Você está na página 1de 15
F,ORACAO E ADVERSIDADES “Ele vai.” Pode nao ser hoje Que Deus enxugard nossas lagrimas, Talvez nem amanha, a esperanga adiada, Que ele tomard nosso calice terreno de tristezas; Mas, como promessa preciosa, ele disse que ira, Se apenas confiarmos nele — e descansar. Nos, assim como ele, podemos cair e morrer desconhecidos; Talvez nem mesmo o nosso sepulcro seja notado, Mas os olhos oniscientes marcardo o lugar Até que os impérios perecam e 0 mundo seja esquecido. Entdo aqueles que carregaram o fardo e beberam o célice Em gloria inabalavel o Senhor levantara. A palavra de Deus é sempre boa: Sua vontade sempre a melhor: O jugo, 0 coracao quebrantado — em seguida, descanso. C1auptus L. CHitton OrACAO E DIFICULDADES EsTAO intimamente relacio- nadas. A oracao é de grande valor nas dificuldades. O sofrimento geralmente leva o homem a orar a Deus, 40 passo que a oracdo nada mais é do que a voz do homem sofrendo. A oracéo em tempos de dificul- dade é de grande importancia, pois nos livra das Digitalizado com CamScanner OS PUNDAMENTOS OF CRAG AO mas, adversidades ¢ da forga para enfrentar os proble ae aciénci mel ministrando contorto ¢ gerando paciéncia a an ne 9 vigo alligho. Sabio & aquele que conhece a fonte do vig endo deixa de orar nos dias de dificuldades. As adversidades pertencem ao estado humano na terra, “O homem nascido de mulher vive pouco tempo ¢ passa por muitas dificuldades” (J6 14.1). A dificuldade € comum ao homem. Nao ha excecao em nenhuma idade, local ou contexto. Rico e pobre, instruido e ignorante — todos sao participantes da triste e dolorosa heranca da queda do homem. “Nao sobreveio a vocés tentacao que nao fosse comum aos homens [...]” (1Corintios 10.13). O “dia da dificul- dade” amanhece para todos em algum momento da vida. Como nos lembra 0 sabio: “ [...] antes que venham os dias dificeis e se aproximem os anos [...]” (Eclesias- tes 12.1), quando o Coracao sente sua grande pressao. Esperar nada além de sombra e Agua fresca, pra- zeres e flores é uma visdo totalmente falsa da vida que demonstra extrema ij desapontam tristement dificul gnorancia. Pessoas assim se € € se surpreendem quando a dade entra na vida delas. Sao os que nao co- o : Deus, nao conhecem a maneira com a qual a € quem nao ora, a si at pi variadas as tribulacdes locas sik os vn diversa é a experiencia do ificuldades! Ninguém tempi a Digitalizado com CamScanner sciplina sey Povo MO sao infinita: a mesmos problemas, ainda que em ambie e n xn Hie les pareci- dos. Deus nao lida com dois filhos d Le @ mesma manei- ra. Assim como Deus varia sua form a de lidar com seus filhos, da mesma forma vg Ariam as dificuldades, Deus nao se repete. Nao cai em rotina, Nao possui um unico padrao para todos os filhos. Cada dificul- dade € apropriada a cada um. Cada pessoa é tratada de acordo com suas particularidades, A tribulacao € serva de Deus, fazendo sua von- tade, a menos que alguém falhe em executar seus planos. Atribulacdo esta sob 0 controle do Deus todo- -poderoso, e € uma de suas mais eficientes agentes para completar seus propositos e aperfeicoar Os san- tos. A mao de Deus esta em cada dificuldade que acomete o homem. Nao que ele ordene direta e arbi- trariamente cada experiéncia desagradavel da vida. Nem que seja responsavel por toda aflicéo e dor que afeta seu povo. Mas nenhuma tribulacao surge livre no mundo e entra na vida do justo ou do pecador; todas tem permissao divina e existem para execu- lar seu trabalho doloroso com o controle da mao de Deus, que carrega seus graciosos planos de redencao. Todas as coisas estéo sob o controle divino. A tri- ae esta nem acima nem além do controle de tb okie a algo independente de Deus. Nao importa mente ri ou por qual motivo, Deus € suficiente- © € capaz de pér sua mao sobre a situa¢ao, Digitalizado com CamScanner 54 m, & traba- st ili mige em ter a responsabilidade por sua © a s visando 0 Tha de acordo com seus planos e proposito da gra- bem-estar de seus santos. Essa ¢ 4 explicasa0 ciosa declaragéo em Romanos, t40 citada, uvi- profundezas de seu significado sejam raramente ° das, “Sabemos que Deus age em todas as coisas para 0 bem daqueles que o amam [...]” (8.28). Até mesmo os males oriundos das forcas da na- trazendo sua vontade e cum. tureza sdo seus servos, prindo seus designios. Deus reivindica até mesmo a locusta, o gafanhoto e a lagarta como scus servos, “Meu grande exército”, usado por ele para corrigir e disciplinar seu povo. Os problemas pertencem a parte disciplinar do governo moral de Deus. Esta é uma vida na qual a raca humana esta em constante provacao. Trata-se de uma temporada de provas. A tribulacdo nao é puni- tiva por natureza. Mas pertence ao que as Escrituras se referem como “correcdo”. “Pois o Senhor discipli- na a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceil? como filho” (Hebreus 12.6). Para ser mais preciso a punicdo nao pertence a esta vida. A punicao pele pecado viré no mundo por vir. A maneira pela 4" Deus lida com seu povo é de natureza discipline" Ele usa de medidas corretivas nos planos que tangel ao homem. Por isso, a oracdo surge em tempo tribulacdo. A oracao pertence a disciplina da vide 4 Digitalizado com CamScanner S. ; Oracao e adversidades 55 A tribulacao nao € pec ‘aminosa por si s6, nem evidéncia de pecado. Te : Into o bom quanto o mau ex- perimentam a aflicdo. Como a chuva cai sobre 0 jus- to ¢ 0 injusto, assim a seca vem ao reto ¢ ao {mpio. A tribulacao nao ¢ evidéncia do desgosto divino. As Escrituras refutam muitas vezes tal ideia. Jo é um exemplo de quem Deus deu explicito testemunho de profunda piedade, todavia permitiu que Satanas o afligisse mais que qualquer homem para ele com- pletar seu sabio e bondoso propésito. A tribulacao nao tem poder proprio na relagéo de um justo com Deus; “Quem nos separara do amor de Cristo? Sera tribulacdo, ou angustia, ou perseguicao, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” (Romanos 8.35). Ha trés palavras parecidas no processo disci- plinar divino, embora haja diferenca entre elas: ten- taco, provacdo e dificuldades. A tentacéo € uma solicitacgéo ao mal oriunda do Diabo ou vinda da natureza carnal do homem. A provacao é um teste. Eo que nos prova, nos testa, nos faz mais fortes e me- lhores quando nos submetemos a ela e trabalhamos juntos com Deus: “Meus irmdos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas pro- vagGes” (Tiago 1.2). Pedro fala da mesma forma: Nisso vocés exultam, ainda que agora, por um Pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo Digitalizado com CamScanner 56 gs FONDANENTOS OF 08K aque ¢ - uc fique tipo de provagio, Assim acontece para ql ail vyaliosa provado que a fé que voces tem, mult rnd pelo er do que 0 ouro que perece, mesmo que jac resultard em fouvor, Blo" 1 (pedro 1.6,7)- honra, fogo, é genuina ¢ quando Jesus Cristo for revelado dade, que inclui todos 6 dificul “a da vida. Con- tristes € atrozes es podem se transformar dias ruins da vida A terceira palavra os eventos dolorosos, tudo, as tentacdes € provae em adversidades. Assim, todos oS podem ser clasificados como “dias de dificuldades”. E tais dias sao muitos na vida dos homens. O sufi- ciente para saber que as dificuldades, nao importam de onde venham, se transformam em agente de Deus com o fim de executar sua graciosa obra aqueles que se submetem pacientemente a ele, que o reconhecem em oracdo e trabalham juntos com Deus. Vamos determinar que as adversidades nao apa- recem por acaso, nem ocorrem por acidente. “ ‘Pois 0 sofrimento nao brota do pd, e as dificuldades nao wa do chao, No entanto, o homem nasce para #s a a pe como as fagulhas voam Eve aan a ). A adversidade pertence ‘ Sua administracao na e-é'umn agente precion? , unis io mundo. que esta cies. mii ee melhor s Escrituras e passamos 4 ter um Digitalizado com CamScanner cal 51 concepeao mais clara de como Deus lidou cor 7 moantigo Israel. Em sua forma de tra : lo, encontramos o que ama a historia da Providencia divina que ee chi se sempre ™M pode entender a histo- ria de José ¢ seu velho pai Jaco incluiu adversidades. Ningue em levar em conta as dificuldades em suas mais variadas tamificacdes. Deus oma conta do problema quando insta com o profeta Jsaias da seguinte mancira: “Encorajem Jerusalém ¢ anunciem que ela ja cumpriu o trabalho que Ihe foi imposto, pagou por sua iniquidade [...]” (Isaias 40,2). Ha uma nota de conforto distinta no evangelho dirigida aos santos que oram a Deus, e ele é um es- criba sabio nas coisas divinas que sabe como minis- trar conforto aos de coracao quebrantado e tristes na terra. Jesus disse a seus tristes discipulos: “Nao os deixarei érfaos [...]” (Jodo 14.18). Tudo que foi mencionado foi dito para que pos- samos estimar corretamente a relacao entre oracao e dificuldade, Nos dias de dificuldade, de onde vem a oracao? O salmista nos diz: “[...] clame a mim no dia da angustia; eu o livrarei, e vocé me honrara” (Sal- ™os 50.15), Orar é a agdo mais apropriada que uma Pessoa pode fazer “no dia da angustia”. A oragao re- ae ste em tempos de dificuldades. ‘I vl ‘Ele mel 3 _ que faca o que lhe parecer melhor (1Sa- ee om ’ A oragio vé a mao de Deus na dificulda- Por isso, Nada nos mostra melhor a nossa Digitalizado com CamScanner os FUND nents TRAGAD quando surgem 4 a baixo, divulg impotencia- mo se voltar para rsidade vem do aaclee buscar 58 do que a nossa m forte pa a na sensagao de incapacidade des. Leva 0 home! Bem- eza e (raz Wy fraqu aquele que -aventurado ¢ sabe CO! pguistia”. Se a adve Deus “no dia da av Jhor a fazer éleva-l graga, paciéncia ¢ submissao. fo tempo de indagar na dificuldade: “senhor, 0 que queres que eu faca?”, sato é que a alma op urve aos péS da misericordia em 3? Onde mais a alma atribulada Senhor, entao ome Quao natural e sen: rimida, que- brantada e ferida se busca da face de Deu: poderia encontrar consolo que em privado? Ah, se fosse assim! ‘As dificuldades nem sempre le- vam o homem a orar. Triste éaquele que se deixa abater quando a dificuldade vem e lamenta, embora nao saiba de onde vem a aflica a : ion flico nem como orar por isso. Bem- nturado quem € movido pela dificuldade a orar! Provacoes devem e vao suceder; Mas com humilde fé para ver O amor inscrito em todas elas — Isso é felicidade para mim. As prov. i provacoes fazem a promessa mais doce, fi : provacées dao nova vida a ora¢ao; €vam-} me aos pés do meu Salvador, Coloc: ‘am-] me e me mantém ali no chao. a Digitalizado com CamScanner 5, Oracdo e adversidades 59 A oracdo nos tempos da adversidade traz con- forto, ajuda, esperanca e béngaos, os quais, enquanto a aflicao esta presente, capacitam melhor o santo a suportar ¢ a se submeter a vontade de Deus, A oracao abre os olhos para ver a mao de Deus nas dificul- dades. Nao interpreta as providéncias de Deus, mas justifica-as e reconhece o Senhor em todas elas. Ca- pacita-nos a ver sabias safdas na dificuldade. Ela nos livra da descrenga, da duvida e de todo questiona- mento tolo sobre as nossas experiéncias dolorosas. Nao percamos de vista o tributo dado a Jo quando todos os problemas atingiram o apice em sua vida: “Em tudo isso Jo nao pecou e nao culpou a Deus de coisa alguma” (Jo 1.22). Ai dos homens vaos, ignorantes, sem fé em Deus e desconhecedores do processo disciplinar do Senhor com o homem, que culpam Deus quando vém as dificuldades, que sao tentados a amaldicoar a Deus! Quao tolas e vas séo as queixas, as murmura- Ges e a rebelido dos homens em tempos de aflicao! Que necessidade de ler novamente a historia dos fi- hos de Israel no deserto! Quo inutil é nossa inquie- tacdo e preocupacdo sobre as dificuldades, como se hossos atos infelizes pudessem mudar alguma coisa! ‘Quem de vocés, por mais que se preocupe, pode eee aa hora que seja 4 sua vida?’ ” (Ma- -27). Muito mais sabio, melhor e mais facil € Digitalizado com CamScanner 60 os FUNDAM DOT” i C jmos carregat OS problems da vida quando conduzim tudo a Deus em ore finais 5 feliz es aos que oram, © estes como 0 salmista, (ue aflicoes foram pbencéos disfarca- n ter sido castigado, para que ,] Sei, SENHOR, (Ue as x tua fidelidade os encontram. reliz éaquele, percebe que suas das. “Foi bom para mit esse oS teus decre! ag sao justas, © que po almos 119.71, 75). aprende tos. Le tuas ordenan¢ me castigaste” (S: Oh, quem poderia suportar a desgraca tempestuo. sa da vida, Se nao fosse tua asa de amor, Cintilante, prilhando na escuridao, Nossa por¢ao de paz que vem do alto. Depoi: i y P is a tristeza, que, tocada por ti, cresce radiante ais do que um raio de éxtase; Enqui ida quanto a escuridao nos mostra mundos de luz Que nunca vimos durante 0 dia. E cla ee Soe algumas aflicdes nao passa” rio. Nao existem além da mente. Algom te so so} ae frimentos antecipados, que nunca ort a porta. Outras sao do passado, portanto™ jum sentido oF an preocupar-se por elas. O5 PI S presentes sao ors? os que requerem atencao ® Digitalizado com CamScanner “[...] Basta a cada dia o seu préprio mal” 6.34). Algumas adversidades sao causadas por nds Somos 0s autores. Outras se originam involuntaria- (Mateus mente, por nossa ignorancia ¢ imprudéncia. Tudo isso pode ser admitido sem que se anule a declaracao de que todas elas sdo objetos de oracao ¢ que devem nos levar a orar. Que pai abandona o filho quando o pequeno, por descuido, tropeca, cai e se machuca? O choro da crianga nao atrai os ouvidos do pai, mes- mo que ela seja culpada? “O que quer que desejares” inclui todos os eventos da nossa vida, mesmo que sejamos responsaveis por alguns deles. Alguns problemas sao de origem humana. Sur- gem de causas secundarias. Tém origem em outros, embora sejamos os que sofrem. Este é um mundo onde o inocente sofre as consequéncias dos atos de outrem. Faz parte dos incidentes da vida. Quem nunca sofreu na mo de outros? Mas mesmo esses eventos sao permitidos para desencadear a providén- cia de Deus na nossa vida para fins benéficos e de- vem ser motivos de oracao. Por que nao deveriamos levar a Deus em oracdo nossas feridas, nossos erros € bee nee causados por terceiros? Estao essas Deus ed oe da oracao? De forma alguma. Timentos em Ss mao sobre cada um dos nossos so- “una iota Se me a oracao e fazer que produzam ‘a que pesa mais do que todos eles”. Digitalizado com CamScanner Os FUNOANENTOS OA a Quase todos 0s sofrimentos chow tos. Leia 4 nistoria que 1.23-33. Algumas adver. ente satanica. m da conspiracao de Sa- tanas para subjugar 4 integridade de J6, fazé-lo cul- Mas essas coisas nao devem pare blasfemar Deus. entadas em oracao? Devem ser excluidas so disciplinar de Deus? Jo sabia que nao. suas memoraveis palavras: “ ‘[...] O SENHoR louvado seja o nome do 62 de homens fmpios € insensa ele nos conta em 2Corintios | sidades t¢ém origem diretam: todas as afligdes de Jo nascera ser apres do proces: Ouca-o em o deu, 0 SENHOR O levou; Senuor’ ” (JO 1.21). Ah, que seguranca temos ao ver Deus em to- dos os eventos da vida! Que alivio para 0 coracao triste e quebrantado ver a mao de Deus na angus- ai pe tia! Que fonte de alivio € a oracao para aliviar 0 coracao aflito! h coe fu que enxugas as lagrimas dos enlutados, Quio tenebroso o mundo seria Se, quando feridos e enganados aqui, Nao pudéssemos correr a ti. Ova ; . amigos que vivem sob a luz do sol a quando chega o inverno, quele que tem somente lagrimas pa" cy Deve chorar sozinho. Digitalizado com CamScanner 5. Oracdo ¢ adversidades Mas tu queres curar 0 coracao partido, O qual, assim como langam as plantas Fragrancias da ferida, Respira dogura em meio a afligao. Quando, porém, examinamos as origens dos pro- blemas, tudo se resolve em duas verdades inestima- veis: primeira, que as adversidades que nos sobrevém pertencem ao Senhor. Surgem com seu consentimen- to; ele esté no meio delas e se interessa por nds quan- do somos afligidos e pressionados pelas dificuldades. Segunda: nao importa a causa das nossas dificuldades, se por nossa causa, por homens, deménios ou pelo proprio Deus, estamos autorizados a leva-la a Deus em oracao, orar pelos problemas em particular e bus- car as béncdos espirituais advindas do sofrimento. A oracao em tempos de dificuldades tende a le- var nosso espirito a perfeita submisséo da vontade de Deus, permitindo que nosso desejo se conforme ao desejo de Deus, poupando-nos de toda murmu- taco sobre nosso destino e livrando-nos de todo coragao rebelde e de todo espirito critico ao Senhor. A oracdo santifica as adversidades para 0 nosso bem. Prepara 0 nosso coracao, comovendo-o para 4 mao disciplinar de Deus. Coloca-nos onde Deus Possa nos trazer um bem maior espiritual e eterno. Permite que Deus trabalhe em nés livremente no dia Digitalizado com CamScanner 64 as conpamcnnas OA ORAERD jas as coisas NO eaminho da di- da afligdo, Remove tod mais elevado, doce e ficuldade, trazendo-nos © bem bom. Permite que a advers do em NOs, ade como serva de Deus conosco e por nds, sempre boa na complete sua mi A finalidade da adversidade ¢ mente de Deus. Se a dificuldade falha em sua mis- so, € por causa da falta de oracdo, da incredulida- de, ow de ambas. Estar em harmonia com Deus na dispensagao de sua providencia sempre transforma a dificuldade em béncao. O bom e o mal das adver. sidades sempre sao determinados pelo espirito que as recebe. Dependendo de como seja recebida e tra- tada, a dificuldade pode ser uma béncdo ou uma maldicéo. Pode nos amolecer ou nos endurecer, Leva a orar a Deus ou nos afasta dele e da ant cdo. A dificuldade endureceu 0 coracdo de farad a tal ponto que deixou de ter qualquer efeito nele, apenas para desespera-lo e afasta-lo de Deus. O “ian Sol que amolece a cera endurece a argila. Derrete o gelo € seca o orvalho da terra. - ae es ae variedade de dificuldades, mais coisas. Quanto El as oracdo e as de Renita S SA0 OS motivos apresentail todos a nossa volt: ane a ns os auuina ee, a. Mas especialmente com es blouvin ery pobre homem clamou, 7 Q eae ibertou de todas as suas tribulac® Digitalizado com CamScanner (Salmos 34.6). Oh, que béncdo, auxilio e conforto da oracdo no dia da angustia! E quao maravilhosas as promessas de Deus em meio a tribulacao! “Por- que ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois conhece o meu nome. Ele clamara a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livra-lo e cobri-lo de honra” (Salmos 91.14,15). Se a dor aflige, e os erros oprimem, Se os cuidados distraem, e os temores desanimam; Se a culpa deprime, se o pecado angustia, Em cada caso, vigia e ora. Quao doces, profundas e abrangentes em meio as dificuldades e quao alegres para a fé sdo as pro- messas que Deus providencia a seus servos fiéis e de oracdo pela boca de Isaias: Mas agora assim diz 0 SENHOR, aquele que 0 criou, 6 Jaco, aquele que 0 formou, 6 Israel: “Nao tema, pois eu 0 Tesgatei; eu 0 chamei pelo nome; vocé € meu. Quando vocé atravessar as aguas, ando vocé atravessar os rios, ndo vocé andar através eu estarei com vocé; qui eles nao o encobrirao. Qua chamas nao o deixarao do fogo, nao se queimara; as eu Deus, 0 Santo em brasas. Pois eu sou 0 SENHOR, 0 S' de Israel, o seu Salvador [...]” (43.1-3). Digitalizado com CamScanner

Você também pode gostar