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ÍNDICE
ÍNDICE.............................................................................1
Logística............................................................................2
Histórico..............................................................................
Antes de 1950: os anos adormecidos................................
1950-1970: o período de desenvolvimento.......................
1970 e além: os anos do crescimento................................
Subsistemas de Abordagem Logística..................................
O foco é a logística..............................................................
As agruras do e-commerce..................................................
Entregar é tão importante quanto vender............................
Bibliografia:....................................................................25
Logística
Atividades Primárias
Transportes
Para a maioria das firmas, o transporte é a atividade logística mais
importante simplesmente porque ela absorve, em média, de um a dois terços dos
custos logísticos. É essencial, pois nenhuma firma moderna pode operar sem
providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de seus produtos
acabados de alguma forma. Sua importância é sempre sublinhada pelos
problemas financeiros colocados para muitas empresas quando há uma greve
ferroviária nacional ou quando carreteiros autônomos paralisam suas atividades
devido a aumentos de combustíveis. Não é incomum denominar tais eventos de
desastres nacionais. Os mercados não podem ser atendidos e produtos
permanecem no canal de distribuição para deteriorarem-se ou tornarem-se
obsoletos
“Transporte” refere-se aos vários métodos para se movimentar produtos. As
alternativas são as seguintes: Modo Rodoviário, Modo Ferroviário, Modo
Marítimo de Cabotagem e Modo Aéreo.
O modo rodoviário é o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, e
atinge praticamente todos os pontos do território nacional Os modos ferroviário e
marítimo apresentam custos menores comparando-se com o rodoviário, mas as
ferrovias precisam ser especializadas e aumentadas enquanto que o transporte de
cabotagem está fortemente atado, infelizmente, à operação portuária que no
Brasil, deixa muito a desejar, apesar da costa brasileira ser dotada de número
apreciável de portos marítimos além de portos fluviais que atendem navios
costeiros, ocorrem restrições diversas tais como congestionamentos, excesso de
burocracia, atraso nas chegadas e saídas, greves freqüentes, etc. O modo aéreo o
grande fator prejudicial é o custo do frete significamente mais elevado do que o
correspondente rodoviário.
Explorando as Modalidades
Processamento de Pedidos
Os custos de processamento de pedidos tendem a ser pequenos quando
comparados aos custos de transportes ou de manutenção de estoques. Contudo,
processamento de pedidos é uma atividade logística primária. Sua importância
deriva do fato de ser um elemento crítico em termos do tempo necessário para
levar bens e serviços aos clientes. É também a atividade primária que inicializa a
movimentação de produtos e a entrega de serviços.
Além disso, estas três atividades logísticas podem ser colocadas em
perspectiva notando-se sua importância naquilo que pode ser chamado de “ciclo
crítico de atividades logísticas”. O tempo requerido para um cliente receber um
pedido depende do tempo necessário para entregar o pedido. Como o resultado
final de qualquer operação logística é prover serviço por conseguir mercadorias
para os clientes quando e onde eles quiserem, estas três atividades são centrais
para cumprir esta missão. Por isso, elas são chamadas de atividades primárias.
Mas de modo resumido as atividades logísticas são:
• • Programação de produtos
• • Transportes
• • Processamento de pedidos
• • Armazenagem (matérias-primas e componentes)
• • Manuseio de materiais
• • Embalagem de proteção
• • Administração dos centros de distribuição
• • Planejamento dos centros de distribuição
• • Planejamento de atendimento aos clientes
• • Obtenção
• • Manutenção de informação
• • Manutenção de estoques (controle de estoque de matérias-primas,
componentes e
nos centros de distribuição)
Apesar de transportes, manutenção de estoques e processamento de
pedidos serem os principais ingredientes que contribuem para a disponibilidade e
a condição física de bens e serviços, há uma série de atividades adicionais que
apoia estas atividades primárias. Elas são:
Manuseio de Materiais
Está associada com a armazenagem e também apoia a manutenção de
estoques. É uma atividade que diz respeito à movimentação do produto no local
da estocagem – por exemplo, a transferência de mercadorias do ponto de
recebimento no depósito até o local de armazenagem e deste até o ponto de
despacho. São problemas importantes: seleção do equipamento de movimentação,
procedimentos para formação de pedidos e balanceamento da carga de trabalho.
Embalagem de proteção
Um dos objetivos da logística é movimentar bens sem danificá-los além
do economicamente razoável. Bom projeto de embalagem do produto auxilia a
garantir movimentação sem quebras. Além disso, dimensões adequadas de
empacotamento encorajam manuseio e armazenagem eficientes.
Obtenção
É a atividade que deixa o produto disponível para o sistema logístico.
Trata da seleção das fontes de suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da
programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado. É
importante para a logística, pois decisões de compra têm dimensões geográficas e
temporais que afetam os custos logísticos. A obtenção não deve ser confundida
com a função de compras. Compras inclui muitos dos detalhes de procedimento
(por exemplo, negociação de preço e avaliação de vendedores), que não são
especificamente relacionados com a tarefa logística; daí o uso do termo obtenção
como substituto.
Programação do produto
Enquanto a obtenção trata do suprimento (fluxo de entrada) de firmas de
manufatura, a programação do produto lida com a distribuição (fluxo de saída).
Refere-se primariamente às quantidades agregadas que devem ser produzidas e
quando e onde devem ser fabricadas. Não diz respeito à programação detalhada
de produção, executada diariamente pelos programadores de produção.
Manutenção de informação
Nenhuma função logística dentro de uma firma poderia operar
eficientemente sem as necessárias informações de custo e desempenho. Tais
informações são essenciais para correto planejamento e controle logístico. Manter
uma base de dados com informações importantes – por exemplo, localização dos
clientes, volume de vendas, padrões de entregas e níveis dos estoques – apoia a
administração eficiente e efetiva das atividades primárias e de apoio.
Armazenagem
Refere-se à administração do espaço necessário para manter estoques.
Envolve problemas como localização, dimensionamento de área, arranjo físico,
recuperação do estoque, projeto de docas ou baias de atracação e configuração do
armazém.
Dependendo do tipo de produto, das condições de mercado e da forma de
atuação da empresa, a armazenagem propriamente dita pode ser uma atividade
prioritária ou, noutros casos, de segunda importância. Há outras funções
importantes desempenhadas num depósito ou armazém, consolidação,
desconsolidação, triagem, etc.
Os objetivos da armazenagem de produtos são vários. Obviamente, o
objetivo primeiro da armazenagem é o de guardar a mercadoria por um certo
tempo. Ou seja, a mercadoria deve ser mantida no depósito por um certo período
de tempo até que seja requisitada para consumo próprio ou para comercialização.
Outras características importantes devem também ser respeitadas ao se armazenar
o produto, principalmente no que diz respeito à segurança, evitando-se avarias e
quebras, extravios, furtos, etc.
No dimensionamento do componente armazenagem de um depósito, alguns
aspectos importantes devem ser considerados.
Em primeiro lugar o estoque máximo provável do produtos a serem
armazenados devem ser quantificados de forma a se ter uma idéia razoavelmente
precisa dos níveis que podem ser atingidos para cada tipo de mercadoria. Em
geral, o nível de estoque de um produto manufaturado qualquer é medido em
unidades. Por exemplo, para um certo tipo de televisor é conhecido o número de
itens (unidades) disponíveis no estoque num certo momento.
Uma vez conhecidos os níveis de estoque máximos prováveis para cada
categoria de produto, é necessário estimar o espaço necessário para armazenar
cada grupo. O espaço é medido tanto em termos de área de piso necessária, como
também em volume.
Em terceiro lugar, é preciso definir um tipo de movimentação a ser adotado,
pois esse item condiciona os espaços livres (corredores), a forma de estocagem, a
altura das pilhas, etc.
É necessário definir em seguida o layout da área de armazenagem: forma e
tipo das células (gavetas, prateleiras, etc.), sua distribuição espacial, corredores,
acessos, etc.
Finalmente, devemos atribuir o espaço disponível para armazenar as
diferentes categorias de produto, seguindo, para isso, um critério racional de
forma a reduzir ao máximo o esforço de movimentação.
A distribuição física
A febre das empresas virtuais parece que passou. Pelo menos baixou! Não
se vê mais aquela enxurrada de empresaas pontocom sendo anunciadas
diariamente, como ocorreu no começo do ano. Mas isso não está acontecendo por
falta de clientes. Ao contrário, o comércio eletrônico caiu definitivamente não só
nas graças de fabricantes, varejistas e pequenos comerciantes, como também do
consumidor. O que houve, então?
Descobriu-se que o cliente virtual é tão ou mais exigente que o cliente
convencional. Quem compra via Web quer receber suas mercadorias com muita
rapidez. Não se conformam, por exemplo, com o fato de o fornecedor não ter o
produto disponível no estoque. E às vezes custam a entender que determinada
compra leva mais de 24 horas para ser entregue.
Diante desse perfil de consumidor, até então desconhecido, as empresas
virtuais descobriram que, da captação à entrega do pedido, a agilidade é
fundamental. Para garantir o prazo e ao mesmo tempo a fidelidade do cliente, é
necessário investir em logística.
Muitas dessas empresas "sem-endereço" que surgiram nos últimos tempos
ainda mantêm a área de vendas desvinculada do estoque, do financeiro ou mesmo
de outros setores operacionais. E, o mais grave, não dispõem de uma distribuição
adequada.
Avalanche de pedidos
Com essa falta de estrutura operacional, por incrível pareça, uma empresa
virtual tem que "rezar" para vender pouco, pois um funcionário bem treinado
consegue atender manualmente alguns consumidores on-line sem problemas.
Agora, se essa mesma loja receber uma avalanche de pedidos, de diferentes
pontos geográficos, dificilmente terá como garantir a entrega da mercadoria certa
no prazo combinado.
O Instituto da Qualidade, empresa de pesquisa e consultoria que atua no
mercado desde 1989, divulgou recentemente uma pesquisa feita com 696
consumidores on-line. O atraso na entrega foi citado por 63% dos internautas
como a maior deficiência das lojas virtuais. A cobrança em desacordo foi citada
por 25% dos entrevistados.
Provavelmente, esses clientes insatisfeitos lidaram com uma pontocom
despreparada para grandes demandas. Talvez essa empresa tenha investido muito
em marketing, mas tenha esquecido a estrutura de vendas, o planejamento
produtivo, o controle financeiro e uma logística eficiente para garantir a entrega.
Para José Geraldo Vantine, consultor e diretor da Vantine Consultoria, a
logística sempre foi muito importante e estratégica para os negócios de uma
empresa. Com o advento do comércio eletrônico tornou-se relevante para
algumas empresas e ao mesmo tempo ficou mais popular. "Também não era
observada em razão de existirem outros custos mais facilmente administrados. A
logística cresce de importância a medida em que se aproxima do consumidor",
salienta o consultor.
O consultor de logística da Andersen Consulting, Arthur Hill, ressalta que
a logística é essencial para qualquer negócio, seja ele virtual ou não. "Hoje, para
se diferenciar da concorrência, não basta ter um excelente produto ou serviço,
com preço competitivo e muito bem divulgado pela mídia. É preciso que esse
produto esteja disponível para o cliente no lugar certo e na hora certa",
acrescenta. Essa diferenciação competitiva está ligada ao nível de serviço, ou
seja, ao modo como a empresa coloca o produto na casa do cliente.
"A pontualidade está se tornando um fator tão crítico quanto a rapidez.
Tempo é estoque. A melhor maneira de reduzi-lo é encurtar os ciclos do pedido e
é a logística que viabiliza isso", afirma Hill.
Altamiro Borges, presidente da ABPL - Altamiro Borges Planejamento &
Logística, salienta que a logística é uma ciência que sempre existiu com outros
nomes e até mesmo aplicações. Atualmente constitui-se num dos principais
fatores competitivos e de sucesso das organizações. "A logística ganhou
relevância nos últimos anos com a informatização e a busca por melhoria no
atendimento ao cliente", frisa.
Péssima imagem
Ele diz que todas empresas de sucesso possuem uma boa logística e agora
estão em busca de uma otimização. Já as empresas que não honram prazos
possuem uma péssima imagem e certamente deixarão de existir se não investirem
na qualidade do atendimento.
Borges aconselha às empresas que estão partindo para o comércio
eletrônico: "O primeiro passo é entender que a logística é a área que coordena o
fluxo de informações e o fluxo dos produtos/serviços de uma organização,
buscando integrar várias outras áreas para fazer chegar o produto certo, no local e
no tempo certos e a um custo mínimo".
Outra recomendação do consultor da ABPL é realizar uma avaliação do
sistema logístico atual e verificar quais serão as mudanças a serem realizadas para
atender a nova divisão de e-commerce. "É muito importante considerar a área de
logística desde a primeira fase do projeto, quando estão sendo tomadas as
decisões sobre os produtos/serviços que serão comercializados, os fornecedores,
os clientes, os parceiros que participarão do negócio", avisa.
Segundo Borges, a área de logística deve realizar um espécie de auditoria
nas operações da empresa de seus fornecedores e prestadores de serviços, visando
a garantir a qualidade do atendimento ao cliente. Ela deve participar desde o
início do business-plan, e já existem empresas de consultoria que podem apoiar
tal processo quando as empresas não possuem recursos/competência para esse
trabalho.
O consultor da ABPL informa que os custos logísticos (armazenagem,
transportes, estoques, processamento de pedidos, comunicação, impostos) podem
variar de 5% a 30% do valor dos produtos/serviços oferecidos. Portanto, é
essencial definir, no início do projeto de e-commerce, quais empresas,
fornecedores, parceiros e clientes serão responsáveis por determinados custos e
em que proporções.
O consultor informa ainda que esse mercado movimenta em toda a Cadeia
de Abastecimento cerca de 35 a 40 % do PIB e é formado por operadores
logísticos, transportadores, armazéns gerais, desenvolvedores de software,
fabricantes de hardware, financeiras, seguradoras, concessionárias, consultorias e
outros prestadores de serviços.
"A logística é a espinha dorsal de uma empresa virtual. Quem não a
aplica em sua estrutura de negócios para atender o consumidor on-
line está fadado a fechar", vaticina o consultor e diretor da Routing
Systems, Rui Alencar. Ele define a logística como planejamento da
operação e ressalta que uma operação de venda pela Web só pode
ser considerada concluída quando a mercadoria chega na casa do
consumidor, acontece o pagamento e ele se mostra satisfeito com o
produto. Mesmo porque a lei do consumidor é clara: se a empresa
vendeu e o cliente, por algum motivo, não gostou do produto, ele
tem o direito de devolvê-lo e requerer seu dinheiro de volta. Nesse
caso, a venda deixou de existir e toda a operação de logística tem
que ser cancelada. Por esse motivo, quanto mais se puder evitar esse
tipo de problema, melhor.
"O site expõe a empresa 24 horas por dia, sete dias da semana, durante os
365 dias do ano. Da mesma forma que o site não pode sair do ar, a empresa
virtual não pode falhar na entrega, não pode alegar indisponibilidade da
mercadoria e nem entregar o produto com alguma avaria. Errar na cobrança do
frete ou cobrar em dobro, menos ainda", adverte Dino Carlos Mocsányi, consultor
e executivo da empresa finlandesa Nedecon. Ele acrescenta que, por essa razão, é
indispensável que a logística e as soluções de e-business estejam afinadas.
Quando a logística surgiu, há mais de 50 anos, a palavra Internet não
existia, nem mesmo nos laboratórios. Logística era um termo, uma aplicação
militar e servia para apoiar as estratégias de abastecimento dos exércitos em seus
fronts de guerra. Não podia faltar nada aos soldados em luta nos campos de
batalha. Do alimento ao armamento, tudo tinha que estar disponível na
quantidade e no momento certos.
Em tempo de globalização, logística e internet formam uma dupla
inseparável quando o assunto é e-business. Logística é um tripé formado por
planejamento, operação e controle. É responsável por administrar todo o fluxo de
produtos e informação. "A logística não cria informação, transforma. Tem um
lado voltado para o suprimento e outro para a distribuição", define José Geraldo,
da Vantine.
Aproximação perigosa
De acordo com Vantine, o Brasil gasta por ano entre 80 e 100 bilhões de
reais com logística. Existe um espaço muito grande para reduzir essas despesas.
"Com o emprego correto de técnicas, métodos e tecnologia da Informação, esses
gastos podem diminuir de 10% a 30%, dependendo do tipo de negócio, do
produto e do valor agregado", observa o consultor da Vantine.
Ele ressalta que mesmo antes de surgir a Internet, o modelo B2C já existia
nos Estados Unidos, e podia ser visto nas compras por catálogos, prática comum
até hoje naquele mercado. No Brasil, as compras feitas por intermédio dos 0800
também foram muito comuns e ainda são. As duas formas dispensam o cliente de
se locomover fisicamente até a loja para fazer sua compra.
Ainda segundo Vantine, com a Internet, o que mudou é que as
empresas virtuais, comumente chamadas de "empresas sem
endereço" passaram a existir. A primeira experiência foi a Amazon
Book, que tinha como retaguarda um batalhão de editoras,
gravadoras e indústrias de brinquedos.
Vantine diz que a insatisfação dos clientes pode determinar o
fracasso de um empreendimento. Principalmente quando os
problemas viram rotina ou mesmo quando se quer cortar caminho e
estar muito perto do cliente.
"O contato direto da indústria com o consumidor pode ser
muito melindroso e perigoso" avisa o consultor. Ele diz que a
indústria não tem escala para atender o indivíduo no modelo
convencional, de massa. As empresas virtuais não se deram bem em
razão de querer fazer essa aproximação sem estar com produtos em
estoque.
"O fornecedor tem de pensar em logística. Além de ser um
diferencial competitivo, é um meio para evitar frustrações do
cliente. Não basta ser o maior. Tem de ser o melhor e o mais
rápido", frisa Arthur Hill, da Andersen Consulting.
Qualquer negócio, virtual ou não, exige da empresa um nível
de serviço claramente definido. Para isso é preciso construir um
sistema logístico que atenda essas expectativas de serviços. "As
empresas precisam ter consciência de que, na medida em que
ampliam sua oferta de produtos na Web, também ampliam o número
de entregas", lembra Hill. "Por sua vez", diz ele, "as exigências de
prazo por parte do cliente também aumentam". Sem contar que os
pedidos se dispersam geograficamente e assim o custo de entrega
fica cada vez mais alto. A combinação de tudo isso faz aumentar a
complexidade da logística.
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