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Estudo de Estruturas de Madeira Engenheirada
Estudo de Estruturas de Madeira Engenheirada
CURITIBA
2021
LUIZ HENRIQUE PLAKITKA
CURITIBA
2021
UNICURITIBA - CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA
Orientador: __________________
_________________________________
Prof. Membro da Banca
Como poderia começar de outra forma que não agradecendo a Deus, por todo
o companheirismo, capacitação e instrução durante todo esse período.
A todos os docentes do Centro Universitário de Curitiba ao se disporem a
instruir, cativar e ensinar ao longo de toda a graduação e aos amigos, pelos anos de
convivência, suporte e experiência compartilhados.
Em especial, agradeço as orientações passadas pela orientadora Professora
e Mestre Patricia Fontana pela dedicação, atenção e apoio essencial para a realização
deste trabalho e por ser uma professora e profissional exemplar.
A minha família por todos os incentivos, exemplos, instruções e cuidados ao
longo não só da graduação, amo cada um de vocês com toda minha alma.
A todos os membros da célula e amigos que hoje tenho o privilégio de chamar
de irmãos e irmãs, agradeço por todas as visões, suporte, cuidado e noites viradas
que compartilhamos, tenho certeza que levaram a minha evolução como ser humano.
“...quase, mas não exatamente, completamente diferente...”
(Douglas Adams, 2009.)
RESUMO
This paper aims to disseminate the usage of engineered wood as a structural system
in the Brazilian civil construction scenario through the presentation of said wood and
its products, their capacity, and fundamentals of the structural model, the types of
connection between the structural elements, as well as the system's demand and
usage in Brazil and other countries, through a compilations of case studies. The
compilation of case studies was developed to present techniques and practices applied
to buildings which use engineered wood in a variety of structural systems, highlighting
individually its characteristics of use, location, architectural details, structural system,
the bracing model adopted, the different engineered wood products used and, in some
cases, the harmony with other structural material, such as concrete and steel, as well
as the binding used between the structural elements, sealing and bracing.
Figura 1. MLC............................................................................................................ 18
Figura 2. Processo de fabricação de MLC. ............................................................... 18
Figura 3. Disposição ortogonal das lamelas de madeira nos painéis de CLT. .......... 19
Figura 4. Processo de fabricação do CLT. ................................................................ 20
Figura 5. Esquemático de montagem da NLT. .......................................................... 21
Figura 6. Esquemático de montagem da DLT. .......................................................... 21
Figura 7. Painel de DCLT. ......................................................................................... 22
Figura 8. Pilares de PSL. .......................................................................................... 23
Figura 9. Fixação de pilar na base. a)Pilar-fundação; b)Pilar-piso acabado. ............ 24
Figura 10. Vinculação de vigas. a) Viga-viga por sobreposição dos elementos; b)
Viga-viga por entalhes e encaixes. .................................................... 24
Figura 11. Vinculação entre vigas e pilares. a) Pilar-viga com chapa de apoio
unilateral; b) Pilar-viga com chapa de apoio bilateral. ........................ 25
Figura 12. Mal projeção de vinculações. a) Elemento em contato direto com
estrutura; b) Elemento vinculado por chapa de apoio. ....................... 25
Figura 13. Vinculações bem otimizadas. a) Elemento em contato direto com
estrutura; b) Elemento vinculado por chapa de apoio. ....................... 26
Figura 14.Sistemas de Pilares. a) Pórtico triarticulado com mão francesa; b) Pórtico
triarticulado com ligação metálica; c) Pórtico triarticulado com secção
curvada. ............................................................................................. 27
Figura 15. Pórtico por encaixe................................................................................... 27
Figura 16. Tipologias construtivas de vigas. a) Viga biapoiada; b) Viga triapoiada; c)
Viga biapoiada com balanço; d) Consola/Balanço; e) Viga biapoiada
com dupla inclinação; f) Viga arqueada com dupla inclinação. .......... 28
Figura 17. Flambagem lateral da Viga. ..................................................................... 28
Figura 18. Contraventamento de vigas. .................................................................... 29
Figura 19. Viga vagão. .............................................................................................. 29
Figura 20. Sistema pilar-laje. ..................................................................................... 30
Figura 21. Contraventamento em K. ......................................................................... 30
Figura 22. Contraventamneto em X. ......................................................................... 31
Figura 23. Contraventamento por mão francesa. ...................................................... 31
Figura 24. Contraventamento por vergalhões e os tarugos. ..................................... 31
Figura 25. Página modelo do Caderno ...................................................................... 33
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
1.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 12
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 12
1.3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 12
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 14
2.1 MADEIRA ............................................................................................................ 14
2.2 MADEIRA ENGENHEIRADA .............................................................................. 17
2.2.1 Madeira Lamelada Colada ............................................................................... 17
2.2.2 Madeira Lamelada Colada Cruzada ................................................................. 19
2.2.3 Madeira Laminada Pregada ............................................................................. 20
2.2.4 Madeira Laminada Cavilhada ........................................................................... 21
2.2.5 Madeira Serrada de Filamento Paralelo ........................................................... 22
2.3 COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DA MADEIRA ........................................... 23
3 DESENVOLVIMENTO DO CADERNO SOBRE AS OBRAS EM MADEIRA
ENGENHEIRADA ..................................................................................................... 32
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 35
4.1 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ....................................... 35
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 36
5 APÊNDICE 1 – CADERNO DE ESTUDOS DE CASOS. ....................................... 39
11
1 INTRODUÇÃO
1.3 JUSTIFICATIVA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 MADEIRA
Figura 1. MLC.
A união das lamelas, coladas entre si, devem ser organizadas de formas tal
que as fibras estejam paralelas entre si, este processo é apresentado na Figura 2 e
proporciona um maior controle e homogeneidade do produto (AMATA, 2020).
De acordo com a Think Wood (2021) os usos da NLT se estendem entre pisos,
decks, telhados, paredes e poços de escadas e elevadores. Por se tratar de madeira
o aspecto visual é naturalmente agradável e atrativo a elementos visíveis.
As ligações por cavilhas estão previstas de uso pela norma ABNT 7190:1997,
apresentando os critérios para utilização da mesma. Por apresentar seus veios
principais em uma direção sua principal aplicação se encaixa em pisos e telhados.
De acordo com Pereira, et al (2019), ambas as confecções são capazes de
desenvolver funções estruturais, desde que caracterizados e dimensionados ao uso
proposto.
A Parallel Strand Lumber (PSL) ou Madeira Serrada com Fio Paralelo é similar
ao MLC, segundo a Naturally Wood (2021). Produzida por meio de colagem de
folheados de madeira seca e graduada, fios ou flocos, com dimensão máxima de
6,4mm (seis vírgula quatro milímetros), seguindo a orientação das fibras e do eixo
longitudinal da peça. São confeccionadas utilizando de gabaritos sob pressão, sendo
capaz de atingir diversos formatos, como mostra a Figura 8.
23
Figura 10. Vinculação de vigas. a) Viga-viga por sobreposição dos elementos; b) Viga-viga por
entalhes e encaixes.
Figura 11. Vinculação entre vigas e pilares. a) Pilar-viga com chapa de apoio unilateral; b) Pilar-viga
com chapa de apoio bilateral.
Figura 12. Mal projeção de vinculações. a) Elemento em contato direto com estrutura; b) Elemento
vinculado por chapa de apoio.
Figura 13. Vinculações bem otimizadas. a) Elemento em contato direto com estrutura; b) Elemento
vinculado por chapa de apoio.
Figura 16. Tipologias construtivas de vigas. a) Viga biapoiada; b) Viga triapoiada; c) Viga biapoiada
com balanço; d) Consola/Balanço; e) Viga biapoiada com dupla inclinação; f) Viga arqueada com
dupla inclinação.
Onde:
- Espaço 1: Nome da edificação;
Batizada pela equipe arquitetônica.
- Espaço 2: Número da edificação no caderno (conforme Tabela 1);
- Espaço 3: Informações sobre a edificação;
Nome da edificação, localização e breve descrição da edificação,
construtora e arquitetos envolvidos, utilização, sistema estrutural,
sistema de contraventamento, sistema de vinculação e madeiras
engenheiradas utilizadas.
- Espaço 4 a 10: Imagem e descrição das mesmas;
Sistema estrutural, sistema de contraventamento, fachada e detalhes
das vinculações.
- Espaço 11: Fontes das informações e imagens apresentadas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir das hipóteses iniciais deste trabalho foi possível apresentar vasta
pesquisa bibliográfica sobre a madeira, bem como, os conceitos de produção dos
diferentes tipos de madeira engenheirada, quais sejam, Madeira Lamelada Colada
(MLC), Madeira Lamelada Cruzada (CLT), Madeira laminada Pregada (NLT), Madeira
Laminada Cavilha (DLT e DCLT) ou Madeira Serrada com Fio Paralelo (PSL) e seus
empregos nas mais diversas soluções estruturais.
A utilização das madeiras engenheiradas em soluções estruturais devem ser
seguidas por projetos que contemplem as boas práticas necessárias para otimização
e conservação da estrutura. Sendo este um fator a ser considerado ao optar pela
material, com os detalhes em projeto contemplando os cuidados necessários para a
fiel execução da edificação.
O caderno com os estudos de casos expostos, apresenta de forma compilada
a utilização da madeira engenheirada, nos mais diversos sistemas de estrutura
principal, em edificações de diferentes dimensões e utilização, através dos estudos
de casos executados no Brasil e outros países.
Apresentando a versatilidade do sistema e cuidados necessários ao se utilizar
o mesmo, dando ênfase às vinculações utilizadas em tais edificações, a fim de
contemplar as diversas possibilidades de vinculações disponíveis para a união de dois
ou mais seguimentos dos elementos estruturais.
De forma a trazer ainda mais discernimento sobre o tema, cabe uma análise
detalhada da utilização de diferentes vinculações para uma mesma situação,
explorando os diversos tipos de ligações citados na fundamentação teórica.
36
REFERÊNCIAS
AMORIM, Silvia Teixeira Andrade; MANTILLA, Judy Norka Rodo; CARRASCO, Edgar
Vladimiro Mantilla. A madeira laminada cruzada: aspectos tecnológicos, construtivos
e de dimensionamento. Matéria (Rio J.), Rio de Janeiro, v. 22, 2017. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
70762017000500431&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 13 março 2021.
CARPINTERIA. Estruturas de Madeira: O que pode dar errado?. São Paulo, 2015.
Disponível em: <https://carpinteria.com.br/2015/04/28/noticia-1/>. Acesso em: Jun,
2021.
37
DIAS A.A.; MIOTTO J.L. Avaliação dos critérios de dimensionamento para peças
comprimidas e flexocomprimidas de madeira. Cadernos de Engenharia de
Estruturas, São Carlos, 2006.
FAÿ, S. Building our cities for the future generations. In: WOODRISE, 2, 2019,
Quebec. Centro de Convenções da Cidade de Québec, 2019.
KOLLMANN, F.F.P.; CÔTÉ, W.A. Principles of wood Science and Technology. In:
Solid wood. Springer, Berlin Heidelberg, New York,1968.
PFEIL, Walter e PFEIL, Michèle. Estruturas de Madeira. 8ªEd. Rio de Janeiro: LTC,
2003.
CURITIBA
2021
1 INTRODUÇÃO
Imagem 3 – Vista em projeto dos elementos Imagem 4 – Construção pronta Imagem 7 – Fechamento interno em paredes
estruturais. de wood frame.
Fonte: CARPINTERIA. Webinar – Casa Catuçaba; CARPINTERIA MADEIRA INTELIGENTE. Casa Catuçaba.
CASA CATAÇUBA N° 1
A estrutura em madeira engenheirada é composta
por vigas, pilares e barrotes de MLC, apresentado
nas imagens 1 a 13, com modelo estrutural
desenvolvido para que os elementos sejam
sobrepostos a fim de tornar a execução rápida, com
encaixes fixados por parafusos e chanfros.
Em cada extremidade há dois pilares escondidos
Imagem 8 – Vista em projeto do esqueleto da
nas paredes de taipa, como visto nas imagens 6 e 11, Imagem 11 – Vista em projeto do esqueleto da
estrutura. garantindo a transmissão dos esforços da cobertura estrutura.
à fundação.
O piso interno da residência foi confeccionado em
painel wall, fixado na parte rebaixada dos barrotes,
conforme observa-se nas imagens 2, 3 e 9, e
posteriormente instalado o piso.
A estrutura conta com elementos construtivos como
os rufos, vistos na imagem 8, de modo a proteger
contra acumulo de umidade na madeira.
O contraventamento é realizado por cabos de aço
em “x” nas bases dos pilares a baixo do piso, como
Imagem 9 – Vigas em projeto da cobertura, indicado na imagem 8, os quais são responsáveis Imagem 12 – Momento da montagem das
vigas principais, pilares e barrotes. pela transmissão dos esforços horizontais da vigas secundárias às principais.
estrutura.
As vinculações entre os elementos estruturais
foram realizadas por meio de ferragens internas aos
pilares e vigas, como apresentado nas imagens 12 e
13, com chanfros entre as mãos francesas e vigas
principais, conforme apresentado na imagem 10, de
forma que a vinculação entre os elementos
estruturais garantem a transmissão de cargas pela
estrutura.
Imagem 10 – Mão francesa com chanfro ligada Imagem 13 – Vinculação por chapa metálica de
a viga principal. vigas e pilar.
Fonte: CARPINTERIA. Webinar – Casa Catuçaba; CARPINTERIA MADEIRA INTELIGENTE. Casa Catuçaba.
RESIDÊNCIA AVARÉ N° 2
Residência Avaré.
Residência localizada ao lado da represa
Jurumirim, em Avaré-SP, Brasil, e inaugurada em
2018, separando privacidade e extroversão, chama
atenção pela cobertura curva de vinte e seis metros
de extensão.
Residência térrea para uso unifamiliar de ocupação
fixa.
Imagem 1 – Vista da estrutura e fechamentos O sistema estrutural da cobertura principal é Imagem 5 – Vista da no início cobertura.
internos da edificação. composto por duas vigas principais curvas,
executadas em MLC, que de um lado se apoiam em
pilares em MLC sobre pilares de concreto armado, e
do outro lado se vinculam a uma base de concreto
armado junto ao solo. Conforme imagens de 1 a 7.
As vigas secundárias, também executadas em
MLC, que transferem as cargas até as vigas
principais.
A concepção da arquitetura foi projetada por Sérgio
Sampaio Arquitetura + Planejamento e a Crosslam foi
encarregada da usinagem dos elementos de MLC e
Imagem 2 – Viga principal da cobertura em CLT. Imagem 6 – Estrutura da cobertura
encontro do pilar.
Imagem 3 – Viga principal da cobertura, pilar e Imagem 4 – Fachada principal. Imagem 7 – Fechamento interno em CLT.
balanço da cobertura.
Fonte: REVISTA PROJETO. Sergio Sampaio; ARCHDAILY. Casa Avaré / Sergio Sampaio Arquitetura + Planejamento; CROSSLAM. Residências.
RESIDÊNCIA EM AVARÉ N° 2
O contraventamento da estrutura que tem como
função transmitir e resistir aos esforços horizontais da
estrutura, fica a cargo de cabos de aço em “x” ao
longo da cobertura e do apoio inclinado das vigas
principais, como é possível observar nas imagens 5,
7, 12 e 13.
As duas vigas principais são compostas por dois
seguimentos cada, unidos por uma vinculação
Imagem 8 – Vinculo entre os segmentos da metálica e parafusos para vinculações coplanares, Imagem 11 – Contraventamento em x por
viga principal da cobertura. como apresentado pelas imagens 8 a 10. Além disso cabos de aço.
salienta uma redução da seção transversal na faixa
em balanço, após o apoio no pilar, apresentado na
imagem 3 e 6, reduzindo o peso próprio na sessão
em balanço.
As vigas secundárias têm a função de travamento
horizontal da estrutura e transmissão da carga gerada
pela cobertura, possuem ainda a redução da seção
após o contato com a viga principal, semelhante a
viga principal ao encontrar com o pilar, as quais são
vinculadas por apoios inferiores em L, vinculando as
Imagem 9 – Vinculo entre os segmentos da vigas através de parafusos. Imagem 12 – Vinculação entre o pilar de MLC
viga principal da cobertura. A vinculação entre os pontos de ancoragem em e base de concreto.
concreto e os elementos estruturais em madeira são
feitos por meio de chapas metálicas inseridas em
saliências, de forma que não são aparentes, e
vinculados pelo aparafusamento de ambos, como
apresentados nas imagens 12 e 13.
Imagem 3 – Viga trapezoidal para cobertura Imagem 4 – Fachada pronta. Imagem 7 – Paredes de alvenaria como
vedação interna.
Fonte: ITA CONSTRUTORA. Residência serra das cabras; ARCHDAILY. Residência na Serra das Cabras / MMBB Arquitetos.
RESIDÊNCIA SERRA DAS CABRAS N° 3
Toda a estrutura em madeira foi executada com
MLC de eucalipto.
O pavimento térreo está estruturalmente
sustentado através do uso de 9 barrotes os quais
transferem a carga do piso para as vigas secundárias
que por sua vez as transferem para as 2 vigas
principais.
As vigas principais possuem um balanço de 4
Imagem 8 – Pilar e mão francesa vinculadas a metros que se apoiam de um lado em pilares travados Imagem 11 – Vinculação executada de
fundação. com mãos francesas e na extremidade da estrutura é elementos estruturais e contraventamento.
presa em concreto armado.
O Contraventamento da estrutura ocorre com o
uso de cabos de aço no sentido longitudinal, imagens
2 e 10, e por mão francesa no sentido transversal,
imagens 5, 6 e 8.
As vinculações foram feitas por meio elementos de
aço projetados para a estrutura, como a apresentada
pelas imagens 11 a 13, e aproveitando sobreposição
de vigas e pilares como a imagem 9 apresenta.
As chapas metálicas ficam ocultas em dentes
Imagem 9 – Sobreposição da viga da cobertura, modelados nos elementos em madeira, como Imagem 12 – Vinculação em projeto de
união de vigas e apoio sobre pilar. apresentado nas imagens 11 a 13, garantindo a elementos estruturais e contraventamento.
vinculação por meio de parafusos autobrocantes,
utilizados para “agarrar” e auto atarraxantes,
utilizados para perfurar, atarraxar e vedar.
As mão francesas vinculadas ao apoio da
fundação apresenta chanfros junto ao pilar, utilizando
o mesmo ponto de apoio para vinculação.
A Residência Serra das Cabras apresenta a
versatilidade do uso do MLC, as vigas com variação
de seção, chanfros e vinculação por meio de
elementos metálicos foram produzidas e construídas
Imagem 10 – Contraventamento por cabos de no Brasil. Imagem 13 – Elementos estruturais e
aço. contraventamento separado em projeto.
Fonte: ITA CONSTRUTORA. Residência serra das cabras; ARCHDAILY. Residência na Serra das Cabras / MMBB Arquitetos.
CASA BOCAINA N° 4
Casa Bocaina (Casa nas Nuvens).
Edificada na serra da Bocaina, São Paulo Brasil,
edificada no ano de 2018, é chamada de “Casa nas
Nuvens”, pois aos finais das tardes a edificação
parece estar sobre as nuvens da cerra.
Residência térrea, unifamiliar de ocupação fixa.
Confeccionada por meio de vigas e pilares de MLC
Imagem 1 – Vista em projeto da estrutura e
de pinos e fechamentos em wood frame, como Imagem 5 – Lateral do deck descoberto.
fechamento da edificação. apresentado na imagem 1.
A cobertura da casa foi constituída por uma
membrana TPO branca, com caixilhos de alumínio.
A concepção arquitetônica foi desenvolvida pela
Bruschini Arquitetura, que buscou integrar a vista e a
natureza, através do fechamento de vidro, integrando
interno e externo, enaltecendo a vista da serra da
Bocaina e da Mantiqueira ao fundo, teve apoio da
equipe de engenharia da Carpinteria Estruturas de
Madeira para sua execução.
Imagem 2 – Pilares com mão francesa e vigas Imagem 6 – Lateral do deck descoberto
principais e secundárias da cobertura.
Imagem 3 – Sala de estar e deck descoberto. Imagem 4 – Fachada principal. Imagem 7 – Entrada da residência.
Imagem 3 – Mãos francesas, e vigas da Imagem 4 – Vista interna do galpão. Imagem 7 – Pilares contraventados por mãos
cobertura em MLC. francesas.
Fonte: CARPINTERIA. Concept school; ARCHDAILY. Escola Concept / Triptyque Architecture.
CONCEPT SCHOOL N° 5
O galpão apresenta um sistema estrutural do tipo
esqueleto de pilares e vigas, formados por elementos
de MLC unidos por meio das ligações observadas nas
imagens 8 a 13.
O contraventamentos é realizado por meio de mãos
francesas e elementos de MLC em x presentes em
todos os pilares, como elementos arquitetônico, e
Imagem 8 – Vigas da cobertura.
cabos de aço em x entre as vigas da cobertura, como Imagem 11 – Vinculação entre viga inferior e
vistos nas imagens 1 a 4 e 6 a 8, transmitindo os pilar por chapa metálica parafusada.
esforços horizontais da estrutura.
As vinculação entre as vigas inferiores e pilares e
vigas inferiores e tirantes, é realizada por meio de
chapas metálicas, caracterizando um esqueleto
bilateral, como as imagens 9, 11, 12 e 13 apresentam,
são responsáveis pela transmissão dos esforços
cortantes.
As vinculações entre os pilares e vigas da cobertura
são realizados por estribos metálicos com aba
inferior, como mostra a imagem 13.
Imagem 9 – Contraventamento em x por As vigas da coberturas nas duas dimensões são Imagem 12 – Vinculação entre viga inferior e
elementos de MLC. vinculadas de forma coplanar, como apresenta a tirante por chapa metálica parafusada.
imagem 8.
Ainda é possível ver, na imagem 9, as vinculações
da estrutura as grades de fechamento do galpão
As chapas metálicas ficam ocultas entre dentes e
pequenos chanfros nos pilares e vigas, em que a
vinculação ocorre efetivamente pelo
aparafusamentos das chapas e os elementos em
madeira.
Imagem 7 – Proteção contra entrada de água Imagem 4 – Fachada. Imagem 7 – Edificação em execução.
na vinculação.
Fonte: AMATA. Fábrica de Dengo; REWOOD. Fábrica de Dengo; ARCHDAILY. Loja Conceito da Dengo Chocolates.
FÁBRICA DENGO N° 6
O imóvel apresenta um sistema estrutural do tipo
esqueleto, formado por lajes em CLT apoiadas em
vigas de MLC unidos por meio das ligações
observadas nas imagens 8 a 13.
O contraventamento é realizado por dois núcleos
rígidos em concreto, edificados antes do início da
montagem da estrutura pré-fabricada em madeira
Imagem 8 – Pilares e vigas em MLC e lajes em
engenheirada, visível nas imagens 6 e 7. Imagem 11 – Detalhe de execução das
MLCC A vinculação entre as lajes de CLT foi realizada por vinculações entre pilar-viga e viga-laje.
parafusos auto-perfurantes, fornecidos pela
Rothoblass, e instalados com auxílio de gabaritos
garantindo a inclinação, conforme apresentado na
imagem 8. Desempenham a função de união entre as
placas de CLT, garantindo a transmissão de esforços
e trabalho harmônico entre as placas.
Os pilares de MLC nas extremidades são
elementos contínuos, fixados nas bases por chapas
metálicas chumbadas no concreto, como mostra a
imagem 11, os pilares não contínuos recebem
Imagem 9 – Vinculação de porta-pilar em vinculações para união, apresentados nas imagens 9, Imagem 12 – Detalhe de execução das
espera. 12 e 13. vinculações entre pilares, viga-pilar e viga-laje.
As vigas se vinculam aos pilares através de
ligações em chapas metálicas, confeccionando um
esqueleto bilateral.
As chapas metálicas ficam ocultas entres as vigas,
a ligação efetivamente ocorre com o aparafusamento
das chapas as vigas e pilares como apresentado
pelas detalhes executivos das imagens 11 a 13.
Imagem 10 – Execução das vinculações entre Imagem 13 – Vista em projeto dos elementos
pilares, vigas e lajes. estruturais.
Fonte: AMATA. Fábrica de Dengo; REWOOD. Fábrica de Dengo; ARCHDAILY. Loja Conceito da Dengo Chocolates.
COMPLEXO DE FUTEBOL DE CHAUVEAU N° 7
O Complexo de futebol de Chauveau está
localizado na cidade de Quebec, Canadá, e foi
edificado no ano de 2008.
Recebeu o certificado LEED®, destinados a
edificações que apresentam princípios de
desenvolvimento sustentável, do ponto de vista
humano e construtivo.
Ao todo a estrutura utilizou 1600 metros cúbicos de
Imagem 1 – Cobertura em execução. MLC, evitando assim a emissão de cerca de 1.500 Imagem 5 – Vista externa dos pórticos.
toneladas de CO2 na atmosfera.
O pórtico principal do galpão é composto por vigas
de sessão transversal de 1,85 m por 0,30 m, pesando
32 toneladas cada.
É uma edificação térrea de utilização transitória
publica com finalidade esportiva.
O Projeto arquitetônico foi projetado pela ABCP
Architecture e Hudon Julien associés, e a estrutura foi
verificada pela Roche Construction Inc, contendo
elementos estruturais e conexões fornecidos pela
Nordic Structures.
Imagem 2 – Cobertura concluída. Imagem 6 – Suporte da estrutura por tirantes.
Imagem 3 – Pórticos triarticulados em Imagem 4 – Construção pronta Imagem 7 – Modelo de analise genérico para
execução. pórtico triarticulado.
Fonte: ARCHITIZER. Complexe de soccer du parc Chauveau; CECOBOIS. Projets Stade Chauveau.
COMPLEXO DE FUTEBOL DE CHAUVEAU N° 7
Projetada como 11 pórticos triarticulados de MLC,
espaçados a cada 9 metros, conforme imagens 1 a 7,
desenvolvem um vão livre entre os apoios,
observados na imagem 8, os quais contam com 73,5
metros de distância, já o pé direito no centro do
pórtico apresenta 19,5 metros de altura.
Os pórticos estão ligados a partir de um sistema de
terças unidos por juntas esféricas, vistas nas imagens
Imagem 8 – Vinculo do pilar a viga. 9, 10, 12 e 13. Complementam ao sistema de terças Imagem 11 – Rótula de vinculação no centro
entre os pórticos cabos de aço em paralelo ligando as do pórtico.
vigas principais, conforme imagens 11, 12 e 13.
Na vinculação entre as vigas principais e as bases
de concreto são usadas chapas metálicas em
sanduiche, com as vigas entre as chapas, conforme
imagem 8, enquanto a vinculação entre os dois
seguimentos de viga no centro do pórtico a chapa
metálica é inserida em dentes da viga principal,
sobressaindo no centro, como é possível ver pela
imagem 11.
A vinculação entre as vigas principais, tirantes e
Imagem 9 – Viga principal após conclusão da vigas principais da cobertura é realizado por chapas Imagem 12 – Esperas das vigas de travamento
edificação. metálicas internas e não visíveis, como apresentado transversal e vigas secundárias da cobertura.
nas imagens 9, 10, 12 e 13.
Para os apoios das vigas secundárias da cobertura
foi adotado vinculações do tipo estribo com asas
externas, como demonstrado pelas imagens 10, 11,
12 e 13.
As chapas metálicas em geral desenvolvem
vinculação efetivamente através do aparafusamento
das chapas nas vigas, as quais transmitem as cargas
pela estrutura, como é possível ver nas imagens 8 a
12.
Imagem 10 – Viga principal, tirantes e vigas da Imagem 13 – Esqueleto estrutural principal em
cobertura concluídas. execução.
Fonte: ARCHITIZER. Complexe de soccer du parc Chauveau; CECOBOIS. Projets Stade Chauveau.
TAMEDIA N° 8
Prédio comercial Tamedia
Edificada na cidade de Zurique na Suíça,
inaugurada em 2013, foi pensado para conseguir um
baixo nível de transmissão de energia que responde
às normas técnicas mais recentes da Suíça.
Edificação multipavimento de ocupação transitória,
destinada como nova sede dos estúdios de rádio da
Imagem 1 – Esboço e idealização da estrutura.
companhia Tamedia. Imagem 5 – Pórtico executado.
Possui pilares e vigas em MLC de Haya, vistos nas
imagens 2 a 7, e lajes de CLT, vistas na imagem 2, e
fechamento em painéis de vidros, apresentado na
imagem 4.
A concepção arquitetônica foi realizada pela
Shigeru Ban Architects, recebeu o prêmio Pritzker do
ano de 2014, se baseando nos edifícios tradicionais
japoneses, evitando o uso de pregos, parafusos e
chapas metálicas, através do suporte da equipe de
engenharia Blumer-Lehmann, que foram os
responsáveis por desenvolver o conceito da estrutura
Imagem 2 – Pilares e vigas em MLC, lajes de Imagem 6 – Espera da viga dupla.
CLT em execução.
Imagem 3 – Primeiras vigas, pilares e lajes Imagem 4 – Fachada principal. Imagem 7 – Pórticos em vista lateral.
montadas e escoradas no núcleo rígido.
Fonte: WORLD ARCHITECTS. Shigeru Ban Architects; ARCHDAILY. Prêmio Pritzker 2014; ARCHDAILY. Em Detalhe.
TAMEDIA N° 8
O edifício comercial apresenta um sistema
estrutural do tipo esqueleto, formado por 8 lances de
pórticos, espaçados a cada 5,45 metros, cada um
com 4 pilares unidas por uma viga dupla, evidentes
nas imagens 2, 3 e 7, onde as lajes de CLT se apoiam
sobre as vigas duplas de MLC.
O contraventamento é realizado por dois núcleos
Imagem 8 – Conexões tipo utilizadas.
rígidos em concreto, edificados antes do início da Imagem 11 – Detalhe de ligação nos pórticos.
montagem da estrutura pré-fabricada em madeira
engenheirada, visível na imagem 10,
O sistema de vigas duplas, visíveis nas imagens 11
a 13, são vinculados através das conexões
apresentadas na imagem 8, pela inserção no entalhe
oval ao longo dos pilares, apresentados nas imagens
5 a 7.
O sistema de vinculação foi desenvolvido de forma
que as conexões entre as peças ficassem ocultas, ou
seja, somente o encontro entre os elementos é
visível, sem que o sistema de união seja revelado.
Imagem 9 – Conexões utilizadas na cobertura. As colunas de MLC medem 21 metros de altura, Imagem 12 – Detalhe em projeto da vinculação
apresentam uma seção transversal de 44 x 44 tipo entre elementos do pórtico.
centímetros e pesam 2,5 toneladas cada.
Recebeu maquetes em tamanho real dos
elementos estruturais e vínculos de madeira, para
testes e treinamento da equipe de montagem no
momento de execução.
As conexões metálicas presentes nos elementos
estruturais foram instalados para receber o
fechamento externo de vidro, parafusados aos pilares
na fachada.
Imagem 10 – Núcleos rígidos de escoramento Imagem 13 – Detalhe em projeto da vinculação
da estrutura. tipo entre elementos do pórtico separados.
Fonte: WORLD ARCHITECTS. Shigeru Ban Architects; ARCHDAILY. Prêmio Pritzker 2014; ARCHDAILY. Em Detalhe.
BROCK COMMONS N° 9
Brock Commons Tallwood House
Edificada na cidade de Vancouver, British Columbia
no Canadá, inaugurada em 2017.
Na época foi considerado o prédio de madeira
engenheirada mais alto do mundo, com 54 metros de
altura dispostos em 18 andares, teve um período de
montagem da estrutura de 70 dias.
Imagem 1 – Estrutura em execução.
Edificação multipavimento de ocupação fixa Imagem 5 – Vista em projeto, dos primeiro
destinado a estudantes da Universidade de British pavimentos da edificação.
Columbia.
Possui fechamento externo em painéis pré-
fabricados de wood frame, como mostra as imagens
3 e 7.
Utilizando um total de 2.233 m³ de madeira,
consequentemente, poupou um total de 2432
toneladas de CO2.
Foi projetado pelo escritório Acton Ostry Architects,
apresenta, além dos quartos, ambientes pensado
para os estudantes desenvolverem as atividades
Imagem 2 – Instalação da laje em CLT no acadêmicas. Imagem 6 – Estrutura em execução.
pavimento tipo.
Imagem 3 – Instalação dos painéis de Imagem 4 – Fachada principal da edificação. Imagem 7 – Instalação dos painéis de
fechamento externo. fechamento externo.
Fonte: ARCHDAILY. Brock Commons Phase I; WOOD WORKS. Brock Commons Tallwood House; NATURALLY WOOD. Hybrid-timber construction.
BROCK COMMONS N° 9
A edificação possui o primeiro pavimento com
pilares e vigas em concreto armado, do 2° ao 18°
andar utiliza lajes de CLT, apoiadas sobre pilares de
MLC, como sistema estrutural apresentado nas
imagens nas imagens 1, 2, 5, 6 e 7.
O contraventamento, cujo objetivo é suportar os
esforços horizontais, é responsabilizado pelas 2
Imagem 8 – Pilares e laje em execução.
torres de concreto armado, visto na imagem 9. Imagem 11 – Pilares de MLC com gabaritos
São utilizados 29 painéis de CLT por andar, em 4 para instalação das lajes em CLT.
painéis padrões de CLT, que são instalados através
de gabaritos e apoios metálicos quando em contato
com os núcleos rígidos, visíveis na imagem 11 e 12.
É possível observar na imagem 12 um
espaçamento entre o núcleo rígido e a laje de CLT,
este espaço é necessário para que tanto o núcleo
rígido como a estrutura de madeira, possam trabalhar
de forma distintas sem que haja contato e
transmissão de esforços que possam danificar os
elementos estruturais.
Imagem 9 – Torres de concreto com núcleo Os pilares de MLC são segmentados por Imagem 12 – Vinculação da laje de CLT ao
rígido da edificação. pavimento, possibilitando o apoio das lajes entre as núcleo rígido.
vinculações dos pilares, como é possível ver nas
imagens 8, 10 e 13, empregando 78 pilares de MLC
por pavimento tipo.
Os pilares de MLC apresentam uma variação de
seção, sendo que do 2° ao 9° pavimento
apresentam uma seção maior, de 265 x 265mm, foi
reduzindo para 265 x 215mm a partir do 10° até o
18° pavimento.
Imagem 3 – Esqueleto dos primeiros Imagem 4 – Vista principal em projeto renderizado. Imagem 7 – Instalação do pilar.
pavimentos do prédio.
Fonte: VOLLARK. Om prosjektet; ARCHDAILY. Mjøstårnet na Noruega será a estrutura de madeira mais alta do mundo; CROSSLAM. Como a madeira vai
se transformar no principal material de construção de edifícios de múltiplos andares.
MJØSTÅRNET N° 10
O prédio apresenta um sistema estrutural do tipo
esqueleto, formado por pilares e vigas, como
apresentado nas imagens 1 a 3 e 5 a 7.
O Contraventamento é realizado por pilares
transversais, como apresentado pelas imagens 2, 9 e
10, responsáveis pelas transmissão dos esforços
horizontais da estrutura.
Imagem 8 – Pilares e vigas com chapas
As lajes da estrutura são confeccionadas de CLT, Imagem 11 – Estrutura arquitetônica da
metálicas em espera. como é possível ver imagem 7, e recebem placas de cobertura fixada com rufos instalados.
concreto dos sete últimos pavimentos, a fim de
aumentar a inercia do edifício e reduzir o balanço da
estrutura causados pelos fortes ventos da região.
A cobertura apresenta uma breve estrutura de
pilares e vigas em MLC como elementos
arquitetônicos, que receberam rufos metálicos presos
por parafusos com capas de borracha para evitar a
entrada e permanência de água, como apresentados
pelas imagens 11 e 12. A fachada externa também
recebeu rufos metálicos entre os pavimentos, para
Imagem 9 – Pilares e vigas contraventados. evitar o contato da água a madeira, como medida Imagem 12 – Estrutura arquitetônica da
preventiva aos elementos de madeira. cobertura fixada com rufos instalados.
As vigas se vinculam aos pilares através de
ligações em chapas metálicas de 1 a 4 folhas
inseridas nos dentes dos elementos de madeira, de
forma que as chapas metálicas ficam ocultas entres
os dentes, como é possível ver nas imagens 8 a 13.
A ligação dos elementos efetivamente ocorre com o
aparafusamento das chapas as vigas e pilares como
apresentado pelos detalhes executivos das imagens
11 a 13.
Imagem 10 – Pilares e vigas contraventados. Imagem 13 – Vinculação da base de concreto
aos elementos estruturais de madeira.
Fonte: VOLLARK. Om prosjektet; ARCHDAILY. Mjøstårnet na Noruega será a estrutura de madeira mais alta do mundo; CROSSLAM. Como a madeira vai
se transformar no principal material de construção de edifícios de múltiplos andares.
REFERÊNCIAS.