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Este texto nge substi o publcado no Dire Ocal ea Uno Minist@rio da Sagde ‘Agéncia Nacional de Vigilincia Sanitaria RESOLUGAO N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Dispée sobre Regulamento Técnico de Boas Priticas para Servigos de Alimentagao. {A Diretoria Colegiada da Agéncia Nacional de Vigilancia Santéria, no uso da atribuigdo que the confere o art. 11 inciso IV, do Regulamento da Agéncia Nacional de Vigiincia Sania, aprovado pelo Decreto n* 3.028, de 16 de abril do 1999, cit 0 art. 8°, inciso I, do Regimento Intemo aprovado pela Portaria n® 693 de 25 de agosto de 2000, em reunide realzada em 13 de setembro de 2004, Considerando a necessidade de constante aperfeigoamento das agdes de controle sanitario na drea de alimentos visando a protesdo a satide da populace CConsiderando a necessidade de harmonizago da apio de inspego sanitria em servigos de almentagao Considerando a necessidade de elaboragao de requisites higibnico-saniérios gerais para servigas de alimentago aplicdveis em todo temtério nacional ‘Ata a eagurt Resolugo do DirtoriaCologiada o ou, Dreto-Prsidente determina a sua publica: At. Aprovaro Reguamento Térico de Boas Pros para Senos de AlmentagSo A. 2° A present Resolugt pode ser complemeniada pelosi do vgllancla santa estadui, este mmuncple veardo abranger rqustor erores he realadestocals ¢promover a molhorla das cand Nalénce Sentéias dos servos de aimentaggo, At. 3" Os estabelecimentostbm o prazo de 180 (certo aorta) sas, a conar da data da publasto, para se Fogulamono Técnico constant do Axo | desta Resolute fc 4" Esta Reslugio entra om vigor na data de sua publiagéo. At 5 Fic rvogada a Reslugho CNNPA 16, publeasa no Dili Ota da Unido er 28 dejo do 1978 At 6 A inabsorncla ov desobediincia 80 daposto ne presente ResolicSo configura inagSo de natwreza {aL 237 20 de agoto do 1877, sande o nator s penadades previas ness dora lag LAUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES ANEXO REGULAMENTO TECNICO DE BOAS PRATICAS PARA SERVIGOS DE ALIMENTAGAO 1 -ALCANCE 1.4 Objetivo Estabelecer procedimentos de Boas Praticas para serigos de alimentagso a fim de garantir as condigSes higiénico-santarias do aimento preparado. 1.2. Ambito de Aplicagéo. Aplca-se aos servinos de alimentasdo que realizam algumas das seguintes aividades: manipulapao, preparacao, fracionamonto, armazonamonto, distibuigdo, transporte, oxposi¢ao @ verda 0 ontrega de alimontos preparados a0 ‘consumo, tas coma cantinas, ufés, comissarias, confeltarias, cozinnas industials, cozinhas institucional, dolicatéssens, lanchonetes, padaria, pastelarias, restaurantes, rtisserias e congéneres, [As comissarias instaladas em Portos, Aeroportos, Fronteras © Terminsis Alfandegados devem, ainda, obedecer 205 regulamentos técricos especicos. Excluem-se deste Regulamento os lacirios, as unidades de Terapia de Nutrigéo Enteral - TNE, os bancos de teite humane, as ‘cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saide e os estabelecimentas industrials abrangidos no ambito do Regulamento Técnico sobre as Condigées Higiénico- Sanitaria e de Boas Praticas de Fabricagao para Eslabelecimentos Produtoresiindustiaizadares de Alimentos. 2-DEFINIGOES Para feito deste Regulamento, considera-se 2.1 Alimentos preparados: s80 alimentos manipulados © preparados em servigos de alimentaglo, expostos & vvenda embatados ou nao, subdiviindo-se em irés categoras: 2) Alimentos cozidos, mantidos quentes © expostos ao consume } Alimentos cozidos, mantidos rerigerados, congelados oud temperatura ambiente, que necessitam au nao de aquecimento antes do consumo; ) Alimentos crus, mantidos refrigerados ou & temperatura ambiente, expostos ao consumo. 2.2 Ant-sepsia: operagio que visa a reducdo de microrganismos presentes na pole em niveis seguros, durante a lavagem das mdos com sabonete art-séptico ou por uso de agente ant-séptico apés a lavagem e secagem das mos. 2.3 Boas Praticas: procedimentos que devem ser adotados por servigos de alimentagéo a fim de garantr a ‘qualidade higlénicosantaria © a conformidade dos alimentos com a legislagao saniara, 2.4 Contaminantes: substincias ou agentes de origem bialégica, quimica ou fisica, estranhos ao alimento, que sejam considerados nocivos a sade humana ou que comprometam a sua integridade. 25 Controle Inlogrado de Votores © Pragas Urbanas: sistoma que incorpora agées preventivas @ corretivas dostinadas a impodir a atragdo, 0 abrigo, 0 acoso 0 ou a proiferacdo de vetores © pragas urbanas que comprometam a ‘qualidade higlénico-santéra do alimento, 2.6 Desinfeogao: operaglo de reduglo, por método Tsico © ou agente qulmico, do niimero de microrganismos em nivel que nao ‘comprometa a qualidade highnico-sanitaia do aimento. 2.7 Higienizacéo: operacso que compreende duas etapas, alimpeza e a desinfeccéo. 2.8 Limpeza: operagio de remogao de substincias minerais © ou orginicas indesejéves, tals come tera, pocira, ‘gordura e outras suidades. 2.9 Manipulacao de alimentos: operagses efetuadas sobre a matéria-prima para obtengo © entrega a0 consumo 4o alimento preparado, envolvendo as etapas de preparagéo, embalagem, armazenamento, ransporte, distibuigao © ‘exposiggo a vend, 2.10 Manipuladores de alimentos: qualquer pessoa do servigo de almentago que entra em contato direto ou indireto como alimento. 2.11 Manual de Boas Prdticas: documenta que descreve as operagées realzadas pelo eslabelecimento, incluindo, no minima, o& requisites higiénico-sanitérios dos edifcios, @ manutengdo © higlenizagdo das instalagdes, dos ‘equipamentos @ dos utenslios, 0 controle da agua de abaslecimento,o controle intogrado de vetoras e pragas urbanas, ‘2 capacitagdo profissional, 0 controle da higiene e sade dos maripuladores, o manejo de residues e 0 contrale © ‘garantia de qualidade do alimento preparado. 2.12 Medida de controle: procedimente adotado com o objetivo de prevenir, reduzir a um nivel aceitével ou ‘eliminar um agente fisieo, quimico ou bilégico que comprometa a qualidade higlénicasaritaria do allman. 2.13 Produtos pereciveis: produtos alimenticos, alimentos'in natura’, produtos semi-preparados ou produtos preparados para 0 onsumo gue, pea sia narera ou composieo, neeestam de condgs expeias de tempera para sin 2.14 Registro: consiste de anotagdo em planilha e ou documento, apresentando data eidentificaclo do funcionévio, responsavel pelo seu preenchimento, 2.18 Residuos: materias a fem descartados, orlundes dadrea de preparagao e das demais areas do serviga de almentacéo. 2.16 Sanoantes: substancias ou preparages destinadas & higlenizaglo, desinfecgao ou desinfestagdo domiciar, ‘em ambientes coletvos efou publics, em lugares de uso comum eo ratamento deagua 2.17 Serigo de alimentacao: estabelecimento onde 0 alimentoé manipulado, preparado, armazenado € ou ‘exposte & venda, podendo ou nao ser consumido no local 2.18 Procedimento Operacional Padronizado - POP: procadimento escito da forma objatva que estabeloce instrugBas seqlencias para a realizagao de operagéas rotineiras e especifcas na manipulacao de alimentos. 3, REFERENCIAS 3.1 BRASIL. Decreto-Lei n? 986, de 21 de outubro de 1969, Institui Normas Bésicas sobre Alimentos. 3.2 BRASIL. Lei n® 6360, de 23 de setembro de 1876, Dispbe sobre a vigilancia sanktria a que fcam sueltos os medicamentos, as drogas, 0 insumos farmacéuticos e corrlatos, cosméticos, saneantes e outos produtos, e dé outras providéncias. 3.3 BRASIL, Lei n° 6437, de 20 de agosto de 1977, e suas alleragdes. Configurainfragdes a legislagao sanitaia federal, estabelece as sangoes respoctvas o da outras providéncias. 3.4 BRASIL, Ministerio da Saiide. Divisio Nacional de Viglancia Sanitaria de Produlos Saneantes Domissanitrios. Portaria n° 15. de 23 de agosto de 1988. Normas para Registro dos Saneantes Domissantarios com ‘Ago Antimicrobiana, Programa de Conirole de Infecgaa Hospital. LAVAR AS MAOS: INFORMAGOES PARA PROFISSIONAIS DE SAUD: 3.5 BRASIL, Mnistéio da Sadde. Secretaria Nacional de Organizaco @ Desenvolvimento de Servis de Saide. 39 paginas na Impressio Original, i. - Série A: Normas © Manuais Técnicos 11, 1989. 3.6 BRASIL, Ministrio da Sade, Secretaria de Vigilancia Sanitaria. Portaria r® 1.428, de 26 de novembro de +1999, Reguiamentos Técnicos sobre Inspegao Sanitéria, Boas Pratioas de Produc! Prastagio de Servigos e Padrao de Idontidace © Qualidade naArea de Alimentos. 3.7 BRASIL, Ministério da Satde. Secretaria de Vigilincia Sanitéria, Portara n* 152, de 26 de fevereira de 1999, Regulamento Técnico para Produtos destinados & Desinfeceo de Agua para o Consumo Humano © de Produtos Agi das © Fungicidas para Piscinas. 3.8 BRASIL, Ministério da Satide, Gabinete do Minsto, Portaria n® 3.523, de 28 de agosto de 1998, Regulamento ‘Técnico contendo Medidas Basicas referantes aos Procedimentos de Verifcagae Visual do Estado de Limpeza, Remogio de Sujdades por Mélodos Fisicos e Manutencdo do Estado de Iniegridade © Efciéncia de todos os Componentes dos Sistomas de Climatzagao, para garanti a Qualidade do AY de Interiores e Prevengdo de Riscos & Satie dos Ocupantes de Ambientes Climalizados. 3,9 BRASIL, Ministério da Sadde, Agéncia Nacional de Vigitincia Sanitaria, Resolugao n° 105 de 18 de maio de 1999, Aarova os Regulamentos Técnicos: Disposigdes Gerais para Embalagens e Equipamentos Plisticos em contato ‘com Alimentos 3.10 BRASIL, Ministerio da Saide. Agéncia Nacional de Vigiléncia Sanitaria. Resolugso n’ 211, de 18 de junho de 1999, Altera os dispostives das Normas para Registro dos Saneantes Domissanitaios com Ago Antimicrobiana, 3.11 BRASIL, Ministério da Sade, Agdncia Nacional de Vigilancia Sanitaria. Resolugdo-ROC n? 18, de 29 de fevereiro de 2000. Dispée sobre Normas Gerais para Funcionamento de Empresas Especialzadas na Prestagao de Servigas de Controle de Velores e Pragas Urbanas 3.12 BRASIL, Minstéio da Sadde. Agéncia Nacional de Vigilancia Sanitaria, Resolugao-RDC r° 277, de 16 de abil de 2001. Altera os dispositwos do Regulamento Técnico para Produtos destinadosa Desinfeccao de Agua para o Consume Humano e de Produtos Algicidas e Fungicidas para Plscinas, 3.13 BRASIL, Ministerio da Saude. Agéncia Nacional de Vigilincia Sanitria. Resolugfo-RDC r 91, de 11 de malo ‘de 2001. Aprova ‘0 Regulamento Técnico ~ Criérios Gerais ¢ Classificagao de Materials para Emialagens © Equipamentas em Contato com Alimentos constante do Anexo desta Resolucao, 3.14 BRASIL, Ministério da Sade. Agéncia Nacional de Vigilancia Sanitéria. Resolugdo-RE n* 9, de 16 de janciro {de 2003. Orientagia Técnica Elaborada por Grupo Técnico Assessor sobre Padrées Referencials de Qualidade do Ar Interior em Ambientes Cimatizados Arificiaimente de Uso Publica © Colativo 3.18 BRASIL, Minstério da Saide. Gabinete do Ministro, Portariar® 818, de 25 de margo de 2004, Estabelece os Procedimenlos © as Respansabilidades relaives ao Controle Vigilancia da Qualidade da Agua para Consume Humana ‘su Padrdo de Polabildade, 3.16 BRASIL, Ministério do Trabalho Emprego. Secretaria de Seguranga © Sadde no Trabalho. Norma Regulamentadora r® 7. Programa de Controle Médico de Sate Ocupacional 3.17 CODEX ALIMENTARIUS. CAGIRCP 1-1969, Rev. 4, 2003. Recommended Intemational Code of Practice General Principles of Food Hygiene. 3.18 CODEX ALIMENTARIUS. CAGIRGP 39-1983, Cade of Hygienic Practice for Precooked and Cooked Foods in Mase Catering, 3.19 WORLD HEALTH ORGANIZATION, Genebra, 1999, Basic Food Safety for Health Workers 4 BOAS PRATICAS PARA SERVIGOS DE ALIMENTAGAO 41 EDIFICAGAO, INSTALAQOES, EQUIPAMENTOS, MOVEIS E UTENSILIOS 41-1 A ediicagéo © as instalagses devem ser projstadas de forma a possibiitar um fhuxo ordenado ¢ sem ‘ruzamentos. em todas as stapas da preparacso de alimentos @ a facillar as operagées de manutengao, limpeza e, ‘quando for 0 caso, desinfecyao, O acesso as instalagSes deve ser controlado e independente, ndo comum a outros 41.2 0 dimensionamento da ecificagao © das instalagses deve ser compativel com todas as aperagées. Deve ‘existr separagao enire as diferentes alividades por meios fisicos ou por oulras meios eficazes de forma a evitar a ‘contaminacao cruzada, 4.1.3 As Instalagées fisicas como piso, parede @ teto devem possul revestimente liso, Impermedvel e lavavel Devem ser mantdesintegros, conservades, lvres de rachaduras, trneas, goleiras, vazamenios,infragées, bolores, ‘descascamentos, dentre outros e no devem transmit contaminanias aos alimentos. 4.14 As portas e as janelas devem ser mantdas ajustadas aos batentes. As portas da area de preparagao & ‘armazenamento de alimentos devem sor dotadas de fechamento automdtica. As aberturas oxtomas das areas de lrmazenamiento e preparagao de alimentos, inclusive 0 sistema de exaustdo, devem ser providas de telas milmotradas para impedio acesso de volores e pragas urbanas. As telas devem ser removivels para facitar a Impeza perédica 4.1.5 As instalagdes devem ser abastecidas de Agua corrente e clspor de conexGes com rede de esgoto ou fossa séptica. Quando presentes, os ralos devem ser sifonados © as grelnas devem possuir dspostivo que permitam seu Techamento, 4.1.6 As caixas de gordura ¢ de esgoto devem possuir dimenséo compativel 20 volume de residues, devendo ‘estar localizadas fora da area de preparagéo © armazenamento ce alimentos © apresentar adequado estado de ‘conservagao e funcionamento, 4.1.7 As éreas intemas e extemas do estabelecimento devem estar ves de abjetos em desuso ou estranhos 20, ambiente, nao send permitida a presenga de animass. 4.1.8 A iluminaglo da area de preparagio deve proporcionar a visualizagdo de forma que as atvidades selam reaizadas sam compromater a higlene e as caractersticas sensoriais dos alimentos. As luminarias localizadas sobre a 4rea de preparacso dos alimentos devem ser apropriadas e estar protegidas contra explosdo e quedas acidentais, 4.1.9 As instalagbes elétricas devem estar embutas ou protegidas em tubulagbes externas e Integras de tal forma a permit a higienizagdo dos ambientes. 4.1.10 A ventilagao deve garant a renovagio do ar e a manutengéo do ambiente lure de fungos, gases, fumaca 6s, partculas em suspenséo, condensagdo de vapores dentre outros que possam comprometer a qualidade higiénico: Sanitaria do alimenta, O fuxo de ar ndo deve incr dretamente sobre os alimentos. 4.1.11 0s equipamentos ¢ 0s ftros para climatizacao devem estar conservados. A limpeza dos componentes do sistema de climatizagso, a troca de firos © a manutengao programada e periédica destes equipamentos daver ser registradas e reaizadas conforme legislagao espectfica 4.1.12 As instalagées sanitirias e os vestidrios no devem se comunicar diretamente com a drea de preparacio @ ‘armazenamento de alimentos ou refeilérios, devendo ser mantidos arganizadas © em adequado estado de conservacia ‘As portas externas devem ser dotadas de fechamento automatico. 4.1.13 Ae instalagées sanitarias dovem possuir lavatrios @ estar supridas de produtos destinados higione pessoal tais como papel higiénica, sabonete lquida inodoro ant-sépico ou sabonete liquide inadoro © produto anti Séptico e toalhas de papel ndo reciclado ou outro sistema higinico e seguro para secagem das mos. Os coletores dos residues devam ser dotados de tampa e acionades sem contato manual 4.1.14 Devem existir lavatrios exclusives para a higlene das maos na area de manipulagao, em posigbes estratégicas em relacao a0 fuxo de preparo dos alimentos e em nimero sufciente de modo a atender toda a érea de reparacao, Os lavatérios devem possuir sabonete liquide inodoro anteséptico ou saboneteliquido inodoro e produto nt-séptico, toalhas de papel ndo reciclado ou out sistema higiénico e seguro de secagem das mos e coletor de papel, acionado sem contalo manual. 4.1.15 Os equipamentos, moves ¢ utensils que entram em contato com alimentos devem ser de materiais que nfo transmitam substancias téxicas, dares, nem sabores aos mesmos, confarme estabelecido em legislagao especttica Devem ser mantidos em adequado estado de conservagao e ser resistentes & corosdo e a repetidas operagdes de limpoza e desinfecgdo. 4.1.16 Devem ser realizadas manutencao programada # persica dos equipamentos ¢ utensils e calbragSo dos instrumenios ou equipamentos de medi¢a0, mantendo regisito da reaizagao dessas operagoes. 4.1.17 As supericies dos equipamentes, mévels e ulensilos ulllzades na preparagio, embalagem, armazenamento, ranspore, dstrbuigdo @ exposigio & venda dos alimentos devem ser lisas, Impermedvels, lavavels © felar isentas de rugosidades, ftestes © oulras imperfeigges que possam compromeler a higlenizacdo dos mesmos serem fontes de contaminacso dos alimentos. 4.2 HIGIENIZAGAO DE INSTALAQOES, EQUIPAMENTOS, MOVEIS E UTENSILIOS. 4.2.1 As instalagses, 0s equipamentos, os méveis ¢ os utenslios devem ser mantidos em condigdes higiénico: sanitrias apropriagas. AS operagses de higisrizagao deve ser realizadas por funcionarios comprovadamente ‘capactados e com freqléncia que garanta a manutengao dessas condigdes e minimize o risco de contaminacao do alimento, 4.2.2.As caixas de gordura devem ser periodicamante impas. O descarte dos residuos deve alender ao dispasto ‘em legislagdo espectfica 4.2.3 As operagbes de limpeza @, se for 0 caso, de desinfecrio das instalagdes e equipamentos, quando no forem realizadas fotineirament, devem ser regisvadas. 4.2.4 A area de preparagao do alimento deve ser higienizada quantas vezes forem necessarias 6 imediatamente _ap6s 0 téimino do trabalho. Devem ser tomadas precausdes para impedir a contaminagao dos alimentos causada por Produtos saneantes, pela suspensdo de partculas e pela formagdo de aerosséis. Substincias odorizantes. € ou ‘desodorantes om quaisquer das suas formas nao devom ser ulllzadas nas areas de preparagao e armazenamanto dos alimentos 4.2.5 Os produtos saneantes utiizados devem estar regularizados pelo Ministerio da Saude. A dluigéo, 0 tempo de contato @ modo de usolaplicagao dos produtos saneantes devem obedecer as insirugdes recomendadas pelo fabricante. Os produtos saneantes devem ser identficados © guardados em local reservado para essa finalidade. 4.26 Os utensilios © equipamentos ulilzados na higienizagdo devem ser proprios para a atvidade © estar ‘conservados, impos e disponive's em nimera suficiente ¢ guardados em local reservado para essa finaldade. Os Ltenstios uiizados na higienizagdo de instalagdes devem ser cistnios daqueles usados para higienizag3o das partes ‘40s equipamentos 6 utenstios que entrem em contato com o alimento, 4.27 Os funcionérios responsave's pela alividade da higionizagdo das instalagées sanitarias devem ullizar uniformas apropriadose diferenciados daqueles ulizados na manipulagao de alimentos. 4.3 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS 4.3.1 A edificagdo, as instalagées, os equipamentos, os méveis e os utenslios devem ser livres de vetores & pragas urbanas. Deve existr um conjunte de ages sfcazes © continuas de controle de velores e pragas urbanas, com © ‘objetivo de impair a atragso, 0 abrigo, 0 acesso e ou prolferagao das mesmos, 4.3.2 Quando as medidas de prevengio adotadas nao forem eficazes, © cantrale quimico deve ser emaregado @ ‘execulads por empresa especializada, conforme legislacdo especifica, com produtos desinfestantes regularizados pelo Ministerio da Saude. 4.3.3 Quando da aplicagdo do controle quimico, a empresa espaciaizada deve estabelecer pracedimentos pré @ péetralamenta a fim de evilar a conlaminagso dos alimentos, equipamenlos © utensiios, Quando aploavel, os ‘equipamenios » 08 utenslios, antes de serem reulilzados, davem ser higierizados para a remogao dos residuos de produtos desinfestantes. 4.4 ABASTECIMENTO DE AGUA 4.41 Deve ser ullizada somente 4gua potavel para manipulagdo de alimentos. Quando utlizada solucso ‘atemativa de abastecimento de agua, a potablidade deve ser atestada semestralmente mediante laudos laboratoriais, sem prejulzo de outras exigéncias prevstas em legislago especifca 4.4.2 0 gelo para uliizagéo em alimentos deve ser fabricado @ partir de agua potivel, mantide em condigio higiénico-sanitaia que evite sua contaminacéo. 4.4.3 0 vapor, quando utllzado em contato dete com amentos ou com superficie que entrem em contato com alimentos, deve ser produzido a partir de Agua patavel e no pode representar fonte de contaminagdo. 4.4.4 0 reservatorio de aqua deve ser ediicado e ou revestido de materais que nfo comprometam a qualidade da ‘4qua, conforme legislagao espectica, Deve estar livre de rachacuras, vazamentos, infragses, descascamentos dentre ‘outros defeiios © em ‘adequado estado de higione © consorvagae, devendo estar devidamente tampado. © reservatério de agua deve sor higenizado, em um intervala maximo de seis meses, devendo ser mantdos registos da operagao, 4.5 MANEJO 00s RESIDUOS 4.5.1 O estabelecimente deve dispor de recipientes ientiicadas e inlagros, de fil higenizagSo e transporte, em ‘capacidade suficientes para conter os residues. 45.2 Os colotores ulllzados para deposigéo dos residues das areas de preparagao e amazenamento de alimentos devem ser dotados de tampas acionadas sem contato manual 4.5.3 Os residuos devem ser freqlientemente coletados @ estocados em local fechado @ isolado da area de preparagao e armazenamento dos alimentos, de forma a evita focos de contaminagao @ atragao de vetores © pragas Urbanas, 4.6 MANIPULADORES 4.6.1 © controle da sate dos manipuladores deve ser rogistrado e realizado de acordo com a legislagao cespectfca 4.6.2 Os manipuladores que aprasentarem lesées # ou sintomas de enfermidades que possam comprometer a ‘qualidade higiénico- sania dos alimentos devem ser afastados da atvidade de preparagao de alimentos enquanto persistirem essas condigdes de satde, 4.6.3 Os manipuladores devem ter assoio pessoal, apresentande- se com unformes compatveis & atividade, cconservados @ limpas. Os uniformes devem ser trocados, no minima, diariamente e usados exclusivamente nas ‘dependéncias intemas do estabelecimento. As roupas e os objetos pessoais devem ser guardados em local especifico e reservado para esse fim, 4.6.4 Os maniouladores devem lavar cuidadosamente as mas ao chegar ao trabalho, anles ¢ apés manipular ‘almentos, apés qualquer interrupgio do eervga, apds tocar malerais contaminados, apds usar os sanitaros e sempre ‘que so fzer necessério. Devem ser afixados cariazes de orienlacdo aos manipuladares sobre a corrta lavagam @ ant: Sepsia das maos ¢ demais habitos de higiene, em locais de faci visualizagao, inclusive nas instalagdes saritaias lavatérios. 4.8.5 Os manipuladores no devem fumar, falar desnecessariamente, cantar, assobiar, espirar, cusp, toss, ‘comer, manipulat

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