0 principio da efleléncla esté telacionade com diversos principios do servigo publica, uma ver que a eficiéncia compreende a ndo interrupgdo de suc prestagGo, a seguranga aos usuarios, o atendimento com qualidade, ao maior ndmero de pessoas (SCATOUINO; TRINDADE, 2016, p. 728). ‘Com 0 exposto, podemos vislumbrar a relagdo do principio da eficiéncia com diversos outros, a exemplo do principio da continuidade, da seguranco, da cortesia e da generalidade. Assim, o servico s6 & adequado quando atende a essas iretrizs trazidas pelos principios, motivo pelo qual eles sGo tao importantes ¢ essenciois para e compreensdo da Aisciplina. Significa que, quando o servigo piblco for cobrado, as tatifas devem ter pregos razoéiveis. Nao sto todos os servigos ‘que exigem contraprestagde pecuniéria, como, por exemplo, satide © educagGo prestadas pelo Estado, mas se houver ‘cobranga pela sua disposig6o, néo deve haver, por parte do Poder Piblicointuito de luc, e, 8 0 servigo for prestado mediante concessdo ¢ permissdo, as taritas cobradas devem ter valores médicos, até para viabilzar ¢ observancia do principio da generalidade (SCATOUNO; TRINDADE, 2016, p. 725). Coractertsticas do Servigo PUbtioo Um servigo pablico pode as vezes ter as caracteristicas de um bem piblico (sendo nao rival endo excluivel), mas a moioria sd0 servigos que podem (de acordo com as normas sociais vigentes) ser sub-fornecidos pelo mercado. Na maioria dos casos, 0s servicos ptblicos s6o servigos, ou seja, nfo envolvem a fabricacdo de bens. les podem ser forecides por monpéiios locas ou nacionais, especialmente em setores que so monopélos natuais. Flas podem envolver resultados que s60 difcels de atvibuir ao estorgo individual especttico ou diffceis de medi em termos de caracteristicas-chave, como qualidade. Eles geraimente exigem altos niveis de treinamento e educagao. las podem attair pessoas com um ethos de servigo pAblico que desejam dar algo ao publico em geral ou a ‘comunidade através de seu trabalho. CClassificagée do servigo paiblico (0s servigos pUblicos sao aquelas atividades que o Estado deve desempenhar em prol da coletividade, em beneficio {dos cidadiaos por ele administrados. Sao servigos que podem ser prestados diretamente pelo ente estatal ou, ainda, por particulates que obtenham a anuénela daquele para exercerem essas atividades, tipleamente estatais, 0 objetivo dos servigos publicos é proporcionar malor comodidade aos individuos, faciltando, assim, 0 convivio social A doutrina do estudo do Direito Administrativo, estabelece alguns crtérios de classiticagdo. Passamos, agoro, a ‘analisar alguns deles. De acordo com Carvalho (20, p. 608-607), 0s servicos pablicos podem ser classificados em “ut singuliou indivicuais e uti universi ou gerais". Os servigos uti singull sto aqueles destinados @ coletvidade, mas que podem ter sua utiizagéo de forma individual. € possivel fazer a medi¢6o da quantidade usufruida por cada um dos Usuéios, embora o servigo sejo prestado a todos, indistintamente. Cobram-se tarfas ou taxas para sua utilzacdo. hitpssiavadigitalesc.combeimodfoookview php?id=67037 chapter sna ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Srvgos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Péblicos (0s servigos uti universi nao podem ter sua utlizacao dividida. Nao 6 postivel ealcular o quanto cada pessoa utlizou daquele senvico. Assim, 08 servigos ut! singuli s00 divsiveis, pols @ possivel verficar @ quontidade utiizada ingividualmente pelos Ususrios. émbora destinem-se a toda o coletividade, padem ser calculados de forma individual, diferentemente dos servicos uti universi, om que néo se consegue dstinguir 0 uso de cada pessoa, por esse motivo, 6 custeado, de carta forme, pela sociedade em geral, por meio dos impostos arrecadados pelos cofres pablicos. Ha também os servigos compulsérios e facultativos, Carvaiho (2018) afitma que os servigos compulsérios sto aqueles ‘essenciais aos cidadGes. Cobra-se ainda que a pessoa nao os utilze, apenas por sorem disponibilizados, de mode que nao ge pode recusé-los. J6 08 servigas facultatives sao 08 que, apesar de terem come objetive e interesse da seciedade, podem ou néo ser utlizades. Assim, ¢6 haverd cobranga pelo servigo que for, de fato, prestado. Por fim, temos os servigos piblicos préprios e os impréprios. De acordo com Carvalho (2016, p. BI), sd0 chamados de prOprios “aqueles servigos que podem ser prestados apenas pelo proprio Estado ou, cindo, por particulares, por meio dda delegagdo, que pode ocorter mediante concessdo ou permiss6o". Sdo impréprios os servigos que, apesar de serem {de nteresse do coletvidade, podem ser executados por pariculares mesmo sem a delegacdo pelo Estado, Haveré apenas uma fiscalizagao por parte do ente estatal no que diz respeito & execugdo do servigo pablico.o autor {ainda atirma que existem doutrinadores que classificam o servigo publico em adiministrativo, industrial ou comercial © social Os servigos administratives referem-se as atividades internas do Estado, como, por exemplo, 0 servigo de Imprensa. Os servicos comerciais ou industricis envolvem c exploragGo de algum tipo de atividade econémica, seja no ‘comeércio ou na indistria. J6 os servigos sociais sG0 destinados 4 satistagdo de interesses coletivos,feitos em prol da sociedade, em geral, nas Greas de satide, educagdo, entre outras, H6 também a classificagae quanto ds formas de prestagGo do servigo pUblico, Come mencionado, 0 servigo piblico pode ser prestado tanto pele Estado quanto pelos particulares, por melo da delegagao. A prestagao direta de um servico € feita, como o préprio nome sugere,diretamente pelo ente estatal, representado por Uniao, Estados, Distrito Federal ou municipios, de modo centralizado. 0 Estado — objetivando conterir maior qualidade, eficiéncia 6 ‘especializagae ao servigo pulbico — pode descentralizé-l isto 6, transfer @ compaténcia paro a execucae desses servigos. ‘A descentralizagao pode ser feita mediante outorga ou delegagéo. A primeira refere-se a transferéncia da ttularidade ‘8 da competéncia para realizar 0 servigo a uma pessoa jurdica de dirito publica. A segunda esta relacionada a transferéncia apenas da execugio. “A delegacdo ¢ feta a partculares para entes da Administragdo Pablica indireta ‘quo sejam regidos pelo Diteito Privado" (CARVALHO, 2018, p. 607) ‘services péblicos delegéveis @ indelegdveis Para o Estado, 6 interessante a possiblidade de outorgar ou delegar a competéncia para o execugdo de servigos pAblicos, pols os executores edo, em geral, especializades naquele tipo de servigo e poderdo presté-lo com muito mals ‘fi ciancia, quigé com maior celeridade. Dessa forma, o ente estatal diminui a quantidade de atribuigdes sob sua responsabilidad, podendo dedicar-se ainda mais aqueles servigos essenciais 6 que apenas ele pode desempenhar. ‘quanto 6 possblidade ou nao de delegagao,o clasiicagae 6 dividida em quatro espécies, as quai sao stadas a sogul (CARVALHO, 2016). hitpssiavadigitalesc.combeimodfoookview php?id=67037 chapter eng 110512029, 23:15, Guia 01 - Conceites fundomentais dos Servis Pablicos: Cancels fundamenta' dos Sevigas bcos |. Servigos pblcos exclusives nao delegévels ~ néo se admite a transteréncla a particulares, devendo ser prestados exclusivamente pelo Estado. 2. Servigos piblicos exclusivos delegéveis ~ devem ser necessariamente prestados pelo Estado, mas ele pode fazé= lo diretamente ou mediante delegagao 4. Servigos pilblicos de delegacdo obrigatéria — constantes no art. 223 da Constituigdo Federal 60.08 servigos do radiodilus6o sonora eradiociusdo de sons @ imagens (radio eteleviséo). 0 Estado 6 obrigado a delegertais servigos. 4.Sorvigos pilblicos néo exclusives do Estado — apesar de serem servigas de intoresse piiblico, tanto o Estado quanto 6 paniculor podem presté-os. O particular, nesse caso, ndo depende de delegagao por parte do ente ostatal Percebemos, portanto, que existem os servigos piblicos delegaveis e os indelegaveis. Fm alguns casos, 0 Estado tem a possibilidade de transfer certas atribuigdes a pessoas juridicas diversas, sejam entes da administragao 4 Clossiticagao e formas de gestae do servigo piblico indireta ou pessoas juridicas de Direito Privado, Em todo caso, porém, sempre que houver outorga ou delegacdo, o ente estatal deverd controlar a execugao do servigo pablico prestado por quem tenha assumido tal responsabilidade, Scatolino e Trindade (2016) afirmam que os servigos piblicos, no que tange 4 possibilidade de delegagso, podem ser delegaveis ou indelegaveis, Dividindo a competéncia para cortas atividades com outras pessoas juridicas, o Estado devera sempre fiscalizar 0 “desempenho de tals prestacées, inal, o que se espera com a delegacae de servigo publica é que este se torne mals bficionte e satistaca ds necessidades sociais. Hé, ainda, © que a doutrina considera como autorizagdo de bens pablicos: Primordiaimente, 6 importante ressatar que @ autorizagdo 6 conceituada pela doutrna peta como ato administrative Unilatora, iscricionério @ procério, Dessa forma, a Administracdo Publica tera o poder de analisar crérios do ‘oportunidade e conveniéneta para su prétice, dentro dos limites dale e, uma vez praticado 0 ato, seu desfaximento, ‘a qualquer tempo, nfo enseja dito & indenizagdo pelo beneiciado. Para parte da doutrina, somente so admitidas ‘duas hin6teses de autor'2a¢00, quais sejam a cutorizagée de uso de ber piiblico, sempre que um particular tver interesse em utiizar um determinado bem piilico de forma especial bem como a autorizagéo de poli, praticada para permit particulates o exercicio de atividades materials que dependem de iscalizagdo estatal, como ocore, por exemplo, com @ autoraagao para porte de arma de fogo. Sendo assim, @ autorizagd0 de servigo pablico nde teria base constitucional, no ordenamentejuridico brasileiro, inclusive porque o art. 175 da Carta Magne, 00 tratar da sdelegagco de servigos paibicos,o fz por meio de concessdio © permissdo de servigos, somente (CARVALHO, 201 p. 648) Concessdo @ permissdo De acordo com 0 disposto no art. 175 da Constituigde Federal hitpssiavadigitalesc.combeimodfoookview php?id=67037 chapter ma 0110512023, 23:15 Guia 01 - Conesitos fundamentais dos Servigos Piblicos: Conceits fundamenta's dos Servigos Pubicos Art. 175 Incumbe ao Poder Publico, na forma da le, ditetamente ou sob regime de concessdo ou permiss6o, sempre através de lcitagSo, a prestagdo de servigos pablicos. Pardgrato Unico. & lei disporé sobre: | — 0 regime dos empresas concessionérias e permissionérias de servigos publicos, o corater especial de seu contrato e de sua prorrogagao, bem como as condigses de cadlucidade,fiscalizagao e rescisdo da concessdo ou permissdo: ll ~ os direitos dos usuarios; I = politica toritrio; lV — @ obrigagdo de manter servico adequado. (BRASIL 1988, documento on-line) Assim, « prestaggo de servigos piblicos pode ocorrer de forma direta, que, como vimes, ocorre quando © préprio Estado se encarrega pela prestagdo da atividade, Também pode ser sob regime de concessdo ou permissdo, ¢, nesses casos, deverd haver lcitacao. A Lei n®. 8.987, de 18 de fevereiro de 1998, trata do regime de concessao @ da pormissao da prestagao de servigos pablicos previstos no art. 178. Exlstom duas espécles de concessao de service pblico, elencadas loge no iniclo de Lei n°. 8.967/1998, quals sojam (Rast, 1995) + Concessio de servigo pablico; + Concessdo de servigo pablico precedida da execugso de obra publica A concesséo de servigo publica, “a delegagao leita pelo poder concedente, mediante licitagéo, na modatidade de concorréncia, @ pessoa juridica ou consércio de empresas que demonstre capacicade para seu desempenho, por sua conta ¢ isco @ por prazo determinado” (BRASIL, 1995, documento on-line) Aconcessto de servico pdblice precedida da execucdo de obra publica lz respelto a construgdo, que pode ser tanto total quanto parcial, ou ainda uma conservagaa, reforma, ampliagdo ou melhoramente de obras de interesse publico, que tenham sido delegacias pelo poder concedente, por meio de licitagdo, na modalidade de concorténcla, & pessoa juridice ou a consércio de empresas. 08 delegatatios, por sua vez, devem demonstrar 6 capacidade necesséra para a sus realizagGo, por sua conte e isco, ¥] € oinvestimento da concessionéria 6 rernunerado @ amortzado por meio da exploragdo do servigo ou da obra, senda que 0 prazo 6 determinado. Carvalho (2016) classifica tais formas como concessdo simples e concessdo precedida de obra. Na concess6o_ simples, 0s contratos edo executades por conta ¢ isco do particular, mediante liitagao, na modalidade concorréncia, com cobranga de tatlfas dos usuirios. Na concessdo precedida de obra, o ente publico determina que o particular execute determinada obra de interesse piblico e que seja, co mesmo tempo, indispensdvel para a prestagao do servico pico delegedo. 0 particular atuaré por sua conta e risco, contorme dispée a legislagdo, mas seré remunerado posteriormente pela exploracdo do servico ou da obra, De acordo com Scatoline ¢ Trindade (2016, p.728),-vale salientar que o diploma legal dispensa poucos artigos para disciplinar a permissdo de servigo pdblico, preocupendo-se mals com os contratos de concessdo. Contudo, os comandos aplicéveis 6 concesstio devern,no que couber, ser estendidos 4 permiss6o" A permissdo de servico public, conforme a Lei n®. 8987/1898, 6 “a delegagéo, a titulo precario, mediante lcitagao, a prestagdo de servigos puiblicos, fita pelo poder concedente & pessoa fisica ou juridica que demonstre copacidade pata seu desempenhe, por sua conta e risco" (BRASIL 1885, documento on- -line). Na referida Io art. 40 preleciona que: “A permissdo de servico pablo seré formalizada mediante contrato de adesdo, que observaré oF Li, dos demais normas pertinentes e do edital de lcitagdo, inclusive quanto @ precariedade e @ revogabilidade Unilatoral do contrato pelo poder concedente" (BRASIL 1885, documento on-line). mos desta Carvatho (2016) elenca algumas das principals clferengas a serem observadas entre os contratosregidos pela Len. £:987/1996, que sa0 as seguintes: + Modalidade lcitatéria — enquanto o concessde de servigos publicos deve ser feita ap 6s lcitagdo, pela modalidade concorréncia, « permissdo, embora deva ser procedida de lcitagdo, admite outras modolidades, a depender do valor do contrato, + Contratade ~ a concessao somente 6 felta a pessoas juridicas ou consércios de empresas, enquanto a permissao pode ser celebrade com pessoa fisice ou jurdica. + Autorizagéo legislativa — @ concessao necessita de lei para sue autorizagao, ao passo que, na permissao, salvo roras excegbes, nao 6 preciso legislagao especttica Noo se deve olvidar também do carater precétio da permissde, Afinal, em telagGe a ela, ndo hé prazo determinade, eo concedente, no caso, o Estado, pode revogar o contrato de forme unilateral, @ qualquer tempo, A execugao dos contratos de permissao 6 feita por conta ¢ isco do permissionarrio e ainda assim submete-se a fiscalizagao do concedente. Atos adrrinistratives ana ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Srvgos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Péblicos (O.ato administrative & a concretlzagae da manifestacdo de vontade pela Administragse Pablica, de forma unilateral ‘em observancia ao principio da legalidade, que assim a sujeita obrigatoriamente, observados os postulados de um Estado de Direito. A partir da le, portanto, era possivel determinar a valiclade das agdes desempenhacias pelos ‘governantes. Por meio de um conjunto de preceitos como 0s atos administrativos, o Dircito Administrativo buscou disciplinar a ‘atuagae do poder estatal absoluto e pretixar os efeitos dessa atuacdo sobre os direltos das pessoas. Segundo a doutrina cléssica de Hely Lopes Me'telles (2014), 0 ato administrativo é “|. toda manitestagdo unilateral de vontade por parte da Administracdo Pablica que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adauitr, resguarder, transterir, mositicar, extinguir e dectorar diretos, ou impor obrigagées aos cidaddes ou a si préprio”. Nas palavras de Margal Justen Flo, 0 ato administrativo“|-] 6 uma manifestagéo da vontade funcional apta a gerar efeitos juridicos, produzida no exercicio da fungdo aciministrativa". © conceito apresentado por José Cretella Junior, citado por Maria Sylvia Zanetla DiPietro (2018), explica 0 ato administrative como: [..] a manifestacao de vontade do Estado, por seus representantes, no exercicio regular de suas fung6es, ou por ‘qualquer pesca que dotenha, nas mds, fra¢do de poder reconnecido pelo Estado, que tenha por finalidade imediata criar, reconhecer, modificar, resquardar ou extinguirsituagdes juridicos subjetivas, em matéria administrative. Esses conceitos referem-se apenas aos otos administrativos unileterais, formados pela vontade exclusiva da ‘Adiministragao PUblica. Os atos administrativos bilatorais sdo chamados de contratos administrativos ‘Assim, ao tratarmos de atos administrativos, é necess6ria a utllizagae de linguagem precisa. Isso porque a terminologia inapropriada pode resultar em equivocos praticos, come ecorre, por exemplo, com a confuse das nogbes de fatos da Administragéio e atos de AdministragGe lato sensu, (0s fatos da Administragao nao se confundem com os atos adiministratives propriamente ditos. Os fatos da ‘Administragao reprosentam fatos naturais descrites em normas legals © que produzom efeitas na seara do Direito ‘Administrative, come, por exemplo, a morte de um servidor pUblico para fins de pensde por morte em favor dos seus dependentes. 46 08 atos administrativos também nao se identificam plenamente com a nogdo de atos da Administrago. Iss Porque esta expressdo 6 bastante ampla e pode abranger, inclusive, « nogdo da primeira, Pode ser conceltuada como “todo ato praticade no exercicio da funcao administrative’ Todavia, alguns atos administrativos propriamente ditos também s6o atos da Administragdo (mas nao atos edministratives propeiamente citos): + 08 atos de dirito privado (come compra, venda e locaceo); + Os atos moteriais da Adminisragao Pablica, que envolyem um ato execut6ro, tal qual ume apreensso de mercodoria; + Os atos de valor, como 6 0 caso do fornecimento de certidées; + 05 atos normativos da Administragdo Pablca, que importam na expedigao de dectetos, portaias resolugées, entre outros. ‘Assim, nogéo de atos administrativos 6 bastante peculiar precisa, variando de acordo com o entendimento eo ‘abrangéncia dados ao seu objeto. Celso Ant6nio Bandoira de Mollo (2013), por exemplo, assim conceitua os atos ‘administrativos: [1 decloragao do Estado (ou de quem he faga as vezes — como, por exemplo, um concessionario de servigo paiblico), no exercicio de prerrogativas pablicas, manifestada mediante providéncias juridicas complementares da le titulo de the dor cumprimento, ¢sujetas a controle de legitimidade por 6rgdo jurisdicional hitpssiavadigitalesc.combeimodfoookview php?id=67037 chapter sng ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Servgos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Piblicos 446 Maria SyWla Zanella DI Pietto (2012) define os ates administrativos como a[.] declaragde do Estado ou de quem © represents, que produz efeitos juridicos imediatos, com observancia dale, sb regime juridico de direito publico e sujeita a controle pelo Poder Judiciario™ Em uma primeira letura, pode porecer que os dois conceitos apresentados so iguais No entanto, uma apreciagdo mais acurada apresenta uma sutlciferenciagdo, que torna a definigdo de Maria Sylvia Zanelia DiPietro (2013) mais preciso, por ser mais restitiva Isso porque, conforme o prépria autora, seu conceito & menos amplo do que o primeito, uma ver que exclu os atos normativos do Poder Executivo, ue tém caractersticos préprias. Coractersticas do ato administrative O ato administrativo, pelas suas caracteristicas, pode ser + Vinculado ou disericionari; + simples ou complexo; + De império ou de gestao, © att vinculado 6 oquele em que o administrador néo pode atuar com o julzo de valor acerca da conduta exigida legaimente. Ou soja, a conduta do administrador est limitada por lei, nao tendo qualquer liberdade na sua atuagao, esse sentido, se preenchidos os requisites impostos pela lei pare a constituigdo de determinado ato administrative, 0 ‘administrador estaré obrigado pratic6-1o. SGo exemplos a licenca, homologagte e concessto, No 0 discricionario, o administrador também deve agir nos limites previamente definidos pele ll, todavia, & concedide a0 administrador uma margem de escolha para buscar 9 solugdo mais adequada pora 0 caso concrete. 0 ato simples decor do uno tnka manfestagtodevotade deum rice gto, niessolatosimles singuon) QJ ou cougado (ate simples colegio) Now tees numa de puss que price elo mes conresato ct <> ats pret) com ue aco mares © ato complex, por sua vez, decorre da manifestagdo de vontade do dois ou mais diferentes 6rgdos ou autoridades 6, somente assim, alcanca a perfeicdo (completo, concluido e formado). © ato composto ¢ aquele cujo conteside resulta da manitestagdo de um s6 6rgdo, mas a sua edigdo ou a produgéo de seus efeitos dependem de outro ato que as aprove. A fungdo desse outro ato é meramente instrumental: autorizar @ pratica do ato principal ou conferir sua eficdicia, O ato acessério ou instrumental em nada altera 0 conteado do ato principal Por fm, 08 alos administratives podem ser caracterlzados ~ a partir de seu destinatério, que pode ser geral ou individual — quanto ao objeto: + Como ates de império — assim entendlides como aqueles que a Administragao Publica impoe coercitivamente aos ‘aciministracios; + Os ctos de gesteo — sao praticados sem que « Administragae PUblica utilize sua supremacia sobre os particulares, sendo atos tipicos de administragdo, assemelnando-se aos ates praticados pelas pessoas privadas, Elementos do ato administrativo Mesmo que exista divergéncla doutrindria quante @ indicagae dos elementos do ato administratvo, alguns preferem substitulos por requisites ou até mesmo por condigées de Validade do ato administrative. Os requisites, ou seja, seus pressupostos de validade sao cinco, constituindo c base de todo ato administrative, vinculado ou discricionério, simples ou complexo, de império ou de gosta. ‘Competéncia Nenhum ato edministrative pode ser validamente realizado com que 0 agente dissonhe do poder legal pora pratice~ lo. Esse requisto impoe que o agente tenha competéncia administrativa atrloulda por lel e por ela delimitada para 0 desempenho especitico de suas fungées. Néo 6 competente quem quer, mas quem a norma assim determing, A lel define a atribuigdo e fixa seus limites. DiPietro (2013) faz referencia ao sujeto,jé que © competéncia € apenas um dos tributes que ele deve ter para a valiciade do ato, detinindo 0 sujeito como “|. quele a quem ei atribul competéncia para a prética do ato” sone ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Srvgos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Péblicos Finalidade Trata-se de requisito de validade do ato administrative que se traduz pela satistagdo @ preservagao do interesse Ublico no ato administrative como manifestagoo unilateral de vontade reclizada pela Administragde Publica. A finalidade do ato adiministrativo pode ser entendida come o resultado que « Administragao Pdblica quer aleangar com A prética do ato, ou soja, a fnalidade 6 o ofeito mediato; 6 aquela que a lel indica oxplicita ou implicitamente, noo cabendo ao administrador escolher outra, Forma [Em prineiplo, todo ato administrative é formal, Entre os particulares, as vontades podem se manifestar livremente, mas © Administracao Publica exige procedimentos especials ¢ forma legal para que se expresse validamente, Assim, inexisténcia de forma torna o ato administrativo inexistente, enquanto a escolha de forma diversa da legalmente exigida tora 0 ato administrativo invalido. Aforrna normal do ato administrative 6 a escrita, admitindo-se a forma nao escrita apenas em casos de urgencio, de transitorledade da manifestagao de ventade ou de Irelevancia de assunto para a Administragao Pablica Motive Cotresponde a situagae de direito ou de fato que enseja o ato e determina ou autoriza a realizagae do ato ‘administrative, © motivo, quando expresso em lei, constitul-se em elemento vinculado. Nessa hipétese, o agente deve justificar @ existencia do motivo, sob pena de invalidade do ato administrative, Porém, se o motive estiver « criti do ‘administrador, caracteriza-se como elemento discricionaro,situagto em que nao hé necessidade de se dar motivo ao.ato, objeto Trata-se do conteddo do ato administrative, pelo qual a Administragdo Pablica manifesta seu poder e sua vontade, ou simplesmente atesta situagées preexistentes, Dessa forma, o objeto se identifica com a conteddo do ato, por meio do qual a Administragdo Piblica concretizaré a tarefa de criar, moditicar ou alirmar situagées jé realizadas. CClassificagée dos ctos administrativos a partir de forma A determinagae da espécie dos atos administratives nao encontra também um acordo entre os administrativistas, Podemos analist-ios tanto pelos aspectos do contetido quanto da forma. Analisados pela forma, vamos encontrar: + Decreto; + Portaria, + Resolucao; + cireular, + Despacho; + Alvard, Decreto © decreto ¢ ato emanado do Poder Executive, Pode ser diigido abstratamente ds pessoas em geral, a pessoas oua lum grupo de pessoas determinadas. Um exemplo 6 o decroto de desapropriagto. Quando dirigido as pessoas om geral, pode ser regulamentar ou autonome. Os regulamentates tém por finalidade a execugae da lel, Os auténomes disciplinam matéria que a lel nde regula, Este tipo de decreto néo tem fundamento constitucional, Como ato ‘adiministrativo, o decreto 86 pode produrir eteito concreto. Os gerais sdo atos normativos. Pottoria As portarias sd0 atos interos emanados dos cheles dos 6rgdos, destinados aos seus subordinades, expedindo determinagées gerals ou especiais. Podem Iniciar sindicéncias ou processos administrativos, Resolugéo hitpsilava.digtalesc.com bxmodooklviow php sno ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Servgos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Piblicos As resclugées sao atos administrativos normativos que partem de autoridade supetior, mas nao do chefe do Executive, por meio das quais disciplinam matéria de sua competéncia especifica, As resolugses néo podem contrariar os. regulamentos € 08 regimentos, mas explict-los, As resolugdes podem produzir efeitos extenos. Circular A circular € 0 instrumento usado para a transmisso de ordens internas uniformes, incumbindo certos servigos ou atribuigoes a cortos funcionétios, Despache © despacho 6 0 ate que envalve a decisde de Administragao PUblica sobre assuntos de interesse individual ou coletive submatido & sua apreciagéo. Esse despacho nao se confunde com os despachos do Poder Judiciério. O despacho normative é aquele que, proferido em um case individual, gera a determinacao de ser aplicado em geral nos casos idénticos, vigorando como norma interne administrativa. A Constituigéo Federal assegura ao porticular 0 direlto de ‘tomar conhecimento dos despachos administratives, assim, sua publicidade 6 necesséra. Alvaré © alvara 6 a forma, ou seja, o revestimento exterior da licenga e da autorizagao, que sao © contetido do ato ‘administrativo. € 0 instrumento pelo qual a licenga e a autorizagao sto concedidas. Clossificagao dos atos administrativas a partir de contetide De acordo com 0 contetido, 0s atos administrativos classificam-se em: + conga; + Admissa0; + Permissao; + Aprovacdo: + Homologagéo; + Porecer, + Visto, ‘mutorizagco ‘A.autorizagao é ato de natureza alscricionérla, que, « partir de aveliagae da Administracae Publica, confere @ possiblidade da realizado de determinade alividade, servigo ou até mesmo o uso de determinado bem pablico, Aquele que pretende a autorizagco obrigatoriedade tera de atender a certas condig6es previstas em le. Porém, incumbe @ Admin’stragco Publica decidir discricionariamente quanto a permitir ou ndo a pretensdo solicitade. Podemos oxemplificar 0s atos de autorizagdo come a anuéncia do Poder Pablico para instalagdo de food trucks em vias publicas, Nesses casos, a Administragdo Publica analisara nao somente as condl¢des para o exercicio de attividade comercial, ‘mas principalmente 0s reflexos atinentes ao uso da via publica, que se trata de bem publica de uso comum do povo. Sob tals condi¢ées,o ato emanado pele Administragdo PUblica detém caréiter discricionério, pois a liberagdo requer a averiguagao de conveniéne'a e opertunidade sobre a medida pretendida, oenga Polas coracteristicas, a icenga trata-se de ato vinculado, pelo qual a Administragdo Publica permite que, mediante atendimento das condigGes previstas em lel o particular possa exercer determinada atividade, Hé diferengas entre a Ticenga e @ autorizacéo, porque nesta ‘itima a Administragéo Publica pode ou néo permit, mesmo que o solictante atenda o todos 0s requisitos legais, enquanto na licenga o Poder Publica ira cnalisar apenas se houve ou ndo 0 atendimento das exigéncias, ndo the send possivel, se estiverem plenamente atendidos todos os requisitos, recusar o Pedido. Iss0 porque, nesses casos, o dieito do particular jé existe, cabendo Administragdo Pablica unicamente sna oriosi02, 23:15 Guia 01 - Conceites fundomentais dos Servis Pablicos: Cancels fundamenta' dos Sevigas bcos ‘dectaré-1o, Um exemplo 6 a expedigo de licence para construlr — nesse caso, o dielto do porticular de construlr dentro de sua propriedade j4 ¢ garantido, cabendo 6 Administragéo Publica ater se foram observados os condigbes ‘otinentes ao projeto,conforme prevsto no Cécigo de Obras ou Plano Dretor (normas atinentes ao Direito Urbanistico) Acmisséo AadmissGo 6 ato administrative vinculado, no qual a Administragdo Publica reconhece ao particuler o dirsito & prestado de um servigo pUblico. Assim, tendo o particular atendido a todos os requisitos detinidos em lei, o Poder PAblico nao poders negar o deferimento da pretensce. Permissto ‘A Administragéo Pblica, por meio de ato discricionério © unilateral, contere ao particular 6 uso de bem publica ‘dominical ~ assim entendide como aquele que constitu patriménio das pessoas jurdicas de direito pablico, cconsoonte dsposto no at. 9, do Céigo Civil brasileiro (Lei Federal’. 10.406, de 10 de janeiro de 2002) — ova ‘execugdio de servico de interesse coletivo, Ndo se confunde com a autorizag60, 00 exigit que o servico permitido, ou 0 bem a ser usaio, envolvaintorosse piiblico, Sao exomplos de permissdo de servigos de interesse puiblico as permiss6es conteridas para drgir tex ‘Aprovogso De forma discriclonéria © unilateral, a Administragde PUblica exerce o controle anterior @ posterlor de um determinade ‘ato administrative, A aprovacde se aplica aos atos complexos, em que existe a autorizagGo de um érgéo € 0 reterendo {de outro, Um exemplo 6 « aprovagse pelo Senado Federal de um ministro do Superior Tribunal de Justiga, indicado pelo Presidente da Repdblica, Homologagtio ‘Ahomologagao 6 ato vinculado, pelo qual c autoricade superior reconhece a legalidade de um ato anterior, exarado pola prépria Administracao Publica, por outre entidade ou até mesmo por particular. Trata-se apenas de um controle ‘em que cabe rejeigdo ou a aprovacde, ndo sendo passiveis quaisquer alteragées, restando, portanto, apenas a ‘anélise da legalidade. A homologagéo ¢ o que daré eficéicia ao ato, Um exemplotipico & a homologagéio pelo gestor do procedimento de licitagéio, assegurando-o por regular, podendo ser conduzida a contratagéio com 6 fornecedor. 10 Conceitos e classificagae dos atos administrativos Porecer Parecer 6 0 melo pelo qual os 6rgdos consulkivos da Administragdo Publica emitem opinioes sobre assuntos de sua ‘competéncia. Porém, 0 parecer, como regra, ndo obriga a Administragao Pablica ao cumprimento estrito de suas ‘conclusbes, em face de seu cardter opinativo. Em alguns casos, no entanto, clei determina a obrigatoriedade do porecer, para que 0 ato nGo soja nulo. Um exemple do parecer em carater obrigatorio 6 a previsao do inciso VI do art. 38, da Lei Federal n® 8.666, de 21 de junho de 1893, ‘que dispoe sobre a Lei de Licitagbes e Contratos Administrativos, Visto O visto 6 ato vinculado que atesta a legitimidade de outro ato sem analisar 0 seu contetido, mas tao somente 0 pleno ‘tendimento as condigées formats, examinando as exigéncias extrinsecas do ato. Como exemplo, citamos os casos ‘em que « lei atribui a condigdo do visto de chetia imediata do sorvidor, previamente ao encaminhamento de hitpssiavadigitalesc.combeimodfoookview php?id=67037 chapter 024 sana ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Srvgos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Péblicos determinada solieitagao, sem a qual sequer restard recebido, CONCLUINDO 0s principios ¢00 extremamente importantes para o Direlte Administrativa, sobretude, para o serviga paslice. Devem ser observados atentamente, a fim de se ter Um servigo pUblico de qualidade, que beneticie realmente os individuos ¢ que satistaga ao interesse publico. O servigo publico adequado depende da observancia de todos esses principios, para tanto, é necesséirio que haja um controle, tanto da sociedade quanto da Administragae Pablica, a fim de verificar 90 tudo 6 realizado da forma correto, DICA DO PROFESSOR © sorvigo pablico 6 formado por aquelas atividades de titularidade do Estado, que podem ser exercidas diretamente por ele ov até mesmo pelos particulates, quando ocorre a delegagae, S60 servicos prestados aos cidadaos para Tecilitar suas vidas, de modo que estes possam usutrulr dessas comodidades 6 utlidades de maneita individual. Para ser considerado um servigo publica, o servigo deve ser formado por trés elementos cumulativos, a saber elemento material elemento formal ¢ elemento subjetivo, ‘A dolegacao 6 « forma pela qual o Estado transtere algumas de suas atribuigbes a outros entes, para que possam executar as atividades tipieas do Estado. Ela pode set felta mediante concessao ou permissdo. O artigo 178 da Constituigde diz que cabe ae poder plblico, na forma da te, diretamente ou sob regime de concesséo ou permissao, sempre através de licitagao, a prestacao de servigos pablicos, A lei a que se refere o artigo retrocitado & a lei n® 8.987/95, que dispoe acerca do regime de concessdo e permissdo da prestagdo de servicos publicos. ‘Aseisto 0 Video: tps www youtube.com/watchov=7ZuvdolHRNs Seré que 6 possivel aplicar o negéclo processual 4 admin'stragde Publica, mesmo se caracterizando como um produto da atuagdo de forma voluntaria e intencional dos sujeltos da relagéo juridica? -Assisto ao Video da Dica do Professor e descubra como isso poderia ocorrer. ite ww youtube.com/watehovau7aidsinaele sana ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceits fundamentals dos Sarvigos Publicas: Conceites fundamentais dos Servigas Piblicos EXERCICIOS DE FIXACAO (Questo I:No que se rofere a instauragao do proceso administrativo, para o intoressado fazer 0 requerimento, existe algume formalidade? 2) Sim, 6 necessério fazer 0 requerimento por escrito e atender os requisites obrigatéros, entre os quais consta.o apresentagso dos fatos @ a fundamentagae do pedide, b) sim, € preciso que seja feito por escrito @ encaminhado 0 6rg60 responsével pela decisdo. ©) Nao, por ser feito por particular @ ndo por 6rg40 oficial, ndo demanda formelidades. 4d) Sim, deve conter 0s fatos e fundamentos do pedido « ser requerido, 2) Nao é possivel ao interessado requerer um processo administrative, apenas & autoridade administrative Questo 2:0 sorvico pablico 6 aquole prestado pelo Estado, que pode sor executado diretamente por ele ou, ainda, delogado para que possa ser executado aos particulares. A esse respelto, assinale a alternativa correta 0) A delegagso é a transteréncia de tituloridade do servigo piblico do Estado aos porticulares. bb) Na outorga, o que se transfere & pessoa jurdica diversa do Estado 6 @ execugdo, mas no a ttularidade, ©) Adelegagao poce ser efetivada por lel ou por contratos de concessdo e permisste de servigos pablicos. 4d) Aoutorga também & denominada pela doutrina come descentralizagao por colaboragao, 2) Aoutorga pode ser conterida tanto & pessoa juridica de direito publico quanto a particulares. ‘Questo 3: Servigo pilblico pode ser denominado como atividade exercida para melhorar a vide dos individuos, seja pelo estado ou por particulares que detenham a permissdo, « concessdo ou a autorizagae para tanto, Desse modo: a) O concelto de servigo pablice esté definido apenas pelas legislagées infraconstitucionals, b) © conceite de servigo publica esté expresso na Consttuigéo Federal, mas néo em les infraconstituctonais €) © conceito de servigo pUblico fol definido expressamente pela Constituigdo Federal de 1988. 2) O conceite de servigo pabiico & detinide pela doutring, pols ndo est expresso na Carte Magna e nas demals logislagdes 2) © conceito de servigo pablico 6 definido tanto pela doutrina como pela Constituigéo Federal e pelas leis, infraconstitucionais ssa ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Srvgos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Péblicos Questtio 4:0 servico pablice nao pode ser direcionado a uma pessoa ou a um grupo especttico, deve, ao contrat, procurar abarcar 6 maximo de indivduos possivel, Essa atirragao é corroborada pelo seguinte principio: 0) Dover de prostagdo pelo Estado. b) Modicidade. ©) Atuolidade. 4) Cortesia, ©) Generalidade. Questo &: Em cortos casos, o Estado pode transferir a execucdo de servicos publicos a determinados entes do ‘administtacao indireta ou, inclusive, ¢ particulares. Qual é a espécie que configura transteréncia da prestagae de servigos plblicos para particulares e tem come Obrigatério 0 procedimento de licitagdo na modalidade concorréncia? a) Outorga ») Delegagao oe «) Concessao 4) Pormissao ) Autorizagao SAIBA MAIS Perrriss6o de servigos pablicos A permissdo, dterentemente da concessdo de servigo pablico, 6 a forma mais precérria de delegagéo, podendo ser feita mediante qualquer forma de lcitagao. 0 video a seguir apresenta uma explicagao sobre essa espécie de delegageo. Assiste: nttpsd//www youtube. comlembed/-Na_vrJbENM Diferenga entre concessdo, permisstio e cutorizagéo ‘Ainda hé muita david sobre a aiferenca entre concessdo, permissdo e autorizacoo de servico pablico. Neste video, o professor Alexssander Augusto esclarece esses trés pontos importantissimos para o estudo do Direlto Administrativo. Assista dnttps://www-youtube.com/embed/SGBpPeVesis hitpssiavadigitalesc.combeimodfoookview php?id=67037 chapter rena ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceitos fundamentals dos Srvgos Publicas: Conceites fundamentals dos Servigas Péblicos (ONovo Céaigo de Processo Ch je suc aplicagée no processo administrative Leia o artigo pare entender mais sobre « aplicagao subsidiéria do proceso negocial no processo administrative, Lor mais: tps: /biblotecadigitol gv br/ojs/indexphp/do|orticie/view/66666/54689 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BRASIL [Constituigdo (1888)]. Constituigao da Repablica Federativa do Brasil de 1988. bros mesic do Ropiblc,188. ponel oma fanatogo. o br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 14 out, 2019. Brasilia, DF: Presidéncia da Repablica, 1988, Disponivel em: hiip://ww.olanalto gov. br/ecivil_03/Constituicao/Constituicaointm. Acesso em: 8 out 2018, BRASIL Lei n°, 8.987, de 13 de fevereito de 1995, Dispée sobre o regime de concess6o e permissée da prestagao de servigas pUblicos previsto no art. 175 da Constituigao Federal, e dé outras providéncias. Brasil, DF: Presicéncia da Replica, 995.Disponivel er: http//wwwyplanalte.govbr/ecivil a3/ifS/La887comoiladantm, Acesso em: 8 out. 2018. CARVALHO, M. Manual de Direlto Administrative. 2. 6, Salvador: JusPODIVM, 2016, DIPIETRO, M.S.2. Direito Administrativo. Sao Paulo 38,2013 JUSTEN FILHO, M. Comentarios 6 lel delicitagdes e contr fotos administratives. 8. ed, $40 Paulo: Dialética, 2008, MEIRELLES,H.L.Dirsito Administrativo brasileiro, Sao Paulo: Malheiros, 2014 MELLO, C. A, 8, Curso de Direito Administrative, 30, ed, S60 Paul: Matheiros, 2013. SCATOLINO, G; TRINDADE, J, Manual de Direito Administrative: volume nico. 4, ed. Salvador: JusPODIVM, 2016. Leitures recomendadas CARVALHO FILHO, JS. Manual de Direito Administrative, S40 Palo: Atlas, 2014, MARINELA, F Dieito Administrative, 3, ed, Salvador: JusPodivm, 2007, ama ‘0105/2028, 23:15 Guia 01 - Conceits fundamentals dos Sarvigos Publicas: Conceites fundamentais dos Servigas Piblicos GABARITO Ie Gabarite: A Justificativa do gabarite: A instauragao do processo acdministrativo pelo interessado deve ser requerida por escrito © precisa conter 0 6rgd0 ou a autoridade administrativa a qual ele esté se dirigindo. Além disso, precisa constar a identificagao da parte interossada ou de seu representante e o endereco do interessado. O pedido precisa apresentar os fatos @ os fundamentos, a data e a assinatura do interessado ou de sou representante. 2 Gabarite:¢ Justificativa do gabarite: A delegagdo, tamibém denominada como descentralizagdo por colaboragéo, pode ser efetivada por lei ou por contratas de concessdo e permissdo de servigos publicos. A delegagdo é a transferéncia da execucdo do servigo publico do Estado aos particulares. Quando ecorre a transforéncia 4 pessoa juridica divorsa do Estado, olém da execugdo, da titularidade, denomina-se outorga, A outorga pode ser conferida somente a pessoas |uridicas de direlto pablice, enquanto @ delegagao pode ser feita para particulares ou entes da administeacao pblica indireta que sejam regidos pelo Direto Privado, eo 3 Goborite: Lustificativa do gaberite: 0 coneeite de serviga pUblico é definide opens pela douttina. Isso ocorte porque conceite de servigo pUblico nao se encontra definide de maneita expressa na Carta Magna nem nas demais lagislagoes infraconstitucionais. 4 Gabarito:E Justificativa do gabarito: De acorde com o principio da generalidade, também conceituado por alguns doutrinadores como universalidade, 0 servigo publico deve ser destinade & malor quantidade de pessoas possivel, ou seja, a prestagdo deve ser gerall. Os demais principios mencionados, quals sejam dever de prestagao pelo Estado, modicidade, ctualidade ¢ cortesia, néo estdo relacionados & universolidade da prestagéo de servico publico. 5+ Gabarit:¢ Justificativa do gabarito: A espécie que configura transferéncia da prestagGo de servigos pablices para particulares tem come obrigatério 0 proceimento de licitacae na madalidade concorrénela & a concessdo, Outorga e delegagao sao formas de descentralizagao. A permissdo, ainda que seja uma espécie de delegagae e exja procedimento licitatério, ndo exige que ele seja felto na modalidade concorréncia, podendo ser qualquer uma. a ‘utorizagao, por sua ver, nao é precedida por procedimento lictatério. Atividade anterior

Você também pode gostar