Disciplina:

Instalações de Segurança

SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Profª Michelle Vieira Xavier de Oliveira Paiva

michelle.oliveira@ifrn.edu.br
Introdução

Saídas de emergência devem

permitir que a população
abandone a edificação, em caso
de incêndio ou pânico,
completamente protegida
permitindo o acesso de
guarnições de bombeiros para o
combate ao fogo ou retirada de
pessoas.

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Regulamentação

Aplica-se a todas as edificações,

exceto para as ocupações destinadas à Essa Norma se aplica a todas as edificações,
divisão F-3 e F-7, com população total classificadas quanto à sua ocupação,
superior a 2.500 pessoas, onde deve independente de suas alturas, dimensões em
ser aplicada a IT 12/11. planta ou características construtivas.

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Objetivo

▪ As saídas de emergência devem:

– Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento
das saídas de emergência, atendendo ao previsto na Lei Complementar nº
601/17 – a qual Institui o Código Estadual de Segurança Contra
Incêndio e Pânico (CESIP) do Estado do Rio Grande do Norte.

O que diz a Lei 601/2017??

▪ Sujeitos a sanção: multa e apreensão;
▪ Obstruir total ou parcialmente saídas de
emergências e os preventivos fixos e móveis.

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Saídas de Emergência

Prover uma edificação de saídas de

emergência consiste em:

Implantar portas e saídas especiais

Dispor adequadas dimensões para as saídas normais

Limitar os percursos máximos para alcançá-las

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Saídas de Emergência

Acessos ou corredores

Rotas de saídas horizontais

Escadas ou rampas

Elevador de emergência

Descarga

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Dimensionamento

▪ Para dimensionamento das saídas de emergência, deve-se seguir as seguintes

etapas:

1 2 3 Distância
Cálculo da Largura das
máxima a ser
População Saídas
percorrida

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Dimensionamento

1 Cálculo da População:

▪ As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da

edificação.
– Definição da ocupação da edificação (IT Nº 01/2018 – Procedimentos Gerais
e Classificação das Edificações).

VER TABELA 01 – IT Nº 01/2018

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Dimensionamento

1 Cálculo da População:

▪ As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da

edificação.
– Determinar a população estimada de acordo com a ocupação.

VER ANEXO A – IT Nº 11/2018

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Dimensionamento

1 Cálculo da População:

▪ Exclusivamente para o cálculo da população, devem ser incluídas nas áreas de

pavimento:

As áreas de terraços, sacadas, beirais e platibandas, excetuadas aquelas

pertencentes às edificações dos Grupos de ocupação A, B e H.

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Dimensionamento

1 Cálculo da População:

11
Dimensionamento

1 Cálculo da População:

▪ Exclusivamente para o cálculo da população, devem ser incluídas nas áreas de

pavimento:

As áreas totais cobertas das edificações F-3 e F-6,

inclusive canchas e assemelhados.

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Dimensionamento

1 Cálculo da População:

13
Dimensionamento

1 Cálculo da População:

▪ Exclusivamente para o cálculo da população, devem ser incluídas nas áreas de

pavimento:
As áreas de escadas, rampas e assemelhados, no caso de edificações das
Divisões F-3, F-6 e F-7, quando, em razão de sua disposição em planta, esses
lugares puderem, eventualmente, ser utilizados como arquibancadas.

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Dimensionamento

1 Cálculo da População:

15
Dimensionamento

1 Cálculo da População:

▪ Exclusivamente para o cálculo da população, devem ser incluídas nas áreas de

pavimento:

As áreas de sanitários, corredores e elevadores nas ocupações D (serviço

profissional) e E (educacional e cultura física), bem como as áreas de
sanitários e elevadores nas ocupações C (comercial) e F (local de reunião
de público), são excluídas das áreas de pavimento.

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Dimensionamento

1 Cálculo da População:

Exemplo:
▪ Considere um pequeno Mercado, térreo, com 650 m² de área
edificada, mais 150 m² de área descoberta para estacionamento.
De acordo com a Tabela 1 será uma ocupação C-2.
A população estimada deverá ser de 5 pessoas por m².
Logo, 650 / 5 = 130, ou seja 130 pessoas.

VER ANEXO A – IT Nº 11/2018

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Dimensionamento

1 Cálculo da População:

Exemplo:
▪ Considere um pequeno Mercado, térreo, com 650 m² de área
edificada, mais 150 m² de área descoberta para estacionamento.
De acordo com a Tabela 1 será uma ocupação C-2.
A população estimada deverá ser de 5 pessoas por m².
Logo, 650 / 5 = 130, ou seja 130 pessoas.

ATENÇÃO!!

Note que a área de estacionamento, não edificada, apesar de

necessitar de outras proteções de incêndio, não necessita ser
levada em consideração por ser área livre descoberta.

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Dimensionamento

2 Largura das Saídas:

▪ A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas

que por elas deva transitar, observados os seguintes critérios:
– os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que sirvam à
população;
– as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do
pavimento de maior população, o qual determina as larguras mínimas para
os lanços correspondentes aos demais pavimentos, considerando-se o
sentido da saída.

Observação:
▪ A largura mínima é calculada de acordo com o pavimento de maior
população, e essa mesma largura é atribuída para os demais
pavimentos, considerando que a saída se dá em tempos diferentes.

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Dimensionamento

2 Largura das Saídas:

▪ A largura das saídas, isto é, dos acessos, das escadas, descargas, é dada pela
seguinte fórmula:

N – Número de unidades de passagem, arredondado para

𝑃 número inteiro imediatamente superior;
𝑁= P – População, conforme coeficiente do Anexo A (IT Nº 11/2018);
𝐶 C – Capacidade da unidade de passagem, conforme Anexo A
(IT Nº 11/2018).

NOTAS:
1. Unidade de passagem: largura mínima para a passagem de um fluxo de pessoas,
fixada em 0,55 m;
2. Capacidade de uma unidade de passagem: é o número de pessoas que passa
por esta unidade em 1 minuto.

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Dimensionamento

2 Largura das Saídas:

▪ As saídas são dimensionadas em função de uma medida chamada “Unidade

de Passagem”, que vale 0,55m.

L – Largura da saída de emergência (m);

𝐿 = 𝑁 × 𝑈𝑃 N – Número de unidades de passagem;
UP – Unidade de passagem

NOTAS:
1. A largura mínima da saída é calculada pela multiplicação do N pelo fator 0,55,
resultando na quantidade, em metros, da largura mínima total das saídas.
2. No cálculo da largura das saídas, deve ser atendida a metragem total calculada
na somatória das larguras, quando houver mais de uma saída, aceitando-se somente
o que for múltiplo de 0,55 (1 UP).

21
Dimensionamento

2 Largura das Saídas:

45

120 pessoas
Exemplo:
▪ Ocupação: B – Serviços
50 pessoas de Hospedagem
𝑃 250
50 pessoas 𝑁= =
𝐶 45
𝑁 = 5,56 𝑈𝑃 ≅ 6𝑈𝑃
∴ 𝐿 = 6 × 0,55𝑚 = 3,30𝑚
250 pessoas

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Dimensionamento

2 Largura das Saídas:

Observações:
▪ As larguras mínimas das saídas de emergência para acessos,
escadas, rampas ou descargas, devem ser de 1,20 m, para as
ocupações em geral, ressalvando o disposto abaixo:
– 1,65 m, correspondente a 3 unidades de passagem de 55 cm, para as
escadas, os acessos (corredores e passagens) e descarga, nas
ocupações do Grupo H, Divisões H-2 e H-3;
– 1,65 m, correspondente a 3 unidades de passagem de 55 cm, para as
rampas, acessos (corredores e passagens) e descarga, nas ocupações
do Grupo H, Divisão H-2;
– 2,20 m, correspondente a 4 unidades de passagem de 55 cm, para as
rampas, acessos às rampas (corredores e passagens) e descarga das
rampas, nas ocupações do Grupo H, Divisão H-3.

23
Dimensionamento

2 Largura das Saídas:

24
Portas de Saída de Emergência

2 Largura das Saídas:

EXIGÊNCIA ADICIONAL!!

▪ A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais estreita, não sendo admitidas
saliências de alisares, pilares e outros, com dimensões maiores que as indicadas na
figura abaixo, e estas somente em saídas com largura superior a 1,20 m.

25
Portas de Saída de Emergência

2 Largura das Saídas:

EXIGÊNCIA ADICIONAL!!

▪ As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180º, em seu
movimento de abrir, no sentido do trânsito de saída, não podem diminuir a largura
efetiva destas em valor menor que a metade, sempre mantendo uma largura mínima
livre de 1,20 m para as ocupações em geral e de 1,65 m para as Divisões H-2 e H-3.

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Portas de Saída de Emergência

2 Largura das Saídas:

EXIGÊNCIA ADICIONAL!!

▪ As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180º, em seu
movimento de abrir, no sentido do trânsito de saída, não podem diminuir a largura
efetiva destas em valor menor que a metade, sempre mantendo uma largura mínima
livre de 1,20 m para as ocupações em geral e de 1,65 m para as Divisões H-2 e H-3.

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Dimensionamento

2 Largura das Saídas:

Exemplo:
▪ Considere um pequeno Mercado, térreo, com 650 m² de área
edificada, mais 150 m² de área descoberta para estacionamento.
População: 130 pessoas.

VER ANEXO A – IT Nº 11/2018

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Dimensionamento

2 Largura das Saídas:

Exemplo:
▪ Considere um pequeno Mercado, térreo, com 650 m² de área
edificada, mais 150 m² de área descoberta para estacionamento.
Pelo Anexo A (IT Nº 11/2018), percebe-se que cada Unidade de
Passagem, para essa ocupação, tanto no acesso/descarga, quanto nas
portas, permite a passagem de 100 pessoas.
Como a população estimada é de 130 pessoas, necessitaremos de no
mínimo 2 unidades de passagem para permitir o escape das pessoas do
mercado. Ou 2 portas.

29
Dimensionamento

2 Largura das Saídas:

Exemplo:
▪ Considere um pequeno Mercado, térreo, com 650 m² de área
edificada, mais 150 m² de área descoberta para estacionamento.
Logo, o mercado deveria possuir uma saída com duas Unidades de
Passagem de 0,55 m cada, ou seja, com 1,10 m de largura.
Como a largura mínima para saídas é de 1,20 m, essa será a largura da
saída.
Caso o proprietário do Mercado queira efetuar a saída por duas portas,
ambas deverão possuir 0,80 m porque essa é a largura mínima admitida
para as portas de saída. E cada porta valerá por uma Unidade de
Passagem.

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EXERCÍCIOS

1. Dimensionar as saídas de emergência de uma Escola (divisão E-1) de engenharia com

2573,89 m² de área coberta com três pavimentos. A edificação não possui elevador.
Considere a seguinte previsão de público:
– Térreo 188 pessoas;
– 1º Pav. 262 pessoas;
– 2º Pav. 262 pessoas.

2. Dimensionar a largura das saídas de emergência de hotel (divisão B-1) com 3

pavimentos, cada um com 3.100 m², considerando que todos deve ter acessos e
escadas de saída de emergência. As áreas de banheiro e circulação valem 40m² e
600m² respectivamente, por pavimento.

31
EXERCÍCIOS

32
Dimensionamento

3 Distância máxima a ser percorrida:

▪ As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local de relativa

segurança devem considerar:
– O acréscimo de risco quando a fuga é possível em apenas um sentido;
– A redução de risco em caso de proteção por chuveiros automáticos,
detectores ou controle de fumaça;
– A redução de risco pela facilidade de saídas em edificações térreas.

33
Dimensionamento

3 Distância máxima a ser percorrida:

▪ As distâncias máximas a serem percorridas para atingir as portas de acesso às

saídas das edificações e o acesso às escadas ou às portas das escadas (nos
pavimentos) constam da Tabela 2 (Anexo B da IT Nº 11/2018).
▪ Devem ser consideradas a partir da porta de acesso da unidade autônoma
mais distante, desde que o seu caminhamento interno não ultrapasse 10 m.

34
Dimensionamento

3 Distância máxima a ser percorrida:

35
Dimensionamento

3 Distância máxima a ser percorrida:

OBSERVAÇÕES!!

▪ No caso das distâncias máximas a percorrer para as rotas de fuga que não
forem definidas no projeto arquitetônico, devem ser consideradas as distâncias
diretas comparadas aos limites da Tabela 2 (Anexo B da IT 11/2018) - Nota B,
reduzidas em 30%. Por exemplo:

Escritórios de plano espacial aberto

Galpões sem arranjo físico interno (layout)

36
Dimensionamento

3 Distâncias máximas:

EXIGÊNCIAS ADICIONAIS!!

▪ Nas edificações do Grupo F, com capacidade acima de 300 pessoas, serão obrigatórias,
no mínimo, duas saídas de emergência, com afastamento mínimo de 10 m entre elas,
atendendo sempre às distâncias máximas a serem percorridas.
▪ Nas edificações do Grupo F, quando exigidas duas saídas, se não houver possibilidade
de afastamento de 10 m entre as saídas, admite-se saída única no pavimento, ou mais
de uma saída com menos de 10 m entre elas, se atenderem a no mínimo, 1,5 vezes a
largura mínima necessária ao escoamento da população.

37
Dimensionamento

3 Distância máxima a ser percorrida:

OBSERVAÇÕES!!

Nas ocupações do Grupo J, em que as

áreas de depósitos sejam automatizadas
e sem presença humana, a exigência de
distância máxima a ser percorrida pode
ser desconsiderada.

38
Dimensionamento

3 Distância máxima a ser percorrida:

OBSERVAÇÕES!!

Nas áreas técnicas (locais destinados a

equipamentos, sem permanência
humana e de acesso restrito) a distância
máxima a ser percorrida é de 140 m.

39
Acessos

▪ Os acessos devem satisfazer às seguintes condições:

– Permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes da edificação;
– Permanecer desobstruídos em todos os pavimentos;

40
Acessos

▪ Os acessos devem satisfazer às seguintes condições:

– Ter larguras de conforme estabelecido anteriormente (1,20 m – salvo
exceções);
– Ter pé-direito mínimo de 2,50 m, com exceção de obstáculos
representados por vigas, vergas de portas e outros, cuja altura mínima livre
deve ser de 2,10 m;

2,50 m
2,10 m

1,20 m

41
Acessos

▪ Os acessos devem satisfazer às seguintes condições:

– Ser sinalizados e iluminados com indicação clara do sentido da saída.

Iluminação de emergência de balizamento

42
Saída dos pavimentos

▪ Os tipos de escadas exigidas para as diversas ocupações, em função da altura,

encontram-se na Tabela 3 (Anexo C – it 11/2018).

NE = Escada não enclausurada (escada comum);

EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);
PF = Escada à prova de fumaça.

43
Saída dos pavimentos

OBSERVAÇÕES!!

▪ No caso de duas ou mais escadas de emergência, a distância de trajeto entre

as suas portas de acesso deve ser, no mínimo, de 10 m, exceto quando o
corredor de acesso possuir comprimento inferior a este valor.
▪ Nas edificações com altura acima de 36 m, independente do ANEXO B, é
obrigatória a quantidade mínima de duas escadas, exceto para a Divisão A-2.
▪ Nas edificações da Divisão A-2, com altura acima de 80 m, independente do
ANEXO B, é obrigatória a quantidade mínima de duas escadas.

44
Saída dos pavimentos

OBSERVAÇÕES!!

▪ As condições das saídas de emergência em edificações com altura superior a

150 m devem ser analisadas por Comissão Técnica, devido às suas
particularidades e risco.
▪ As escadas e rampas destinadas à circulação de pessoas provenientes dos
subsolos das edificações devem ser compartimentadas em relação aos demais
pisos contíguos, independente da área máxima de compartimentação.

45
Portas de Saída de Emergência

▪ As portas devem ter as seguintes dimensões mínimas de vão livre:

– 80 cm → valendo por 1 unidade de passagem;

– 1,00 m → valendo por 2 unidades de passagem;
– 1,50 m → em duas folhas, valendo por 3 unidades de passagem;
– 2,00 m → em duas folhas, valendo por 4 unidades de passagem.

46
Portas de Saída de Emergência

▪ É vedada a utilização de peças plásticas em fechaduras, espelhos, maçanetas,

dobradiças e outros, nas portas dos seguintes locais:
– rotas de saídas;
– entrada em unidades autônomas;
– salas com capacidade acima de 100 pessoas.

Exceto para as ocupações do Grupo F, com

capacidade total acima de 100 pessoas
são admitidas nas rotas de fuga e nas
saídas de emergência portas de correr
com sistemas de abertura automática,
desde que possuam dispositivo que, em
caso de falta de energia, pane ou defeito
de seu sistema, permaneçam abertas.

47
Portas de Saída de Emergência

▪ A colocação de fechaduras com chave nas portas de acesso e descargas é permitida,

desde que seja possível a abertura do lado interno, sem a necessidade de chave,
admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita apenas por meio de chave,
dispensando-se maçanetas etc.
▪ Quando não houver dispositivo de travamento, tranca ou fechadura na porta de saída
de emergência, não haverá necessidade de dispositivo antipânico.

48
Portas de Saída de Emergência

OBSERVAÇÕES!!

Porta com dimensão maior que Porta com dimensão maior ou igual
1,20 m deve ter duas folhas. a 2,20 m exige coluna central.

49
Portas de Saída de Emergência

OBSERVAÇÕES!!

Para as ocupações do Grupo F, com capacidade total acima de 100

pessoas, será obrigatória a instalação de barra antipânico nas portas de
saídas de emergência, das salas, das rotas de saída, das portas de
comunicação com os acessos às escadas e descarga.

50
Portas de Saída de Emergência

OBSERVAÇÕES!!

Para as rotas de fuga não se admite a instalação de porta de enrolar, exceto

quando esta for utilizada com a finalidade de segurança patrimonial,
posicionada na fachada da edificação, devendo permanecer aberta durante
todo transcorrer do evento ou durante o funcionamento do estabelecimento,
mediante compromisso do responsável pelo uso, por meio de termo de
responsabilidade das saídas de emergência.

51
Portas de Saída de Emergência

OBSERVAÇÕES!!

Quando houver portas de enrolar, havendo, internamente, portas de saídas

na rota de fuga, estas devem abrir no sentido da fuga e serem dotadas de
barra antipânico, quando se tratar de edificação do Grupo F e com lotação
superior a 100 pessoas.

52
Portas de Saída de Emergência

EXIGÊNCIAS ADICIONAIS!!

▪ As portas das rotas de saídas e aquelas das salas com capacidade acima de 100
pessoas, em comunicação com os acessos e descargas, devem abrir no sentido do fluxo
de saída.
▪ As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de rotas de saída, em
ângulo de 90º, devem ficar em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura
efetiva em valor maior que 0,10 m.

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